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BIBLIOTECA - Cursos de Graduação e Pós Graduação...
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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO VALE DO RIO JURUENA - AJES
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO ESCOLAR
8,5
A VISÃO DOS PROFESSORES DA “ESCOLA ESTADUAL DR. MÁRIO CORRÊA
DA COSTA”, QUANTO A UTILIZAÇÃO DO LABORATORIO DE INFORMÁTICA
EM SALA DE AULA E NO ENSINO APRENDIZAGEM DOS ALUNOS.
MARIA DE LURDES SCHWAICERSKI BOROWIEC
Orientador: PROF. ILSO FERNANDES DO CARMO
ALTA FLORESTA /2013
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO VALE DO RIO JURUENA - AJES
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO ESCOLAR
A VISÃO DOS PROFESSORES DA “ESCOLA ESTADUAL DR. MÁRIO CORRÊA
DA COSTA”, QUANTO A UTILIZAÇÃO DO LABORATORIO DE INFORMÁTICA
EM SALA DE AULA E NO ENSINO APRENDIZAGEM DOS ALUNOS.
MARIA DE LURDES SCHWAICERSKI BOROWIEC
Orientador: PROF. ILSO FERNANDES DO CARMO
"Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Especialização em Gestão Escolar e Orientação Escolar."
ALTA FLORESTA/2013
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pelo dom da vida e pelo privilégio de estar concluindo mais
está etapa de minha vida.
A minha família, especialmente ao meu esposo e aos meus filhos pelo
incentivo e estímulo.
Aos professores desta instituição que muito me auxiliam.
DEDICATÓRIA:
A meu esposo e meus filhos pelas noites que ficaram à minha espera, pela
dedicação, apoio e pelas renúncias em meu benefício.
RESUMO
O computador e os seus periféricos, designados por Tecnologias de
Informação e Comunicação são, sem dúvida, um meio essencial e privilegiado para
aceder, trocar e disponibilizar informação, reunindo todas as condições do
multimédia, para as quais o tempo e a distância deixam de ter significado, pela
transmissão praticamente instantânea de dados.
Com a revolução tecnológica e científica, a sociedade mudou muito nas
últimas décadas. Assim a educação tem não somente que adaptar as novas
necessidades dessa sociedade do conhecimento como, principalmente , tem que
assumir um papel de ponta nesse processo. Os recursos tecnológicos de
comunicação e informação tem se desenvolvido e diversificado rapidamente. Eles
estão presentes na vida cotidiana de todos os cidadãos e não podem ser ignorados
ou desprezados
O uso das tecnologias nas escolas através do laboratório de informática está
ganhando uma proporção maior a cada ano. Através deste trabalho busquei saber
como está sendo usado o laboratório de informática na EE. Dr. Mario Corrêa EM
Paranaíta-MT, se os professores tem conhecimento, se levam seus alunos nele, e
se perceberam maior aprendizagem através do uso das novas tecnologias no
laboratório de informática.
Este trabalho foi importante, pois percebi que as tecnologias educacionais
são ferramentas importantes para a educação, porém os professores não estão
preparados para trabalhar com estas novas ferramentas, pois a maioria respondeu
só saber o básico, e num mundo onde as crianças já chegam na escola com uma
boa bagagem, o professor tem que saber mais para poder ensinar. A introdução
destes recursos na educação deve ser acompanhada de uma sólida formação dos
professores para que eles possam utilizá-las de uma forma responsável e com
potencialidades pedagógicas verdadeiras
.......
Palavras-Chave: tecnologias, computador, aprendizagem, conhecimento.
SUMÁRIO
Introdução....................................................................................................... 06
Capítulo I
Referencial Teórico........................................................................................ 09
1.1 A Educação e as novas Tecnologias .................................................09
1.2 Formação do professor ......................................................................... 13
1.3 – Professor / Aluno e o Ensino das Novas tecnologias ...................... 16
Capítulo II
Metodologia ................................................................................................... 19
1.1 Análise e Discussão ............................................................................... 19
Conclusão ...................................................................................................... 23
Referencias Bibliográficas ........................................................................... 25
Anexos.............................................................................................................27
INTRODUÇÃO:
Atualmente, Informação e Comunicação são sinônimos de poder: ter a
capacidade de comunicar significa poder aceder a informações, e interagir para a
obtenção de novos dados, também eles portadores de informação.
O computador e os seus periféricos, designados por Tecnologias de
Informação e Comunicação são, sem dúvida, um meio essencial e privilegiado para
aceder, trocar e disponibilizar Informação, reunindo todas as condições do
multimédia, para as quais o tempo e a distância deixam de ter significado, pela
transmissão praticamente instantânea de dados.
O desenvolvimento do computador nos últimos anos foi muito rápido.
Através de pesquisas e experiências, ele deixou de ser uma aparelhagem grande e
desajeitada, que ocupava um espaço enorme, e que tinha como finalidade a ciência,
visando a exploração espacial e o exército para a segurança do Estado, para tornar-
se um aparelho portátil, como é o caso do computador pessoal. O computador hoje
é acessível a diversas classes, facilitando o trabalho em campos diversos como a
Educação, Comunicação, Ciências, etc.
A secretaria de Educação à Distância por meio do programa Nacional de
Informática na Educação (proinfo) foi o responsável pela inserção dos computadores
nas escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio.
O Proinfo é um programa que tem o objetivo de equipar as escolas com
computadores e capacitar professores para a boa utilização dessas máquinas.
Quando pensamos nas escolas atualmente, logo pensamos também nas
novas tecnologias, e como elas estão sendo trabalhadas no ensino aprendizagem
dos alunos.
