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ZILDA DE FÁTIMA SGOBERO MIRANDA
BASE GENÉTICA DE CULTIVARES DE SOJA NO BRASIL
Londrina - Paraná 2005
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ZILDA DE FÁTIMA SGOBERO MIRANDA
BASE GENÉTICA DE CULTIVARES DE SOJA NO BRASIL
Tese apresentada ao Curso de pós-graduação, em Agronomia, da Universidade Estadual de Londrina, como requisito para obtenção do título de Doutor em Agronomia. Orientador: Prof. Dr. Cássio Egidio Cavenaghi
Prete Coorientador: Dr. Carlos Alberto Arrabal Arias
Londrina - Paraná 2005
ZILDA DE FÁTIMA SGOBERO MIRANDA
iii
BASE GENÉTICA DE CULTIVARES DE SOJA NO BRASIL
Aprovada em: 23/02/2005 Tese apresentada ao Curso de pós-graduação, em Agronomia, da Universidade Estadual de Londrina, como requisito para obtenção do título de Doutor em Agronomia.
COMISSÃO EXAMINADORA
Dr. Carlos Alberto Arrabal Arias Embrapa Soja
Dr. Romeu Afonso de Souza Kiihl Fundação de Apoio a Pesquisa
Agropecuária de Mato
Grosso/TMG
Dr. Leones Alves de Almeida Embrapa Soja
Prof. Dr. Ricardo Tadeo de Faria Universidade Estadual de Londrina
Prof. Dr. Josué Maldonado Ferreira Universidade Estadual de Londrina
_________________________________ Prof. Dr. Cássio Egidio Cavenaghi Prete
Orientador
iv
Aos meus pais Rosa e Hilário Sgobero (in memorian)
Ofereço
Ao meu esposo Luiz Carlos e
meus filhos Helen e Júnior
DEDICO COM AMOR
v
AGRADECIMENTOS
À Deus por ter me permitida concluir este trabalho; Ao Prof. Dr. Cássio Egidio Cavenaghi Prete pela orientação, colaboração e amizade; Ao Dr. Carlos Alberto Arrabal Arias, pela valiosa coorientação, ensinamentos e segurança transmitida durante a execução do trabalho; Ao Prof. Dr. Deonisio Destro pela inicial orientação e sugestão da realização deste trabalho; Ao Dr. Orival Gastão Menosso pelo suporte inicial e confiança demonstrada; Ao Dr. Romeu Afonso de Souza Kiihl e Dr. Leones Alves de Almeida, pela colaboração, apoio e disponibilidade demonstrada em todos os momentos; Ao meu esposo Luiz Carlos Miranda, meus filhos Helen e Júnior, pela colaboração, motivação e paciência demonstrada nos momentos mais difíceis; Aos meus irmãos Toninho, Lucirley, Célia, Maria e cunhados, José Augusto, Tarcísio e Henrique pelo apoio e incentivo constante; À Ivania Aparecida Liberatti pela colaboração na revisão de literatura e apoio nas referências bibliográficas; As empresas e universidade que colaboraram fazendo com que fosse possível a inclusão de suas cultivares nesse trabalho; Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, pela concessão de bolsa de estudos; Aos professores do curso de Pós-Graduação em Agronomia, pelos ensinamentos; À Universidade Estadual de Londrina – UEL, pela oportunidade de realização deste curso; A todos que, direta ou indiretamente contribuíram para realização deste trabalho.
vi
MIRANDA, Zilda de Fátima Sgobero. Base Genética de Cultivares de Soja no Brasil.
2005. Tese (Doutorado em Agronomia) – Universidade Estadual de Londrina, PR
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo estimar o coeficiente de parentesco e conhecer a estrutura
genética de 457 cultivares de soja (Glycine max
viii
MIRANDA, Zilda de Fátima Sgobero. The Genetic Base of Soybean Cultivars in Brazil.
2005. Thesis (Agronomy Doctorship) - State University of Londrina, PR
ABSTRACT
This work had the objective of estimating the coefficient of parentage and understand the
genetic structure of 457 soybean cultivars (Glycine max) which were adapted to different
brazilian environments. It was obtained 104196 coefficient of parentage (f), assuming that f =
0 when there is no grade of parentage and f = 1 when a maximum grade of parentage is
achieved. For a better visualization of the similarity between the cultivars, they were
submitted to a grouping using the UPGMA (Unweighted Par Group Method Arithmetical
Means) method, demonstrated in a dendrogram, which allowed analyzing the formation of
several cultivar groups that got closer by a common cultivar. With those coefficients, it was
also possible to determine a frequency distribution, the graphic shows that the higher
concentration of similarity occurs in a genetic similarity ranged from 0,10 to 0,30, which
corresponds to 87,26% of the cultivar pairs, and only 11,80% of the cultivars had genetic
similarity values found above 0,40. It was also estimated the effective population size (Ne) for
cultivars from different generations. Comparing the calculated value of f (f = 0,1781) with
ponderated and arithmetic averages obtained from four cycles, it was observed that the
effective population size for soybean is probably between 13 and 16, to the arithmetic and
ponderated averages respectively. From the results obetained, it can be concluded that the
effective population size estimated on the genetic similarity between 457 brazilian soybean
cultivars, is between 13 and 16. The dendrogram clearly shows all the genetic structure of
brazilian soybean cultivars. All the information about the genetic structure of the cultivars, as
presented in this work, could assist professionals when choosing parentage for breeding
programs.
Key-words: Glycine max; coefficient of parentage; genetic similarity; effective population
size.
ix
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1. MODELO DO PROGRAMA SAS SYSTEM PROGRAM, BASEADO NO
PROCEDIMENTO PROC INBREED. ...............................................................19
FIGURA 2. DENDROGRAMA GERADO POR UPGMA BASEADO NOS
COEFICIENTES DE PARENTESCO DE 457 CULTIVARES DE SOJA........28
FIGURA 3. DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA DOS 104196 COEFICIENTES DE
SIMILARIDADE GENÉTICA ENTRE 457 CULTIVARES DE SOJA............44
LISTA DE TABELAS
TABELA 1. CULTIVARES DE SOJA UTILIZADAS PARA ESTIMAR OS
COEFICIENTES DE PARENTESCO................................................................12
TABELA 2. MÉDIAS E ERRO PADRÃO DAS 457 CULTIVARES DE SOJA
ADAPTADAS AOS AMBIENTES BRASILEIROS .........................................23
TABELA 3. TAMANHO EFETIVO DA POPULAÇÃO (N), MÉDIAS
PONDERADA (P) E ARITMÉTICA (A) NA GERAÇÃO (t) ...........................45
x
SUMÁRIO
RESUMO ..................................................................................................................................vi
ABSTRACT ............................................................................................................................viii
LISTA DE FIGURAS ...............................................................................................................ix
LISTA DE TABELAS ..............................................................................................................ix
SUMÁRIO..................................................................................................................................x
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................1
2. REVISÃO DE LITERATURA ..........................................................................................3
3. MATERIAL E MÉTODOS..............................................................................................11
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .....................................................................................21
5. CONCLUSÕES................................................................................................................47
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................48
7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA..................................................................................56
8. ANEXOS..........................................................................................................................69
ANEXO A. COEFICIENTE DE PARENTESCO DE 457 CULTIVARES DE
SOJA ADAPTADAS AOS AMBIENTES BRASILEIROS......................70
ANEXO B. ORGANOGRAMAS COM AS GENEALOGIAS DAS
CULTIVARES E LINHAGENS DE SOJA ADAPTADAS AOS
AMBIENTES BRASILEIROS ................................................................288
CULTIVARES..........................................................................................288
LINHAGENS............................................................................................803
1. INTRODUÇÃO
A soja [Glycine max (L.) Merrill] tem apresentado, nas últimas cinco
décadas, uma taxa de crescimento superior à taxa de crescimento populacional, ocupando
lugar de destaque na alimentação humana e animal, nos cinco continentes. Atualmente é a
mais importante oleaginosa cultivada no mundo (Black, 2000).
A produção comercial de soja no Rio Grande do Sul na década de 50,
inicialmente como alternativa para realização de duas safras por ano agrícola alternando
trigo/soja e como ração para suínos. Depois se expandiu para Santa Catarina e Paraná,
ocupando nesse último as áreas de arroz de sequeiro no sul, áreas de araucária no oeste e no
norte as áreas dos cafezais devastados pelas geadas, ganhando dessa maneira um grande
impulso no cultivo comercial (Black, 2000).
Hoje, o Brasil está na condição de maior exportador mundial do complexo
soja (Oilseeds..., 2003), pois desde 1968, quando produziu 600 mil toneladas, vem em uma
escala crescente na produção de grãos. Em 1979 passou dos 10 milhões de toneladas, em 1989
produziu 24 milhões, em 1998, 31 milhões e na safra de 2003 alcançou 51 milhões de
toneladas. Nessa mesma época, o volume de sementes melhoradas vem acompanhando essa
evolução, praticamente na mesma relação com a área cultivada, sendo comercializado 700 mil
toneladas em 2003.
No Brasil, o melhoramento genético da soja é bastante recente se comparado
às outras espécies de importância econômica, mas sua contribuição à agricultura brasileira é
bastante significativa. Os aumentos de produtividade nas regiões tradicionais de cultivo e a
expansão da fronteira agrícola, incorporando às áreas do cerrado como terras produtivas e o
aproveitamento das áreas para rotação de culturas, são resultados inquestionáveis do benefício
2
alcançado através da criação de novas cultivares mais produtivas e adaptadas a essas regiões
(Hiromoto, 1996).
De modo geral, o melhorista ao fazer a escolha de genitores para hibridação
depara com duas situações básicas. A primeira é aquela em que deseja maximizar a
recombinação. Nesse caso, deve escolher genitores geneticamente mais distantes, que
possuam características de interesse, com o intuito de obter germoplasma que gere populações
segregantes com maior variabilidade genética e, dessa maneira, aumentar a chance de
encontrar genótipos que apresentem contribuição real para a cultura. Outra situação é aquela
na qual se deseja minimizar a recombinação que pode ser obtida através dos trabalhos de
hibridação com retrocruzamentos. Nessa condição, deve-se escolher o genitor doador, entre
aqueles que possuem a característica que se deseja transferir, que apresente a maior
similaridade possível em relação ao genitor recorrente e, com isso, conseguir a recuperação
mais rápida das demais características deste genitor.
Assim, a escolha de parentais em um programa de melhoramento de plantas,
é uma das etapas mais importantes do processo, onde o melhorista precisa conhecer e ter
acesso à diversidade genética disponível, facilitando assim a escolha de genitores a serem
utilizados.
O objetivo desse trabalho foi estimar o coeficiente de parentesco e conhecer
a estrutura genética de cultivares adaptada aos diferentes ambientes brasileiros.
3
2. REVISÃO DE LITERATURA
A soja é uma planta autógama pertencente à família Leguminosae,
subfamília Papilionoideae e gênero Glycine. Este último se subdivide em dois sub-gêneros, o
subgênero Glycine e o subgênero Soja. A soja cultivada pertence ao subgênero Soja
(Moench) F. J. Herm. e à espécie Glycine max, com 2n = 40 cromossomos.
A origem da soja ainda é muito discutida pelos autores, entretanto a maioria
deles acreditam que ela é oriunda do Leste da Ásia, mais precisamente das regiões central e
oeste da China (Anuário...2000). Hymowitz (1970), admite que a soja surgiu como
domesticada por volta do século XI a.C., e com o transcorrer dos séculos, teria atingido outros
países do Oriente. Com o crescimento do comércio, acredita-se que, a soja cresceu também de
importância, se deslocando para o sul da China, Coréia, Japão e sudeste da Ásia. A região
central, onde a soja era considerada um dos “Wu Ku” (um dos cinco grãos sagrados
juntamente com o arroz, o trigo, a cevada e o milheto) foi o centro genético primário da soja.
Quando esta população se deslocou para região da Manchúria, por volta de 200 a.C.,
transformou esta região em centro genético secundário.
Hymowitz (1900), relatou que, após o surgimento da soja domesticada, o
seu cultivo cresceu atingindo outros países do oriente. Entretanto, a cultura da soja
permaneceu restrita a esta região por dois milênios e só foi levada para o Ocidente após a
chegada dos navegantes europeus ao Oriente, no final do século XV. Por muito tempo a soja
permaneceu como uma curiosidade nos jardins botânicos da Inglaterra, França e Estados
Unidos.
Na América, a primeira referência sobre o comportamento da soja foi feita
no início do século XIX na região da Pensilvânia, EUA. No Brasil, o primeiro relato sobre o
cultivo dessa leguminosa data do final desse século. Em 1882, Gustavo D’Utra relatou a
4
primeira experiência com soja no estado da Bahia,Brasil (Kaster & Bonato, 1981). De acordo
com D’Utra (1882), citado por Hasse (1996) em 1892, já era plantada para observação na
Estação Agronômica de Campinas (Instituto Agronômico) e em 1900, começou a ser plantada
no Rio Grande do Sul. Em 1957, chegou ao Paraná.
