Beleza e conforto DE OLHO NA SEGURANÇA na moda dos...

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ARAUTO | Sábado, 27 de maio de 2017 Pág. 2 FOTO DIVULGAÇÃO Escolher roupa de criança não é uma atividade difícil, especialmente quando a ain- da é bebê e não expressa sua vontade na hora da escolher o modelito do dia. Com tantas opções lindas à disposição, basta adequar o orçamento e investir em peças - entre básicas e mais elaboradas - para compor o guarda-roupa infantil. Mas, antes de qual- quer moda, a roupa de bebês e crianças deve ser confortável e segura (veja algumas dicas no quadro ao lado). A indústria de moda infantil está investindo cada vez mais em tecidos tecnológicos extre- mamente confortáveis e com inúmeros benefícios têxteis, que proporcionam melhor caimento e extremo conforto para os pequeninos. O tecido mais utilizado na confecção de roupas infantis ainda é o algodão. Ele é imba- tível no quesito maciez. Mas nem todas as roupinhas são feitas de 100% algodão. Algu- mas misturam este material com o poliéster e o resultado são roupas resistentes que se- cam mais rápido e quase não amassam, porém, perdem um pouco da maciez. Em geral, tecidos feitos de fibras naturais como as malhas, viscolycra, suedine e cambraia valorizam a liberda- de de movimento e favorecem a transpiração. Existem muitas opções de tecido no mercado. A malha tem a vantagem de ser extre- mamente versátil, e sempre confortável. Vale a pena inves- tir em tecidos de alta qualidade e durabilidade, contanto que ofereçam maciez, conforto e flexibilidade para não atrapa- lhar o movimento dos peque- nos. Também é importante que o tecido seja arejado, deixando a pele respirar. Para bebês, dê preferência aos tecidos pouco felpudos. Algumas lãs, por exemplo, sol- tam pêlos que podem atingir os olhinhos, a boca e o nariz do bebê, causando irritações. O melhor é procurar tecidos anti-alérgicos para as man- tas e casaquinhos dos mais pequeninos. Algumas lojas oferecem lindas roupinhas em tecidos nobres, como o linho e o cashimir, porém, eles não são práticos nem confortáveis. Pe- ças de brim, só se forem muito macias, ao contrário, a criança terá dificuldade para se mexer. Em ocasiões do dia a dia, vale a máxima: vista seu filho como criança, roupas colo- ridas, estampas com super heróis, jogos, personagens e tudo mais que a imaginação deles possa criar, faça com que a roupa que ele vista lhe ofereça prazer. NOS PÉS A sola do sapato deve ser ao mesmo tempo resistente e flexível para acompanhar os movimentos dos pés. Isso significa que você deve evitar tanto os modelos com borracha grossa quanto aqueles muito finos que quase não oferecem amortecimento entre o pé e o chão. Como os pés são a base de sustentação do corpo, uma sola ruim pode causar a longo prazo sobrecarga para joelhos e coluna. Outro ponto a se ob- servar é a existência de ranhu- ras. Quanto mais, melhor, uma vez que facilitam o atrito com o chão e evitam quedas e escor- regões. Só não se esqueça que o conforto é fundamental para o desenvolvimento saudável dos pés. Deixe os modelos de couro, plástico e verniz para as ocasiões especiais. No dia a dia, o ideal são os tipos feitos de camurça, tecido, nylon ou lona. Além de mais flexíveis, são – ótima notícia! – mais fáceis de limpar. Beleza e conforto na moda dos pequenos DE OLHO NA SEGURANÇA Cordões As extremidades livres de cordões ajustáveis ou funcionais, fitas elásticas e cintos ou cintas não podem gerar risco de enganchamento, por isso devem ser curtos. Se possível, dê preferência a roupas com cordões ajustáveis ou fixos que fiquem totalmente internos às peças e não pendurados nas bainhas e nos punhos de mangas longas quando amarrados, aconselha o Inmetro. Capuz Roupas destinadas às crianças de até sete anos não devem ter cordões na área do capuz ou do pescoço, o ideal é que tenham abas ajustáveis. Caso o capuz tenha cordões ajustáveis, esses não devem ter extremidades livres e laços salientes. Velcros Os velcros devem ser evitados para as crianças de até 7 anos, uma vez que podem irritar e até cortar a pele. Os mais seguros são os que têm base com pontas arredondadas e sem arestas. A face mais macia deve ficar voltada para a pele do usuário e as abas devem ter arestas arredondadas ou cortadas em forma de meia lua. Roupas com alças de amarrar Este tipo de vestuário deve ser evitado para crianças muito pequenas. Botões Nas vestimentas destinadas às crianças menores, verifique se eles podem ser quebrados facilmente, gerando partes cor- tantes ou se têm risco de desprender da roupa, podendo ser levado à boca e engolido ou ao nariz e aspirado. Adesivos termocolantes Estes acessórios - pedrinhas e lantejoulas, por exemplo - não são aconselháveis para vestimenta de crianças menores de três anos, pois há risco de serem engolidos. Zíper Ao comprar roupas com zíper para crianças de até sete anos, priorize as que não têm abertura no puxador, pois, se este for levado à boca, este espaço pode causar acidentes com dentes de leite, que se encaixam perfeitamente nas fendas. Verifique se o zíper tem proteção interna com aba de tecido, impedindo que a pele da criança seja presa pelo deslocamento do carrinho do fecho. Fonte: Inmetro

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Escolher roupa de criança não é uma atividade difícil, especialmente quando a ain-da é bebê e não expressa sua vontade na hora da escolher o modelito do dia. Com tantas opções lindas à disposição, basta adequar o orçamento e investir em peças - entre básicas e mais elaboradas - para compor o guarda-roupa infantil. Mas, antes de qual-quer moda, a roupa de bebês e crianças deve ser confortável e segura (veja algumas dicas no quadro ao lado).

