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BANCO ITAÚ EUROPA, SA Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2008

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BANCO ITAÚ EUROPA, SA Relatório e Contas 31 de Dezembro de 2008 CONTEÚDO

• Relatório do Conselho de Administração

• Demonstrações Financeiras Individuais

• Notas às Demonstrações Financeiras Individuais

• Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a Informação Financeira Individual

• Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

• Anexo – Carta-Circular n. 97/2008/DSB, de 03 de Dezembro, do Banco de

Portugal

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RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Dezembro de 2008 1. INTRODUÇÃO Durante o ano de 2008, assistiu-se a um acentuado agravamento da turbulência financeira

internacional que, desde meados de 2007, vem causando enormes perdas ao sector

bancário. Ao longo do ano, a crise inicialmente circunscrita aos mercados financeiros tornou-

se generalizada, traduzindo-se num cenário de notória desaceleração da actividade

económica mundial. Um ano que será lembrado pelo colapso de instituições financeiras com

tradição centenária – cuja robustez, até então, era consensualmente reconhecida pelo

mercado – e pela resposta incisiva dos Estados, mediante sucessivas injecções de liquidez

nos mercados financeiros, criação de programas de saneamento dos chamados “activos

tóxicos”, concessão de garantias governamentais e recapitalização de instituições

financeiras, numa estratégia marcadamente intervencionista, a qual tem sido justificada como

indispensável para assegurar o restabelecimento da estabilidade financeira, a concessão de

crédito à economia real e ainda evitar o risco sistémico de uma eventual insolvência.1

Neste cenário de tantas mudanças, dificuldades, incertezas, ameaças e falta de confiança, a

resposta do Grupo Itaú em 2008 foi notável: aproveitando oportunidades criadas pela crise

financeira mundial, associou-se ao Grupo Unibanco para promover a unificação das

operações financeiras do Banco Itaú S.A. e do Unibanco – União de Bancos Brasileiros

S.A.,2 da qual resultou a criação do maior conglomerado financeiro do Hemisfério Sul, cujo

total de activos consolidado, em 31 de Dezembro de 2008, atingiu a cifra de R$ 632.728

milhões.3

Em termos de valor de mercado, o Itaú Unibanco Banco Múltiplo S.A. (“Itaú Unibanco”4)

situa-se entre as 15 maiores instituições financeiras do mundo e a número um da América

Latina, com capacidade, escala, expertise e vocação para competir no cenário internacional

com os grandes bancos mundiais.

1 Cf. Comunicação da Comissão — A recapitalização das instituições financeiras na actual crise financeira: limitação do auxílio ao mínimo necessário e salvaguardas contra distorções indevidas da concorrência —, adoptada em 8 de Dezembro de 2008 e publicada no Jornal Oficial da União Europeia em 15 de Janeiro de 2009. 2 A associação Itaú e Unibanco foi comunicada ao mercado pelos controladores da Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. e pelos controladores da Unibanco Holdings S.A. em 3 de Novembro de 2008, tendo sido aprovada pelos accionistas relevantes em assembleias gerais extraordinárias realizadas em 28 de Novembro de 2008 e obtido a aprovação do Banco Central do Brasil em 18 de Fevereiro de 2009. 3 Os indicadores financeiros referentes ao Itaú Unibanco em 2008 podem ser consultados em http://ww13.itau.com.br/portalri/. Tendo em vista a associação que formou o Itaú Unibanco no final do exercício de 2008 e buscando fornecer um melhor entendimento da evolução de activos, passivos e de resultados da nova instituição, ali são apresentados os principais indicadores financeiros do Itaú Unibanco Pro Forma, considerando as informações do Unibanco relativas aos exercícios de 2008 e 2007. 4 Trata-se da nova denominação do Banco Itaú Holding Financeira S.A., consequente à associação Itaú e Unibanco (v. infra ponto 2 – Organograma).

