Bases do Novo Modelo de Carreiras da PT Comunicações · Projecto de Proposta da Empresa 3 1...
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Bases do Novo Modelo de Carreiras da
PT Comunicações
Projecto de Proposta da Empresa 28 de Novembro de 2005
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Índice
1 Introdução .................................................................................................................................3
1.1 Âmbito........................................................................................................................................ 3
1.2 Abrangência do Processo ..................................................................................................... 4
2 Fundamentação – Razões de uma nova parceria ............................................................5
3 Proposta .....................................................................................................................................7
3.1 Princípios Gerais do Modelo de Carreiras ...................................................................... 7
3.2 Princípios Operativos do Modelo de Carreiras............................................................. 7
3.2.1 Conceitos Críticos na Definição do Modelo ........................................................ 7
3.3 Modelo Conceptual de Carreiras....................................................................................... 9
3.3.1 Tipologias de Evolução................................................................................................ 9
3.3.2 Desenho do Modelo ...................................................................................................10
3.3.3 Critérios de Evolução.................................................................................................11
3.3.4 Compensação...............................................................................................................15
4 Processo de Gestão de Carreiras ...................................................................................... 16
5 Novas Responsabilidades no Planeamento e Gestão de Carreira............................ 19
6 Migração.................................................................................................................................. 20
6.1 Critérios de Integração .......................................................................................................20
6.2 Processo de Migração..........................................................................................................20
Anexos
I - Tabela de Áreas Funcionais II - Tabela Descritiva das Bandas de Enquadramento III - Tabela Descritiva dos Níveis de Senioridade IV - Tipologias de Evolução - Exemplos V - Estrutura-Tipo de Carreira VI - Tempos Mínimos de Permanência VII - Critérios de Qualificação de Funções
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1 Introdução
1.1 Âmbito
O presente documento consubstancia o projecto de proposta da Empresa para as bases
do novo Modelo de Carreiras da PT Comunicações.
Conforme ficou acordado no nº 1 do Protocolo anexo ao Acordo de Revisão de 2005
do AE PT Comunicações, publicado no BTE nº 19, 1ª Série, de 22 de Maio de 2005, a
Empresa e as Organizações Sindicais signatárias e aderentes encetaram e
desenvolveram entre si negociações visando concluir oportunamente o processo de
revisão de carreiras da PT Comunicações.
Nesse âmbito, realizaram-se entre a PT Comunicações e aquelas Organizações
Sindicais diversas reuniões nas quais foram sucessivamente apresentados e
amplamente discutidos os anteprojectos elaborados pela primeira e, de igual modo,
apresentadas e debatidas as posições que as referidas Organizações entenderam
assumir.
O documento agora apresentado pela Empresa foi já construído tendo em conta as
posições assumidas pelas citadas Organizações e tendo em vista a procura de
consensos sem prejuízo de, naturalmente, se verificarem ainda aspectos de menor
aproximação entre as partes.
Nesse sentido, espera a Empresa que as mencionadas Organizações Sindicais
ponderem agora o presente projecto de proposta de bases do novo Modelo de
Carreiras da PT Comunicações e apresentem as suas posições tendo em vista a procura
de um consenso passível de ser formalizado em sede do próximo processo de
contratação colectiva de trabalho.
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1.2 Abrangência do Processo
No subsequente processo de contratação colectiva de trabalho, a introdução do novo
modelo de carreiras da PT Comunicações envolverá necessariamente a discussão
visando a alteração do actual IRCT nas seguintes vertentes:
a) Clausulado - todas as cláusulas que directa ou indirectamente se prendem com a
matéria de carreiras;
b) Anexos I, II, III, IV, V, VI e VII.
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2 Fundamentação – Razões de uma nova parceria
A definição de um novo Modelo de Carreiras tem vindo a ser consensualmente referida
pela empresa e pelas ERCT’s como uma necessidade vital para a adopção de novas
práticas de gestão de recursos humanos que venham dar resposta aos novos desafios
da empresa e que privilegiem fundamentalmente aspectos relacionados com o
desenvolvimento dos recursos humanos da Empresa.
