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    Prof. Bernardo F Tutikian

    DIAGNSTICO, ENSAIOS PARA

    DIAGNSTICO E TIPOS DEINTERVENO

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    Desempenho das Construes

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    Problemas patolgicos Quando uma edificao fica doente, ou

    apresenta algum problema em sua integridade,podem surgir sinais externos, sintomas,indicando que algo no est correto;

    Algumas vezes esses sinais externos demorama aparecer e outras podem ser imperceptveis maioria dos leigos.

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    Problemas patolgicos A sintomatologia se preocupa em estudar estes

    sinais com o objetivo de diagnosticar aquelamanifestao ou problema patolgico.

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    Problemas patolgicos

    Fluxograma dos passos para interpretar e analisar problemas patolgicos nas edificaes (Andrade, 1992).

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    Manuteno importante frisar que a inspeo das

    estruturas uma parte importante, mas apenasuma parte da manuteno das edificaes; As inspees, programadas ou no, auxiliam

    na identificao dos problemas, porm, aps,deve-se intervir no elemento danificado.

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    Manuteno Manuteno corretiva - recupera determinado

    dano Manuteno preventiva - mantm odesempenho das estruturas

    Manuteno preditiva ou detectiva -acompanha atravs de instrumentao odesempenho da estrutura

    Engenharia de manuteno forma maiseficiente de garantir o desempenho e vida til dasestruturas, diminuindo a possibilidade de falhas

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    Manuteno

    Tipos de manuteno (Kardec e Nascif, 2001).

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    Manuteno

    Lei de Sitter (1984).

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    Resumindo....Para que a enfermidade seja perfeita e

    completamente entendida (diagnosticada), necessrio que se conhea suas formas demanifestao (sintomas), os processos de

    surgimento (mecanismos), os agentesdesencadeadores desses processos (causas)e em que etapa da vida da estrutura teve

    origem o problema

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    Inspeo uma atividade tcnica especializada que

    abrange a coleta de elementos, de projeto e deconstruo, o exame minucioso da construo, aelaborao de relatrios, a avaliao do estado

    da obra e as recomendaes, que podem ser denova vistoria, de obras de manuteno, derecuperao, de reforo ou de reabilitao da

    estrutura (Helene, 2007).

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    Inspeo

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    Inspeo

    Fluxograma das etapas de umainspeo preliminar e detalhada(Helene, 2007).

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    Inspeo detalhada Segundo Helene (1993), a partir da inspeo

    preliminar, pode ser necessria uma averiguaomais criteriosa da estrutura; Isto vai depender da natureza das anomalias

    apresentadas e da experincia do analista; recomendvel que sejam abordados nestainvestigao mais detalhada o que segue:

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    Inspeo detalhada fichas, croquis e planos de levantamento de

    danos; plano de amostras; tabela de tipificao dos danos;

    tcnicas de ensaio/medio/analises adequadas; regies onde devero ser realizados ensaios; planificao de materiais e equipamentos.

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    Inspeo detalhadaa ) no concreto Resistividade; Avaliao da dureza superficial da estrutura,

    atravs da esclerometria; Determinao da velocidade de propagao da

    onda de ultrassom; Profundidade de carbonatao; Penetrao de cloretos; Resistncia compresso; Porosidade.

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    Inspeo detalhadab) na armadura

    Localizao e espessura de cobrimento, atravsda pacometria; Perda de dimetro e seu limite elstico;

    Medio de potenciais de corroso; Medio da velocidade de corroso.

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    Diagnstico D-se o nome de diagnstico do problema

    patolgico, todo o processo de entendimento eexplicao cientfica dos fenmenos ocorridos eseus respectivos desenvolvimentos de uma

    construo onde ocorrem manifestaespatolgicas.

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    Diagnstico

    Esboo das etapas e da importncia de um diagnstico nas estruturas com manifestaes patolgicas.

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    Diagnstico Salienta-se que os dados devem ser colhidos

    ordenadamente, at que seja possvel realizar odiagnstico; A colheita desordenada e excessiva de dados

    pode criar dificuldades e, at mesmo, desviar opatologista do caminho certo; A etapa de inspeo crucial para a formulao

    de um bom parecer tcnico da estrutura.

