Beatriz Abi-Acl Pintora

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B EATRIZ A BI - ACL PINTORA

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Catálogo de obras da artista plástica Beatriz Abi-Acl. www.galeriabeatrizabiacl.com.br | [email protected]

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BEATRIZABI-ACL

PINTORA

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Para mamãe Ica e Elza,Geraldo Magela,

Judas Tadeue Anastácia.

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Para chegar até aqui, muito tenho a

agradecer: a Deus, pois sem Ele nada é

possível; à minha família, sempre presente

em minha vida; às famílias que adotei ao

longo dos anos, pela confiança e apoio;

aos meus amigos, pelo aprendizado

contínuo que só a amizade proporciona; aos

artistas, companheiros de fé e de lutas; ao

amigo-irmão-companheiro Attílio Colnago,

crítico na hora certa, carinhoso na medida

exata, incentivador sempre; e, especialmente,

à minha grande fonte inspiradora,

a Mãe Natureza.

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O BRANCOÉ A COR

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Aquarela • 62 x 43 cms • 2009

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Beatriz apresentou-me algumas das novas aquarelas da

sua “fase branca”. Em uma das obras, a sutileza das claras

aguadas sobre o branco é cortada por uma larga, densa e

contundente pincelada vermelha.

Perguntei a ela: - se a sua proposta é o branco, como você

explica a intromissão do vermelho em tão imaculada superfície?

Tão rápida quanto aquela pincelada e com um gesto cortando

o espaço, ela me respondeu: “ O vermelho é a minha indignação

com o que fazem com a natureza. Eu o quero assim, agressivo

como são os homens que maltratam nosso planeta”.

Beatriz se revela integralmente na sua obra.

Diz, através dela, o que bem quer.

Suas aquarelas têm a pureza do branco e a veemência do vermelho.

É pura emoção.

Sandra BianchiArtista PlásticaBH • MG • 2009

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É o branco dos campos em flor

É o branco do branco

É o branco da paz, branco luz

É o branco de todas as cores

Branco branco

Branco é a cor

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Aquarela62 x 43 cms2009

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2009

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 62 x 43 cms • 2009

Aquarela • 50 x 64 cms • 2009

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2009

Aquarela • 50 x 64 cms • 2009

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2009

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Aquarela50 x 64 cms

2009

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2009

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela50 x 64 cms

2009

Aquarela50 x 64 cms2009

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2009

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2009

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2009

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Aquarela • 50 x 64 cms • 2008

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Busquei o maior desafio.

Persegui o maior

aprimoramento técnico.

E, há quatro anos, numa pesquisa

silenciosa de imenso e intenso

trabalho, encontrei a simplificação.

Beatriz Abi-AclPintoraBH • MG

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SILÊNCIO

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Aquarela • 70 x 55 cms • 2005

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Há de parecer estranho que Beatriz Abi-acl, proprietária de uma das

mais conceituadas galerias da cidade, venha expor nos espaços da

“Minas Contemporânea”. A própria artista sentiu-se surpresa com o

convite, e só o entendeu no seu amplo sentido, quando, no decorrer da

organização da mostra, foi percebendo as sutis intenções da casa em

prestar-lhe delicada e justa homenagem. À aguda sensibilidade da artista,

não foi difícil assimilar a inusitada idéia de um estabelecimento comercial

absolutamente rendido ao reconhecimento de sua efetiva importância no

cenário das artes pláticas de Minas Gerais.

E é, no bojo deste delicado intercâmbio de afeto e

reconhecimento, nesta sutileza de intenções que a casa

recebeu as excelentes aquarelas de Beatriz.

Celma AlvimCrítica de ArteMinas ContemporâneaGabinete de ArteBH • MG

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Aquarela • 70 x 55 cms • 2005

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Aquarela • 18 x 25 cms • 2007

Aquarela18 x 25 cms2007

Page 40: Beatriz Abi-Acl Pintora

A palavra do orador e a pedra atirada têm algo em comum com a aquarela colocada pelo artista: em

nenhuma dessas três circunstâncias há retorno quando pronunciada, arremessada ou posta. No caso

da aquarela, se o talento está em conluio com as cores, o resultado dessa união pode ser um trabalho

surpreendente para o pintor, como se algum anjo guache penetrasse no papel e encaminhasse as

cores para direções não imaginadas pelo artista. Se ele não tem prestígio com esses seres

especiais, é preciso recomeçar, jogando literalmente fora o suporte. Por isso, a pintura com aquarela é

uma técnica difícil e, por ser produzida sobre o papel, ainda não tem a merecida valorização comercial

no mercado de arte brasileira.

Beatriz Abi-Acl nos apresenta aquarelas com imaginárias e verossímeis paisagens mineiras.

Nelas há uma preocupação com o registro ecológico de nossas montanhas, pintadas com frescor e

delicadas tonalidades, além de um permanente céu com brilhante azul outonal a ocupar quase dois

terços do suporte, itens acrescidos de limpeza cristalina. Há nestas peças a unidade dentro da

variedade, a começar pelo paisagismo do cerrado mineiro e chega àquelas cenas urbanas, nas quais

casas, prédios e as luzes das cidades são apenas sugeridas por leves toques do pincel pelo de marta,

produzindo um resultado como um poema bem escrito. Fique o leitor-espectador certo de que são

itens de confecção, cujo aprendizado é feito ao longo de uma vida dedicada às cores. Além disso, a

unidade de qualquer exposição demonstra sempre a maturidade artística, norteando um estilo

pessoal, estação segura de trajetória longeva.

Há pinturas eloquentes e algumas conseguem gritar. Há outras surdas e há muitas silenciosas. As

aquarelas de Beatriz Abi-Acl fazem parte desta última categoria, e o seu silêncio é a pausa musical

de um concerto, cujo tema é a variação das paisagens mineiras, tornadas universais, acrescidas da

beleza das cores e da primorosa técnica.

