Biomecânica da Ação Muscular - profedf.ufpr.br acao muscula… · 1.Potencial de ação...

download Biomecânica da Ação Muscular - profedf.ufpr.br acao muscula… · 1.Potencial de ação liberação de Ach; 2.Ach aumenta a permeabilidade liberação de sódio e potássio gerando

If you can't read please download the document

Transcript of Biomecânica da Ação Muscular - profedf.ufpr.br acao muscula… · 1.Potencial de ação...

  • Biomecnica da Ao Muscular

  • MSCULO

    A ao muscular determina todos os movimentos do corpo humano

    O msculo o nico tecido do corpo humano capaz de produzir fora, i.e.,

    biomecanicamente, o msculo a nica estrutura ativa do corpo

  • Msculos do corpo (40% a 45% massa corporal)

    Liso: involuntrio (paredes de vasos sangneose de rgos internos)

    Cardaco: involuntrio, estriado (msculo docorao)

    Esqueltico: voluntrio, estriado, ligam-se aoesqueleto (cerca de 215 pares)

  • Tipos de msculos no corpo humano

  • Macro-estruturas Musculares

  • Macro-Estrutura Muscular

  • Microstructure of Skeletal

    Muscle

  • Hugh E. Huxley

  • Contrao Muscular1. Potencial de ao liberao de

    Ach;2. Ach aumenta a permeabilidade

    liberao de sdio e potssio gerando um potencial de ao;

    3. A membrana despolarizada (sarcolema), gerando um potencial de ao no sarcoplasma;

    4. Os tbulos transversos liberam Ca+2 no sarcoplasma;

    5. Ca+2 se liga a troponina, a tropomiosina movida permitindo a ligao actina-miosina;

    6. ATP quebrado liberando energia para o movimento da cabea da actina;

    7. Ocorre o deslizamento dos filamentos;

  • A fora gerada durante a contrao muscular depende

    de quais fatores?

  • A fora depende do nmero de pontes de actina-miosina

  • Logo, o principal fator que influencia a capacidade de um

    msculo gerar fora a quantidade de pontes de

    actina e miosina efetivamente ligadas

  • Fatores Determinantesda Fora Muscular

    A fora de uma fibra muscular depende do nmero de sarcmeros;

    A fora de um msculo depende do nmero de fibras musculares;

    Relao Fora x rea de Seco Transversa do Msculo;

    Fora Normalizada:Fora dividida pela rea de Seco Transversal;

    160

    100

    40For

    a M

    uscu

    lar

    186 14rea de Seco Transversa (cm2)

    10

    Flexores de Cotovelo

    HomensMulheres

    700

    450

    200For

    a M

    uscu

    lar

    10040 80rea de Seco Transversa (cm2)

    60

    Extensores de Joelho

    HomensMulheres

  • Frolich, Human Anatomy, Mechanics of Movem

    Fsica Muscular: Princpio I

    rea de seco transversa proporcional fora muscular

  • Penao: Efeito na Fora

    Forces generated in series and parallel

    Numero igual de sarcmeros em ambos os exemplos, mas mais fora gerada no arranjo em paralelo

  • Penao: Efeito na Distncia e Velocidade de Contrao

    Numero igual de sarcmero em ambos os exemplos, mas mais velocidade e distncia de encurtamento ocorre no arranjo em srie

    Forces generated in series and parallel

  • Tipos de Arquitetura Muscular Paralelo (longitudinalmente) organizadas

    Fibras organizadas em paralelo

    Unipienado Fibras organizadas em um nico ngulo

    Multipenado Fibras orientadas em vrios ngulos most muscles are mulitpinnate

    ngulos geralmente variam de 0 a 30 Arquitetura afeta a fora muscular, a fora e a velocidade

  • PENAO: Efeito na Seco Transversa (PCSA)

    A rea de fisiolgica transversa (PCSA) = soma terica das reas de todas as fibas no msculo

    Penao aumenta a PCSA

  • Arquitetura da fibra

  • Arquitetura da fibra

    Fibras oblquas (peniformes) Formam um ngulo entre o eixo

    longitudinal do msculo; Durante o encurtamento, rodam

    ao redor de sua insero; Seu arranjo promove fora

    (sarcomeros em paralelo); Mais fibras por unidade de rea; Ex.: tibial posterior, reto femoral,

    deltide.