No sistema de ensino a tecnologia assume uma função importante em
termos de apoio pedagógico, onde se faz necessário uma análise, dessa nova
ferramenta de ensino. Descobrindo todo o potencial técnico que a sociedade
tecnológica oferece. A tecnologia educacional só funciona se for cuidadosamente
planejada e controlada, para se evitar desperdícios de tempo e recursos financeiros.
Em meio a complexidade do aprender faz a busca de novas metodologias de ensino,
e o advento da internet traz possibilidades que gera maneiras diferentes de se
ensinar, neste sentido é necessário reavaliar a conduta dos profissionais da
educação diante de tantas ferramentas tecnológicas que estão sendo inseridas no
meio educacional.
Para MORAN a internet é um grande apoio a educação, uma âncora
indispensável a embarcação. Ele ressalta importância da formação continua dos
professores, pois a internet traz saídas e levanta problemas, como por exemplo
saber de que maneira gerenciar essa grande quantidade de informação com
qualidade (Moran, apud Ana P. R. de Andrade, 2012).
A generalização do uso de tecnologias em todos os ambientes da vida
cotidiana, faz perceber que se está rodeado de tecnologias da informação e
comunicação a serviço da modernidade e agilidade dos processos, facilitando e
criando um novo mundo, sendo que, aos poucos, a escola está sendo inserida neste
contexto. Tem sido válido o fato de difundir a importância da inserção dos recursos
tecnológicos na escola e apresentar propostas práticas de um trabalho
fundamentado no uso de computadores, tendo em vista a busca de mudança à
prática pedagógica, já que as tecnologias estão cada vez mais disponíveis no
mercado e presentes na escola.
O principal objetivo hoje, ao adaptar a informática ao currículo escolar, esta
na utilização do computador como instrumento de apoio às disciplinas e seus
conteúdos, além de preparar os alunos para uma sociedade informatizada.
Porém este assunto é polêmico, pois no começo quando as escolas
começaram a introduzir a informática no ensino, percebeu-se pela pouca experiência
com essa tecnologia. Muitas escolas introduziram em seu currículo o ensino da
informática com o pretexto da modernidade. Com o passar dos tempos introduziram
a informática educativa, que além de promover o contato com o computador, tinha
como objetivo a utilização dessa ferramenta como instrumento de apoio às matérias
e aos conteúdos lecionados.
Enfim o objetivo do presente trabalho é verificar se os professores estão
trabalhando juntamente nas suas disciplinas o ensino de informática, e como esta
nova ferramenta os está auxiliando no ensino aprendizagem de seus educandos. O
07
trabalho será realizado na Escola Estadual Dr. Mario Corrêa da Costa - Paranaíta –
MT, situada na via 02 nº 2264 – centro, Paranaíta MT.
Contando com 460 alunos, funcionando no período matutino e vespertino.
Foi feito um questionário e entregue aleatoriamente para os professores do ensino
fundamental do 1º ano ao 9º ano do Ensino Fundamental de 09 anos.
No decorrer deste trabalho será apresentado a fundamentação teórica, a
qual aborda temas como: A educação e as novas tecnologias; Formação do
professor; Professor/aluno e o ensino das novas tecnologias, análise, discussão dos
dados, conclusão e referencial teórico. A metodologia foi feita através de uma
pesquisa exploratória, questionário e levantamento bibliográfico.
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CAPÍTULO I
REFERENCIAL TEÓRICO:
1.1 A EDUCAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS
Tecnologia, segundo Rogerio J. A. Damasceno (2013), é conhecimento,
interpretação, aplicação e ou estudo de técnica e de variáveis, enquanto aplicação e
aplicativo, ao longo da história e em determinada sociedade. ´e um termo muito
abrangente que envolve conhecimentos técnicos e científicos, este sugere objetos
que são suas ferramentas, que usamos para aplicar em cada contexto. Não só as
ferramentas técnicas, como as máquinas, como também os conhecimentos. Sendo
assim, todo processo utilizado para facilitar ou resolver problemas é uma forma de
tecnologia, obviamente sendo aplicada ao seu contexto especifico, auxiliando-nos na
busca de solução dos problemas, de forma prática, com segurança e em tempo
reduzido.
Hoje usamos a tecnologia para nos divertir, fazer amizades, trabalhar, cuidar
da saúde, nos comunicar, etc. As tecnologias são tão presentes em nossas vidas
chegam a mudar a forma como trabalhamos ou pensamos e, levando-nos assim, a
mudar o nosso modo de vida tornando-o mais fácil e prático.
Segundo Rogerio J. A. Damasceno (2013), ao acontecer o uso dos recursos
tecnológicos na escola, eles devem ser apropriados de meios onde a tecnologia da
informação e comunicação se direcione para fazer valer a inclusão dos indivíduos
neste ciberespaço. Deste modo, a escola se apresenta como ambiente capaz de
fazer imergir tais tecnologias a serviço de uma metodologia de ensino a favor da
interação dos alunos nesta sociedade da informação anulando, assim, as diferenças
sociais não pertinentes a este processo. Ao se utilizar diferentes mídias, que
colaboram para a apropriação de um ambiente de comunicação, o computador e
seus inúmeros recursos destacam-se como ferramenta de acesso apoiado por
diferentes programas sociais do governo federal.
