Bioflex Agroindustrial S.A. · 2018. 3. 12. · Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar...

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KPDS 146652 Bioflex Agroindustrial S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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  • KPDS 146652

    Bioflex Agroindustrial S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

  • Bioflex Agroindustrial S.A. Demonstrações financeiras

    em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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    Conteúdo Relatório da Administração 3 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 4 Balanços patrimoniais 6 Demonstrações dos resultados 7 Demonstrações de resultados abrangentes 8 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 9 Demonstrações do fluxo de caixa 10 Notas explicativas às demonstrações financeiras 11

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    Relatório da Administração Senhores acionistas, Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Bioflex Agroindustrial S/A. submete à apreciação dos senhores as demonstrações financeiras da Companhia, acompanhadas do relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, referentes ao exercício findo de 31 de dezembro de 2015 e 2014. São Paulo, 11 de abril de 2016. A Administração

  • KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

    KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

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    KPMG Auditores Independentes Rua Arquiteto Olavo Redig de Campos, 105, 6º andar - Torre A 04711-904 - São Paulo/SP - Brasil Caixa Postal 79518 - CEP 04707-970 - São Paulo/SP - Brasil Telefone 55 (11) 3940-1500, Fax 55 (11) 3940-1501 www.kpmg.com.br

    Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e quotistas da Bioflex Agroindustrial S.A São Paulo - SP Introdução

    Examinamos as demonstrações financeiras da Bioflex Agroindustrial S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo de 31 de dezembro de 2015, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

    Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

    Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

  • KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

    KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

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    Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

    Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva sobre o balanço patrimonial.

    Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira Bioflex Agroindustrial S.A em 31 de dezembro de 2015 e o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 11 de abril de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Marcelo Gavioli Contador CRC 1SP201409/O-1

  • BioFlex Agroindustrial S.A.

    Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2015 e 2014

    (Em milhares de Reais)

    Ativo Nota 2015 2014 Passivo Nota 2015 2014Reapresentado Reapresentado

    Caixa e equivalentes de caixa 4 29.069 3.157 Empréstimos e financiamento 10 52.974 130.862 Contas a receber de partes relacionadas 5 17.349 1.776 Fornecedores, outros contas a pagar e partes relacionadas 11 46.983 21.259 Estoques 6 27.161 38.252 Impostos e contribuições a recolher 1.255 877 Impostos a recuperar 4.896 3.101 Salários e encargos sociais a pagar 1.632 1.454 Adiantamento a Fornecedores 1.644 7.878 Adiantamento a clientes 48 - Outros Contas a receber 7 - 9.900 Seguros a apropriar 1.383 743 Total do passivo circulante 102.892 154.452

    EmEmpréstimos e financiamento 10 441.606 357.691 Total do ativo circulante 81.502 64.807

    Total do passivo não circulante 441.606 357.691 Depositos Judiciais 379 27 Investimentos - - Imobilizado 8 857.374 774.799 Patrimônio líquidoIntangível 9 570 395

    Capital social 12 447.479 178.719 Total do ativo não circulante 858.323 775.221 Adiantamento para futuro aumento de capital - 162.484

    Lucros/(Prejuízos) acumulados (52.152) (13.318)

    395.327 327.885

    Total do ativo 939.825 840.028 Total do passivo e patrimônio líquido 939.825 840.028

    As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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  • BioFlex Agroindustrial S.A.

    Demonstrações dos resultados

    Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

    (Em milhares de Reais)

    Nota 2015 2014Reapresentado

    Receita OperacionalReceitas dos produtos vendidos 13 13.541 - Custos dos produtos vendidos 14 (8.116) -

    Lucro Bruto 5.425 -

    Despesas administrativas 15 (22.501) (7.754)

    Resultado de equivalência patrimonial - (3.310)

    Outros Resultados 16 (21.017) -

    Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas (38.093) (11.064)

    Resultado financeiro líquido 17 (742) (477)

    Prejuízo do exercício (38.835) (11.541)

    As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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  • BioFlex Agroindustrial S.A.

    Demonstrações de resultados abrangentes

    Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

    (Em milhares de Reais)

    2015 2014Reapresentado

    Prejuízo do exercício (38.835) (11.541)

    Resultado abrangente total (38.835) (11.541)

    Depositos Judiciais

    As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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  • BioFlex Agroindustrial S.A.

    Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

    Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

    (Em milhares de Reais)

    Adiantamento Lucros ou Capital para futuro (Prejuízos

    Nota social - acumulados) Total

    Saldo em 01 de janeiro de 2014 30.500 148.219 (1.777) 176.942

    Integralização de capital 148.219 - - 148.219

    Adiantamento para aumento de capital - 14.265 - 14.265

    Prejuízo do exercício - - (11.540) (11.540)

    Saldo em 31 de dezembro de 2014 (Reapresentado) 12 178.719 162.484 (13.317) 327.886

    Integralização de capital 268.760 - - 268.760

    Adiantamento para aumento de capital - (162.484) - (162.484)

    Prejuízo do exercício - - (38.835) (38.835)

    Saldo em 31 de dezembro de 2015 12 447.479 - (52.152) 395.327

    As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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  • BioFlex Agroindustrial S.A.

