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PASSE POR AQUI – SOLUÇÃO EM CONCURSOS PÚBLICOS APOSTILA ENFERMAGEM http://passeporaqui.webs.com Conteúdo desta Apostila 1. INTRODUÇÃO 2. BIOSSEGURANÇA 3. CONTROLE DE GERMES 4. CUIDADOS COM BIOSSEGURANÇA 5. MANUAL DE BIOSSEGURANÇA BIOSSEGURANÇA EM ENFERMAGEM Dicas Importantes 1. Organize seus estudos por temas, vá dos mais fáceis aos mais difíceis. 2. Procure sempre estudar no mesmo horário, em local calmo e tranquilo. 3. Crie roteiros de estudo, dispondo tópicos para cada dia. 4. Faça resumos dos assuntos estudados e crie fichas sintéticas. 5. Faça um questionário sobre cada assunto estudado. 6. Selecione dúvidas num bloco de anotações para apresentá-las ao professor. 7. Você pode usar uma música relaxante e em baixo volume durante os estudos. 8. Evite o uso de lápis, procure usar canetas. Em caso de erros, risque o assunto, sem apagá-lo. 9. Divida seu tempo de forma a concentrar seus estudos onde você tem mais dificuldade. 10. Crie grupos de estudos para tirar dúvidas e treinar os assuntos Utilize os links em cada conteúdo para transitar melhor pela

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Conteuacutedo desta Apostila

1 INTRODUCcedilAtildeO2 BIOSSEGURANCcedilA3 CONTROLE DE GERMES4 CUIDADOS COM BIOSSEGURANCcedilA5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

BIOSSEGURANCcedilA EM ENFERMAGEM

Dicas Importantes

1 Organize seus estudos por temas vaacute dos mais faacuteceis aos mais difiacuteceis2 Procure sempre estudar no mesmo horaacuterio em local calmo e tranquilo3 Crie roteiros de estudo dispondo toacutepicos para cada dia4 Faccedila resumos dos assuntos estudados e crie fichas sinteacuteticas5 Faccedila um questionaacuterio sobre cada assunto estudado6 Selecione duacutevidas num bloco de anotaccedilotildees para apresentaacute-las ao professor7 Vocecirc pode usar uma muacutesica relaxante e em baixo volume durante os estudos8 Evite o uso de laacutepis procure usar canetas Em caso de erros risque o assunto sem apagaacute-lo9 Divida seu tempo de forma a concentrar seus estudos onde vocecirc tem mais dificuldade10 Crie grupos de estudos para tirar duacutevidas e treinar os assuntos que vocecirc domina11 Faccedila uma leitura do assunto a ser visto em sala antes da aula12 Utilize gravador para ter um arquivo das aulas em sala13 Pesquise em livros e revistas os assuntos do concurso natildeo se limite agrave apostila14 Estabeleccedila metas diaacuterias para o que vocecirc precisa estudar15 Cole cartazes em seu quarto sobre os assuntos mais importantes

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melhor pela apostila

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1 INTRODUCcedilAtildeO

A importacircncia da educaccedilatildeo como instrumento para que se consiga o cumprimento das normas de biosseguranccedila tem sido bastante enfatizada No entanto seraacute que quando se destaca a educaccedilatildeo nestes estudos natildeo se pensa basicamente em treinamento e transmissatildeo de informaccedilatildeo Esta indagaccedilatildeo eacute pertinente uma vez que nestes estudos o termo educaccedilatildeo geralmente estaacute associado a treinamento e conscientizaccedilatildeo

Partindo-se da premissa de que a ideacuteia de educaccedilatildeo eacute mais ampla e complexa que treinamento e adestramento o presente ensaio tem como objetivo refletir a respeito das funccedilotildees da educaccedilatildeo e suas implicaccedilotildees contribuindo para que se compreenda melhor como a educaccedilatildeo pode realmente ajudar no cumprimento das normas de biosseguranccedila pretende tambeacutem destacar que a concepccedilatildeo de biosseguranccedila como accedilatildeo educativa pode trazer importantes contribuiccedilotildees agrave sauacutede do trabalhador

BIOSSEGURANCcedilA CONCEITUACcedilOtildeES ESSENCIAIS

Existem vaacuterias definiccedilotildees para biosseguranccedila que a apresentam como ciecircncia conduta conjunto de accedilotildees Tais definiccedilotildees trazem como ponto comum impliacutecita ou explicitamente a noccedilatildeo de controle dos riscos

No presente trabalho seraacute considerada a definiccedilatildeo existente nas Diretrizes gerais para o trabalho em contenccedilatildeo com material bioloacutegico do Ministeacuterio da Sauacutede em que biosseguranccedila eacute a condiccedilatildeo de seguranccedila alcanccedilada por um conjunto de accedilotildees destinadas a prevenir controlar reduzir ou eliminar riscos inerentes agraves atividades que possam comprometer a sauacutede humana animal e vegetal e o ambiente

Pode-se afirmar que o conceito de biosseguranccedila implica em uma abordagem teacutecnico-cientiacutefica do risco segundo a qual o risco eacute entendido como uma realidade objetiva que pode ser medida controlada e gerenciada A perspectiva teacutecnico-cientiacutefica considera que os riscos podem ser avaliados e controlados de maneira exclusivamente cientiacutefica

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Sendo assim as discussotildees e conflitos envolvendo o tema biosseguranccedila estatildeo ligados basicamente a uma avaliaccedilatildeo teacutecnico-cientiacutefica dos riscos Tal perspectiva natildeo oferece respostas completas e adequadas a questotildees fundamentais relacionadas ao risco tornando-se urgente e necessaacuteria a confrontaccedilatildeo das diversas noccedilotildees de riscos subjacentes ao debate sobre biosseguranccedila

O debate sobre o risco na perspectiva teacutecnico-cientiacutefica tende a se focalizar nas maneiras pelas quais o risco foi identificado e calculado no niacutevel de seriedade dos riscos e seus possiacuteveis efeitos nos meacutetodos dos caacutelculos de risco na discussatildeo sobre a abrangecircncia dos modelos preditivos e nas formas como as pessoas percebem os riscos

Natildeo se trata de se desconsiderar e negar as contribuiccedilotildees do enfoque teacutecnico-cientiacutefico pois apenas se pode consideraacute-lo analiticamente deficiente se for feita a separaccedilatildeo do marco funcional que o gera Este enfoque torna-se extremamente uacutetil quando satildeo combinados de maneira adequada outros elementos que o constituem isto eacute as representaccedilotildees individuais sobre inseguranccedila as formas institucionais de enfrentar esta inseguranccedila e o conhecimento necessaacuterio para estabilizar estas representaccedilotildees e alcanccedilar a seguranccedila ou ao menos minimizar a inseguranccedila

Deve-se considerar que os riscos satildeo objetos sociais relacionados a contextos Ou seja formar uma crenccedila sobre um risco eacute uma accedilatildeo simultaneamente cognitiva e executiva descritiva e normativa ao se identificar um risco tambeacutem se faz uma criaccedilatildeo e valoraccedilatildeo do mesmo pois se daacute visibilidade agraves consequumlecircncias danosas que poderiam existir em uma atividade ou em um elemento visto ateacute entatildeo como inofensivo

A utilizaccedilatildeo de somente uma perspectiva neste caso a teacutecnico_cientiacutefica para se analisar e compreender um assunto tatildeo complexo quanto o risco pode tornar parciais e incompletas as respostas esperadas pois as caracteriacutesticas globais dos riscos tendem a ser perdidas por orientaccedilotildees descontextualizadas e reducionistas oferecidas por uma uacutenica abordagem Seraacute assim interessante e uacutetil que se discuta o conceito de biosseguranccedila agrave luz da perspectiva que concebe o risco como uma entidade dinacircmica que se manifesta em relaccedilotildees entre domiacutenios materiais e sociais ao inveacutes de algo relacionado apenas a um determinado domiacutenio

Esta interpretaccedilatildeo destaca a natureza sistecircmica dos problemas contemporacircneos compreendendo que as possiacuteveis soluccedilotildees somente podem ser alcanccediladas se forem considerados os problemas de escala e complexidade Juntamente com esta abordagem tambeacutem eacute proposto um pluralismo epistecircmico para os problemas nos

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quais os meacutetodos convencionais satildeo pragmaticamente combinados para que se obtenham respostas satisfatoacuterias

O controle dos riscos que eacute o princiacutepio baacutesico da biosseguranccedila eacute um elemento consideraacutevel do esforccedilo gradual da busca de proteccedilatildeo contra as ameaccedilas agrave vida humana um dos componentes fundamentais do processo civilizador Contudo

a loacutegica da defesa acima de tudo que impera em uma sociedade que busca incessantemente controlar riscos acaba por transformar-se no mais grave perigo pois estes natildeo desaparecem simplesmente porque procuramos evitaacute-los

Outro importante aspecto a ser destacado eacute o mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos que emerge do enfoque teacutecnico-cientifico dos riscos subjacente a biosseguranccedila Este falso antagonismo gera seacuterias implicaccedilotildees inclusive no campo da educaccedilatildeo como seraacute analisado posteriormente pois quando as pessoas natildeo interpretam as informaccedilotildees sobre os riscos ou natildeo modificam seu comportamento no modo que eacute esperado pelos especialistas cientiacuteficos satildeo definidas como irracionais (indicando ter deacuteficit cognitivo) ignorando-se assim que as pessoas entendem a partir de sua proacutepria loacutegica e racionalidade

UMA APROXIMACcedilAtildeO Agrave EDUCACcedilAtildeO

Muitas vezes utiliza-se a palavra educaccedilatildeo em um sentido extremamente amplo compreendendo os efeitos indiretos produzidos sobre o caraacuteter e sobre as faculdades do homem por objetos e instituiccedilotildees as leis as formas de governo as artes ou ateacute os fatos fiacutesicos tais como o clima e o solo Pode-se afirmar ainda que a educaccedilatildeo eacute o principal instrumento de continuidade da vida humana pois permite que a vida a memoacuteria e a cultura de um determinado grupo tenham continuidade prossigam no tempo mesmo depois do desaparecimento de uma geraccedilatildeo de indiviacuteduos de um grupo social

A educaccedilatildeo de acordo com Durkheim satisfaz necessidades sociais tendo por objetivo ao inveacutes de comprimir e diminuir engrandecer o indiviacuteduo esforccedilando-se em tornaacute-lo personalidade autocircnoma criatura verdadeiramente humana

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Educar significa envolver o indiviacuteduo em sua totalidade considerando todas as variaacuteveis da histoacuteria e da cultura de cada um compreendendo-se que o aluno nunca aprende uma habilidade isoladamente

Uma noccedilatildeo ampliada de educaccedilatildeo considera aleacutem do conhecimento cientiacutefico a sabedoria ultrapassando desta maneira os interesses da ciecircncia na sua busca por conhecimento e remetendo-nos a outros interesses humanos A arte de educar seria uma combinaccedilatildeo de saber ou conhecimento cientiacutefico e sabedoria ou experiecircncia de vida com preocupaccedilotildees eacutetico-sociais

A etimologia do termo educaccedilatildeo nos remete a conduzir dirigir ou elevar Segundo John Dewey a educaccedilatildeo eacute uma atividade formadora que modela os seres a partir da vida social Colocando-se desta maneira pode-se perguntar se educar eacute modelar o que diferencia a educaccedilatildeo do adestramento do treinamento mecacircnico

Eacute importante notar a partir das reflexotildees de John Dewey que o meio social natildeo implanta diretamente desejos e ideacuteias e nem se limita a estabelecer meros haacutebitos musculares de accedilatildeo Aqui a palavra meio significa algo mais do que lugar ela se refere tambeacutem agraves coisas e relaccedilotildees que exercem influecircncia sobre a formaccedilatildeo de algueacutem Assim na medida em que as atividades de um indiviacuteduo estatildeo diretamente associadas agraves de outros temos a noccedilatildeo de meio social Em tal meio satildeo estabelecidas condiccedilotildees que estimulam modos patentes de proceder aleacutem disso o indiviacuteduo deve participar de alguma atividade comum na qual ele sinta como seus proacuteprios os triunfos e os maus ecircxitos das mesmas Assim algo que diferencia a educaccedilatildeo do adestramento eacute o fato de na primeira ocorrer participaccedilatildeo em atividades comuns com o compartilhamento de emoccedilotildees e ideacuteias e modificaccedilatildeo dos impulsos originais ou primaacuterios das accedilotildees o que natildeo ocorre pelo implante direto de certas ideacuteias nem pelo estabelecimento de meras variaccedilotildees musculares como do caso do adestramento

Importante ainda ressaltar a noccedilatildeo de educaccedilatildeo como reconstruccedilatildeo da experiecircncia isto eacute a capacidade tanto do aluno quanto do professor de refletir sobre a experiecircncia e ordenar novamente o curso da accedilatildeo e tambeacutem a ideacuteia de desenvolvimento ou crescimento como algo contiacutenuo

ARTICULANDO BIOSSEGURANCcedilA E EDUCACcedilAtildeO

Alguns estudos indicam que a informaccedilatildeo e a formaccedilatildeo centrada em aspectos teacutecnicos natildeo satildeo suficientes para reduzir a ocorrecircncia de acidentes de trabalho

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Assim aleacutem de considerar os aspectos teacutecnicos deve-se atentar para os conflitos vividos pelo trabalhador na realizaccedilatildeo de seu trabalho e os seus recursos subjetivos que tambeacutem satildeo usados para solucionar problemas

De acordo com estudo epidemioloacutegico recente realizado em hospitais puacuteblicos brasileiros o conhecimento dos profissionais de sauacutede sobre o conceito e as normas de biosseguranccedila a disponibilidade destas normas no ambiente de trabalho e a realizaccedilatildeo de treinamento em biosseguranccedila natildeo influenciaram positivamente na reduccedilatildeo de acidentes no trabalho

O presente estudo considera a biosseguranccedila como accedilatildeo educativa ao inveacutes de reduzi-la a treino e introjeccedilatildeo de normas (como muitas vezes eacute concebida) pois quando se faz referecircncia agrave educaccedilatildeo alude-se agrave totalidade da experiecircncia dos agentes envolvidos a atividades comuns algo que natildeo se reduz a um processo de condicionamento

Deve-se voltar neste momento ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos Este mito implica em reconhecer que os riscos reais satildeo aqueles objetivamente reconhecidos pela ciecircncia enquanto que os riscos percebidos satildeo aqueles irracionalmente captados pelo puacuteblico Se esta oposiccedilatildeo for efetivamente considerada consequumlentemente as pessoas satildeo concebidas como taacutebulas rasas que devem ser treinadas e conscientizadas para que ajam conforme os especialistas cientiacuteficos esperam

Eacute fundamental considerar que a comunicaccedilatildeo pedagoacutegica tem relaccedilatildeo direta com a cultura do receptor com seu meio familiar com seus valores enfim com o habitus A partir de Pierre Bourdieu o habitus pode ser entendido como um conjunto disposiccedilotildees incorporadas (estruturas) que geram unificam e retraduzem as caracteriacutesticas intriacutensecas e relacionais de uma posiccedilatildeo social em um estilo de vida Poreacutem haacute nessa noccedilatildeo uma recusa a reduzir os agentes a meros recipientes passivos considerando-os ativos e atuantes a partir de suas matrizes de accedilatildeo

Habitus geram praacuteticas distintas e distintivas sendo simultaneamente diferenciados e diferenciadores habitus significa tambeacutem uma espeacutecie de senso praacutetico produto da incorporaccedilatildeo de estruturas objetivas O conceito de habitus expressa de modo simultacircneo a negaccedilatildeo da consciecircncia e do inconsciente do finalismo e do mecanicismo indicando um conhecimento adquirido e tambeacutem um haver uma disposiccedilatildeo incorporada quase postural

Deve-se compreender o habitus como uma mediaccedilatildeo fundamental entre os saberes e as circunstacircncias que produzem uma accedilatildeo Eacute tambeacutem uma noccedilatildeo que permite escapar

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do determinismo cultural ou seja julgar os agentes sociais como idiotas culturais O conceito de habitus eacute ao mesmo tempo permeaacutevel e haacutebil captando assim a mudanccedila e a continuidade

A concepccedilatildeo pedagoacutegica de aprendizagem significativa deve ser tambeacutem enfatizada Por aprendizagem significativa compreende-se aqui a articulaccedilatildeo dos diversos tipos de conhecimentos adquiridos pelo profissional de sauacutede com o intuito de analisar e resolver os problemas inesperados Por isso haacute que se trabalhar com uma pedagogia diferenciada que considere cada ator social com seus potenciais e dificuldades que esteja voltada agrave construccedilatildeo de sentidos abrindo assim caminhos para a transformaccedilatildeo e natildeo para a reproduccedilatildeo acriacutetica da realidade social

Se a biosseguranccedila tambeacutem pode ser compreendida como uma accedilatildeo educativa deve ser entendida entatildeo natildeo somente como um processo de aquisiccedilatildeo de habilidades e conteuacutedos que objetivam preservar a sauacutede humana e ambiental pois como foi discutida neste ensaio a ideacuteia de educar ultrapassa a noccedilatildeo de transmissatildeo de conhecimentos e treinos educaccedilatildeo implica em compartilhamento de accedilotildees em levar em consideraccedilatildeo as disposiccedilotildees habitus dos agentes e sobretudo em conceber os agentes realmente como sujeitos de aprendizagem envolvendo os indiviacuteduos em sua totalidade considerando suas diferenccedilas e singularidades

Enfim educar em seu sentido amplo significa recusar a visatildeo dos educandos como recipientes passivos de informaccedilotildees taacutebulas rasas que devem ser adestradas e conscientizadas ideacuteia tatildeo cara ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos subjacente agrave abordagem teacutecnico-cientifica dos riscos impliacutecita ao conceito de biosseguranccedila

Tecircm-se desta maneira um paradoxo e um desafio como pode a biosseguranccedila ser uma accedilatildeo efetivamente educativa se conceitualmente sugere transmissatildeo de informaccedilotildees e treinamento Trata-se apenas de antagonismo superficial falso paradoxo porque qualquer que seja a situaccedilatildeo em que haja verdadeiramente educaccedilatildeo haveraacute reconstruccedilatildeo da experiecircncia reflexatildeo sobre a mesma reordenamento do curso da accedilatildeo a participaccedilatildeo em atividades comuns

Aleacutem disto a concepccedilatildeo de biosseguranccedila como accedilatildeo educativa implica tambeacutem em uma ruptura pois assim ultrapassa-se a ideacuteia de simples normatizaccedilatildeo de formas de trabalhar seguras que em determinadas situaccedilotildees representam apenas uma prevenccedilatildeo simboacutelica

Conceber biosseguranccedila como accedilatildeo educativa significa considerar e respeitar o saber dos trabalhadores propondo soluccedilotildees a partir do conhecimento empiacuterico dos agentes

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sobre os riscos no seu ambiente de trabalho que se constitui em um dos pressupostos da ideacuteia de uma sauacutede do trabalhador ao inveacutes de relacionada pertencente ao proacuteprio trabalhador

2 BIOSSEGURANCcedilA

A biosseguranccedila no Brasil estaacute formatada legalmente para os processos envolvendo organismos geneticamente modificados e questotildees relativas a pesquisas cientiacuteficas com ceacutelulas-tronco embrionaacuterias de acordo com a Lei de Biosseguranccedila - N11105 de 24 de Marccedilo de 2005

O foco de atenccedilatildeo dessa Lei satildeo os riscos relativos as teacutecnicas de manipulaccedilatildeo de organismos geneticamente modificados O oacutergatildeo regulador dessa Lei eacute a Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosseguranccedila (CTNBio) integrada por profissionais de diversos ministeacuterios e induacutestrias biotecnoloacutegicas Exemplo tiacutepico de discussatildeo legal da biosseguranccedila satildeo os alimentos transgecircnicos produtos da engenharia geneacutetica

Por outro lado a palavra biosseguranccedila tambeacutem aparece em ambientes onde a moderna biotecnologia natildeo estaacute presente como induacutestrias hospitais laboratoacuterios de sauacutede puacuteblica laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas hemocentros universidades etc no sentido da prevenccedilatildeo dos riscos gerados pelos agentes quiacutemicos fiacutesicos e ergonocircmicos envolvidos em processos onde o risco bioloacutegico se faz presente ou natildeo Esta eacute a vertente da biosseguranccedila que na realidade confunde-se com a engenharia de seguranccedila a medicina do trabalho a sauacutede do trabalhador a higiene industrial a engenharia cliacutenica e a infecccedilatildeo hospitalar (Costa amp Costa 2002 Costa 1999 1998)

3 CONTROLE DE GERMES

Os germes satildeo seres vivos infinitamente pequenos natildeo sendo possiacutevel vecirc-los a olho nuacute Para serem visualizados precisamos da ajuda de um microscoacutepio Por isso satildeo chamados de microrganismos ou microacutebios = micro (pequeno) bio (vida)Estes microacutebios satildeo classificados em- protozoaacuterios- fungos- viacuterus- bacteacuterias

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Como exemplo de doenccedilas causadas por protozoaacuterios temos a Giardiacutease doenccedila intestinal que causa diarreacuteia a Doenccedila de Chagas causada pelo trypanossoma ou a Toxoplasmose doenccedila transmitida pelo gato ou carne mal cozida de porco e carneiro contaminados Das doenccedilas causadas por fungos temos as micoses de pele e a Candidiacutease oral (sapinho) ou vaginal Exemplos de doenccedilas causadas por viacuterus temos a Gripe a Hepatites e a AIDS Como doenccedilas bacterianas os furuacutenculos as amigdalites as cistites as diarreacuteias e as pneumonias causadas por estes germes satildeo alguns exemplos Assim fica ilustrado que os microrganismos tambeacutem chamados de agentes infecciosos podem causar infecccedilatildeoInfecccedilatildeo eacute uma doenccedila caracterizada pela presenccedila de agentes infecciosos que provocam danos em determinados oacutergatildeos ou tecidos do nosso organismo causando febre dor eritema (vermelhidatildeo) edema (inchaccedilo) alteraccedilotildees sanguumliacuteneas (aumento do numero de leucoacutecitos) e secreccedilatildeo purulenta do local afetado muitas vezes

O nosso contato com microrganismos natildeo significa obrigatoriamente que desenvolveremos doenccedilas muito pelo contraacuterio o homem os animais e as plantas natildeo apenas convivem com os germes mas dependem direta ou indiretamente deles Todas as aacutereas da Terra que reuacutenem condiccedilotildees de vida satildeo habitadas por microrganismos e noacutes sempre convivemos com eles inclusive em nosso corpo onde eles auxiliam na proteccedilatildeo de nossa pele e mucosas contra a invasatildeo de outros germes mais nocivos Estes seres vivos minuacutesculos decompotildeem mateacuteria orgacircnica transformando-a em sais minerais prontos para serem novamente sintetizados em substratos nutritivos que formaratildeo os vegetais do qual homem e animais se alimentam O homem (hospedeiro) e os germes (parasitas) convivem em pleno equiliacutebrio Somente a quebra desta relaccedilatildeo harmoniosa poderaacute causar a doenccedila infecccedilatildeoA doenccedila infecciosa eacute uma manifestaccedilatildeo cliacutenica de um desequiliacutebrio no sistema parasito-hospedeiro-ambiente causado pelo aumento da patogenicidade do parasita em relaccedilatildeo aos mecanismos de defesa antiinfecciosa do hospedeiro ou seja quebra-se a relaccedilatildeo harmoniosa entre as defesas do nosso corpo e o nuacutemero e virulecircncia dos germes propiciando a invasatildeo deles nos oacutergatildeos do corpo Alguns microrganismos possuem virulecircncia elevada podendo causar infecccedilatildeo no primeiro contato independente das nossas defesas Outros usualmente encontrados na nossa microbiota normal natildeo satildeo tatildeo virulentos mas podem infectar o nosso organismo se diminuiacutemos a nossa capacidade de defesaA capacidade de defesa antiinfecciosa eacute multifatorial pois eacute influenciada pela nossa idade (bebecircs e idosos) estado nutricional doenccedilas e cirurgias stress uso de corticoacuteides quimioterapia radioterapia doenccedilas imunossupressoras (HIV leucemia) fatores climaacuteticos e precaacuterias condiccedilotildees de higiene e habitaccedilatildeoNa natureza o estado de esterilidade definido como ausecircncia de microrganismo vivo eacute excepcional e transitoriamente encontrado no feto durante a gestaccedilatildeo

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excluindo os casos de bebecircs contaminados via placentaacuteria pela matildee O contato com os microrganismos comeccedila com o nascimento durante a passagem pelo canal vaginal do parto onde a crianccedila se contamina com os germes da mucosa vaginal e entatildeo se coloniza mantendo-se por toda a sua existecircncia ateacute a decomposiccedilatildeo total do organismo apoacutes a sua morte

4 CUIDADOS COM BIOSSEGURANCcedilA

bull Lavagem das Matildeos

A lavagem rotineira das matildeos com aacutegua e sabatildeo elimina aleacutem da sujidade (sujeira) visiacutevel ou natildeo todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo estando a matildeo enluvada A lavagem das matildeos eacute a principal medida de bloqueio da transmissatildeo de germesDevemos lavar as matildeos sempre antes de iniciarmos uma atividade e logo apoacutes seu teacutermino assim como fazemos em nosso dia a dia antes das refeiccedilotildees e apoacutes a ida ao banheiro Mantenha suas unhas curtas e as matildeos sem aneacuteis para diminuir a retenccedilatildeo de germes

bull Manipulaccedilatildeo de Instrumentos e Materiais

Os instrumentos e materiais sujos com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees devem ser manuseados de modo a prevenir a contaminaccedilatildeo da pele e mucosas (olhos nariz e boca) roupas e ainda prevenir a transferecircncia de microrganismos para outros pacientes e ambiente Todos os instrumentos reutilizados tem rotina de reprocessamento Verifique para que estes estejam limpos ou desinfetadosesterilizados adequadamente antes do uso em outro paciente ou profissional Confira se os materiais descartaacuteveis de uso uacutenico estatildeo sendo realmente descartados e se em local apropriado

bull Manipulaccedilatildeo de Materiais Cortantes e de Punccedilatildeo

Ao manusear limpar transportar ou descartar agulhas lacircminas de barbear tesouras e outros instrumentos de corte tenha cuidado para natildeo se acidentar A estes materiais chamamos de instrumentos perfurocortantesEles devem ser descartados em caixas apropriadas riacutegidas e impermeaacuteveis que devem ser colocadas proacuteximo a aacuterea em que os materiais satildeo usados Nunca recape agulhas apoacutes o uso Natildeo remova com as matildeos agulhas usadas das seringas