As pesquisas sobre a genética e melhoramento da soja tiveram grande
desenvolvimento a partir de 1920, principalmente nos Estados Unidos da América do Norte e
no Japão (Sediyama et al., 1981). Em 1946, foram iniciados os trabalhos com soja no Rio
Grande do Sul, entretanto, foi na década de 50 que as pesquisas aumentaram
significativamente suas coleções de cultivares, quando foram introduzidas dos Estados
Unidos, Japão e de vários pontos do país diferentes tipos e cultivares de soja. Durante esse
período, foram executados trabalhos preliminares no que diz respeito à pesquisa varietal
(Feres & Gomes, 1981).
De acordo com Bonetti (1983), a cultura da soja se expandiu a partir dos
anos 60, inicialmente, em latitudes entre 30oS e 20oS, principalmente nos estados do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo, predominando a introdução de cultivares
e linhagens americanas, muitas destas tornaram-se importantes cultivares dessas regiões.
Identificando as cultivares de melhor adaptação, os melhoristas passaram a combinar as
características destas por meio de hibridação. Desta maneira, as novas cultivares provenientes
dos programas de melhoramento brasileiro, contribuíram para a elevação dos índices de
produtividade na década de 70, quando a soja começou a ser cultivada na chamada região de
expansão, que compreendia latitudes menores de 20oS, abrangendo os estados do Mato
Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Bahia e Maranhão. Kiihl
et al. (1986) relata que essa expansão foi favorecida pelo desenvolvimento de cultivares
melhoradas e adaptadas à zonas equatoriais. Para isso, procurou-se manter o mesmo tipo de
soja utilizada no sul do país, alterando, principalmente, a resposta ao fotoperíodo, através da
5
introdução de genes que retardam o florescimentoem condições de dias mais curtos. Toledo et
al. (2000), acreditam que o progresso do melhoramento genético pode ser significativamente
aumentado se forem usadas técnicas refinadas de melhoramento, desenvolvidas a partir do
melhor conhecimento do controle genético e do ambiente sobre a produtividade. Toledo et al.,
(1990), conduziram estudos para avaliar a eficiência do programa de melhoramento genético
de soja no Paraná no período de 1981 a 1986, e observaram que os ganhos genéticos obtidos
nesse período foram de 1,8 % para genótipos de maturação precoce e de 1,3 % para semi-
precoce, indicando assim que os trabalhos de melhoramento apresentaram resultados
positivos.
Os programas de melhoramento genético da soja estão voltados a criação de
novas cultivares mais produtivas, mais estáveis e melhor adaptadas às diversas regiões
ecológicas e aos vários sistemas de cultivo existentes no Brasil. A criação de cultivars,
inegavelmente, tem sido uma das tecnologias que mais tem contribuído para os aumentos de
produtividade e estabilidade de produção, sem acrescentar custos adicionais ao agricultor
(Almeida et al., 1997). Entretanto, há grandes preocupações com relação ao estreitamento da
base genética na busca destas novas cultivares, isso se confirma quando consideramos o
grande número de pesquisas com estudos empregando os coeficientes de parentesco, em
busca do índice de similaridade genética entre as cultivares, não só no Brasil, como também
nos Estados Unidos, Argentina, Índia, China, Japão e outros.
A similaridade genética baseada no coeficiente de parentesco de 100
cultivares de soja brasileira liberadas a partir de 1984 foi estudada por Bonato (2000), onde
constatou que os 4950 coeficientes de parentesco obtido variaram de 0 a 1 com média de 0,21,
e a ausência de parentesco (f=0) esteve presente em 294 pares de cultivares (5,9%), e um
máximo grau de parentesco (f=1) em 14 pares (0,3%). Vello (1988), conduziu estudo
semelhante com 69 cultivares de soja, obtendo 2346 coeficientes de parentesco, destes, oito
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pares de cultivares apresentaram f=1 e 106 tiveram f=0, os resultados mostraram ainda, que o
programa de melhoramento de soja no Brasil, pode ser considerado uma população com
tamanho efetivo relativamente baixo (Ne = 11 a 15).
Para avaliar a base genética de 74 cultivares de soja recomendadas para o
cultivo no Brasil, Hiromoto & Vello (1986), estimaram o coeficiente de parentesco de
Malecót entre cada cultivar e os ancestrais primitivos, admitidos serem não aparentados.
Verificaram que dos 26 ancestrais, onze contribuíram em conjunto com 89% do conjunto
gênico das cultivares, e desses onze, seis são os mais freqüentes nas genealogias das
cultivares americanas. Para os autores há necessidade de aumentar a base genética das
cultivares brasileiras de soja, aumentando assim, patamares de produtividade e evitando o
perigo da vulnerabilidade do germoplasma. A estreita base genética, quando aliada à seleção
das mesmas cultivares por um longo período de tempo, pode ocasionar um aumento na
vulnerabilidade genética, podendo levar a severas epidemias e ainda interferir negativamente
no processo de seleção para produção (Bhatnagar, 1999). Gizlice et al. (1994), também
estudaram a base genética de cultivares de soja norte americana, lançadas entre 1947 e 1988, e
verificaram através do estudo do coeficiente de parentesco que 80 ancestrais contribuíram
para formar a base genética de 258 cultivares, entretanto essa contribuição foi desigual,
variando de 0,00001% a 12,1539%, não permitindo dessa maneira afirmar que há grande
diversidade genética.
Cultivares americanas e brasileiras adaptadas na região subtropical da
Argentina foram analisadas por Caro (1985), onde verificou que a média do coeficiente de
parentesco de 35 cultivares foi baixa, entretanto, as cultivares melhor adaptadas mostraram
um coeficiente de parentesco alto e o material pouco adaptado apresentou valores baixos. O
autor sugere que os resultados encontrados podem ser utilizados para seleção de progenitores
em melhoramento genético de soja para as condições estudadas. Sneller (1994), também
7
utilizou o coeficiente de parentesco para avaliar a diversidade genética de cultivares de soja
norte americanas, e verificou que os valores obtidos no estudo e uma análise com o número de
ancestrais e suas contribuições para com a população elite, foi similar a valores publicados em
estudos anteriores, concluindo assim, que os esforços públicos e privados recentes, tiveram
pouco impacto na diversidade genética de linhas elite atuais. Choi et al. (1999) utilizaram
recursos semelhantes, comparando os resultados obtidos em seus estudos com os reportados
anteriormente, verificaram que a diversidade genética na soja selvagem foi maior do que na
soja cultivada. Kisha et al. (1998), justificou as diversidades genéticas, encontradas em seu
experimento onde analisou linhas elite norte americanas, dizendo que esta veio da diversidade
do ancestral usado nas linhas elite e também da origem geográfica do ancestral. Sneller et al.
(1997), conduziram pesquisa com 31 PIs proveniente do sul e norte, e cultivares de outras
regiões dos EUA, avaliando a associação dos valores agronômicos com a diversidade
genética. Os resultados mostraram que as PIs e cultivares originários do norte foram
geneticamente divergentes das PIs e cultivares do sul e a fonte dessa divergência pode ter sido
diversas PIs que apresentaram valores agronômicos abaixo da média.
O uso de marcadores moleculares para avaliar a diversidade genética de 39
genótipos de soja elite e 40 PIs selecionados como mais produtivos, foi utilizado por Narvel et
al. (2000). Verificaram, baseado nas estimativas de similaridade genética, uma maior
diversidade entre as PIs do que entre os genótipos de soja elite. Lee et al. (1998), também
utilizaram marcadores moleculares e, montando um dendrograma baseado no método
UPGMA, para verificar a similaridade genética entre as cultivares de soja, observaram uma
estreita base genética entre as cultivares cultivadas. Bonato (2000), apresentou dois
dendrogramas agrupando cultivares de soja pelo método UPGMA, primeiramente, agrupou
317 cultivares, e verificou que a avaliação das similaridades de cada cultivar em relação às
demais se tornou impraticável em função do volume de materiais. Então, para facilitar a
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interpretação e aferir os resultados obtidos no primeiro, elaborou um novo dendrograma com
apenas 63 cultivares e verificou que houve uma melhor visualização dos grupos e um pequeno
aumento nos valores de correlação cofenética, sugerindo desta maneira, que a seleção de
genitores, feita com base na diversidade genética, pode se tornar mais efetiva se os
melhoristas realizarem agrupamentos com genótipos selecionados a partir de suas
características qualitativas e quantitativas desejáveis. Em Bonato & Bonato (2002), o
dendrograma construído com 76 cultivares de soja cultivadas no Rio Grande do Sul, mostrou
a grande similaridade genética entre essas cultivares. Entretanto, para os autores a pouca
variabilidade evidenciada nesses coeficientes, que sempre existiu nas cultivares desse estado,
não tem impedido que contínuos aumentos de produtividade tenham sido conseguidos ao
longo do tempo. Manjarrez et al. (1997), se propuseram medir a similaridade genética
utilizando o RFLP Genetic-similarity (RFLP-GS) e coeficiente de parentesco em populações
de soja, concluíram que se deve ter cautela na utilização e escolha de materiais com grande
grau de parentesco ou quando os valores de RFLP-GS forem maiores que 75% se o objetivo
principal for o melhoramento, concordando com Gizlice et al. (1993) quando confirmam que
a cautela deve estar presente na seleção de materiais.
Estudos mais recentes foram conduzidos por Zhang et al. (2003), que
analisaram 12 cultivares de soja elite e seus ancestrais e verificaram que a diversidade
genética entre os ancestrais foi baixa. A análise de correlação foi significativa entre a
proporção da contribuição genética e o coeficiente de similaridade genético. Cox et al. (1985),
verificaram uma alta correlação entre o coeficiente de parentesco de malecót e os índices de
similaridade genética em 115 cultivares de soja estudadas. Na Índia, Bharadwaj et al. (2002)
conduziram um experimento com 66 cultivares lançadas de 1968 a 2000, para avaliar a base
genética através do coeficiente de parentesco e verificaram que 72,67% da contribuição
gênica veio de dez ancestrais e a Bragg foi a cultivar usada com maior freqüência na
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composição das cultivares, estando presente em 15 das 66 estudadas. Com estes resultados os
autores concluíram que a base genética de cultivares da Índia é estreita. O oposto foi
encontrado nas cultivares chinesas, quando estudadas por Cui et al. (2000), onde verificaram
que 339 ancestrais foram identificados em 651 pedigrees, e estes contribuíram com 88% para
sua base genética e 45 ancestrais exóticos contribuíram com 12%. Essas cultivares quando
comparadas com as americanas e canadenses mostraram que 35 e 339 ancestrais contribuíram,
respectivamente, com 50% e 90% dos genes para as cultivares da China. Entretanto, somente
5 e 26 ancestrais contribuíram com a mesma porcengem de genes (50% e 90%) para as
cultivares americanas e canadenses. Assim, concluiu-se que a base genética das cultivares
chinesas é maior, e continua aumentando, enquanto que as canadenses e americanas
continuam estreitas. Resultado semelhante obtiveram Zhou et al. (2002), quando estudaram
86 cultivares japonesas lançadas entre 1950 e 1988 e verificou que a média do coeficiente de
parentesco foi baixa (0,04), indicando um alto grau de diversidade genética atribuído à
incorporação contínua de cultivares nativas, a introdução de germoplasma oriundo da China,
Estados Unidos e Canadá e uma troca limitada de germoplasma entre os programas de
melhoramento japonês.
Montalván et al. (1998), também se preocuparam com a base genética em
arroz e observaram em seus estudos que onze ancestrais contribuíram com 81% dos genes,
desses, oito são de origem brasileira e três da África. A base genética foi estudada em três
períodos distintos, as cultivares do período I apresentaram base genética baixa, as do período
II mostraram um avanço ampliando essa base e as do período III representam o mais
importante passo para a ampliação da base genética. Entretanto, essa base genética precisa ser
ampliada, pois este é o caminho para reduzir a vulnerabilidade e garantir ganhos genéticos
futuros.
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Vello et al. (1988), e Dilday (1990), concordam quando afirmam que o
emprego do coeficiente de parentesco pode ser eficiente na seleção de parentais para o
melhoramento de caracteres quantitativos e para ampliação da base genética do germoplasma
cultivado.