    Demonstrações dos fluxos de caixa

    Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014

    (Em milhares de Reais)

    2015 2014Reapresentado

    Fluxo de caixa das atividades operacionais(Prejuízo)Lucro do exercício (38.835) (11.541)

    Ajustes por:Depreciação 12.007 5.033 Amortização 68 31 Baixa ativo imobilizado 2.085 - Resultado de equivalência patrimonial - 3.310 Provisão Juros empréstimos e financiamentos 29.678 24.909

    Ativos (aumento)/reducao:Contas a receber e Partes Relacionadas (15.573) (1.776) Estoques 11.091 (33.438) Impostos a recuperar (1.795) (2.649) Adiantamento a fornecedores 6.234 (7.780) Outras contas a receber 9.900 (9.900) Seguros a apropriar (640) (743) Depositos judiciais (352) (27)

    Passivos (aumento)/reducao:Fornecedores e partes relacionadas a pagar 25.724 (10.288) Salários e encargos sociais 178 27 Impostos e contribuições a recolher 378 364 Adiantamento a Clientes 48 - Juros de empréstimos e financiamentos amortizados (24.172) (22.812)

    Fluxos de caixa liquidos usados nas atividades operacionais 16.025 (67.280)

    Fluxo de caixa de atividades de investimentoAportes de capital em coligadas - (3.300) Aquisição de imobilizado (96.667) (307.356) Aquisições intangível (243) (184)

    Fluxos de caixa liquidos usados nas atividades de investimentos (96.910) (310.840)

    Fluxo de caixa de atividades de financiamentoAdiantamento para futuro aumento de capital 106.276 162.484 Aporte de capital de acionistas - - Aquisição de empréstimos e financiamentos 126.595 428.354 Amortização de empréstimos e financiamentos (126.073) (236.934)

    Caixa proveniente de atividades de financiamento 106.798 353.904

    Aumento (reducao) líquida em caixa e equivalentes de caixa 25.913 (24.216)

    Caixa e equivalentes em 1º de janeiro 3.157 27.373

    Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 29.069 3.157

    As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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    Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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    Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais)

    1 Contexto operacional A Bioflex Agroindustrial S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado com sede na avenida Brigadeiro Faria Lima, n° 2.277, 15° andar, cj. 1501, sala 03, CEP 01452-000, cidade de São Paulo - SP, constituída em 26 de maio de 2011, com filial na Fazenda São João, s/n°, CEP 57240-000, zona rural, na cidade de São Miguel dos Campos - AL. A filial em Alagoas é uma unidade produtora de etanol celulósico. O objeto social da Companhia é a produção e comercialização de biocombustíveis avançados de 2a. geração a partir de biomassa celulósica. A Companhia vem concentrando seus esforços para viabilizar operação contínua e estável da sua planta industrial de produção de etanol celulósico. Até o momento, a planta operou de forma instável e com baixa utilização da sua capacidade. A previsão é obtenção da estabilidade operacional ao longo do 4º trimestre de 2016, a partir de quando se espera o início do escalonamento gradativo da produção com previsão de operação a plena capacidade em 2018.

    A Companhia efetuou investimento na Companhia Energética São Miguel dos Campos, que tem como objeto social administração de ativos de cogeração e produção de energia. O Investimento representa 50% do capital da investida.

    2 Apresentação das demonstrações financeiras Declaração de conformidade As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as normas contábeis estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC em consonância com a legislação societária e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC. Em 11 de abril de 2016 foi autorizada pela Administração da Companhia a conclusão destas demonstrações financeiras. Base de mensuração As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. Moeda funcional e moeda de apresentação As demonstrações financeiras são apresentadas em Reais, a qual é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos apresentados em Reais nestas demonstrações financeiras foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas IFRS e as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de

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    políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras da Companhia estão incluídas na nota explicativa:

    • Nota explicativa nº 5 - Estoques.

    • Nota explicativa nº 8 - Imobilizado.

    • Nota explicativa nº 23 - Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos.

    2.1 Correções de erros e reclassificações

    Os valores correspondentes referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 apresentados nestas demonstrações financeiras para fins de comparação, estão sendo reapresentados, em conformidade com o CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erros e CPC 26 (R1) - Apresentação das demonstrações contábeis, em função da instabilidade operacional verificada no último trimestre de 2014 e ao longo de 2015, a companhia avalia que os seus ativos industriais ainda não estão nas condições de funcionamento na forma pretendida pela Administração e portanto os seguintes itens estão sendo reapresentados:

    a. Reversão da depreciação dos ativos

    b. Juros sobre os empréstimos obtidos exclusivamente para a construção dos ativos estão sendo capitalizados

    c. Custos diretamente relacionados a colocar os ativos em atividade de produção continua estão sendo capitalizados

    d. Receitas e custos relativos a testes na planta estão sendo capitalizados.