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Tal evidência já foi, inclusive, reconhecida pela Fitch Ratings: apesar do cenário de crise

mundial e da percepção negativa sobre o risco, em particular, do sector financeiro, a agência

reviu e confirmou recentemente o rating do Banco Itaú Europa – BBB+/F2/B-C/Outlook

Estável –, tendo salientado, entre outros pontos fortes, as sinergias propiciadas pela criação

do Itaú Unibanco. 5

Neste cenário, consolida-se a importância estratégica do Banco Itaú Europa, tendo em conta

a sua actuação como plataforma internacional do Grupo no que se refere aos mercados

europeu e norte-americano. Acresce que as principais linhas de negócio do Banco Itaú

Europa, com forte componente cross-border, sempre beneficiaram directamente da liderança

alcançada pelo Itaú no mercado brasileiro. Tal liderança é agora substancialmente reforçada

em consequência da criação do Itaú Unibanco, sendo que a nova instituição cobre com suas

operações de banco comercial todos os países do Mercosul – o que por si só representa

novas oportunidades de negócio para o Banco Itaú Europa, com expectativa de aumento no

volume de operações com empresas europeias que tenham relações comerciais ou de

investimento, não apenas com o Brasil, mas também com os restantes países da América

Latina.

Atendendo a que 2008 foi um exercício particularmente penalizador para o sector financeiro,

a performance individual do Banco Itaú Europa pode ser qualificada, neste contexto de crise,

como uma performance bastante positiva.

Com efeito, ao final do exercício de 2008 o produto bancário do Banco Itaú Europa alcançou

o valor de 30,9 milhões de euros, um crescimento de 63,2% face ao do exercício anterior.

Apesar da profunda adversidade dos mercados financeiros mundiais, o Banco Itaú Europa

ostentou uma taxa de crescimento dos seus activos em relação ao ano anterior de 43%, para

4 mil milhões de euros, evidenciando um crescimento sustentável nas suas áreas de negócio

e o fortalecimento do seu posicionamento estratégico, com a oferta de uma ampla gama de

produtos financeiros desenvolvida especialmente para os clientes, tanto os do mercado

europeu como os do Grupo Itaú Unibanco no Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai e Argentina.

O exercício de 2008 confirmou mais uma vez a força da marca e do modelo de negócio do

Banco Itaú Europa, aos quais o mercado associa uma gestão prudente dos riscos inerentes à

actividade bancária. Num ano marcado por uma crise financeira sem precedentes, tornou-se

ainda mais evidente o acerto da estratégia de diversificação dos negócios que tem marcado

a trajectória recente do Banco.

5 In: Fitch Ratings, Portugal Credit Analysis, Banco Itaú Europa, March 18, 2009, p. 1-12, p. 3.

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Com efeito, em 2008, apesar das circunstâncias de mercado extremamente desfavoráveis, o

passivo do Banco Itaú Europa manteve um nível adequado de crescimento, permitindo uma

sólida e sustentável evolução dos negócios. Assim, evidencia a manutenção dos depósitos

interbancários oferecidos pelas instituições financeiras e investidores com quem temos um

relacionamento estável e de longo prazo. A qualidade da posição de liquidez do Banco Itaú

Europa, em 2008, é um facto notável e particularmente relevante, face ao cenário de

profunda contracção de liquidez que se observou sobretudo no último trimestre.

No que concerne à política de gestão de riscos do Banco Itaú Europa, é digno de nota que a

postura conservadora relativamente à assunção e à forma de gestão dos riscos (crédito,

mercado, taxa de juro, taxa de câmbio, operacional, liquidez, além de riscos de mais difícil

quantificação, como sejam os riscos de compliance, estratégia, reputação e sistemas de

informação) trouxe resultados altamente compensadores. Em 2008, mais uma vez, não se

verificou qualquer perda material, o que atesta a eficiência dos controlos internos e,

especificamente, do sistema de gestão de riscos implementado no Banco Itaú Europa.

Com efeito, em 2008, os fundamentos nos quais assenta a estratégia de gestão de risco do

Banco Itaú Europa foram uma vez mais confirmados, tanto em termos de posição de liquidez

e de solvabilidade, como, ainda, em termos de risco de crédito, de mercado, taxa de juro e

taxa de câmbio. Os indicadores relevantes demonstram que a situação financeira do Banco

se manteve em níveis bastante seguros, não tendo sido significativamente alterada apesar

das expressivas perdas sofridas pelo sistema financeiro de um modo geral. Ressalte-se que

o Banco Itaú Europa não possui exposições de balanço ou fora de balanço afectadas

directamente pela crise, o que foi decisivo para alcançar os bons resultados acima referidos.