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3. MATERIAL E MÉTODOS
Foram selecionados para este trabalho 457 cultivares adaptadas aos
ambientes brasileiro (Tabela 1) e esquematizado um organograma com a genealogia completa
para cada uma das cultivares (Anexo B). O cálculo das similaridades genéticas através do
coeficiente de parentesco (f) de cada par de cultivares, foi feito com auxílio do programa SAS
System Program (Figura 1), baseado no procedimento PROC INBREED, utilizando a
genealogia de seus genitores. O coeficiente de parentesco segundo Kempthorne (1973), as
bases para o entendimento das medidas de parentesco foram, inicialmente, fornecidas por
Malecót em 1948, as quais tem como noção básica de que dois alelos podem ser semelhantes
em decorrência de um ser a cópia do outro ou de ambos serem cópias de um outro alelo
presente em um ancestral em comum. Nesse caso, os alelos são designados como “idênticos
por descendência”, entretanto, dois alelos podem ser semelhantes apenas em “estado” e não
por descendência, ou seja, ambos são iguais, porém não são cópias de um mesmo alelo.
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TABELA 1. Cultivares de soja utilizadas para estimar os coeficientes de parentesco 1. Andrews: Seleção em Santa Rosa; 2. BA/BR 31: UFV 1 × M-4-1; 3. Bienville: Pelican no2 × Ogden; 4. Bossier: Seleção de Lee (S 100 × CNS); 5. BR 1: Hill × L-356; 6. BR 2: Hill × Hood; 7. BR 3: Hampton × Campos Gerais; 8. BR 4: Hill × Hood; 9. BR 5: Hill × Hood; 10. BR 6 (Nova Bragg): Bragg(3) × Santa Rosa; 11. BR 7: Hill × Hardee; 12. BR 8 (Pelotas): Bienville × Hampton; 13. BR 9 (Savana): seleção em LoB74-2; 14. BR 10 (Teresina): UFV 1 × IAC73-2736-10; 15. BR 11 (Carajás): UFV 1 × IAC73-2736-10; 16. BR 12: Bienville × Hood; 17. BR 13 (Maravilha): Bragg(4) × Santa Rosa; 18. BR 14 (Modelo): Santa Rosa × Campos Gerais; 19. BR 15 (Mato Grosso): Santa Rosa × LoD76-761; 20. BR 16: D 69-B 10-M 58 × Davis; 21. BR 23: Bossier × Paraná; 22. BR 24: Paraná × Davis; 23. BR 27 (Cariri): BR78-22043 × (Bragg × IAC73-2736); 24. BR 28 (Seridó): Santa Rosa × BR78 11202; 25. BR 29 (Londrina): Davis × BR 5; 26. BR 30: União (2) × Lo76-1763; 27. BR 32: IAS 4 × BR 1; 28. BR 35 (Rio Balsas): Seleção em Cristina; 29. BR 36: IAS 4 (2) × BR78-22043; 30. BR 37: União (2) × Lo76-1763; 31. BR 38: FT 2 × União; 32. BR 40 (Itiquira): Davis (2) × ( Hill × PI 240664); 33. Bragg: Jackson × D49-2491; 34. BR/Emgopa 312 (Potiguar): Paranagoiana × Cristalina; 35. BR/Emgopa 314 (Garça Branca): Emgopa 301 × Embrapa 20 (Doko RC); 36. BR/IAC 21: IAC 8 RCH × [IAC 8(5) × FT Cristalina]; 37. BRS 65: seleção em Dourados; 38. BRS 66: FT Abyara × BR83-147; 39. BRS 132: BR80-20703 × Nissei; 40. BRS 133: FT Abyara × BR83-147; 41. BRS 134: BR83-147 × BR84-8309; 42. BRS 135: FT Abyara × BR83-147; 43. BRS 136: FT Manacá × BR83-147; 44. BRS 137: Dourados 1(5) × Ocepar 9-SS 1; 45. BRS 138: BR 16 × BR85-16140; 46. BRS 153: Embrapa 1 (IAS 5RC) × Braxton; 47. BRS 154: Embrapa 1 (IAS 5RC) × Braxton; 48. BRS 155: Paraná(2) × PI 157440; 49. BRS 156: FT 5 × [Dourados-1(5) × Ocepar 9-SS 1] × Tracy M; 50. BRS 157: FT81-2926 × BR83-147; 51. BRS 181: FT Abyara × BR83-147; 52. BRS 182: (FT Manacá × Ocepar 9-SS 1) × BR83-147; 53. BRS 183: Embrapa 1(3) × IAC 12; 54. BRS 184: FT Guaíra × IAC 13; 55. BRS 185: FT Abyara × IAC 13; 56. BRS 205: [BR 16(2) × Ocepar 8] × Tracy M; 57. BRS 206: BR85-18565 × [BR 4(3) × Tracy M]; 58. BRS 211: Tracy M × Bragg; 59. BRS 212: IAS 5(3) × BR89-11983; 60. BRS 213: BR94-23354 × BR94-23321; 61. BRS 214: Sharkey × (Hartwig × BR92-31814); 62. BRS 215: BR92-31879 × Sharkey; 63. BRS 216: (BR79-15807 × Embrapa 4) × IAC 13; 64. BRS 217 [Flora]: Centennial × [BR80-6889(2) × Davis]; 65. BRS 218 [Nina]: Ocepar 8 × BR92-31816; Continua...
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...Continuação Tabela 1
66. BRS 219 [Boa Vista]: [UFV 1(2) × Davis]2 × Willians 20; 67. BRS 230: BR85-18565(5) × (Embrapa 4 × Tracy M); 68. BRS 231: Sharkey × (Hartwig × BR92-31814); 69. BRS 232: BR85-18565(3) × [Embrapa 4(3) × Tracy M]; 70. BRS 233: Bragg(2) × BR93-32091; 71. BRS 252 [Serena]: FT Jatobá x BR89-11989-D; 72. BRS 254: Embrapa 1(3) × IAC 12; 73. BRS Anhumas: Emgopa 301 × [Doko(4) × IAC 7R]; 74. BRS Apiakás: BR 35 (Rio Balsas) × BR90-6967; 75. BRS Aroeira: [BR 27 (Cariri)(4) × Cristalina] × Braxton; 76. BRS Aurora: (Davis × IAC 12) × BR83-9520; 77. BRS Babaçu: Embrapa 34 (Teresina RC)(6) × BR90-7127; 78. BRS Barreiras: FT Abyara × [IAC 12 × (Lancer × BR80-6989)]; 79. BRS Bororo: BR83-9520-1(2) × FT Estrela; 80. BRS Candeia: [BR 27(4) × Cristalina] × Braxton; 81. BRS Carla: BR 16 × BR83-147; 82. BRS Celeste: Bossier × BR 1; 83. BRS Curicaca: [(Bragg(3) × IAC73-2736-10) × Davis]6 × IAC 12; 84. BRS Fepagro 23: FT Jatobá × [IAS 5 × (Davis × IAC 12)]; 85. BRS Gralha: BR83-9520 × Doko; 86. BRS Jiripoca: Sharkey × [Hartwig × (BR87-567(3) × FT Estrela)]; 87. BRS Juçara: Embrapa 32 (Itaqui)(6) × (FT Cristalina × Tracy M); 88. BRS Macota: Ocepar 4 (Iguaçu) × Ocepar 3 (Primavera); 89. BRS Milena: FT Abyara × BR83-147; 90. BRS Pétala: Bragg ×Braxton(2) × {[BR 27(Cariri)(4) × Cristalina]}; 91. BRS Piraíba: Hartwig × (Cordell × 92R 435); 92. BRS Pirarara: BR 27 x [Braxton(2) x (BR 27 x Cristalina)]; 93. BRS Raimunda: Braxton x BR92-31857; 94. BRS Rosa: FT Guaíra x FT Estrela; 95. BRS Sambaíba: FT 5 x [Dourados 1(4) × Ocepar 9-SS 1]; 96. BRS Seleta: BR83-9520 (BR87-567(2) × FT Estrela; 97. BRS Tambaqui: Hartwig x [Padre x (BR87-567 x Tracy M)]; 98. BRS Torena: (PFBR87-866 x CEP 20) x [RS 6 (Guassupi) x RS 7 (Jacuí)]; 99. BRS Tracajá: FT Abyara x [(Dourados 1 x Ocepar 9-SS 1) x BR85-206]; 100. BRSGO 204 (Goiânia): [BR 13 (3) × (BR 16 × Ocepar 9-SS 1)] × Braxton; 101. BRSGO Bela Vista: Emgopa 308 (Serra Dourada)(6) x BR92-31914; 102. BRSGO Caiapônia: BRS85-6356 x Ocepar 3; 103. BRSGO Catalão: Emgopa 306 (Chapada)(6) x BR92-31910; 104. BRSGO Chapadões: Hartwig(4) x (BR90-7063 x BR90-7213); 105. BRSGO Goiatuba: Emgopa 305 (Caraíba)(6) x Doko; 106. BRSGO Ipameri: Leflore(4) × BR90-7057; 107. BRSGO Jataí: Emgopa 313 (Anhanguera)(6) x BR92-31910; 108. BRSGO Luziânia: Braxton × {FT 5 × [Dourados 1(5) × Ocepar 9-SS 1]}; 109. BRSGO Mineiros: FT Cometa × FT 5 (Formosa RMCS); 110. BRSGO Paraíso: BR 13 × [Braxton(3) × (BR 27 (Cariri)(4) × Cristalina)]; 111. BRSGO Santa Cruz: FT 14 [Dourados 2(2) × Ocepar 9-SS 1]; 112. BRSMA Parnaíba: FT Seriema (Seleção RCH) × BR 10 (Teresina); 113. BRSMA Pati: BR83-9520(2) × FT Estrela; 114. BRSMA Seridó RCH: BR 28 (Seridó)(6) × Embrapa 20 (Doko RC); 115. BRSMG 68 [Vencedora]: Braxton x {FT 5 x [Dourados 1(5) x Ocepar 9-SS 1)]}; 116. BRSMG 250 [Nobreza]: [Sharkey x (Avery x Padre)] x Stonewall; 117. BRSMG 251 [Robusta]: [Sharkey x (Avery x Padre)] x Stonewall; 118. BRSMG Confiança: Paraná x BR83-147; 119. BRSMG Garantia: Braxton(2) x [BR 27 (Cariri)(4) x Cristalina)]; 120. BRSMG Liderança: Centennial(2) x [(Paraná x Bossier)(2) x Davis 1]; 121. BRSMG Nova Fronteira: [IAS 5(4) x (Bossier x Paraná)] x ( FT 2 x União); 122. BRSMG Preciosa: [(Ocepar 8 x Invicta) x Embrapa 64 ] x Sharkey; 123. BRSMG Renascença: [F81-2129 x (Kirby x Tracy M)] x Forrest; 124. BRSMG Segurança: (Ocepar 9-SS 1 x Amambai) x Dourados 2; 125. BRSMG Virtuosa: Ocepar 4 × IAC 12; 126. BRSMS Apaiari: BR 16 x Ocepar 8; 127. BRSMS Bacuri: FT 2 × [ IAS 5(6) × BR80-6989] × Braxton; 128. BRSMS Carandá: FT Abyara x BR83-147; 129. BRSMS Curimbatá: Seleção em UFV Araguaia; 130. BRSMS Lambari: FT Abyara x BR83-147; 131. BRSMS Piapara: [BR 6(2) x BR80-6989] x Braxton; 132. BRSMS Piracanjuba: FT Abyara × BR83-147; Continua...