A indústria de moda infantil está investindo cada vez mais em tecidos tecnológicos extre-mamente confortáveis e com inúmeros benefícios têxteis, que proporcionam melhor caimento e extremo conforto para os pequeninos.

O tecido mais utilizado na confecção de roupas infantis ainda é o algodão. Ele é imba-tível no quesito maciez. Mas nem todas as roupinhas são feitas de 100% algodão. Algu-mas misturam este material com o poliéster e o resultado são roupas resistentes que se-cam mais rápido e quase não amassam, porém, perdem um pouco da maciez.

Em geral, tecidos feitos

de fibras naturais como as malhas, viscolycra, suedine e cambraia valorizam a liberda-de de movimento e favorecem a transpiração.

Existem muitas opções de tecido no mercado. A malha tem a vantagem de ser extre-mamente versátil, e sempre confortável. Vale a pena inves-tir em tecidos de alta qualidade e durabilidade, contanto que ofereçam maciez, conforto e fl exibilidade para não atrapa-lhar o movimento dos peque-nos. Também é importante que o tecido seja arejado, deixando a pele respirar.

Para bebês, dê preferência aos tecidos pouco felpudos. Algumas lãs, por exemplo, sol-tam pêlos que podem atingir os olhinhos, a boca e o nariz do bebê, causando irritações. O melhor é procurar tecidos anti-alérgicos para as man-tas e casaquinhos dos mais pequeninos. Algumas lojas oferecem lindas roupinhas em tecidos nobres, como o linho e o cashimir, porém, eles não são práticos nem confortáveis. Pe-ças de brim, só se forem muito macias, ao contrário, a criança terá difi culdade para se mexer.

Em ocasiões do dia a dia, vale a máxima: vista seu fi lho

como criança, roupas colo-ridas, estampas com super heróis, jogos, personagens e tudo mais que a imaginação deles possa criar, faça com que a roupa que ele vista lhe ofereça prazer.

NOS PÉSA sola do sapato deve ser

ao mesmo tempo resistente e flexível para acompanhar os movimentos dos pés. Isso signifi ca que você deve evitar tanto os modelos com borracha grossa quanto aqueles muito fi nos que quase não oferecem amortecimento entre o pé e o chão. Como os pés são a base de sustentação do corpo, uma sola ruim pode causar a longo prazo sobrecarga para joelhos e coluna. Outro ponto a se ob-servar é a existência de ranhu-ras. Quanto mais, melhor, uma vez que facilitam o atrito com o chão e evitam quedas e escor-regões. Só não se esqueça que o conforto é fundamental para o desenvolvimento saudável dos pés. Deixe os modelos de couro, plástico e verniz para as ocasiões especiais. No dia a dia, o ideal são os tipos feitos de camurça, tecido, nylon ou lona. Além de mais fl exíveis, são – ótima notícia! – mais fáceis de limpar.

Beleza e confortona moda dos pequenos

DE OLHO NA SEGURANÇACordõesAs extremidades livres de cordões ajustáveis ou funcionais, fitas elásticas e cintos ou cintas não podem gerar risco de enganchamento, por isso devem ser curtos. Se possível, dê preferência a roupas com cordões ajustáveis ou fixos que fiquem totalmente internos às peças e não pendurados nas bainhas e nos punhos de mangas longas quando amarrados, aconselha o Inmetro.CapuzRoupas destinadas às crianças de até sete anos não devem ter cordões na área do capuz ou do pescoço, o ideal é que tenham abas ajustáveis. Caso o capuz tenha cordões ajustáveis, esses não devem ter extremidades livres e laços salientes.VelcrosOs velcros devem ser evitados para as crianças de até 7 anos, uma vez que podem irritar e até cortar a pele. Os mais seguros são os que têm base com pontas arredondadas e sem arestas. A face mais macia deve ficar voltada para a pele do usuário e as abas devem ter arestas arredondadas ou cortadas em forma de meia lua.Roupas com alças de amarrarEste tipo de vestuário deve ser evitado para crianças muito pequenas.BotõesNas vestimentas destinadas às crianças menores, verifique se eles podem ser quebrados facilmente, gerando partes cor-tantes ou se têm risco de desprender da roupa, podendo ser levado à boca e engolido ou ao nariz e aspirado.Adesivos termocolantesEstes acessórios - pedrinhas e lantejoulas, por exemplo - não são aconselháveis para vestimenta de crianças menores de três anos, pois há risco de serem engolidos.ZíperAo comprar roupas com zíper para crianças de até sete anos, priorize as que não têm abertura no puxador, pois, se este for levado à boca, este espaço pode causar acidentes com dentes de leite, que se encaixam perfeitamente nas fendas. Verifique se o zíper tem proteção interna com aba de tecido, impedindo que a pele da criança seja presa pelo deslocamento do carrinho do fecho.

Fonte: Inmetro