Efectivamente, o modelo actual em vigor não dá resposta às novas necessidades da
organização e de desenvolvimento individual, dada a sua falta de flexibilidade, a
inexistência de instrumentos de controlo e desenvolvimento, encontrando-se hoje
desalinhado das outras práticas de gestão de recursos humanos.
Acresce a tudo isto o facto de ser este um modelo assente em grande parte numa
lógica de meros automatismos remuneratórios, sem ponderação de aspectos
qualitativos, o que faz com que estejamos perante um modelo pouco exigente na
medida em que não obriga a qualquer tipo de acção/acompanhamento para que as
movimentações de carreira ocorram.
Pretende-se que o novo modelo de carreiras assente numa evolução de carreira
baseada no desempenho e potencial dos trabalhadores, assumindo o trabalhador um
papel activo e determinante no “desenho” da sua carreira.
O Modelo de Carreiras deverá suportar e reforçar uma cultura de meritocracia, tendo
sempre em linha de conta a compatibilização das necessidades da organização com as
individuais dos trabalhadores.
É importante que o Modelo de Carreiras seja simples e facilmente perceptível pela
organização, sendo esta uma condição indispensável para o sucesso da sua
implementação.
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Este Modelo de Carreiras deverá também assentar num modelo de Funções
objectivamente descritas, o que envolve também a identificação das competências
necessárias ao exercício de cada função, sendo este um factor determinante para a
definição de percursos formativos associados a cada fase do percurso de evolução
profissional.
Por último, e para que este Modelo seja de facto potenciado, deverá promover-se o
alinhamento com outros sistemas de gestão de recursos humanos, tais como sejam a
Avaliação de Competências, Compensação e Benefícios e Formação e
Desenvolvimento.
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3 Proposta
3.1 Princípios Gerais do Modelo de Carreiras
• A Evolução na Carreira será baseada no mérito e no potencial dos
trabalhadores.
• O Modelo pretende garantir a igualdade de oportunidades de ingresso e
promoção, apostando no incentivo ao desenvolvimento individual e valorizando
as competências e a experiência dos seus trabalhadores, por forma a garantir a
empregabilidade no longo prazo.
• Cada trabalhador passa a ter um papel activo na evolução da sua carreira e na
orientação desta.
• É reafirmado o princípio de prioridade do recrutamento interno ao procurar
identificar Empresa trabalhadores com potencial, capazes de satisfazerem as
necessidades projectadas a curto e médio prazos, desenvolvendo assim a
mobilidade interna dos trabalhadores.
• São definidos um conjunto de critérios de evolução na carreira, não podendo
nenhum deles ser visto de forma isolada.
• O Modelo de Carreiras estará alinhado com o modelo de funções e com o
modelo de competências da Empresa.
• A identificação de acções de formação que sustentem as diferentes fases do
percurso de evolução profissional assume importância fundamental neste
modelo.
3.2 Princípios Operativos do Modelo de Carreiras
3.2.1 Conceitos Críticos na Definição do Modelo
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Carreira - Corresponde à evolução profissional individual, encerrando o conceito um
forte pressuposto de contínuo desenvolvimento e valorização, quer ao nível das
competências e responsabilidades associadas.
Competências - São comportamentos ou características pessoais observáveis
relacionados com o desempenho mensurável numa determinada função. É o conjunto
de qualidades e comportamentos profissionais que mobilizam os conhecimentos
técnicos e permitem agir na solução de problemas, estimulando desempenhos
profissionais superiores, alinhados com a orientação estratégica da empresa.
Competências Técnicas - São os conhecimentos específicos sobre uma determinada
matéria, associados ao domínio funcional dos respectivos métodos e ferramentas, e a
capacidade de os aplicar de uma forma adequada.
Função - Traduz um conjunto genérico de tarefas/actividades, com determinado nível
de responsabilidade e complexidade. Têm um título e são definidas de forma a
servirem de referência a uma afectação mais ajustada de pessoas a Postos de Trabalho.
Perfil de Função - Compreende o conjunto de competências e outros requisitos
necessários ao desempenho eficaz do conjunto de actividades da função, bem como a
identificação das principais responsabilidades associadas à função.