Na área da educação as novas tecnologias acontecem, naturalmente de
forma símile. O educador sempre sentiu a necessidade de se atualizar, não somente
no campo de seu conhecimento, como também na sua função pedagógica. Os
métodos de ensino tradicionais são aqueles consolidados com o tempo, que
dominam nas instituições de ensino. Ainda persiste entre alguns professores o
método tradicional de ensino, onde o professor fala e o aluno escuta, que o
professor usa somente o quadro para passar as atividades. Com o tempo isto foi
mudando, veio o retroprojetor, laboratórios de informática nas escolas data show
que estão auxiliando os professores no seu dia a dia.
Segundo um estudo feito pela professora com especialização no Uso das
tecnologias na Educação, Tereza Marta Ribeiro Mendes (2013), “os computadores
nos desafiam a buscar ações inovadoras e a repensar o nosso papel de educadores
no atual contexto”, o computador deverá ser utilizado como ferramenta pedagógica,
e as escolas deverão se adequar com laboratórios de informática, segundo Tereza,
os alunos que aprendem algo pelo computador, se sentem mais motivados, do que
em aulas tradicionais, é o moderno, a novidade, abrindo o pensamento cognitivo da
criança.
A utilização das novas tecnologias de informação como ferramenta, traz uma
enorme contribuição para a prática escolar em qualquer nível de ensino. Essa
utilização apresenta múltiplas possibilidades que poderão ser realizadas segundo
uma determinada concepção de educação que perpassa qualquer atividade escolar.
Diante de estudos feitos sobre o uso da tecnologia na educação, apontaram
que a interação utilizada de forma inteligente é muito importante para o
desenvolvimento cognitivo e intelectual dos educandos, além de fortalecer o
raciocínio-lógico.
A aprendizagem pode ser dar com o envolvimento integral do individuo, isto é, do emocional, do racional do imaginário, do intuitivo, do sensorial em interação, a partir de desafios, da exploração de possibilidades, do assumir de responsabilidades, do criar e do refletir juntos. (KENSKI, apud ANDRADE, 2012).
Esta é a parte visível da introdução de novas tecnologias na educação. Hoje
em dia as Tecnologias de Informação e Comunicação estão constantemente
presentes no universo dos professores, ora porque competem com eles, ora porque
são preciosas ajudas. Se, por um lado, grande parte do insucesso escolar é
atribuído às grandes solicitações a que os alunos estão sujeitos( que “roubam” a sua
atenção e a desviam das tarefas escolares), também é igualmente verdade que a
televisão e os computadores são fundamentais no processo ensino-aprendizagem,
quer como ponto de partida – “viram ontem na televisão a notícia sobre ...” – quer
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como ponto de chegada – “para o trabalho de pesquisa podem apoiar-se nos sítios
da Internet...”. Se é evidente o fascínio do aluno pelos computadores, aproveite-se
então esse facto na reconquista da sua atenção e interesse, para a construção de
uma escola mais dinâmica e motivadora. O computador é um grande aliado no
processo ensino-aprendizagem, “ajudando a desenvolver a capacidade de aprender
a aprender e personalizando a transmissão de conhecimentos no processo de
aprendizado contínuo” (BARRETO, apud TEIXEIRA, 2012).
Estamos vivendo em um mundo onde à todo momento aparecem coisas
novas, e a tecnologia é uma delas. Cada vez mais a informática vem adquirindo
relevância no cenário educacional. A necessidade de se usar esta ferramenta como
instrumento de aprendizagem, pois estamos vivendo em uma era onde cada vez
mais as novas tecnologias se propagam, e a escola não pode ficar imune a isto.
Com isso, a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a
esta nova tecnologia.
Num mundo em transformação, onde cada vez mais o computador é o
veículo de transporte da mente e um instrumento essencial de trabalho,a inclusão
digital é o portal que arca o passado e o futuro da informação. Na educação, a
internet, segundo Rogerio J. A. Damasceno (2013), traz um potencial inovador
impar, pois permite superar as paredes da sala de aula, com a troca de idéias com
os alunos. O acesso à internet e aos demais meios digitais acelera o aprendizado,
dinamiza os processos e abre horizontes intermináveis para alunos, professores e
comunidade.
A chegada das tecnologias de informação e comunicação na escola
evidencia desafios e problemas relacionadas aos espaços e a os tempos que o uso
das tecnologias novas e convencionais provoca nas praticas que ocorrem no
cotidiano da escola. Para entendê-las e superá-los é fundamental reconhecer as
potencialidades das tecnologias disponíveis e a realidade em que a escola se
encontra inserida identificando as características do trabalho pedagógico que nela
se realizam, de seu corpo docente e discente, de sua comunidade interna e externa .
A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia nos ajuda, nos completa, nos amplia... Facilitando nossas ações, nos transportando, ou mesmo nos
11
substituindo em determinadas tarefas, os recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam.(FROES, apud LOPES, 2012).
O mundo da tecnologia é muito instigante, cheio de cores, imagens,
novidades que chamam a atenção dos alunos e podem levá-los a ter uma outra
melhor visão do que já aprenderam, do conteúdo, basta o professor se apoderar
mais desta Ferramenta.
O ProInfo – Programa Nacional de Informática na Educação: em ação:
Ministério da Educação e desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância
(SEED), por meio do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica (DITEC), em
parceria com as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais, foi criado com a
atribuição principal de introduzir o uso das tecnologias de informação e comunicação
nas escolas da rede pública, além de articular as atividades desenvolvidas sob sua
jurisdição, em especial as ações dos Núcleos de Tecnologia Educacional. É um
programa educacional com o objetivo de promover o uso pedagógico da informática
na rede pública de educação básica.