Carlos PerktoldPsicanalista e integrante dasAssociações Brasileira e Internacionalde Críticos de Arte (ABCA e AICA)BH • MG

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Aquarela70 x 55 cms

2005

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Aquarela • 18 x 25 cms • 2007

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Aquarela • 18 x 25 cms • 2007

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É da natureza do sol, brilhar.

É da natureza da rosa, perfumar.

É da natureza de Beatriz Abi-Acl

harmonizar cores e formas com

tal maestria que desperta em nós,

êxtase da sensibilidade.

Vera ResendeProfessora de LiteraturaBH • MG

Aquarela • 70 x 55 cms • 2005

Page 45: Beatriz Abi-Acl Pintora

POSSIBILIDADES

Page 46: Beatriz Abi-Acl Pintora

Aquarela18 x 25 cms2002

Creio ter presenciado a gênese da pintura de Beatriz Abi-Acl. Aconteceu em

Diamantina, diante da montanha que lhe serviu de modelo. Aquele paredão de

rocha íngreme, tortuosa, atormentada como a natureza do Alto Jequitinhonha,

desafiava o olhar decidido da jovem aluna. Aos poucos sua paleta foi se

enriquecendo de cores densas, enquanto pinceladas decididas resgistravam

aspectos daquela geografia. Posso até afirmar que deveria ser a primeira vez que

ela buscava transfiguração em linguagem plástica, aspectos tão inóspitos da

natureza... A montanha avermelhada impunha rigor e força ao observador, ao

mesmo tempo que parecia formular um irresistível convite à exploração

poética de seus mistérios.

Beatriz parece ter sido focada por essa energia! A partir daí a paixão pela

representação da paisagem montanhosa mineira instalou-se definitivamente

em sua alma sensível de artista.

Page 47: Beatriz Abi-Acl Pintora

Intercalando recursos técnicos compatíveis com suas permanentes pesquisas - óleo,

acrílico, colagem, aquarela - a pintora continua desenvolvendo com discrição seu

trabalho. Sua obra vem ganhando força expressiva, qualidade técnica, consolidando,

enfim, sua merecida presença e destaque nas artes plásticas de Minas.

A aquarela tem sido seu meio habitual de expressão. Conheci algumas belíssimas!

O curioso é que são pequeninas, simples e despojadas. Nelas se observam apenas

dois elementos importantes - repetidos obsessivamente: a terra e o céu. Da terra

emerge soberana a montanha. Do céu a atmosfera impõe cor e tom aos elementos

da natureza. Do escuro e pesado do cinza, chumbo das tormentas e tempestades,

à calmaria dos dias claros, ensolarados. Do mistério inocente da noite envolvendo

um vilarejo qualquer encravado nas ondulações montanhosas, à languidez das horas

mornas do entardecer. Terra e céu são os regentes destas pequeninas sinfonias

criadas por Beatriz.

A translucidez úmida dessas aquarelas nada tem de adocicada ou insípida. Há

uma energia que emana destas transparências e densidades produzidas pelo sábio

manejo das cores sobre o papel. E tudo parece ter um único objetivo: representar

com simplicidade e emoção os mistérios ocultos da Mãe Natureza.

Mariza TrancosoPintoraBH • MG

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Aquarela • 18 x 25 cms • 2002

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Aquarela • 18 x 25 cms • 2002

Page 50: Beatriz Abi-Acl Pintora

O que o mestre Guigñard fazia nos óleos sobre ela,

sem dúvida Beatriz os faz na aquarela.

Por outro lado, pinturas sobre lonas

nos remete a Iberê Camargo.

Enfim, tal fato não compromete,

ao contrário: RECOMENDA.

Morgan da MottaCrítico de Arte/JornalistaBH • MG

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Aquarela • 18 x 25 cms • 2002

Page 52: Beatriz Abi-Acl Pintora

Aquarela • 18 x 25 cms • 2002

Page 53: Beatriz Abi-Acl Pintora

Aquarela • 18 x 25 cms • 2002

O que mais me diz

não é o abstrato,

não é o figurativo,

não é a paisagem.

É tudo isto, mas o forte é a emoção de quem

tem muito a comunicar através da pintura.

É uma pintura rica de desejo de ser,

de quem quer desejar ser.

Décio NovielloArtista PlásticoBH • MG

Page 54: Beatriz Abi-Acl Pintora

Aquarela • 18 x 25 cms • 2002

Page 55: Beatriz Abi-Acl Pintora

Aquarela • 18 x 25 cms • 2002

Page 56: Beatriz Abi-Acl Pintora

Aquarela • 18 x 25 cms • 2002

Page 57: Beatriz Abi-Acl Pintora

Aquarela • 18 x 25 cms • 2002

Page 58: Beatriz Abi-Acl Pintora

O meu trabalho analisa a atual relação dos

homens com o Universo.

“Registrei” o que poderá deixar de existir.

Sou Terra e sou mar. Sou espaço e não o limite.

Procurando ser Minas Gerais, sou Brasil e Universo.

As imagens são registros do mundo.

Quando olhadas atentamente, cada observador poderá

encontrar a sua vereda que o levará ao encontro de

si mesmo que é, segundo Sócrates, o princípio da sabedoria.

Beatriz Abi-AclPintoraBH • MG

Page 59: Beatriz Abi-Acl Pintora

ESSÊNCIA DAPAISAGEM

Page 60: Beatriz Abi-Acl Pintora

Acrílica sobre tela • 100 x 100 cms • 1999

Page 61: Beatriz Abi-Acl Pintora

A pintura de Beatriz é sempre, em cada quadro, a pura e

explosiva emoção, provocada pelo impacto de seu diário

encontro com a angústia interior e uma leitura, a um tempo

poética e patética, da terra e dos animais.