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    2.1.1 Balanço

    Balanço patrimonial

    publicado em 31/12/2014 Ajustes

    Balanço patrimonial

    reapresentado em 31/12/2014

    Total do ativo circulante 64.807 - 64.807 Total do ativo não circulante (notas a, b, c e d) 757.107 18.114 775.221 Total do ativo 821.914 18.114 840.028

    Total do passivo circulante 154.452 - 154.452 Total do passivo não circulante 357.691 - 357.691 Patrimônio líquido (notas a, b, c e d) 309.771 18.114 327.885 Total do passivo e patrimônio líquido 821.914 18.114 840.028

    2.1.2 Resultado do exercício

    Demonstração de resultado

    publicado em 31/12/14 Ajustes

    Demonstração de resultado

    reapresentado em 31/12/14

    Receita Operacional Receitas dos produtos vendidos (nota d) 244 (244) -Custos dos produtos vendidos (nota d) (166) 166 -

    Lucro Bruto 78 (78) - Despesas operacionais (notas a, c e d) (14.485) 14.485 -

    Despesas administrativas (nota c) (8.153) 399 (7.754)

    Resultado de equivalência patrimonial (3.310) - (3.310)

    Resultado antes das receitas (despesas) financeiras (25.870) 14.806 (11.064) Resultado financeiro líquido (nota b) (3.785) 3.308 (477) Prejuízo do exercício (29.655) 18.114 (11.541)

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    2.1.3 Património líquido Abaixo segue os efeitos das reclassificações na DMPL da companhia.

    Demonstração da movimentação do

    patrimônio líquido apresentado em

    31/12/14

    Ajustes

    Demonstração da movimentação do

    patrimônio líquido reapresentado em

    31/12/14

    Capital Social 178.719 - 178.719 Adiantamento para aumento de capital 162.484 - 162.484 Prejuízo do exercício (notas a, b, c e d) (31.432) 18.114 (13.318) Saldo em 31 de dezembro de 2014 309.771 18.114 327.885

    2.1.4 Resultado abrangente

    Demonstrações de resultados abrangentes

    apresentado em 31/12/2014

    Ajustes

    Demonstrações de resultados abrangentes

    reapresentado em 31/12/2014

    Prejuízo do exercício (notas a, b, c e d) (29.655) 18.114 (11.541) Resultado abrangente total (29.655) 18.114 (11.541)

    2.1.5 Fluxos de caixa

    Demonstração dosFluxos de caixa

    apresentados em 31/12/2014

    Ajustes

    Demonstração dosFluxos de caixa

    apresentados em 31/12/2014

    Prejuízo do exercício (29.655) 18.114 (11.541)Ajuste por depreciaçao 10.879 (5.846) 5.033 Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (notas a, b, c e d) (79.548) 12.268 (67.280) Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento (notas a, b, c e d) (298.572) (12.268) (310.840) Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento 353.904 - 353.904 Aumento (redução) líquida em caixa e equivalentes de caixa (24.216) - (24.216) Caixa e equivalentes de caixa no início do período 27.373 - 27.373 Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 3.157 - 3.157

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    3 Resumo das principais práticas contábeis

    a. Apuração do resultado O resultado é apurado em conformidade com o regime contábil de competência do exercício.

    b. Redução ao valor recuperável de ativos - Impairment

    (i) Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido a Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável.

    (ii) Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado (para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento) tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis ou ativos mantidos até o vencimento. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado.

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    (iii) Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não estoque e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e de ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC (unidade geradora de caixa) exceder o seu valor recuperável. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes a UGCs são primeiramente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta UGC, e subsequentemente na redução dos outros ativos desta UGC forma pro-rata. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. As projeções da Companhia não indicaram perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros no ano de 2015.

    c. Moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira são convertidas para as respectivas moedas funcionais das entidades da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado na moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros efetivos e pagamentos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. Ativos e passivos não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio na data em que o valor justo foi determinado. Itens não monetários que são mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos com base na taxa de câmbio na data da transação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes da reconversão são geralmente reconhecidas no resultado.

    d. Instrumentos financeiros Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo.

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    Instrumentos financeiros não derivativos Os instrumentos financeiros não derivativos incluem outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, clientes, adiantamento a fornecedores, empréstimos e financiamentos, assim como fornecedores, adiantamento de clientes, partes relacionada a pagar e outras contas a pagar.

    Instrumentos financeiros não-derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis.

    Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme descrito abaixo:

    (i) Instrumentos mantidos até o vencimento Se a Companhia tem a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dívida, esses são classificados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável.

    (ii) Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado Um instrumento é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia esses investimentos e toma decisões de compra e venda com base em seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado pela Companhia. Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado.

    (iii) Empréstimos e recebíveis e passivos financeiros não mensurados ao valor justo São mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, reduzidos por eventuais reduções no valor recuperável, se aplicável.

    e. Passivos financeiros não derivativos A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos, fornecedores, impostos e partes relacionadas.

    f. Capital social

    (i) Ações ordinárias Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários.

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    g. Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado no custo médio de aquisição ou produção e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas.

    h. Imobilizado

    (i) Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/ despesas operacionais no resultado.

    (ii) Custos subsequentes Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado. Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis estimadas para o exercício corrente são as seguintes:

    Equipamentos de informática 3 - 5 anos Veículos 5 anos Móveis e utensílios 3 - 10 anos Máquinas e equipamentos de laboratório 2 - 10 anos Maquinas e Equipamentos Agrícolas 4 - 12 anos Maquinas e equipamentos industriais 10 - 40 anos Instalações industriais e benfeitorias 4 - 60 anos

    i. Ativos intangíveis

    (i) Outros ativos intangíveis Outros ativos intangíveis que são adquiridos pelo Companhia e que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico ao quais se

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    relacionam. Todos os outros gastos, incluindo gastos com ágio gerado internamente e marcas, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. A amortização é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual.

    (ii) Amortização A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear baseada nas vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso. As vidas úteis estimadas para o período corrente e comparativo, são as seguintes:

    Software 5 anos

    j. Receita operacional A receita operacional da venda e locação de bens no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia, de que os custos associados e a possível devolução de mercadorias pode ser estimada de maneira confiável, de que não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas.

    k. Benefícios a funcionários

    (i) Benefício de curto prazo - salários, férias e encargos incidentes

    Os pagamentos de benefícios tais como salário, férias vencidas ou proporcionais, bem como os respectivos encargos trabalhistas incidentes sobre estes benefícios, são reconhecidos mensalmente no resultado por meio de provisão respeitando o regime de competência.

    (ii) Benefício de curto prazo - participação no resultado A Companhia adota a política de participação nos resultados, tendo como base o cumprimento de metas de desempenho individual e/ou de equipes. O montante objeto da provisão é formado com base nas melhores expectativas do valor a ser pago baseado no resultado, e na verificação periódica do cumprimento das metas de desempenho. A Companhia registra a provisão mensalmente de acordo com o regime de competência e o reconhecimento da obrigação presente resultante de evento passado. A contrapartida da provisão é registrada como despesas administrativas.

    (iii) Benefícios de longo prazo - planos de saúde A Companhia oferece a seus colaboradores planos de saúde compatíveis com o mercado, onde a Companhia é co-patrocinadora do plano e seus colaboradores contribuem com uma parcela fixa mensal e com co-participação, podendo ser estendido a seus cônjuges e dependentes mediante contribuições adicionais.

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    l. Investimentos - participação em sociedades Os Investimentos em sociedades que fazem parte de uma mesma Companhia ou que estejam sob controle comum são avaliadas por equivalência patrimonial.

    m. Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros auferidos em aplicações financeiras, ganhos com instrumentos financeiros, quando aplicável, variação cambial ativa, acréscimos moratórios incidentes sobre a venda de produtos e serviços prestados, que são reconhecidos no resultado. As despesas financeiras abrangem despesas com juros, variação cambial passiva e variações monetárias sobre empréstimos e financiamentos, que estão reconhecidos no resultado.

    n. Novas normas e interpretações ainda não adotadas Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações são efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015, e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras. Aquelas que podem ser relevantes para a Companhia estão mencionadas abaixo:

    IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) A IFRS9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração), A IFRS9 incluir orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo de redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e não reconhecimento de instrumentos financeiros da IAS39. A IFRS9 é efetiva para os exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes) A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refletindo a contraprestação que ela espera receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe atualmente nas IFRS e nos princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (“U.S. GAAP”) quando for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º de janeiro de 2018. A norma poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. A Companhia está avaliando os efeitos que a IFRS 15 vai ter nas demonstrações financeiras e nas suas divulgações. IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A Companhia está avaliando os efeitos que a IFRS 9 vai ter nas demonstrações financeiras e nas suas divulgações.

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    O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a esta norma. O Grupo não planeja adotar estas normas de forma antecipada.

    4 Caixa e equivalentes de caixa

    2015 2014 Caixa 9 15 Aplicações financeiras 26.060 3.142 29.069 3.157

    As aplicações financeiras são de curto prazo, máximo de três meses (prazo original da aplicação) e são utilizadas na gestão das obrigações imediatas. A remuneração destas aplicações está indexada a CDI.

