Bandagem e Enfaixamento

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Page 1: Bandagem e Enfaixamento

Seminário de

Semiologia e

Semiotécnica II

Técnica de bandagem e tipos de

enfaixamento.

Page 2: Bandagem e Enfaixamento

Conceito

Proteção e

suporte seletivo

Controle e/ou

limitação

Movimento

desencadeante

ou agravante (prevenção)

Tratamento

Reabilitação

Propriocepção

Esporte

Page 3: Bandagem e Enfaixamento

Objetivo

Proteger as estruturas do agravamento da lesão(tensão/stress)

Controle da resposta inflamatória (bandagens compressivas)

Proporcionar condições para o processo de reparo

Permitir função sem comprometer a reparação tecidual

Evitar (minimizar) recidivas

Page 4: Bandagem e Enfaixamento

Conferir suporte adicional para segmento lesado

Proteção (lesão atual/ compensatórias)

Rápida recuperação

Evita perda de função

Retorno precoce Movimento

funcional livre de dor.

Objetivo

Page 5: Bandagem e Enfaixamento

Os suportes e bandagens aplicados sobre ou ao redor das feridas...

Proporcionam proteção

adicional e benefícios

terapêuticos!!Como?

Page 6: Bandagem e Enfaixamento

Ex: Bandagem elástica de pressão aplicada sobre sítio de punção arterial.

Ex: Bandagem elástica aplicada ao redor de tornozelo

torcido.

Ex:Sutiã bem sustentado para

minimizar o desconforto da

mama após o parto.

Criando pressão sobre uma

região do corpo;

Imobilizando uma parte do corpo; Sustentan

do uma ferida;

Page 7: Bandagem e Enfaixamento

Ex: Suporte abdominal aplicado sobre grande incisão e curativo abdominal;Ex: Bandagem aplicada ao redor de talas de mão para correção de deformidades.Ex: Correia elástica aplicada ao redor de curativos da perna depois da retirada da veia.

Reduzindo ou

evitando um

edema.

Fixando uma tala;

Fixando curativos.

Page 8: Bandagem e Enfaixamento

Gaze

Estão disponíveis em: rolos de várias larguras e materiais:

Peso leve e baratas

Se moldam facilmente ao

redor dos contornos do

corpoPermitem a circulação de ar

Malha elastizada

Servem para exercer pressão

Se conformam bem as partes

do corpo

Flanela, Musselina...

Page 9: Bandagem e Enfaixamento

Bandagem elástica adesiva

Faixa elástica

Atadura de crepom

Faixa elástica não adesiva

Page 10: Bandagem e Enfaixamento

Princípios Básicos na Aplicação das BandagensDiagnósti

co clínico

Cuidado com os

ferimentos

Prática

Material em

perfeito estado

Proteção da pele

Tricotomia

Proteções das

bordas ósseas

PosicionamentoElaboração da Bandagem

OK!

Page 11: Bandagem e Enfaixamento

PreparaçãoHigiene e

tricotomia

Proteção de lesões de peleVerificar alergias

Proteção área de stress

Remoção de oleosidade

Page 12: Bandagem e Enfaixamento

Materiais necessários e EPI

 

Soluções de limpeza

Cubas estéreis

Luvas de procedimento

Luvas estéreis (na ausência de pinças estéreis)

Gazes estéreis

Page 13: Bandagem e Enfaixamento

Materiais para

oclusão do ferimento Ex. Faixa

crepe, esparadrapo, se as faixas

de Montgomery

não estiverem sendo usadas.

Atadura

Page 14: Bandagem e Enfaixamento

Técnica

 Explique o procedimento para o paciente

Avalie o nível de conforto do paciente

Se for aplicar

analgésico, espere cerca de

20 minutos para que

haja o efeito

desejado!!

Posicione o leito de maneira que a altura permita o trabalho adequado

Promova a privacidade do paciente

Observe a área e determine a quantidade de gaze que ira necessitar no procedimento ou outros materiais.

Page 15: Bandagem e Enfaixamento

Atenção nas aplicações de bandagens

Pois as bandagens corretamente aplicadas: Não provocam lesões;Não criam desconforto para o cliente.

Exemplo (como não proceder):

Suporte torácico muito apertado

Restringe as expansões da

parede

Page 16: Bandagem e Enfaixamento

Responsabilidades do enfermeiro antes da aplicação:O Inspecionar a pele;

O Cobrir as feridas e abrasões com curativos estéreis;

O Avaliar e trocar os curativos.

Após a aplicação:O Avaliar a pele das regiões

subjacentes e partes distais à bandagem para sinais de comprometimento circulatório:

AbrasõesEdema

DescoloraçãoBordas

expostas da ferida

Resfriamento ,palidez ou

cianosePulso

diminuído ou ausenteEdema

Dormênciaformigamento

Page 17: Bandagem e Enfaixamento

NÃO

ESQUEÇA!