Parece que a pintora tira das próprias veias as tintas com

que vai retratando seu itinerário na busca da perdida paz

e das cores de sua infância.

As montanhas e os animais, que povoaram seus primeiros anos

no interior, retornam agora, nas telas, não no comportamento

bucólico de velhos quadros, mas com o vigor de uma desesperada

reivindicação de volta do único mundo possível de ser amado e

capaz de reconciliação das pessoas com o Universo.

Daí porque a pintura de Beatriz não repousa, como se poderia

desejar, mas agride, inquieta, questiona e compromete-nos a

todos com o futuro do homem.

Padre Geraldo Magela TeixeiraJornalistaBH • MG

Page 62: Beatriz Abi-Acl Pintora

Óleo sobre painel • 40 x 35 cms • 1996

Page 63: Beatriz Abi-Acl Pintora

Óleo sobre painel40 x 35 cms

1996

Acrílica sobre tela100 x 100 cms1999

Page 64: Beatriz Abi-Acl Pintora

Óleo sobre painel • 40 x 35 cms • 1996

Page 65: Beatriz Abi-Acl Pintora

Em Beatriz Abi-Acl a paisagem é pretexto para infinitas possibilidades de ver - com olhos de

ver - e estar - tornar-se presente - no mundo.

A paisagem, como diz Aurélio, “É uma realidade visível que se manifesta através dos

elementos e das cenas que os olhos desnudam.” Como diz Beatriz, que cria paisagens

imaginárias, são estas que nos ensinam a ver uma configuração de sabedoria

inscrita naturalmente.

A artista realiza a leitura pictórica da natureza. A vida é decantada pela obra de arte.

Quando a artista intui o mundo, intui a si mesma.

Beatriz usa a paisagem montanhosa como razão aparente para dissimular o motivo real:

as relações entre a natureza do mundo e estrutura do Universo.

O foco de sua percepção visa o presente, a memória e não faz referência na fruição do futuro

ou como objeto do passado - é atemporal. Existe a sã consciência do ponto central, mas o

entorno esvai-se em fluidez. A impressão é que se empenha mais com relações subjetivas

que com a realidade visível. Contudo, os momentos que escapam às condições determinadas

muitas vezes nos trazem a percepção objetiva.

O clima dos quadros é onírico. A criação é feita com o tecido dos sonhos, liberados

pela intuição. As paisagens de Beatriz pairam entre o espaço e o tempo.

Nesta contemplação meditativa a natureza permanece mais próxima da idealização que da

realidade. Beatriz capta a essência, arisca e sutil, das terras altas mineiras na qual a vastidão

dos campos é limitada pelas onipresentes montanhas. Um aprofundado estudo do natural

(montanhas), envolvendo o questionamento (meditação) sobre a origem das coisas (vida).

Page 66: Beatriz Abi-Acl Pintora

Uma espiritualidade quase impalpável perpassa estas cenas, pois a artista busca captar a

correspondência interior que rege o homem e o cosmo, na qual os elementos mesmo em

instantes de fúria ou placidez encontram harmonia. Representar a natureza a este nível

significa tomar como modelo a presença do equilíbrio universal.

Beatriz ressalta a transitoriedade da vida.

Verificamos nas aquarelas de Beatriz a dissolução de focos dos pontos essenciais da

paisagem, tornando o fato “linhas e limites” num simples feito de construção natural.

Montanhas, vales e planícies iluminadas pela luz que traspassa mesmo em meio a nuvens

pesadas. Luminosidade em meio a céus turbulentos.

As obras revelam um número reduzido de locais anotados, mas/ou, apesar disso, o resultado

é suma diversidade. Através de traços essenciais que recortam os elementos em seu lugar

no espaço de forma simples e despretensiosa, são reveladas as proporções intrínsecas

da ordem natural.

Não existem diferenças marcantes entre a massa densa da montanha e a leveza do ar.

Mesclam-se as nuvens etéreas com as montanhas, que, embora conservem suas

características primordiais, transfiguram-se sob a leveza do aquarelado de Beatriz. Atingem

outras dimensões, seja no tempo ou no espaço do papel. A artista exercita a aquarela de

forma impalpável e ao mesmo tempo quase tátil. Trata-se de um brilhante jogo de luzes e

sombras, num espaço fluido. Transmite mensagens das mais diversas - da calma ao

caos - através de manchas sensíveis e mudanças nas cores poderosas. Beatriz apenas sugere

a profundidade através do escalonamento dos elementos pictóricos, nunca tentando entreabrir

o segredo do perspectivismo. Serve-se de planos inclinados e estilização da forma para a

construção clara das partes estruturais da obra. Combina uma utilização rápida da tinta com

o uso de “papel molhado” e “pincel seco” para obtenção de transparência e leveza. Através

do uso da pincelada de textura, “pincel hábil” ou “pincel rápido”, revela o pleno domínio da

aquarela. A artista se preocupa com a leitura de seus quadros, pois é o encontro de

Page 67: Beatriz Abi-Acl Pintora

sensibilidades (obra-espectador) que torna visíveis as propostas subjetivas que projeta nos

papéis. O pintor é o artista que mais fácil dialoga com a paisagem, seja pelo uso das cores,

seja na apreensão de suas manifestações simbólicas.

As neblinas de Beatriz... são algo a parte. Servem para criar uma sensação de diáfama

realidade como “pontos de vista” de diferentes observadores situados no espaço imaginário.

Uma cena deve fazer com que nos sintamos em seu interior e o aspecto da paisagem deve se

modificar a partir de qualquer ângulo, tantos quantos forem os pontos de visão.

Essa perspectiva imutável fornece visão multifacetada da paisagem, acrescendo que na obra

de Beatriz nunca uma montanha específica, mas sim o somatório idealizado de muitas delas.