    5 Contas a receber de partes relacionadas

    2015 2014 Clientes terceiros 170 - Contas a receber partes relacionadas Companhia Energética São Miguel dos Campos (i) 17.162 10GranBio Investimentos S.A. (ii) - 1.766Biocelere Agroindustrial Ltda. (iii) 16 - TOTAL 17.348 1.776

    No resultado

    2015 2014Custo com serviços tomados Companhia Energética de São Miguel dos Campos (i) 13.541 - Despesa com serviços tomados BioVertis Agroindustrial S.A. (iv) (6.365) (1.093) Despesas Administrativas GranBio Investimentos S.A. (v) (3.745) (858)

    (i) Venda de produtos e locação de equipamentos de cogeração de energia para a investida Companhia Energética São Miguel dos Campos.

    (ii) Mútuo com a controladora indireta GranBio Investimentos S.A, liquidado no decorrer de 2015.

    (iii) Despesas administrativas pagas pela companhia que serão reembolsadas pela coligada BioCelere.

    (iv) Prestação de serviços de colheita de palha efetuados pela coligada BioVertis para a companhia.

    (v) Despesas corporativas para a administração da Companhia repassadas pela controladora indireta GranBio Investimentos S.A.

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    6 Estoques 2015 2014 Produto acabado (i) 1.914 4.418Matéria prima (ii) 15.069 21.762Insumos e químicos 5.887 10.221Almoxarifado 4.291 1.851

    27.161 38.252

    (i) O saldo do estoque de produto acabado representa o etanol celulósico (2ª geração), com produção obtida a partir da

    iniciativa de estabilização operacional da unidade industrial no ano de 2015.

    (ii) Representa o estoque de palha de cana de açúcar colhida mais custos operacionais para a colheita.

    7 Outras contas a receber 2015 2014 Outros contas a receber de terceiros - 9.900

    - 9.900

    8 Imobilizado

    2015 2014

    Reapresentado

    Custo Depreciação Líquido LíquidoEquipamentos de informática 822 (339) 483 681Veículos 368 (170) 198 262Móveis e utensílios 615 (290) 325 456Máquinas e equipamentos de laboratórios 183 (41) 142 167Máquinas e equipamentos agrícolas 41.515 (7.142) 34.373 36.444Máquinas, equip. e instalações Industriais 161.280 (8.048) 153.231 149.806Benfeitorias em imóveis de terceiros 9.543 (951) 8.592 5.960Imobilizado em andamento 660.030 - 660.030 581.023

    874.354 (16.980) 857.374 774.799

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    2014

    Reapresentado Adições Baixas Transferências 2015Movimentação do custo Equipamentos de informática 818 1 - 3 822Veículos 358 10 - - 368Móveis e utensílios 601 11 - 3 615Máquinas e equipamentos de laboratórios 183 - - - 183Máquinas e equipamentos agrícolas 39.627 3.179 (2.352) 1.061 41.515Máquinas, equip. e instalações Industriais 151.363 9.917 - - 161.280Benfeitorias em imóveis de terceiros 6.310 3.233 - - 9.543Imobilizado em andamento 581.023 80.317 (243) (1.067) 660.030 780.283 96.667 (2.595) - 874.354 Movimentação da depreciação Equipamentos de informática (137) (202) - - (339)Veículos (96) (74) - - (170)Móveis e utensílios (145) (145) - - (290)Máquinas e equipamentos de laboratórios (16) (25) - - (41)Máquinas e equipamentos agrícolas (3.183) (4.469) 510 - (7.142)Máquinas, equip. e intalações Industriais (1.557) (6.491) - - (8.048)Benfeitorias em imóveis de terceiros (350) (601) - - (951) (5.484) (12.007) 510 - (16.980)Total 774.799 84.661 (2.085) - 857.374

    (a) O imobilizado em andamento representa o investimento realizado na construção da unidade produtora de etanol

    celulósico na cidade de São Miguel dos Campos - AL. Esses investimentos incluem compra de equipamentos, serviços de montagem e instalação, de construção civil.

    (b) O saldo de (R$243) em baixas do imobilizado em andamento é o saldo alocado para software - nota explicativa nº9.

    (c) O saldo de baixas em máquinas e equipamentos agrícolas, representa o saldo dos itens perdidos no incêndio ocorrido na área de armazenamento de palha de cana de açúcar.