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descartaacuteveis e natildeo as quebre ou entorte Para a reutilizaccedilatildeo de seringa anesteacutesica descartaacutevel ou carpule recape a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja cliacutenica de forma a natildeo utilizar a matildeo neste procedimento Seringas e agulhas reutilizaacuteveis devem ser transportadas para a aacuterea de limpeza e esterilizaccedilatildeo em caixa de inox ou bandeja

Exemplo de caixa de descarte de materiais peacuterfuro-cortantes

bull Ambiente e Equipamentos

Toda a unidade de sauacutede deve ter rotinas de limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacutecies do ambiente e de equipamentos Colabore na supervisatildeo para conferir se estas medidas estatildeo sendo seguidas Verifique estas rotinas nos proacuteximos capiacutetulos Proteja as superfiacutecies do contato direto como bototildees alccedilas de equipamentos teclados mouses e monitores com barreiras do tipo filme plaacutestico (PVC) papel alumiacutenio ou outros materiais proacuteprios a este fim Este procedimento impede a aderecircncia da sujidade requerendo apenas desinfecccedilatildeo na hora da troca de barreiras entre pacientes dispensando a limpeza da superfiacutecie do equipamento

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 2: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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1 INTRODUCcedilAtildeO

A importacircncia da educaccedilatildeo como instrumento para que se consiga o cumprimento das normas de biosseguranccedila tem sido bastante enfatizada No entanto seraacute que quando se destaca a educaccedilatildeo nestes estudos natildeo se pensa basicamente em treinamento e transmissatildeo de informaccedilatildeo Esta indagaccedilatildeo eacute pertinente uma vez que nestes estudos o termo educaccedilatildeo geralmente estaacute associado a treinamento e conscientizaccedilatildeo

Partindo-se da premissa de que a ideacuteia de educaccedilatildeo eacute mais ampla e complexa que treinamento e adestramento o presente ensaio tem como objetivo refletir a respeito das funccedilotildees da educaccedilatildeo e suas implicaccedilotildees contribuindo para que se compreenda melhor como a educaccedilatildeo pode realmente ajudar no cumprimento das normas de biosseguranccedila pretende tambeacutem destacar que a concepccedilatildeo de biosseguranccedila como accedilatildeo educativa pode trazer importantes contribuiccedilotildees agrave sauacutede do trabalhador

BIOSSEGURANCcedilA CONCEITUACcedilOtildeES ESSENCIAIS

Existem vaacuterias definiccedilotildees para biosseguranccedila que a apresentam como ciecircncia conduta conjunto de accedilotildees Tais definiccedilotildees trazem como ponto comum impliacutecita ou explicitamente a noccedilatildeo de controle dos riscos

No presente trabalho seraacute considerada a definiccedilatildeo existente nas Diretrizes gerais para o trabalho em contenccedilatildeo com material bioloacutegico do Ministeacuterio da Sauacutede em que biosseguranccedila eacute a condiccedilatildeo de seguranccedila alcanccedilada por um conjunto de accedilotildees destinadas a prevenir controlar reduzir ou eliminar riscos inerentes agraves atividades que possam comprometer a sauacutede humana animal e vegetal e o ambiente

Pode-se afirmar que o conceito de biosseguranccedila implica em uma abordagem teacutecnico-cientiacutefica do risco segundo a qual o risco eacute entendido como uma realidade objetiva que pode ser medida controlada e gerenciada A perspectiva teacutecnico-cientiacutefica considera que os riscos podem ser avaliados e controlados de maneira exclusivamente cientiacutefica

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Sendo assim as discussotildees e conflitos envolvendo o tema biosseguranccedila estatildeo ligados basicamente a uma avaliaccedilatildeo teacutecnico-cientiacutefica dos riscos Tal perspectiva natildeo oferece respostas completas e adequadas a questotildees fundamentais relacionadas ao risco tornando-se urgente e necessaacuteria a confrontaccedilatildeo das diversas noccedilotildees de riscos subjacentes ao debate sobre biosseguranccedila

O debate sobre o risco na perspectiva teacutecnico-cientiacutefica tende a se focalizar nas maneiras pelas quais o risco foi identificado e calculado no niacutevel de seriedade dos riscos e seus possiacuteveis efeitos nos meacutetodos dos caacutelculos de risco na discussatildeo sobre a abrangecircncia dos modelos preditivos e nas formas como as pessoas percebem os riscos

Natildeo se trata de se desconsiderar e negar as contribuiccedilotildees do enfoque teacutecnico-cientiacutefico pois apenas se pode consideraacute-lo analiticamente deficiente se for feita a separaccedilatildeo do marco funcional que o gera Este enfoque torna-se extremamente uacutetil quando satildeo combinados de maneira adequada outros elementos que o constituem isto eacute as representaccedilotildees individuais sobre inseguranccedila as formas institucionais de enfrentar esta inseguranccedila e o conhecimento necessaacuterio para estabilizar estas representaccedilotildees e alcanccedilar a seguranccedila ou ao menos minimizar a inseguranccedila

Deve-se considerar que os riscos satildeo objetos sociais relacionados a contextos Ou seja formar uma crenccedila sobre um risco eacute uma accedilatildeo simultaneamente cognitiva e executiva descritiva e normativa ao se identificar um risco tambeacutem se faz uma criaccedilatildeo e valoraccedilatildeo do mesmo pois se daacute visibilidade agraves consequumlecircncias danosas que poderiam existir em uma atividade ou em um elemento visto ateacute entatildeo como inofensivo

A utilizaccedilatildeo de somente uma perspectiva neste caso a teacutecnico_cientiacutefica para se analisar e compreender um assunto tatildeo complexo quanto o risco pode tornar parciais e incompletas as respostas esperadas pois as caracteriacutesticas globais dos riscos tendem a ser perdidas por orientaccedilotildees descontextualizadas e reducionistas oferecidas por uma uacutenica abordagem Seraacute assim interessante e uacutetil que se discuta o conceito de biosseguranccedila agrave luz da perspectiva que concebe o risco como uma entidade dinacircmica que se manifesta em relaccedilotildees entre domiacutenios materiais e sociais ao inveacutes de algo relacionado apenas a um determinado domiacutenio

Esta interpretaccedilatildeo destaca a natureza sistecircmica dos problemas contemporacircneos compreendendo que as possiacuteveis soluccedilotildees somente podem ser alcanccediladas se forem considerados os problemas de escala e complexidade Juntamente com esta abordagem tambeacutem eacute proposto um pluralismo epistecircmico para os problemas nos

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quais os meacutetodos convencionais satildeo pragmaticamente combinados para que se obtenham respostas satisfatoacuterias

O controle dos riscos que eacute o princiacutepio baacutesico da biosseguranccedila eacute um elemento consideraacutevel do esforccedilo gradual da busca de proteccedilatildeo contra as ameaccedilas agrave vida humana um dos componentes fundamentais do processo civilizador Contudo

a loacutegica da defesa acima de tudo que impera em uma sociedade que busca incessantemente controlar riscos acaba por transformar-se no mais grave perigo pois estes natildeo desaparecem simplesmente porque procuramos evitaacute-los

Outro importante aspecto a ser destacado eacute o mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos que emerge do enfoque teacutecnico-cientifico dos riscos subjacente a biosseguranccedila Este falso antagonismo gera seacuterias implicaccedilotildees inclusive no campo da educaccedilatildeo como seraacute analisado posteriormente pois quando as pessoas natildeo interpretam as informaccedilotildees sobre os riscos ou natildeo modificam seu comportamento no modo que eacute esperado pelos especialistas cientiacuteficos satildeo definidas como irracionais (indicando ter deacuteficit cognitivo) ignorando-se assim que as pessoas entendem a partir de sua proacutepria loacutegica e racionalidade

UMA APROXIMACcedilAtildeO Agrave EDUCACcedilAtildeO

Muitas vezes utiliza-se a palavra educaccedilatildeo em um sentido extremamente amplo compreendendo os efeitos indiretos produzidos sobre o caraacuteter e sobre as faculdades do homem por objetos e instituiccedilotildees as leis as formas de governo as artes ou ateacute os fatos fiacutesicos tais como o clima e o solo Pode-se afirmar ainda que a educaccedilatildeo eacute o principal instrumento de continuidade da vida humana pois permite que a vida a memoacuteria e a cultura de um determinado grupo tenham continuidade prossigam no tempo mesmo depois do desaparecimento de uma geraccedilatildeo de indiviacuteduos de um grupo social

A educaccedilatildeo de acordo com Durkheim satisfaz necessidades sociais tendo por objetivo ao inveacutes de comprimir e diminuir engrandecer o indiviacuteduo esforccedilando-se em tornaacute-lo personalidade autocircnoma criatura verdadeiramente humana

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Educar significa envolver o indiviacuteduo em sua totalidade considerando todas as variaacuteveis da histoacuteria e da cultura de cada um compreendendo-se que o aluno nunca aprende uma habilidade isoladamente

Uma noccedilatildeo ampliada de educaccedilatildeo considera aleacutem do conhecimento cientiacutefico a sabedoria ultrapassando desta maneira os interesses da ciecircncia na sua busca por conhecimento e remetendo-nos a outros interesses humanos A arte de educar seria uma combinaccedilatildeo de saber ou conhecimento cientiacutefico e sabedoria ou experiecircncia de vida com preocupaccedilotildees eacutetico-sociais

A etimologia do termo educaccedilatildeo nos remete a conduzir dirigir ou elevar Segundo John Dewey a educaccedilatildeo eacute uma atividade formadora que modela os seres a partir da vida social Colocando-se desta maneira pode-se perguntar se educar eacute modelar o que diferencia a educaccedilatildeo do adestramento do treinamento mecacircnico

Eacute importante notar a partir das reflexotildees de John Dewey que o meio social natildeo implanta diretamente desejos e ideacuteias e nem se limita a estabelecer meros haacutebitos musculares de accedilatildeo Aqui a palavra meio significa algo mais do que lugar ela se refere tambeacutem agraves coisas e relaccedilotildees que exercem influecircncia sobre a formaccedilatildeo de algueacutem Assim na medida em que as atividades de um indiviacuteduo estatildeo diretamente associadas agraves de outros temos a noccedilatildeo de meio social Em tal meio satildeo estabelecidas condiccedilotildees que estimulam modos patentes de proceder aleacutem disso o indiviacuteduo deve participar de alguma atividade comum na qual ele sinta como seus proacuteprios os triunfos e os maus ecircxitos das mesmas Assim algo que diferencia a educaccedilatildeo do adestramento eacute o fato de na primeira ocorrer participaccedilatildeo em atividades comuns com o compartilhamento de emoccedilotildees e ideacuteias e modificaccedilatildeo dos impulsos originais ou primaacuterios das accedilotildees o que natildeo ocorre pelo implante direto de certas ideacuteias nem pelo estabelecimento de meras variaccedilotildees musculares como do caso do adestramento

Importante ainda ressaltar a noccedilatildeo de educaccedilatildeo como reconstruccedilatildeo da experiecircncia isto eacute a capacidade tanto do aluno quanto do professor de refletir sobre a experiecircncia e ordenar novamente o curso da accedilatildeo e tambeacutem a ideacuteia de desenvolvimento ou crescimento como algo contiacutenuo

ARTICULANDO BIOSSEGURANCcedilA E EDUCACcedilAtildeO

Alguns estudos indicam que a informaccedilatildeo e a formaccedilatildeo centrada em aspectos teacutecnicos natildeo satildeo suficientes para reduzir a ocorrecircncia de acidentes de trabalho

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Assim aleacutem de considerar os aspectos teacutecnicos deve-se atentar para os conflitos vividos pelo trabalhador na realizaccedilatildeo de seu trabalho e os seus recursos subjetivos que tambeacutem satildeo usados para solucionar problemas

De acordo com estudo epidemioloacutegico recente realizado em hospitais puacuteblicos brasileiros o conhecimento dos profissionais de sauacutede sobre o conceito e as normas de biosseguranccedila a disponibilidade destas normas no ambiente de trabalho e a realizaccedilatildeo de treinamento em biosseguranccedila natildeo influenciaram positivamente na reduccedilatildeo de acidentes no trabalho

O presente estudo considera a biosseguranccedila como accedilatildeo educativa ao inveacutes de reduzi-la a treino e introjeccedilatildeo de normas (como muitas vezes eacute concebida) pois quando se faz referecircncia agrave educaccedilatildeo alude-se agrave totalidade da experiecircncia dos agentes envolvidos a atividades comuns algo que natildeo se reduz a um processo de condicionamento

Deve-se voltar neste momento ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos Este mito implica em reconhecer que os riscos reais satildeo aqueles objetivamente reconhecidos pela ciecircncia enquanto que os riscos percebidos satildeo aqueles irracionalmente captados pelo puacuteblico Se esta oposiccedilatildeo for efetivamente considerada consequumlentemente as pessoas satildeo concebidas como taacutebulas rasas que devem ser treinadas e conscientizadas para que ajam conforme os especialistas cientiacuteficos esperam

Eacute fundamental considerar que a comunicaccedilatildeo pedagoacutegica tem relaccedilatildeo direta com a cultura do receptor com seu meio familiar com seus valores enfim com o habitus A partir de Pierre Bourdieu o habitus pode ser entendido como um conjunto disposiccedilotildees incorporadas (estruturas) que geram unificam e retraduzem as caracteriacutesticas intriacutensecas e relacionais de uma posiccedilatildeo social em um estilo de vida Poreacutem haacute nessa noccedilatildeo uma recusa a reduzir os agentes a meros recipientes passivos considerando-os ativos e atuantes a partir de suas matrizes de accedilatildeo

Habitus geram praacuteticas distintas e distintivas sendo simultaneamente diferenciados e diferenciadores habitus significa tambeacutem uma espeacutecie de senso praacutetico produto da incorporaccedilatildeo de estruturas objetivas O conceito de habitus expressa de modo simultacircneo a negaccedilatildeo da consciecircncia e do inconsciente do finalismo e do mecanicismo indicando um conhecimento adquirido e tambeacutem um haver uma disposiccedilatildeo incorporada quase postural

Deve-se compreender o habitus como uma mediaccedilatildeo fundamental entre os saberes e as circunstacircncias que produzem uma accedilatildeo Eacute tambeacutem uma noccedilatildeo que permite escapar

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do determinismo cultural ou seja julgar os agentes sociais como idiotas culturais O conceito de habitus eacute ao mesmo tempo permeaacutevel e haacutebil captando assim a mudanccedila e a continuidade

A concepccedilatildeo pedagoacutegica de aprendizagem significativa deve ser tambeacutem enfatizada Por aprendizagem significativa compreende-se aqui a articulaccedilatildeo dos diversos tipos de conhecimentos adquiridos pelo profissional de sauacutede com o intuito de analisar e resolver os problemas inesperados Por isso haacute que se trabalhar com uma pedagogia diferenciada que considere cada ator social com seus potenciais e dificuldades que esteja voltada agrave construccedilatildeo de sentidos abrindo assim caminhos para a transformaccedilatildeo e natildeo para a reproduccedilatildeo acriacutetica da realidade social

Se a biosseguranccedila tambeacutem pode ser compreendida como uma accedilatildeo educativa deve ser entendida entatildeo natildeo somente como um processo de aquisiccedilatildeo de habilidades e conteuacutedos que objetivam preservar a sauacutede humana e ambiental pois como foi discutida neste ensaio a ideacuteia de educar ultrapassa a noccedilatildeo de transmissatildeo de conhecimentos e treinos educaccedilatildeo implica em compartilhamento de accedilotildees em levar em consideraccedilatildeo as disposiccedilotildees habitus dos agentes e sobretudo em conceber os agentes realmente como sujeitos de aprendizagem envolvendo os indiviacuteduos em sua totalidade considerando suas diferenccedilas e singularidades

Enfim educar em seu sentido amplo significa recusar a visatildeo dos educandos como recipientes passivos de informaccedilotildees taacutebulas rasas que devem ser adestradas e conscientizadas ideacuteia tatildeo cara ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos subjacente agrave abordagem teacutecnico-cientifica dos riscos impliacutecita ao conceito de biosseguranccedila

Tecircm-se desta maneira um paradoxo e um desafio como pode a biosseguranccedila ser uma accedilatildeo efetivamente educativa se conceitualmente sugere transmissatildeo de informaccedilotildees e treinamento Trata-se apenas de antagonismo superficial falso paradoxo porque qualquer que seja a situaccedilatildeo em que haja verdadeiramente educaccedilatildeo haveraacute reconstruccedilatildeo da experiecircncia reflexatildeo sobre a mesma reordenamento do curso da accedilatildeo a participaccedilatildeo em atividades comuns

Aleacutem disto a concepccedilatildeo de biosseguranccedila como accedilatildeo educativa implica tambeacutem em uma ruptura pois assim ultrapassa-se a ideacuteia de simples normatizaccedilatildeo de formas de trabalhar seguras que em determinadas situaccedilotildees representam apenas uma prevenccedilatildeo simboacutelica

Conceber biosseguranccedila como accedilatildeo educativa significa considerar e respeitar o saber dos trabalhadores propondo soluccedilotildees a partir do conhecimento empiacuterico dos agentes

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sobre os riscos no seu ambiente de trabalho que se constitui em um dos pressupostos da ideacuteia de uma sauacutede do trabalhador ao inveacutes de relacionada pertencente ao proacuteprio trabalhador

2 BIOSSEGURANCcedilA

A biosseguranccedila no Brasil estaacute formatada legalmente para os processos envolvendo organismos geneticamente modificados e questotildees relativas a pesquisas cientiacuteficas com ceacutelulas-tronco embrionaacuterias de acordo com a Lei de Biosseguranccedila - N11105 de 24 de Marccedilo de 2005

O foco de atenccedilatildeo dessa Lei satildeo os riscos relativos as teacutecnicas de manipulaccedilatildeo de organismos geneticamente modificados O oacutergatildeo regulador dessa Lei eacute a Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosseguranccedila (CTNBio) integrada por profissionais de diversos ministeacuterios e induacutestrias biotecnoloacutegicas Exemplo tiacutepico de discussatildeo legal da biosseguranccedila satildeo os alimentos transgecircnicos produtos da engenharia geneacutetica

Por outro lado a palavra biosseguranccedila tambeacutem aparece em ambientes onde a moderna biotecnologia natildeo estaacute presente como induacutestrias hospitais laboratoacuterios de sauacutede puacuteblica laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas hemocentros universidades etc no sentido da prevenccedilatildeo dos riscos gerados pelos agentes quiacutemicos fiacutesicos e ergonocircmicos envolvidos em processos onde o risco bioloacutegico se faz presente ou natildeo Esta eacute a vertente da biosseguranccedila que na realidade confunde-se com a engenharia de seguranccedila a medicina do trabalho a sauacutede do trabalhador a higiene industrial a engenharia cliacutenica e a infecccedilatildeo hospitalar (Costa amp Costa 2002 Costa 1999 1998)

3 CONTROLE DE GERMES

Os germes satildeo seres vivos infinitamente pequenos natildeo sendo possiacutevel vecirc-los a olho nuacute Para serem visualizados precisamos da ajuda de um microscoacutepio Por isso satildeo chamados de microrganismos ou microacutebios = micro (pequeno) bio (vida)Estes microacutebios satildeo classificados em- protozoaacuterios- fungos- viacuterus- bacteacuterias

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Como exemplo de doenccedilas causadas por protozoaacuterios temos a Giardiacutease doenccedila intestinal que causa diarreacuteia a Doenccedila de Chagas causada pelo trypanossoma ou a Toxoplasmose doenccedila transmitida pelo gato ou carne mal cozida de porco e carneiro contaminados Das doenccedilas causadas por fungos temos as micoses de pele e a Candidiacutease oral (sapinho) ou vaginal Exemplos de doenccedilas causadas por viacuterus temos a Gripe a Hepatites e a AIDS Como doenccedilas bacterianas os furuacutenculos as amigdalites as cistites as diarreacuteias e as pneumonias causadas por estes germes satildeo alguns exemplos Assim fica ilustrado que os microrganismos tambeacutem chamados de agentes infecciosos podem causar infecccedilatildeoInfecccedilatildeo eacute uma doenccedila caracterizada pela presenccedila de agentes infecciosos que provocam danos em determinados oacutergatildeos ou tecidos do nosso organismo causando febre dor eritema (vermelhidatildeo) edema (inchaccedilo) alteraccedilotildees sanguumliacuteneas (aumento do numero de leucoacutecitos) e secreccedilatildeo purulenta do local afetado muitas vezes

O nosso contato com microrganismos natildeo significa obrigatoriamente que desenvolveremos doenccedilas muito pelo contraacuterio o homem os animais e as plantas natildeo apenas convivem com os germes mas dependem direta ou indiretamente deles Todas as aacutereas da Terra que reuacutenem condiccedilotildees de vida satildeo habitadas por microrganismos e noacutes sempre convivemos com eles inclusive em nosso corpo onde eles auxiliam na proteccedilatildeo de nossa pele e mucosas contra a invasatildeo de outros germes mais nocivos Estes seres vivos minuacutesculos decompotildeem mateacuteria orgacircnica transformando-a em sais minerais prontos para serem novamente sintetizados em substratos nutritivos que formaratildeo os vegetais do qual homem e animais se alimentam O homem (hospedeiro) e os germes (parasitas) convivem em pleno equiliacutebrio Somente a quebra desta relaccedilatildeo harmoniosa poderaacute causar a doenccedila infecccedilatildeoA doenccedila infecciosa eacute uma manifestaccedilatildeo cliacutenica de um desequiliacutebrio no sistema parasito-hospedeiro-ambiente causado pelo aumento da patogenicidade do parasita em relaccedilatildeo aos mecanismos de defesa antiinfecciosa do hospedeiro ou seja quebra-se a relaccedilatildeo harmoniosa entre as defesas do nosso corpo e o nuacutemero e virulecircncia dos germes propiciando a invasatildeo deles nos oacutergatildeos do corpo Alguns microrganismos possuem virulecircncia elevada podendo causar infecccedilatildeo no primeiro contato independente das nossas defesas Outros usualmente encontrados na nossa microbiota normal natildeo satildeo tatildeo virulentos mas podem infectar o nosso organismo se diminuiacutemos a nossa capacidade de defesaA capacidade de defesa antiinfecciosa eacute multifatorial pois eacute influenciada pela nossa idade (bebecircs e idosos) estado nutricional doenccedilas e cirurgias stress uso de corticoacuteides quimioterapia radioterapia doenccedilas imunossupressoras (HIV leucemia) fatores climaacuteticos e precaacuterias condiccedilotildees de higiene e habitaccedilatildeoNa natureza o estado de esterilidade definido como ausecircncia de microrganismo vivo eacute excepcional e transitoriamente encontrado no feto durante a gestaccedilatildeo

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excluindo os casos de bebecircs contaminados via placentaacuteria pela matildee O contato com os microrganismos comeccedila com o nascimento durante a passagem pelo canal vaginal do parto onde a crianccedila se contamina com os germes da mucosa vaginal e entatildeo se coloniza mantendo-se por toda a sua existecircncia ateacute a decomposiccedilatildeo total do organismo apoacutes a sua morte

4 CUIDADOS COM BIOSSEGURANCcedilA

bull Lavagem das Matildeos

A lavagem rotineira das matildeos com aacutegua e sabatildeo elimina aleacutem da sujidade (sujeira) visiacutevel ou natildeo todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo estando a matildeo enluvada A lavagem das matildeos eacute a principal medida de bloqueio da transmissatildeo de germesDevemos lavar as matildeos sempre antes de iniciarmos uma atividade e logo apoacutes seu teacutermino assim como fazemos em nosso dia a dia antes das refeiccedilotildees e apoacutes a ida ao banheiro Mantenha suas unhas curtas e as matildeos sem aneacuteis para diminuir a retenccedilatildeo de germes

bull Manipulaccedilatildeo de Instrumentos e Materiais

Os instrumentos e materiais sujos com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees devem ser manuseados de modo a prevenir a contaminaccedilatildeo da pele e mucosas (olhos nariz e boca) roupas e ainda prevenir a transferecircncia de microrganismos para outros pacientes e ambiente Todos os instrumentos reutilizados tem rotina de reprocessamento Verifique para que estes estejam limpos ou desinfetadosesterilizados adequadamente antes do uso em outro paciente ou profissional Confira se os materiais descartaacuteveis de uso uacutenico estatildeo sendo realmente descartados e se em local apropriado

bull Manipulaccedilatildeo de Materiais Cortantes e de Punccedilatildeo

Ao manusear limpar transportar ou descartar agulhas lacircminas de barbear tesouras e outros instrumentos de corte tenha cuidado para natildeo se acidentar A estes materiais chamamos de instrumentos perfurocortantesEles devem ser descartados em caixas apropriadas riacutegidas e impermeaacuteveis que devem ser colocadas proacuteximo a aacuterea em que os materiais satildeo usados Nunca recape agulhas apoacutes o uso Natildeo remova com as matildeos agulhas usadas das seringas

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descartaacuteveis e natildeo as quebre ou entorte Para a reutilizaccedilatildeo de seringa anesteacutesica descartaacutevel ou carpule recape a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja cliacutenica de forma a natildeo utilizar a matildeo neste procedimento Seringas e agulhas reutilizaacuteveis devem ser transportadas para a aacuterea de limpeza e esterilizaccedilatildeo em caixa de inox ou bandeja

Exemplo de caixa de descarte de materiais peacuterfuro-cortantes

bull Ambiente e Equipamentos

Toda a unidade de sauacutede deve ter rotinas de limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacutecies do ambiente e de equipamentos Colabore na supervisatildeo para conferir se estas medidas estatildeo sendo seguidas Verifique estas rotinas nos proacuteximos capiacutetulos Proteja as superfiacutecies do contato direto como bototildees alccedilas de equipamentos teclados mouses e monitores com barreiras do tipo filme plaacutestico (PVC) papel alumiacutenio ou outros materiais proacuteprios a este fim Este procedimento impede a aderecircncia da sujidade requerendo apenas desinfecccedilatildeo na hora da troca de barreiras entre pacientes dispensando a limpeza da superfiacutecie do equipamento