  • Penao: Efeito na Fora

    Fibras em 30 (ngulo relativamente grande e raramente observado) perde aproximadamente 13% da fora

    ngulo de penao aumenta o nmero de fibras que posem gerar tenso no tendo

    Gerao de fora mxima proporcional a rea de seo transversa (PCSA)

    Force' Force = X

    = 30Force' = X * cos Force' = X * 0.87

  • Arquitetura da fibra

    Quanto > ngulo < F total, independentemente da F das

    fibras

    Fibras Oblquas - < F efetiva para movimentar grandes amplitudes, mas como > # fibras por unidade de volume, pode gerar mais Fora

    Fibras a um ngulo de 30perdem 13 % da fora

  • Efeito da contrao sobre a fora

    Logo, no apenas o efeito do deslizamento dos sarcmeros que influencia a fora muscular, mas tambm a fatores mecnicos que ocorrem pela reorganizao (reorientao) do sarcmero em relao linha de trao

  • Mas.. e da ????O comprimento muscular e a orientao das linhas de trao

    variam ao longo da contrao e faz com que o msculo no desenvolva tenso constante ao longo de toda a amplitude articular em que atua

  • Logo, os testes de fora mxima (1RM) iniciados em uma determinada posio

    podem no representar um mximo, mas um mnimo!

  • Existem ainda outros fatores

    Um dos fatores que influencia a capacidade de atuar ao redor de uma articulao a forma com que o torque exercido.

  • 6-20

  • 6-21

  • O pico de torque ocorre numa regio entre o pico de momento e o pico de tenso muscular. A maior parte da fora produzida relacionada aos msculos, excluindo: Sleo, glteo mdio e reto femoral.Diferentes contribuies nas diferentes aes musculares. (Enoka)

  • A velocidade de contrao muscular

  • Diagrama dos componentes viscoelsticos da fibra muscular e tecido conjuntivo

    circundante

    F

    Golgi

    TCI

    TCE

    CES

    CEP

    FTTC

    FT

    CC

    FT: Fascculos do tendo CC: Componente contrtilTCE: Tecido conjuntivo extra TCI: tecido conjuntivo intramuscularCEP: Componente elstico paralelo TC:Tendo comumCES: Componente elstico em srie

  • Titina e outros...

  • Logo, dependendo da velocidade de contrao muscular, os testes de fora

    mxima (1RM) podem apresentar resultados mais baixos se executados

    em elevada velocidade!

  • Tipos de Contrao Muscular

    Nordin & Frankel (1989)

    Trabalho Esttico Trabalho Dinmico

    ContraoIsomtrica

    ContraoConcntrica

    ContraoExcntrica

    ContraoIsocintica

    ContraoIsoinercial

    ContraoIsotnica

  • Contrao Isomtrica

    Trabalho esttico do msculo;

    Comprimento Constante;

    O msculo no est envolvido na produo de movimento;

    O msculo desenvolve tenso necessria para suportar a carga;

    CARGA

    FORA

    Mov. de Enc.

    Mov. de Ext.

  • Contrao Concntrica

    Trabalho dinmico do msculo;

    O msculo desenvolve tenso suficiente para vencer a resistnciaque o segmento impe;

    O msculo encurta e gera o movimento.

    CARGA

    FORA

    Mov. de Enc.

    Mov. de Ext.

  • Contrao Excntrica

    Trabalho dinmico do msculo;

    O msculo no desenvolve tenso suficiente para vencer a carga externa;

    O msculo aumenta seu comprimento;

    Um dos propsitos o de desacelerar o movimento de uma articulao.

    CARGA

    FORA

    Mov. de Enc.

    Mov. de Ext.

  • Contrao Isocintica

    Trabalho dinmico do msculo;

    O movimento em uma articulao possui uma velocidade constante;

    Conseqentemente a velocidade de encurtamento e comprimento do msculo constante.

    CARGA

    FORA

    Velocidade Constante

    Velocidade Constante

  • Contrao Isoinercial Trabalho dinmico do msculo; Isoinercial (Iso constante; Inertial resistncia); Movimento com uma carga constante e um momento (torque) submximo; Ocorre quando uma carga constante levantada; Esse um dos maiores problemas que se tem em movimentos rpidos, onde a carga acelerada no incio do movimento.

    CARGACONSTANTE

    FORA

    Mov. de Enc.