Área Funcional - Define o enquadramento específico das funções traduzindo
agrupamentos em torno de competências, tarefas e processos idênticos. As Áreas
Funcionais propostas encontram-se descritas no Anexo I.
Ramo Funcional - Define o enfoque específico das funções nos processos e estrutura
organizativa de uma Área funcional. Face à amplitude e complexidade de algumas
Áreas funcionais, poderá justificar-se a introdução do conceito de Ramos Funcionais.
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Bandas de Enquadramento – Corresponde aos diferentes patamares de evolução
profissional, que traduzam a complexidade de tarefas e o nível de responsabilidade
assumido por cada função dentro da organização. As Bandas de Enquadramento
propostas encontram-se descritas no Anexo II.
Níveis de Senioridade – Traduzem a diferenciação em termos de senioridade dentro da
mesma função. Esta senioridade implica que uma mesma função e um mesmo
conteúdo funcional (tarefas) possa ser desempenhado por pessoas com mais ou menos
experiência e consequentemente com um maior ou menor nível de exigência em
termos de competências. A caracterização dos Níveis de Senioridade encontra-se no
Anexo III.
Promoção - Define a transição de uma Banda para outra mais qualificada e de maior
responsabilidade.
Progressão – Corresponde à evolução dentro da mesma função e banda para níveis de
senioridade superiores (Júnior, Referência e Sénior).
Mobilidade Funcional / Reorientação de Carreira - Significa passar de uma Área
Funcional para outra.
3.3 Modelo Conceptual de Carreiras
3.3.1 Tipologias de Evolução
Os trabalhadores podem evoluir para níveis de responsabilidade superiores dentro de
uma mesma área funcional - Evolução Vertical (através de Promoção) - e/ou evoluir
horizontalmente em termos de senioridade dentro da mesma função (Progressão).
Poderão também evoluir para funções de outras áreas funcionais (Mobilidade
Funcional/Reorientação de Carreira).
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A reorientação de carreira constitui um processo que visa enquadrar os trabalhadores
em áreas para as quais o seu potencial seja relevante.
Na reorientação de carreira, a avaliação de potencial terá um papel decisor.
As tipologias de evolução serão sempre articuladas com o processo de planeamento de
RH.
Exemplos das 3 tipologias de evolução podem encontrar-se no Anexo IV.
A estrutura-tipo de carreira dentro de uma determinada Área Funcional encontra-se
caracterizada no Anexo V.
3.3.2 Desenho do Modelo
Por Área Funcional, irão ser caracterizados para cada banda de enquadramento e
respectivos níveis de senioridade, os seguintes requisitos:
• Competências Gerais
• Competências Técnicas
• Formação Académica
• Experiência Profissional para proveniência interna à PTC
• Experiência Profissional para proveniência externa à PTC
• Nível de Remuneração Base
A evolução de nível para nível dentro da mesma banda ou de banda para banda far-se-
á mediante a análise do cumprimentos de cada um destes requisitos.
Da mesma forma, o recrutamento (interno ou externo) terá de ter em consideração os
requisitos que vierem a ser definidos para cada função e diferentes níveis de
senioridade.
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3.3.3 Critérios de Evolução
A Evolução na Carreira é baseada em quatro grandes critérios:
• Requisitos de formação;
• Avaliação de competências;
• Tempo mínimo de permanência na função;
• Avaliação de potencial.
Estes critérios deverão ser cumulativos, ponderados de acordo com a tipologia de
evolução de carreira.
Só serão considerados para evolução na carreira os trabalhadores que tenham tido
uma avaliação de competências positiva na sua actual função.
Dentro dos trabalhadores identificados serão seleccionados os melhores, de acordo
com as directrizes definidas no planeamento de Recursos Humanos.
Para os casos em que por sucessivas vezes o trabalhador não combine estes critérios,
serão equacionadas alternativas em termos de planos de
desenvolvimento/reenquadramento para casos de estagnação na carreira.
Requisitos de Formação
• Para além da formação académica, irá ser exigido e proporcionado aos
trabalhadores a frequência de determinadas acções de formação, consideradas
como essenciais para o bom exercício da função em cada nível de senioridade.