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 3: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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Sendo assim as discussotildees e conflitos envolvendo o tema biosseguranccedila estatildeo ligados basicamente a uma avaliaccedilatildeo teacutecnico-cientiacutefica dos riscos Tal perspectiva natildeo oferece respostas completas e adequadas a questotildees fundamentais relacionadas ao risco tornando-se urgente e necessaacuteria a confrontaccedilatildeo das diversas noccedilotildees de riscos subjacentes ao debate sobre biosseguranccedila

O debate sobre o risco na perspectiva teacutecnico-cientiacutefica tende a se focalizar nas maneiras pelas quais o risco foi identificado e calculado no niacutevel de seriedade dos riscos e seus possiacuteveis efeitos nos meacutetodos dos caacutelculos de risco na discussatildeo sobre a abrangecircncia dos modelos preditivos e nas formas como as pessoas percebem os riscos

Natildeo se trata de se desconsiderar e negar as contribuiccedilotildees do enfoque teacutecnico-cientiacutefico pois apenas se pode consideraacute-lo analiticamente deficiente se for feita a separaccedilatildeo do marco funcional que o gera Este enfoque torna-se extremamente uacutetil quando satildeo combinados de maneira adequada outros elementos que o constituem isto eacute as representaccedilotildees individuais sobre inseguranccedila as formas institucionais de enfrentar esta inseguranccedila e o conhecimento necessaacuterio para estabilizar estas representaccedilotildees e alcanccedilar a seguranccedila ou ao menos minimizar a inseguranccedila

Deve-se considerar que os riscos satildeo objetos sociais relacionados a contextos Ou seja formar uma crenccedila sobre um risco eacute uma accedilatildeo simultaneamente cognitiva e executiva descritiva e normativa ao se identificar um risco tambeacutem se faz uma criaccedilatildeo e valoraccedilatildeo do mesmo pois se daacute visibilidade agraves consequumlecircncias danosas que poderiam existir em uma atividade ou em um elemento visto ateacute entatildeo como inofensivo

A utilizaccedilatildeo de somente uma perspectiva neste caso a teacutecnico_cientiacutefica para se analisar e compreender um assunto tatildeo complexo quanto o risco pode tornar parciais e incompletas as respostas esperadas pois as caracteriacutesticas globais dos riscos tendem a ser perdidas por orientaccedilotildees descontextualizadas e reducionistas oferecidas por uma uacutenica abordagem Seraacute assim interessante e uacutetil que se discuta o conceito de biosseguranccedila agrave luz da perspectiva que concebe o risco como uma entidade dinacircmica que se manifesta em relaccedilotildees entre domiacutenios materiais e sociais ao inveacutes de algo relacionado apenas a um determinado domiacutenio

Esta interpretaccedilatildeo destaca a natureza sistecircmica dos problemas contemporacircneos compreendendo que as possiacuteveis soluccedilotildees somente podem ser alcanccediladas se forem considerados os problemas de escala e complexidade Juntamente com esta abordagem tambeacutem eacute proposto um pluralismo epistecircmico para os problemas nos

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quais os meacutetodos convencionais satildeo pragmaticamente combinados para que se obtenham respostas satisfatoacuterias

O controle dos riscos que eacute o princiacutepio baacutesico da biosseguranccedila eacute um elemento consideraacutevel do esforccedilo gradual da busca de proteccedilatildeo contra as ameaccedilas agrave vida humana um dos componentes fundamentais do processo civilizador Contudo

a loacutegica da defesa acima de tudo que impera em uma sociedade que busca incessantemente controlar riscos acaba por transformar-se no mais grave perigo pois estes natildeo desaparecem simplesmente porque procuramos evitaacute-los

Outro importante aspecto a ser destacado eacute o mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos que emerge do enfoque teacutecnico-cientifico dos riscos subjacente a biosseguranccedila Este falso antagonismo gera seacuterias implicaccedilotildees inclusive no campo da educaccedilatildeo como seraacute analisado posteriormente pois quando as pessoas natildeo interpretam as informaccedilotildees sobre os riscos ou natildeo modificam seu comportamento no modo que eacute esperado pelos especialistas cientiacuteficos satildeo definidas como irracionais (indicando ter deacuteficit cognitivo) ignorando-se assim que as pessoas entendem a partir de sua proacutepria loacutegica e racionalidade

UMA APROXIMACcedilAtildeO Agrave EDUCACcedilAtildeO

Muitas vezes utiliza-se a palavra educaccedilatildeo em um sentido extremamente amplo compreendendo os efeitos indiretos produzidos sobre o caraacuteter e sobre as faculdades do homem por objetos e instituiccedilotildees as leis as formas de governo as artes ou ateacute os fatos fiacutesicos tais como o clima e o solo Pode-se afirmar ainda que a educaccedilatildeo eacute o principal instrumento de continuidade da vida humana pois permite que a vida a memoacuteria e a cultura de um determinado grupo tenham continuidade prossigam no tempo mesmo depois do desaparecimento de uma geraccedilatildeo de indiviacuteduos de um grupo social

A educaccedilatildeo de acordo com Durkheim satisfaz necessidades sociais tendo por objetivo ao inveacutes de comprimir e diminuir engrandecer o indiviacuteduo esforccedilando-se em tornaacute-lo personalidade autocircnoma criatura verdadeiramente humana

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Educar significa envolver o indiviacuteduo em sua totalidade considerando todas as variaacuteveis da histoacuteria e da cultura de cada um compreendendo-se que o aluno nunca aprende uma habilidade isoladamente

Uma noccedilatildeo ampliada de educaccedilatildeo considera aleacutem do conhecimento cientiacutefico a sabedoria ultrapassando desta maneira os interesses da ciecircncia na sua busca por conhecimento e remetendo-nos a outros interesses humanos A arte de educar seria uma combinaccedilatildeo de saber ou conhecimento cientiacutefico e sabedoria ou experiecircncia de vida com preocupaccedilotildees eacutetico-sociais

A etimologia do termo educaccedilatildeo nos remete a conduzir dirigir ou elevar Segundo John Dewey a educaccedilatildeo eacute uma atividade formadora que modela os seres a partir da vida social Colocando-se desta maneira pode-se perguntar se educar eacute modelar o que diferencia a educaccedilatildeo do adestramento do treinamento mecacircnico

Eacute importante notar a partir das reflexotildees de John Dewey que o meio social natildeo implanta diretamente desejos e ideacuteias e nem se limita a estabelecer meros haacutebitos musculares de accedilatildeo Aqui a palavra meio significa algo mais do que lugar ela se refere tambeacutem agraves coisas e relaccedilotildees que exercem influecircncia sobre a formaccedilatildeo de algueacutem Assim na medida em que as atividades de um indiviacuteduo estatildeo diretamente associadas agraves de outros temos a noccedilatildeo de meio social Em tal meio satildeo estabelecidas condiccedilotildees que estimulam modos patentes de proceder aleacutem disso o indiviacuteduo deve participar de alguma atividade comum na qual ele sinta como seus proacuteprios os triunfos e os maus ecircxitos das mesmas Assim algo que diferencia a educaccedilatildeo do adestramento eacute o fato de na primeira ocorrer participaccedilatildeo em atividades comuns com o compartilhamento de emoccedilotildees e ideacuteias e modificaccedilatildeo dos impulsos originais ou primaacuterios das accedilotildees o que natildeo ocorre pelo implante direto de certas ideacuteias nem pelo estabelecimento de meras variaccedilotildees musculares como do caso do adestramento

Importante ainda ressaltar a noccedilatildeo de educaccedilatildeo como reconstruccedilatildeo da experiecircncia isto eacute a capacidade tanto do aluno quanto do professor de refletir sobre a experiecircncia e ordenar novamente o curso da accedilatildeo e tambeacutem a ideacuteia de desenvolvimento ou crescimento como algo contiacutenuo

ARTICULANDO BIOSSEGURANCcedilA E EDUCACcedilAtildeO

Alguns estudos indicam que a informaccedilatildeo e a formaccedilatildeo centrada em aspectos teacutecnicos natildeo satildeo suficientes para reduzir a ocorrecircncia de acidentes de trabalho

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Assim aleacutem de considerar os aspectos teacutecnicos deve-se atentar para os conflitos vividos pelo trabalhador na realizaccedilatildeo de seu trabalho e os seus recursos subjetivos que tambeacutem satildeo usados para solucionar problemas

De acordo com estudo epidemioloacutegico recente realizado em hospitais puacuteblicos brasileiros o conhecimento dos profissionais de sauacutede sobre o conceito e as normas de biosseguranccedila a disponibilidade destas normas no ambiente de trabalho e a realizaccedilatildeo de treinamento em biosseguranccedila natildeo influenciaram positivamente na reduccedilatildeo de acidentes no trabalho

O presente estudo considera a biosseguranccedila como accedilatildeo educativa ao inveacutes de reduzi-la a treino e introjeccedilatildeo de normas (como muitas vezes eacute concebida) pois quando se faz referecircncia agrave educaccedilatildeo alude-se agrave totalidade da experiecircncia dos agentes envolvidos a atividades comuns algo que natildeo se reduz a um processo de condicionamento

Deve-se voltar neste momento ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos Este mito implica em reconhecer que os riscos reais satildeo aqueles objetivamente reconhecidos pela ciecircncia enquanto que os riscos percebidos satildeo aqueles irracionalmente captados pelo puacuteblico Se esta oposiccedilatildeo for efetivamente considerada consequumlentemente as pessoas satildeo concebidas como taacutebulas rasas que devem ser treinadas e conscientizadas para que ajam conforme os especialistas cientiacuteficos esperam

Eacute fundamental considerar que a comunicaccedilatildeo pedagoacutegica tem relaccedilatildeo direta com a cultura do receptor com seu meio familiar com seus valores enfim com o habitus A partir de Pierre Bourdieu o habitus pode ser entendido como um conjunto disposiccedilotildees incorporadas (estruturas) que geram unificam e retraduzem as caracteriacutesticas intriacutensecas e relacionais de uma posiccedilatildeo social em um estilo de vida Poreacutem haacute nessa noccedilatildeo uma recusa a reduzir os agentes a meros recipientes passivos considerando-os ativos e atuantes a partir de suas matrizes de accedilatildeo

Habitus geram praacuteticas distintas e distintivas sendo simultaneamente diferenciados e diferenciadores habitus significa tambeacutem uma espeacutecie de senso praacutetico produto da incorporaccedilatildeo de estruturas objetivas O conceito de habitus expressa de modo simultacircneo a negaccedilatildeo da consciecircncia e do inconsciente do finalismo e do mecanicismo indicando um conhecimento adquirido e tambeacutem um haver uma disposiccedilatildeo incorporada quase postural

Deve-se compreender o habitus como uma mediaccedilatildeo fundamental entre os saberes e as circunstacircncias que produzem uma accedilatildeo Eacute tambeacutem uma noccedilatildeo que permite escapar

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do determinismo cultural ou seja julgar os agentes sociais como idiotas culturais O conceito de habitus eacute ao mesmo tempo permeaacutevel e haacutebil captando assim a mudanccedila e a continuidade

A concepccedilatildeo pedagoacutegica de aprendizagem significativa deve ser tambeacutem enfatizada Por aprendizagem significativa compreende-se aqui a articulaccedilatildeo dos diversos tipos de conhecimentos adquiridos pelo profissional de sauacutede com o intuito de analisar e resolver os problemas inesperados Por isso haacute que se trabalhar com uma pedagogia diferenciada que considere cada ator social com seus potenciais e dificuldades que esteja voltada agrave construccedilatildeo de sentidos abrindo assim caminhos para a transformaccedilatildeo e natildeo para a reproduccedilatildeo acriacutetica da realidade social

Se a biosseguranccedila tambeacutem pode ser compreendida como uma accedilatildeo educativa deve ser entendida entatildeo natildeo somente como um processo de aquisiccedilatildeo de habilidades e conteuacutedos que objetivam preservar a sauacutede humana e ambiental pois como foi discutida neste ensaio a ideacuteia de educar ultrapassa a noccedilatildeo de transmissatildeo de conhecimentos e treinos educaccedilatildeo implica em compartilhamento de accedilotildees em levar em consideraccedilatildeo as disposiccedilotildees habitus dos agentes e sobretudo em conceber os agentes realmente como sujeitos de aprendizagem envolvendo os indiviacuteduos em sua totalidade considerando suas diferenccedilas e singularidades

Enfim educar em seu sentido amplo significa recusar a visatildeo dos educandos como recipientes passivos de informaccedilotildees taacutebulas rasas que devem ser adestradas e conscientizadas ideacuteia tatildeo cara ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos subjacente agrave abordagem teacutecnico-cientifica dos riscos impliacutecita ao conceito de biosseguranccedila

Tecircm-se desta maneira um paradoxo e um desafio como pode a biosseguranccedila ser uma accedilatildeo efetivamente educativa se conceitualmente sugere transmissatildeo de informaccedilotildees e treinamento Trata-se apenas de antagonismo superficial falso paradoxo porque qualquer que seja a situaccedilatildeo em que haja verdadeiramente educaccedilatildeo haveraacute reconstruccedilatildeo da experiecircncia reflexatildeo sobre a mesma reordenamento do curso da accedilatildeo a participaccedilatildeo em atividades comuns

Aleacutem disto a concepccedilatildeo de biosseguranccedila como accedilatildeo educativa implica tambeacutem em uma ruptura pois assim ultrapassa-se a ideacuteia de simples normatizaccedilatildeo de formas de trabalhar seguras que em determinadas situaccedilotildees representam apenas uma prevenccedilatildeo simboacutelica

Conceber biosseguranccedila como accedilatildeo educativa significa considerar e respeitar o saber dos trabalhadores propondo soluccedilotildees a partir do conhecimento empiacuterico dos agentes

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sobre os riscos no seu ambiente de trabalho que se constitui em um dos pressupostos da ideacuteia de uma sauacutede do trabalhador ao inveacutes de relacionada pertencente ao proacuteprio trabalhador

2 BIOSSEGURANCcedilA

A biosseguranccedila no Brasil estaacute formatada legalmente para os processos envolvendo organismos geneticamente modificados e questotildees relativas a pesquisas cientiacuteficas com ceacutelulas-tronco embrionaacuterias de acordo com a Lei de Biosseguranccedila - N11105 de 24 de Marccedilo de 2005

O foco de atenccedilatildeo dessa Lei satildeo os riscos relativos as teacutecnicas de manipulaccedilatildeo de organismos geneticamente modificados O oacutergatildeo regulador dessa Lei eacute a Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosseguranccedila (CTNBio) integrada por profissionais de diversos ministeacuterios e induacutestrias biotecnoloacutegicas Exemplo tiacutepico de discussatildeo legal da biosseguranccedila satildeo os alimentos transgecircnicos produtos da engenharia geneacutetica

Por outro lado a palavra biosseguranccedila tambeacutem aparece em ambientes onde a moderna biotecnologia natildeo estaacute presente como induacutestrias hospitais laboratoacuterios de sauacutede puacuteblica laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas hemocentros universidades etc no sentido da prevenccedilatildeo dos riscos gerados pelos agentes quiacutemicos fiacutesicos e ergonocircmicos envolvidos em processos onde o risco bioloacutegico se faz presente ou natildeo Esta eacute a vertente da biosseguranccedila que na realidade confunde-se com a engenharia de seguranccedila a medicina do trabalho a sauacutede do trabalhador a higiene industrial a engenharia cliacutenica e a infecccedilatildeo hospitalar (Costa amp Costa 2002 Costa 1999 1998)

3 CONTROLE DE GERMES

Os germes satildeo seres vivos infinitamente pequenos natildeo sendo possiacutevel vecirc-los a olho nuacute Para serem visualizados precisamos da ajuda de um microscoacutepio Por isso satildeo chamados de microrganismos ou microacutebios = micro (pequeno) bio (vida)Estes microacutebios satildeo classificados em- protozoaacuterios- fungos- viacuterus- bacteacuterias

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Como exemplo de doenccedilas causadas por protozoaacuterios temos a Giardiacutease doenccedila intestinal que causa diarreacuteia a Doenccedila de Chagas causada pelo trypanossoma ou a Toxoplasmose doenccedila transmitida pelo gato ou carne mal cozida de porco e carneiro contaminados Das doenccedilas causadas por fungos temos as micoses de pele e a Candidiacutease oral (sapinho) ou vaginal Exemplos de doenccedilas causadas por viacuterus temos a Gripe a Hepatites e a AIDS Como doenccedilas bacterianas os furuacutenculos as amigdalites as cistites as diarreacuteias e as pneumonias causadas por estes germes satildeo alguns exemplos Assim fica ilustrado que os microrganismos tambeacutem chamados de agentes infecciosos podem causar infecccedilatildeoInfecccedilatildeo eacute uma doenccedila caracterizada pela presenccedila de agentes infecciosos que provocam danos em determinados oacutergatildeos ou tecidos do nosso organismo causando febre dor eritema (vermelhidatildeo) edema (inchaccedilo) alteraccedilotildees sanguumliacuteneas (aumento do numero de leucoacutecitos) e secreccedilatildeo purulenta do local afetado muitas vezes

O nosso contato com microrganismos natildeo significa obrigatoriamente que desenvolveremos doenccedilas muito pelo contraacuterio o homem os animais e as plantas natildeo apenas convivem com os germes mas dependem direta ou indiretamente deles Todas as aacutereas da Terra que reuacutenem condiccedilotildees de vida satildeo habitadas por microrganismos e noacutes sempre convivemos com eles inclusive em nosso corpo onde eles auxiliam na proteccedilatildeo de nossa pele e mucosas contra a invasatildeo de outros germes mais nocivos Estes seres vivos minuacutesculos decompotildeem mateacuteria orgacircnica transformando-a em sais minerais prontos para serem novamente sintetizados em substratos nutritivos que formaratildeo os vegetais do qual homem e animais se alimentam O homem (hospedeiro) e os germes (parasitas) convivem em pleno equiliacutebrio Somente a quebra desta relaccedilatildeo harmoniosa poderaacute causar a doenccedila infecccedilatildeoA doenccedila infecciosa eacute uma manifestaccedilatildeo cliacutenica de um desequiliacutebrio no sistema parasito-hospedeiro-ambiente causado pelo aumento da patogenicidade do parasita em relaccedilatildeo aos mecanismos de defesa antiinfecciosa do hospedeiro ou seja quebra-se a relaccedilatildeo harmoniosa entre as defesas do nosso corpo e o nuacutemero e virulecircncia dos germes propiciando a invasatildeo deles nos oacutergatildeos do corpo Alguns microrganismos possuem virulecircncia elevada podendo causar infecccedilatildeo no primeiro contato independente das nossas defesas Outros usualmente encontrados na nossa microbiota normal natildeo satildeo tatildeo virulentos mas podem infectar o nosso organismo se diminuiacutemos a nossa capacidade de defesaA capacidade de defesa antiinfecciosa eacute multifatorial pois eacute influenciada pela nossa idade (bebecircs e idosos) estado nutricional doenccedilas e cirurgias stress uso de corticoacuteides quimioterapia radioterapia doenccedilas imunossupressoras (HIV leucemia) fatores climaacuteticos e precaacuterias condiccedilotildees de higiene e habitaccedilatildeoNa natureza o estado de esterilidade definido como ausecircncia de microrganismo vivo eacute excepcional e transitoriamente encontrado no feto durante a gestaccedilatildeo

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excluindo os casos de bebecircs contaminados via placentaacuteria pela matildee O contato com os microrganismos comeccedila com o nascimento durante a passagem pelo canal vaginal do parto onde a crianccedila se contamina com os germes da mucosa vaginal e entatildeo se coloniza mantendo-se por toda a sua existecircncia ateacute a decomposiccedilatildeo total do organismo apoacutes a sua morte

4 CUIDADOS COM BIOSSEGURANCcedilA

bull Lavagem das Matildeos

A lavagem rotineira das matildeos com aacutegua e sabatildeo elimina aleacutem da sujidade (sujeira) visiacutevel ou natildeo todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo estando a matildeo enluvada A lavagem das matildeos eacute a principal medida de bloqueio da transmissatildeo de germesDevemos lavar as matildeos sempre antes de iniciarmos uma atividade e logo apoacutes seu teacutermino assim como fazemos em nosso dia a dia antes das refeiccedilotildees e apoacutes a ida ao banheiro Mantenha suas unhas curtas e as matildeos sem aneacuteis para diminuir a retenccedilatildeo de germes

bull Manipulaccedilatildeo de Instrumentos e Materiais

Os instrumentos e materiais sujos com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees devem ser manuseados de modo a prevenir a contaminaccedilatildeo da pele e mucosas (olhos nariz e boca) roupas e ainda prevenir a transferecircncia de microrganismos para outros pacientes e ambiente Todos os instrumentos reutilizados tem rotina de reprocessamento Verifique para que estes estejam limpos ou desinfetadosesterilizados adequadamente antes do uso em outro paciente ou profissional Confira se os materiais descartaacuteveis de uso uacutenico estatildeo sendo realmente descartados e se em local apropriado

bull Manipulaccedilatildeo de Materiais Cortantes e de Punccedilatildeo

Ao manusear limpar transportar ou descartar agulhas lacircminas de barbear tesouras e outros instrumentos de corte tenha cuidado para natildeo se acidentar A estes materiais chamamos de instrumentos perfurocortantesEles devem ser descartados em caixas apropriadas riacutegidas e impermeaacuteveis que devem ser colocadas proacuteximo a aacuterea em que os materiais satildeo usados Nunca recape agulhas apoacutes o uso Natildeo remova com as matildeos agulhas usadas das seringas

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descartaacuteveis e natildeo as quebre ou entorte Para a reutilizaccedilatildeo de seringa anesteacutesica descartaacutevel ou carpule recape a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja cliacutenica de forma a natildeo utilizar a matildeo neste procedimento Seringas e agulhas reutilizaacuteveis devem ser transportadas para a aacuterea de limpeza e esterilizaccedilatildeo em caixa de inox ou bandeja

Exemplo de caixa de descarte de materiais peacuterfuro-cortantes

bull Ambiente e Equipamentos

Toda a unidade de sauacutede deve ter rotinas de limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacutecies do ambiente e de equipamentos Colabore na supervisatildeo para conferir se estas medidas estatildeo sendo seguidas Verifique estas rotinas nos proacuteximos capiacutetulos Proteja as superfiacutecies do contato direto como bototildees alccedilas de equipamentos teclados mouses e monitores com barreiras do tipo filme plaacutestico (PVC) papel alumiacutenio ou outros materiais proacuteprios a este fim Este procedimento impede a aderecircncia da sujidade requerendo apenas desinfecccedilatildeo na hora da troca de barreiras entre pacientes dispensando a limpeza da superfiacutecie do equipamento

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 4: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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quais os meacutetodos convencionais satildeo pragmaticamente combinados para que se obtenham respostas satisfatoacuterias

O controle dos riscos que eacute o princiacutepio baacutesico da biosseguranccedila eacute um elemento consideraacutevel do esforccedilo gradual da busca de proteccedilatildeo contra as ameaccedilas agrave vida humana um dos componentes fundamentais do processo civilizador Contudo

a loacutegica da defesa acima de tudo que impera em uma sociedade que busca incessantemente controlar riscos acaba por transformar-se no mais grave perigo pois estes natildeo desaparecem simplesmente porque procuramos evitaacute-los

Outro importante aspecto a ser destacado eacute o mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos que emerge do enfoque teacutecnico-cientifico dos riscos subjacente a biosseguranccedila Este falso antagonismo gera seacuterias implicaccedilotildees inclusive no campo da educaccedilatildeo como seraacute analisado posteriormente pois quando as pessoas natildeo interpretam as informaccedilotildees sobre os riscos ou natildeo modificam seu comportamento no modo que eacute esperado pelos especialistas cientiacuteficos satildeo definidas como irracionais (indicando ter deacuteficit cognitivo) ignorando-se assim que as pessoas entendem a partir de sua proacutepria loacutegica e racionalidade

UMA APROXIMACcedilAtildeO Agrave EDUCACcedilAtildeO

Muitas vezes utiliza-se a palavra educaccedilatildeo em um sentido extremamente amplo compreendendo os efeitos indiretos produzidos sobre o caraacuteter e sobre as faculdades do homem por objetos e instituiccedilotildees as leis as formas de governo as artes ou ateacute os fatos fiacutesicos tais como o clima e o solo Pode-se afirmar ainda que a educaccedilatildeo eacute o principal instrumento de continuidade da vida humana pois permite que a vida a memoacuteria e a cultura de um determinado grupo tenham continuidade prossigam no tempo mesmo depois do desaparecimento de uma geraccedilatildeo de indiviacuteduos de um grupo social

A educaccedilatildeo de acordo com Durkheim satisfaz necessidades sociais tendo por objetivo ao inveacutes de comprimir e diminuir engrandecer o indiviacuteduo esforccedilando-se em tornaacute-lo personalidade autocircnoma criatura verdadeiramente humana

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Educar significa envolver o indiviacuteduo em sua totalidade considerando todas as variaacuteveis da histoacuteria e da cultura de cada um compreendendo-se que o aluno nunca aprende uma habilidade isoladamente

Uma noccedilatildeo ampliada de educaccedilatildeo considera aleacutem do conhecimento cientiacutefico a sabedoria ultrapassando desta maneira os interesses da ciecircncia na sua busca por conhecimento e remetendo-nos a outros interesses humanos A arte de educar seria uma combinaccedilatildeo de saber ou conhecimento cientiacutefico e sabedoria ou experiecircncia de vida com preocupaccedilotildees eacutetico-sociais

A etimologia do termo educaccedilatildeo nos remete a conduzir dirigir ou elevar Segundo John Dewey a educaccedilatildeo eacute uma atividade formadora que modela os seres a partir da vida social Colocando-se desta maneira pode-se perguntar se educar eacute modelar o que diferencia a educaccedilatildeo do adestramento do treinamento mecacircnico

Eacute importante notar a partir das reflexotildees de John Dewey que o meio social natildeo implanta diretamente desejos e ideacuteias e nem se limita a estabelecer meros haacutebitos musculares de accedilatildeo Aqui a palavra meio significa algo mais do que lugar ela se refere tambeacutem agraves coisas e relaccedilotildees que exercem influecircncia sobre a formaccedilatildeo de algueacutem Assim na medida em que as atividades de um indiviacuteduo estatildeo diretamente associadas agraves de outros temos a noccedilatildeo de meio social Em tal meio satildeo estabelecidas condiccedilotildees que estimulam modos patentes de proceder aleacutem disso o indiviacuteduo deve participar de alguma atividade comum na qual ele sinta como seus proacuteprios os triunfos e os maus ecircxitos das mesmas Assim algo que diferencia a educaccedilatildeo do adestramento eacute o fato de na primeira ocorrer participaccedilatildeo em atividades comuns com o compartilhamento de emoccedilotildees e ideacuteias e modificaccedilatildeo dos impulsos originais ou primaacuterios das accedilotildees o que natildeo ocorre pelo implante direto de certas ideacuteias nem pelo estabelecimento de meras variaccedilotildees musculares como do caso do adestramento

