Bipolos ôhmicos e não ôhmicos.doc 30 SET
-
Upload
robenil-almeida -
Category
Documents
-
view
53 -
download
2
Transcript of Bipolos ôhmicos e não ôhmicos.doc 30 SET
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Campus de Poços de Caldas
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Física II
Bipolos ôhmicos e não ôhmicos
Relatório de atividade 3 proposta
no dia 24/09/2011 como parte da
avaliação da disciplina Física II.
Alunos:
Andre Borzani
Daniel Franco Fernandes
Helen Cristina Pereira
Helena Fávero Baquião
Jullian Thiago
Valquiria
Professor: Vinicius Santos Andrade
Poços de Caldas
2º Semestre 2011
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Campus de Poços de Caldas
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Física II
1. Introdução
Lei de Ohm
A lei de Ohm afirma que a corrente através de um dispositivo é sempre
diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada ao dispositivo. Um
dispositivo condutor obedece à lei de Ohm quando a resistência do dispositivo
independe da intensidade e da polaridade da diferença de potencial aplicada.
Muitos dos dispositivos não obedecem à lei de Ohm, são chamados de bipolos
não ôhmicos.
Bipolos Ôhmicos e não ôhmicos, Bipolo (ou dipolo) é todo elemento que
possui dois terminais. Ex: resistor. O resistor é um condutor que oferece uma
certa "dificuldade" de passagem da corrente elétrica. Ele possui a mesma
resistência, não importando qual a intensidade e sentido (polaridade) da
diferença de potencial (ou voltagem) aplicada.
R = V / I
A unidade SI para resistência é o Volt (V) por ampère (A), chamada de ohm (símbolo W).
Esta equação é válida para qualquer circuito que oferece uma certa
resistência à passagem de corrente elétrica (I), como mostrado no circuito
abaixo:
Figura 1. Circuito com uma resistência.
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Campus de Poços de Caldas
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Física II
Nos gráficos abaixo veremos a equação V = f(I) para bipolos ôhmicos e
não ôhmicos:
:
Figura 2. Gráficos das curvas características dos tipos dos bipolos.
Levantando-se, experimentalmente, a curva da tensão em função da
corrente para um bipolo ôhmico, teremos uma característica linear, conforme
mostra a figura 1. Da característica temos tg a = D V / D I , onde concluímos
que a tangente do ângulo a representa a resistência elétrica do dipolo,
portanto, podemos escrever que tg a = R.
O bipolo não ôhmico é aquele cuja característica não é linear, portanto,
possui uma resistência que varia de acordo com o ponto de trabalho. As figuras
2 e 3, mostram a característica de um bipolo não ôhmico, onde observa-se uma
atenuação do aumento da corrente para um aumento da tensão,
caracterizando a não linearidade.
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Campus de Poços de Caldas
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Física II
Afirma-se freqüentemente que V=IR é uma expressão da lei de Ohm.
Isso não é verdade! Esta equação de resistência, aplica-se a todos os
dispositivos condutores, mesmos que sejam não ôhmicos.
Todos os materiais homogêneos, sejam eles condutores ou
semicondutores obedecem à lei de Ohm dentro de alguma faixa de valores do
campo elétrico. Se o campo for forte demais, entretanto, existem desvios da lei
de Ohm em todos os casos.
2. Objetivo
Objetivo desta pratica, é Verificar experimentalmente as características
dos bipolos ôhmicos e não ôhmicos, e plotar os respectivos gráficos.
3. Materiais utilizados
1 multímetro digital;
3 cabos banana, banana;
2 resistores 2,2kΩ e 560Ω;
1 placa de protoboard;
1 lâmpada 15 W / 127 V;
1 Fonte variável (faixa utilizada: 0 - 6 V)
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Campus de Poços de Caldas
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Física II
4. Desenvolvimento
4.1 Circuito da pratica
Inicialmente analisamos como seria feita a montagem do circuito da
imagem, para podermos efetuar as medições.
Figura 3 Circuito da prática.
V (v) R= 2,2kΩ I(mA) R= 560Ω I(mA)
0 0 0
2 0,903 3,62
4 1,777 7,24
6 2,76 10,72
8 3,72 14,31
10 4,6 17,31
12 5,5 21,09
Tabela 1 com os valores medidos com o circuito 1
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Campus de Poços de Caldas
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Física II
Com os valores obtidos nas tabelas, foi construido os gráficos V = f(I)
para cada resistor e para a lâmpada.
Figura 4.Gráfico de Tensão x Corrente Resistor de 2,2kΩ
Figura 5 Gráfico de Tensão x Corrente Resistor de 560Ω
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Campus de Poços de Caldas
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Física II
Circuito 2
Figura 6 Circuito 2 utilizando a lâmpada.
Tabela das medições utilizando a lâmpada.
V(v) 0 1 2 3 4 5 6
I(mA) 0 0,102 0,136 0,17 0,2 0,22 0,25
Tabela 2 usando a lâmpada.
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Campus de Poços de Caldas
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Física II
Figura 7 Gráfico utilizando os dados obtidos usando a lâmpada
4.2 Determine através dos gráficos o valor de cada resistência.
Os valores das resistências estão representados nos gráficos pelos
pontos.
4.3 Determine o valor da resistência da lâmpada para V=2V, V= 4V e V=6V.
Utilizando da teoria, temos que V=R.I, então manipulando a formula
temos que R=V/I. Segue abaixo os valores das resistências.
V(v) 0 1 2 3 4 5 6
I(mA) 0 0,102 0,136 0,17 0,2 0,22 0,25
R(Ω) 0 9,8 14,7 17,64 20 22,72 24
Tabela 3 com os valores das resistências de o a 6V.
4.4 Analise os gráficos e determine quais bipolos são ôhmicos e quais são não
ôhmicos.
Os gráficos do circuito 1 é ôhmico, os resultados do experimento
resultaram em uma reta, já no caso do circuito 2, que foi substituído por uma
lâmpada o gráfico resulto em uma curva suave, não sendo ôhmico.
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Campus de Poços de Caldas
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Física II
6 – Conclusão
Com essa pratica podemos verificar, como é medido experimentalmente
a corrente elétrica que passa por uma resistência, e também como verificar se
o circuito é ôhmico ou não ôhmico.
7 – Referencia Bibliografica
GUIA DE AULA DE FÍSICA EXPERIMENTAL II .
HALLIDAY, D. & Resnick, Fundamentos de Física 3 - Eletromagnetismo, 6ª
edição, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 2003., 102
pg.