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...Continuação Tabela 1
133. BRSMS Piraputanga: BR89-28091 × desconhecido 134. BRSMS Surubi: Cristalina (2) x Doko; 135. BRSMS Taquari: FT 14 × [Dourados 2(2) × Ocepar 9-SS 1]; 136. BRSMS Tuiuiú: Cristalina (4) x Doko; 137. BRSMT Crixás: BR83-9520-1(2) x FT Estrela; 138. BRSMT Pintado: Sharkey x [Hartwig x (BR87-567(3) x FT Estrela)]; 139. BRSMT Uirapuru: BR83-9520-1(2) x FT Estrela; 140. CAC 1: Seleção em IAC 8; 141. CAC/BR 43: Tropical × Cristalina; 142. Cajame: N44 92 × Lee; 143. Campos Gerais: Arksoy × Ogden; 144. CD 201: Ocepar 4 (Iguaçu)(5) × Williams 20; 145. CD 202: CEPS77-16 × Invicta; 146. CD 204: SOC81-216 x Ocepar 3 (Primavera); 147. CD 205: BR83-147 x OC87-216; 148. CD 206: OC87-5085 x FT Abyara; 149. CD 208: Ocepar 4(6) × Williams 20; 150. CD 209: BR83-147 x OC87-216; 151. CD 211: Ocepar 16 x OC87-216; 152. CD 216: OC91-671 x Dx 7; 153. CEP 10: IAS 2 × D70-3185; 154. CEP 12 (Cambará): Bragg × Hood; 155. CEP 16 (Timbó): IAS 2 × Pérola; 156. CEP 20 (Guajuvira): CTS 132 × Forrest; 157. CEP 26 Umbú: CEPS7650 × Ramson; 158. COBB: F57-735 × D58-3358; 159. Coker 136: N59-6800(Paraná) × Coker Hampton 266-A; 160. CS 110: MG/BR 22 (Garimpo) x Ocepar 3 (Primavera); 161. CS 201: IAC 8 x FT 2; 162. CS 305: FT Eureka x MG/BR 46 (Conquista); 163. Davis: [Roanoke × (Ogden × CNS)] × Ralsoy × Ogden); 164. DM 247: BR83-8977 ×Doko(4); 165. DM 309: FT Canarana × BR85-76071; 166. DM 339: Doko x BR83-6288; 167. DM Nobre: Doko x BR 15 (Mato Grosso); 168. DM Rainha: FT Estrela x BR82-2198; 169. DM Soberana: FT Estrela x UFV 9 (Sucupira); 170. DM Vitória: IAC 8 x UFV 9; 171. Doko: Viçoja × (Hill × PI 240664); (KIIHL, 2005) 172. Dourados: Seleção em Andrews; 173. Embrapa 1 (IAS 5 RC): IAS 5(6) × Paranaíba; 174. Embrapa 2: Davis × Lo75-1112; 175. Embrapa 3: BR 5 × BR78-4445-3; 176. Embrapa 4 (BR 4 RC): BR 4(6) × Paranaíba; 177. Embrapa 5: BRB 358 = (Co 136 × Paranaíba) × (Lo75-1112 × Co 136); 178. Embrapa 9 (Bays): Lancer × BR79-251-1; 179. Embrapa 19: (F77-6790 × Paraná) × [Davis × BR 6 (Nova Bragg)]; 180. Embrapa 20 (Doko RC): Doko(4) × IAC 7; 181. Embrapa 25: seleção em BR 1; 182. Embrapa 26: Ocepar 9-SS 1 × FT 6 (Veneza); 183. Embrapa 30 (Vale do Rio Doce): BR85-29003 × Dourados 2; 184. Embrapa 31 (Minas): IAC 7 × SPM 31; 185. Embrapa 32 (Itaqui): BR 27 (Cariri)3 × FT Cristalina; 186. Embrapa 33 (Cariri RC): BR 27 (Cariri) (6) × FT Cristalina; 187. Embrapa 34 (Teresina RC): BR 10 Teresina6 × FT Cristalina; 188. Embrapa 45: Ramson × PEL71017; 189. Embrapa 46: FT Manacá × BR 16; 190. Embrapa 47: FT Manacá × BR 16; 191. Embrapa 48: (Davis × Paraná) × (IAS 4 × BR 5); 192. Embrapa 58: Paraná × BR83-147; 193. Embrapa 59: FT Abyara × BR83-147; 194. Embrapa 60: FT Abyara × BR83-147; 195. Embrapa 61: FT Abyara × BR83-147; 196. Embrapa 62: FT 2 × BR83-147; 197. Embrapa 63 (Mirador): Dourados 2 (2) × [Amambai (2) Ocepar 9-SS 1]; 198. Embrapa 64 (Ponta Porã): seleção da cultivar BR 37; 199. Emgopa 301: IAC 4 × Júpiter; Continua...
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...Continuação Tabela 1
200. Emgopa 302: Paraná × Mandarin 201. Emgopa 303: IAC73-2736-10 × IAC 6; 202. Emgopa 304 (Campeira): Paraná × Mandarin; 203. Emgopa 305 (Caraíba): Tropical × Cristalina; 204. Emgopa 306 (Chapada): Seleção em Emgopa 301; 205.
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...Continuação Tabela 1
266. FT Guaíra: Lancer × União; 267. FT Iracema: FT79-2323 × Emgopa 301; 268. FT Iramaia: FT-440 × Ogden; 269. FT Jatobá: FT-9510 × Sant’Ana; 270. FT Líder: Dare × União; 271. FT Manacá: FT-907 × Lancer; 272. FT Maracajú: FT-9510 × Sant’Ana; 273. FT Morena: FT Cristalina × Paraná; 274. FT Saray: FT 5 (Formosa) × União; 275. FT Seriema: M-2 × FT 1; 276. Fundacep 33: IAS 5 × CEPS-8007; 277. Fundacep 38: Cobb × RS 7; 278. Fundacep 39: Hartwig x (FT Abyara × OC-88233); 279. GO/BR 25 (Aruanã): E 77-510-3 × BR78-11202; 280. Hampton: Majos × Lee; 281. Hardee: D49-772 × Improved Pelican; 282. Hill: D632-15 × D49-2525; 283. Hood: Roanoke × Ogden CNS; 284. IAC 1: Aliança Preta × Palmetto; 285. IAC 2: La41-1219 × Yelnando; 286. IAC 4: IAC 2 × Hardee; 287. IAC 6: Viçoja × (Hill × PI 240664); 288. IAC 7: Davis × (Hill × PI 240664); 289. IAC 8: Bragg × (Hill × PI 240664)=E70-51; 290. IAC 9: Davis × (Hill × PI 240664); 291. IAC 10: Hardee × Hill; 292. IAC 11: Paraná × [Davis × (Hill × IAC73-1364]; 293. IAC 12: Paraná × IAC73-231; 294. IAC 13: Paraná × IAC73-231; 295. IAC 14: Davis × IAC76-4012; 296. IAC 15: IAC77-3086 × Paraná; 297. IAC 16: (IAC 2 × Clark 63) × (Harosoy 63 × IAC 2); 298. IAC 17: D72-9601-1 × IAC 8; 299. IAC 18: D72-9601-1 x IAC 8; 300. IAC 19: D72-9601-1 x IAC 8; 301. IAC 20: IAC77-535 × Emgopa 302; 302. IAC 22: IAC 12 × FT 2; 303. IAC 23: BR 6 × IAC83-288; 304. IAC 24: IAC80-1177 × IAC83-288; 305. IAC 25: IAC80-1177 × IAC83-46; 306. IAC 100: IAC78-2318 × IAC 12; 307. IAS 1: seleção em F59-1505 (Jackson × D49-2491); 308. IAS 2: seleção em N59-6921 (Hill × D58-810); 309. IAS 3 (Delta): Ogden × CNS; 310. IAS 4: seleção em R60-390 (Hood × Jackson); 311. IAS 5: Hill × D52-810; 312. ICA 3: (Ocepar 4 x OC88-127) x CEP 12; 313. ICA 4: (CEP 12 x Ocepar 4) x OC87-5250; 314. Industrial: Mogiana × La41-1219; 315. Invicta: Lancer × Essex; 316. Ipagro 20: (Santa Rosa × Arksoy) × (Majos × Kanro); 317. Ipagro 21: (Forrest × Hood) × Louisiana; 318. Ivaí: Majos × Hood; 319. J-200: L-2006(=IAC 2) × F61-2890 (=Viçoja); 320. KI-S 601: FT 2 × Sertaneja; 321. KI-S 602 RCH: Paraná × OC73-397; 322. KI-S 605: CEPS77-16 × Invicta; 323. KI-S 702: FT 10 (Princesa) × Lancer; 324. KI-S 801: FT 2 × BR80-6989; 325. Lancer: N59-6800 (= Paraná) × Coker Hampton 266; 326. Lee: S 100 × CNS; 327. Majos: Tokyo × Yelredo; 328. MG/BR 22 (Garimpo): Bossier × Paraná; 329. MG/BR 42 (Kage): UFV 1 × Paranagoiana; 330. MG/BR 46 (Conquista): Lo75-4484 × Numbaíra; 331. MG/BR 48 (Garimpo RCH): MG/BR 22 (Garimpo) × Dourados; Continua...
17
...Continuação Tabela 1
332. Mineira: D49-772 × Improved Pelican; 333. MS/BR 17 (São Gabriel): Lo76-732 × LoD76-736; 334. MS/BR 18 (Guavira): cruzamento natural em Viçoja; 335. MS/BR 19 (Pequi): D69-442 × (Bragg × Santa Rosa); 336. MS/BR 20 (Ipê): D64-6344 × (Bragg × Santa Rosa); 337. MS/BR 21 (Buriti): São Luiz × Davis-1; 338. MS/BR 34 (Empaer-10): D64-4636 × IAC 7; 339. MS/BR 39 (Chapadão): Doko × M-4-1; 340. MS/BR 44: Paraná × UFV 1; 341. MS/BR 59 (Mandi): Dourados-1 × [Dourados 2 (2) × (Amambai (2) × Ocepar 9-SS 1)]; 342. MT/BR 45 (Paiaguás): Doko × IAC 7; 343. MT/BR 47 (Canário): IAC 11 × BR83-9512; 344. MT/BR 49 (Pioneira): Lancer (2) × BR80-6989; 345. MT/BR 50 (Parecis): BR83-9520-1(2) × FT Estrela; 346. MT/BR 51 (Xingu): BR83-9520-1(2) × FT Estrela; 347. MT/BR 52 (Curió): BR83-9520-1(2) × FT Estrela; 348. MT/BR 53 (Tucano): BR83-9520-1(2) × FT Estrela; 349. M-SOY 5826: FT-5954 × RIPLEY; 350. M-SOY 5942: FT-4132 × RIPLEY; 351. M-SOY 7001: FT84-736 × FT Abyara; 352. M-SOY 7101 (FT 9325666): FT87-184 × FT 14; 353. M-SOY 7202 (FT 927669): FT87-174 × FT82-65686; 354. M-SOY 7203 (FT 923649): FT 7 × FT84-609; 355. M-SOY 7204 (FT 927430): FT87-174 × FT82-65686; 356. M-SOY 7302 (=FT 2011): Ocepar 10 × FT83-143; 357. M-SOY 7501(=FT 2006): FT Abyara(5) × Ocepar 16; 358. M-SOY 7518: Dowling × FT92-6918; 359. M-SOY 7602 (FT 928003): FT Abyara × FT83-143; 360. M-SOY 7603 (FT 9210748): BR85-10695 × BR 36; 361. M-SOY 7701: FT 10 (Princesa) (5) × Ocepar 16; 362. M-SOY 7901: FT 18 (Xavante) × Coker 6727; 363. M-SOY 8110: FT80-30026 × Ocepar 3 (Primavera); 364. M-SOY 8200: Kirby × Embrapa 20 (Doko RC); 365. Numbaíra: Davis × IAC71-1113; 366. Ocepar 2 (Iapó): Hampton 208 × Davis; 367. Ocepar 3 (Primavera): (Halesoy × Volstate) × (Hood × Rhosa); 368. Ocepar 4 (Iguaçu): R70-733 × Davis; 369. Ocepar 5 (Piquiri): Coker 136 × Co72-260; 370. Ocepar 6: (PI 230979 × Lee 68) × [(Davis × Bragg) × (Dare × Davis)]; 371. Ocepar 7: seleção IAS 5; 372. Ocepar 8: seleção em Paraná; 373. Ocepar 9-SS 1: mutação natural em Paraná; 374. Ocepar 10: Paraná × União; 375. Ocepar 11: Davis × Paraná; 376. Ocepar 12: Davis × União; 377. Ocepar 13: FT 2 × União; 378. Ocepar 14: Davis × União; 379. Ocepar 16: SOC81-216 × Ocepar 3 (Primavera); 380. Ocepar 17: SOC81-216 × Ocepar 3 (Primavera); 381. Ocepar 18: CEPS77-16 × Invicta; 382. Ocepar 19 (Cotia): OC79-34 × Ocepar 3 (Primavera); 383. Pampeira: seleção em Hood (Roanoke × Ogden – CNS); 384. Paraná: Hill × D52-810; 385. Paranagoiana: mutação natural em Paraná; 386. Paranaíba: Davis × IAC72-221; 387. Pelicano: Davis × IAC72-2211; 388. Pérola: Hood × Industrial; 389. Planalto: Hood × Kedelee STB no 452; 390. Prata: Hill × Hood; 391. RB 501: FT 6 × Invicta; 392. RB 502: CEPS77-16 × Invicta; 393. RB 603: CEPS77-16 × União; 394. RB 604: CEPS77-16 × Emgopa 302; 395. RB 605: CEPS77-16 × Invicta; 396. RS 5 (Esmeralda): (Pérola × Hardee) × Industrial; 397. RS 6 (Guassupi): Ivaí × Lee; Continua...