Que Você deve:Reportar as alterações

Avaliar

Documentar

Aplicação

adequada

Sujidades

Explicar ao cliente que a bandagem é:

Firme Justa

Page 18: Bandagem e Enfaixamento

Quando o enfermeiro

aplica

Quando o médico aplica

Ele pode afrouxar

ou reajustar

A enfermagem só ajusta ou afrouxa se prescrito

Fique atento!

Page 19: Bandagem e Enfaixamento

Para remoção da bandagemTesoura

de ponta romba

Óleo / Vaselina

Álcool

Page 20: Bandagem e Enfaixamento

Enfaixamentos

Page 21: Bandagem e Enfaixamento

Enfaixamento da perna residual Bandagem elástica

Reduzir ao

mínimo o edema

Moldar o coto numa forma cônica firme para ajustá-lo a uma prótese.

Objetivo

Amputação Superior ao Joelho -ASJ

Imagem Brunner

Page 22: Bandagem e Enfaixamento

Enfaixamento do braço residualAmputação Acima do Cotovelo

Cruzar a bandagem nas costas e nos

ombros.

A torna mais firme

Imagem Brunner

Page 23: Bandagem e Enfaixamento

ALERTA DE ENFERMAGEM!

Se

Se o gesso ou o curativo elástico se desprender!

Envolver imediatamente o

membro residual com uma bandagem

elástica compressivaSe isso não for feito

Se acumulará um edema excessivo em

pouco tempo, ocasionado atraso na

reabilitação!

Page 24: Bandagem e Enfaixamento

Enfermeiro

Instrui o paciente ou um membro da família quanto ao método correto de aplicar a bandagem.

SAE

É fundamental que o enfermeiro, no estabelecimento da prática clínica, seja capaz de planejar, avaliar e executar a assistência de enfermagem ao paciente portador de feridas tendo por base todos os seus conhecimentos técnicos e científicos.

Page 25: Bandagem e Enfaixamento

Tipos de Enfaixamento

CircularFinalidade

A volta da faixa

superpõe completamente a

volta anterior.

Prender uma faixa na

primeira e na ultima volta

Cobrir uma parte do corpo

de tamanho reduzido

Ex.dedo da mão ou do pé.

Page 26: Bandagem e Enfaixamento

Espiral

Finalidade

Cobrir partes cilíndricas do

corpo

A faixa ascende

uma região do corpo a cada volta,

superpondo-se a

anterior pela metade ou dois terços da faixa.

Ex.Cintura,punho ou

braço

Page 27: Bandagem e Enfaixamento

Espiral inversa

FinalidadeA volta exige uma torção (inversa) da

faixa na metade do caminho de

cada rotação.

Cobrir partes do corpo em

forma de coneEx.

antebraço, coxa ou

panturrilha É útil com

bandagens inelásticas, tais como,

gaze ou flanela.

Page 28: Bandagem e Enfaixamento

Em oito

FinalidadeCobrir

articulações

Rotações da faixa em

superposições oblíquas e alternadas, subindo e descendo

sobre a parte enfaixada;

cada volta cruza a anterior para

formar a figura de um oito.

o ajuste apertado da faixa fornece

uma excelente

imobilização.

Page 29: Bandagem e Enfaixamento

Recorrente

FinalidadeCobrir partes desiguais do corpo, como cabeça ou membros

amputadosMetade da volta é feita

perpendicularmente para

cima, a partir da borda da

faixa

Faixa fixada com

duas voltas

circulares ao redor

da extremida

de proximal da região do corpo

o corpo da faixa é

trazido sobre a

extremidade distal da parte do

corpo a ser coberta e

cada volta é dobrada sobre si mesma.

Page 30: Bandagem e Enfaixamento

Cintas abdominais

Elas sustentam grandes incisões que sejam vulneráveis à tensão ou ao estresse

à medida que há movimento ou tosse .Fixa-se uma cinta com:

• Alfinetes de segurança

• Faixas de velcro

• Presilhas de metal

Page 31: Bandagem e Enfaixamento

Aplicação de uma cinta abdominal

Responsabilidade do enfermeiro:OAvaliação da ferida (intervenções dos

cuidados);OEstabilidade do cliente (em

tossir ,respirar ou movimentar-se);ONível de conforto (antes da primeira

aplicação).

Aplicação pode ser

delegada a equipe

Instrua a equipe:

• Notificar alterações;

• Relatar aumento de drenagem ou mudanças na pele;

• Remover cintas em intervalos.

Page 32: Bandagem e Enfaixamento

PassosAvalie a

necessidade do

suporte e capacidade do cliente.