Mesmo que varie o enquadramento da cena, o espaço em que elas ocorrem mantém a

mesma intenção inicial. O sentido (instinto?) do belo (bom?) integra as potencialidades

básicas do espírito e o homem tende, espontaneamente, a estabelecer uma conexão de

representação da harmonia com o mundo que o rodeia. Do mesmo modo necessita

exprimir a força criativa que reconhece no seu intimo.

Beatriz recentemente apresentou uma preciosa coleção de 101 aquarelas de pequeno porte

sobre o mesmo tema, enquadrando locais aproximados com intensa variação de luzes e

sombras: transformadora da luz em cores vibrantes.

Tão antiga e tão contemporânea é a técnica da aquarela. Desde o século III com os mestres

chineses, às sutilezas de Turner, as ousadias de Lautrec não importa a técnica, mas quem faz

uso desta. Beatriz encontrou o caminho próprio na paisagem aquarelada - é sua forma de ser

e estar no mundo.

Maria do Carmo ArantesCrítica de arte daABCA e da AICA (Unesco)BH • MG • 2003

Page 68: Beatriz Abi-Acl Pintora

Técnica MistaAcrílica sobre tela100 x 100 cms2004

Técnica MistaAcrílica sobre tela

100 x 100 cms2004

Page 69: Beatriz Abi-Acl Pintora

Acrílica sobre tela • 100 x 100 cms • 1999

Page 70: Beatriz Abi-Acl Pintora

Acrílica sobre painel • 80 x 50 cms • 2006

Page 71: Beatriz Abi-Acl Pintora

Acrílica sobre tela100 x 100 cms1999

Page 72: Beatriz Abi-Acl Pintora

Acrílica sobre tela100 x 100 cms

1999

A paisagem mineira é tema recorrente na obra de

Beatriz Abi-Acl. Seja nas aquarelas ou nas telas, o

espectador pode sentir o clima, o colorido, o ritmo,

a respiração e o sutil duelo entre a luz e a sombra

que as identificam.

Em cada obra, surge uma artista mais madura e mais

plural, mas que conserva a sua essência. É isso o mais

surpreendente, pois, no fundo, Beatriz continua uma

inconfidente dos segredos que a natureza lhe confia.

Elza SenaJornalistaBH • MG

Page 73: Beatriz Abi-Acl Pintora

MONTANHASDE MINAS

Page 74: Beatriz Abi-Acl Pintora

Óleo sobre tela • 100 x 100 cms • 1983

Page 75: Beatriz Abi-Acl Pintora

Óleo sobre tela • 100 x 100 cms • 1983

Page 76: Beatriz Abi-Acl Pintora

Essa tua pintura, Beatriz,

condensa e divide:

serra, orta,

monta imagens e,

ao diapincelar montanhas,

montalma Diamantina.

Eduardo Peñuela CañizalMestre e DoutorECA • Escola de Comunicaçãoe Artes da Universidade deSÃO PAULO • USP

Page 77: Beatriz Abi-Acl Pintora

Acrílica sobre tela300 x 211 cms2002

Page 78: Beatriz Abi-Acl Pintora

Óleo sobre tela • 100 x 100 cms • 2001

Page 79: Beatriz Abi-Acl Pintora

A montanha não é o limite para Beatriz Abi-acl, antes o espaço, o horizonte.

A montanha é o fora, o que se pode perceber além das janelas, além do

movimento e do corpo.

As cores são a luz. O reflexo da luz. A réstia, a sombra que invade

as janelas e penetra nos olhos.

A montanha é Beatriz. A cor é Beatriz.

As janelas são as várias Beatrizes que se fragmentam e se completam através

do traço, da terra, da tinta, de tudo. Para Beatriz a arte é o sinônimo de tudo.

É vida. É a sua vida, sua participação, seu estar no mundo.

Feminina é a montanha e em seu dorso repousa as formas

e as abstrações de Beatriz.

Beatriz é terra, textura, Beatriz tece as janelas, formas e montanhas com as cores

da vida. Por isso os quadros de Beatriz criam no espectador um vínculo imediato.

Beatriz é a paisagem e esta paisagem às vezes é também Contagem,

Belo Horizonte, Diamantina.

Beatriz, aos poucos, vai incorporando e vivenciando as janelas, as formas,

os horizontes e vai se tornando cor, terra, montanha.

Ronald ClaverEscritor e Poeta

Page 80: Beatriz Abi-Acl Pintora

Óleo sobre tela • 80 x 80 cms • 1997

Page 81: Beatriz Abi-Acl Pintora

Óleo sobre tela • 100 x 100 cms • 1983

Page 82: Beatriz Abi-Acl Pintora

Óleo sobre tela • 100 x 100 cms • 2001

Page 83: Beatriz Abi-Acl Pintora

O que aqui se segue, não era pra ser concebido em forma de texto. O que me foi pedido - “apenas

uma frase” - mas conheço Beatriz, desde os idos Festivais de Inverno, nas violáceas tardes de

Diamantina, com sua “japona” vermelha, uma curiosidade imensa de criatura recém liberta e um

sorriso sempre pronto a se abrir.

Desde então sempre a encontro entre pinceladas e muitas cores acrílicas, no seu fazer incansável

de “inventar” paisagens, urdindo um trabalho que nos levaria anos à fio, embora sem nos importarmos

onde nos iria levar, a acreditar e construir uma história de paixão com a arte.

Nossa convivência, embora meio que de longe, é tão intensa, tão diária, que não posso me conter em

uma só frase, seria preciso um enorme poder de síntese, que italianamente me é difícil de conseguir,

preciso sempre muito falar e largamente gesticular para me fazer entender - embora, já tenhamos

construído um código e uma tal cumplicidade que por vezes as palavras não são mais necessárias.