    2014

    Reapresentado 2013

    Custo Depreciação Líquido LíquidoEquipamentos de informática 818 (137) 681 214Veículos 358 (96) 262 214Móveis e utensílios 601 (145) 456 174Máquinas e equipamentos de laboratórios 183 (16) 167 -Máquinas e equipamentos agrícolas 39.627 (3.183) 36.444 16.390Máquinas, equipamentos e instalações Industriais 151.363 (1.557) 149.806 -Benfeitorias em imóveis de terceiros 6.310 (350) 5.960 213Imobilizado em andamento 581.023 - 581.023 455.271

    780.283 (5.484) 774.799 472.476

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    2013 Adições Baixas Transferências 2014

    ReapresentadoMovimentação do custo Equipamentos de informática 233 359 - 226 818Veículos 246 112 - - 358Móveis e utensílios 204 397 - - 601Máquinas e equipamentos de laboratórios - 183 - - 183Máquinas e equipamentos agrícolas 16.738 22.889 - - 39.627Máquinas, equip. e instalações Industriais - 15 - 151.348 151.363Benfeitorias em imóveis de terceiros 235 2.002 - 4.073 6.310Imobilizado em andamento 455.271 281.399 - (155.647) 581.023 472.927 307.356 - - 780.283Movimentação da depreciação Equipamentos de informática (19) (118) - - (137)Veículos (32) (64) - - (96)Móveis e utensílios (30) (115) - - (145)Máquinas e equipamentos de laboratórios - (16) - - (16)Máquinas e equipamentos agrícolas (348) (2.835) - - (3.183)Máquinas, equip. e instalações Industriais - (1.557) - - (1.557)Benfeitorias em imóveis de terceiros (22) (328) - - (350) (451) (5.033) - - (5.484)Total 472.476 302.323 - - 774.799

    (a) O imobilizado em andamento transferido representa o investimento realizado nos equipamentos de cogeração de

    energia.

    9 Intangível Software Total Saldo em 31 de dezembro de 2013 242 242 Adições 184 184 (-) Amortização (31) (31) Saldo em 31 de dezembro de 2014 395 395 Adições 243 243

    (-) Amortização (68) (68) Saldo em 31 de dezembro de 2015 570 570

    Software - Os valores apresentam o investimento da Companhia em softwares de gestão da informação, registros e controle de processos.

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    10 Empréstimos

    Passivo Circulante

    Referência 2015 2014 Empréstimos e financiamentos (CDI) (i) 9.365 105.306Empréstimos e financiamentos pré-fixados (ii) 29.406 16.749

    Empréstimos e financiamentos (TJLP) (iii) 14.203 8.807

    52.974 130.862

    Passivo não Circulante

    2015 2014 Empréstimos e financiamentos (CDI) 80.000 -Empréstimos e financiamentos pré-fixados (ii) 272.323 254.964

    Empréstimos e financiamentos (TJLP) (iii) 89.283 102.727

    441.606 357.691

    Referência Custo médio Garantias

    (i) CDI + 1,20 % ao ano Aval corporativo (ii) 3, 87 % ao ano Garantia evolutiva real e complemento com fiança bancária

    (iii) TJLP + 0,50% ao ano Garantia evolutiva real e complemento com fiança bancária

    (i) Os empréstimos indexados a CDI configuram-se como empréstimo ponte até a liberação total das linhas de crédito de

    longo prazo contratadas para a construção de unidade produtora de etanol celulósico e para capital de giro.

    (ii) A parcela do endividamento a juro pré-fixado refere-se a contratos de financiamento de longo prazo junto a BNDES e Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para construção da planta industrial produtora de etanol celulósico e aquisição de máquinas agrícolas para a colheita de matéria prima.

    (iii) A parcela do endividamento indexada a TJLP é composta por financiamento longo prazo BNDES para construção da planta industrial.

    Cronograma de amortização da dívida

    • A seguir, estão as maturidades contratuais dos passivos financeiros não circulantes:

    2015 2014

    2015 - 130.862 2016 52.974 42.207 2017 45.783 42.453 2018 126.403 43.0522019 em diante 269.420 229.979

    494.580 488.553

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    11 Fornecedores, outras contas a pagar e partes relacionadas

    2015 2014 Fornecedores terceiros 6.516 13.031 Contas a pagar partes relacionadas BioVertis Produção Agrícola Ltda. (i) - 4.210BioEdge Agroindustrial Ltda. (ii) 36.322 -Companhia Energética São Miguel dos Campos (iii) 3.866 210GranBio Investimentos S.A. (iv) 280 3.808

    46.983 21.259

    (i) Mútuo com a coligada BioVertis, liquidado no decorrer de 2015.

    (ii) Conta corrente com a controladora BioEdge Agroindustrial Ltda.

    (iii) Valores a pagar pela compra de energia, água tratada e vapor fornecidos pela investida Companhia Energética São Miguel dos Campos.

    (iv) R$ 280 (em 2015) representa os valores a pagar à sua controladora indireta, referente ao rateio de despesas corporativas para a administração da Companhia. R$3.808 (em 2014) representa o valor a pagar a controladora indireta GranBio Investimentos S.A., referente a compra de título de crédito.