Concretamente, esta atitude prudente perante o risco revela-se na manutenção de um

patamar de solvabilidade, capaz de garantir um nível elevado de segurança às operações

efectuadas. Assim é que, em 2008, mediante um adequado planeamento de capital, o Banco

Itaú Europa manteve, apesar da profunda crise e da instabilidade que atingiram os mercados

financeiros internacionais, uma política de solvabilidade rigorosa e austera. No final de 2008

o rácio de solvabilidade individual do Banco, calculado de acordo com as regras do Banco de

Portugal, chegou a 19,8% e a 14,2%, considerando, respectivamente, o total dos Fundos

Próprios Elegíveis (Tier I e Tier II) e apenas os Fundos Próprios de Base (Tier I).

Uma vez mais, em reconhecimento da consistência destes fundamentos, da sustentabilidade

e diversificação da actividade, bem como da conservadora e prudente gestão de riscos, as

agências de rating confirmaram os actuais ratings internacionais do Banco: Baa1/P2/C-

/Outlook Estável (Moody´s) e BBB+/F2/Outlook Estável (Fitch Ratings).

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1.1. PERSPECTIVAS FUTURAS

A expectativa é que 2009 corresponda a um ano especialmente desafiador, em razão da

retracção da economia mundial e da consequente redução dos investimentos das empresas

e da procura por crédito, além de um esperado aumento na taxa de incumprimento.

Estima-se, porém, que, conforme se tem sucessivamente verificado ao longo da nossa

trajectória, o Banco Itaú Europa seja capaz de aproveitar as oportunidades criadas por

cenários económicos adversos.6

Deste modo, o Banco Itaú Europa manterá o seu modelo de negócio e a sua estratégia de

forma a consolidar ainda mais a sua actividade na relação cross-border com a América

Latina, com predominância no Brasil e restantes países da America Latina onde o Grupo Itaú

Unibanco possui presença efectiva. Neste contexto, reafirmamos a nossa convicção que o

Itaú Europa, como plataforma de negócios do Grupo Itaú Unibanco na Europa, beneficiará de

um maior, mais diversificado e sustentável fluxo de negócio e sinergias decorrentes da fusão,

com impactos positivos nos seus segmentos de actuação.

Temos ainda a firme convicção que os aprimoramentos implementados em termos de

modelo de governo interno e os investimentos em capital humano e em infraestruturas, que

têm sido efectuados pelo Banco vão permitir a obtenção de melhores indicadores de

performance e eficiência, já a partir de 2009, e com maior evidência nos anos seguintes.

Adicionalmente, o posicionamento estratégico do Banco Itaú Europa, orientado para a

criação de valor dos nossos accionistas e clientes, com inúmeras iniciativas promotoras de

um crescimento sólido, sustentável e sempre pautado por uma cultura organizacional

orientada para a ética e para uma política de risco conservadora, continuará a nortear as

nossas acções e a nossa visão de futuro.

6 De ressaltar que o Banco Itaú Europa, assim como o Itaú Unibanco e restantes instituições integrantes do Conglomerado, não tem exposições a activos subprime.

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2. O GRUPO BANCO ITAÚ EUROPA

O Banco Itaú Europa é uma Instituição de crédito com sede e administração em Lisboa.

Como tal, está sujeito à supervisão do Banco de Portugal, tanto em base individual como em

base consolidada – isto é, englobando todas as suas filiais, nacionais e estrangeiras, de

natureza financeira.

A entidade do Grupo Banco Itaú Europa responsável pela situação financeira consolidada,

bem como pela informação necessária ao exercício da supervisão prudencial por parte do

Banco de Portugal, é a Itaúsa Europa Investimentos, SGPS, Lda. (Itaúsa Europa).

Nos termos da regulamentação aplicável, a Itaúsa Europa qualifica-se como “empresa-mãe”,

uma vez que, através da Itaúsa Portugal, SGPS, S.A. – accionista única do Itaú Europa –, é

a entidade que exerce, em última instância, o domínio sobre as filiais do Banco Itaú Europa

abrangidas pelo perímetro de consolidação.

Desta forma, a Itaúsa Europa e o Banco Itaú Europa estão obrigados ao cumprimento de

toda a regulamentação bancária vigente na União Europeia e em Portugal, nomeadamente o

Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-

Lei n.º 298/92, de 31 de Dezembro – RGIC.