Revise o registro

médico (se a cinta

prescrita é necessária ).

Aplicação de cintas

é baseado

no julgamen

to de enfermag

em!

Inspecione a pele ou respostas

alérgicas à fita adesiva

e os curativos

cirúrgicos .

As cintas as vezes causam pressão

e escoriaçõ

es!Ensine a

técnica ao cliente ou cuidador!

Page 33: Bandagem e Enfaixamento

Antes de aplicar reúna

os dados(tamanho), explique

o procedimento

e realize a assepsia das

mãos!

Coloque o paciente em

posição supino(cabeça elevada e joelhos

flexionados).

Dobre o lado distal da cinta em direção da

linha média .Auxilie o rolamento do

cliente para longe de você em direção

a grade lateral elevada do leito e sustente a incisão

abdominal.

Coloque as extremidades dobradas

da cinta sobre o cliente.

Page 34: Bandagem e Enfaixamento

Desdobre e estenda as

extremidades para fora

delicadamente sobre o lado distante do

leito.

Auxilie o cliente a

rolar sobre as

extremidades

dobradas.O instrua a rolar de volta

para aposição de

decúbito dorsal.Ajuste a cinta de

forma que ele em supino esteja

centrado sobre a cinta (usando a sínfise púbica e margens costais como marcos).

Ao centralizar o suporte sobre as

estruturas abdominais se

reduz a incidência de

expansão pulmonar diminuída!

Page 35: Bandagem e Enfaixamento

Feche a cinta...

Puxe uma extremidade da cinta

sobre o centro do abdome, enquanto mantém a tensão

sobre aquela extremidade.

Avalie o nível de conforto e ajuste

a cinta se necessári

o!

Puxe a extremidade oposta sobre o centro

e segure com os dispositivos de

fechamento colocados horizontalmente.

Page 36: Bandagem e Enfaixamento

Resultados inesperados e intervenções

Remova a cinta

Reaplique usando menos

pressão.Remova a cinta

Reaplique usando menos

pressão.

Encoraje a tossir e respirar

profundamente.

Inicie medidas de

cuidados para a

cicatrização.

Se a dor

aumentar

Se F.R. Diminu

ir

Remova a cinta

Se há dano a

integridade da pele abaixo da

cinta

Page 37: Bandagem e Enfaixamento

Aplicação de bandagem elástica

Sua aplicação pode ser delegada !

É responsabilidade do enfermeiro:O Avaliação da

ferida;O Avaliar a

adequada circulação da extremidade distal à bandagem.

Instrua a equipe a informar:• Qualquer

restrição(EX.: incapaz de levantar a perna);

• Alteração na coloração da pele;

• Aumento de dor.

Page 38: Bandagem e Enfaixamento

Observe a área a ser coberta,

o tipo de bandagem

requerido e a frequência de

trocas.

PassosInspecione o

curativo cirúrgico ou

partes a serem envolvidas.

Realize a assepsia

das mãos e calce as luvas se

necessário, e explique o procediment

o! Ensine a técnica ao cliente ou cuidador!

Page 39: Bandagem e Enfaixamento

Segure o rolo com a mão dominante e

use a outra mão para segurar

levemente o início da bandagem na parte distal do

corpo.

Continue desenhando o

rolo com a mão

dominante conforme vai

sendo enrolado.Aplique a bandagem

do ponto distal em direção ao limite

proximal usando as variedades de

voltas conforme a parte do corpo.

Desenrole e distenda muito suavemente a

bandagem.

Page 40: Bandagem e Enfaixamento

Fixe a primeira bandagem com

clipe ou fita antes de aplicar rolos

adicionais.Avalie a circulação

distal após aplicação pelo

menos duas vezes durante 8 horas.

• Cor da pele (cianose ou palidez);

• Verifique a temperatura;

• Palpe os pulsos bilateralmente;

• Verifique dor, entorpecimento, formigamento;

• Mobilidade.

Page 41: Bandagem e Enfaixamento

Resultados inesperados e intervenções

Avalie a circulação(i

ncluindo reenchimento capilar).

Circulação

impedida distalmen

te.

Solte a bandage

m

Ruptura da pele a baixo da bandage

m

Remova a bandagem

Reaplique com menos

pressão.

Page 42: Bandagem e Enfaixamento

Se o cliente

é incapaz

de realizar a troca.

Reinstrua o cliente

Observe a aplicação.

Page 43: Bandagem e Enfaixamento

Tipoias

Suportam braços com

deslocamentos musculares ou

fraturas.

Objetivo

Consiste em uma longa manga se se estende acima do cotovelo, com uma faixa ajustável ao redor do pescoço.