Vem também de longa data, no namoro de Beatriz com a aquarela, onde ao contrário das acrílicas,

consegue uma conversa mais intimista, advinda talvez das reduzidas dimensões dos suportes e da

delicadeza desta tinta, o desafio de superar, em um fazer constante, esta técnica que não permite

erros ou recuos. É preciso sempre respirar fundo e deixar que o pincel suavemente corra e sangre

o espaço em branco, em incansáveis sobreposições de veladuras - uma eterna luta entre a luz e

a sombra - o bem e o mal.

Continua fazendo da paisagem seu tema recorrente, um trabalho insano de desvelar de suas

montanhas, seus encantamentos. Como nesta série, fragmentando-as em pequenas dimensões,

como a propor um jogo de amar. Que segredos guardam estas montanhas com seus altos horizontes,

obrigando-a sempre a olhar para cima, registrar céus com seus humores diferenciados entre luzes

e tempestades.

Page 84: Beatriz Abi-Acl Pintora

Embora continue a pintar a partir de referências, não tem mais que parar com suas telas ante as

paisagens que quer registrar. Depois de tanto fazer, registra aquilo com que pela vida ja se deparou,

transformando as imagens em um arquivo latente em sua memória. Ora montanhas intocadas,

misteriosas; ora, com suas entranhas abertas pelo homem - com suas encostas rasgadas,

devassadas, a derramar riquezas ou em erosões, a chorar terras e cores.

Com a aquarela, demonstra intimidade e intensa segurança na utilização sensível das técnicas, o que

lhe permite brincar com as inúmeras gradações e vem distribuir os diferentes pesos de sombra e luz,

para fixar o momento fugaz de uma tarde que morre atrás das montanhas; ou a generosidade de mais

um dia, que inunda de cores, tantas sombras que até há pouco dormiam.

Não realiza uma pintura que questiona.

Não lhe interessa os voos ditos “contemporâneos”.

Não tem a preocupação de reproduzir a realidade visível.

Interessa-lhe mais continuar elaborando a sua poética de visão de possíveis paisagens.

Possíveis somente com o olhar de quem nasceu, ou, com o coração aberto, em Minas viveu, para

conseguir transformar das montanhas - encantos em paixões.

Interessa-lhe seguir seu destino de uma artista de ofício, continuando o incansável trabalho de

dominar a carpintaria dos materiais por elas escolhidos e cumprir a sina dos enfeitiçados, que

necessitam a cada dia, de suas solidões para capturar fantasmas e transformá-los em imagens

de rara beleza.

Attílio ColnagoArtista PlásticoVitória • ES

Page 85: Beatriz Abi-Acl Pintora

PAISAGEMMINEIRA

Page 86: Beatriz Abi-Acl Pintora

É verdadeiramente um prazer apresentar a obra de uma artista notável. Olhando as

obras de Beatriz, observa-se, imediatamente, a paixão presente em suas cores vivas.

Ela tem uma maneira particular de ver a força da natureza - ou aquilo que chamaríamos

de “força da vida”, nas paisagens, especialmente naquelas que envolvem a sua terra

natal Senhora do Porto, Minas Gerais.

As cores densas, o traço aguçado da paisagem na morfologia da região e a densidade

de vegetação desafiam o observador a participar pela visão, olhando as cores no

momento em que elas se convergem e separam, como também o observador poderia ver o

movimento da vegetação em segundo plano ou perceber o calor vegetal que provém dessa.

É esse contraste dramático entre as cores “Schiaccianti” e a realidade, que ao primeiro olhar

surpreende para depois acender a imaginação. Ao observar uma obra assim, somos levados

a participar com paixão da força selvagem e natural que frequentemente não conseguimos

ver e que elogiamos raramente.

Aquilo que Beatriz pinta não é detalhe geograficamente perfeito das montanhas, mas a voz

apaixonada da paisagem, que contém ao mesmo tempo algum eco da continuidade histórica,

uma voz que passa em ondas, séculos por séculos, para sempre.

O que encanta realmente é o equilibrio entre as cores e a forma.

É um tributo aos olhos e ao coração da artista, a sua intuição e a sua coragem em afirmar

a profundidade da paixão que suas obras desencadeiam.

Congratulo-me com Beatriz pelo excelente nível alcançado pelo seu trabalho e desejo toda a

felicidade para o futuro.

Theodoro HiggsPresidende do Grupo Art VisiveVittorio VentetoItália

Page 87: Beatriz Abi-Acl Pintora

Óleo sobre tela100 x 100 cms2001

Óleo sobre tela100 x 100 cms

2001

Page 88: Beatriz Abi-Acl Pintora

Beatriz tem um entendimento da

paisagem que pouca gente possui.

Além de retratar com alma e paisagem,

seu trabalho tem uma dicção pictórica

própria. A paisagem é o seu discurso -

e você não pode nunca parar de

articulá-lo, é a sua linguagem.

Mais justo talvez seja inverter o dito e dizer

que, sendo a sua linguagem apenas “é o que

é”, a reconhecibilidade paisagística acaba

sendo um acidente, uma ocasião.

Seu discurso não só retrata mas traduz.

Ele se torna paisagem, ou seja, torna-se o

sonho que ela evoca: espaço, ritmo,

movimentos, deslizamentos, ondulações,

subir-descer, tabulação de cores,

intervenção de planos, ondas, tons.

Razão pela qual seus trabalhos são belos,

no sentido de nos transportarmos de visões,

de grandeza, do maior que transcende a

ótica aborrecida cotidiana.

A expressão “poder do signo” que pesquisei,

embora valendo do mundo das imagens

em geral, aplica-se, determinadamente,

à sua obra, que se incorpora à intervenção

pessoal, contra estereótipos esvaziados de

poesia e reflexão.