18
...Continuação Tabela 1
398. RS 9 (Itaúba): FT 2 × IAS 5; 399. Sant’Ana: D51-5427 × D49-2491; 400. Santa Rosa: D49772 × La41-1219; 401. São Carlos: mutação natural em Davis; 402. São Luiz: Hardee × Semmes; 403. Sertaneja: N59-6800 (=Paraná) × Hampton 266; 404. Spring: Williams × Essex; 405. Sulina: seleção em Hampton (Majos × Lee); 406. Suprema: [Hardee × (Hill × PI 274454)]; 407. Timbira: desconhecido × (Hill × PI 240664; 408. Tiaraju: Industrial × Asomusume; 409. Tropical: Hampton × E70-51; 410. UFV 1: seleção em Viçoja (D49-2491(2) × Improved Pelican); 411. UFV 2: Hardee × IAC 2; 412. UFV 3: Hardee × Improved Pelican; 413. UFV 4: IAC 2 × Mineira; 414. UFV 5 (Vale do Rio Doce): Mineira × UFV 1; 415. UFV 6 (Rio Doce): Santa Rosa × UFV 1; 416. UFV 7 (Juparanã): (Hardee × IAC 2) × UFV 1; 417. UFV 8 (Monte Rico): (IAC 2 × Hardee) × UFV 1; 418. UFV 9 (Sucupira): seleção em UFV 1; 419. UFV 10 (Uberaba): Santa Rosa × UFV 1; 420. UFV 14: Paraná × Viçoja; 421. UFV 15 (Uberlândia): Paraná × UFV 1; 422. UFV 16 (Capinópolis): FT 12 (Nissei) × IAC 8; 423. UFV 17 (Minas Gerais): FT 12 (Nissei) × IAC 8; 424. UFV 18 (Patos de Minas): FT Cristalina × IAC 8; 425. UFV 19 (Triângulo): FT 12 (Nissei) × IAC 8; 426. UFV 20 (Florestal): Doko × Paranaíba; 427. UFV Araguaia: Hardee × IAC 2; 428. UFV/ITM 1: Paraná × Viçoja; 429. UFVS 2001: FT 12 (Nissei) × IAC 8; 430. UFVS 2002: Doko × Paranaíba; 431. UFVS 2003: IAC 12 × UFV 10 (Uberaba); 432. UFVS 2004: Ocepar 16 × FT Abyara; 433. UFVS 2005: FT Abyara(1) × Ocepar 16; 434. UFVS 2006: Ocepar 16 × FT 10; 435. UFVS 2007: FT Cristalina × Doko; 436. UFVS 2008: IAC 100 × Paranaíba; 437. UFVS 2009: MG/BR 22 (Garimpo) × FT Estrela; 438. UFVS 2010: Hartwig × Doko RC; 439. UFVS 2011: Hartwig × Doko RC; 440. UFVS 2012: Doko RC × Coker 6738; 441. UFVS 2013: FT 10 (Princesa) × Ocepar 16; 442. UFVS 2014: Doko × Ocepar 3 (Primavera); 443. UFVS 2015: FT Cristalina × Doko; 444. UFVS 2016: Doko × FT 11 (Alvorada); 445. UFVS 2201: FT 10 (Princesa) × Ocepar 16; 446. UFVS 2202: FT 10 (Princesa) × Ocepar 16; 447. UFVS 2203: FT 10 (Princesa) × Ocepar 16; 448. UFVS 2301: FT Cristalina(6) × FT-72285; 449. UFVS 2302: [FT 11 (Alvorada) (2) × FT Estrela] × FT-26798; 450. UFVTN 101: FT Cristalina3 × {[(FT Cristalina3
× Ichigowase) × PI 86023]2 × Kyushi 111}; 451. UFVTN 102: CAC 13
× {[(FT Cristalina3× Ichigowase) × PI 86023]2 × Kyushi 111};
452. UFVTN 103: IAC 123 × {[(FT Cristalina3× Ichigowase) × PI 86023]2 × Kyushi 111};
453. UFVTN 104: FT Cristalina3 × {[(FT Cristalina3
× Ichigowase) × PI 86023]2 × Kyushi 111}; 454. UFVTN 105: CAC 16
× {[(FT Cristalina3× Ichigowase) × PI 86023]2 × Kyushi 111};
455. União: D65-2874 × Hood; 456. Viçoja: D4902491(2) × Improved Pelican; 457. Vila Rica: Seleção em Hardee;
19
options nocenter nodate nostimer ls=110 ps=5000;
data pop1;
input ind $ 1-15 par1 $ 16-30 par2 $ 31-44 cov ;
cards;
TOKYO PI8424 PI8424 1.0
OGDEN TOKYO PI54610 .
PALMETO PI71587 PI71587 1.0
VOLSTATE TOKYO PI54610 .
VOLSTATE(1) VOLSTATE PALMETTO .
JACKSON VOLSTATE(1) VOLSTATE .
CLEMSON PI71569 PI71569 1.0
CNS CLEMSON CLEMSON 1.0
AK3 AK AK 1.0
S100 AK3 AK3 1.0
D49-2491 S100 CNS .
BRAGG JACKSON D49-2491 .
D49-2525 S100 CNS .
HABERLANDT PI6396 PI6396 1.0
DUNFIELD PI36846 PI36846 1.0
D632-15 DUNFIELD HABERLANDT .
HILL D632-15 D49-2525 .
ROANOKE NANKING NANKING 1.0
D52-810 OGDEN ROANOKE .
PARANA HILL D52-810 .
;
run;
proc inbreed COVAR data=pop1 init=0 ;
matings BRAGG HILL PARANA / BRAGG HILL PARANA
run;
FIGURA 1. Modelo do programa SAS System Program, baseado no procedimento
PROC INBREED.
Dessa forma, Malecót definiu o coeficiente de coancestralidade como sendo
a probabilidade de um alelo qualquer presente no indivíduo X ser idêntico por descendência a
outro alelo qualquer presente no indivíduo Y. Se o indivíduo X possui alelos x1 e x2 e o
indivíduo Y os alelos y1 e y2, então esse coeficiente é igual a:
ƒxy = ¼ [P(x1 ≡ y1) + P(x1 ≡ y2) + P(x2 ≡ y1) + P(x2 ≡ y2)]
em que:
P(x1 ≡ y1) é a probabilidade de os indivíduos X e Y receberem cópias de um alelo da mãe;
P(x1 ≡ y2) e P(x2 ≡ y1) é a probabilidade de os indivíduos X e Y receberem cópias de um alelo,
sendo um da mãe e o outro do pai;
20
P(x2 ≡ y2) é a probabilidade de os indivíduos X e Y receberem cópias de um alelo do pai;
(Vencovsky et al., 2001).
No coeficiente de parentesco assumiu-se que f = 0 quando não existe
nenhum grau de parentesco e f = 1 quando ocorre o máximo grau de parentesco. No caso dos
retrocruzamentos, considerou-se que os coeficientes de parentesco (f) entre duas cultivares
para três ou mais gerações, também teria o máximo grau de parentesco (f = 1). A partir dos
valores do coeficiente de parentesco foi calculado as médias e erro padrão para cada cultivar e
média geral.
Com os coeficientes de parentesco obtidos, realizou-se o agrupamento das
cultivares pelo método UPGMA (Unweighted Par Group Method Arithmetical Means), e um
gráfico de distribuição de freqüência desses valores.
Para estimar o tamanho efetivo da população (Ne) foi utilizada a expressão
desenvolvida por St. Martin (1982), citado por Vello et al. (1988), que relaciona o tamanho
efetivo populacional (Ne) com o coeficiente de parentesco para cada ciclo t de recombinação,
dada por: Ft = 1/N + [(N-1)/N] Ft-1. Foram consideradas quatro gerações de cultivares, cada
uma com 10 anos, à partir de 1965, e calculados os valores esperados de F para os diferentes
tamanhos populacionais. Posteriormente, foram calculadas as médias ponderada e aritmética
de três e de quatro ciclos de cultivares, para comparação com o valor de F observado nesse
trabalho. Para a média ponderada foi assumido que 10% do total de cultivares correspondem
ao primeiro ciclo (F1), 20% ao segundo ciclo (F2), 30% ao terceiro ciclo (F3) e 40% ao
quarto ciclo (F4).
21
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram estimados 104196 coeficientes de parentesco (f) entre as 457
cultivares e os valores de f variaram de 0 a 1 (Anexo A).
Os valores de f = 0 representam a ausência de parentesco indicando assim
um máximo de divergência entre duas cultivares, um total de 981 pares de cultivares
mostraram f = 0, como BR 8 x IAC 16; BRS 206 x Tiaraju; IAC 6 x Majos; IAC 24 x BR 1;
IAC 24 x UFVS 2012; FT Cometa x BR 9; M-SOY 7202 x Bienville; Tiaraju x BR 36;
entre outras. As cultivares que apresentaram mais pares de cultivares com f = 0 foram, IAC 1,
IAC 2, Industrial e Tiarajú.
Os valores de f = 1 representam um máximo grau de parentesco e indicam
que as duas cultivares tem a mesma origem genética, dos 104196 coeficientes de parentesco
estimados, 186 apresentaram valores de f = 1 como foram os casos de: BR 13 (Maravilha) x
BRSGO Paraíso; BRS 183 x BRS 254; MT/BR 53 (Tucano) x MT/BR 51 (Xingu); Embrapa
1 x BRS 183; BRS Bororo x BRSMA Pati; BRSMT Crixás x BRSMT Uirapuru; Andrews x
Dourados; Andrews x Santa Rosa; FT 1 x Sant’Ana; FT 2 x IAS 5; Paraná x Paranagoiana e
UFV 1 x Viçoja, estes últimos seis pares de cultivares também foram citados por Vello et al.
(1988) em trabalho semelhante conduzido com 69 cultivares.
Ao longo dos programas de cruzamentos, o melhoramento genético de
plantas busca gerar variabilidade para possibilitar a combinação das características desejáveis
dos diferentes genitores. Neste trabalho, 103029 coeficientes de parentesco apresentaram
valores maiores que zero e menores que um, possibilitando a escolha de pares de genótipos
com diferentes níveis de divergência para participarem em programas de melhoramento.
Foi calculado, também, a média e o erro padrão das 457 estimativas de
coeficiente de parentesco obtidas para cada cultivar (Tabela 2). A menor média de
22
0,01±0,00227 foi observada na cultivar IAC 1, a maior média 0,28±0,01001 ocorreu na
cultivar UFV 1 e a média geral total do coeficiente de parentesco foi de 0,1781±0,00585.
Gizlice et al. (1993), obtiveram um coeficiente médio de 0,16 para cultivares do norte e 0,23
para cultivares do sul dos Estados Unidos, coeficientes estes considerados altos, resultados
semelhantes foram encontrados por Sneller et al. (1994), quando também trabalhou com
cultivares elite do norte e sul dos EUA, entretanto, Cui et al. (2000) encontraram uma média
no coeficiente de parentesco de 0,02 para cultivares de soja chinesas, valor este considerado
muito baixo, indicando o alto grau de diversidade genética deste germoplasma. Vello et al.
(1988), encontraram coeficiente de parentesco médio de 0,16, sugerindo que para determinar
a seleção de parental, seria aconselhável escolher cultivares com baixo coeficiente de
parentesco e baixo desvio padrão.