    Mov. de Ext.

  • Contrao Isotnica Termo freqentemente

    utilizado para definir a contrao muscular em que a tenso muscular constante;

    No-Fisiolgico:Como o momento de fora varia de acordo com a amplitude de movimento da articulao, este tipo de contrao verificado em movimentos da articulao;

    CARGA

    FORACONSTANTE

    Mov. de Enc.

    Mov. de Ext.

  • PESO LIVRE (RESISTNCIA CONSTANTE)

    R

    R

  • MQUINA COM POLIA DE RESISTNCIA VARIVEL

    R R

  • Comparao de torques na rosca Scott realizada com peso livre e em uma mquina com polia de R.V.

    Torques mximos em contraes

    isomtricas

    Mquina com polia de resistncia varivel

    Peso livre

  • Contraes excntricas-concntricas

    Contraes concntricas precedidas de contraes excntricas podem produzir aes mais vigorosas na fase final (concntrica) do movimento;

    Ciclo excntrico- concntricoCiclo alongamento-encurtamentoPliometriaTreinamento de Choque

  • Mecanoreceptores

    Fuso Muscular e Orgo Tendinoso de Golgi.

    Fuso Muscular: detecta o comprimento relativo do msculo (situam-se entre as fibras musculares).

    OTG: detecta a tenso muscular (situam-se dentro dos tendes musculares e imediatamente adiante de suas inseres nas fibras musculares)

  • Fuso Muscular

  • rgo Tendinoso de Golgi

  • Elementos Elsticos

    Os msculos no so formados apenas por tecido contrtil, mas por vrias camadas que formam os envoltrios musculares (tecido conjuntivo) e outros tecidos de ligao, que possuem caractersticas elsticas e podem absorver a armazenar energia.

  • Logo, ao permitir um pequeno contra-movimento ao realizar um esforo mximo, pode-se aumentar a capacidade de um

    msculo em gerar tenso e produzir testes de 1RM

    maiores

  • Potncia MuscularPotncia fora e velocidade

    Velocidade o produto da taxa de ativao das pontes cruzadas

    Fora o produto da rea de seco transversa dos elementos contrteis (i.e. o nmero de pontes)

    Potncia a fora e velocidade

    Force-velocity

    Power

  • Independe do tipo de fibra

  • Potncia Muscular o produto da fora muscular e a velocidade de

    encurtamento.

    Define a taxa de produo de torque em uma articulao

    Max. potncia ocorre: aprox. 1/3 max. velocidade, and aprox. 1/3 max fora concntrica

    Afetada pela fora muscular e velocidade de movimento

  • Potncia? Quem trabalha isso?

    ... E como se quantifica potncia muscular?

    Vamos dar uma olhadinha nisso...

  • Quais so os mecanismos responsveis pelo aumento da fora motora?

    Mecanismos neurais

    Mecanismos morfolgicos

    Mecanismos fisiolgicos

    Fatores Determinantes dos ganhos da Fora Muscular

  • Fatores Determinantesda Fora Muscular

    Adaptaes Neurais Decorrentes do Treinamento de Fora;

  • Adaptaes Neurais

    Aumento no recrutamento das UMs Diminuio da inibio neural do recrutamento de Ums Diminuio do recrutamento da musculatura

    antagonista Aumento da coordenao intra e intermuscular

  • Adaptaes nas fibras

    Aumento do tamanho da fibra (ambos os tipos) Aumento via hipertrofia (1) Aumento via hiperplasia (2) Ocorre mais nas fibras rpidas que nas lentas Pouca ou nenhuma mudana no tipo de fibra Testosterona explica apenas parte das grandes

    mudanas na massa muscular em homens

  • Hipertrofia

  • Problemas

    H que manter-se o domnio nuclear (quantidade desarcoplasma por ncleo). A hipertrofiasarcoplasmtica desequilibra essa proporo

    O volume de outras estruturas, que no sejam oretculo sarcoplasmtico, mitocndrias e miofibrilas, muito pequeno e no explica os ganhos musculares

    Mecanismos de Hipertrofia

  • O volume da clula muscular ocupado por 3 estruturas que competem entre si

    Miofibrilas (contam por at 90% do volume total) Retculo Sarcoplasmtico Mitocndiras

    Fibras de contrao rpida tm uma maior quantidade de miosina de cadeia pesadaElas tambm tm uma maior concentrao de retculo sarcoplasmtico

    Volume muscular

  • H fortes indcios que esse modelo no correto.