Peter WiemersHoogwoud • Holanda

Aquarela • 70 x 55 cms • 2006 • Detalhe

Page 89: Beatriz Abi-Acl Pintora

Óleo sobre tela100 x 100 cms1997

Óleo sobre tela100 x 100 cms

1997

Page 90: Beatriz Abi-Acl Pintora

Aquarela • 70 x 55 cms • 2008

Page 91: Beatriz Abi-Acl Pintora

Aquarela70 x 55 cms

2006

O que eterniza um artista é a constância de seu estilo. Beatriz tem um traço forte que revela seu

caráter fiel e dedicado, ao contrário de muitos artistas que se deixam levar pelo modismo.

Desde o início de sua carreira (que tive a honra de conhecer) vem mantendo seu

inconfundível estilo, onde as maravilhas das montanhas de Minas têm um lugar especial.

Esta coletânea de aquarelas eterniza o seu estilo e a coloca no mais alto patamar da arte.

Humberto Viana GuimarãesEngenheiro Civil

Salvador • BA

Page 92: Beatriz Abi-Acl Pintora

“É impossível olhar as montanhas e ficar alheia a elas.”

Page 93: Beatriz Abi-Acl Pintora

Nasci em Senhora do Porto, pequena localidade brasileira, em

Minas Gerais, cortada por um rio e cercada os quatro lados por

montanhas. Sou uma “montamara”. E como tal, tenho o perfil interior

dos mineiros que guardam em suas almas segredos e ternuras,

silêncios e conspirações.

Minha trajetória artística é uma busca de comunicação deste mundo

interior, que se esconde para melhor doar-se no diálogo que todo artista

estabelece com o espectador.

O mar me atrai e fascina, mas guardo dele a distância necessária para

manter a minha identidade e minha paz interior. Minhas montanhas são

as montanhas de Minas, com verdes, terras e erosões.

Beatriz Abi-AclPintoraBH • MG

Page 94: Beatriz Abi-Acl Pintora

Papel • Aquarelle Arches e Guardi artístico Torchon Profi-Aquarellhlock

Telas • Lonita

Tinta • Acquarello Ferrarino Winsor & Newton / Cotman Water Colour Van Gogh Acquarello Tintoretto

Pincéis • Série “da Vinci” Série Vang Série Artisti Série La Corneille Série Raphael

Tinta óleo sobre tela • Rama Ctygur Rembrandt Extra Fine Lukas Studio Winsor & Newton Clássico olio fini Lagora 3k Tinta acrílica sobre tela • Lulkas Cryl Studio Acrilex Artists’ Color Acryl Acrylic

Pincéis • Vulkanisiert Boesner Giotto Tigre da Vinci Artisti

Molduras • Van Gogh Carlinhos Molduras

MATERIAL DE TRABALHO

Page 95: Beatriz Abi-Acl Pintora

DADOS PESSOAIS

NOME: Beatriz Teixeira Abi-aclNOME ARTÍSTICO: Beatriz Abi-acl

Beatriz Abi-Acl nasceu em Senhora do Porto (Vale do Rio Doce),Minas Gerais, Brasil

FORMAÇÃO ACADÊMICA

1992 – Bacharel em Comunicação Social - Especialização em Relações Públicas Pontifícia Universidade Católica - Minas Gerais - PUC Belo Horizonte/MG - Brasil

1982 – Especialização (Latu Sensu) em Artes Plásticas Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG - Belo Horizonte/MG - Brasil

1975 – Licenciada em Desenho e Plástica Fundação Universidade Mineira de Artes Plásticas Aleijadinho FUMA - Belo Horizonte/MG - Brasil

1970 – Professora Primária – Colégio Estadual Odilon Behrens Guanhães/MG – Brasil

CURSOS COMPLEMENTARES

1988 – 20º Festival de Inverno – Pintura Poços de Caldas/MG – Brasil Professora: Mariza Trancoso (UFMG)

1987 – 19º Festival de Inverno – Pintura e Desenho São João Del Rei/ MG – Brasil Professor: João Quaglia Artista Plástico e Professor da Universidade Federal Rio de Janeiro/RJ – Brasil

1986 – 18º Festival de Inverno – Pintura São João Del Rei/MG – Brasil Professora: Mariza Trancoso (UFMG)

1985 – 17º Festival de Inverno – Núcleo Artes Visuais, Oficina de Tintas Diamantina/MG – Brasil Professores: Herculano Ferreira e Inês de Sá Guigñard e UFMG

1983 – 16º Festival de Inverno – Pintura Diamantina/MG – Brasil Professora: Mariza Trancoso - UFMG

Pigmentos e Tintas Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG Belo Horizonte/MG – Brasil Professor: Herculano Ferreira – Esc. Guigñard

1982 – 15º Festival de Inverno – Pintura Diamantina/MG – Brasil Professora: Mariza Trancoso - UFMG Participação: Siron Franco

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

1999 – Fundadora e Diretora da Agnus Dei Galeria de Arte Belo Horizonte/MG – Brasil

1988/1988 – Relações Públicas na Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Contagem/MG - Brasil

1988/1972 – Professora de Artes e Desenho Geométrico na Fundação de Ensino de Contagem - FUNEC – Contagem/MG – Brasil

1986/1985 – Professora de Expressão Plástica na Fundação Mineira de Artes Aleijadinho – FUMA – Belo Horizonte/MG – Brasil

1983/1987 – Diretora e Fundadora do Centro de Artes e Artesanato de Contagem CAC - Contagem/MG – Brasil Professora de Artes Plásticas e Comunicação Visual no CENTEC Contagem/MG – Brasil

1974/1983 – Professora de Educação Artística na Fundação de Ensino de Contagem - Contagem/MG – Brasil

1971/1974 – Professora de Artes Plásticas no Colégio Municipal de Contagem - Contagem/MG – Brasil

EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL

1980 – Salão Nobre da Prefeitura Municipal - Contagem/ MG – Brasil

1982 – Galeria da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais PUC-MG - Belo Horizonte/MG – Brasil