Apresenta-se de seguida o organograma que reflecte a estrutura societária actual do Grupo

Itaú Europa:

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3. MODELO DE NEGÓCIO E VISÃO ESTRATÉGICA

O modelo de negócio do Grupo Banco Itaú Europa estrutura-se a partir de três segmentos de

actividade, entendidos como áreas de negócio destinadas, cada uma das quais, a fornecer um

conjunto de produtos ou serviços relacionados, na medida em que implicam riscos e benefícios

semelhantes entre si e diferenciáveis dos riscos e benefícios associados aos restantes segmentos de

negócio. Estes três segmentos são: (i) Corporate Banking, (ii) Tesouraria e Mercado de Capitais e (iii)

Private Banking (este último desenvolvido através das subsidiárias localizadas no Luxemburgo, em

Miami e nas Bahamas)

Nesta medida, embora cada segmento de negócio obedeça a um modelo específico de actuação,

dispondo de uma visão estratégica particular, a qual constitui um instrumento de realização da visão

estratégica do Grupo Banco Itaú Europa como um todo, o Banco centraliza a sua actuação na relação

cross-border de negócios dos seus clientes com a América Latina, com especial relevo para o Brasil.

O modelo de negócio do Banco Itaú Europa ao nível individual estrutura-se essencialmente a partir dos

dois primeiros segmentos de actividade (Corporate Banking e Tesouraria e Mercado de Capitais),

excluindo-se, portanto, o segmento de private banking, na medida em que é explorado exclusivamente

pelas filiais já mencionadas. A seguir são descritos sucintamente o modelo de negócio e a estratégia

subjacentes a estes dois segmentos mais relevantes da actividade do Banco Itaú Europa, incluindo,

quando for o caso, uma descrição dos impactos em 2008, do período de turbulência financeira nestes

modelos e na sua redefinição estratégica.

3.1. CORPORATE BANKING

O Grupo Itaú Unibanco segmenta toda a actividade de Corporate e Investment Banking na sua

subsidiária Banco Itaú BBA S.A. (Itaú BBA) – o maior banco grossista do Brasil e que em 2008 foi

distinguido pela Global Finance com o prémio “World´s Best Investment Bank”, na categoria “Brasil”. O

Itaú BBA é especializado no atendimento aos maiores grupos económicos estabelecidos no Brasil,

contando com cerca de 2000 clientes, muitos dos quais têm a sua casa mãe na Europa. A estratégia

do Itaú BBA é conhecer a fundo as empresas com que trabalha, de forma a servir-lhes de maneira

completa e diferenciada, oferecendo-lhes uma grande variedade de produtos financeiros com valor

agregado, dos mais simples aos mais estruturados.

O modelo de negócio que orienta a actuação do Banco Itaú Europa no segmento corporate integra-se,

portanto, ao modelo de negócio do Itaú BBA. Com efeito, num mundo cada vez mais globalizado, em

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que a gestão das actividades financeiras – especialmente os riscos inerentes às mesmas – tende a ser

feita cada vez mais de forma centralizada, é estrategicamente decisivo que a cobertura comercial

tenha também um âmbito global.

Neste sentido, o Banco Itaú Europa actua de forma integrada e complementar ao Itaú BBA,

acompanhando, in loco – isto é, junto dos respectivos centros de decisão – as empresas europeias

com investimentos no Brasil e nos demais países da América Latina onde o Grupo Itaú Unibanco tem

presença efectiva e exerce full banking activity.

Concretamente, este modelo de negócio estrutura-se por meio de uma cobertura geográfica que

compreende, no espaço europeu, plataformas de negócios do Banco Itaú Europa localizadas em

Lisboa, onde está a sua sede, Madrid, Frankfurt e, desde 2008, Paris (que atende a todos os clientes

francófonos), além da sucursal em Londres. Através destas representações, e por dispor de

passaporte europeu que o autoriza a oferecer serviços e produtos bancários a clientes estabelecidos

em qualquer Estado Membro da União Europeia, o Banco Itaú Europa desenvolve a sua actividade

corporate o mais próximo possível do cliente.

Este acompanhamento activo e próximo (física e culturalmente) da casa mãe europeia, para além de

maximizar retorno, implica ainda a vantagem de reduzir os riscos, na medida em que propicia ao

Grupo Itaú Unibanco uma visão de crédito mais completa e apurada.