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TABELA 2. Médias e erro padrão das 457 cultivares de soja adaptadas aos ambientes
brasileiros
Cultivares Médias Erro padão
Cultivares Médias Erro padão
1. Andrews 0,19 0,00785 64. BRS 217 0,17 0,00333 2. BA/BR 31 0,27 0,00891 65. BRS 218 0,25 0,00646 3. Bienville 0,08 0,00320 66. BRS 219 0,21 0,00627 4. Bossier 0,24 0,00649 67. BRS 230 0,23 0,00504 5. BR 1 0,15 0,00498 68. BRS 231 0,19 0,00480 6. BR 2 0,23 0,00502 69. BRS 232 0,20 0,00458 7. BR 3 0,13 0,00358 70. BRS 233 0,16 0,00560 8. BR 4 0,23 0,00545 71. BRS 252 0,11 0,00350 9. BR 5 0,23 0,00517 72. BRS 254 0,22 0,00737 10. BR 6 (Nova Bragg) 0,22 0,00686 73. BRS Anhumas 0,17 0,00511 11. BR 7 0,20 0,00434 74. BRS Apiakás 0,13 0,00483 12. BR 8 (Pelotas) 0,12 0,00342 75. BRS Aroeira 0,21 0,00640 13. BR 9 (Savana) 0,11 0,00412 76. BRS Aurora 0,24 0,00644 14. BR 10 (Teresina) 0,23 0,00699 77. BRS Babaçu 0,23 0,00699 15. BR 11 (Carajás) 0,23 0,00683 78. BRS Barreiras 0,22 0,00516 16. BR 12 0,15 0,00399 79. BRS Bororo 0,23 0,00806 17. BR 13 (Maravilha) 0,21 0,00706 80. BRS Candeia 0,21 0,00640 18. BR 14 (Modelo) 0,15 0,00470 81. BRS Carla 0,22 0,00473 19. BR 15 (Mato Grosso) 0,19 0,00640 82. BRS Celeste 0,20 0,00491 20. BR 16 0,23 0,00533 83. BRS Curicaca 0,21 0,00503 21. BR 23 0,24 0,00566 84. BRS Fepagro 23 0,21 0,00427 22. BR 24 0,23 0,00573 85. BRS Gralha 0,24 0,00708 23. BR 27 (Cariri) 0,21 0,00625 86. BRS Jiripoca 0,20 0,00504 24. BR 28 (Seridó) 0,21 0,00644 87. BRS Juçara 0,22 0,00598 25. BR 29 (Londrina) 0,22 0,00505 88. BRS Macota 0,18 0,00474 26. BR 30 0,19 0,00549 89. BRS Milena 0,22 0,00623 27. BR 32 0,16 0,00372 90. BRS Pétala 0,21 0,00684 28. BR 35 (Rio Balsas) 0,26 0,00867 91. BRS Piraíba 0,15 0,00382 29. BR 36 0,18 0,00487 92. BRS Pirarara 0,21 0,00614 30. BR 37 0,19 0,00564 93. BRS Raimunda 0,21 0,00640 31. BR 38 0,23 0,00642 94. BRS Rosa 0,17 0,00407 32. BR 40 (Itiquira) 0,19 0,00563 95. BRS Sambaíba 0,20 0,00667 33. Bragg 0,21 0,00715 96. BRS Seleta 0,15 0,00554 34. BR/Emgopa 312 (Potiguar) 0,26 0,00599 97. BRS Tambaqui 0,19 0,00507 35. BR/Emgopa 314(Garça Branca) 0,17 0,00530 98. BRS Torena 0,14 0,00340 36. BR/IAC 21 0,18 0,00623 99. BRS Tracajá 0,17 0,00413 37. BRS 65 0,19 0,00785 100. BRSGO 204 Goiânia 0,21 0,00663 38. BRS 66 0,22 0,00623 101. BRSGO Bela Vista 0,14 0,00550 39. BRS 132 0,12 0,00318 102. BRSGO Caiapônia 0,13 0,00329 40. BRS 133 0,22 0,00623 103. BRSGO Catalão 0,14 0,00550 41. BRS 134 0,21 0,00628 104. BRSGO Chapadões 0,19 0,00553 42. BRS 135 0,22 0,00623 105. BRSGO Goiatuba 0,21 0,00553 43. BRS 136 0,16 0,00461 106. BRSGO Ipameri 0,20 0,00526 44. BRS 137 0,19 0,00785 107. BRSGO Jataí 0,14 0,00394 45. BRS 138 0,19 0,00397 108. BRSGO Luziânia 0,21 0,00499 46. BRS 153 0,22 0,00567 109. BRSGO Mineiros 0,12 0,00367 47. BRS 154 0,22 0,00567 110. BRSGO Paraíso 0,21 0,00690 48. BRS 155 0,18 0,00600 111. BRSGO Santa Cruz 0,21 0,00580 49. BRS 156 0,16 0,00388 112. BRSMA Parnaíba 0,17 0,00480 50. BRS 157 0,21 0,00601 113. BRSMA Pati 0,23 0,00806 51. BRS 181 0,22 0,00623 114. BRSMA Seridó RCH 0,21 0,00644 52. BRS 182 0,19 0,00541 115. BRSMG 68 0,21 0,00499 53. BRS 183 0,22 0,00737 116. BRSMG 250 0,08 0,00302 54. BRS 184 0,20 0,00557 117. BRSMG 251 0,08 0,00302 55. BRS 185 0,21 0,00528 118. BRSMG Confiança 0,22 0,00633 56. BRS 205 0,18 0,00386 119. BRSMG Garantia 0,21 0,00658 57. BRS 206 0,22 0,00489 120. BRSMG Liderança 0,22 0,00469 58. BRS 211 0,17 0,00481 121. BRSMG Nova Fronteira 0,22 0,00676 59. BRS 212 0,22 0,00692 122. BRSMG Preciosa 0,19 0,00434 60. BRS 213 0,23 0,00533 123. BRSMG Renascença 0,15 0,00425 61. BRS 214 0,19 0,00480 124. BRSMG Segurança 0,16 0,00471 62. BRS 215 0,20 0,00435 125. BRSMG Virtuosa 0,20 0,00477 63. BRS 216 0,19 0,00459 126. BRSMS Apaiari 0,24 0,00531
Continua...
26
...Continuação Tabela 2
Cultivares Médias Erro padão
Cultivares Médias Erro padão
387. Pelicano 0,19 0,00577 423. UFV 17 (Minas Gerais) 0,20 0,00447 388. Pérola 0,14 0,00401 424. UFV 18 (Patos de Minas) 0,22 0,00574 389. Planalto 0,11 0,00354 425. UFV 19 (Triângulo) 0,20 0,00447 390. Prata 0,23 0,00530 426. UFV 20 (Florestal) 0,20 0,00469 391. RB 501 0,21 0,00420 427. UFV Araguaia 0,12 0,00559 392. RB 502 0,10 0,00349 428. UFV/ITM 1 0,25 0,00545 393. RB 603 0,12 0,00404 429. UFVS 2001 0,20 0,00447 394. RB 604 0,07 0,00326 430. UFVS 2002 0,20 0,00469 395. RB 605 0,10 0,00346 431. UFVS 2003 0,21 0,00467 396. RS 5 (Esmeralda) 0,11 0,00438 432. UFVS 2004 0,16 0,00438 397. RS 6 (Guassupi) 0,19 0,00403 433. UFVS 2005 0,16 0,00437 398. RS 9 (Itaúba) 0,22 0,00743 434. UFVS 2006 0,15 0,00438 399. Sant’Ana 0,22 0,00584 435. UFVS 2007 0,23 0,00664 400. Santa Rosa 0,19 0,00774 436. UFVS 2008 0,14 0,00416 401. São Carlos 0,21 0,00739 437. UFVS 2009 0,18 0,00433 402. São Luiz 0,19 0,00416 438. UFVS 2010 0,20 0,00533 403. Sertaneja 0,20 0,00497 439. UFVS 2011 0,20 0,00533 404. Spring 0,11 0,00288 440. UFVS 2012 0,10 0,00379 405. Sulina 0,16 0,00459 441. UFVS 2013 0,15 0,00438 406. Suprema 0,15 0,00369 442. UFVS 2014 0,18 0,00389 407. Tiaraju 0,03 0,00300 443. UFVS 2015 0,23 0,00664 408. Timbira 0,07 0,00312 444. UFVS 2016 0,20 0,00564 409. Tropical 0,15 0,00418 445. UFVS 2201 0,18 0,00532 410. UFV 1 0,28 0,01001 446. UFVS 2202 0,18 0,00533 411. UFV 2 0,12 0,00538 447. UFVS 2203 0,18 0,00533 412. UFV 3 0,13 0,00607 448. UFVS 2301 0,26 0,00862 413. UFV 4 0,11 0,00478 449. UFVS 2302 0,09 0,00317 414. UFV 5 (Vale do Rio Doce) 0,22 0,00624 450. UFVTN 101 0,24 0,00803 415. UFV 6 (Rio Doce) 0,24 0,00682 451. UFVTN 102 0,17 0,00563 416. UFV 7 (Juparanã) 0,20 0,00642 452. UFVTN 103 0,18 0,00570 417. UFV 8 (Monte Rico) 0,20 0,00637 453. UFVTN 104 0,24 0,00803 418. UFV 9 (Sucupira) 0,25 0,00799 454. UFVTN 105 0,18 0,00623 419. UFV 10 (Uberaba) 0,24 0,00685 455. União 0,23 0,00689 420. UFV 14 0,25 0,00549 456. Viçoja 0,25 0,00784 421. UFV 15 (Uberlândia) 0,26 0,00627 457. Vila Rica 0,17 0,00623 422. UFV 16 (Capinópolis) 0,20 0,00447
A média geral mais alta (0,1781 versus 0,16) indica que o nível médio de
parentesco das cultivares deste trabalho foi maior que o das utilizadas por Vello et al. (1988),
provavelmente em função da maior amplitude de cultivares estudadas, incluindo muitas
variedades similares ou mais próximas de outras variedades de sucesso. Este maior valor não
seria esperado, pois houve introgressão recente de diversas fontes de resistência a algumas
doenças importantes no Brasil, como o cancro da haste e, principalmente, o nematóide de
cisto da soja. Por outro lado essa intrograssão, foi feita muitas vezes através de
retrocruzamentos, resultando em um alto grau de similaridade genética entre as variedades
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resultantes o que também pode justificar o valor de f um pouco maior do que o obtido por
Vello et al. (1988).
Para melhor visualizar a similaridade entre as 457 cultivares, foi realizado um
agrupamento pelo método UPGMA, que está demonstrado na forma de dendrograma (Figura
2). Os coeficientes de similaridade e o dendrograma permitiram observar a formação de
vários grupos de cultivares que se aproximaram por possuírem uma cultivar em comum, como
é o caso da “Dourados” que formou um grande grupo, começando pelas cultivares Andrews,
BRS 65, BRS 137, Dourados e Santa Rosa que mostraram 100% de similaridade.
33
Se agruparam também a estes mais dezoito cultivares, como BRSMS Mandi, Emgopa
315 (Rio Vermelho), BRSGO Santa Cruz até BRSMG Segurança, com um grau de
similaridade que variou de 87% a 41%, neste ponto este grupo se juntou ao agrupamento
seguinte, denominado “Prata”, formado pelas cultivares FT 6 (Veneza), FT 12 (Nissei), FT 18
(Xavante) e a cultivar Prata, com similaridade variando de 72% a 60%.
O agrupamento encontrado a seguir, foi o das cultivares que tem em comum a cultivar
“FT 10 (Princesa)”, envolvendo as cultivares FT 10 (Princesa) e M-SOY 7701 com 100% de
similaridade, seguida de mais seis cultivares, incluindo a UFVS 2201, FT 2007 e UFVS 2013,
apresentando similaridade que variou de 76% a 52%, se aproximaram também deste grupo as
cultivares BRS Fepagro 23, M-SOY 7101, BRS 252 e M-SOY 7901 em função da linhagem
FT-9510 que é comum a estas cultivares e também a FT 10, apresentando similaridade de
23% a 26%. Na sequência as cultivares BR 7, IAC 10 e Suprema se agruparam por possuírem
as cultivares “Hardee e Hill” em comum e a similaridade entre elas variou de 42% a 53%.
Um grupo maior foi formado a seguir, o qual chamamos “IAC 2” que inclui as
cultivares BRSMC Curimbatá e UFV Araguaia com 100% de similaridade, seguido de mais
oito cultivares sendo que a similaridade variou de 75% a 33%. O agrupamento seguinte foi
denominado “Emgopa 301”, onde encontramos as cultivares de BRSGO Bela Vista até
Emgopa 308 (Serra Dourada) apresentando 100% de similaridade, quando as cultivares BRS
Anhumas e FT Iracema se juntaram a estas, a similaridade diminuiu para 61% e 46%,
respectivamente. Logo a seguir se formou um agrupamento com as cultivares CEP 16, Pérola,
Industrial, RS 5 (Esmeralda) e Tiaraju, cuja similaridade variou de 68% a 33% o qual foi
denominado grupo “Industrial”. As cultivares que se situaram desde BA/BR 31 até UFV 14 se
agruparam em torno da cultivar “Viçoja”, onde várias cultivares se juntaram com 100% de
similaridade, como foi o caso de BR 10 (Teresina), BRS Babaçu, Embrapa 34, UFV 1,
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Viçoja, UFV 9 (Sucupira) e as demais cultivares se aproximaram destas completando o grupo,
tiveram similaridade variando entre 96% e 50%.
O agrupamento seguinte com 31 cultivares foi o que reuniu o maior número de
cultivares neste dendrograma e que denominamos de grupo “Cristalina”, começando pela
BRS 35 (Rio Balsas), FT Bahia, a própria Cristalina, BRS Bororo, BRSMT Crixás entre
outras que vieram formar cinco subgrupos com 100% de similaridade. Quando estes
subgrupos se reagruparam a similaridade caiu para 76% observando-se que outras cultivares
como a UFVS 2007, UFVS 2015 e FT 102 que também possuem Cristalina em sua
genealogia se aproximaram deste reagrupamento, porém, a similaridade caiu para 32%. Nesse
ponto se juntou ao grupo seguinte denominado “Sant’Ana”, com oito cultivares, sendo que FT
1 e Sant’Ana tiveram 100% de similaridade e as demais como, DM Rainha, DM Soberana, FT
Canarana, FT Estrela e FT Seriema, tiveram variação na similaridade de 80% a 41%. O
agrupamento seguinte denominado “Doko”, com 14 cultivares, também se juntou ao grupo
“Cristalina” em 31%; as cultivares Doko e Embrapa 20 (Doko RC) se juntaram com 100% de
similaridade, quando as cultivares M-SOY 8200 e a BR/Emgopa 314 se aproximaram destas,
a similaridade caiu para 75% e 66%, respectivamente, diminuindo ainda mais à medida que
outras cultivares como DM 339, FMT Arara Azul, Emgopa 303, IAC 6 e DM 247, variando
de 61% a 31%.