• Os requisitos de formação serão um requisito mínimo de acesso, obrigatório.
Avaliação de Competências
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• Diz respeito ao processo de avaliação de competências demonstradas no
exercício da actual função, sendo esta uma das componentes do processo anual
de avaliação de desempenho.
• Por esta ser uma forma de diferenciar os trabalhadores dentro da PT
Comunicações, os resultados das avaliações de competências deverão ser
ponderados.
• Os trabalhadores deverão ser avaliados pelas competências relativas à sua
actual função e de acordo com o modelo de avaliação de competências
utilizado pela PT Comunicações.
• A avaliação de competências terá uma diferente ponderação de acordo com o
objectivo da sua aplicação, isto é, a tipologia de evolução.
• Para os trabalhadores, a avaliação de competências ajuda a um melhor
conhecimento do seu desempenho, o que facilita a programação das acções de
auto-desenvolvimento, favorecendo a condução das suas carreiras.
• Sempre que necessário, a PT Comunicações poderá redefinir o seu sistema de
avaliação de competências, bem como utilizar outras metodologias, para além
das habituais, como por exemplo:
Avaliação psicológica; Participação em acções de formação a definir
pela Direcção titular da função com carácter avaliativo; Avaliação
Curricular; Entrevistas.
Tempo Mínimo de Permanência na Função
• O presente plano de carreiras considera que este tempo deve ser definido em
função da complexidade da banda e do nível em que a função se encontra.
• Estes períodos servirão de pontos de referência, sendo flexíveis e podendo ser
reduzidos ou aumentados em função do desempenho demonstrado pelo
trabalhador ao nível das competências da função de destino e a organização
necessite de preencher a função.
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• A cada final do tempo mínimo de permanência em cada fase de evolução de
profissional, corresponderá o lançamento de um processo de análise e
operacionalização de processos de evolução na carreira, através da análise dos
restantes critérios.
A proposta de tempos mínimos de permanência encontra-se explicitada no Anexo VI.
Avaliação de Potencial
• Diz respeito à aferição do nível de proficiência detido nas competências
necessárias para o exercício de uma função diferente da actual.
• A avaliação de potencial é uma condição para a implementação do Modelo de
Carreiras, uma vez que este deverá privilegiar os trabalhadores que trarão maior
valor acrescentado para a PT Comunicações.
• Entende-se por potencial a detenção de determinados
conhecimentos/capacidades que possibilitem fazer uma previsão de que o
trabalhador poderá desempenhar com eficiência e eficácia determinada função
num determinado momento do tempo.
• Para os trabalhadores, a aferição do seu potencial facilita a programação das
acções de auto-desenvolvimento, favorecendo a condução das suas carreiras.
• Esta metodologia será utilizada nas situações em que o trabalhador esteja em
condições de evoluir para uma nova função dentro da mesma Área funcional
ou mude de função para uma área funcional distinta. Serão avaliadas as
competências necessárias ao correcto desempenho da função de destino.
• Sempre que se trate de um processo de Promoção ou de Reorientação de
Carreira, e no sentido de gerar envolvimento das chefias, a operacionalização
do movimento deverá incluir uma entrevista conjunta entre a chefia da área de
origem e a chefia da eventual área de destino com a presença de um Técnico
de Recursos Humanos que funcionará como interlocutor do processo.
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Para cada um dos critérios deverá ser definida uma ponderação. Esta ponderação
dependerá da Tipologia de Evolução de Carreira:
A avaliação de Potencial deverá ter um maior peso nas situações de alteração de
função, isto é, para os casos de promoção e reorientação de carreira, uma vez que
avalia o potencial do trabalhador relativamente ás competências da nova função.
A avaliação de Competências terá um maior peso nas situações de progressão, uma
vez que se refere à mesma função.
Uma progressão ou promoção deve resultar de uma avaliação positiva consistente, ou
seja, o trabalhador deverá ter demonstrado um nível médio de desempenho positivo
no tempo mínimo definido anterior à progressão.
Na condução do exercício de aferição, todos os candidatos são ordenados, por ordem
decrescente de potencial, em relação a cada uma das dimensões que compõem o
perfil.