Com o objectivo de estabelecer relacionamentos estratégicos e de longo prazo com um universo

delimitado de empresas europeias, a actividade corporate do Banco Itaú Europa tem obtido óptimos

resultados, oferecendo a estes clientes:

• Produtos de crédito em geral, em formato bilateral ou em regime de sindicato com outras

instituições;

• Instrumentos financeiros derivados, com foco, especialmente, na cobertura de exposição

cambial e de taxa de juro das subsidiárias na América Latina;

• Assessoria em processos de investimento/desinvestimento na América Latina;

• Assessoria no processo de contratação, junto das unidades do Grupo Itaú Unibanco, de

financiamento local para as suas subsidiárias na América Latina;

• Assistência em relação a produtos e serviços oferecidos a suas subsidiárias na América Latina

(v.g. cash management, FX etc.)

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A recente fusão do Itaú com o Unibanco, criando a maior instituição financeira do Hemisfério Sul e um

já consolidado líder no mercado sul-americano, reforça ainda mais a importância estratégica do Banco

Itaú Europa, quer em relação ao Grupo do qual faz parte, quer em relação aos seus clientes europeus.

No que se refere às relações com o Itaú Unibanco e demais unidades do conglomerado, cresce a

relevância do Banco Itaú Europa, na condição de plataforma internacional de um Grupo com

dimensão, capacidade e vocação para se tornar uma verdadeira multinacional financeira. Com a

relação establecida com clientes europeus, que detêm interesses no mercado latino americano, actuar

em parceria com o Banco Itaú Europa torna-se ainda mais atractivo dada a preponderância do Grupo

Itaú Unibanco neste mercado.

3.2. TESOURARIA E MERCADO DE CAPITAIS

No que se refere à actividade de tesouraria, o modelo de negócio do Banco Itaú Europa baseia-se na

centralização, a partir da Área de Tesouraria em Lisboa, de todas as unidades: Lisboa, Londres e

Madeira (BIE); Cayman (BIE B&T); Miami (BIEI); Nassau (BBT Bahamas); Luxemburgo (BIEL) e,

futuramente, quando se concluir com sucesso o processo já em curso de obtenção das autorizações

devidas, Zurique, onde será constituído o Banco Itaú Suisse S.A (Itaú Suisse), filial do Banco Itaú

Europa, com foco no segmento de private banking.

Como resultado da crescente aversão ao risco e da percepção positiva do mercado relativamente à

solidez financeira do Grupo Itaú Unibanco, observou-se em 2008 um aumento expressivo nas

captações via depósitos junto das unidades de Private Banking, alterando o perfil das captações. Em

termos de captações de Money Market a curto prazo e de Trade Loan a um prazo mais longo,

constatou-se, mais uma vez, o alto grau de confiança do mercado na robustez financeira do Banco Itaú

Europa, não se tendo verificado, apesar da generalizada contracção de liquidez, qualquer decréscimo

nestas aplicações.

Para 2009, prevê-se a expansão das actividades do flow trading com a constituição de novos

portfolios, consoante a procura que for surgindo das áreas comerciais, o que permitirá uma maior

diversificação dos mercados nos quais actuamos e gerimos os riscos associados.

No que se refere à actividade de captação estruturada – baseada primordialmente em derivados de

“equity”, crédito e câmbio – o ano de 2008 apresentou um nível recorde, quer no número de emissões,

quer no volume emitido.

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O modelo de negócio subjacente ao desenvolvimento de produtos estruturados visa oferecer, nas

melhores condições possíveis, as alternativas de investimento mais adequadas à base de clientes do

Grupo Itaú Unibanco, com foco específico em Investidores Institucionais, Corporate e Private Banking.

Por forma a contribuir para a diversificação do risco do portfólio dos seus clientes, o Banco Itaú Europa

oferece uma gama alargada de produtos, os quais na sua grande maioria são comercializados através

do canal de vendas do Private Banking (por via das subsidiárias localizadas no Luxemburgo, em Miami

e nas Bahamas). Tal estratégia tem gerado óptimos resultados, devido à crescente sofisticação da

arquitetura destes produtos e à capacidade demonstrada de adaptar o perfil das estruturas de

investimento às necessidades específicas dos clientes, consoante as condições de mercado.

Dada a importância das estruturas associadas a “equity”, no leque de produtos comercializados e à

expansão deste mercado durante 2007 e início de 2008, assistiu-se a um crescimento exponencial da

actividade no primeiro semestre do ano. Pelo mesmo motivo, no segundo semestre verificou-se uma

forte retracção da actividade em consequência das sucessivas quedas nos vários mercados bolsistas e

do aumento significativo da volatilidade.