Importante ainda ressaltar a noccedilatildeo de educaccedilatildeo como reconstruccedilatildeo da experiecircncia isto eacute a capacidade tanto do aluno quanto do professor de refletir sobre a experiecircncia e ordenar novamente o curso da accedilatildeo e tambeacutem a ideacuteia de desenvolvimento ou crescimento como algo contiacutenuo

ARTICULANDO BIOSSEGURANCcedilA E EDUCACcedilAtildeO

Alguns estudos indicam que a informaccedilatildeo e a formaccedilatildeo centrada em aspectos teacutecnicos natildeo satildeo suficientes para reduzir a ocorrecircncia de acidentes de trabalho

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Assim aleacutem de considerar os aspectos teacutecnicos deve-se atentar para os conflitos vividos pelo trabalhador na realizaccedilatildeo de seu trabalho e os seus recursos subjetivos que tambeacutem satildeo usados para solucionar problemas

De acordo com estudo epidemioloacutegico recente realizado em hospitais puacuteblicos brasileiros o conhecimento dos profissionais de sauacutede sobre o conceito e as normas de biosseguranccedila a disponibilidade destas normas no ambiente de trabalho e a realizaccedilatildeo de treinamento em biosseguranccedila natildeo influenciaram positivamente na reduccedilatildeo de acidentes no trabalho

O presente estudo considera a biosseguranccedila como accedilatildeo educativa ao inveacutes de reduzi-la a treino e introjeccedilatildeo de normas (como muitas vezes eacute concebida) pois quando se faz referecircncia agrave educaccedilatildeo alude-se agrave totalidade da experiecircncia dos agentes envolvidos a atividades comuns algo que natildeo se reduz a um processo de condicionamento

Deve-se voltar neste momento ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos Este mito implica em reconhecer que os riscos reais satildeo aqueles objetivamente reconhecidos pela ciecircncia enquanto que os riscos percebidos satildeo aqueles irracionalmente captados pelo puacuteblico Se esta oposiccedilatildeo for efetivamente considerada consequumlentemente as pessoas satildeo concebidas como taacutebulas rasas que devem ser treinadas e conscientizadas para que ajam conforme os especialistas cientiacuteficos esperam

Eacute fundamental considerar que a comunicaccedilatildeo pedagoacutegica tem relaccedilatildeo direta com a cultura do receptor com seu meio familiar com seus valores enfim com o habitus A partir de Pierre Bourdieu o habitus pode ser entendido como um conjunto disposiccedilotildees incorporadas (estruturas) que geram unificam e retraduzem as caracteriacutesticas intriacutensecas e relacionais de uma posiccedilatildeo social em um estilo de vida Poreacutem haacute nessa noccedilatildeo uma recusa a reduzir os agentes a meros recipientes passivos considerando-os ativos e atuantes a partir de suas matrizes de accedilatildeo

Habitus geram praacuteticas distintas e distintivas sendo simultaneamente diferenciados e diferenciadores habitus significa tambeacutem uma espeacutecie de senso praacutetico produto da incorporaccedilatildeo de estruturas objetivas O conceito de habitus expressa de modo simultacircneo a negaccedilatildeo da consciecircncia e do inconsciente do finalismo e do mecanicismo indicando um conhecimento adquirido e tambeacutem um haver uma disposiccedilatildeo incorporada quase postural

Deve-se compreender o habitus como uma mediaccedilatildeo fundamental entre os saberes e as circunstacircncias que produzem uma accedilatildeo Eacute tambeacutem uma noccedilatildeo que permite escapar

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do determinismo cultural ou seja julgar os agentes sociais como idiotas culturais O conceito de habitus eacute ao mesmo tempo permeaacutevel e haacutebil captando assim a mudanccedila e a continuidade

A concepccedilatildeo pedagoacutegica de aprendizagem significativa deve ser tambeacutem enfatizada Por aprendizagem significativa compreende-se aqui a articulaccedilatildeo dos diversos tipos de conhecimentos adquiridos pelo profissional de sauacutede com o intuito de analisar e resolver os problemas inesperados Por isso haacute que se trabalhar com uma pedagogia diferenciada que considere cada ator social com seus potenciais e dificuldades que esteja voltada agrave construccedilatildeo de sentidos abrindo assim caminhos para a transformaccedilatildeo e natildeo para a reproduccedilatildeo acriacutetica da realidade social

Se a biosseguranccedila tambeacutem pode ser compreendida como uma accedilatildeo educativa deve ser entendida entatildeo natildeo somente como um processo de aquisiccedilatildeo de habilidades e conteuacutedos que objetivam preservar a sauacutede humana e ambiental pois como foi discutida neste ensaio a ideacuteia de educar ultrapassa a noccedilatildeo de transmissatildeo de conhecimentos e treinos educaccedilatildeo implica em compartilhamento de accedilotildees em levar em consideraccedilatildeo as disposiccedilotildees habitus dos agentes e sobretudo em conceber os agentes realmente como sujeitos de aprendizagem envolvendo os indiviacuteduos em sua totalidade considerando suas diferenccedilas e singularidades

Enfim educar em seu sentido amplo significa recusar a visatildeo dos educandos como recipientes passivos de informaccedilotildees taacutebulas rasas que devem ser adestradas e conscientizadas ideacuteia tatildeo cara ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos subjacente agrave abordagem teacutecnico-cientifica dos riscos impliacutecita ao conceito de biosseguranccedila

Tecircm-se desta maneira um paradoxo e um desafio como pode a biosseguranccedila ser uma accedilatildeo efetivamente educativa se conceitualmente sugere transmissatildeo de informaccedilotildees e treinamento Trata-se apenas de antagonismo superficial falso paradoxo porque qualquer que seja a situaccedilatildeo em que haja verdadeiramente educaccedilatildeo haveraacute reconstruccedilatildeo da experiecircncia reflexatildeo sobre a mesma reordenamento do curso da accedilatildeo a participaccedilatildeo em atividades comuns

Aleacutem disto a concepccedilatildeo de biosseguranccedila como accedilatildeo educativa implica tambeacutem em uma ruptura pois assim ultrapassa-se a ideacuteia de simples normatizaccedilatildeo de formas de trabalhar seguras que em determinadas situaccedilotildees representam apenas uma prevenccedilatildeo simboacutelica

Conceber biosseguranccedila como accedilatildeo educativa significa considerar e respeitar o saber dos trabalhadores propondo soluccedilotildees a partir do conhecimento empiacuterico dos agentes

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sobre os riscos no seu ambiente de trabalho que se constitui em um dos pressupostos da ideacuteia de uma sauacutede do trabalhador ao inveacutes de relacionada pertencente ao proacuteprio trabalhador

2 BIOSSEGURANCcedilA

A biosseguranccedila no Brasil estaacute formatada legalmente para os processos envolvendo organismos geneticamente modificados e questotildees relativas a pesquisas cientiacuteficas com ceacutelulas-tronco embrionaacuterias de acordo com a Lei de Biosseguranccedila - N11105 de 24 de Marccedilo de 2005

O foco de atenccedilatildeo dessa Lei satildeo os riscos relativos as teacutecnicas de manipulaccedilatildeo de organismos geneticamente modificados O oacutergatildeo regulador dessa Lei eacute a Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosseguranccedila (CTNBio) integrada por profissionais de diversos ministeacuterios e induacutestrias biotecnoloacutegicas Exemplo tiacutepico de discussatildeo legal da biosseguranccedila satildeo os alimentos transgecircnicos produtos da engenharia geneacutetica

Por outro lado a palavra biosseguranccedila tambeacutem aparece em ambientes onde a moderna biotecnologia natildeo estaacute presente como induacutestrias hospitais laboratoacuterios de sauacutede puacuteblica laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas hemocentros universidades etc no sentido da prevenccedilatildeo dos riscos gerados pelos agentes quiacutemicos fiacutesicos e ergonocircmicos envolvidos em processos onde o risco bioloacutegico se faz presente ou natildeo Esta eacute a vertente da biosseguranccedila que na realidade confunde-se com a engenharia de seguranccedila a medicina do trabalho a sauacutede do trabalhador a higiene industrial a engenharia cliacutenica e a infecccedilatildeo hospitalar (Costa amp Costa 2002 Costa 1999 1998)

3 CONTROLE DE GERMES

Os germes satildeo seres vivos infinitamente pequenos natildeo sendo possiacutevel vecirc-los a olho nuacute Para serem visualizados precisamos da ajuda de um microscoacutepio Por isso satildeo chamados de microrganismos ou microacutebios = micro (pequeno) bio (vida)Estes microacutebios satildeo classificados em- protozoaacuterios- fungos- viacuterus- bacteacuterias

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Como exemplo de doenccedilas causadas por protozoaacuterios temos a Giardiacutease doenccedila intestinal que causa diarreacuteia a Doenccedila de Chagas causada pelo trypanossoma ou a Toxoplasmose doenccedila transmitida pelo gato ou carne mal cozida de porco e carneiro contaminados Das doenccedilas causadas por fungos temos as micoses de pele e a Candidiacutease oral (sapinho) ou vaginal Exemplos de doenccedilas causadas por viacuterus temos a Gripe a Hepatites e a AIDS Como doenccedilas bacterianas os furuacutenculos as amigdalites as cistites as diarreacuteias e as pneumonias causadas por estes germes satildeo alguns exemplos Assim fica ilustrado que os microrganismos tambeacutem chamados de agentes infecciosos podem causar infecccedilatildeoInfecccedilatildeo eacute uma doenccedila caracterizada pela presenccedila de agentes infecciosos que provocam danos em determinados oacutergatildeos ou tecidos do nosso organismo causando febre dor eritema (vermelhidatildeo) edema (inchaccedilo) alteraccedilotildees sanguumliacuteneas (aumento do numero de leucoacutecitos) e secreccedilatildeo purulenta do local afetado muitas vezes

O nosso contato com microrganismos natildeo significa obrigatoriamente que desenvolveremos doenccedilas muito pelo contraacuterio o homem os animais e as plantas natildeo apenas convivem com os germes mas dependem direta ou indiretamente deles Todas as aacutereas da Terra que reuacutenem condiccedilotildees de vida satildeo habitadas por microrganismos e noacutes sempre convivemos com eles inclusive em nosso corpo onde eles auxiliam na proteccedilatildeo de nossa pele e mucosas contra a invasatildeo de outros germes mais nocivos Estes seres vivos minuacutesculos decompotildeem mateacuteria orgacircnica transformando-a em sais minerais prontos para serem novamente sintetizados em substratos nutritivos que formaratildeo os vegetais do qual homem e animais se alimentam O homem (hospedeiro) e os germes (parasitas) convivem em pleno equiliacutebrio Somente a quebra desta relaccedilatildeo harmoniosa poderaacute causar a doenccedila infecccedilatildeoA doenccedila infecciosa eacute uma manifestaccedilatildeo cliacutenica de um desequiliacutebrio no sistema parasito-hospedeiro-ambiente causado pelo aumento da patogenicidade do parasita em relaccedilatildeo aos mecanismos de defesa antiinfecciosa do hospedeiro ou seja quebra-se a relaccedilatildeo harmoniosa entre as defesas do nosso corpo e o nuacutemero e virulecircncia dos germes propiciando a invasatildeo deles nos oacutergatildeos do corpo Alguns microrganismos possuem virulecircncia elevada podendo causar infecccedilatildeo no primeiro contato independente das nossas defesas Outros usualmente encontrados na nossa microbiota normal natildeo satildeo tatildeo virulentos mas podem infectar o nosso organismo se diminuiacutemos a nossa capacidade de defesaA capacidade de defesa antiinfecciosa eacute multifatorial pois eacute influenciada pela nossa idade (bebecircs e idosos) estado nutricional doenccedilas e cirurgias stress uso de corticoacuteides quimioterapia radioterapia doenccedilas imunossupressoras (HIV leucemia) fatores climaacuteticos e precaacuterias condiccedilotildees de higiene e habitaccedilatildeoNa natureza o estado de esterilidade definido como ausecircncia de microrganismo vivo eacute excepcional e transitoriamente encontrado no feto durante a gestaccedilatildeo

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excluindo os casos de bebecircs contaminados via placentaacuteria pela matildee O contato com os microrganismos comeccedila com o nascimento durante a passagem pelo canal vaginal do parto onde a crianccedila se contamina com os germes da mucosa vaginal e entatildeo se coloniza mantendo-se por toda a sua existecircncia ateacute a decomposiccedilatildeo total do organismo apoacutes a sua morte

4 CUIDADOS COM BIOSSEGURANCcedilA

bull Lavagem das Matildeos

A lavagem rotineira das matildeos com aacutegua e sabatildeo elimina aleacutem da sujidade (sujeira) visiacutevel ou natildeo todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo estando a matildeo enluvada A lavagem das matildeos eacute a principal medida de bloqueio da transmissatildeo de germesDevemos lavar as matildeos sempre antes de iniciarmos uma atividade e logo apoacutes seu teacutermino assim como fazemos em nosso dia a dia antes das refeiccedilotildees e apoacutes a ida ao banheiro Mantenha suas unhas curtas e as matildeos sem aneacuteis para diminuir a retenccedilatildeo de germes

bull Manipulaccedilatildeo de Instrumentos e Materiais

Os instrumentos e materiais sujos com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees devem ser manuseados de modo a prevenir a contaminaccedilatildeo da pele e mucosas (olhos nariz e boca) roupas e ainda prevenir a transferecircncia de microrganismos para outros pacientes e ambiente Todos os instrumentos reutilizados tem rotina de reprocessamento Verifique para que estes estejam limpos ou desinfetadosesterilizados adequadamente antes do uso em outro paciente ou profissional Confira se os materiais descartaacuteveis de uso uacutenico estatildeo sendo realmente descartados e se em local apropriado

bull Manipulaccedilatildeo de Materiais Cortantes e de Punccedilatildeo

Ao manusear limpar transportar ou descartar agulhas lacircminas de barbear tesouras e outros instrumentos de corte tenha cuidado para natildeo se acidentar A estes materiais chamamos de instrumentos perfurocortantesEles devem ser descartados em caixas apropriadas riacutegidas e impermeaacuteveis que devem ser colocadas proacuteximo a aacuterea em que os materiais satildeo usados Nunca recape agulhas apoacutes o uso Natildeo remova com as matildeos agulhas usadas das seringas

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descartaacuteveis e natildeo as quebre ou entorte Para a reutilizaccedilatildeo de seringa anesteacutesica descartaacutevel ou carpule recape a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja cliacutenica de forma a natildeo utilizar a matildeo neste procedimento Seringas e agulhas reutilizaacuteveis devem ser transportadas para a aacuterea de limpeza e esterilizaccedilatildeo em caixa de inox ou bandeja

Exemplo de caixa de descarte de materiais peacuterfuro-cortantes

bull Ambiente e Equipamentos

Toda a unidade de sauacutede deve ter rotinas de limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacutecies do ambiente e de equipamentos Colabore na supervisatildeo para conferir se estas medidas estatildeo sendo seguidas Verifique estas rotinas nos proacuteximos capiacutetulos Proteja as superfiacutecies do contato direto como bototildees alccedilas de equipamentos teclados mouses e monitores com barreiras do tipo filme plaacutestico (PVC) papel alumiacutenio ou outros materiais proacuteprios a este fim Este procedimento impede a aderecircncia da sujidade requerendo apenas desinfecccedilatildeo na hora da troca de barreiras entre pacientes dispensando a limpeza da superfiacutecie do equipamento

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 5: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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Educar significa envolver o indiviacuteduo em sua totalidade considerando todas as variaacuteveis da histoacuteria e da cultura de cada um compreendendo-se que o aluno nunca aprende uma habilidade isoladamente

Uma noccedilatildeo ampliada de educaccedilatildeo considera aleacutem do conhecimento cientiacutefico a sabedoria ultrapassando desta maneira os interesses da ciecircncia na sua busca por conhecimento e remetendo-nos a outros interesses humanos A arte de educar seria uma combinaccedilatildeo de saber ou conhecimento cientiacutefico e sabedoria ou experiecircncia de vida com preocupaccedilotildees eacutetico-sociais

A etimologia do termo educaccedilatildeo nos remete a conduzir dirigir ou elevar Segundo John Dewey a educaccedilatildeo eacute uma atividade formadora que modela os seres a partir da vida social Colocando-se desta maneira pode-se perguntar se educar eacute modelar o que diferencia a educaccedilatildeo do adestramento do treinamento mecacircnico

Eacute importante notar a partir das reflexotildees de John Dewey que o meio social natildeo implanta diretamente desejos e ideacuteias e nem se limita a estabelecer meros haacutebitos musculares de accedilatildeo Aqui a palavra meio significa algo mais do que lugar ela se refere tambeacutem agraves coisas e relaccedilotildees que exercem influecircncia sobre a formaccedilatildeo de algueacutem Assim na medida em que as atividades de um indiviacuteduo estatildeo diretamente associadas agraves de outros temos a noccedilatildeo de meio social Em tal meio satildeo estabelecidas condiccedilotildees que estimulam modos patentes de proceder aleacutem disso o indiviacuteduo deve participar de alguma atividade comum na qual ele sinta como seus proacuteprios os triunfos e os maus ecircxitos das mesmas Assim algo que diferencia a educaccedilatildeo do adestramento eacute o fato de na primeira ocorrer participaccedilatildeo em atividades comuns com o compartilhamento de emoccedilotildees e ideacuteias e modificaccedilatildeo dos impulsos originais ou primaacuterios das accedilotildees o que natildeo ocorre pelo implante direto de certas ideacuteias nem pelo estabelecimento de meras variaccedilotildees musculares como do caso do adestramento

Importante ainda ressaltar a noccedilatildeo de educaccedilatildeo como reconstruccedilatildeo da experiecircncia isto eacute a capacidade tanto do aluno quanto do professor de refletir sobre a experiecircncia e ordenar novamente o curso da accedilatildeo e tambeacutem a ideacuteia de desenvolvimento ou crescimento como algo contiacutenuo

ARTICULANDO BIOSSEGURANCcedilA E EDUCACcedilAtildeO

Alguns estudos indicam que a informaccedilatildeo e a formaccedilatildeo centrada em aspectos teacutecnicos natildeo satildeo suficientes para reduzir a ocorrecircncia de acidentes de trabalho

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Assim aleacutem de considerar os aspectos teacutecnicos deve-se atentar para os conflitos vividos pelo trabalhador na realizaccedilatildeo de seu trabalho e os seus recursos subjetivos que tambeacutem satildeo usados para solucionar problemas

De acordo com estudo epidemioloacutegico recente realizado em hospitais puacuteblicos brasileiros o conhecimento dos profissionais de sauacutede sobre o conceito e as normas de biosseguranccedila a disponibilidade destas normas no ambiente de trabalho e a realizaccedilatildeo de treinamento em biosseguranccedila natildeo influenciaram positivamente na reduccedilatildeo de acidentes no trabalho

O presente estudo considera a biosseguranccedila como accedilatildeo educativa ao inveacutes de reduzi-la a treino e introjeccedilatildeo de normas (como muitas vezes eacute concebida) pois quando se faz referecircncia agrave educaccedilatildeo alude-se agrave totalidade da experiecircncia dos agentes envolvidos a atividades comuns algo que natildeo se reduz a um processo de condicionamento

Deve-se voltar neste momento ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos Este mito implica em reconhecer que os riscos reais satildeo aqueles objetivamente reconhecidos pela ciecircncia enquanto que os riscos percebidos satildeo aqueles irracionalmente captados pelo puacuteblico Se esta oposiccedilatildeo for efetivamente considerada consequumlentemente as pessoas satildeo concebidas como taacutebulas rasas que devem ser treinadas e conscientizadas para que ajam conforme os especialistas cientiacuteficos esperam

Eacute fundamental considerar que a comunicaccedilatildeo pedagoacutegica tem relaccedilatildeo direta com a cultura do receptor com seu meio familiar com seus valores enfim com o habitus A partir de Pierre Bourdieu o habitus pode ser entendido como um conjunto disposiccedilotildees incorporadas (estruturas) que geram unificam e retraduzem as caracteriacutesticas intriacutensecas e relacionais de uma posiccedilatildeo social em um estilo de vida Poreacutem haacute nessa noccedilatildeo uma recusa a reduzir os agentes a meros recipientes passivos considerando-os ativos e atuantes a partir de suas matrizes de accedilatildeo

Habitus geram praacuteticas distintas e distintivas sendo simultaneamente diferenciados e diferenciadores habitus significa tambeacutem uma espeacutecie de senso praacutetico produto da incorporaccedilatildeo de estruturas objetivas O conceito de habitus expressa de modo simultacircneo a negaccedilatildeo da consciecircncia e do inconsciente do finalismo e do mecanicismo indicando um conhecimento adquirido e tambeacutem um haver uma disposiccedilatildeo incorporada quase postural

Deve-se compreender o habitus como uma mediaccedilatildeo fundamental entre os saberes e as circunstacircncias que produzem uma accedilatildeo Eacute tambeacutem uma noccedilatildeo que permite escapar

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do determinismo cultural ou seja julgar os agentes sociais como idiotas culturais O conceito de habitus eacute ao mesmo tempo permeaacutevel e haacutebil captando assim a mudanccedila e a continuidade

A concepccedilatildeo pedagoacutegica de aprendizagem significativa deve ser tambeacutem enfatizada Por aprendizagem significativa compreende-se aqui a articulaccedilatildeo dos diversos tipos de conhecimentos adquiridos pelo profissional de sauacutede com o intuito de analisar e resolver os problemas inesperados Por isso haacute que se trabalhar com uma pedagogia diferenciada que considere cada ator social com seus potenciais e dificuldades que esteja voltada agrave construccedilatildeo de sentidos abrindo assim caminhos para a transformaccedilatildeo e natildeo para a reproduccedilatildeo acriacutetica da realidade social

Se a biosseguranccedila tambeacutem pode ser compreendida como uma accedilatildeo educativa deve ser entendida entatildeo natildeo somente como um processo de aquisiccedilatildeo de habilidades e conteuacutedos que objetivam preservar a sauacutede humana e ambiental pois como foi discutida neste ensaio a ideacuteia de educar ultrapassa a noccedilatildeo de transmissatildeo de conhecimentos e treinos educaccedilatildeo implica em compartilhamento de accedilotildees em levar em consideraccedilatildeo as disposiccedilotildees habitus dos agentes e sobretudo em conceber os agentes realmente como sujeitos de aprendizagem envolvendo os indiviacuteduos em sua totalidade considerando suas diferenccedilas e singularidades

Enfim educar em seu sentido amplo significa recusar a visatildeo dos educandos como recipientes passivos de informaccedilotildees taacutebulas rasas que devem ser adestradas e conscientizadas ideacuteia tatildeo cara ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos subjacente agrave abordagem teacutecnico-cientifica dos riscos impliacutecita ao conceito de biosseguranccedila

Tecircm-se desta maneira um paradoxo e um desafio como pode a biosseguranccedila ser uma accedilatildeo efetivamente educativa se conceitualmente sugere transmissatildeo de informaccedilotildees e treinamento Trata-se apenas de antagonismo superficial falso paradoxo porque qualquer que seja a situaccedilatildeo em que haja verdadeiramente educaccedilatildeo haveraacute reconstruccedilatildeo da experiecircncia reflexatildeo sobre a mesma reordenamento do curso da accedilatildeo a participaccedilatildeo em atividades comuns

Aleacutem disto a concepccedilatildeo de biosseguranccedila como accedilatildeo educativa implica tambeacutem em uma ruptura pois assim ultrapassa-se a ideacuteia de simples normatizaccedilatildeo de formas de trabalhar seguras que em determinadas situaccedilotildees representam apenas uma prevenccedilatildeo simboacutelica

Conceber biosseguranccedila como accedilatildeo educativa significa considerar e respeitar o saber dos trabalhadores propondo soluccedilotildees a partir do conhecimento empiacuterico dos agentes

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sobre os riscos no seu ambiente de trabalho que se constitui em um dos pressupostos da ideacuteia de uma sauacutede do trabalhador ao inveacutes de relacionada pertencente ao proacuteprio trabalhador

2 BIOSSEGURANCcedilA

A biosseguranccedila no Brasil estaacute formatada legalmente para os processos envolvendo organismos geneticamente modificados e questotildees relativas a pesquisas cientiacuteficas com ceacutelulas-tronco embrionaacuterias de acordo com a Lei de Biosseguranccedila - N11105 de 24 de Marccedilo de 2005

O foco de atenccedilatildeo dessa Lei satildeo os riscos relativos as teacutecnicas de manipulaccedilatildeo de organismos geneticamente modificados O oacutergatildeo regulador dessa Lei eacute a Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosseguranccedila (CTNBio) integrada por profissionais de diversos ministeacuterios e induacutestrias biotecnoloacutegicas Exemplo tiacutepico de discussatildeo legal da biosseguranccedila satildeo os alimentos transgecircnicos produtos da engenharia geneacutetica

Por outro lado a palavra biosseguranccedila tambeacutem aparece em ambientes onde a moderna biotecnologia natildeo estaacute presente como induacutestrias hospitais laboratoacuterios de sauacutede puacuteblica laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas hemocentros universidades etc no sentido da prevenccedilatildeo dos riscos gerados pelos agentes quiacutemicos fiacutesicos e ergonocircmicos envolvidos em processos onde o risco bioloacutegico se faz presente ou natildeo Esta eacute a vertente da biosseguranccedila que na realidade confunde-se com a engenharia de seguranccedila a medicina do trabalho a sauacutede do trabalhador a higiene industrial a engenharia cliacutenica e a infecccedilatildeo hospitalar (Costa amp Costa 2002 Costa 1999 1998)

3 CONTROLE DE GERMES

Os germes satildeo seres vivos infinitamente pequenos natildeo sendo possiacutevel vecirc-los a olho nuacute Para serem visualizados precisamos da ajuda de um microscoacutepio Por isso satildeo chamados de microrganismos ou microacutebios = micro (pequeno) bio (vida)Estes microacutebios satildeo classificados em- protozoaacuterios- fungos- viacuterus- bacteacuterias