A Tipoia comercializa

da

Page 44: Bandagem e Enfaixamento

A Tipoia feita

manualmente

Senta-se ou deita-se o paciente

em posição de supino.

Com o braço afetado dobrado

(trazendo o antebraço reto

através do peito).

A tipoia aberta se ajusta sobre o

braço e o peito com a base do triangulo sobre o pulso e a ponta no cotovelo

do cliente.

Com um grande pedaço

triangular de tecido.

Page 45: Bandagem e Enfaixamento

Uma extremidade da tipoia se ajusta

ao redor do pescoço e a

outra extremidade é trazida para cima sobre o braço afetado suportando o

membro.

Amarre as duas

extremidades ao lado do pescoço

com cuidado.O material frouxo no cotovelo é dobrado e

preso.

Previna edema

amarrando parte

inferior do braço acima do cotovelo!

Page 46: Bandagem e Enfaixamento

Fixação de curativosSão usados para fixar um curativos sobre o local de ferida:

O Fita ou esparadrapo;O Ataduras;O Faixas de tecidos.

A escolha da forma de fixação depende: Tamanho e

local da ferida;

Frequência de trocas;

Nível de atividade;

Presença de drenos.

Page 47: Bandagem e Enfaixamento

Fitas adesivas Mais frequenteme

nte usadas(pacie

ntes não alérgicos).Fita

adesiva comum

adere bem a pele.

Fita adesiva elástica

comprime-se

firmemente ao redor as bandagens (permite

mais movimento

).

Page 48: Bandagem e Enfaixamento

Ataduras de Montgomery Para evitar

remoção de fita ou

esparadrapo de pele

sensível.

Consiste em uma longa faixa de: Uma metade

tem um verso adesivo;

A outra metade se dobra para trás e contém uma atadura de tecido ou uma combinação(alfinetes com faixa de borracha)

usa-se essa atadura!

Essa parte você amarra e desamarra nas

trocas de curativo!

Page 49: Bandagem e Enfaixamento

Curativos hidrocoloides

Protege a pele circunjacente

sobre feridas que necessitam de

constantes trocas de curativos.

Outro método!

Coloca-se essas faixas em cada lado

das bordas da ferida ,cobre-se a

ferida com curativo e em seguida aplica a

fita ao curativo hidrocoloide.

Page 50: Bandagem e Enfaixamento

Talas

Imobilização de

segmentos traumatizad

os.

Page 51: Bandagem e Enfaixamento

Tala Bota (Tala SuroPodalica) Finalidade: Entorse, Luxação, e em alguns casos de Fratura e pós cirúrgico.

As talas são moldadas conforme a

necessidade.

Tala Tubo (Tala Inguinomaleolar) Finalidade: Imobilizar o joelho, limitar o movimento de flexão e extensão do joelho, é usado em caso de contusão entorse, torsão, luxação e pós cirúrgico.

Page 52: Bandagem e Enfaixamento

Tala Inguino Podálica Finalidade: Fraturas de Tíbia, Patela. Em alguns casos a tala será somente provisória, não será um tratamento conservador.

Tala Hemipelvepodálica (Tala Spica) Finalidade: Fratura de femur, neste caso o paciente ficará imobilizado esperando a cirurgia.

Page 53: Bandagem e Enfaixamento

Tala Luva (Antebraquiopalmar) Finalidade: Limitar a movimentação do punho, tratamento de inflamações, luxações e torções no antebraço.

Tala Luva englobando os dedos (Antebraquiomamual) Finalidade: Tratamento de luxações de falange do dedo, fraturas, Contusões, torção e Inflamações de membros superiores.

Em alguns casos de Fratura de membro superiores, usa-se a tala só

para manter o membro (superior) fraturado em repouso, em quanto se

defina o tratamento.

Page 54: Bandagem e Enfaixamento

Tala Braquial (Áxilo Palmar) Finalidade: Tendinite, contusões e luxações no cotovelo, e em alguns casos de fratura. Em alguns casos o uso de tala pode ser um tratamento conservador.

Tala pinça de confeiteiroFinalidade: imobilização e repouso, esta tala é usada em fratura de úmero. Tratamento conservador ou provisório, enquanto se defina se é cirúrgico ou não.

Page 55: Bandagem e Enfaixamento

Férula Metálica (Tala Metálica) 

Finalidade: Imobilizar as falanges do dedo. Imobilização usada em caso de fratura ou Luxações das falanges do dedo.

 

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRUNNER & SUDDARTH,Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica.Rio de Janeiro, 11ª ed.Guanabara Koogan,2009.

POTTER, Patricia Ann;PERRY,Anne Griffin.Fundamentos de Enfermagem.Rio de Janeiro 7ª ed. Elsevier,2009.

Page 57: Bandagem e Enfaixamento

Boa Noite!