    O domnio mionuclear mantido de maneira rgida na clula muscular

    O msculo no capaz de aumentar a quantidade de sarcoplasma sem aumentar a quantidade de miofibrila

    Hipertrofia

  • A maior parte dos estudos demonstrouhipertrofia de fibras tipo II

    Alguns estudos no conseguiram demonstrarhipertrofia. Esses estudos foram executados emum espao de tempo muito curto e envolviamapenas aes concntricas

    A hiperplasia s foi demonstrada em modelosanimais

    McCall et al., 1996

    Hipertrofia ou Hiperplasia ?

  • Houve hipertrofia tanto de fibras tipo I (10%)quanto de tipo II (17,1%)

    Houve aumento na rea de seco transversado bceps e do trceps (16,5%)

    Houve aumento na densidade de capilares porrea de fibra muscular

    Houve aumento no espao inter-fibras

    O presente estudo no encontrou evidncias dehiperplasia

    McCall et al., 1996

    Hipertrofia ou Hiperplasia ?

  • Culturistas possuem o mesmo nmero de fibras musculares do que pessoas no treinadas

    Culturistas e no treinados possuem a mesma proporo de colgeno e tecido no contrtil.

    Isso indica que em termos absolutos culturistas possuem maior quantidade de tecido contrtil

    MacDougall et al., 1984

    Hipertrofia ou Hiperplasia ?

  • Cada ncleo responsvel por um determinado volume de sarcoplasma.

    Essa proporo mantida constante mesmo com a hipertrofia

    Ento, para haver hipertrofia necessrio primeiro adicionar ncleo clula muscular

    O ncleo ir aumentar a sntese das protenas contrteis

    Deschenes & Kraemer, 2002

    Domnio Nuclear e Hipertrofia

  • Para que haja hipertrofia, as clulas satlites precisam adicionar ncleo s clulas musculares para que haja um aumento da sntese protica .

    Domnio Nuclear e Hipertrofia

    Hawke, 2005

  • A modulao da sntese proteca fortemente controlada por alguns fatores de crescimento tecidual, expressos localmente. IGF-1 estimula a proliferao e diferenciao de clulas satlites.

    Yang et al. identificou 2 isoformas de IGF-1 que so reguladas exclusivamente pela sobrecarga mecnica.

    Estas isoformas parecem induzir hipertrofia miofibrilar pela proliferao das clulas satlites.

    O alongamento produziu um aumento na produo deIGF-1 mRNA Bamman et al. (2001)

    Mecanismo de Hipertrofia

  • Exercicio que induz leso muscular e DOMS

    Diminuem a performance Causesam danos na ultraestrutura Iniciam reaes inflamatrias Causam Dores musculares tardias (DOMS)

    Exerccios sem familiarizao induzem a uma sequencia de eventos:

  • Leso Muscular/Reparo

    Leso ocorre durante o movimentos de alongamento (excentrico)

    Danos ocorrem comumente no sarcolema, discos Z, Tbulos T, miofibrilas e citoesqueleto

    A leso inicial dada seguida por uma resposta inflamatria

    Produz emema Afeta mais as fibras rpidas que as lentas Reparo inicia ~3 dias pos-exercicio

  • Leso induzida por Exercicio

    Extenso da leso mais relacionada ao comprimento que a fora ou velocidade

    Fibras mais fracas tornamse mais alongadas e lesionam (Morgan, 1990)

  • Z-line streaming

  • Muscle Fiber Damage Sarcolemma damage

  • Clulas que ficam entre a lamina basal e a membranada clula muscular;

    GH age em populaes especficas de clulas satlites.IL-15 e IGF-1 estimulam a proliferao, diferenciao e fuso das clulas satlites

    Foi sugerido que esterides possuem efeitos regulatrios nas clulas satlites.