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Como exemplo de doenccedilas causadas por protozoaacuterios temos a Giardiacutease doenccedila intestinal que causa diarreacuteia a Doenccedila de Chagas causada pelo trypanossoma ou a Toxoplasmose doenccedila transmitida pelo gato ou carne mal cozida de porco e carneiro contaminados Das doenccedilas causadas por fungos temos as micoses de pele e a Candidiacutease oral (sapinho) ou vaginal Exemplos de doenccedilas causadas por viacuterus temos a Gripe a Hepatites e a AIDS Como doenccedilas bacterianas os furuacutenculos as amigdalites as cistites as diarreacuteias e as pneumonias causadas por estes germes satildeo alguns exemplos Assim fica ilustrado que os microrganismos tambeacutem chamados de agentes infecciosos podem causar infecccedilatildeoInfecccedilatildeo eacute uma doenccedila caracterizada pela presenccedila de agentes infecciosos que provocam danos em determinados oacutergatildeos ou tecidos do nosso organismo causando febre dor eritema (vermelhidatildeo) edema (inchaccedilo) alteraccedilotildees sanguumliacuteneas (aumento do numero de leucoacutecitos) e secreccedilatildeo purulenta do local afetado muitas vezes

O nosso contato com microrganismos natildeo significa obrigatoriamente que desenvolveremos doenccedilas muito pelo contraacuterio o homem os animais e as plantas natildeo apenas convivem com os germes mas dependem direta ou indiretamente deles Todas as aacutereas da Terra que reuacutenem condiccedilotildees de vida satildeo habitadas por microrganismos e noacutes sempre convivemos com eles inclusive em nosso corpo onde eles auxiliam na proteccedilatildeo de nossa pele e mucosas contra a invasatildeo de outros germes mais nocivos Estes seres vivos minuacutesculos decompotildeem mateacuteria orgacircnica transformando-a em sais minerais prontos para serem novamente sintetizados em substratos nutritivos que formaratildeo os vegetais do qual homem e animais se alimentam O homem (hospedeiro) e os germes (parasitas) convivem em pleno equiliacutebrio Somente a quebra desta relaccedilatildeo harmoniosa poderaacute causar a doenccedila infecccedilatildeoA doenccedila infecciosa eacute uma manifestaccedilatildeo cliacutenica de um desequiliacutebrio no sistema parasito-hospedeiro-ambiente causado pelo aumento da patogenicidade do parasita em relaccedilatildeo aos mecanismos de defesa antiinfecciosa do hospedeiro ou seja quebra-se a relaccedilatildeo harmoniosa entre as defesas do nosso corpo e o nuacutemero e virulecircncia dos germes propiciando a invasatildeo deles nos oacutergatildeos do corpo Alguns microrganismos possuem virulecircncia elevada podendo causar infecccedilatildeo no primeiro contato independente das nossas defesas Outros usualmente encontrados na nossa microbiota normal natildeo satildeo tatildeo virulentos mas podem infectar o nosso organismo se diminuiacutemos a nossa capacidade de defesaA capacidade de defesa antiinfecciosa eacute multifatorial pois eacute influenciada pela nossa idade (bebecircs e idosos) estado nutricional doenccedilas e cirurgias stress uso de corticoacuteides quimioterapia radioterapia doenccedilas imunossupressoras (HIV leucemia) fatores climaacuteticos e precaacuterias condiccedilotildees de higiene e habitaccedilatildeoNa natureza o estado de esterilidade definido como ausecircncia de microrganismo vivo eacute excepcional e transitoriamente encontrado no feto durante a gestaccedilatildeo

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excluindo os casos de bebecircs contaminados via placentaacuteria pela matildee O contato com os microrganismos comeccedila com o nascimento durante a passagem pelo canal vaginal do parto onde a crianccedila se contamina com os germes da mucosa vaginal e entatildeo se coloniza mantendo-se por toda a sua existecircncia ateacute a decomposiccedilatildeo total do organismo apoacutes a sua morte

4 CUIDADOS COM BIOSSEGURANCcedilA

bull Lavagem das Matildeos

A lavagem rotineira das matildeos com aacutegua e sabatildeo elimina aleacutem da sujidade (sujeira) visiacutevel ou natildeo todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo estando a matildeo enluvada A lavagem das matildeos eacute a principal medida de bloqueio da transmissatildeo de germesDevemos lavar as matildeos sempre antes de iniciarmos uma atividade e logo apoacutes seu teacutermino assim como fazemos em nosso dia a dia antes das refeiccedilotildees e apoacutes a ida ao banheiro Mantenha suas unhas curtas e as matildeos sem aneacuteis para diminuir a retenccedilatildeo de germes

bull Manipulaccedilatildeo de Instrumentos e Materiais

Os instrumentos e materiais sujos com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees devem ser manuseados de modo a prevenir a contaminaccedilatildeo da pele e mucosas (olhos nariz e boca) roupas e ainda prevenir a transferecircncia de microrganismos para outros pacientes e ambiente Todos os instrumentos reutilizados tem rotina de reprocessamento Verifique para que estes estejam limpos ou desinfetadosesterilizados adequadamente antes do uso em outro paciente ou profissional Confira se os materiais descartaacuteveis de uso uacutenico estatildeo sendo realmente descartados e se em local apropriado

bull Manipulaccedilatildeo de Materiais Cortantes e de Punccedilatildeo

Ao manusear limpar transportar ou descartar agulhas lacircminas de barbear tesouras e outros instrumentos de corte tenha cuidado para natildeo se acidentar A estes materiais chamamos de instrumentos perfurocortantesEles devem ser descartados em caixas apropriadas riacutegidas e impermeaacuteveis que devem ser colocadas proacuteximo a aacuterea em que os materiais satildeo usados Nunca recape agulhas apoacutes o uso Natildeo remova com as matildeos agulhas usadas das seringas

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descartaacuteveis e natildeo as quebre ou entorte Para a reutilizaccedilatildeo de seringa anesteacutesica descartaacutevel ou carpule recape a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja cliacutenica de forma a natildeo utilizar a matildeo neste procedimento Seringas e agulhas reutilizaacuteveis devem ser transportadas para a aacuterea de limpeza e esterilizaccedilatildeo em caixa de inox ou bandeja

Exemplo de caixa de descarte de materiais peacuterfuro-cortantes

bull Ambiente e Equipamentos

Toda a unidade de sauacutede deve ter rotinas de limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacutecies do ambiente e de equipamentos Colabore na supervisatildeo para conferir se estas medidas estatildeo sendo seguidas Verifique estas rotinas nos proacuteximos capiacutetulos Proteja as superfiacutecies do contato direto como bototildees alccedilas de equipamentos teclados mouses e monitores com barreiras do tipo filme plaacutestico (PVC) papel alumiacutenio ou outros materiais proacuteprios a este fim Este procedimento impede a aderecircncia da sujidade requerendo apenas desinfecccedilatildeo na hora da troca de barreiras entre pacientes dispensando a limpeza da superfiacutecie do equipamento

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 6: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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Assim aleacutem de considerar os aspectos teacutecnicos deve-se atentar para os conflitos vividos pelo trabalhador na realizaccedilatildeo de seu trabalho e os seus recursos subjetivos que tambeacutem satildeo usados para solucionar problemas

De acordo com estudo epidemioloacutegico recente realizado em hospitais puacuteblicos brasileiros o conhecimento dos profissionais de sauacutede sobre o conceito e as normas de biosseguranccedila a disponibilidade destas normas no ambiente de trabalho e a realizaccedilatildeo de treinamento em biosseguranccedila natildeo influenciaram positivamente na reduccedilatildeo de acidentes no trabalho

O presente estudo considera a biosseguranccedila como accedilatildeo educativa ao inveacutes de reduzi-la a treino e introjeccedilatildeo de normas (como muitas vezes eacute concebida) pois quando se faz referecircncia agrave educaccedilatildeo alude-se agrave totalidade da experiecircncia dos agentes envolvidos a atividades comuns algo que natildeo se reduz a um processo de condicionamento

Deve-se voltar neste momento ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos Este mito implica em reconhecer que os riscos reais satildeo aqueles objetivamente reconhecidos pela ciecircncia enquanto que os riscos percebidos satildeo aqueles irracionalmente captados pelo puacuteblico Se esta oposiccedilatildeo for efetivamente considerada consequumlentemente as pessoas satildeo concebidas como taacutebulas rasas que devem ser treinadas e conscientizadas para que ajam conforme os especialistas cientiacuteficos esperam

Eacute fundamental considerar que a comunicaccedilatildeo pedagoacutegica tem relaccedilatildeo direta com a cultura do receptor com seu meio familiar com seus valores enfim com o habitus A partir de Pierre Bourdieu o habitus pode ser entendido como um conjunto disposiccedilotildees incorporadas (estruturas) que geram unificam e retraduzem as caracteriacutesticas intriacutensecas e relacionais de uma posiccedilatildeo social em um estilo de vida Poreacutem haacute nessa noccedilatildeo uma recusa a reduzir os agentes a meros recipientes passivos considerando-os ativos e atuantes a partir de suas matrizes de accedilatildeo

Habitus geram praacuteticas distintas e distintivas sendo simultaneamente diferenciados e diferenciadores habitus significa tambeacutem uma espeacutecie de senso praacutetico produto da incorporaccedilatildeo de estruturas objetivas O conceito de habitus expressa de modo simultacircneo a negaccedilatildeo da consciecircncia e do inconsciente do finalismo e do mecanicismo indicando um conhecimento adquirido e tambeacutem um haver uma disposiccedilatildeo incorporada quase postural

Deve-se compreender o habitus como uma mediaccedilatildeo fundamental entre os saberes e as circunstacircncias que produzem uma accedilatildeo Eacute tambeacutem uma noccedilatildeo que permite escapar

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do determinismo cultural ou seja julgar os agentes sociais como idiotas culturais O conceito de habitus eacute ao mesmo tempo permeaacutevel e haacutebil captando assim a mudanccedila e a continuidade

A concepccedilatildeo pedagoacutegica de aprendizagem significativa deve ser tambeacutem enfatizada Por aprendizagem significativa compreende-se aqui a articulaccedilatildeo dos diversos tipos de conhecimentos adquiridos pelo profissional de sauacutede com o intuito de analisar e resolver os problemas inesperados Por isso haacute que se trabalhar com uma pedagogia diferenciada que considere cada ator social com seus potenciais e dificuldades que esteja voltada agrave construccedilatildeo de sentidos abrindo assim caminhos para a transformaccedilatildeo e natildeo para a reproduccedilatildeo acriacutetica da realidade social

Se a biosseguranccedila tambeacutem pode ser compreendida como uma accedilatildeo educativa deve ser entendida entatildeo natildeo somente como um processo de aquisiccedilatildeo de habilidades e conteuacutedos que objetivam preservar a sauacutede humana e ambiental pois como foi discutida neste ensaio a ideacuteia de educar ultrapassa a noccedilatildeo de transmissatildeo de conhecimentos e treinos educaccedilatildeo implica em compartilhamento de accedilotildees em levar em consideraccedilatildeo as disposiccedilotildees habitus dos agentes e sobretudo em conceber os agentes realmente como sujeitos de aprendizagem envolvendo os indiviacuteduos em sua totalidade considerando suas diferenccedilas e singularidades

Enfim educar em seu sentido amplo significa recusar a visatildeo dos educandos como recipientes passivos de informaccedilotildees taacutebulas rasas que devem ser adestradas e conscientizadas ideacuteia tatildeo cara ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos subjacente agrave abordagem teacutecnico-cientifica dos riscos impliacutecita ao conceito de biosseguranccedila

Tecircm-se desta maneira um paradoxo e um desafio como pode a biosseguranccedila ser uma accedilatildeo efetivamente educativa se conceitualmente sugere transmissatildeo de informaccedilotildees e treinamento Trata-se apenas de antagonismo superficial falso paradoxo porque qualquer que seja a situaccedilatildeo em que haja verdadeiramente educaccedilatildeo haveraacute reconstruccedilatildeo da experiecircncia reflexatildeo sobre a mesma reordenamento do curso da accedilatildeo a participaccedilatildeo em atividades comuns

Aleacutem disto a concepccedilatildeo de biosseguranccedila como accedilatildeo educativa implica tambeacutem em uma ruptura pois assim ultrapassa-se a ideacuteia de simples normatizaccedilatildeo de formas de trabalhar seguras que em determinadas situaccedilotildees representam apenas uma prevenccedilatildeo simboacutelica

Conceber biosseguranccedila como accedilatildeo educativa significa considerar e respeitar o saber dos trabalhadores propondo soluccedilotildees a partir do conhecimento empiacuterico dos agentes

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sobre os riscos no seu ambiente de trabalho que se constitui em um dos pressupostos da ideacuteia de uma sauacutede do trabalhador ao inveacutes de relacionada pertencente ao proacuteprio trabalhador

2 BIOSSEGURANCcedilA

A biosseguranccedila no Brasil estaacute formatada legalmente para os processos envolvendo organismos geneticamente modificados e questotildees relativas a pesquisas cientiacuteficas com ceacutelulas-tronco embrionaacuterias de acordo com a Lei de Biosseguranccedila - N11105 de 24 de Marccedilo de 2005

O foco de atenccedilatildeo dessa Lei satildeo os riscos relativos as teacutecnicas de manipulaccedilatildeo de organismos geneticamente modificados O oacutergatildeo regulador dessa Lei eacute a Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosseguranccedila (CTNBio) integrada por profissionais de diversos ministeacuterios e induacutestrias biotecnoloacutegicas Exemplo tiacutepico de discussatildeo legal da biosseguranccedila satildeo os alimentos transgecircnicos produtos da engenharia geneacutetica

Por outro lado a palavra biosseguranccedila tambeacutem aparece em ambientes onde a moderna biotecnologia natildeo estaacute presente como induacutestrias hospitais laboratoacuterios de sauacutede puacuteblica laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas hemocentros universidades etc no sentido da prevenccedilatildeo dos riscos gerados pelos agentes quiacutemicos fiacutesicos e ergonocircmicos envolvidos em processos onde o risco bioloacutegico se faz presente ou natildeo Esta eacute a vertente da biosseguranccedila que na realidade confunde-se com a engenharia de seguranccedila a medicina do trabalho a sauacutede do trabalhador a higiene industrial a engenharia cliacutenica e a infecccedilatildeo hospitalar (Costa amp Costa 2002 Costa 1999 1998)

3 CONTROLE DE GERMES

Os germes satildeo seres vivos infinitamente pequenos natildeo sendo possiacutevel vecirc-los a olho nuacute Para serem visualizados precisamos da ajuda de um microscoacutepio Por isso satildeo chamados de microrganismos ou microacutebios = micro (pequeno) bio (vida)Estes microacutebios satildeo classificados em- protozoaacuterios- fungos- viacuterus- bacteacuterias

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Como exemplo de doenccedilas causadas por protozoaacuterios temos a Giardiacutease doenccedila intestinal que causa diarreacuteia a Doenccedila de Chagas causada pelo trypanossoma ou a Toxoplasmose doenccedila transmitida pelo gato ou carne mal cozida de porco e carneiro contaminados Das doenccedilas causadas por fungos temos as micoses de pele e a Candidiacutease oral (sapinho) ou vaginal Exemplos de doenccedilas causadas por viacuterus temos a Gripe a Hepatites e a AIDS Como doenccedilas bacterianas os furuacutenculos as amigdalites as cistites as diarreacuteias e as pneumonias causadas por estes germes satildeo alguns exemplos Assim fica ilustrado que os microrganismos tambeacutem chamados de agentes infecciosos podem causar infecccedilatildeoInfecccedilatildeo eacute uma doenccedila caracterizada pela presenccedila de agentes infecciosos que provocam danos em determinados oacutergatildeos ou tecidos do nosso organismo causando febre dor eritema (vermelhidatildeo) edema (inchaccedilo) alteraccedilotildees sanguumliacuteneas (aumento do numero de leucoacutecitos) e secreccedilatildeo purulenta do local afetado muitas vezes

O nosso contato com microrganismos natildeo significa obrigatoriamente que desenvolveremos doenccedilas muito pelo contraacuterio o homem os animais e as plantas natildeo apenas convivem com os germes mas dependem direta ou indiretamente deles Todas as aacutereas da Terra que reuacutenem condiccedilotildees de vida satildeo habitadas por microrganismos e noacutes sempre convivemos com eles inclusive em nosso corpo onde eles auxiliam na proteccedilatildeo de nossa pele e mucosas contra a invasatildeo de outros germes mais nocivos Estes seres vivos minuacutesculos decompotildeem mateacuteria orgacircnica transformando-a em sais minerais prontos para serem novamente sintetizados em substratos nutritivos que formaratildeo os vegetais do qual homem e animais se alimentam O homem (hospedeiro) e os germes (parasitas) convivem em pleno equiliacutebrio Somente a quebra desta relaccedilatildeo harmoniosa poderaacute causar a doenccedila infecccedilatildeoA doenccedila infecciosa eacute uma manifestaccedilatildeo cliacutenica de um desequiliacutebrio no sistema parasito-hospedeiro-ambiente causado pelo aumento da patogenicidade do parasita em relaccedilatildeo aos mecanismos de defesa antiinfecciosa do hospedeiro ou seja quebra-se a relaccedilatildeo harmoniosa entre as defesas do nosso corpo e o nuacutemero e virulecircncia dos germes propiciando a invasatildeo deles nos oacutergatildeos do corpo Alguns microrganismos possuem virulecircncia elevada podendo causar infecccedilatildeo no primeiro contato independente das nossas defesas Outros usualmente encontrados na nossa microbiota normal natildeo satildeo tatildeo virulentos mas podem infectar o nosso organismo se diminuiacutemos a nossa capacidade de defesaA capacidade de defesa antiinfecciosa eacute multifatorial pois eacute influenciada pela nossa idade (bebecircs e idosos) estado nutricional doenccedilas e cirurgias stress uso de corticoacuteides quimioterapia radioterapia doenccedilas imunossupressoras (HIV leucemia) fatores climaacuteticos e precaacuterias condiccedilotildees de higiene e habitaccedilatildeoNa natureza o estado de esterilidade definido como ausecircncia de microrganismo vivo eacute excepcional e transitoriamente encontrado no feto durante a gestaccedilatildeo

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excluindo os casos de bebecircs contaminados via placentaacuteria pela matildee O contato com os microrganismos comeccedila com o nascimento durante a passagem pelo canal vaginal do parto onde a crianccedila se contamina com os germes da mucosa vaginal e entatildeo se coloniza mantendo-se por toda a sua existecircncia ateacute a decomposiccedilatildeo total do organismo apoacutes a sua morte

4 CUIDADOS COM BIOSSEGURANCcedilA

bull Lavagem das Matildeos

A lavagem rotineira das matildeos com aacutegua e sabatildeo elimina aleacutem da sujidade (sujeira) visiacutevel ou natildeo todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo estando a matildeo enluvada A lavagem das matildeos eacute a principal medida de bloqueio da transmissatildeo de germesDevemos lavar as matildeos sempre antes de iniciarmos uma atividade e logo apoacutes seu teacutermino assim como fazemos em nosso dia a dia antes das refeiccedilotildees e apoacutes a ida ao banheiro Mantenha suas unhas curtas e as matildeos sem aneacuteis para diminuir a retenccedilatildeo de germes

bull Manipulaccedilatildeo de Instrumentos e Materiais

Os instrumentos e materiais sujos com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees devem ser manuseados de modo a prevenir a contaminaccedilatildeo da pele e mucosas (olhos nariz e boca) roupas e ainda prevenir a transferecircncia de microrganismos para outros pacientes e ambiente Todos os instrumentos reutilizados tem rotina de reprocessamento Verifique para que estes estejam limpos ou desinfetadosesterilizados adequadamente antes do uso em outro paciente ou profissional Confira se os materiais descartaacuteveis de uso uacutenico estatildeo sendo realmente descartados e se em local apropriado

bull Manipulaccedilatildeo de Materiais Cortantes e de Punccedilatildeo

Ao manusear limpar transportar ou descartar agulhas lacircminas de barbear tesouras e outros instrumentos de corte tenha cuidado para natildeo se acidentar A estes materiais chamamos de instrumentos perfurocortantesEles devem ser descartados em caixas apropriadas riacutegidas e impermeaacuteveis que devem ser colocadas proacuteximo a aacuterea em que os materiais satildeo usados Nunca recape agulhas apoacutes o uso Natildeo remova com as matildeos agulhas usadas das seringas

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descartaacuteveis e natildeo as quebre ou entorte Para a reutilizaccedilatildeo de seringa anesteacutesica descartaacutevel ou carpule recape a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja cliacutenica de forma a natildeo utilizar a matildeo neste procedimento Seringas e agulhas reutilizaacuteveis devem ser transportadas para a aacuterea de limpeza e esterilizaccedilatildeo em caixa de inox ou bandeja

Exemplo de caixa de descarte de materiais peacuterfuro-cortantes

bull Ambiente e Equipamentos

Toda a unidade de sauacutede deve ter rotinas de limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacutecies do ambiente e de equipamentos Colabore na supervisatildeo para conferir se estas medidas estatildeo sendo seguidas Verifique estas rotinas nos proacuteximos capiacutetulos Proteja as superfiacutecies do contato direto como bototildees alccedilas de equipamentos teclados mouses e monitores com barreiras do tipo filme plaacutestico (PVC) papel alumiacutenio ou outros materiais proacuteprios a este fim Este procedimento impede a aderecircncia da sujidade requerendo apenas desinfecccedilatildeo na hora da troca de barreiras entre pacientes dispensando a limpeza da superfiacutecie do equipamento

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

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do determinismo cultural ou seja julgar os agentes sociais como idiotas culturais O conceito de habitus eacute ao mesmo tempo permeaacutevel e haacutebil captando assim a mudanccedila e a continuidade

A concepccedilatildeo pedagoacutegica de aprendizagem significativa deve ser tambeacutem enfatizada Por aprendizagem significativa compreende-se aqui a articulaccedilatildeo dos diversos tipos de conhecimentos adquiridos pelo profissional de sauacutede com o intuito de analisar e resolver os problemas inesperados Por isso haacute que se trabalhar com uma pedagogia diferenciada que considere cada ator social com seus potenciais e dificuldades que esteja voltada agrave construccedilatildeo de sentidos abrindo assim caminhos para a transformaccedilatildeo e natildeo para a reproduccedilatildeo acriacutetica da realidade social

Se a biosseguranccedila tambeacutem pode ser compreendida como uma accedilatildeo educativa deve ser entendida entatildeo natildeo somente como um processo de aquisiccedilatildeo de habilidades e conteuacutedos que objetivam preservar a sauacutede humana e ambiental pois como foi discutida neste ensaio a ideacuteia de educar ultrapassa a noccedilatildeo de transmissatildeo de conhecimentos e treinos educaccedilatildeo implica em compartilhamento de accedilotildees em levar em consideraccedilatildeo as disposiccedilotildees habitus dos agentes e sobretudo em conceber os agentes realmente como sujeitos de aprendizagem envolvendo os indiviacuteduos em sua totalidade considerando suas diferenccedilas e singularidades

Enfim educar em seu sentido amplo significa recusar a visatildeo dos educandos como recipientes passivos de informaccedilotildees taacutebulas rasas que devem ser adestradas e conscientizadas ideacuteia tatildeo cara ao mito da oposiccedilatildeo entre riscos reais e riscos percebidos subjacente agrave abordagem teacutecnico-cientifica dos riscos impliacutecita ao conceito de biosseguranccedila

Tecircm-se desta maneira um paradoxo e um desafio como pode a biosseguranccedila ser uma accedilatildeo efetivamente educativa se conceitualmente sugere transmissatildeo de informaccedilotildees e treinamento Trata-se apenas de antagonismo superficial falso paradoxo porque qualquer que seja a situaccedilatildeo em que haja verdadeiramente educaccedilatildeo haveraacute reconstruccedilatildeo da experiecircncia reflexatildeo sobre a mesma reordenamento do curso da accedilatildeo a participaccedilatildeo em atividades comuns

Aleacutem disto a concepccedilatildeo de biosseguranccedila como accedilatildeo educativa implica tambeacutem em uma ruptura pois assim ultrapassa-se a ideacuteia de simples normatizaccedilatildeo de formas de trabalhar seguras que em determinadas situaccedilotildees representam apenas uma prevenccedilatildeo simboacutelica

Conceber biosseguranccedila como accedilatildeo educativa significa considerar e respeitar o saber dos trabalhadores propondo soluccedilotildees a partir do conhecimento empiacuterico dos agentes

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sobre os riscos no seu ambiente de trabalho que se constitui em um dos pressupostos da ideacuteia de uma sauacutede do trabalhador ao inveacutes de relacionada pertencente ao proacuteprio trabalhador

2 BIOSSEGURANCcedilA

A biosseguranccedila no Brasil estaacute formatada legalmente para os processos envolvendo organismos geneticamente modificados e questotildees relativas a pesquisas cientiacuteficas com ceacutelulas-tronco embrionaacuterias de acordo com a Lei de Biosseguranccedila - N11105 de 24 de Marccedilo de 2005

O foco de atenccedilatildeo dessa Lei satildeo os riscos relativos as teacutecnicas de manipulaccedilatildeo de organismos geneticamente modificados O oacutergatildeo regulador dessa Lei eacute a Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosseguranccedila (CTNBio) integrada por profissionais de diversos ministeacuterios e induacutestrias biotecnoloacutegicas Exemplo tiacutepico de discussatildeo legal da biosseguranccedila satildeo os alimentos transgecircnicos produtos da engenharia geneacutetica

Por outro lado a palavra biosseguranccedila tambeacutem aparece em ambientes onde a moderna biotecnologia natildeo estaacute presente como induacutestrias hospitais laboratoacuterios de sauacutede puacuteblica laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas hemocentros universidades etc no sentido da prevenccedilatildeo dos riscos gerados pelos agentes quiacutemicos fiacutesicos e ergonocircmicos envolvidos em processos onde o risco bioloacutegico se faz presente ou natildeo Esta eacute a vertente da biosseguranccedila que na realidade confunde-se com a engenharia de seguranccedila a medicina do trabalho a sauacutede do trabalhador a higiene industrial a engenharia cliacutenica e a infecccedilatildeo hospitalar (Costa amp Costa 2002 Costa 1999 1998)