O programa leva às escolas computadores, recursos digitais e conteúdos
educacionais. Em contrapartida, Estados, Distrito Federal e municípios devem
garantir a estrutura adequada para receber os laboratórios e capacitar os
educadores para uso das máquinas e tecnologias.
Para PASSERINO o uso da informática na educação através de softwares
educativos é uma das áreas da informática na educação que ganhou mais terreno
ultimamente. Isto deve-se principalmente a que é possível a criação de ambientes
de ensino e aprendizagem individualizados (...) somado às vantagens que os jogos
trazem consigo: entusiasmo, concentração, motivação, entre outros. (PASSERINO,
2012).
Quando surge uma nova tecnologia, a primeira atitude é de desconfiança e
de rejeição. Aos poucos, a tecnologia começa a fazer parte das atividades sociais da
linguagem e a escola acaba por incorpora-la em suas praticas pedagógicas. Após a
inserção, vem o estagio da normatização, definido como um estado em que a
tecnologia se integra de tal forma às práticas pedagógicas que deixa de ser vista
como cura milagrosa ou algo a ser temido (PAIVA, apud LIMA, 2013).
12
1.2 FORMAÇÃO DO PROFESSOR
A maioria dos professores teme o usos da informática na sala de aula,
muitas vezes por medo do novo, ou simplesmente por ver o computador como algo
difícil para trabalhar, ou simplesmente porque os alunos conhecem mais o
computador do que os próprios professores. Porém o que se sabe é que o
computador não veio para dificultar a vida das pessoas, mas sim para ajudar e
facilitar muitas atividades que seriam difíceis de serem realizadas sem a informática,
como organização de notas dos alunos em planilha eletrônica, produção e correção
de trabalho, educação a distancia, acessar sua conta bancária, envio de arquivos
instantâneos, apuração de urnas eletrônicas, utilização de cartão de crédito etc.
Para se obter sucesso na utilização da informática na educação, deve-se
capacitar os professores para trabalharem com esta nova realidade educacional. Os
professores devem estar capacitados para perceberem como devem efetuar a
integração da nova tecnologia no seu próprio ensino.
Cabe a cada professor descobrir sua própria forma de utilizá-la conforme o seu interesse educacional, pois, como já que sabemos, não existe uma fórmula universal para a utilização do computador em sala de aula. ( TAJRA, apud SILVA, 2012).
Para GATTI é preciso que a diretores e professores seja dado a
oportunidade de conhecer, compreender e, portanto escolher as formas de uso da
informática a serviço do ensino... é preciso que o professor saiba avaliar esses
programas a fim de poder selecioná-los para o uso em aula, adequando-os à sua
programação metodológica ( GATTI, apud SILVA, 2012).
Os computadores são, sem dúvida, os mais velozes e confiáveis
depositários de informação. No entanto é necessário que se trabalhe de forma
adequada e objetiva para que essas informações se transformem em conhecimento
ou competências, os computadores precisam ser criteriosamente explorados no
ambiente escolar, cabendo ao professor ajudar o aluno a desenvolver a capacidade
de selecionar e avaliar tais informações.
A formação continuada auxilia o profissional, e expressamente o
professor, a refletir sobre seu trabalho, ajudando-o a problematizar o mal-estar, a
revolta, o desânimo. Quando problematizados, as dificuldades podem ser
diagnosticadas e posteriormente resolvidas com maior consciência e método.
Transforma-se assim, a relação do profissional perante os problemas.
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Para IMBERNÓN:
O conhecimento profissional consolidado mediante a formação permanente apóia-se tanto na aquisição do conhecimento teórico e de competência e rotinas como no desenvolvimento de capacidade de processamento da informação, análise e reflexão, crítica em, sobre e durante a ação, o diagnóstico, a decisão racional, a avaliação de processos e a reformulação de projetos” (IMBERNÓN, apud ANDRADE, 2012).
Sabemos que o professor será a parte mais importante nesse processo de
inclusão da internet na educação, pois ele precisa se aprimorar nessa tecnologia
para introduzi-la em sala de aula, da mesma forma que um professor, um dia
introduziu o primeiro livro em uma escola e teve de começar a lidar de modo
diferente com o conhecimento – Sem deixar as outras tecnologias de comunicação
de lado. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela
emoção, afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, e agora também
através do computador, pela informação em tempo real, pela tela em camadas, em
janelas que vão se aprofundando as nossas vistas.
MORAN vem dizer que o papel do professor é fundamental nos projetos de
inovações, até porque a qualidade de um ambiente tecnológico de ensino depende
muito mais de como ele é explorado didaticamente, do que as suas características
técnicas, (MORAN, apud ANDRADE, 2012).
Para Marçal Flores a informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno
de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo / aprendizagem, enfim ser um
complemento de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do
individuo (FLORES, apud LOPES, 2012).
Por meio de interações favorecidas pelo laboratório de informática, cada
participante do grupo confronta sua unidade de pensamento com a universalidade
grupal, navega informações para estabelecer ligações com conhecimentos já
adquiridos, comunica a forma como pensa, coloca-se aberto para compreender o
pensamento do outro e, sobretudo, participa de um processo de construção
colaborativo, sujos produtos decorrem da representação hipertextual, comunicação,
conexão de idéias no computados, levantamento e teste de hipótese, reflexões.
Trabalhar em redes de conhecimentos na escola significa assumir a ótica da
interação e da colaboração entre alunos, professores, funcionários, dirigentes,
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especialistas e comunidade. Nesta perspectiva, o professor trabalha junto com os
alunos e os incentiva a colaborarem entre si.