3.3.4 Compensação
• A remuneração base está associada a uma Banda / Nível com um valor único.
• Uma progressão ou uma promoção implica um aumento no vencimento base
do trabalhador.
• Existem 3 vencimentos base diferentes, por banda, que correspondem aos 3
graus de senioridade em cada banda de enquadramento.
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4 Processo de Gestão de Carreiras
O Modelo de Carreiras deverá ser articulado com todos os outros sistemas de gestão
de recursos humanos, “alimentando-os” mas também indo recolher inputs a esses
sistemas.
Em termos genéricos, o processo caracteriza-se da seguinte forma:
Gestão do Plano de Carreira
Da informação levantada e tratada informaticamente, a empresa deverá identificar
oportunidades por:
• Mobilidade do actual titular da função dentro da empresa;
• Necessidade de pessoal na função;
• Saída do actual titular;
• Gestão equilibrada dos níveis de senioridade em cada função.
Por outro lado, os Planos de Carreira individual deverão estar em sistema, por forma a
ser possível identificar possíveis candidatos internos ou poderá ser identificado o
candidato através de publicação de anúncio interno.
Identificação de oportnidades Identificação de
candidatos
Avaliação de Requisitos
Form. Acad. Exp. Prof. CV Outros
requisitos Identificação de
Potencial e interesses Avaliação de
desempenho Feedback
Estágio/Formação Integração Acompanhamento Feedback
Estágio Formação Coaching Auto-
desenvolvimento Outros
Plano de Desenvolvimento acordado
Avaliação de Objectivos Avaliação de
Competências Self assessment Feedback
Gestão do Plano de Carreira
Elegibilidade Promoção
Evolução Profissional
Progressão
Reorientação de Carreira
Acções de desenvolvimento
Plano de Desenvolvimento Profissional
Identificação de Gap’s
1 2
3
4 5 6
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Elegibilidade para a Evolução
Para a concretização da evolução deverá ser analisado um conjunto de critérios
devendo para cada um deles ser definida uma ponderação (define a importância do
critério) e uma escala para avaliação dos critérios.
Para suporte ao processo individual de identificação de potencial, será utilizada uma
ferramenta de identificação de potencial disponível a todos os trabalhadores. Esta
ferramenta poderá ser composta pelos seguintes módulos:
Auto-Avaliação
No sentido de possibilitar ao trabalhador uma reflexão sobre os seus pontos
fortes, será dada ao trabalhador a possibilidade de realizar a sua própria avaliação
para desta forma identificar os seus pontos fortes.
Questionário de Interesses
A carreira de um trabalhador não depende só das suas competências e outros
requisitos. Depende em grande parte da sua motivação e interesse para abordar
determinada área.
Neste âmbito, o Modelo de Carreiras assume que o trabalhador tem a
possibilidade de identificar e estruturar os seus próprios interesses através de um
questionário.
Plano de Carreira
Resultante da Auto-Avaliação e do Questionário de Interesses, o trabalhador,
com o apoio da chefia e da DRH deverá ser capaz de definir o seu plano de
carreira.
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Evolução Profissional
• Após o trabalhador ter evoluído na carreira, deverá ser estabelecido um plano
que permita desenvolver as competências nas quais denote maiores lacunas
face ao que é exigido na função ou nível de senioridade que acabou de assumir.
• A Avaliação de Potencial realizada previamente deverá servir, da mesma forma
que a Avaliação de Competências, para a elaboração de um Plano de
Desenvolvimento Profissional.
• Deverá ser realizado um acompanhamento próximo, devendo ser asseguradas
reuniões de acompanhamento durante este período.
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5 Novas Responsabilidades no Planeamento e Gestão de Carreira
Todos os intervenientes neste processo passam a ter responsabilidades acrescidas com
este novo modelo de carreiras.
Empresa
• Acordar um plano de desenvolvimento e acompanhar/ actualizar o plano;
• Avaliar as competências demonstradas pelos trabalhadores e actualizar as
competências extra-função desenvolvidas ao longo do tempo.