    Treino de fora estimula os motoneurnios a liberaremfatores que induzem proliferao de clulas satlites.H uma concentrao muito grande de clulas satlitessob a placa motora

    Clulas Satlite

  • O dano muscular,proveniente de aesexcntricas produz umprocesso inflamatrio queativa as clulas satlites

    A ativao, proliferao ediferenciao dessas clulas levam hipertrofia miofibrilar

    Clulas Satlites

  • Reparo Muscular

    A infiltrao de macrofagos necessria para que haja a ativao de clulas satlites

    As clulas satlites localizadas entre a membrana e a membrana plasmtica so recrutadas em resposta ao sinal de leso no local

    Differenciam-se em mioblastos, que se fundem em miotubos

  • Reparo Muscular

  • Immediately after crush injury

    2 days

    5 days

    No 2 d, fibras lesionadas possuem necrose que digerida por macrfagos.

    No 5 d, muitos miotubos so visveis.

    No 10 d, miotubos s transformados em fibras e muitos j se encontram ligados as paredes das fibras laterais

  • Dano muscular

    Estresse mecnico (alongamento muscular)

    Hipxia

    Formas de Ativao de ClulasSatlites

  • O treino concntrico no alterou a seco transversa dos flexores do cotovelo

    O treino excntrico produziu hipertrofia muscular

    Vikne et al., 2006

    Hipertrofia Tipo de ao muscular

  • O exerccioexcntrico velozproduziu maioresganhos de torque doque o exerccioexcntrico lento

    Farthing & Chilibeck, 2003

    Velocidade da Fase Excntrica eHipertrofia

  • O exerccioexcntrico velozproduziu uma maiorhipertrofia naspores proximal,mdia e distal dobceps braquial

    Farthing & Chilibeck, 2003

    Velocidade da Fase Excntrica eHipertrofia

  • O treino excntricoveloz produziusempre maiorestorques do que otreino excntrico lento

    Shepstone et al., 2005

    Velocidade da Fase Excntrica eHipertrofia

  • O treino excntricorpido produziu maior hipertrofia nas fibras de contrao rpida Qual a explicaopara tal fato?

    Shepstone et al., 2005

    Velocidade da Fase Excntrica eHipertrofia

  • O treino excntrico produziu uma maiorquantidade de leso nas fibras de contrao rpida

    Durante contraes excntricas h uma reverso do princpio do tamanho.

    Fato que produz maior hipertrofia nas fibras de contrao rpida

    Velocidade da Fase Excntrica eHipertrofia

  • Aumento do nmero defilamentos de actina e miosina como resultado do treinamento de fora

    Aumento da obliquidadedos filamentos devido aocrescimento das miofibrilas.

    A obliquidade da traoexercida sobre a Banda Zfaz com que esta se rompa.

    Duas novas miofibrilasso formadas.

  • A ocluso do fluxo sanguneo parece ser um fator importante para os ganhos de fora muscular

    Ela estimularia a hipxia, fadiga local, produzindo maiores ganhos em fora.

    Ocluso e Hipertrofia

    Takarada, 2000

  • A ocluso permitiu umamaior ativao muscular,mesmo com cargas maisbaixas

    Ocluso e Hipertrofia

    Takarada, 2000

  • Os ganhos de fora,em vriasvelocidades, foramiguais com ocluso

    Ocluso e Hipertrofia

    Takarada, 2000

  • A acentuao da sobrecarga excntrica produziu maioresganhos no supino que uma sobrecarga regular

    Contrao Excntrica

    Doan et al., 2002

  • A diminuio da quantidade de leso proveniente do exerccio excntrico parece estar vinculada adio de mais sarcmeros em srie s fibras musculares, ou a alteraes no citoesqueleto da fibra muscular

    Morgan & Proske, 2004

    Exerccio Excntrico

  • Fatores Determinantesda Fora Muscular

    Nmero de UM Recrutadas:Determina o nmero de pontes-cruzadas ligadas;

    A quantidade de fora proporcional ao nmero de Pontes-Cruzadas formadas (Huxley);

    Freqncia de Disparos:Determina quo rpido o recrutamento ocorre;

    Princpio do Tamanho (Henneman, 1957);

  • Unidade Motora Na coordenao da contrao

    de todas as fibras feita atravs de um subdiviso em unidades funcionais - as unidades motoras;

    A unidade motora consiste de um nervo motor, com seu corpo nervoso e ncleo localizado na matria cinza da medula espinhal e forma um longo axnio at os msculos, onde se ramifica e inerva muitas fibras.

  • Princpio do tamanho das Fibras Musculares

    as fibras musculares so recrutadas numa ordem crescente de tamanho, por que fibras maiores apresentam maior limiar de excitao.