O próximo grupo, denominado “Lee”, formou dois grupos distintos com
100% de similaridade, o primeiro, Bossier e Lee e o segundo, MG/BR 22 (Garimpo) e
MG/BR 48 (Garimpo RCH), logo a seguir a cultivar BR 23 se agregou a estas e houve um
afastamento da similaridade para 72% e, quando se juntou a BRS Celeste, UFVS 2009 e
Cajame, caiu para 32%. No grupo seguinte, denominado “BRSMT Pintado”, tem em comum
as cultivares Sharkey e Hartwig que vai da cultivar BRS 214 à BRSMG Preciosa tem suas
similaridade variando entre 67% e 43%, onde se juntou ao grupo seguinte denominado
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“BRSMG Liderança” formado por treze cultivares e com as cultivares Forrest e Cordell em
comum, começando pela cultivar BRSGO Ipameri até CEP 20, apresentaram similaridade
variando de 81% a 46%.
A seguir foi identificado o grupo denominado “Bragg” e este com vários
níveis de similaridade entre as cultivares, as duas primeiras, Bragg 6 (Nova Bragg) e Bragg se
juntaram com 88% de similaridade, as cultivares BR 13 (Maravilha) e BRSGO Paraíso
apresentaram 100% de similaridade, quando estas se uniram a BRSGO 204 (Goiânia) a
similaridade foi para 96%; o grupo com as cultivares BRS Pétala, BRSMS Piapara, BRS
Aroeira, BRSMG Garantia, BRS Candeia, BRS Raimunda e BRS Pirarara teve suas
similaridades em torno de 80%; a BR 27 (Cariri) se juntou com a Embrapa 33 (Cariri RC) e a
BRS Juçara com a Embrapa 32 (Itaqui), cada dupla com 100% de similaridade, quando as
duas duplas se juntaram a similaridade foi para 90%, que continuou decrescendo a medida
que se agregavam a estas as cultivares, BRS 233, BRSGO Luziânia, BRSMG 68 (Vencedora),
IAS 1 e IAC 23, chegando a 35% de similaridade.
O agrupamento seguinte mostra doze cultivares que possuem a cultivar
“IAC 8” em sua genealogia, e começa BR/IAC 21, CAC 1, IAC 8 e UFVTN 105,
apresentando 100% de similaridade entre elas, se alocou a estas a UFVTN 102 com
similaridade de 87%; as outras sete cultivares, indo de DM Vitória a UFV 19 (Triângulo),
tiveram um nível de similaridade mais baixo, variando de 61% a 49%. Um pequeno
agrupamento se formou a seguir com as cultivares BRS 156, BRS 205 e BRS 211 e BRS 217
que possuem Tracy-M em sua genealogia e que foi chamado de grupo “BRS 205”. A cultivar
“Hampton” também reuniu quatro cultivares, a própria Hampton se agrupou com a Sulina
com 100% de similaridade, diminuindo para 55% quando se reagruparam com a BR 8
(Pelotas) e Ocepar 2 (Iapo). Neste ponto se ligou com as cultivares que possuem “Tropical”
em suas genealogias que é o grupo seguinte composta pelas cultivares BRSGO Goiatuba e
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Emgopa 305 (Caraíba) com 100% de similaridade, se juntaram a estas as cultivares Tropical e
CAC/BR 43, levando a similaridade para 58%.
No grupo denominado “Ivaí”, a cultivar Fepagro 16 e RS 6 (Guassupi) se
juntaram com 57% de similaridade e a Ivaí e Majos com 55%, quando as quatro se
reagruparam, a similaridade caiu para 35%, a cultivar BRS Torena também se aproximou
desse grupo. Quatro cultivares formaram o grupo “BR 1”, sendo elas, a própria BR 1 com
Embrapa 25 apresentando 100% de similaridade, quando a BRS 138 se agregou a estas a
similaridade diminuiu para 54% e depois para 44%, quando se juntou a BR 32. O grupo da
“BR 4” reuniu sete cultivares com diferentes níveis de similaridade, a BR 4 com Embrapa 4
(BR 4 RC), foram 100% similares,caindo para 85% quando se juntou a BRS 206; a BRS 230
e a BRS 232 mostraram 87% de similaridade, que se agregou as três anteriores, com
similaridade de 60%; as cultivares BR 2 e Hill apresentaram 55% de similaridade e quando
todas as cultivares se reagruparam a similaridade caiu para 44% e se ligou ao grupo “BR 5”,
composta pelas cultivares BR 5, BR 29 (Londrina), Embrapa 3, Embrapa 48, BR 38 e Ocepar
13, que se reuniram com a similaridade genética variando de 67% a 41%.
O agrupamento “IAS 5” se ligou ao grupo anterior em 67% e está formado
por 18 cultivares, sendo que oito delas, dividido em dois grupos com 100% de similaridade, o
primeiro reuniu a BRS 183, BRS 254 e a Embrapa 1 e o segundo reuniu as cultivares FT 2,
FT 17 (Bandeirante), IAS 5, Ocepar 7, RS 9 (Itaúba); esses dois grupos se uniram com
similaridade de 95%; se alocou a esses as cultivares BRS 212, BRSMG (Nova Fronteira), KI-
S 801 e a Embrapa 62, fazendo com que a similaridade diminuísse para 60%. As outras
cultivares tiveram similaridade variando de 75% a 41%.
O agrupamento seguinte, denominado “Paraná”, é composto por 26
cultivares. As duas primeiras, BR/Emgopa 312 e FT Torena, se juntaram com similaridade de
58%. As cultivares BRS 218 e a Ocepar 8 se agruparam com 100% de similaridade, mesmo
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valor apresentado por um outro grupo com as cultivares Ocepar 9-SS 1, Paraná e
Paranagoiana, que quando se reagruparam a similaridade caiu para 91%; se alocaram a essas a
BRS 155 com similaridade de 72%. As próximas sete cultivares, de FT Eureka até Sertaneja,
se agruparam com similaridade genética entre 70% e 55%. Ainda dentro do mesmo grupo, a
cultivar IAC 12 e a UFVTN 103 se aproximaram com 98% de similaridade, quando a IAC 22
e a BRSMG Virtuosa se juntaram a elas com similaridades entre 70% e 54%,
respectivamente; as cultivares restantes tiveram uma variação de 68% a 49% na similaridade.
Um outro grupo de cultivares que também possuem a cultivar “Paraná” em sua genealogia se
formou logo após o agrupamento da FT Abyara, incluindo as cultivares Emgopa 307, IAC 15,
KI-S 602 RCH BRS 136, FT Manacá, Embrapa 46 e Embrapa 47, onde a similaridade entre
elas vaiou de 55% a 25%.
A cultivar “Lancer” agrupou nove cultivares, sendo que o maior valor de
similaridade foi 91% quando a própria Lancer se juntou a MT/BR 49 (Pioneira), entre as
outras cultivares, os valores ficaram entre 58% e 37%. As cultivares BR 37 e a Embrapa 64
(Ponta Porã), que fazem parte do grupo das cultivares de União, tiveram 100% de
similaridade, se juntaram a elas as BR 30 e União levando para 78%, que diminuiu para 55%
quando se grupou a estas a FT Líder, as cultivares FT 2001 e a FT Saray também se juntaram
a estas, diminuindo a similaridade para 47%.
No agrupamento seguinte, as cultivares que tem em comum a cultivar “FT
Abyara”, mostram um grande número de cultivares com 70% de similaridade, começando
pela BRS 66, indo até a Embrapa 61, são cultivares consideradas irmãs, pois possuem a
mesma genealogia; as cultivares FT 2006, FT Abyara e a M-SOY 7501 apresentaram 100%
de similaridade, que diminuiu para 68% quando se reagruparam com as cultivares irmãs. As
demais cultivares, incluindo a BRS Barreiras, FMT Sabiá, BRS 157 entre outras, até CD 206,
38
se agruparam com uma similaridade que variou de 66% a 45%, neste ponto este grupo se
juntou ao grupo das cultivares de União.
O grupo seguinte é formado pelas cultivares que possuem a cultivar “Davis”
em sua genealogia, começando pela BR 9 (Savana), que se juntou ao grupo com 30% de
similaridade; a seguir a BR 16 se agrupou à BRS 213 com 85% de similaridade; depois se
alocaram a estas a BRS 213, BRS 215 e BRS Carla mostrando uma similaridade de 48%, com
este último valor estas se agruparam ao restante do grupo onde reuniu cultivares CD 201, CD
208 e Ocepar 4 (Iguaçu) apresentaram 100% de similaridade, com o mesmo valor se juntaram
a Davis e a São Carlos, quando estas se reagruparam a similaridade caiu para 78%,
diminuindo para 66% quando se agrupou com Paranaíba e Pelicano e 64% quando se alocou a
cultivar BR 40 (Itiquira). A BR 24 e a Ocepar 11 apresentaram similaridade de 61%, mesmo
valor mostrado pela Ocepar 12 e Ocepar 14, as cultivares FT 7 (Tarobá), FT 9 (Inaê), FT 13
(Aliança) e FT 20 (Jaú), se juntaram com 53% de similaridade; outras cultivares pertencentes
a esse grupo se alocaram a estas como a Embrapa 19 que foi a última a se aproximar do
grupo, levou a similaridade para 25%. A cultivar Ocepar 6 que também possui a Davis em sua
genealogia se deslocou do grupo e se alojou logo após o próximo grupo.
O próximo grupo inclui as cultivares com “IAC 7” em suas genealogias,
onde estão presentes a BRSGO Jataí e Emgopa 313 com 100% de similaridade, as demais
cultivares qua vai de IAC 7 a Embrapa 31 (Minas) tiveram similaridades variando de 66% a
31%, quando se juntou ao grupo anterior. O agrupamento seguinte chamamos de Numbaíra,
composto pelas cultivares CS 305, MG/BR 46 (Conquista) e Numbaíra e apresentaram
similaridade de 53% a 42%, quando se reagruparam ao grupo anterior. Fpormou-se outro
grupo, denominado “Hood”, o qual mostrou as cultivares Bienvile e BR 12 com 55% de
similaridade, a seguir as cultivares BR 16 e IAS 4 se juntaram à M-SOY 7603 em 77% de
similaridade genética. As cultivares Hood e Pampeira apresentaram 100% de similaridade,
39
mesmo valor mostrado por Flórida e FT 3, já as cultivares Planalto e IAS 3 se juntaram ao
grupo com similaridade de 29% e 25%, respectivamente. Tres cultivares se agruparam com a
cultivar “Cobb” em comum, incluindo a própria Cobb, FT 8 (Araucária) e Fundacep 38, com
similaridade variando de 53% a 42%.
Um grupo maior se formou a seguir com quatorze cultivares, onde possuem
a “Ocepar 3 (Primavera)” em sua genealogia. As duas primeiras, a BRS Macota e a Ocepar 3
(Primavera), mostraram 66% de similaridade. Outras seis cultivares foram se agrupando até a
UFVS 2014 diminuindo a similaridade para 44%; a CD 204 e a Ocepar 17 se juntaram com
51%, a cultivar CD 211 e a Ocepar 16 com 54%, por último se agruparam a UFVS 2004 com
a UFVS 2005. As cultivares FT 2011 e M-SOY 7302 se agruparam com similaridade de 53%
em função da “Ocepar 10” que é comum às duas; se juntou a essas, a cultivar M-SOY 7602
por possuir em comum a linhagem FT 83-143, diminuindo a similaridade para 33%. As
cultivares IAC 100 e UFVS 2008 se juntaram em função da cultivar “IAC 100” com 53% de
similaridade. O grupo seguinte tem em comum a cultivar “Campos Gerais” formado pelas
cultivares BRS 132, BR 3, Campos Gerais, BR 14 (Modelo), Fepagro-RS 10 e Ipagro 20, com
as similaridades variarando de 55% a 41%.
A seguir as cultivares MS/BR 19 (Pequi) e MS/BR 20 (Ipê) se alocaram
com 100% de similaridade, tendo em comum a cultivar “Santa Rosa”. O grupo seguinte foi
chamado de “Ocepar 18”, onde as cultivares se agruparam por apresentarem a linhagem
CEPS77-16 em comum, as cultivares KI-S 605, Ocepar 18, RB 605 e RB 502 se agruparam
com 52% de similaridade, quando a cultivar RB 603 e a CD 202 se reagruparam a esta a
similaridade diminuiu para 30% e 22%, respectivamente. Logo a seguir duas cultivares se
agruparam tendo em comum a cultivar “Cooker 136”, onde a própria Cooker 136 se agrupou
com a Ocepar 5 (Piquiri), com similaridade de 56%. Um outro grupo denominado de “FT
40
Cometa” se reuniu em torno da cultivar Williams, incluindo as cultivares BRSGO Mineiros,
FT Cometa e Spring, sendo que a similaridade variou de 50% a 21%.