• Identificar competências futuras críticas para a empresa e assegurar
actualização do modelo de funções;
• Estabelecer sistemas apropriados de, por exemplo, avaliação de competências,
centros de aferição de competências, divulgação de vagas existentes;
• Promover acções de formação para gestores, trabalhadores e especialistas:
• Definir e acompanhar a formação e as oportunidades de desenvolvimento;
• Disponibilizar aos trabalhadores e chefias instrumentos de suporte ao
planeamento e gestão de carreira.
Trabalhador
• Identificar oportunidades e objectivos de carreira;
• Estabelecer um plano de desenvolvimento.
ERCT’s
• Validar o novo modelo de carreiras, assegurando uma contribuição efectiva;
• Acompanhar e analisar informação sobre movimentos de evolução na carreira e
acções de desenvolvimento;
• Pronunciar-se sobre percursos formativos associados a cada fase da evolução
profissional dos trabalhadores
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6 Migração
6.1 Critérios de Integração
Para integração dos trabalhadores nas Bandas de Enquadramento, far-se-á o seguinte:
• Levantamento de todas as funções da organização
• Descrição e qualificação de todas as funções
As funções serão integradas nas Bandas consoante os resultados da qualificação de
funções.
Os critérios de qualificação de funções estão descritos no Anexo VII.
Para integração dos trabalhadores nos diferentes níveis de senioridade dentro de cada
banda, será analisado o tempo de permanência na função, bem como os desempenhos
dos últimos anos.
A definição dos valores de remuneração base associados a cada nível (dentro de cada
banda) será efectuada após integração dos trabalhadores nos níveis.
No processo de migração, será tomada em consideração a situação actual dos
trabalhadores.
6.2 Processo de Migração
A implementação deste novo modelo de carreiras assume um impacto estrutural (a
nível do desenvolvimento dos trabalhadores, da gestão das competências, no garante
da empregabilidade), com reflexo nos vários sistemas de gestão de recursos humanos,
nomeadamente naquilo que refere à componente de compensação.
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Importando acautelar esses impactos e sendo crítico que este processo seja um
processo de parceria, será sempre necessário um processo de migração faseado e pluri-
anual.
A migração para o novo modelo de carreiras deverá ser planeada, por forma a
assegurar que o mesmo vai sendo assimilado de forma consistente e consolidada pela
organização e pelo conjunto dos trabalhadores.
Prevê-se que a migração possa ter a duração de 2/3 anos, devendo entretanto vir a ser
tomadas decisões no sentido de estabelecer um critério de faseamento dessa
migração, devendo a mesma ir sendo garantida por blocos.
O faseamento poderá ser feito por áreas funcionais ou por banda de enquadramento.
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Anexo I
Tabela de Áreas Funcionais
Área Funcional Descrição
Redes e Tecnologia Assegurar o planeamento, desenho, desenvolvimento, teste e construção de rede, assim como a
implementação de serviços e a gestão de soluções para clientes
Regulação/Jurídica Prestar apoio jurídico às diferentes áreas da empresa, representar e defender jurídica e
judicialmente os interesses da empresa, assegurar a interacção e interlocução com o regulador
Marketing
Assegurar as actividades de Marketing e garantir o apoio no cumprimento dos objectivos de
negócio da empresa em termos de comunicação e rentabilidade dos produtos/serviços. Assegurar a
promoção e gestão da imagem e comunicação corporativas da organização junto de entidades
internas e externas
Comercial Assegurar a venda e controlo da facturação dos produtos/serviços, sendo responsável global pelo
acompanhamento e satisfação do cliente
Auditoria / Qualidade
/ Processos
Assegurar a definição, desenho, implementação, auditoria e optimização de processos e
procedimentos, assegurar a gestão e manutenção do Sistema da Qualidade da organização
Financeira /
Planeamento / Risco
Assegurar a implementação e manutenção de ferramentas de gestão e garantir o cumprimento
das obrigações de informação contabilística contratuais e legais da organização; Assegurar a
recolha e estruturação de informação que permita monitorar a actividade da Organização, do
mercado e da concorrência.
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Administrativa e
Suporte
Assegurar a componente administrativa da organização; Assegurar a operacionalização do controlo
de existências, aquisição, recepção e distribuição de equipamentos.