3 CONTROLE DE GERMES

Os germes satildeo seres vivos infinitamente pequenos natildeo sendo possiacutevel vecirc-los a olho nuacute Para serem visualizados precisamos da ajuda de um microscoacutepio Por isso satildeo chamados de microrganismos ou microacutebios = micro (pequeno) bio (vida)Estes microacutebios satildeo classificados em- protozoaacuterios- fungos- viacuterus- bacteacuterias

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Como exemplo de doenccedilas causadas por protozoaacuterios temos a Giardiacutease doenccedila intestinal que causa diarreacuteia a Doenccedila de Chagas causada pelo trypanossoma ou a Toxoplasmose doenccedila transmitida pelo gato ou carne mal cozida de porco e carneiro contaminados Das doenccedilas causadas por fungos temos as micoses de pele e a Candidiacutease oral (sapinho) ou vaginal Exemplos de doenccedilas causadas por viacuterus temos a Gripe a Hepatites e a AIDS Como doenccedilas bacterianas os furuacutenculos as amigdalites as cistites as diarreacuteias e as pneumonias causadas por estes germes satildeo alguns exemplos Assim fica ilustrado que os microrganismos tambeacutem chamados de agentes infecciosos podem causar infecccedilatildeoInfecccedilatildeo eacute uma doenccedila caracterizada pela presenccedila de agentes infecciosos que provocam danos em determinados oacutergatildeos ou tecidos do nosso organismo causando febre dor eritema (vermelhidatildeo) edema (inchaccedilo) alteraccedilotildees sanguumliacuteneas (aumento do numero de leucoacutecitos) e secreccedilatildeo purulenta do local afetado muitas vezes

O nosso contato com microrganismos natildeo significa obrigatoriamente que desenvolveremos doenccedilas muito pelo contraacuterio o homem os animais e as plantas natildeo apenas convivem com os germes mas dependem direta ou indiretamente deles Todas as aacutereas da Terra que reuacutenem condiccedilotildees de vida satildeo habitadas por microrganismos e noacutes sempre convivemos com eles inclusive em nosso corpo onde eles auxiliam na proteccedilatildeo de nossa pele e mucosas contra a invasatildeo de outros germes mais nocivos Estes seres vivos minuacutesculos decompotildeem mateacuteria orgacircnica transformando-a em sais minerais prontos para serem novamente sintetizados em substratos nutritivos que formaratildeo os vegetais do qual homem e animais se alimentam O homem (hospedeiro) e os germes (parasitas) convivem em pleno equiliacutebrio Somente a quebra desta relaccedilatildeo harmoniosa poderaacute causar a doenccedila infecccedilatildeoA doenccedila infecciosa eacute uma manifestaccedilatildeo cliacutenica de um desequiliacutebrio no sistema parasito-hospedeiro-ambiente causado pelo aumento da patogenicidade do parasita em relaccedilatildeo aos mecanismos de defesa antiinfecciosa do hospedeiro ou seja quebra-se a relaccedilatildeo harmoniosa entre as defesas do nosso corpo e o nuacutemero e virulecircncia dos germes propiciando a invasatildeo deles nos oacutergatildeos do corpo Alguns microrganismos possuem virulecircncia elevada podendo causar infecccedilatildeo no primeiro contato independente das nossas defesas Outros usualmente encontrados na nossa microbiota normal natildeo satildeo tatildeo virulentos mas podem infectar o nosso organismo se diminuiacutemos a nossa capacidade de defesaA capacidade de defesa antiinfecciosa eacute multifatorial pois eacute influenciada pela nossa idade (bebecircs e idosos) estado nutricional doenccedilas e cirurgias stress uso de corticoacuteides quimioterapia radioterapia doenccedilas imunossupressoras (HIV leucemia) fatores climaacuteticos e precaacuterias condiccedilotildees de higiene e habitaccedilatildeoNa natureza o estado de esterilidade definido como ausecircncia de microrganismo vivo eacute excepcional e transitoriamente encontrado no feto durante a gestaccedilatildeo

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excluindo os casos de bebecircs contaminados via placentaacuteria pela matildee O contato com os microrganismos comeccedila com o nascimento durante a passagem pelo canal vaginal do parto onde a crianccedila se contamina com os germes da mucosa vaginal e entatildeo se coloniza mantendo-se por toda a sua existecircncia ateacute a decomposiccedilatildeo total do organismo apoacutes a sua morte

4 CUIDADOS COM BIOSSEGURANCcedilA

bull Lavagem das Matildeos

A lavagem rotineira das matildeos com aacutegua e sabatildeo elimina aleacutem da sujidade (sujeira) visiacutevel ou natildeo todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo estando a matildeo enluvada A lavagem das matildeos eacute a principal medida de bloqueio da transmissatildeo de germesDevemos lavar as matildeos sempre antes de iniciarmos uma atividade e logo apoacutes seu teacutermino assim como fazemos em nosso dia a dia antes das refeiccedilotildees e apoacutes a ida ao banheiro Mantenha suas unhas curtas e as matildeos sem aneacuteis para diminuir a retenccedilatildeo de germes

bull Manipulaccedilatildeo de Instrumentos e Materiais

Os instrumentos e materiais sujos com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees devem ser manuseados de modo a prevenir a contaminaccedilatildeo da pele e mucosas (olhos nariz e boca) roupas e ainda prevenir a transferecircncia de microrganismos para outros pacientes e ambiente Todos os instrumentos reutilizados tem rotina de reprocessamento Verifique para que estes estejam limpos ou desinfetadosesterilizados adequadamente antes do uso em outro paciente ou profissional Confira se os materiais descartaacuteveis de uso uacutenico estatildeo sendo realmente descartados e se em local apropriado

bull Manipulaccedilatildeo de Materiais Cortantes e de Punccedilatildeo

Ao manusear limpar transportar ou descartar agulhas lacircminas de barbear tesouras e outros instrumentos de corte tenha cuidado para natildeo se acidentar A estes materiais chamamos de instrumentos perfurocortantesEles devem ser descartados em caixas apropriadas riacutegidas e impermeaacuteveis que devem ser colocadas proacuteximo a aacuterea em que os materiais satildeo usados Nunca recape agulhas apoacutes o uso Natildeo remova com as matildeos agulhas usadas das seringas

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descartaacuteveis e natildeo as quebre ou entorte Para a reutilizaccedilatildeo de seringa anesteacutesica descartaacutevel ou carpule recape a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja cliacutenica de forma a natildeo utilizar a matildeo neste procedimento Seringas e agulhas reutilizaacuteveis devem ser transportadas para a aacuterea de limpeza e esterilizaccedilatildeo em caixa de inox ou bandeja

Exemplo de caixa de descarte de materiais peacuterfuro-cortantes

bull Ambiente e Equipamentos

Toda a unidade de sauacutede deve ter rotinas de limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacutecies do ambiente e de equipamentos Colabore na supervisatildeo para conferir se estas medidas estatildeo sendo seguidas Verifique estas rotinas nos proacuteximos capiacutetulos Proteja as superfiacutecies do contato direto como bototildees alccedilas de equipamentos teclados mouses e monitores com barreiras do tipo filme plaacutestico (PVC) papel alumiacutenio ou outros materiais proacuteprios a este fim Este procedimento impede a aderecircncia da sujidade requerendo apenas desinfecccedilatildeo na hora da troca de barreiras entre pacientes dispensando a limpeza da superfiacutecie do equipamento

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 8: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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sobre os riscos no seu ambiente de trabalho que se constitui em um dos pressupostos da ideacuteia de uma sauacutede do trabalhador ao inveacutes de relacionada pertencente ao proacuteprio trabalhador

2 BIOSSEGURANCcedilA

A biosseguranccedila no Brasil estaacute formatada legalmente para os processos envolvendo organismos geneticamente modificados e questotildees relativas a pesquisas cientiacuteficas com ceacutelulas-tronco embrionaacuterias de acordo com a Lei de Biosseguranccedila - N11105 de 24 de Marccedilo de 2005

O foco de atenccedilatildeo dessa Lei satildeo os riscos relativos as teacutecnicas de manipulaccedilatildeo de organismos geneticamente modificados O oacutergatildeo regulador dessa Lei eacute a Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosseguranccedila (CTNBio) integrada por profissionais de diversos ministeacuterios e induacutestrias biotecnoloacutegicas Exemplo tiacutepico de discussatildeo legal da biosseguranccedila satildeo os alimentos transgecircnicos produtos da engenharia geneacutetica

Por outro lado a palavra biosseguranccedila tambeacutem aparece em ambientes onde a moderna biotecnologia natildeo estaacute presente como induacutestrias hospitais laboratoacuterios de sauacutede puacuteblica laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas hemocentros universidades etc no sentido da prevenccedilatildeo dos riscos gerados pelos agentes quiacutemicos fiacutesicos e ergonocircmicos envolvidos em processos onde o risco bioloacutegico se faz presente ou natildeo Esta eacute a vertente da biosseguranccedila que na realidade confunde-se com a engenharia de seguranccedila a medicina do trabalho a sauacutede do trabalhador a higiene industrial a engenharia cliacutenica e a infecccedilatildeo hospitalar (Costa amp Costa 2002 Costa 1999 1998)

3 CONTROLE DE GERMES

Os germes satildeo seres vivos infinitamente pequenos natildeo sendo possiacutevel vecirc-los a olho nuacute Para serem visualizados precisamos da ajuda de um microscoacutepio Por isso satildeo chamados de microrganismos ou microacutebios = micro (pequeno) bio (vida)Estes microacutebios satildeo classificados em- protozoaacuterios- fungos- viacuterus- bacteacuterias

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Como exemplo de doenccedilas causadas por protozoaacuterios temos a Giardiacutease doenccedila intestinal que causa diarreacuteia a Doenccedila de Chagas causada pelo trypanossoma ou a Toxoplasmose doenccedila transmitida pelo gato ou carne mal cozida de porco e carneiro contaminados Das doenccedilas causadas por fungos temos as micoses de pele e a Candidiacutease oral (sapinho) ou vaginal Exemplos de doenccedilas causadas por viacuterus temos a Gripe a Hepatites e a AIDS Como doenccedilas bacterianas os furuacutenculos as amigdalites as cistites as diarreacuteias e as pneumonias causadas por estes germes satildeo alguns exemplos Assim fica ilustrado que os microrganismos tambeacutem chamados de agentes infecciosos podem causar infecccedilatildeoInfecccedilatildeo eacute uma doenccedila caracterizada pela presenccedila de agentes infecciosos que provocam danos em determinados oacutergatildeos ou tecidos do nosso organismo causando febre dor eritema (vermelhidatildeo) edema (inchaccedilo) alteraccedilotildees sanguumliacuteneas (aumento do numero de leucoacutecitos) e secreccedilatildeo purulenta do local afetado muitas vezes

O nosso contato com microrganismos natildeo significa obrigatoriamente que desenvolveremos doenccedilas muito pelo contraacuterio o homem os animais e as plantas natildeo apenas convivem com os germes mas dependem direta ou indiretamente deles Todas as aacutereas da Terra que reuacutenem condiccedilotildees de vida satildeo habitadas por microrganismos e noacutes sempre convivemos com eles inclusive em nosso corpo onde eles auxiliam na proteccedilatildeo de nossa pele e mucosas contra a invasatildeo de outros germes mais nocivos Estes seres vivos minuacutesculos decompotildeem mateacuteria orgacircnica transformando-a em sais minerais prontos para serem novamente sintetizados em substratos nutritivos que formaratildeo os vegetais do qual homem e animais se alimentam O homem (hospedeiro) e os germes (parasitas) convivem em pleno equiliacutebrio Somente a quebra desta relaccedilatildeo harmoniosa poderaacute causar a doenccedila infecccedilatildeoA doenccedila infecciosa eacute uma manifestaccedilatildeo cliacutenica de um desequiliacutebrio no sistema parasito-hospedeiro-ambiente causado pelo aumento da patogenicidade do parasita em relaccedilatildeo aos mecanismos de defesa antiinfecciosa do hospedeiro ou seja quebra-se a relaccedilatildeo harmoniosa entre as defesas do nosso corpo e o nuacutemero e virulecircncia dos germes propiciando a invasatildeo deles nos oacutergatildeos do corpo Alguns microrganismos possuem virulecircncia elevada podendo causar infecccedilatildeo no primeiro contato independente das nossas defesas Outros usualmente encontrados na nossa microbiota normal natildeo satildeo tatildeo virulentos mas podem infectar o nosso organismo se diminuiacutemos a nossa capacidade de defesaA capacidade de defesa antiinfecciosa eacute multifatorial pois eacute influenciada pela nossa idade (bebecircs e idosos) estado nutricional doenccedilas e cirurgias stress uso de corticoacuteides quimioterapia radioterapia doenccedilas imunossupressoras (HIV leucemia) fatores climaacuteticos e precaacuterias condiccedilotildees de higiene e habitaccedilatildeoNa natureza o estado de esterilidade definido como ausecircncia de microrganismo vivo eacute excepcional e transitoriamente encontrado no feto durante a gestaccedilatildeo

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excluindo os casos de bebecircs contaminados via placentaacuteria pela matildee O contato com os microrganismos comeccedila com o nascimento durante a passagem pelo canal vaginal do parto onde a crianccedila se contamina com os germes da mucosa vaginal e entatildeo se coloniza mantendo-se por toda a sua existecircncia ateacute a decomposiccedilatildeo total do organismo apoacutes a sua morte

4 CUIDADOS COM BIOSSEGURANCcedilA

bull Lavagem das Matildeos

A lavagem rotineira das matildeos com aacutegua e sabatildeo elimina aleacutem da sujidade (sujeira) visiacutevel ou natildeo todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo estando a matildeo enluvada A lavagem das matildeos eacute a principal medida de bloqueio da transmissatildeo de germesDevemos lavar as matildeos sempre antes de iniciarmos uma atividade e logo apoacutes seu teacutermino assim como fazemos em nosso dia a dia antes das refeiccedilotildees e apoacutes a ida ao banheiro Mantenha suas unhas curtas e as matildeos sem aneacuteis para diminuir a retenccedilatildeo de germes

bull Manipulaccedilatildeo de Instrumentos e Materiais

Os instrumentos e materiais sujos com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees devem ser manuseados de modo a prevenir a contaminaccedilatildeo da pele e mucosas (olhos nariz e boca) roupas e ainda prevenir a transferecircncia de microrganismos para outros pacientes e ambiente Todos os instrumentos reutilizados tem rotina de reprocessamento Verifique para que estes estejam limpos ou desinfetadosesterilizados adequadamente antes do uso em outro paciente ou profissional Confira se os materiais descartaacuteveis de uso uacutenico estatildeo sendo realmente descartados e se em local apropriado

bull Manipulaccedilatildeo de Materiais Cortantes e de Punccedilatildeo

Ao manusear limpar transportar ou descartar agulhas lacircminas de barbear tesouras e outros instrumentos de corte tenha cuidado para natildeo se acidentar A estes materiais chamamos de instrumentos perfurocortantesEles devem ser descartados em caixas apropriadas riacutegidas e impermeaacuteveis que devem ser colocadas proacuteximo a aacuterea em que os materiais satildeo usados Nunca recape agulhas apoacutes o uso Natildeo remova com as matildeos agulhas usadas das seringas

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descartaacuteveis e natildeo as quebre ou entorte Para a reutilizaccedilatildeo de seringa anesteacutesica descartaacutevel ou carpule recape a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja cliacutenica de forma a natildeo utilizar a matildeo neste procedimento Seringas e agulhas reutilizaacuteveis devem ser transportadas para a aacuterea de limpeza e esterilizaccedilatildeo em caixa de inox ou bandeja

Exemplo de caixa de descarte de materiais peacuterfuro-cortantes

bull Ambiente e Equipamentos

Toda a unidade de sauacutede deve ter rotinas de limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacutecies do ambiente e de equipamentos Colabore na supervisatildeo para conferir se estas medidas estatildeo sendo seguidas Verifique estas rotinas nos proacuteximos capiacutetulos Proteja as superfiacutecies do contato direto como bototildees alccedilas de equipamentos teclados mouses e monitores com barreiras do tipo filme plaacutestico (PVC) papel alumiacutenio ou outros materiais proacuteprios a este fim Este procedimento impede a aderecircncia da sujidade requerendo apenas desinfecccedilatildeo na hora da troca de barreiras entre pacientes dispensando a limpeza da superfiacutecie do equipamento

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 9: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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Como exemplo de doenccedilas causadas por protozoaacuterios temos a Giardiacutease doenccedila intestinal que causa diarreacuteia a Doenccedila de Chagas causada pelo trypanossoma ou a Toxoplasmose doenccedila transmitida pelo gato ou carne mal cozida de porco e carneiro contaminados Das doenccedilas causadas por fungos temos as micoses de pele e a Candidiacutease oral (sapinho) ou vaginal Exemplos de doenccedilas causadas por viacuterus temos a Gripe a Hepatites e a AIDS Como doenccedilas bacterianas os furuacutenculos as amigdalites as cistites as diarreacuteias e as pneumonias causadas por estes germes satildeo alguns exemplos Assim fica ilustrado que os microrganismos tambeacutem chamados de agentes infecciosos podem causar infecccedilatildeoInfecccedilatildeo eacute uma doenccedila caracterizada pela presenccedila de agentes infecciosos que provocam danos em determinados oacutergatildeos ou tecidos do nosso organismo causando febre dor eritema (vermelhidatildeo) edema (inchaccedilo) alteraccedilotildees sanguumliacuteneas (aumento do numero de leucoacutecitos) e secreccedilatildeo purulenta do local afetado muitas vezes

O nosso contato com microrganismos natildeo significa obrigatoriamente que desenvolveremos doenccedilas muito pelo contraacuterio o homem os animais e as plantas natildeo apenas convivem com os germes mas dependem direta ou indiretamente deles Todas as aacutereas da Terra que reuacutenem condiccedilotildees de vida satildeo habitadas por microrganismos e noacutes sempre convivemos com eles inclusive em nosso corpo onde eles auxiliam na proteccedilatildeo de nossa pele e mucosas contra a invasatildeo de outros germes mais nocivos Estes seres vivos minuacutesculos decompotildeem mateacuteria orgacircnica transformando-a em sais minerais prontos para serem novamente sintetizados em substratos nutritivos que formaratildeo os vegetais do qual homem e animais se alimentam O homem (hospedeiro) e os germes (parasitas) convivem em pleno equiliacutebrio Somente a quebra desta relaccedilatildeo harmoniosa poderaacute causar a doenccedila infecccedilatildeoA doenccedila infecciosa eacute uma manifestaccedilatildeo cliacutenica de um desequiliacutebrio no sistema parasito-hospedeiro-ambiente causado pelo aumento da patogenicidade do parasita em relaccedilatildeo aos mecanismos de defesa antiinfecciosa do hospedeiro ou seja quebra-se a relaccedilatildeo harmoniosa entre as defesas do nosso corpo e o nuacutemero e virulecircncia dos germes propiciando a invasatildeo deles nos oacutergatildeos do corpo Alguns microrganismos possuem virulecircncia elevada podendo causar infecccedilatildeo no primeiro contato independente das nossas defesas Outros usualmente encontrados na nossa microbiota normal natildeo satildeo tatildeo virulentos mas podem infectar o nosso organismo se diminuiacutemos a nossa capacidade de defesaA capacidade de defesa antiinfecciosa eacute multifatorial pois eacute influenciada pela nossa idade (bebecircs e idosos) estado nutricional doenccedilas e cirurgias stress uso de corticoacuteides quimioterapia radioterapia doenccedilas imunossupressoras (HIV leucemia) fatores climaacuteticos e precaacuterias condiccedilotildees de higiene e habitaccedilatildeoNa natureza o estado de esterilidade definido como ausecircncia de microrganismo vivo eacute excepcional e transitoriamente encontrado no feto durante a gestaccedilatildeo

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excluindo os casos de bebecircs contaminados via placentaacuteria pela matildee O contato com os microrganismos comeccedila com o nascimento durante a passagem pelo canal vaginal do parto onde a crianccedila se contamina com os germes da mucosa vaginal e entatildeo se coloniza mantendo-se por toda a sua existecircncia ateacute a decomposiccedilatildeo total do organismo apoacutes a sua morte

4 CUIDADOS COM BIOSSEGURANCcedilA

bull Lavagem das Matildeos

A lavagem rotineira das matildeos com aacutegua e sabatildeo elimina aleacutem da sujidade (sujeira) visiacutevel ou natildeo todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo estando a matildeo enluvada A lavagem das matildeos eacute a principal medida de bloqueio da transmissatildeo de germesDevemos lavar as matildeos sempre antes de iniciarmos uma atividade e logo apoacutes seu teacutermino assim como fazemos em nosso dia a dia antes das refeiccedilotildees e apoacutes a ida ao banheiro Mantenha suas unhas curtas e as matildeos sem aneacuteis para diminuir a retenccedilatildeo de germes

bull Manipulaccedilatildeo de Instrumentos e Materiais

Os instrumentos e materiais sujos com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees devem ser manuseados de modo a prevenir a contaminaccedilatildeo da pele e mucosas (olhos nariz e boca) roupas e ainda prevenir a transferecircncia de microrganismos para outros pacientes e ambiente Todos os instrumentos reutilizados tem rotina de reprocessamento Verifique para que estes estejam limpos ou desinfetadosesterilizados adequadamente antes do uso em outro paciente ou profissional Confira se os materiais descartaacuteveis de uso uacutenico estatildeo sendo realmente descartados e se em local apropriado

bull Manipulaccedilatildeo de Materiais Cortantes e de Punccedilatildeo

Ao manusear limpar transportar ou descartar agulhas lacircminas de barbear tesouras e outros instrumentos de corte tenha cuidado para natildeo se acidentar A estes materiais chamamos de instrumentos perfurocortantesEles devem ser descartados em caixas apropriadas riacutegidas e impermeaacuteveis que devem ser colocadas proacuteximo a aacuterea em que os materiais satildeo usados Nunca recape agulhas apoacutes o uso Natildeo remova com as matildeos agulhas usadas das seringas

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descartaacuteveis e natildeo as quebre ou entorte Para a reutilizaccedilatildeo de seringa anesteacutesica descartaacutevel ou carpule recape a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja cliacutenica de forma a natildeo utilizar a matildeo neste procedimento Seringas e agulhas reutilizaacuteveis devem ser transportadas para a aacuterea de limpeza e esterilizaccedilatildeo em caixa de inox ou bandeja

Exemplo de caixa de descarte de materiais peacuterfuro-cortantes

bull Ambiente e Equipamentos

Toda a unidade de sauacutede deve ter rotinas de limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacutecies do ambiente e de equipamentos Colabore na supervisatildeo para conferir se estas medidas estatildeo sendo seguidas Verifique estas rotinas nos proacuteximos capiacutetulos Proteja as superfiacutecies do contato direto como bototildees alccedilas de equipamentos teclados mouses e monitores com barreiras do tipo filme plaacutestico (PVC) papel alumiacutenio ou outros materiais proacuteprios a este fim Este procedimento impede a aderecircncia da sujidade requerendo apenas desinfecccedilatildeo na hora da troca de barreiras entre pacientes dispensando a limpeza da superfiacutecie do equipamento

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 10: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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excluindo os casos de bebecircs contaminados via placentaacuteria pela matildee O contato com os microrganismos comeccedila com o nascimento durante a passagem pelo canal vaginal do parto onde a crianccedila se contamina com os germes da mucosa vaginal e entatildeo se coloniza mantendo-se por toda a sua existecircncia ateacute a decomposiccedilatildeo total do organismo apoacutes a sua morte

4 CUIDADOS COM BIOSSEGURANCcedilA

bull Lavagem das Matildeos

A lavagem rotineira das matildeos com aacutegua e sabatildeo elimina aleacutem da sujidade (sujeira) visiacutevel ou natildeo todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo estando a matildeo enluvada A lavagem das matildeos eacute a principal medida de bloqueio da transmissatildeo de germesDevemos lavar as matildeos sempre antes de iniciarmos uma atividade e logo apoacutes seu teacutermino assim como fazemos em nosso dia a dia antes das refeiccedilotildees e apoacutes a ida ao banheiro Mantenha suas unhas curtas e as matildeos sem aneacuteis para diminuir a retenccedilatildeo de germes

bull Manipulaccedilatildeo de Instrumentos e Materiais

Os instrumentos e materiais sujos com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees devem ser manuseados de modo a prevenir a contaminaccedilatildeo da pele e mucosas (olhos nariz e boca) roupas e ainda prevenir a transferecircncia de microrganismos para outros pacientes e ambiente Todos os instrumentos reutilizados tem rotina de reprocessamento Verifique para que estes estejam limpos ou desinfetadosesterilizados adequadamente antes do uso em outro paciente ou profissional Confira se os materiais descartaacuteveis de uso uacutenico estatildeo sendo realmente descartados e se em local apropriado

bull Manipulaccedilatildeo de Materiais Cortantes e de Punccedilatildeo

Ao manusear limpar transportar ou descartar agulhas lacircminas de barbear tesouras e outros instrumentos de corte tenha cuidado para natildeo se acidentar A estes materiais chamamos de instrumentos perfurocortantesEles devem ser descartados em caixas apropriadas riacutegidas e impermeaacuteveis que devem ser colocadas proacuteximo a aacuterea em que os materiais satildeo usados Nunca recape agulhas apoacutes o uso Natildeo remova com as matildeos agulhas usadas das seringas

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descartaacuteveis e natildeo as quebre ou entorte Para a reutilizaccedilatildeo de seringa anesteacutesica descartaacutevel ou carpule recape a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja cliacutenica de forma a natildeo utilizar a matildeo neste procedimento Seringas e agulhas reutilizaacuteveis devem ser transportadas para a aacuterea de limpeza e esterilizaccedilatildeo em caixa de inox ou bandeja

Exemplo de caixa de descarte de materiais peacuterfuro-cortantes

bull Ambiente e Equipamentos

Toda a unidade de sauacutede deve ter rotinas de limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacutecies do ambiente e de equipamentos Colabore na supervisatildeo para conferir se estas medidas estatildeo sendo seguidas Verifique estas rotinas nos proacuteximos capiacutetulos Proteja as superfiacutecies do contato direto como bototildees alccedilas de equipamentos teclados mouses e monitores com barreiras do tipo filme plaacutestico (PVC) papel alumiacutenio ou outros materiais proacuteprios a este fim Este procedimento impede a aderecircncia da sujidade requerendo apenas desinfecccedilatildeo na hora da troca de barreiras entre pacientes dispensando a limpeza da superfiacutecie do equipamento