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    Prognstico Depois de estabelecido o diagnstico da

    enfermidade em questo, passa-se para adefinio da conduta a ser seguida, isto , aescolha da medida adotada para o caso;

    Porm, antes que se tome qualquer atitude, necessrio que seja feito um levantamento dashipteses de evoluo do problema, isto , o

    prognstico do caso.

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    Prognstico Este estudo importante, no s para casos

    simples de diagnsticos e reparos evidentes,mas, principalmente, para problemas complexos,difceis de serem solucionados, pois, em diversos

    casos, percebe-se que a possibilidade deresoluo praticamente remota, devendo-sedesenvolver medidas apenas de controle da

    situao, isto , para que no venha a piorar.

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    PrognsticoInspeo Diagnstico corroso das

    armaduras da lajePrognstico rompimento

    e colapso da laje

    Exemplo de diagnstico e prognstico da parte inferior de uma laje em concreto armado(Acervo de Bernardo Tutikian).

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    Prognstico Estabelecido o prognstico, parte-se para a

    tomada de deciso sobre o que fazer,analisando-se as possveis alternativas deinterveno frente aos problemas patolgicos;

    Esta fase exigir do profissional tamanhasensibilidade e criatividade, alm de vastoconhecimento no assunto.

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    Prognstico

    Deteriorao de edificao em Havana, Cuba (Acervo de Diego Schneider).

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    Prognstico Em funo do prognstico, o especialista define o

    objetivo da interveno, que poder ser:Erradicar a enfermidade;Impedir ou controlar sua evoluo;

    No intervir. E, no caso da no interveno, o patologistadeve estimar o tempo de vida da estrutura, limitar

    sua utilizao e, quando necessrio, indicar ademolio, sendo que esta deve ser a ltimaalternativa.

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    Prognstico Em funo do prognstico, o especialista define o

    objetivo da interveno, que poder ser:Erradicar a enfermidade;Impedir ou controlar sua evoluo;

    No intervir. E, no caso da no interveno, o patologistadeve estimar o tempo de vida da estrutura, limitar

    sua utilizao e, quando necessrio, indicar ademolio, sendo que esta deve ser a ltimaalternativa.

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    ENSAIOS PARA

    DIAGNSTICO

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    Permitem determinar a abertura da fissura

    rgua graduada

    fissurmetro tico

    (maior preciso)

    lunetafarolete

    Fissurmetros

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    Ensaios de Avaliao Ensaios no destrutivos

    Semi-Destrutivos

    Durabilidade

    Comportamento estrutural

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    Ensaios no destrutivos Resistncia ao arrancamento

    Escleometria Ultra-som

    Gamagrafia Pacometria Extensiometria eltrica Entre outros...

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    Elcometer

    ASTM D 4541-Pull Off Strength of coatings

    using Portable Adhesion Tester

    Ensaio de arrancamento depelcula de pintura

    Carmona Filho, 2012

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    Revestimento deparedes e tetos de

    argamassas

    inorgnicas -Determinao daresistncia de

    aderncia traoABNT NBR

    13528:2010

    Ensaio de arrancamento derevestimentos argamassados

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    Ensaio de arrancamento derevestimentos argamassados

    Revestimento de paredes e tetos deargamassas inorgnicas - Determinao

    da resistncia de aderncia trao

    ABNT NBR 13528:2010

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    Escleometria um mtodo no destrutivo que mede a

    dureza superficial do concreto; ABNT NBR 7584:2012 - Concreto

    endurecido Avaliao da durezasuperficial pelo esclermetro de reflexo

    Mtodo de ensaio.

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    Escleometria

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    Escleometria O princpio de funcionamento baseado

    na ao de uma massa (martelo) que, aoser impulsionada por uma mola, se chocaatravs de uma haste com a superfcie de

    ensaio; O aparelho ento registra a energia

    remanescente (recuo do martelo).

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    Escleometria Ensaio muito bom para estimar a

    resistncia do concreto (comparativo); Controle de qualidade em peas pr-

    moldadas, desfrmas, verificao deuniformidade da dureza superficial...

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    Escleometria Tcnica de execuo do ensaio:

    a) Seleo das zonas de ensaiob) Preparao e delimitao da rea de

    ensaioc) Determinao do nmero de impactosd) Posicionamento do esclemetro durante

    o ensaio

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    Escleometria

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    Ultrassom A ultrassonografia um mtodo no

    destrutivo que mede a velocidade depropagao de uma onda ultrassnicano interior de um corpo;

    Este dado pode ento ser usado paraestimar a compacidade e a

    homogeneidade do mesmo.