Uma mudança de atitude em relação á participação e compromisso do aluno e do professor, uma vez que o olhar o professor como parceiro idôneo de aprendizagem será mais fácil, porque está mais próximo do tradicional. Enxergar seus colegas como colaboradores para seu crescimento, isto já significa uma mudança importante e fundamental de mentalidade no processo de aprendizagem (MASSETO, apud ALMEIDA, 2012).
Assim, as interações entre as pessoas que se envolvem na criação dos nós
de suas redes de conhecimentos propiciam as trocas individuais e a constituição de
grupos que interagem, pesquisam e criam produtos ao mesmo tempo que se
desenvolvem, redefinindo o papel do professor, mais do que ensinar, trata-se de
fazer aprender.
Na era digital muito se fala sobre as dificuldades enfrentadas pelas escolas
no acesso e uso adequado da informática aplicada à educação. O que se pretende é
estabelecer um processo de interlocução que envolva educadores e alunos,
rompendo o isolamento a que muitas escolas têm vivido devido a falta de saber
utilizar o laboratório de informática no ensino aprendizagem de seus educandos.
Para incorporar o laboratório de informática na escola, é preciso ousar,
vencer desafios, articular saberes, tecer continuamente a rede, criando e desatando
novos nós conceituais que se inter-relacionam com a integração de diferentes
tecnologias, com linguagem hipermídia, as teorias educacionais, a aprendizagem do
aluno, a prática do educador e a construção da mudança em sua prática, na escola
e na sociedade.
Para Maria Elizabeth o professor que associa o ensino do laboratório de
informática aos métodos ativos de aprendizagem desenvolve a habilidade técnica
relacionada ao domínio da tecnologia e, sobretudo, articula esse domínio com a
prática pedagógica e com as teorias educacionais que o auxiliem a refletir sobre a
própria prática e a transformá-la, visando explorar as potencialidades pedagógicas
do laboratório de informática em relação á aprendizagem e à consequentemente
constituição de redes de conhecimentos. (MELO, 2012).
sabemos que, no meio de carências e dificuldades, muitos educadores desenvolvem práticas interessantes de integração de tecnologias simples no dia das nossas escolas. A utilização inovadora destes recursos em rede está contribuindo para dinamizar nossas salas, motivar mais nossos alunos e encontrar caminhos para uma educação humanista mais flexível, atraente e eficiente (MORAN, 2012).
15
No trabalho em laboratório de informática o professor atua como mediador,
facilitador, incentivados, desafiador, investigador do conhecimento, da própria
prática e da aprendizagem individual e grupal.
O número de crianças que tem acesso ao computador e à internet vem
crescendo, e a faixa etária vem ampliando. Antes, mais acessada pelos jovens, a
internet, hoje, vem sendo utilizada de forma crescente por crianças de -6 a 11 anos.
Estas crianças já nasceram ligadas às tecnologias digitais: com menos de 1 anos já
têm acesso a fotos tiradas em câmeras digitais ou ao celular dos pais; aos 4 anos, já
manipularam o mouse, olhando diretamente para a tela do computador; gostam de
jogos, de movimentos e cores; depois desta idade, já identificaram os ícones e
sabem o que clicar na tela, antes mesmo de aprender a ler e a escrever.
1.3 – PROFESSOR / ALUNO E O ENSINO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Observando o caráter que as novas tecnologias têm em poder transformar e
criar novos subsídios para o ensino e aprendizagem da educação, com o enfoque
que ela possibilita criar e transmitir um conhecimento assimilado a formação do
sujeito, SANCHO (2006, p. 16), cita que estas tecnologias têm, invariavelmente, três
tipos de efeitos:
Em primeiro lugar, alteram a estrutura de interesses, o que tem consequências importantes na avaliação do que se considera prioritário, importante, fundamental ou obsoleto e também na configuração das relações de poder. Em segundo lugar, mudam o caráter dos símbolos, quando o primeiro ser humano começou a realizar operações comparativamente simples[...], passou a mudar a estrutura psicológica do processo de memória, ampliando-a para além das dimensões biológicas do sistema nervoso humano. [...] Em terceiro lugar, modificam a natureza da comunidade. Neste momento, para um grande número de indivíduos, esta área pode ser o ciberespaço, a totalidade do mundo conhecido e do virtual. (in; SILVA, 2012).
Isto demonstra que as pessoas que já convivem em meio a estas novas
tecnologias não encontram grande dificuldade como aquelas que não costumam
utilizá-las, sendo que, mais cedo ou mais tarde, as mesmas sentirão a necessidade
de se apropriar involuntariamente.
A escola tem que preparar cidadãos suficientemente familiarizados com os
mais básicos desenvolvimentos tecnológicos, de modo a poder participar no
processo de geração e incorporação da tecnologia de que o pais precisa para sair
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do estágio de subdesenvolvimento econômico e de dependência cultural e
tecnológica em que se encontra. E a informática está no centro de toda essa
tecnologia.
Segundo CHAVES (2004)
Devemo-nos preocupar com a questão da informática na Educação porque a evidência disponível, embora não tão ampla e contundente quanto se poderia desejar, demonstra que o contato regrado e orientado da criança com o computador em situação de ensino-aprendizagem contribui positivamente para o aceleramento de seu desenvolvimento diz respeito ao raciocínio lógico e formal, à capacidade de pensar com rigor e sistematicidade, à habilidade de inventar ou encontrar soluções para problemas. Mesmo os maiores críticos do uso do computador na educação não ousam negar esse fato. (apud ANDRADE, 2012).