Sistemas de
Informação
Garantir o desenvolvimento, sistemas e infra-estruturas e a correcta operação dos Sistemas de
Informação.
Recursos Humanos Assegurar a definição e implementação das políticas de Recursos Humanos da organização.
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Anexo II
Tabela de Bandas de Enquadramento
c Banda 1 - Apoio Banda 2 - Técnico Banda 3 – Técnico Especialista
Perfil Geral Funções de Apoio a
determinada área funcional,
ou unidade de negócio da PT
C
Funções que implicam a
execução técnica de tarefas,
actividades, projectos ou
programas
Funções que implicam elevada
especialização e execução
técnica de tarefas, actividades,
projectos ou programas. Em
alguns casos, podem
coordenar pessoas.
Aplicação dos conhecimentos
técnicos
Utiliza conhecimentos básicos,
seguindo procedimentos bem
definidos
Aplica os conhecimentos
técnicos associados à sua
função
Aplica os conhecimentos
técnicos associados à sua
função. Pode coordenar
pessoas e/ou gerir projectos.
Possui elevado nível de
competências em
determinada área de
especialização técnica
Complexidade da tarefa Identifica e sugere resolução
de problemas
Identifica problemas mais
complexos, pode precisar da
Identifica e resolve problemas
complexos. Planeia e organiza
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orientação de um especialista
para os resolver. Planeia e
organiza actividades e
programas sob supervisão.
actividades e programas
complexos sob supervisão.
Relações de trabalho Mostra cooperação para com
os membros da equipa
Mostra cooperação para com
os membros da equipa e de
outras equipas de trabalho
Mostra cooperação para com
os membros da equipa e de
outras equipas de trabalho.
Pode coordenar equipas de
pessoal administrativo ou
equipas de execução técnica.
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Anexo III
Tabela de Níveis de Senioridade
Função Júnior Função de Referência Função Senior
Aplicação dos conhecimentos
técnicos
Utiliza os conhecimentos
técnicos a um nível básico
Utiliza os conhecimentos
técnicos associados à banda.
Aplica conhecimentos de
maior complexidade no
âmbito da sua função.
Experiência Mínima na Função Sem experiência mínima na
função
Experiência mínima na função Elevado nível de experiência
na função
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Anexo IV
Tipologias de Evolução - Exemplos
Apo
ioTé
cnic
aTé
cnic
a Es
peci
alis
taA
poio
Técn
ica
Técn
ica
Espe
cial
ista
Junior
Referência
Senior
Junior
Referência
Senior
Junior
Referência
Senior
Junior
Referência
Senior
Referência
Senior
Redes e Tecnologia Comercial
Técnico de Rede
Supervisor
Lojista
Responsável de Loja
Junior
Referência
Senior
Junior
Referência
Senior
Junior
Referência
Senior
Junior
Referência
Senior
Legenda:
Promoção Progressão Reorientação de Carreira
Legenda:
Promoção Progressão Reorientação de Carreira
___________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________ Projecto de Proposta da Empresa 28
Anexo V
Estrutura-Tipo de Carreira
Carreira Técnica Carreira Apoio
Técnica Especialista Técnica Apoio
Técnico Especialista Senior
Técnico Especialista
Técnico Especialista Junior
Técnico Senior
Técnico
Técnico Junior
Técnico de Apoio Senior
Técnico de Apoio
___________________________________________________________________________________________________________________________
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Anexo VI
Tempos Mínimos de Permanência na Função
c Tempo Mínimo
Carreira de Apoio
Técnico de Apoio 5 anos
Técnico de Apoio Senior 5 anos
Carreira Técnica
Técnico Junior 3 anos
Técnico 5 anos
Técnico Senior 5 anos
Técnico Especialista Junior 3 anos
Técnico Especialista 5 anos
Técnico Especialista Senior 5 anos
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Anexo VII
Critérios de Qualificação de Funções
Como é que a função afecta a Organização?
Que problemas deve resolver e como?
Que exigências se requerem para o desempenho da
função?