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    Ultrassom

    ABNT NBR 8802:2012 - Concreto

    endurecido Determinao davelocidade de propagao de ondaultrassnica.

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    Ultrassom O gerador de pulsos contido no aparelho

    excita um transdutor, dito emissor, queproduz as ondas ultra-snicas que entoso transmitidas ao concreto;

    Outro transdutor usado comoreceptador, para controlar o tempo

    decorrido entre a emisso e recepo;

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    Ultrassom

    V = L / t

    V- velocidade de propagao (m/s)L distncia percorrida (m)t tempo de propagao (s)

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    Ultrassom

    transmisso direta transmisso semidireta transmisso indireta

    Rodrigues, 2003

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    Tcnica de execuo do ensaio:

    a) Preparao da superfcieb) Calibrao

    c) Acoplamentod) Posicionamento dos transdutores

    Ultrassom

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    Ultrassom

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    Tcnica de execuo do ensaio:

    e) Verificao da confiabilidadef) Medio do tempo de propagao de

    onda

    Ultrassom

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    Ultrassom

    Cnovas, 1988

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    Caso Incndio - FENAC Ver caso FENAC

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    Potencial de corroso Ver Fabrcio

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    Gamagrafia O ensaio de gamagrafia utiliza fontes

    radioativas para irradiar o concreto oobter uma imagem radiogrficaindicando o posicionamento e a natureza

    dos elementos imersos no mesmo(armaduras, vazios, bainhas deconcretagem...);

    No h norma brasileira para esteensaio;

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    Gamagrafia Um dos maiores obstculos para o uso

    da gamagrafia a aparelhagem, que emgeral bastante complexa e volumosa;

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    Gamagrafia De um lado do concreto instalada a

    fonte de radiao gama e do outro colocada a chapa radiogrfica; A radiao atravessa a pea de concreto

    e impressiona a chapa sensvel,deixando marcas que dependem da

    natureza e densidade dos materiais quese encontram no interior do concreto;

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    Gamagrafia

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    Pacometria O ensaio de pacometria usado para

    determinar o cobrimento e a quantidadede armadura; No h norma brasileira;

    utilizado na deteco de armaduras epermite estimar sua dimenso,cobrimento e orientao, o que pode ser

    til na realizao de vistorias em peasestruturais;

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    Pacometria

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    Extensiometria eltrica A extensiometria eltrica um ensaio

    no destrutivo de instrumentalizao deestruturas que permite medir variaesdimensionais do sensor, as quais podem

    ser ajustadas para indicar a deformaoespecfica da superfcie sobre o qual osensor havia sido instalado;

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    Extensiometria eltrica

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    Ensaios semi-destrutivos Penetrao de pinos

    Arrancamento Extrao de testemunhos de concreto ou

    de ao

    Penetrao de pinos

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    Penetrao de pinos

    A penetrao de pinos se constitui em

    um ensaio semi-destrutivo no qual seprocura medir a profundidade depenetrao de um pino padro no

    concreto; No h norma brasileira, mas pode-se

    utilizar a ASTM C803;

    Penetrao de pinos

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    Penetrao de pinos

    Arrancamento

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    Arrancamento

    O ensaio de arrancamento um ensaio

    semi-destrutivo utilizado para estimar aresistncia compresso ou verificar aqualidade do concreto de cobertura de

    uma pea qualquer; No h norma brasileira, mas pode-se

    utilizar a ASTM C900;

    Arrancamento

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    Arrancamento

    A resistncia ao arrancamento pode ser

    entendida como o quociente entre afora de arrancamento e a rea tericalateral do tronco de cone de concreto

    arrancado;

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    Extrao de testemunhos de

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    concreto O ensaio consiste em usar equipamento

    de extrao para retirar amostras deconcreto, usualmente cilndricas, asquais podem ser usadas para a

    caracterizao mecnica ou fsico-qumica do material;

    A norma brasileira para este ensaio aNBR 7680;

    Extrao de testemunhos de

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    concreto

    Extrao de testemunhos de

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    concreto