No entanto, atendendo às características da base de clientes do Grupo Itaú Unibanco e, ainda, dada a

maior resistência do Brasil à crise financeira, a comercialização de produtos de acesso aos mercados

locais Brasileiros e também os derivados de crédito (cujos spreads alargaram bastante) permitiram a

manutenção de um nível de actividade razoável.

No último trimestre de 2008, aproveitando as condições de mercado, foi criado o Euro Certificate of

Deposit Programme, de até USD 900,000,000. Este Programa dá maior segurança e agilidade a esta

actividade, permitindo manter dentro do Grupo muitos dos fundos que em um período de turbulência

financeira deixam de estar disponíveis para estruturas com mais risco associado.

Estrategicamente, a colocação de produtos estruturados e derivados vai continuar a desempenhar um

papel importante na diversificação do passivo do Banco Itaú Europa, contribuindo para uma maior

autonomia da instituição quer em relação ao mercado de dívida, quer em relação ao mercado

monetário.

Assumindo que a turbulência dos mercados financeiros internacionais venha a atingir o seu auge ainda

durante o ano de 2009, o Banco Itaú Europa tem vindo a posicionar-se para satisfazer cada vez melhor

as necessidades dos seus clientes à medida que se restaure a confiança, nomeadamente através do

aumento do leque de produtos, com o desenvolvimento de estruturas para todos os perfis de risco,

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fortalecimento das equipas de vendas, dinamização do mercado secundário e aperfeiçoamento de

todo o processo de serviço pós-venda.

A criação do Itaú Unibanco implica desde logo a diversificação da base de clientes e o crescimento dos

activos sob gestão do canal Private Banking. Estes factores são determinantes de um expectável

crescimento na procura de produtos de tesouraria estruturados.

O mesmo se aplica às actividades na área de mercado de capitais, que também deverão beneficiar do

aumento do fluxo de negócios decorrente da integração do Banco Itaú Europa no Grupo Itaú Unibanco

– um dos 15 maiores conglomerados financeiros do mundo.

O posicionamento estratégico do Banco Itaú Europa neste segmento de mercado de capitais,

impulsionado pela abertura, em 2003, da sucursal em Londres, tem permitido uma eficaz distribuição

de risco de crédito no mercado primário e secundário, beneficiando da integração com a rede de

distribuição do Grupo Itaú Unibanco, presente em Nova Iorque, Hong Kong, São Paulo, Buenos Aires e

Dubai.

Seguindo a estratégia de originar para distribuir, esta actividade é desenvolvida em directa relação

com a procura dos clientes e investidores finais, de modo a que os produtos e serviços propostos

sejam adequados às suas necessidades concretas e possam efectivamente maximizar o retorno dos

seus portfolios.

A actividade de originação beneficia directamente das sinergias e cross-selling com a actividade de

private banking e com a área de Produtos Derivados. De facto, verifica-se uma procura crescente por

produtos derivados por parte de clientes institucionais e por parte de clientes private que carecem de

estruturas de cobertura de riscos de mercado.

Adicionalmente, o Banco Itaú Europa oferece variadas estruturas que permitem aos clientes operar

com alguns produtos disponíveis no mercado brasileiro, tais como NDF’s, Swaps, FX Swaps, e

Structured Linked Notes.

No que se refere às actividades de Flow Trading & Sales, o seu objectivo é satisfazer as necessidades

da base de investidores de renda fixa, não estando voltadas para a implementação de estratégias de

investimento direccionais. Neste sentido, e de acordo com políticas conservadoras de gestão de risco

de mercado e de crédito, os riscos implicados nestas actividades são cuidadosamente monitorizados,

em conformidade com limites de valor, volume e prazo de permanência em balanço. Os títulos

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transaccionados são sobretudo obrigações de emissores norte-americanos, europeus e latino-

americanos, destacando-se o Grupo Itaú Unibanco como o maior market maker para emissões de

emissores brasileiros, públicos e privados.

Valendo-se do seu expertise no conhecimento do mercado de produtos financeiros brasileiros, a

equipa de Sales monitoriza atentamente a procura dos investidores, oferecendo uma vasta gama de

produtos e ideias de investimentos no Brasil e na Europa com cobertura around the clock (esforço

conjunto com as restantes mesas do Grupo Itaú Unibanco).