3.RESPONSABILIDADE
- Liberdade de acção- Amplitude do campo económico - Impacto no seu campo de acção
R
2. RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS- Exigência dos problemas
- Iniciativa ou Marco deReferência
RP
1.KNOW-HOW
Exigência de conhecimentos técnicos
- Capacidade de Direcção- Atitude em relações
humanasKH
Como é que a função afecta a Organização?
Que problemas deve resolver e como?
Que exigências se requerem para o desempenho da
função?
3.RESPONSABILIDADE
- Liberdade de acção- Amplitude do campo económico - Impacto no seu campo de acção
R
2. RESOLUÇÃO DE
PROBLEMAS- Exigência dos problemas
- Iniciativa ou Marco deReferência
RP
1.KNOW-HOW
Exigência de conhecimentos técnicos
- Capacidade de Direcção- Atitude em relações
humanasKH
___________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________ Projecto de Proposta da Empresa 31
Anexo VII – Cont.
Critérios de Qualificação de Funções
Know-How
Resolução de
Problemas
Responsabilidade
Impacto
Magnitude
Liberdade para Actuar
Exigência dos Problemas
Iniciativa
Know How em Interacção Humana
Know How de Gestão
Know How Técnico
___________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________ Projecto de Proposta da Empresa 32
Anexo VII – Cont.
Critérios de Qualificação de Funções
O Factor Know-How mede o nível de exigência da Função em termos do conjunto de conhecimentos, experiências e aptidões necessários para o seu adequado desempenho.
Requerido para conseguir resultados de e com outras pessoas, dentro e/ou fora da organização.
Know-How em Interacção Humana
Requerido para conseguir resultados de e com outras pessoas, dentro e/ou fora da organização.
Know-How em Interacção Humana
Requerido pelo nível de amplitude da gestão que a função enfrenta, com vista à coordenação, integração e harmonização de recursos, actividades, grupos de funções e objectivos distintos.
Know How em GestãoRequerido pelo nível de amplitude da gestão que a função enfrenta, com vista à coordenação, integração e harmonização de recursos, actividades, grupos de funções e objectivos distintos.
Know How em Gestão
Requerido pelo nível de complexidade da função e que se traduz no domínio de procedimentos práticos, técnicas, conhecimentos e experiência.
Know How Técnico
A. Know-How
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________________________________________________________________________________________________________________________________________ Projecto de Proposta da Empresa 33
Anexo VII – Cont.
Critérios de Qualificação de Funções
O Factor Resolução de Problemas mede a autonomia do pensamento requerido pela função para identificar, definir e encontrar solução para os problemas que se apresentam, bem como a sua complexidade.
B. Resolução de Problemas
Medida do nível de exigência da função quanto à criatividade necessária para identificar os problemas e encontrar as suas soluções ou desenvolver qualquer outra actividade mental relacionada com o “Know-How” previsto.
Exigência dos Problemas
Medida do nível de liberdade de pensamento que possui a função, seja para identificar problemas e encontrar soluções ou para desenvolver qualquer outra actividade mental relacionada com o “Know-How” previsto, dentro de um campo organizativo mais ou menos amplo.
Iniciativa ou Marco de Referência
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________________________________________________________________________________________________________________________________________ Projecto de Proposta da Empresa 34
Anexo VII – Cont.
Critérios de Qualificação de Funções
O Factor Responsabilidade mede a capacidade da Função para “responder”, tanto pelas acções e decisões, como pelas suas consequências. A sua avaliação implica medir e determinar a contribuição das funções para os resultados da Organização.
Forma ou modo que a função tem, de incidir com os seus resultados na dimensão económica identificada.
Impacto
Forma ou modo que a função tem, de incidir com os seus resultados na dimensão económica identificada.
Impacto
É a esfera do negócio ou indicador económico da área ou áreas da organização, mais significativamente afectadas pelas acções e decisões da função.
Magnitude
É a esfera do negócio ou indicador económico da área ou áreas da organização, mais significativamente afectadas pelas acções e decisões da função.
Magnitude
Nível de autonomia de decisão e acção concedido a um posto para a consecução dos seus resultados. É determinado pelo grau e natureza da revisão ou direcção que recebe na sua actuação.
Liberdade para Actuar
C. Responsabilidade