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 11: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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descartaacuteveis e natildeo as quebre ou entorte Para a reutilizaccedilatildeo de seringa anesteacutesica descartaacutevel ou carpule recape a agulha introduzindo-a no interior da tampa e pressionando a tampa ao encontro da parede da bandeja cliacutenica de forma a natildeo utilizar a matildeo neste procedimento Seringas e agulhas reutilizaacuteveis devem ser transportadas para a aacuterea de limpeza e esterilizaccedilatildeo em caixa de inox ou bandeja

Exemplo de caixa de descarte de materiais peacuterfuro-cortantes

bull Ambiente e Equipamentos

Toda a unidade de sauacutede deve ter rotinas de limpeza e desinfecccedilatildeo de superfiacutecies do ambiente e de equipamentos Colabore na supervisatildeo para conferir se estas medidas estatildeo sendo seguidas Verifique estas rotinas nos proacuteximos capiacutetulos Proteja as superfiacutecies do contato direto como bototildees alccedilas de equipamentos teclados mouses e monitores com barreiras do tipo filme plaacutestico (PVC) papel alumiacutenio ou outros materiais proacuteprios a este fim Este procedimento impede a aderecircncia da sujidade requerendo apenas desinfecccedilatildeo na hora da troca de barreiras entre pacientes dispensando a limpeza da superfiacutecie do equipamento

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 12: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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bull Roupas e Campos de Uso no Paciente

Manipule e transporte as roupas sujas com sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees com cuidado Transporte-as em sacos plaacutesticos Os serviccedilos de sauacutede que utilizam rouparia e campos reutilizaacuteveis devem ter um sistema de lavanderia proacutepria ou terceirizada que garanta a desinfecccedilatildeo destas roupas

bull Vacinaccedilatildeo

Todos os profissionais de sauacutede devem estar vacinados contra a hepatite B e o teacutetano Estas vacinas estatildeo disponiacuteveis na rede puacuteblica municipal Participe de todas as campanhas de vacinaccedilatildeo que a Secretaria Municipal de Sauacutede promove Vacina eacute proteccedilatildeo especiacutefica de doenccedilas

Equipamentos de Proteccedilatildeo Individual

bull Luvas

As luvas protegem de sujidade grosseira Elas devem ser usadas em procedimentos que envolvam sangue fluidos corporais secreccedilotildees excreccedilotildees (exceto suor) membranas mucosas pele natildeo iacutentegra e durante a manipulaccedilatildeo de artigos contaminados As luvas devem ser trocadas apoacutes contato com material bioloacutegico entre as tarefas e procedimentos num mesmo paciente pois podem conter uma alta concentraccedilatildeo de microrganismos Remova as luvas logo apoacutes usaacute-las antes de tocar em artigos e superfiacutecies sem material bioloacutegico e antes de atender outro paciente evitando a dispersatildeo de microrganismos ou material bioloacutegico aderido nas luvas Lave as matildeos imediatamente apoacutes a retirada das luvas para evitar a transferecircncia de microrganismos a outros pacientes e materiais pois haacute repasse de germes para as matildeos mesmo com o uso de luvas As luvas esteacutereis estatildeo indicadas para procedimentos invasivos e asseacutepticos Luvas grossas de borracha estatildeo indicadas para limpeza de materiais e de ambiente

bull Maacutescaras Oacuteculos de Proteccedilatildeo ou Escudo Facial

A maacutescara ciruacutergica e oacuteculos de proteccedilatildeo ou escudo facial satildeo utilizados em procedimentos e servem para proteger as mucosas dos olhos nariz e boca de respingos (gotiacuteculas) gerados pela fala tosse ou espirro de pacientes ou durante atividades de assistecircncia e de apoio Estas gotiacuteculas geradas por fonte humana tem diacircmetro de ateacute 5μ e se dispersam ateacute um metro de distacircncia quando se depositam nassuperfiacutecies Elas podem ser de sangue fluidos corporais secreccedilotildees e excreccedilotildees ou liacutequidos contaminados como aquelas geradas durante a lavagem de materiais

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 13: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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contaminados Os procedimentos de maior risco e dispersatildeo de respingos satildeo broncoscopia aspiraccedilatildeo oral nasal ou endotraqueal passagem de sonda gaacutestrica cirurgias suturas teacutecnicas laboratoriais de bioquiacutemica e microbiologia e atendimentoodontoloacutegico Outra indicaccedilatildeo de uso destes equipamentos eacute durante a manipulaccedilatildeo de produtos quiacutemicos como em farmaacutecia hospitalar aacutereas de expurgo ou de desinfecccedilatildeo de artigos onde existe o risco quiacutemico de contato As maacutescaras ciruacutergicas devem ter um filtro bacteriano de ateacute 5 μ de diacircmetro Satildeo de uso uacutenico mas durante procedimentos de longa duraccedilatildeo sua troca deveraacute ocorrer quando uacutemidas ou submetidas a respingos visiacuteveis

bull Protetor respiratoacuterio (respiradores)

Usado para proteger as vias respiratoacuterias contra poeiras toacutexicas e vapores orgacircnicos ou quiacutemicos Eacute indicado para entrar em quarto de isolamento de pacientes com tuberculose pulmonar sarampo ou varicela doenccedilas que satildeo transmitidas via aeacuterea quando inalamos os nuacutecleos de gotiacuteculas ressecadas suspensas no ar contendo os germes Tambeacutem eacute indicado no laboratoacuterio de microbiologia em teacutecnicas de identificaccedilatildeo do bacilo da tuberculose Outra indicaccedilatildeo para o uso do protetor respiratoacuterio de um tipo especiacutefico eacute no manuseio prolongado de glutaraldeiacutedo 2 usado para desinfecccedilatildeo de artigos em ambiente pouco arejado desde que este protetor tenha uma camada de carvatildeo ativado (maacutescara escura)Este protetor com carvatildeo ativado filtra gases toacutexicos e odores Seu uso tambeacutem estaacute indicado para ambientes ou atividades com odor feacutetido e desagradaacutevelEacute de uso individual intransferiacutevel e reutilizaacutevel Tem vida uacutetil variaacutevel dependendo do tipo de contaminante sua concentraccedilatildeo da frequumlecircncia respiratoacuteria do usuaacuterio e da umidade do ambiente Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido) perfurado rasgado ou com elaacutestico solto ou quando o usuaacuterio perceber o cheiro ou gosto do contaminante Natildeo deve ser feito nenhum tipo de reparo Manusear com as matildeos limpas e guardar em local limpo

Instruccedilotildees de uso do protetor respiratoacuterio

- Segure o respirador na matildeo e aproxime no rosto cobrindo a boca e o nariz- Puxe o elaacutestico de cima passando-o pela cabeccedila e ajustando-o acima das orelhas Depois faccedila o mesmo com o elaacutestico inferior ajustando-o na nuca- Pressione o elemento metaacutelico com os dedos de forma a moldaacute-lo ao formato do nariz- Para verificar o ajuste coloque as matildeos na frente do respirador e assopre fortemente O ar natildeo deve vazar pelas laterais- Para retirar comece pelo elaacutestico de baixo das orelhas e depois o outro

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 14: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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- Profissionais imunizados por sarampo e varicela natildeo necessitam de proteccedilatildeo respiratoacuteria devendo estes serem escalados para o atendimento de pacientes portadores destas doenccedilas infecciosas

bull Avental e gorro

O avental (limpo natildeo esteacuteril) serve para proteger a pele e prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de gerar respingos ou contato de sangue fluidos corporais secreccedilotildees ou excreccedilotildees O avental seraacute selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido encontrado (plaacutestico ou tecido) O avental de plaacutestico estaacute indicado para lavagem de materiais em aacutereas de expurgo O avental sujo seraacute removido apoacutes o descarte das luvas e as matildeos devem ser lavadas para evitar transferecircncia de microrganismos para outros pacientes ou ambienteO gorro estaraacute indicado especificamente para profissionais que trabalham com procedimentos que envolvam dispersatildeo de aerossoacuteis projeccedilatildeo de partiacuteculas e proteccedilatildeo de pacientes quando o atendimento envolver procedimentos ciruacutergicos Eacute o caso da equipe odontoloacutegica e outras especialidades como oftalmologia otorrinolaringologia cirurgia geral cirurgia vascular e outras especialidades ciruacutergicasTanto o avental quanto o gorro podem ser de diferentes tecidos lavaacuteveis ou do tipo descartaacutevel de uso uacutenico A lavagem domiciliar de aventais contaminados deve ser precedida de desinfecccedilatildeo por 30 minutos em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 002 (10ml de alvejante comercial a 2 a 25 para cada litro de aacutegua)

bull Calccedilados

Os calccedilados indicados para o ambiente com sujeira orgacircnica satildeo aqueles fechados de preferecircncia impermeaacuteveis (couro ou sinteacutetico) Evita-se os de tecido que umedecem e reteacutem a sujeira Escolha os calccedilados cocircmodos e do tipo anti-derrapante Se o local tiver muita umidade como em lavanderias usar botas de borracha

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 15: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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5 MANUAL DE BIOSSEGURANCcedilA

I INTRODUCcedilAtildeO

As atividades a serem desenvolvidas no PROGRAMA DE BIOSSEGURANCcedilA devem permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua aacuterea profissionalOs liacutequidos bioloacutegicos e os soacutelidos os quais manuseamos nos laboratoacuterios satildeo quase sempre fontes de contaminaccedilatildeo Os cuidados que devemos ter para natildeo haver contaminaccedilatildeo cruzada dos materiais natildeo contaminar o pessoal do laboratoacuterio da limpeza os equipamentos o meio ambiente atraveacutes de aerossoacuteis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das Boas Praacuteticas em Laboratoacuterio Cliacutenico (BPLC) seguindo as regras da Biosseguranccedila Para cada procedimento haacute uma regra jaacute definida em Manuais Resoluccedilotildees Normas ou Instruccedilotildees Normativas

1 O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem2 Aos chefes de grupo cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras sendo os mesmos responsaacuteveis diretos por abusos e falta de capacitaccedilatildeo profissional para utilizar os equipamentos reagentes e infra-estrutura3 Antes de utilizar qualquer dependecircncia que natildeo seja a do laboratoacuterio em que se encontra trabalhando o estagiaacuterio deveraacute pedir permissatildeo ao responsaacutevel direto pelo mesmo4 Para sua seguranccedila procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos quiacutemicos utilizados no seu trabalho5 Procure inteirar-se das teacutecnicas que vocecirc utiliza Ciecircncia natildeo eacute maacutegica O conhecimento dos porquecircs pode ser muito uacutetil na soluccedilatildeo de problemas teacutecnicos6 Na duacutevida pergunte7 Ao perceber que um aparelho estaacute quebrado comunique imediatamente ao chefe do setor para que o reparo possa ser providenciado8 Ao perceber algo fora do lugar coloque-o no devido lugar A iniciativa proacutepria para manter a ordem eacute muito bem-vinda e antecipadamente agradecida9 Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmosIdealmente antes de comeccedilar um experimento vocecirc deve saber exatamente o que seraacute consumido sobretudo no tocante ao uso de material importado10 Trabalho com patoacutegenos natildeo deve ser realizado em local movimentado O acesso ao laboratoacuterio deve ser restrito a pessoas que realmente manuseiem o material bioloacutegico11 O tracircnsito pelos corredores com material patogecircnico deve ser evitado ao maacuteximoQuando necessaacuterio utilize bandejas

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 16: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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Aquele que nunca trabalhou com patoacutegenos antes de comeccedilar a manuseaacute-los deve

middot Estar familiarizado com estas normasmiddot Ter recebido informaccedilotildees e um treinamento adequado em teacutecnicas e conduta geral de trabalho em laboratoacuterio (pipetagem necessidade de manter-se a aacuterea de trabalho sempre limpa etc)

13 Ao iniciar o trabalho com patoacutegenos o estagiaacuterio deveraacute ficar sob a supervisatildeo de um pesquisador experimentado antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questatildeo14 Saiacuteda da aacuterea de trabalho mesmo que temporariamente usando luvas (mesmo que o pesquisador tenha certeza de que natildeo estatildeo contaminadas) maacutescara ou avental eacute estritamente proibida Natildeo se deve tocar com as luvas em maccedilanetas interruptores telefone etc (Soacute se deve tocar com as luvas o material estritamente necessaacuterio ao trabalho)15 Seja particularmente cuidadoso para natildeo contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras apenas em caso de extrema necessidade)

16 Em caso de acidente

middot A aacuterea afetada deve ser lavada com aacutegua corrente em abundacircnciamiddot Aacutelcool iodado deve ser passado na aacuterea afetada (com exceccedilatildeo dos olhos que devemser lavados exaustivamente com aacutegua destilada)middot Em caso de ferida deve ser lavada com aacutegua corrente e comprimida de forma a sairsangue (cuidado para natildeo aumentar as dimensotildees da ferida deve ser tomado)middot Os acidentes devem ser comunicados imediatamente ao responsaacutevel pelo setor e a direccedilatildeo do Instituto para discussatildeo das medidas a serem adotadas17 As normas de trabalho com material radioativo e com material patogecircnico devem ser lidas com atenccedilatildeo antes de se comeccedilar a trabalhar com os mesmos18 Recomendaccedilatildeo final para minimizar o risco de acidentes natildeo trabalhe sob tensatildeo

II BIOSSEGURANCcedilA - DEFINICcedilAtildeO

Biosseguranccedila eacute um conjunto de procedimentos accedilotildees teacutecnicas metodologias equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes as atividades de pesquisa produccedilatildeo ensino desenvolvimento tecnoloacutegico e prestaccedilatildeo de serviccedilos que podem comprometer a sauacutede do homem dos animais do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 17: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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TIPOS DE RISCO(Portaria do Ministeacuterio do Trabalho MT no 3214 de 080678)

1 Riscos de Acidentes2 Riscos Ergonocircmicos3 Riscos Fiacutesicos4 Riscos Quiacutemicos5 Riscos Bioloacutegicos

1 RISCOS DE ACIDENTES

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situaccedilatildeo de perigo e possa afetar sua integridade bem estar fiacutesico e moral Satildeo exemplos de risco de acidente as maacutequinas e equipamentos sem proteccedilatildeo probabilidade de incecircndio e explosatildeo arranjo fiacutesico inadequado armazenamento inadequado etc

2 RISCOS ERGONOcircMICOS

Considera-se risco ergonocircmico qualquer fator que possa interferir nas caracteriacutesticas psicofisioloacutegicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua sauacutede Satildeo exemplos de risco ergonocircmico o levantamento e transporte manual de peso o ritmo excessivo de trabalho a monotonia a repetitividade a responsabilidade excessiva a postura inadequada de trabalho o trabalho em turnos etc

3 RISCOS FIacuteSICOS

Consideram-se agentes de risco fiacutesico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores tais como ruiacutedo vibraccedilotildees pressotildees anormais temperaturas extremas radiaccedilotildees ionizantes radiaccedilotildees natildeo ionizantes ultra-som materiais cortantes e ponteagudos etc

4 RISCOS QUIacuteMICOS

Consideram-se agentes de risco quiacutemico as substacircncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratoacuteria nas formas de poeiras fumos neacutevoas neblinas gases ou vapores ou que pela natureza da atividade de exposiccedilatildeo possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo atraveacutes da pele ou por ingestatildeo

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 18: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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5 RISCOS BIOLOacuteGICOS

Consideram-se agentes de risco bioloacutegico as bacteacuterias fungos parasitos viacuterus entre outros

Classificaccedilatildeo de risco bioloacutegico

Os agentes de risco bioloacutegico podem ser distribuiacutedos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco (anexo 1) classificados segundo os seguintes criteacuterios

middot Patogenicidade para o homemmiddot Virulecircnciamiddot Modos de transmissatildeomiddot Disponibilidade de medidas profilaacuteticas eficazesmiddot Disponibilidade de tratamento eficazmiddot Endemicidade

MEacuteTODOS DE CONTROLE DE AGENTE DE RISCO

Os elementos baacutesicos para contenccedilatildeo de agentes de risco

A - BOAS PRAacuteTICAS DE LABORATOacuteRIO - GLP

middot Observacircncia de praacuteticas e teacutecnicas microbioloacutegicas padronizadasmiddot Conhecimento preacutevio dos riscosmiddot Treinamento de seguranccedila apropriadomiddot Manual de biosseguranccedila (identificaccedilatildeo dos riscos especificaccedilatildeo das praacuteticas procedimentos para eliminaccedilatildeo de riscos)

A1 - RECOMENDACcedilOtildeES GERAIS

middot Nunca pipete com a boca nem mesmo aacutegua destilada Use dispositivos de pipetagem mecacircnicamiddot Natildeo coma beba fume masque chiclete ou utilize cosmeacuteticos no laboratoacuteriomiddot Evite o haacutebito de levar as matildeos agrave boca nariz olhos rosto ou cabelo no laboratoacuteriomiddot Lave as matildeos antes de iniciar o trabalho e apoacutes a manipulaccedilatildeo de agentes quiacutemicos material infeccioso mesmo que tenha usado luvas de proteccedilatildeo bem como antes de deixar o laboratoacuteriomiddot Objetos de uso pessoal natildeo devem ser guardados no laboratoacuterio

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

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middot Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor de algodatildeo apenas dentro do laboratoacuterio Natildeo utilize essa roupa fora do laboratoacuteriomiddot Natildeo devem ser utilizadas sandaacutelias ou sapatos abertos no laboratoacuteriomiddot Utilize luvas quando manusear material infecciosomiddot Natildeo devem ser usados joacuteias ou outros adornos nas matildeos porque podem impedir uma boa limpeza das mesmasmiddot Mantenha a porta do laboratoacuterio fechada Restrinja e controle o acesso do mesmomiddot Natildeo mantenha plantas bolsas roupas ou qualquer outro objeto natildeo relacionado com o trabalho dentro do laboratoacuteriomiddot Use cabine de seguranccedila bioloacutegica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteccedilatildeo contra contaminaccedilatildeomiddot Utilize dispositivos de contenccedilatildeo ou minimize as atividades produtoras de aerossoacuteis tais como operaccedilotildees com grandes volumes de culturas ou soluccedilotildees concentradasEssas atividades incluem centrifugaccedilatildeo (utilize sempre copos de seguranccedila) misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa) homogeneizadores (use homogeneizadores de seguranccedila com copo metaacutelico) sonicagem trituraccedilatildeo recipientes abertos de material infeccioso frascos contendo culturas inoculaccedilatildeo de animais culturas de material infeccioso e manejo de animaismiddot Qualquer pessoa com corte recente com lesatildeo na pele ou com ferida aberta (mesmouma extraccedilatildeo de dente) devem abster-se de trabalhar com patoacutegenos humanosmiddot Coloque as cabines de seguranccedila bioloacutegica em aacutereas de pouco tracircnsito no laboratoacuterio minimize as atividades que provoquem turbulecircncia de ar dentro ou nas proximidades da cabinemiddot As cabines de seguranccedila bioloacutegica natildeo devem ser usadas em experimentos que envolvam produtos toacutexicos ou compostos carcinogecircnicos Neste caso utilizam-se capelas quiacutemicasmiddot Descontamine todas as superfiacutecies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos Observe o processo de desinfecccedilatildeo especiacutefico para escolha e utilizaccedilatildeo do agente desinfetante adequadomiddot Coloque todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica em recipientes com tampa e aprova de vazamento antes de removecirc-los do laboratoacuterio para autoclavaccedilatildeomiddot Descontamine por autoclavaccedilatildeo ou por desinfecccedilatildeo quiacutemica todo o material com contaminaccedilatildeo bioloacutegica como vidraria caixas de animais equipamentos de laboratoacuterio etc seguindo as recomendaccedilotildees para descarte desses materiaismiddot Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviccedilo de manutenccedilatildeomiddot Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas Use-as somente quando natildeo houver meacutetodos alternativosmiddot Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes riacutegidos a prova de vazamento e embalados como lixo patoloacutegico

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 20: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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middot Vidraria quebrada e pipetas descartaacuteveis apoacutes descontaminaccedilatildeo devem ser colocadas em caixa com paredes riacutegidas rotulada ldquovidro quebradordquo e descartada como lixo geralmiddot Saiba a localizaccedilatildeo do mais proacuteximo lava olhos chuveiro de seguranccedila e extintor de incecircndio Saiba como usaacute-losmiddot Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gaacutes fora da aacuterea do laboratoacuterio e longe do fogomiddot Zele pela limpeza e manutenccedilatildeo de seu laboratoacuterio cumprindo o programa de limpeza e manutenccedilatildeo estabelecido para cada aacuterea equipamento e superfiacuteciemiddot Todo novo funcionaacuterio ou estagiaacuterio deve ter treinamento e orientaccedilatildeo especiacutefica sobre BOAS PRAacuteTICAS LABORATORIAIS e PRINCIacutePIOS DE BIOSSEGURANCcedilA aplicados ao trabalho que iraacute desenvolvermiddot Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado agrave chefia do laboratoacuterio registrado em formulaacuterio especiacutefico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissatildeo de Biosseguranccedila da Instituiccedilatildeomiddot Fique atento agrave qualquer alteraccedilatildeo no seu quadro de sauacutede e dos funcionaacuterios sob sua responsabilidade tais como gripes alergias diarreacuteias dores de cabeccedila enxaquecas tonturas mal estar em geral etc e notifique imediatamente agrave chefia do laboratoacuterio

B - BARREIRASB1 - BARREIRAS PRIMAacuteRIASB11 EQUIPAMENTO DE PROTECcedilAtildeO INDIVIDUAL ndash EPI

Satildeo empregados para proteger o pessoal da aacuterea de sauacutede do contato com agentes infecciosos toacutexicos ou corrosivos calor excessivo fogo e outros perigos A roupa e oequipamento servem tambeacutem para evitar a contaminaccedilatildeo do material em experimento ou em produccedilatildeo Satildeo exemplos

1048576 LUVASAs luvas satildeo usadas como barreira de proteccedilatildeo prevenindo contra contaminaccedilatildeo das matildeos ao manipular material contaminado reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas matildeos sejam transmitidos durante procedimentosO uso de luvas natildeo substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MAtildeOS porque elas podem ter pequenos orifiacutecios inaparentes ou danificar-se durante o uso podendo contaminar as matildeos quando removidas_ Usar luvas de laacutetex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue fluiacutedos do corpo dejetos trabalho com microrganismos e animais de laboratoacuterio_ Usar luvas de PVC para manuseio de citostaacuteticos (mais resistentes poreacutem menos sensibilidade)_ Lavar instrumentos roupas superfiacutecies de trabalho SEMPRE usando luvas

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 21: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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_ NAtildeO usar luvas fora da aacuterea de trabalho NAtildeO abrir portas NAtildeO atender telefone_ Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em soluccedilatildeo eHipoclorito de Soacutedio a 01 (1gl de cloro livre = 1000 ppm) Verificar a integridade das luvas apoacutes a desinfecccedilatildeo_ NUNCA reutilizar as luvas DESCARTAacute-LAS de forma segura

JALECO

Os vaacuterios tipos de jalecos satildeo usados para fornecer uma barreira de proteccedilatildeo e reduzir a oportunidade de transmissatildeo de microrganismos Previnem a contaminaccedilatildeo das roupas do pessoal protegendo a pele da exposiccedilatildeo a sangue e fluidos corpoacutereos salpicos e derramamentos de material infectado_ Satildeo de uso constante nos laboratoacuterios e constituem uma proteccedilatildeo para o profissional_ Devem sempre ser de mangas longas confeccionados em algodatildeo ou fibra sinteacutetica (natildeo inflamaacutevel)_ Os descartaacuteveis devem ser resistentes e impermeaacuteveis_ Uso de jaleco eacute PERMITIDO somente nas AacuteREAS DE TRABALHO NUNCA EM REFEITOacuteRIOS ESCRITOacuteRIOS BIBLIOTECAS OcircNIBUSETC_ Jalecos NUNCA devem ser colocados no armaacuterio onde satildeo guardados objetos pessoais_ Devem ser descontaminados antes de serem lavados

OUTROS EQUIPAMENTOS

_ Oacuteculos de Proteccedilatildeo e Protetor Facial (protege contra salpicos borrifos gotas mpacto)_ Maacutescara (tecido fibra sinteacutetica descartaacutevel com filtro HEPA filtros para gases oacute etc)_ Avental impermeaacutevel_ Uniforme de algodatildeo composto de calccedila e blusa_ Luvas de borracha amianto couro algodatildeo e descartaacuteveis_ Dispositivos de pipetagem (borracha peras pipetadores automaacuteticos etc)

B12 - EQUIPAMENTOS DE PROTECcedilAtildeO COLETIVA (EPC)

Satildeo equipamentos que possibilitam a proteccedilatildeo do pessoal do laboratoacuterio do meio mbiente e da pesquisa desenvolvida Satildeo exemplos

CABINES DE SEGURANCcedilA

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 22: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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As Cabines de Seguranccedila Bioloacutegica constituem o principal meio de contensatildeo e satildeo sadas como barreiras primaacuterias para evitar a fuga de aerossoacuteis para o ambiente Haacute ecircstipos de cabines de seguranccedila bioloacutegicaClasse IClasse II ndash A B1 B2 B3Classe IIIProcedimento correto para uso da Cabine de Seguranccedila Bioloacutegica encontra-se no nexo 2

FLUXO LAMINAR DE AR

Massa de ar dentro de uma aacuterea confinada movendo-se com velocidade uniforme ao ongo de linhas paralelas

CAPELA QUIacuteMICA NB

Cabine construiacuteda de forma aerodinacircmica cujo fluxo de ar ambiental natildeo causa urbulecircncias e correntes assim reduzindo o perigo de inalaccedilatildeo e contaminaccedilatildeo do operador ambiente

CHUVEIRO DE EMERGEcircNCIA

Chuveiro de aproximadamente 30 cm de diacircmetro acionado por alavancas de matildeo otovelos ou joelhos Deve estar localizado em local de faacutecil acesso

LAVA OLHOS

Dispositivo formado por dois pequenos chuveiros de meacutedia pressatildeo acoplados a ma bacia metaacutelica cujo acircngulo permite direcionamento correto do jato de aacutegua Pode azer parte do chuveiro de emergecircncia ou ser do tipo frasco de lavagem ocular

MANTA OU COBERTOR

Confeccionado em latilde ou algodatildeo grosso natildeo podendo ter fibras sinteacuteticas Utilizado ara abafar ou envolver viacutetima de incecircndio