Já a equipa de Equity Research Sales é especializada na distribuição, em mercado primário (IPO’s) e

em mercado secundário, de renda variável de empresas latino-americanas para os países da Europa e

Médio Oriente, tendo como foco investidores activos em produtos de risco América Latina.

O Banco Itaú Europa posiciona-se ainda como um player de referência para empresas brasileiras e

europeias actuando na sindicação e underwriting das operações de renda fixa lideradas ou

participadas e na venda e compra de empréstimos em mercado secundário.

Finalmente, o Banco Itaú Europa tem procurado aumentar o seu papel enquanto líder de Bonds para

emitentes brasileiros e para emitentes internacionais, cuja distribuição é efectuada junto à base de

investidores de renda fixa internacional, que tradicionalmente investem em risco América Latina e em

operações brasileiras.

Para dar suporte às diversas vertentes da actividade na área de mercado de capitais, o Banco Itaú

Europa dispõe de uma equipa de Research, que assegura a cobertura atempada de um vasto leque de

empresas, bancos, sectores, mercados e da economia no seu todo. Esta equipa tem como objectivo

acrescentar valor com informação e aconselhamento (i) aos clientes do Banco Itaú Europa, em todos

os assuntos que se relacionem com a América Latina; (ii) aos clientes private e institucionais do Grupo

Itaú Unibanco, especialmente nas áreas de economia americana/europeia e análise de crédito e renda

fixa de empresas; além de desempenhar um papel importante (iii) na tomada de decisão interna no

que diz respeito à gestão de risco, trading e produtos estruturados.

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4. GESTÃO DE RISCO

4.1. O SISTEMA DE GESTÃO DE RISCO DO BANCO ITAÚ EUROPA

A gestão de risco no Banco Itaú Europa é realizada por meio de um conjunto integrado de

processos de carácter permanente que visam assegurar uma compreensão apropriada da natureza e

da magnitude dos riscos subjacentes à actividade desenvolvida, permitindo o crescimento sustentável

do negócio. Entre estes processos, destacam-se os seguintes:

• Identificação, avaliação, acompanhamento e controlo dos principais riscos a que o

Banco está ou pode vir a estar sujeito;

• Estabelecimento de limites de exposição ao risco consistentes com as estratégias

de negócio do Banco;

• Aprovação de políticas, procedimentos e metodologias consistentes com os limites

de risco estabelecidos;

• Gestão do portfólio de risco do Banco face às melhores relações risco-retorno;

• Determinação da alocação de capital interno em nível adequado aos riscos

incorridos.

O histórico de 19 anos de actividade em Portugal (inicialmente, em 1989, através de uma sociedade de

investimento, e, a partir de 1994, através do Banco) permite afirmar, com objectividade, que o

processo de gestão de risco do Banco tem alcançado óptimos resultados. De facto, a trajectória do

Banco demonstra uma atitude perante o risco marcada por uma política efectiva de rigor e austeridade,

a qual por todos os meios – em especial, por meio da solidez financeira –, procura garantir um nível

elevado de segurança à operação.

Três factos, pela sua relevância, merecem destaque.

Em primeiro lugar, nestes 19 anos de actividades, o Banco nunca registou quaisquer perdas, dignas de

referência, decorrentes da ineficiência dos seus controlos internos e da gestão dos riscos intrínsecos à

sua actividade. Especificamente em 2008 – um ano em que o sector financeiro foi atingido por perdas

extraordinárias – a manutenção deste histórico torna-se ainda mais expressiva.

Em segundo lugar, não obstante os bons e sustentáveis resultados que o negócio tem vindo a

propiciar, nunca houve distribuição de dividendos à casa-mãe no Brasil.

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Em terceiro lugar, desde 1994, ano de fundação do Banco, o nível de fundos próprios manteve-se

sempre confortavelmente elevado, consubstanciado num rácio de solvabilidade que sempre se situou

bem acima do mínimo exigido pelo Banco de Portugal.

Com efeito, em 2008, com o agravar da crise financeira, os fundamentos nos quais assenta a

estratégia de gestão de risco do Banco Itaú Europa foram uma vez mais reafirmados, tanto em termos

de posição de liquidez e de solvabilidade, como, ainda, em termos de risco de crédito, de mercado,

taxa de juro e taxa de câmbio. Os indicadores relevantes demonstram que a situação financeira do

Banco se manteve em níveis bastante seguros, não tendo sido significativamente alterada apesar das

expressivas perdas sofridas pelo sistema financeiro de um modo geral.