  • Tipo ITipo IIb

    Tipo IIa

    Tipo IIa

    (KOMI, 1992)

    Recrutamento das UM As fibras musculares so

    recrutadas numa ordem crescente de tamanho, porque as fibras maiores apresentam maiores limiares de excitao;

  • Recrutamento das UM

  • Fatores Determinantesda Fora Muscular

    As adaptaes neurais possuem um importante papel na determinao da fora muscular;

    Staron et al. (1994): aumentos de 100-200% na fora, mas sem alteraes na rea de seco transversa do vasto lateral;

    Vandenborne et al. (1998): diminuio de 25% na rea de seco transversa do trceps sural e de 50% na fora em funo de uma fratura (8 semanas de imobilizao);

    Contraes Imaginadas & Educao Cruzada;

  • Fatores Determinantesda Fora Muscular

    Adaptaes Neurais Decorrentes

    do Treinamento de Fora;

  • Fatores Determinantesda Fora Muscular

  • Fatores Determinantesda Fora Muscular

    Especificidade do Treinamento: estmulos especficos induzem adaptaes especficas; Especificidade do Teste; deve ser o mais especfico possvel; Rutherford & Jones (1987): 12 semanas de treinamento;Excntrico: aumento de 11% fora isomtrica mxima;Isomtrico: aumento de 35% fora isomtrica mxima;

    Hortobgyi et al. (1997): Pico de Fora no Joelho (2,36 rad): igual para Isometria, Concntrico e Excntrico;

    Pico de Fora Excntrico: Excntrico (116%), Isomtrico (48%) e Concntrico (29%);

    Davies et al. (1985):Concntrico: aumento 33% Conc. e 11% na Estim. Eltrica;Estim.Eltrica: 0% na Est. Eltrica e reduo de 11% no Conc.;

  • Fatores Determinantesda Fora Muscular

  • Fatores Neurais

    Hiper-trofia

    FORA

    Treinamento

  • Treinamento (semanas)4 8 16

    0

    50

    100

    Fatores Neurais

    Treinamento a curto prazo Treinamento a longo prazo

    Hipertrofia

    % de contribuio

    para da fora

    mxima

    12 24

  • Componentes Neurais da Fora

    No de UM recrutadas Freqncia de ativao das UM Sincronizao do recrutamento das UM Padro de recrutamento das UM Mecanismos de Desinibio Coordenao dos grupamentos

    musculares antagonistas e sinergistas Efeito de cross-training

  • TREINAMENTO DA FORA

    Adaptaes Neurais

    Ativao Apropriada dos

    Sinergistas

    da Ativao dos Agonista

    da Ativao dos Antagonistas

    da Fora e/ou Taxa de Desenvolvimento da Fora

    do Desempenho da Fora

    KOMI, P.V. (2003). Strength and Power in Sports.

  • Komi PV (2003) Strentgh and Power in Sports

    DEFICIT BILATERAL TREINAMENTO BILATERAL PARA REDUO DO DEFICIT .

  • Coativao dos Antagonistas

    Manuteno da estabilidade articular Coordenao do movimento Prevalncia nas aes em alta velocidade

    (treinamento balstico) Promove estabilizao, preciso e mecanismo

    de desacelerao. Mecanismo de proteo (inibio do

    agonista/coativao do antagonista)

  • ESPECIFICIDADE DE

    TREINAMENTO

  • ngulo do cotovelo (graus)

    0

    10

    20

    30

    40

    60

    50Fora Isomtrica

    25 graus

    80 graus

    120 graus

    25 50 80 100 120

    *

    ** *

    *

    *

    *

    * **

    *

    Fleck & Kreamer (1997).

  • Agachamento Leg Press Extensora

    % da fora

    010203040

    6050

    7080

    Transferncia doagachamento para outros

    exerccios

    Sale e col. (1988) Med Sci Sports Ex. 20Suppl: S135-145

  • Sujeitos - 10 H - 27 2.4 anos

    Experincia de 1 ano.

    10 RM p/ cada pegada - IMG isomtrica Mxima

    3 RPS - Carga de 10 RM. 2 Conc./2 Exc.

  • CG SG

    WGAWGP

  • Grande Dorsal Peitoral Maior

    WGP

    * *

  • Vantagem mecnica e

    gerao de fora

  • M = F X D.

    MOMENTO DE FORA OU TORQUE - Tendncia ao movimento angular.