O ambiente internet permite ao aluno a possibilidade de acessar as
informações no seu próprio ritmo, nível de interesse, profundidade e permitindo a
interatividade. As intervenções do professor, dos demais alunos da turma, assim
como pessoas com as quais se faça trocas pela internet auxiliam na construção do
conhecimento.
Muito se fala da necessidade de se educar para os meios, ou seja, educar
para o uso da ferramenta própria do mundo digital. Mas muito se fala e pouco se faz,
a respeito da preparação de professores na orientação do aluno diante desses
novos conceitos e novas relações, que surgem nesse mundo tecnológico. É nesse
contexto que informações provenientes de diversas direções chegam a indivíduos
cuja realidade não lhes permite desenvolver capacidade critica de análise,
competência fundamental para evitar o colapso de valores importantes para o
desenvolvimento da cidadania, da ética e da solidariedade. Por meio dessa
abordagem, o uso da tecnologia integra novos saberes à prática educacional
proporcionando ao professor uma maior crítica de sua ação pedagógica e um leque
maior de possibilidade na busca pelo interesse de seus alunos.
O papel dos professores tem que mudar. Tem que haver uma formação para
preparar esses novos docentes para não perderem o controle das tecnologias
digitais que são requeridas ou se dispõem a usar em suas salas de aulas. Os
professores precisam aprender a manusear as novas tecnologias e ajudar os alunos
a, e eles também, aprenderem como manipulá-las e não se permitirem serem
manipulados por elas. Mas para tanto, precisam usá-las para educar, saber de sua
existência, aproximar-se das mesmas, familiarizar-se com elas, apoderar-se de suas
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potencialidades, e dominar sua eficiência e seu uso, criando novos saberes e novos
usos, para poderem estar, no domínio das mesmas e poderem orientar seus alunos
a “lerem” e “escreverem” com elas. Os professores não devem substituir as “velhas
tecnologias” pelas “novas tecnologias”, devem, antes de tudo, se adequar das novas
para aquilo que elas são únicas e resgatar os usos das velhas em organização com
as novas, isto é, usar cada uma naquilo que ela tem de peculiar e, portanto, melhor
do que a outra. O uso e influência das novas tecnologias devem servir ao docente
não só em relação à sua atividade de ensino, mas também na sua atividade de
pesquisa continuada. E a pesquisa com as novas tecnologias tem características
diferentes que estão diretamente ligadas à procura da constante informação.
Os professores devem construir e trabalhar em conjunto com seus alunos
não só para ajudá-los a aumentar a capacidade, métodos, táticas para coletar e
selecionar elementos, mas especialmente, para ajudá-los a desenvolverem
conceitos.
Para GADOTTI:
O professor deixará de ser um lecionador para ser um organizador do conhecimento de aprendizagem um mediador do conhecimento, um aprendiz permanente, um construtor de sentidos, um cooperador, e sobretudo um organizador de aprendizagem. (Apud CAVALCANTE, 2013).
Portanto não podemos deixar de destacar a importância de se repensar os
métodos docentes a partir de uma maior valorização da metodologia de interação e
colaboração mutua que devem estar presentes proporcionalmente na educação,
através de seus métodos curriculares.
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CAPÍTULO II
METODOLOGIA:
A pesquisa foi realizada na Escola Estadual Dr. Mário Corrêa, que possui
um laboratório de informática com 10 computadores ganhado do programa do
proinfo-Mec e mais 10 computadores que vieram da SEDUC-MT, tem dois tipos de
internet no laboratório. No laboratório de Informática tem um Técnico Administrativo
que trabalha no mesmo, auxiliando os professores e os discentes.
Através de questionários com perguntas abertas distribuídos aleatoriamente
aos professores do ensino fundamental de 1º ao 9º ano, busquei analisar se os
professores usufruem de mais esta ferramenta, e como está a aprendizagem dos
discentes através de mais esta ferramenta que o professor tem em suas mãos, que
o laboratório de informática, se, os professores tem habilidades ou não com esta
ferramenta, e se tiveram alguma formação neste sentido.
1.2 ANÁLISE E DISCUSSÃO:
Visto que estudos demonstram que a utilização das novas tecnologias de
informação e comunicação, como ferramenta, traz uma enorme contribuição para a
prática escolar em qualquer nível de ensino. Essa utilização apresenta múltiplas
possibilidades que podem ser realizadas segundo determinada concepção de
educação que perpassa qualquer atividade escolar.
Diante despe disposto analisei meus questionários.
Na primeira questão quanto a idade duas tinham entre 20 e trinta anos , 04
de trinta a quarenta anos, e 04 mais de quarenta anos. Quanto ao tempo de serviço
no magistério houve uma grande variação de 03 anos até 29 anos de serviço no
magistério público como mostra o gráfico em anexo (ANEXO I).
Quanto á formação das mesmas 02 tem magistério e estão cursando nível
superior, uma tem nível superior e sete professoras já tem especialização. Já
quando a pergunta foi se atuavam de 1º ao 5º ano ou do 6º ao 9º ano, 07 atuam até
o 5º ano, 02 só do 6º ao 9º ano e 01 atua nas duas áreas de ensino.
Das 10 entrevistadas apenas 01 disse ter bastante conhecimento, as demais
apenas conhecimento básico.
Para GATTI é preciso que a diretores e professores seja dado a
oportunidade de conhecer, compreender e, portanto escolher as formas de uso da
informática a serviço do ensino... é preciso que o professor saiba avaliar esses
programas a fim de poder selecioná-los para o uso em aula, adequando-os à sua
programação metodológica (GATTI, apud SILVA, 2012).