1983 – Galeria Otto Cirne - Belo Horizonte/MG – Brasil

1985 – Exposição: As Montanhas de Minas - Fundação Cultural do Distrito Federal - Brasília/DF – Brasil 1986 – Exposição: Paisagem Mineira - Galeria Homs São Paulo/SP – Brasil

Galeria Minas Caixa – Agência Afonso Pena Belo Horizonte/MG – Brasil

1990 – Galeria de Arte de Contagem (Mostra de inauguração) Contagem/MG – Brasil

1992 – Galeria de Arte Banco América do Sul Belo Horizonte/MG – Brasil

1993 – Quinta com Arte (Convidada especial) Belo Horizonte/MG – Brasil

1994 – Galeria de Arte Banco do Brasil – Agência Centro Belo Horizonte/MG – Brasil

1995 – Espaço Cultural da Telemig - Belo Horizonte/MG – Brasil Galeria de Arte da Sede Social São Carlos Clube São Carlos/SP – Brasil

CURRICULUM VITAE

Page 96: Beatriz Abi-Acl Pintora

1996 – Exposição: Das Dunas às Brumas - Espaço Cultural Yázigi Vitória/ES – Brasil

2002 – Exposição: Possibilidades ( de Ver, de Sentir, de Fazer ) Agnus Dei Galeria de Arte - Belo Horizonte/MG – Brasil

2005 – Exposição: A Força do Silêncio Minas Contemporânea Gabinete de Arte Galeria Celma Alvim Belo Horizonte/MG – Brasil

2009 – Exposição: O Branco é a Cor Agnus Dei Galeria de Arte - Belo Horizonte/MG – Brasil

EXPOSIÇÕES COLETIVAS

1982 – 2ª Semana do Artista Plástico Mineiro Administração Regional de Venda Nova Belo Horizonte/MG – Brasil 2ª Exposição de Natal da Associação dos Artistas Plásticos de Minas Gerais - AAPMG – Belo Horizonte/MG – Brasil

VII Congresso Brasileiro de Hipnologia VII Congresso Pan Americano de Hipnologia e Medicina Psicossomática - Belo Horizonte/MG – Brasil

I Congresso da Sociedade Mineira de Hipnologia Belo Horizonte/MG – Brasil

15º Festival de Inverno – Oficina de Especialização – Pintura Diamantina/MG – Brasil

1983 – Comemoração do Jubileu de Prata da PUC – MG Belo Horizonte/MG – Brasil

Casa da Cultura Sete Lagoas/MG – Brasil 16º Festival de Inverno Oficina de Especialização – Pintura Diamantina/MG – Brasil Galeria Portinari Juiz de Fora/MG – Brasil

Grupo Figuração Espontânea Salão Nobre do Minas Tênis Clube - Belo Horizonte/MG – Brasil

VI Salão de Artes Plásticas do Conselho Estadual de Cultura Palácio das Artes - Belo Horizonte/MG – Brasil

1984 – 1º Salão de Pintura e Fotografia Governador Valadares/MG – Brasil

1985 – Homenagem a Frederico Bracher Júnior – Minascentro Belo Horizonte/MG – Brasil

1º Leilão de Artes Gerais – Galeria Gen Center Belo Horizonte/MG – Brasil 1986 – Galeria Otto Cirne Belo Horizonte/MG – Brasil

1987 – Leilão da Primavera – Palácio dos Leilões Belo Horizonte/MG – Brasil

Câmara Municipal Barbacena/MG – Brasil

500 Pratas São João Del Rei/MG – Brasil

1988 – 20 Anos de Festival de Inverno Poços de Caldas/MG – Brasil Galeria Pampulha Belo Horizonte/MG – Brasil

1989 – Salão do Bicentenário da Inconfidência Mineira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG Belo Horizonte/MG – Brasil

V Salão de Artes Plásticas da Aeronáutica - Museu de Arte da Pampulha Belo Horizonte/MG – Brasil

1990 – Espaço Cultural Mascarenhas Juiz de Fora/MG – Brasil

Galeria de Arte La Bitta Roma - Itália Galeria Cassina Sportiva Ministério dos Correios e Telecomunicações Roma – Itália

1991 – Yucca Clube – Dia Internacional da Mulher Contagem/MG – Brasil

Centro Cultural Casarão Sete Lagoas/MG – Brasil

Galeria de Arte Helena Pena Belo Horizonte/MG – Brasil

Mostra Internazionale D’Arte “Solidarieta” Ponte Della Priula Província de Treviso – Itália

Galeria de Arte La Bitta Roma – Itália

1992 – Centro Industrial de Contagem/CINCO (Mostra de inauguração) Contagem/MG – Brasil

Semana do Meio Ambiente Casa da Cultura “Nair Mendes Moreira” - Contagem/MG – Brasil

1993 – Centro de Preparação de Oficiais da Reserva – CPOR Belo Horizonte/MG – Brasil

Tempo de Arte – Loja Super Móveis Belo Horizonte/MG – Brasil

Espaço Cultural Henfil (Câmara Municipal) Belo Horizonte/MG – Brasil

Page 97: Beatriz Abi-Acl Pintora

1994 – Espaço Cultural da Academia Corporallis Belo Horizonte/MG – Brasil

1995 – Centro Cultural Casarão Sete Lagoas/MG – Brasil

1996 – Arts From Brazil New York – Estados Unidos da América

1997 – 1ª Mostra de Artes Plásticas “Obras em Artes” (Convidados especiais) Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas Belo Horizonte/MG – Brasil

1998 – Mulheres em Telas e Artes (Inauguração da Galeria Telas e Artes) Belo Horizonte/MG – Brasil Galeria Sette e Zuchcratto Belo Horizonte/MG – Brasil

Exposição de Pinturas e Esculturas Espaço Cultural Jaime de Andrade Peconik Contagem/MG – Brasil

2ª Mostra de Artes Plásticas e Fotografia “Obras em Arte” (Convidados especiais) Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas Belo Horizonte/MG – Brasil