A cultivar “Emgopa 302” também formou um grupo onde estão presentes as
cultivares Emgopa 302 e a Emgopa 304 (Campeira) com 63% de similaridade, se juntando a
estas as cultivares IAC 20, RB 605 e a Emgopa 316, diminuindo a similaridade para 33%. As
cultivares BRSMG 250 e BRS 251 se agruparam por serem irmãs. Outro grupo, denominado
“CEP 26”, com a cultivar Ramson em comum, foi formado pelas cultivares CEP 26 e
Embrapa 43 com similaridade de 52%. Um grupo maior se formou tendo a cultivar “IAC 8”
em comum, sendo que, as cultivares IAC 17, IAC 18 e IAC 19 apresentaram 49% de
similaridade, quando as cultivares IAC 25 e IAC 24 se aproximaram do grupo a similaridade
caiu para 16%. As cultivares M-SOY 7202 e M-SOY 7204, denominado “M-SOY 7202”, se
agruparam por serem irmãs, com 50%. O último grupo chamado “M-SOY 5826”, também
com duas cultivares, possuem a Ripley em comum, as cultivares M-SOY 5826 e M-SOY
5942 com similaridade de 25%. A última cultivar a se agrupar no dendrograma foi a IAC 1
que teve o menor valor de similaridade com 0,62% depois se juntou ao grupo anterior.
No dendrograma, várias cultivares apontadas como sendo 100% similares,
ou foram derivadas de “seleção dentro” como é o caso de Santa Rosa e Andrews ou UFV 1 e
Viçoja ou IAS 5 e FT 2; ou são descritas como mutantes selecionadas dentro de uma cultivar,
como é o caso de Ocepar 8, Ocepar 9-SS 1 e Paranagoiana, todas derivadas de Paraná ou
Emgopa 306 e Emgopa 308, derivadas de Emgopa 301.
Foi possível observar ainda, em vários agrupamentos, os coeficientes de
similaridade entre cultivares provenientes de um mesmo cruzamento. As cultivares FT 5
(Formosa), FT 15 (Uberlândia) e FT Jatobá que são resultantes do cruzamento de FT9510 x
Sant’Ana, apresentaram um coeficiente de similaridade que variaram de 65% a 78%, Bonato
(2000) encontrou para as mesmas cultivares 0,71 a 0,93 de similaridade genética e considerou
41
que as diferenças entre cultivares irmãs, foram devido aos efeitos de seleção. As cultivares
BRS 66, BRS 133, BRS 181, BRSMS Piracanjuba e Embrapa 59 oriundas do cruzamento de
FT Abyara x BR83 147 apresentaram coeficiente de similaridade de 65%. As cultivares
BRSMG Confiança e Embrapa 58 que tem como pais Paraná x BR83-147 tiveram 66% de
coeficiente de similaridade. Os Cruzamentos entre Sharkey × [Hartwig × (BR87-567(3) × FT
Estrela)] deram origem as cultivares BRS Jiripoca, BRSMT Pintado, FMT Cachara e FMT
Tucunaré, que se alocaram em um mesmo grupo, apresentando coeficiente de similaridade de
67%, mesmo valor foi observado para as cultivares BRS 214 e BRS 231 que tiveram origem
no cruzamento entre Sharkey × (Hartwig × BR92-31814).
A escolha de parentais com menor similaridade, permite a expressão de
maior variabilidade genética na descendência e assim, possibilita a seleção de características
desejáveis, tanto qualitativas quanto quantitativas. Entretanto, nos programas de
retrocruzamentos, independentemente dos valores de similaridade, busca-se a maior
semelhança agronômica entre os genitores para seleção de característica qualitativa específica
visando a correção de algum defeito, como por exemplo, a suscetibilidade à uma determinada
doença. A semelhança agronômica entre o genitor doador e o recorrente, torna mais previsível
o sucesso nos testes quantitativos para obtenção de “valor de cultivo e uso” de uma nova
cultivar.
O coeficiente de parentesco das cultivares, representado pelo dendrograma
permitiu observar ainda, alguns agrupamentos de cultivares pertencentes a mesma instituição
ou Empresa de origem, como é o caso da Embrapa que formou vários grupos ao longo do
dendrograma, o primeiro grupo se formou logo no começo em torno da cultivar “Dourados”
com a BRSMS Mandi até BRSMA Seridó; um pequeno grupo, com as cultivares BRS
Anhumas, BRSGO Bela Vista e BRSGO Catalão, no grupo “Emgopa 301”; um agrupamento
um pouco maior foi encontrado em torno da cultivar “Cristalina” que inclui as cultivares de
42
BRSMS Surubi até a MS/BR 39 (Chapadão). Dois pequenos grupos se formaram a seguir, um
se alocou em torno das cultivares “Bossier”, começando pela cultivar BR 23 até a BRS
Celeste, o outro grupo se formou a partir da BRS 204 até BRSMT Pintado cultivares estas
alocadas no grupo cultivar “BRSMT Pintado”. O maior grupo com 18 cultivares se formou
em torno da cultivar “Bragg”, incluindo as cultivares BR 6 (Nova Bragg) até BRSMG 68. Um
outro agrupamento ocorreu no grupo das cultivares com “IAS 5” em sua genealogia e começa
com a cultivar BRS 212 indo até BRSMS Bacurí, entre elas está também a cultivar KI-S 801.
Depois pode-se observar mais dois pequenos grupos, um formado em torno da “FT Abyara” e
o outro da “Paraná” e “Davis”, no primeiro grupo as cultivares vão da BRS 66 até Embrapa
61 e o segundo grupo inclui as cultivares Embrapa 46 até BR 24. As demais cultivares da
Embrapa estão distribuidas ao longo do dendrograma, confirmando a similaridade delas com a
de outras instituições.
As cultivares pertencentes à FT Pesquisa e Sementes, formaram alguns
pequenos grupos. O primeiro se alocou no começo do dendrograma com as cultivares FT 15
(Uberlândia), FT Jatobá e FT Maracajú, também se aproximaram do grupo, a FT 19
(Macacha), FT 5 (Formosa) e a FT 14 (Piracema), logo a seguir se formou um outro grupo em
torno das cultivares “Prata” e da “FT 10 (Princesa)”, incluindo as cultivares de a FT 16
(Veneza), FT 12 (Nissei) e FT 18 (Xavante), o próximo grupo com apenas três cultivares, a
FT 25500 (Cristal), a FT Bahia e a FT Cristalina se alocaram próximas as cultivares da
Universidade Federal de Viçosa (UFV), o outro grupo que vai da cultivar FT 11 (Alvorada) a
FT 102 se encontra também a UFVS 2016 e BRS Apiakás, outro pequeno grupo foi formado
logo abaixo deste com as cultivares FT 1, FT Canarana, FT 21 (Seriema), FT Estrela e FT
Seriema e o último grupo se formou quase no final do dendrograma, com a FT 4, FT 7
(Tarobá), FT 13 (Aliança), FT 20(Jaú) e FT 9(Inaê), o restante das cultivares estão mescladas
ao loVwPRGJ/zxlRGézxGlV”PÁ:6fFzJ/éxé_:1f:of/:nfFzJ/éxé_:afGzÀJG;x:êfGzÀJG;x d
43
Três grupos destacaram-se com as cultivares da Universidade Federal de
Viçosa (UFV), o primeiro se formou em torno da cultivar “FT 10”, com as cultivares UFVS
2201, UFVS 2002, UFVS 2203, UFVS 2006 e UFVS 2013, em seguida, um outro grupo
maior reuniu no grupo das cultivares que possuem em comum a cultivar “Viçoja” em sua
genealogia, começando por UFV 6 (Rio Doce) a UFV 14, mesclada por duas cultivares da
Embrapa. Em torno da cultivar IAC 8, mais um pequeno grupo está presente, com as
cultivares que vai de UFV 16 (Capinópolis) até UFV 19 (Triângulo), entretanto as cultivares
UFVTN 105, UFVTN 102 e UFV 18 (Patos de Minas) também se aproximaram do grupo,
juntamente com cultivares de outras instituições, as outras cultivares dessa empresa estão
dispersas no dendrograma.
Somente dois grupos foram encontrados com as cultivares da Emgopa, o
primeiro no grupo “Emgopa 301”, com as cultivares Emgopa 301, Emgopa 306 (Chapada) e
Emgopa 308(Serra Dourada), o segundo grupo se encontra no final do dendrograma, que vai
da Emgopa 302, Emgopa 304 (Campeira) e Emgopa 316, entretanto, elas não estão sozinhas
neste grupo, entre elas se alocaram também cultivares Instituto Agronômico de Campinas
IAC e RB.
Foi encontrado um grupo com três cultivares pertencentes à Fundação de
Apoio a Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (FMT) juntamente com as cultivares do
grupo “FT Abyara”, são elas FMT Maritaca, FMT Sabiá e FMT Saira. As cultivares
pertencentes ao IAC e as M-SOY, também formaram um grupo cada, no final do
dendrograma, no grupo das IAC estão as cultivares IAC 17 até IAC 24, e no grupo das M-
SOY, as cultivares vão de M-SOY 7518 a M-SOY 5942. As cultivares pertencentes a estas
tres empresas não formaram grandes grupos, entretanto, estão dispersas em todo dendrograma
e são encontradas com freqüência próximas, ou fazendo parte de grupos de cultivares da
Embrapa. As demais cultivares pertencentes a outras empresas como, CEP, DM, CD, RB, não
44
se agruparam e estão dispersas ao longo do dendrograma. Assim, pode-se observar que há
grupos que predominam as cultivares de somente uma empresa e outros, reúnem também
cultivares de outras empresas.
Com os 104196 coeficientes de parentesco foi feita uma distribuição de
freqüência (Figura 3), onde o gráfico mostra que a maior concentração das cultivares ocorreu
em um grau de similaridade genética entre 0,1 e 0,3 que corresponde a 87,26% dos pares de
cultivares, e somente 11,80% das cultivares tiveram similaridade genética acima de 0,4.
45
Frequência
1868432657613222711
26805
981
7092
22497
41616
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 SG
FIGURA 3. Distribuição de freqüência dos 104196 coeficientes de similaridade genética
(SG) entre 457 cultivares de soja
Os valores estimados para f considerando-se diferentes tamanhos efetivos
(Ne de 13 a 16) para cultivares em diferentes gerações, estão representados na Tabela 3.
Comparando-se o valor de f calculado (f = 0,1781) com as médias ponderada e aritmética
obtida a partir dos quatro ciclos ou gerações de cultivares, pode-se observar que o tamanho
efetivo populacional para a soja está provavelmente entre 13 e 16, para a média aritmética e
ponderada, respectivamente. Considerando-se que a maioria das cultivares foram indicadas na
última década, o valor maior de Ne=16, deve representar melhor a realidade. Comparando
esses valores com o encontrado por Vello et al. (1988), que conduziu estudo semelhante com
cultivares recomendadas para plantio no Brasil em 1983-84, pode-se afirmar que o tamanho
efetivo da população de soja no Brasil aumentou muito pouco.
Apesar das introgressões de genótipos com resistência ao cancro da haste e,
principalmente, para nematóide de cisto, a mudança no valor médio de similaridade ficou
46
diluída no grande número de variedades e o valor estimado para o tamanho efetivo
populacional permaneceu praticamente estático.
TABELA 3. Tamanho efetivo da população (N), médias ponderada (P) e aritmética (A) na geração t
F na geração t Média
N F1 F2 F3 F4 P A
13 0,0769 0,1479 0,2135 0,2740 0,2109 0,1781 14 0,0714 0,1378 0,1993 0,2565 0,1971 0,1663 15 0,0667 0,1289 0,1870 0,2412 0,1850 0,1559 16 0,0625 0,1211 0,1760 0,2275 0,1743 0,1468
47
5. CONCLUSÕES
A interpretação dos resultados obtidos permite relacionar as seguintes
conclusões:
• O tamanho efetivo populacional estimado com base na similaridade genética entre as 457
cultivares brasileiras de soja está entre 13 e 16;
• O dendograma mostra com clareza a estrutura genética das cultivares brasileiras de soja.
• As informações sobre a estrutura genética das cultivares, na forma como estão, podem
auxiliar os melhoristas na escolha de parentais em programas de melhoramento de soja.
48
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SEDIYAMA, T. et al. UFVTN-103: Cultivares de soja de melhor sabor para plantio em
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TERASAWA, F. et al. Relatório. Ponta Grossa: 1984. 60 p. (relatório anual 1983/1984).
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(Resumos. XXIII Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil – EMBRAPA –
Londrina – PR, 2001). Londrina PR, 2001. p. 57.
70
ANEXO A. Coeficiente de parentesco de 457 cultivares de soja adaptadas aos ambientes
brasileiros.
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