Já para IMBERNÓN:
O conhecimento profissional consolidado mediante a formação permanente apóia-se tanto na aquisição do conhecimento teórico e de competência e rotinas como no desenvolvimento de capacidade de processamento da informação, análise e reflexão, crítica em, sobre e durante a ação, o diagnóstico, a decisão racional, a avaliação de processos e a reformulação de projetos. (apud ANDRADE, 2012).
Percebe-se que ainda não temos professores que consigam lecionar
realmente no laboratório de informática, pois a maioria não tem uma formação
adequada para mexer com esta ferramenta, sabem somente o básico.
Na pergunta se utilizavam o laboratório de informática para ministrar aulas
ou outros fins todas disseram que sim, e quando perguntei com qual a finalidade
utilizava o laboratório de informática, 06 responderam que era para realizar
atividades didáticas com os alunos, 01 que era para digitar provas, pesquisas na
internet e atividades didáticas com os alunos, e 02 disseram que era só para digitar
provas e atividades para os alunos e pesquisa na internet. Nove das 10
entrevistadas disseram levar seus alunos uma vez por semana no laboratório de
informática, e uma respondeu que não leva. Quando a pergunta foi que tipo de
atividade desenvolve com seus alunos no laboratório de informática 09 responderam
ser voltadas para os conteúdos vistos em sala de aula, apenas uma respondeu
outros.
DEMO vem dizer que:
Temos que cuidar do professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor, ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias, e deve se portar como tal. (apud ANDRADE, 2013).
A escola tem o papel de formar cidadãos conscientes, por isso é
imprescindível que os professores acompanhem as mudanças. Quando a pergunta
foi se observaram alguma melhora por parte dos alunos depois que começaram a
20
utilizar o laboratório de informática, 07 responderam que melhorou o aprendizado
dos discentes, uma respondeu que observou melhoras no comportamento, uma não
respondeu e outra observou outro tipo de melhora.
O computador pode ser usado na educação como máquina de ensinar ou
como ferramenta de ensinar. O uso do computador como máquina de ensinar
consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais. Do ponto de vista
pedagógico esse é o paradigma instrucionista.
As transformações nas formas de comunicação e de intercambio de
conhecimento, desencadeadas pelo uso generalizado das tecnologias digitais nos
distintos âmbitos da sociedade contemporânea, demandam uma reformulação das
relações de ensino e aprendizagem, tanto no que diz respeito ao que é feito nas
escolas, quanto a como é feito. Precisamos então começar a pensar no que
realmente pode ser feito a partir da utilização dessas novas tecnologias,
particularmente da internet, no processo educativo. Para isso, é necessário
compreender quais são suas especificidades técnicas e seu potencial pedagógico.
.
21
CONCLUSÃO:
As novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a Educação
desenvolvida nos dias atuais, criando novas formas de aprendizado, disseminação
do conhecimento e, especialmente, novas relações entre professor e aluno.
A revolução trazida pela rede mundial possibilita que a informação gerada
em qualquer lugar esteja disponível rapidamente. A globalização do conhecimento e
a simultaneidade da informação são ganhos inestimáveis para a humanidade.
A Internet tem contribuído fortemente para uma total mudança nas práticas
de comunicação e, conseqüentemente, educacionais. Na leitura, na forma de
escrever, na pesquisa e até como instrumento complementar na sala de aula ou
como estratégia de divulgar a informação.
Em nossas escolas, isto não poderia ser diferente. Deixamos as pesadas
enciclopédias de lado e substituímos seu uso pelas enciclopédias digitalizadas e
pela consulta a portais acadêmicos virtuais. Passamos a utilizar sistemas eletrônicos
e apresentações coloridas para tornar as aulas mais atrativas e, muitas vezes,
deixamos de lado a tradicional lousa e giz. Muitos trabalhos passaram a ser
subsidiados pelas informações disponíveis na rede mundial e, com isso, trouxeram
benefícios e riscos, mudando as tradicionais formas de aprender e de ensinar.
A condução do processo de pesquisa por parte do professor também é
indispensável quando analisamos a Internet como uma espécie de “território livre”,
onde tudo pode ser publicado. O discernimento de fontes de informação e a análise
de sua veracidade são outros papéis fundamentais desempenhados pelo professor.
Só com essa participação é possível orientar o aluno para que ele não incorra em
erros ou baseie-se em informações equivocadas.
Apesar de toda essa contribuição, é certo que a Internet não é a solução
para todos os males, nem deve ser vista dessa maneira. No papel de ferramenta de
apoio, ela não deve ser considerada como substituta a outras práticas, como o
relacionamento humano dentro da sala de aula, entre professor e aluno e entre os
estudantes. Isto porque a Internet depende de intermediações inteligentes e
articuladas pré-estabelecidas para fornecer um ambiente de aprendizagem. Esse é o
papel do professor: oferecer aos alunos orientação para consultas e pesquisas,
aproveitando melhor a agilidade desse meio, uma das maiores vantagens das
informações disponíveis na rede mundial.
As transformações nas formas de comunicação e de intercâmbio de
conhecimentos, desencadeadas pelo uso generalizado das tecnologias digitais nos
distintos âmbitos da sociedade contemporânea, demandam uma reformulação das
relações de ensino e aprendizagem, tanto no que diz respeito ao que é feito nas
escolas, quanto a como é feito. Precisamos então começar a pensar no que
realmente pode ser feito a partir da utilização dessas novas tecnologias,
particularmente da internet, no processo educativo. Para isso, é necessário
compreender quais são suas especificidades técnicas e seu potencial pedagógico.