    12 Patrimônio líquido

    a. Capital social O capital social da Companhia, em 31 de dezembro de 2015, é de R$ 447.479, dividido em 447.479.086 (quatrocentos e quarenta e sete milhões, quatrocentos e setenta e nove mil e oitenta e seis) ações, totalmente subscritas e integralizadas, pertencentes aos seguintes acionistas:

    Capital subscrito Acionistas e integralizado Participação Bioedge Agroindustrial Ltda. 447.479.085 99,99%Manoel Carnaúba Cortez 1 0,01%

    447.479.086 100%

    • A BioEdge Agroindustrial Ltda. efetuou a integralização de capital de R$ 268.760 dividido em

    268.760.519 (duzentas e sessenta e oito milhões, setecentas e sessenta mil, quinhentas e dezenove) ações, mediante a conversão de adiantamentos para futuro aumento de capital realizados entre 2014 e 2015.

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    13 Receita operacional líquida 2015 2014 Receita de locação 14.921 - (-) COFINS sobre locação (1.134) - (-) PIS sobre locação (246) -Receita líquida de locação 13.541 - Receita operacional líquida 13.541 -

    14 Custos dos produtos vendidos 2015 2014 Custo dos equipamentos locados (8.116) - Total (8.116) -

    O custo dos equipamentos locados se refere a depreciação das máquinas no período.

    15 Despesas administrativas

    Nota 2015 2014

    Despesas de pessoal (7.627) (1.410)Serviços prestados (9.446) (3.188)Despesas com ocupação (204) (2)Despesas com veículos (154) (304)Seguros (948) (355)Viagens (378) (399)Despesas gerais (2.333) (936)Depreciação (1.189) (1.018)Tributos e taxas (222) (142)Total (22.501) (7.754)

    16 Outros resultados

    2015 2014

    Baixa de palha sinistrada (i) (19.212) - Baixa de ativo imobilizado (i) (1.842) - Outros resultados 38 - (21.017) -

    (i) Baixa efetuada em decorrência da perda de materiais decorrente dos incêndios ocorridos em novembro e dezembro de

    2015 na área de armazenamento de palha de cana de açúcar.

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    17 Resultado financeiro líquido 2015 2014Despesas financeiras Despesas Bancárias (55) (266)I.O.F. (162) (144)Juros de Mora (93) (69)Variação Cambial (114) - Juros sobre partes relacionadas (345) - (770) (479)Receitas financeiras Descontos Obtidos 29 - Variação Cambial - 2 29 2 Resultado financeiro líquido (741) (477)

    18 Ativos fiscais diferidos não reconhecidos 2015 2014 Prejuízos acumulados 17.592 4.222 Diferenças temporárias 306 306 Total 17.898 4.528

    As diferenças temporárias dedutíveis e os prejuízos fiscais acumulados não prescrevem de acordo com a legislação tributária vigente, com isso a Companhia optou por não registrar os ativos fiscais relativos a estes itens para as demonstrações contábeis até o exercício findo em dezembro de 2015.

    19 Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos As operações com instrumentos financeiros estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas ao caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e partes relacionadas, empréstimos e financiamentos, fornecedores e outras contas a pagar e partes relacionadas. A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Companhia efetua avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de liquidez e risco de mercado (incluindo risco de taxa de juros), conforme descrito a seguir:

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    em 31 de dezembro de 2015 e 2014

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    a. Risco de liquidez A gestão prudente do risco de liquidez implica manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes, disponibilidades de captação por meio de linhas de crédito bancárias e capacidade de liquidar posições de mercado. A Companhia, em virtude da natureza dinâmica dos seus negócios, mantém flexibilidade na captação de recursos mediante a manutenção de linhas de crédito bancárias. A Administração monitora o nível de liquidez da Companhia, considerando o fluxo de caixa esperado e, caixa e equivalentes de caixa. Além disso, a política de gestão de liquidez da Companhia envolve a projeção de fluxos de caixa e a consideração do nível de ativos líquidos necessários para alcançar essas projeções e a manutenção de planos de financiamento de dívida. A seguir, estão as maturidades contratuais de passivos financeiros e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição líquida.

    Valor 6 meses 6 a 12 1 a 3 maior que

    contábil ou menos meses anos 3 anosPassivos financeiros não derivativos Empréstimos e financiamentos 494.580 26.478 26.495 172.187 269.420Fornecedores, outras contas a pagar e partes relacionadas 46.983 46.983 - - -

    Impostos e contribuições a recolher 1.255 1.255 - - - Salários e encargos sociais a pagar 1.632 1.632 - - -

    544.450 76.348 26.495 172.187 269.420

    Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Companhia, possam ocorrer significantemente mais cedo ou em montantes significantemente diferentes.

    b. Risco de taxas de juros A Companhia está expostas às variações nas taxas de juros, que são aplicadas aos seus empréstimos e financiamentos. Para minimizar possíveis impactos advindos dessas oscilações, a Companhia adota a política de diversificação, alternando a contratação de suas dívidas. A Companhia está exposta, principalmente, às variações nas taxas de juros CDI e TJLP nos empréstimos e financiamentos. Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros da Companhia era:

    Valor contábil 2015 2014

    Instrumentos de taxa variável Ativos financeiros Aplicações financeiras 29.060 3.142

    Passivos financeiros Empréstimos e financiamentos (CDI) (89.365) (105.306)Empréstimos e financiamentos pré-fixados (301.729) (271.713)Empréstimos e financiamentos (TJLP) (103.486) (111.534) Caixa líquido de dívida (465.520) (485.411)

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    Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável A análise de sensibilidade levou em consideração os empréstimos e financiamentos que são atualizados pelos índices CDI e pela TJLP. Um aumento de 1% (ou 100 pontos base) nas taxas de juros anuais CDI e um aumento de 0,7% (ou 70 pontos base) da TJLP na data das demonstrações financeiras teria reduzido o patrimônio e o resultado do exercício de acordo com os montantes demonstrados abaixo. A análise considera que todas as outras variáveis são mantidas constantes.

    Lucro ou Patrimônio prejuízo líquido

    redução redução 31 de dezembro de 2015 Sensibilidade do fluxo de caixa (líquido) (1.327) (1.327)

    Uma redução de 1% (ou 100 pontos base) nas taxas de juros anuais CDI e uma redução de 0,7% (ou 70 pontos base) da TJLP teria produzido efeito inverso. Gestão de capital O objetivo da gestão de capital da Companhia é assegurar que se mantenham um rating de credito forte perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da Companhia e maximizar o valor do acionista. A Companhia controla sua estrutura de capital fazendo ajustes e adequando as condições econômicas atuais. A Companhia inclui dentro da estrutura de dívida liquida: empréstimos e financiamentos, menos caixa e equivalentes de caixa. 2015 2014 Caixa e equivalentes de caixa 29.069 3.157 (-) Financiamentos e empréstimos (494.580) (488.553) Caixa (dívida) líquido/a (465.511) (485.396) Patrimônio líquido 394.838 327.885 Patrimônio líquido e caixa (dívida) líquido (a) (70.673) (157.511)

    Valor justo versus valor contábil Os valores justos dos ativos e passivos financeiros apresentados em conjunto com os valores contábeis, são os seguintes:

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    Valor contábil Valor justo

    2015 2014 2015 2014

    Ativos Financeiros Caixa e bancos 9 15 9 15 Aplicações financeiras 29.060 3.142 29.060 3.142 Contas a receber e partes relacionadas 17.178 11.676 17.178 11.676 Adiantamento a fornecedores 1.644 7.878 1.644 7.878

    Passivos Fornecedores, outros contas a pagar e partes relacionadas 46.983 21.259 46.983 21.259

    Empréstimos 494.580 488.553 494.580 488.553

    Classificação dos instrumentos financeiros O quadro abaixo apresenta os principais instrumentos financeiros por categoria:

    Valor justo através do resultado Empréstimos e

    recebíveis 2015 2014 2015 2014

    Ativos Financeiros Caixa e bancos - - 9 15 Aplicações financeiras 29.060 3.142 - - Contas a receber e partes relacionadas - - 17.178 11.676 Adiantamento a fornecedores - - 1.644 7.878

    Passivos Fornecedores, outros contas a pagar e partes relacionadas - - 46.983 21.259

    Empréstimos - - 494.580 488.553

    Hierarquia de valor justo Os diferentes níveis de hierarquia de valor justo foram definidos como a seguir:

    • Nível 1- Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos;

    • Nível 2- Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços);

    • Nível 3- Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Os valores justos dos instrumentos financeiros apresentados não variam significativamente dos saldos apresentados no balanço patrimonial e enquadram-se no Nível 2 da hierarquia de valor justo

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    Taxas de juros utilizadas para determinar o valor justo As taxas de juros utilizadas para descontar fluxos de caixa estimados, quando aplicável, baseadas na curva de rendimento do CDI divulgada pela BM&F na data das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014.

    20 Cobertura de seguros Em 31 de dezembro de 2015, a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composta por R$ 452.388 para danos materiais, R$ 40.604 para lucros cessantes e R$ 40.000 para responsabilidade civil.

    21 Evento subsequente Em janeiro de 2016 houve uma nova incidência de incêndio na área de armazenamento de palha de cana de açúcar, causando uma perda adicional de R$ 12.769 que será reconhecida contabilmente em sua competência. A área atingida está coberta pelo seguro de danos materiais e a companhia encontrasse em negociação com a seguradora para reaver as perdas.

    * * *

    Composição da Diretoria

    Eduardo Henrique Maia Carnaúba Pedro Guedes Rabelo Diretor Diretor

    Alexandre Lima Contador

    CRC-RJ 079402/O-5 T-SP