  • Twitch alterado pelo comprimento musc.Alterao de 10 e 35 % na freq. para manuteno de fora em musc encurtado e alongado respectivamente.

  • O pico de torque ocorre numa regio entre o pico de momento e o pico de tenso muscular. A maior parte da fora produzida relacionada aos msculos, excluindo: Sleo, glteo mdio e reto femoral.Diferentes contribuies nas diferentes aes musculares. (Enoka)

  • Slide Number 1MSCULOMsculos do corpo (40% a 45% massa corporal)Tipos de msculos no corpo humanoMacro-estruturas MuscularesSlide Number 6Microstructure of Skeletal MuscleHugh E. HuxleyContrao MuscularSlide Number 10A fora gerada durante a contrao muscular depende de quais fatores?A fora depende do nmero de pontes de actina-miosinaSlide Number 13Slide Number 14Logo, o principal fator que influencia a capacidade de um msculo gerar fora a quantidade de pontes de actina e miosina efetivamente ligadasFatores Determinantesda Fora MuscularFsica Muscular: Princpio IPenao: Efeito na ForaPenao: Efeito na Distncia e Velocidade de ContraoTipos de Arquitetura MuscularPENAO: Efeito na Seco Transversa (PCSA) Arquitetura da fibraSlide Number 23Arquitetura da fibraSlide Number 25Slide Number 26Penao: Efeito na ForaArquitetura da fibraEfeito da contrao sobre a foraMas.. e da ????Slide Number 31Logo, os testes de fora mxima (1RM) iniciados em uma determinada posio podem no representar um mximo, mas um mnimo!Existem ainda outros fatoresSlide Number 34Slide Number 35Slide Number 36Slide Number 37Slide Number 38Slide Number 39Slide Number 40Slide Number 41Slide Number 42Slide Number 43Slide Number 44A velocidade de contrao muscular Slide Number 47Slide Number 48Diagrama dos componentes viscoelsticos da fibra muscular e tecido conjuntivo circundanteTitina e outros...Slide Number 51Slide Number 52Tipos de Contrao MuscularContrao IsomtricaContrao ConcntricaContrao ExcntricaContrao IsocinticaContrao IsoinercialContrao IsotnicaSlide Number 60Slide Number 61Slide Number 62Contraes excntricas-concntricasMecanoreceptoresFuso MuscularSlide Number 66rgo Tendinoso de GolgiSlide Number 68Slide Number 69Slide Number 70Elementos ElsticosLogo, ao permitir um pequeno contra-movimento ao realizar um esforo mximo, pode-se aumentar a capacidade de um msculo em gerar tenso e produzir testes de 1RM maioresPotncia MuscularIndepende do tipo de fibraPotncia MuscularPotncia? Quem trabalha isso?Slide Number 77Fatores Determinantesda Fora MuscularSlide Number 79Adaptaes NeuraisAdaptaes nas fibrasSlide Number 82Slide Number 83Slide Number 84Slide Number 85Slide Number 86Slide Number 87Slide Number 88Slide Number 89Slide Number 90Slide Number 91Exercicio que induz leso muscular e DOMSLeso Muscular/ReparoLeso induzida por ExercicioSlide Number 96Slide Number 97Slide Number 98Slide Number 99Slide Number 100Slide Number 101Reparo MuscularReparo MuscularSlide Number 104Slide Number 105Slide Number 106Slide Number 107Slide Number 108Slide Number 109Slide Number 110Slide Number 111Slide Number 112Slide Number 113Slide Number 114Slide Number 115Slide Number 116Slide Number 117Slide Number 118Slide Number 119Fatores Determinantesda Fora MuscularUnidade MotoraPrincpio do tamanho das Fibras MuscularesRecrutamento das UMRecrutamento das UMSlide Number 125Fatores Determinantesda Fora MuscularFatores Determinantesda Fora MuscularFatores Determinantesda Fora MuscularFatores Determinantesda Fora MuscularFatores Determinantesda Fora MuscularSlide Number 131Slide Number 132Slide Number 133Slide Number 134Slide Number 135Coativao dos AntagonistasSlide Number 137Slide Number 138Slide Number 139Slide Number 140 Slide Number 142Slide Number 143Slide Number 144Slide Number 145Slide Number 146Slide Number 147Slide Number 148Slide Number 149Slide Number 150