Através deste trabalho observei que as tecnologias educacionais,
computador e internet, são ferramentas positivas para auxiliar no processo de ensino
aprendizagem dos educandos. Porém, percebi que os professores ainda tem um
pouco de receio em trabalhar com estas novas tecnologias, pois a maioria
respondeu só saber o básico, e num mundo onde as crianças já chegam na escola
sabendo mexer na internet, celular e outras tecnologias o professor tem que saber
mais para poder ensinar melhor. A introdução desses recursos na educação deve
ser acompanhada de uma sólida formação dos professores para que eles possam
utilizá-las de uma forma responsável e com potencialidades pedagógicas
verdadeiras.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALMEIDA, Maria E. N. de ; Tecnologias na escola. Disponível em: www revistaescola.com.br, Acesso em 18 set. 2012 ANDRADE, Ana P. R. de: “ O uso das tecnologias na educação: o computador e internet.” Disponível em: www.de.unb.br/...educação/o-uso-das-tecnologias-na-educação-computador, Acesso em 29 dez. 2012. CAVALCANTE, Marcio Balbino. A educação frente às novas tecnologias: Perspectivas e desafios. Disponível em: <www.profala.com/arteducesp149.htm>. Acesso dia 15 jan. 2013. DAMASCENO, Rogerio J. A. A resistencia do professor diante das novas tecnologias”; Disponível em: <www.meuartigo.brasilescola.com/educação>. Acesso em 15 jun. 2013. LIMA, Jeane de Oliveira A resistência do professor diante das novas
tecnologias. Disponível em: <htp://meuartigo.brasilescola.com>. Acesso em 15 jan.
2013.
LOPES, Jose Junio, A introdução da informática no ambiente escolar. Disponível
em: <www.clubeprofessor.com.br/artigosjunio.htm>. Acesso em 15 set. 2012.
MELO, Elizabete Carvalho. A escrita da prática pedagógica como estratégia metodológica de formação. Disponível em: <www.unesp.br/prograd/excepfe/arquivos>. Acesso em 10 jan. 2013. MENDES, Tereza Marte Ribeiro. Curso de inclusão digital no campestre I. Disponivel em: htpp:/www.barbacenadigital.com.br/noticias. Acesso dia 10 jan. 2013.
MORAN, Jose Manoel. Como utilizar a internet na educação. Disponível em: <www.eca.usp.br/moran/internet.htm>. Acessado em dia 10 nov. 1202.
PASSERINO, Liliana Maria. Informática na educação infantil: perspectivas e possibilidades. Disponível em: <www.edu3051.plworks.com/f/infoedu.infantil.cap.pdf,>. Acesso em 10 set. 2012
SILVA, Francisca N. G.; Informática na educação: a utilização da informática como recurso pedagógico nas séries iniciais. disponível em <www.br.monografias.com>. acessado dia 19/09/2012. SILVA, Simone A. F. de. Discurso pedagógico: uma análise discursiva das tecnologias no espaço virtual de aprendizagem. Disponível em: <www. alb.com.br/arquivo-morto/ediçõesanteriores/.../cole-3407pdf>. Acesso em 15 nov./2012.
TEIXEIRA, Rodrigo. A educação e as novas tecnologias. Disponível em: <www.p-tic.blogspot.com>. Acesso em 19 set. 2012.
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ANEXOS
ANEXO I
tempo de serviço no magisterio
9%
9%
19%
9%
9%
9%
9%
18%
9%
03 anos
05 anos
06 anos
17 anos
20 anos
03 anos
26 anos
28 anos
29 anos
Fonte: EE. Dr. Mário C. da Costa
ANEXO II
QUESTIONÁRIO APLICADO AOS PROFESSORES.
01- Idade: _____________________________________________
02- Tempo de serviço no magistério: _____________________ anos.
03- Formação:
( ) Magistério
( ) Superior completo
( ) Superior cursando
( ) Especialização
04-Área em que atua:
( ) Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano
( ) Ensino Fundamental - 6º ao 9º ano
05- Como se considera em relação à informática:
( ) Sem nenhum conhecimento
( ) Com conhecimento básico
( ) Com bastante conhecimento
06-Utiliza o laboratório de informática de sua escola para ministrar aulas ou outros fins:
( ) Sim
( ) Não
07- Com qual a finalidade utiliza o laboratório de informática?
( ) Digitar provas e atividades para os alunos
( ) Realizar pesquisas na internet particulares
( ) Realizar atividades didáticas com os alunos
( ) Outros
08-Se não utiliza o laboratório, qual o motivo:
( ) Não consegue trabalhar com informática;
( ) Falta tempo dentro de sua carga horária
( ) Não tem incentivo por parte da escola.
( ) Não tem auxílio de funcionário / técnico do laboratório de informática.
09-Você leva seus alunos no laboratório de informática com que freqüência:
( ) Uma vez na semana
( ) Mais de uma vez na semana
( ) Não leva
10- Que tipo de atividade desenvolve com seus alunos no laboratório de informática:
( ) Voltadas para os conteúdos vistos em sala
( ) Apenas para que os alunos não se cansem das aulas
tradicionais, sem nenhum fim didático
( ) Projetos da escola
( ) outros
11-Você observou alguma melhora por parte dos alunos depois que começaram a utilizarem o laboratório.
( ) Aprendizado
( ) Comportamento
( ) Não houve melhora
( ) Não tem rendimento algum as aulas no laboratório
( ) outros