VASO DE AREIA

Tambeacutem chamado de balde de areia eacute utilizado sobre derramamento de aacutelcalis para eutralizaacute-lo

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 23: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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EXTINTOR DE INCEcircNDIO A BASE DE AacuteGUA

Utiliza o CO2 como propulsor Eacute usado em papel tecido e madeira Natildeo usar em letricidade liacutequidos inflamaacuteveis metais em igniccedilatildeo

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE CO2 EM POacute

Utiliza o CO2 em poacute como base A forccedila de seu jato eacute capaz de disseminar os ateriais incendiados Eacute usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis fogo de origem eleacutetricaNatildeo usar em metais alcalinos e papel

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE POacute SECO

Usado em liacutequidos e gases inflamaacuteveis metais do grupo dos aacutelcalis fogo de origem leacutetrica

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE ESPUMA

Usado para liacutequidos inflamaacuteveis Natildeo usar para fogo causado por eletricidade

EXTINTOR DE INCEcircNDIO DE BCF

Utiliza o bromoclorodifluorometano Eacute usado em liacutequidos inflamaacuteveis incecircndio de rigem eleacutetrica O ambiente precisa ser cuidadosamente ventilado apoacutes seu uso

MANGUEIRA DE INCEcircNDIO

Modelo padratildeo comprimento e localizaccedilatildeo satildeo fornecidos pelo Corpo de BOMEIROS

PROCEDIMENTOS PARA DESCARTE DOS RESIacuteDUOS GERADOS EMLABORATOacuteRIO1 - RESIacuteDUOS INFECTANTES

Estes resiacuteduos podem ser divididos em quatro grupos a saber

MATERIAL PROVENIENTE DE AacuteREAS DE ISOLAMENTO

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 24: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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Incluem-se aqui sangue e secreccedilotildees de pacientes que apresentam doenccedilastransmissiacuteveis

MATERIAL BIOLOacuteGICO

Composto por culturas ou estoques de microrganismos provenientes de laboratoacuterios liacutenicos ou de pesquisa meios de cultura placas de Petri instrumentos usados para anipular misturar ou inocular microrganismos vacinas vencidas ou inutilizadas filtros e ases aspiradas de aacutereas contaminadas

SANGUE HUMANO E HEMODERIVADOS

Composto por bolsas de sangue com prazo de utilizaccedilatildeo vencida inutilizada ou com orologia positiva amostras de sangue para anaacutelise soro plasma e outros subprodutos

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

_ As disposiccedilotildees inadequadas dos resiacuteduos gerados em laboratoacuterio poderatildeo constituir ocos de doenccedilas infecto-contagiosas se natildeo forem observados os procedimentos para seu tratamento_ Lixo contaminado deve ser embalado em sacos plaacutesticos para o lixo tipo 1 de capacidade maacutexima de 100 litros indicados pela NBR 9190 da ABNT_ Os sacos devem ser totalmente fechados de forma a natildeo permitir o derramamento de seu conteuacutedo mesmo se virados para baixo Uma vez fechados precisam ser mantidos iacutentegros ateacute o processamento ou destinaccedilatildeo final do resiacuteduo Caso ocorram rompimentos frequumlentes dos sacos deveratildeo ser verificados a qualidade do produto ou os meacutetodos de transporte utilizados Natildeo se admite abertura ou rompimento de saco contendo resiacuteduo infectante sem tratamento preacutevio_ Havendo derramamento do conteuacutedo cobrir o material derramado com uma soluccedilatildeo desinfetante (por exemplo hipoclorito de soacutedio a 10000 ppm) recolhendo-se em seguida Proceder depois a lavagem do local Usar os equipamentos de proteccedilatildeonecessaacuterios_ Todos os utensiacutelios que entrarem em contato direto com o material deveratildeo passar por desinfecccedilatildeo posterior_ Os sacos plaacutesticos deveratildeo ser identificados com o nome do laboratoacuterio de origem sala teacutecnica responsaacutevel e data do descarte_ Autoclavar a 121 C (125F) pressatildeo de 1 atmosfera (101kPa 151 lbin acima da pressatildeo atmosfeacuterica) durante pelo menos 20 minutos_ As lixeiras para resiacuteduos desse tipo devem ser providas de tampas

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 25: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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_ Estas lixeiras devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana ou sempre que houver vazamento do saco

2 - RESIacuteDUOS PERFUROCORTANTES

Os resiacuteduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos tanto de acidentes fiacutesicos como de doenccedilas infecciosas Satildeo compostos por agulhas ampolas pipetas lacircminas de bisturi lacircminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que sequebre facilmente

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE

middot Os resiacuteduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes riacutegidas com tampa e resistentes agrave autoclavaccedilatildeo Estes recipientes devem estar localizados tatildeo proacuteximo quanto possiacuteveis da aacuterea de uso dos materiaismiddot Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes contendo informaccedilotildees sobre o laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e data do descartemiddot Embalar os recipientes apoacutes tratamento para descontaminaccedilatildeo em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum caso natildeo sejam incineradosmiddot A agulha natildeo deve ser retirada da seringa apoacutes o usomiddot No caso de seringa de vidro levaacute-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminaccedilatildeomiddot Natildeo quebrar entortar ou recapear as agulhas

3 - RESIacuteDUOS RADIOATIVOS

Compostos por materiais radioativos ou contaminados com radionucliacutedeos com baixa atividade provenientes de laboratoacuterios de pesquisa em quiacutemica e biologia laboratoacuterios de anaacutelises cliacutenicas e serviccedilos de Medicina Nuclear Satildeo normalmente soacutelidos ou liacutequidos (seringas papel absorvente frascos liacutequidos derramados urina fezes etc)Resiacuteduos radioativos com atividade superior agraves recomendadas pela Comissatildeo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) deveratildeo ser acondicionados em depoacutesitos de decaimento (ateacute que suas atividades se encontrem dentro do limite permitido para sua eliminaccedilatildeo)

PROCEDIMENTOS ESPECIacuteFICOS PARA O DESCARTE

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

Page 26: BIOSSEGURAN-A ENFERMAGEM.doc

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middot Natildeo misturar rejeitos radioativos liacutequidos com soacutelidosmiddot Preveja o uso de recipientes especiais etiquetados e apropriados agrave natureza do produto radioativo em questatildeomiddot Coletar materiais como agulhas ponteiras de pipetas e outros objetos afiados contaminados por radiaccedilatildeo em recipientes especiacuteficos com sinalizaccedilatildeo de radioatividademiddot Os containers devem ser identificados com Isoacutetopo presente tipo de produto quiacutemico e concentraccedilatildeo volume do conteuacutedo laboratoacuterio de origem teacutecnico responsaacutevel pelo descarte e a data do descartemiddot Os rejeitos natildeo devem ser armazenados no laboratoacuterio mas sim em um local previamente adaptado para isto aguardando o recolhimentomiddot Considerar como de dez meias vidas o tempo necessaacuterio para obter um decreacutescimo quase total para a atividade dos materiais (fontes natildeo seladas) empregadas na aacuterea biomeacutedicamiddot Pessoal responsaacutevel pela coleta de resiacuteduos radioativos devem utilizar vestimentas protetoras e luvas descartaacuteveis Estas seratildeo eliminadas apoacutes o uso tambeacutem como resiacuteduo radioativomiddot Em caso de derramamento de liacutequidos radioativos poderatildeo ser usados papeacuteis absorventes ou areia dependendo da quantidade derramada Isto impediraacute seu espalhamento Estes deveratildeo ser eliminados juntos com outros resiacuteduos radioativos

OBSERVACcedilOtildeES IMPORTANTES

Os Procedimentos estabelecidos para a eliminaccedilatildeo de rejeitos radioativos foram padronizados pela Norma CNEN-NE-605 (CNEN 1985)O pessoal envolvido na manipulaccedilatildeo desses rejeitos devem receber treinamento especiacutefico para realizaccedilatildeo dessa atividade aleacutem de uma regular vigilacircncia meacutedico sanitaacuteria

4 - RESIacuteDUOS QUIacuteMICOS

Os resiacuteduos quiacutemicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes agraves suas propriedades especiacuteficas Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade de minimizar natildeo soacute acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicoloacutegicos) como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo tais como os teratogecircnicos carcinogecircnicos e mutagecircnicos Satildeo compostos por resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos toacutexicos corrosivos inflamaacuteveis explosivos teratogecircnicos etcPara a realizaccedilatildeo dos procedimentos adequados de descarte eacute importante a observacircncia do grau de toxicidade e do procedimento de natildeo mistura de resiacuteduos de diferentes naturezas e composiccedilotildees Com isto eacute evitado o risco de combinaccedilatildeo

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

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quiacutemica e combustatildeo aleacutem de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente Para tanto eacute necessaacuterio que a coleta desses tipos de resiacuteduos seja perioacutedicaOs resiacuteduos quiacutemicos devem ser tratados antes de descartados Os que natildeo puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes proacuteprios para posterior descarteNo armazenamento de resiacuteduos quiacutemicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos a natureza do mesmo e o volume

PROCEDIMENTOS GERAIS DE DESCARTE

_ Cada uma das categorias de resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos relacionados deve ser separada acondicionada de acordo com procedimentos e formas especiacuteficas e adequadas a cada categoria Na fonte produtora do rejeito e em sua embalagem deveratildeo existir os siacutembolos internacionais estabelecidos pela Organizaccedilatildeo Internacional de Normalizaccedilatildeo (ISO) e pelo Comitecirc de Especialistas em Transporte de Produtos Perigosos ambos da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas adequados a cada caso_ Aleacutem do siacutembolo identificador da substacircncia na embalagem contendo esses resiacuteduos deve ser afixada uma etiqueta autoadesiva preenchida em grafite contendo as seguintes informaccedilotildees Laboratoacuterio de origem conteuacutedo qualitativo classificaccedilatildeo quanto agrave natureza e advertecircncias_ Os rejeitos orgacircnicos ou inorgacircnicos sem possibilidade de descarte imediato devem ser armazenados em condiccedilotildees adequadas especiacuteficas_ Os resiacuteduos orgacircnicos ou inorgacircnicos deveratildeo ser desativados com o intuito de transformar pequenas quantidades de produtos quiacutemicos reativos em produtos derivados inoacutecuos permitindo sua eliminaccedilatildeo sem riscos Este trabalho deve ser executado com cuidado por pessoas especializadas_ Os resiacuteduos que seratildeo armazenados para posterior recolhimento e descarteincineraccedilatildeo devem ser recolhidos separadamente em recipientes coletores impermeaacuteveis a liacutequidos resistentes com tampas rosqueadas para evitar derramamentos e fechados para evitar evaporaccedilatildeo de gases_ Resiacuteduos inorgacircnicos toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Sais inorgacircnicos de metais toacutexicos e suas soluccedilotildees aquosas devem ser previamente diluiacutedos a niacuteveis de concentraccedilatildeo que permitam o descarte direto na pia em aacutegua corrente

Concentraccedilotildees maacuteximas permitidas ao descarte direto na pia para cada metalCaacutedmio - no maacuteximo 1 mgLChumbo- no maacuteximo 10 mgLZinco- no maacuteximo 5 mgLCobre- no maacuteximo 5 mgLCromo- no maacuteximo 10 mgL

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

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Prata- no maacuteximo 1 mgL

_ Resiacuteduos inorgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizarcom bases diluiacutedas e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua neutralizar com aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash Diluir com aacutegua e descartarna pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos inorgacircnicos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em saco plaacutestico e descartarcomo lixo comum_ Resiacuteduos orgacircnicos e suas soluccedilotildees aquosas toacutexicas ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Resiacuteduos orgacircnicos aacutecidos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos baacutesicos e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua neutralizarcom aacutecidos diluiacutedos e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos neutros e suas soluccedilotildees aquosas ndash diluir com aacutegua e descartar na pia em aacutegua corrente_ Resiacuteduos orgacircnicos soacutelidos insoluacuteveis em aacutegua_ Com risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Sem risco de contaminaccedilatildeo ao meio ambiente ndash coletar em sacos plaacutesticos e descartar em lixo comum_ Resiacuteduos de solventes orgacircnicos_ Solventes halogenados puros ou em mistura ndash armazenar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recolhimento_ Solventes isentos de halogenados puros ou em mistura ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior incineraccedilatildeo_ Solventes isentos de toxicidade puros ou em soluccedilatildeo aquosa utilizados em grandevolume ndash coletar em frascos etiquetados e de conteuacutedo similar para posterior recuperaccedilatildeo_ Solventes que formam peroacutexidos e suas misturas ndash coletar em frascos adicionar substacircncias que impeccedilam a formaccedilatildeo de peroacutexidos etiquetar para posterior incineraccedilatildeo

5 - RESIacuteDUOS COMUNS

Composto por todos os resiacuteduos que natildeo se enquadram em nenhuma das categorias

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

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anteriores e que por sua semelhanccedila com os resiacuteduos domeacutesticos comuns podem serconsiderados como taisROTINAS DE ESTERILIZACcedilAtildeO

Vidraria a ser autoclavada de rotinaA vidraria deve ser autoclavada a 120O C por 20 minutos e postas para secar em estufa A vidraria com tampa de poliestireno natildeo deve ser submetida a temperatura acima de 50O C no forno Os demais materiais a serem esterilizados devem ser solicitados diretamente ao pessoal da esterilizaccedilatildeo pelos proacuteprios usuaacuterios

1 Tubos de ensaio frascos e pipetas

a) Contaminados ou sujos com material proteico

Apoacutes o uso imergiacute-los em soluccedilatildeo de hipoclorito de soacutedio a 1 em vasilhames apropriados (pipetas Pasteur e demais separadamente) por no miacutenimo 12 horas

b) Vidraria suja com material aderente (Nujol Percoll Adjuvantes oleosos etc)Lavar em aacutegua de torneira e colocaacute-los em soluccedilatildeo de Extran a 2 proacuteximos a pia das salas dos laboratoacuterios por um periacuteodo miacutenimo de 04 horas (Pipetas Pasteur e demais separadamente)

Observaccedilatildeo A vidraria maior que natildeo couber dentro dos vasilhames deve ser tratadacolocando-se a soluccedilatildeo desinfetante ou detergente dentro da mesma

c) Vidrarias utilizadas com aacutegua ou soluccedilotildees tampotildees sem proteiacutenas

Os frascos deveratildeo ser lavados pelo proacuteprio usuaacuterio em aacutegua corrente e em seguida trecircs vezes em aacutegua destilada colocados para secar deixando-os emborcados sobre papel toalha no laboratoacuterio proacuteximo a pia Apoacutes secarem deveratildeo ser tampados com papel alumiacutenio e guardados nos armaacuterios Tubos e pipetas deveratildeo ser processados como se estivessem contaminados

d) Pipetas sujas com gel

Colocar em vasilhames separados e ferver antes de juntar as demais pipetas2 Lacircminas e LamiacutenulasColocar nos vasilhames apropriados e rotulados para as mesmas com soluccedilatildeo de hipoclorito a 1 Apoacutes o trabalho colocar as lacircminas e lamiacutenulas em vasilhames separadosLavar as lamiacutenulas no laboratoacuterio e colocar em vasilhames contendo aacutelcool na mesa

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

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de apoio do fluxo

3 - Cacircmara e Lamiacutenula de Neubauer e Homogeneizadores de Vidro

Apoacutes uso colocar em vasilhame imergindo em hipoclorito a 1 Apoacutes 1 hora lavar em aacutegua corrente secar e guardar

MATERIAL PLAacuteSTICO

1) Frasco tubos de ensaio seringas ponteiras e tampas

a) Contaminados

Imergir em hipoclorito de soacutedio a 1 no mesmo vasilhame utilizado para as vidrarias com exceccedilatildeo das ponteiras que deveratildeo ser colocadas em recipientes menores separados

Observaccedilatildeo Encher as ponteiras com a soluccedilatildeo de hipoclorito ao desprezaacute-lasb) Natildeo contaminados poreacutem sujos com material aderente (adjuvante oleoso Nujol Percolletc)Lavar em aacutegua corrente e imergir em Extran a 2 por tempo miacutenimo de 04 horas em vasilhame apropriado

2) Pipetas Descartaacuteveis

a) Contaminadas

Colocar no vasilhame para pipeta de vidro

b) Sujas com material aderenteLavar em aacutegua corrente e colocar no vasilhame para pipeta de vidro

3) Tampas pretas de poliestireno

Imergir em formol a 10 ou glutaraldeiacutedo a 2 por um miacutenimo de 24 horas ou 02horas respectivamente

OUTROS MATERIAIS

1) Agulhas descartaacuteveisa) Contaminadas

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

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Apoacutes o uso imergir no vasilhame de paredes duras contendo formol a 10 para isso destinado pelo menos 24 horasObservaccedilatildeo DESPREZAacute-LAS SEM USAR O PROTETOR a fim de se evitar o risco de acidentes (punccedilatildeo acidental do dedo)b) Sujas com material aderenteDesprezaacute-las com o respectivo protetor bem preso Apoacutes a descontaminaccedilatildeo deveraacuteser incinerado

2) Material Ciruacutergicoa) Contaminado

Imergir em soluccedilatildeo de glutaraldeido a 2 por 02 horas para desinfectar Apoacutes lavar em aacutegua corrente e destilada secar com gase e guardarSe desejar esterilizar o material submeter a glutaraldeido a 2 durante 10 horas lavar e secar com aacutegua e gaze esteacutereis dentro do fluxo laminar Alternativamente

3) Tampotildees de Gazea) Molhados com culturaColocar no vasilhame com hipoclorito de soacutedio a 1 para ser desprezado apoacutes desinfecccedilatildeob) SecosDeixar em vasilhame reservado por no miacutenimo 48 horas e em seguida reutilizaacute-los

4) Filtros Millipore PequenosDevem ser desmontados pelo operador colocados dentro de um frasco com hipoclorito e entregues agrave esterilizaccedilatildeo (ateacute agraves 16 horas)

5) Culturas de parasitos natildeo utilizadosColocar um volume duas vezes maior de hipoclorito dentro dos frascos e em seguida desprezar dentro do vasilhame para vidrarias ou plaacutesticos

6) Imatildes para agitadores magneacuteticosApoacutes uso lavar com aacutegua corrente e destilada secar e guardar

7) Placas de gel de poliacrilamidaApoacutes o uso lavar em aacutegua corrente aacutegua destilada e aacutelcool secar e guardar

EQUIPAMENTOS BANCADAS E PIAS

1) Cada usuaacuterio deveraacute limpar e arrumar as bancadas e equipamentos apoacutes o uso

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

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2) No final do expediente as bancadas deveratildeo ser limpas com hipoclorito a 05 e a sexta-feira agrave tarde no caso na sala de cultura fazer a mesma limpeza com fenol semisinteacutetico (Germipol ndash 50 mLL) utilizando maacutescara3) As pias deveratildeo ser limpas no iniacutecio do expediente quando forem removidos osmateriais a serem lavados4) Verificar se os refrigeradores e freezeres precisam ser descongelados e limpossemanalmente e executar a limpeza se necessaacuterio

ALGUMAS NORMAS DA SALA DE ESTERILIZACcedilAtildeOA) - LAVAGEM

1) Retirar os vasilhames com materiais a serem lavados da sala no iniacutecio do expediente2) Lavar o material que estava com hipoclorito de soacutedio fenol ou glutaraldeiacutedo em aacutegua corrente3) Mergulhar o material em Extran em vasilhames especiacuteficos para cada tipo de material pelo periacuteodo miacutenimo de 04 horas4) Retirar o Extran do material apoacutes escovaacute-los (quando necessaacuterio) rinsando-os repetidas vezes com aacutegua de torneira seguido por aacutegua destilada5) Fazer a rinsagem das pipetas graduadas dentro do lavador de pipetas6) Secar o material em estufa Colocar papel alumiacutenio para cobrir a vidraria natildeo autoclavaacutevel e devolver ao laboratoacuterio

B) ESTERILIZACcedilAtildeO

1) PIPETAS

Colocar chumaccedilo de algodatildeo empacotar em papel pardo ou porta-pipetas eesterilizar em forno (170O C ndash 180O C) por 01 hora

Anexo 1Classes de risco bioloacutegico

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitaacuterioO Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importacircncia veterinaacuteriaEx Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado risco comunitaacuterio limitadoA exposiccedilatildeo ao agente patogecircnico pode provocar infecccedilatildeo poreacutem se dispotildee de medidas eficazes de tratamento e prevenccedilatildeo sendo o risco de propagaccedilatildeo limitado

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Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

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Ex Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado baixo risco comunitaacuterioO agente patogecircnico pode provocar enfermidades humanas graves podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra entretanto existe profilaxia eou tratamentoEx Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitaacuterioOs agentes patogecircnicos representam grande ameaccedila para as pessoas e animais com faacutecil propagaccedilatildeo de um indiviacuteduo ao outro direta ou indiretamente natildeo existindo profilaxia nem tratamentoEx Viacuterus Ebola

Niacuteveis de contenccedilatildeo fiacutesica para riscos bioloacutegicos

Para manipulaccedilatildeo dos microrganismos pertencentes a cada um das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de seguranccedila conforme o niacutevel de contenccedilatildeo necessaacuteriomiddot O niacutevel 1 de contenccedilatildeo se aplica aos laboratoacuterios de ensino baacutesico nos quais satildeo manipulados os microrganismos pertencentes a classe de risco I Natildeo eacute requerida nenhuma caracteriacutestica de desenho aleacutem de um bom planejamento espacial funcional ea adoccedilatildeo de boas praacuteticas laboratoriaismiddot O niacutevel 2 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco II se aplica aos laboratoacuterios cliacutenicos ou hospitalares de niacuteveis primaacuterios de diagnoacutestico sendo necessaacuterio aleacutem da adoccedilatildeo das boas praacuteticas o uso de barreiras fiacutesicas primaacuterias (cabine de seguranccedila bioloacutegica e equipamentos de proteccedilatildeo individual) e secundaacuterias (desenho e organizaccedilatildeo do laboratoacuterio)middot O niacutevel 3 de contenccedilatildeo eacute destinado ao trabalho com microrganismos da classe de risco III ou para manipulaccedilatildeo de grandes volumes e altas concentraccedilotildees de microrganismos da classe de risco II Para este niacutevel de contenccedilatildeo satildeo requeridos aleacutem dos itens referidos no niacutevel 2 desenho e construccedilatildeo laboratoriais especiais Devem ser mantidos controles riacutegidos quanto agrave operaccedilatildeo inspeccedilatildeo e manutenccedilatildeo das instalaccedilotildees e equipamentos O pessoal teacutecnico deve receber treinamento especiacutefico sobre procedimentos de seguranccedila para a manipulaccedilatildeo desses microrganismosmiddot niacutevel 4 ou contenccedilatildeo maacutexima destina-se a manipulaccedilatildeo de microrganismos da classe de risco IV eacute o laboratoacuterio com maior niacutevel de contenccedilatildeo e representa uma unidade geograacutefica e funcionalmente independente de outras aacutereas Esses laboratoacuterios requerem aleacutem dos requisitos fiacutesicos e operacionais dos niacuteveis de contenccedilatildeo 1 2 e 3

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

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barreiras de contenccedilatildeo (instalaccedilotildees desenho equipamentos de proteccedilatildeo) e procedimentos especiais de seguranccedila

Anexo 2

middot Fechar as portas do laboratoacuteriomiddot Evitar circulaccedilatildeo de pessoas no laboratoacuterio durante o uso da cabinemiddot Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu usomiddot Descontaminar a superfiacutecie interior com gaze esteacuteril embebida em aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Lavar as matildeos e antebraccedilos com aacutegua e sabatildeo e secar com toalha ou papel toalha descartaacutevelmiddot Passar aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70 nas matildeos e antebraccedilosmiddot Usar jaleco de manga longa luvas maacutescara gorro e proacute-peacute quando necessaacuteriomiddot Colocar os equipamentos meios vidraria etc no plano de atividade da aacuterea de trabalhomiddot Limpar todos os objetos antes de introduzi-los na cabinemiddot Organizar os materiais de modo que os itens limpos e contaminados natildeo se misturemmiddot Minimizar os movimentos dentro da cabinemiddot Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da aacuterea de trabalho ou lateralmente (cacircmaras laterais tambeacutem satildeo usadas)middot Usar incinerador eleacutetrico ou microqueimador automaacutetico (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulecircncia)middot Usar pipetador automaacuteticomiddot Conduzir as manipulaccedilotildees no centro da aacuterea de trabalhomiddot Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centriacutefugas misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operadosmiddot Limpar a cabine ao teacutermino do trabalho com gaze esteacuteril embebida com aacutelcool etiacutelico ou isopropiacutelico a 70middot Descontaminar a cabine (a descontaminaccedilatildeo poderaacute ser feita com formalina ferventeaquecimento de paraformaldeiacutedo (105gm3) ou mistura de formalina paraformaldeiacutedo e aacutegua com permanganato de potaacutessio (35 mL de formalina e 75 g de permanganato de potaacutessio)middot Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligaacute-lamiddot Natildeo introduzir na cabine objetos que causem turbulecircnciamiddot Natildeo colocar na cabine materiais poluentes como madeira papelatildeo papel laacutepis borrachamiddot Evitar espirrar ou tossir na direccedilatildeo da zona esteacuteril (usar maacutescara)

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes

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middot A cabine natildeo eacute um depoacutesito evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas o seu interior mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruiacutedasmiddot Natildeo efetue movimentos raacutepidos ou gestos bruscos na aacuterea de trabalhomiddot Evite fontes de calor no interior da cabine utilize microqueimadores eleacutetricos Emprego de chama soacute quando absolutamente necessaacuteriomiddot Jamais introduzir a cabeccedila na zona esteacuterilmiddot A projeccedilatildeo de liacutequidos e soacutelidos contra o filtro deve ser evitadamiddot As lacircmpadas UV natildeo devem ser usadas enquanto a cabine de seguranccedila estiver sendo utilizada Seu uso prolongado natildeo eacute necessaacuterio para uma boa esterilizaccedilatildeo e provoca deterioraccedilatildeo do material e da estrutura da cabine As lacircmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de usomiddot Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chatildeo carrinhos ou mesas ao lado da cabine de seguranccedilamiddot Papeacuteis presos no painel de vidro ou acriacutelico da cabine limitaraacute o campo de visatildeo dousuaacuterio e diminuiraacute a intensidade de luz podendo causar acidentes