Centro Cultural Francisco Firmo de Mattos Exposição de Inauguração (Convidada Especial) Contagem/MG – Brasil

1999 – Agnus Dei Galeria de Arte – Exposição de Inauguração Belo Horizonte/MG – Brasil

2000 – “De Cabral Até Nós: 500 Anos de Brasil” Assembléia Legislativa - Belo Horizonte/MG – Brasil

“Homenagem a Minas” Exposição de inauguração da Caixa Econômica Federal Agência Calafate (Convidada Eespecial) Belo Horizonte/MG – Brasil

“50 Anos de Resistência” Seminário: Democracia e Justiça (Convidados Especiais) - Pontifícia Univercidade Católica de Minas Gerais – PUC-MG - Belo Horizonte/MG – Brasil

2002 – Pintores de Minas ( Artista selecionada para a capa do Guia Telefônico da Guiatel 35 Anos). Minas Trade Center – Belo Horizonte/MG – Brasil Arte em Movimento – Espaço Cultural Foyer Galáxias Hotel Mercure - Belo Horizonte/ MG – Brasil

Mondo Arte Galeria do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte/MG – Brasil

2003 – Universidarte III – Universidade Estácio de Sá Belo Horizonte/MG – Brasil

Automóvel Clube de Minas Gerais Belo Horizonte/MG – Brasil Hexagnus: 6 Artistas de Minas Museu da Inconfidência – Ouro Preto/MG – Brasil

Palácio das Artes – Sala Genesco Murta Belo Horizonte/MG – Brasil

2004 – 30º Aniversário da Revolução dos Cravos Galeria do Pampulha Iate Clube PIC Cidade – Belo Horizonte/MG – Brasil Uma Viajem de 450 Anos Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães Belo Horizonte/MG – Brasil

Pintura Contemporânea- Instituto Francisca de Souza Peixoto – Cataguazes/MG - Brasil 4º Panorama de Artes Plásticas Galeria de Arte da Fundação Cultural de Uberaba Uberaba/MG – Brasil

2005 - Mostra de Inauguração do Shopping AltaVila – Livraria Leitura Belo Horizonte/MG – Brasil Pintura Contemporânea – Agnus Dei Galeria de Arte Belo Horizonte/MG – Brasil

2006 – Galeria do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte/MG – Brasil

Pinacoteca da Universidade Federal de Viçosa Viçosa/MG – Brasil

“Artistas de Minas” – Consulado Mineiro São Paulo/SP – Brasil

Ave Maria Minas Contemporânea e Gabinete de Arte Galeria Selma Alvim Belo Horizonte/MG – Brasil

2008 – “Olhares Feniminos” Prefeitura de Belo Horizonte - Belo Horizonte/MG – Brasil

2009 – 11ª Leilão de Arte da Jornada Solidária do Jornal Estado de Minas Teatro Alterosa - Belo Horizonte/MG – Brasil

Page 98: Beatriz Abi-Acl Pintora

Alemanha

- Pinacoteca de Minique- Kunst Museum - Bonn- Museum Jür Ostasiatisch e Kunst – Köln- Laugen Foundation – Neuss- Museum Ludwig - Köln- Römisch –Germanisches Museum - Colônia - Meseum Insel Hombroich - Aueniandschaft- Museum Kunst Palast - Düsseldorf- Alte Nationalgalerie – Berlin- Pergamon Museum - Belin- Neues Museum - Belin - Documenta Kassel -Kassel -2007

República Tcheca

- Národní Muzeum – Praha

Turquia

- Mevlana Museum - Istanbul- Museu de Santa Sofia – Istanbul- Palácio de Topkapi - Istanbul- Ephesus (na região da Anatólia )- Pamukkale - Hierápolis- Konya – Anatólia- Ishak Pas ha Saray – Ararat- Ürgup , Uçhisar ,Göreme – Capadócia- Zelve , Avanos ,Derinkuyu – Kaymakli –Capadócia- Museu das Civilizações anatólicas e o Mausoléu de Atatürk – Ankara- Anadolli Medeniyetteri Müzesi - Ankara

Rússia

- PambimockBbi - Moscou - Ermitage – San Pietroburgo- Museu de Artes Plástica Pushkin - Moscow- Galeria Tretiakov – Moscow- “Palácios Subterrânios” (Metro de Moscovo) Moscow.- Laura da Trindade e de S. Sérgio - Iaroslavl

Brasil

- Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro - Museu Chácara do Céu – Rio de Janeiro - Masp – Museu de Arte de São Paulo – São Paulo - Museu de Arte Contemporânea – São Paulo- Museu de Arte Moderna – Belo Horizonte

Espanha

- Museo Nacional do Prado I – Madrid - Museo Nacional do Prado II – Madrid

Estados Uniddos

- The Metropolitan Of Art – New York - Guggenheim Museum Soho – New York - MOMA – Museum Of Art Modern – New York- National Gallery Of Art I – Washington - National Gallery Of Art II – Washington - The National Museum Of Womem In The Arts – Washington

França

- Museu do Louvre I – Paris - Museu do Louvre II – Paris - Museu Rodin – Paris

Grécia

- Acrópolis - Atenas

Itália

- Pinacoteca do Vaticano – Roma- Cappella Sistina – Roma- Museo Borghese – Roma- Museo Capitolino – Roma- Galleria Dell’Academia – Florença- Uffzi – Galeria dos Ofícios – Florença- Palazzo Vecchio – Florença- Palazzo Pitti – Florença- Palazzo Ducale – Veneza- Galeria Dell’Academia – Veneza- Museo Cívico Del Castello – Conegliano- Museo Correr – Veneza

VISITA AOS MUSEUS

Page 99: Beatriz Abi-Acl Pintora
Page 100: Beatriz Abi-Acl Pintora

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