4.2. ESTRATÉGIA E GOVERNO INTERNO DO SISTEMA DE GESTÃO DE RISCO

Os riscos da actividade económica e, muito particularmente, da actividade financeira, são não apenas

inevitáveis como inerentes à própria natureza deste negócio. No entanto, por meio de uma adequada

gestão, os riscos podem ser controlados e, desta forma, mitigados. É justamente o que se tem

verificado no caso do Banco Itaú Europa. A inexistência de perdas torna patente, nomeadamente num

período de elevada turbulência como o que se verificou ao longo de 2008, a eficácia da gestão dos

riscos inerentes às suas actividades.

Tal eficácia assenta na qualidade e solidez do governo interno do Banco e num efectivo envolvimento

da Administração na definição da estratégia de gestão dos riscos e no estabelecimento de políticas,

metodologias e procedimentos que suportam esta estratégia.

Assim é que a definição estratégica do perfil de risco do Banco é da responsabilidade do Órgão de

Administração, em linha com as directrizes fixadas pela casa-mãe no Brasil, cujas comissões

superiores de risco determinam limites de exposição para cada Unidade de Negócio, como é o caso do

Banco Itaú Europa.

O Conselho de Administração delega na sua Comissão Executiva poderes para detalhar os objectivos

e princípios subjacentes ao sistema de gestão de riscos, incorporando-os na estratégia e políticas da

instituição. O Órgão de Administração está representado em todos os comités especializados

existentes no Banco, assegurando que a ponderação dos riscos tenha uma efectiva influência na

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tomada de decisão relativamente a todos os produtos, actividades, processos e sistemas da

instituição.

Dos comités especializados, destacam-se os seguintes:

a) Comité de Administração de Riscos Financeiros – CARF

Presidido pelo Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração e tendo como

secretário o titular da função de gestão de risco – Chief Risk Officer –, o CARF assume um papel

decisivo na gestão e controlo do risco, uma vez que centraliza a avaliação e o acompanhamento dos

principais riscos a que o Banco está sujeito – Crédito, Liquidez, Mercado, Taxa de Juro, Taxa de

Câmbio e ainda o Risco Operacional (perdas financeiras associadas a eventos de risco operacional) –,

além de analisar e propor as políticas de gestão respectivas, fixando procedimentos, limites, reportes a

realizar, responsabilidades, planos de contingência, cenários de stress a serem projectados, como

também requerendo estudos específicos que permitam uma melhor análise e compreensão dos riscos

inerentes à actividade do Banco.

Os riscos são analisados com base numa metodologia de avaliação alinhada à adoptada pela Holding

no Brasil e consistente com os requisitos regulamentares europeus, especificamente com a

Metodologia de Avaliação de Risco – MAR, adoptada pelo Banco de Portugal a partir dos guidelines do

Comité de Autoridades de Supervisão Bancária Europeias – CEBS.

Concretamente, isto traduz-se na identificação de certos factores de risco à luz dos quais as várias

categorias de risco devem ser avaliadas e monitoradas.

O CARF reúne pelo menos quinzenalmente, dele participando os Administradores com funções

executivas, os gestores responsáveis pelas respectivas áreas de risco, além dos gestores das áreas

originadoras dos riscos.

b) Comité de Crédito

O risco de crédito, considerado como o principal risco subjacente à actividade do Banco Itaú Europa, é

gerido, conforme já mencionado, no âmbito do CARF. Em complemento à função de gestão do risco

de crédito e como forma de o mitigar, as operações individuais são previamente analisadas sob o

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ponto de vista da probabilidade de o tomador ou a contraparte falharem no cumprimento da obrigação

a ser contratada.

No Banco Itaú Europa, a decisão de crédito é da competência de órgãos necessariamente colegiados

e nos quais, os membros da Administração têm assento permanente. Existem em funcionamento três

Órgãos de Decisão – o Comité de Crédito (exclusivamente focado em operações do Banco Itaú

Europa), a Comissão Especial de Crédito e a Comissão Superior de Crédito – estas duas últimas com

abrangência mais alargada, incluindo no seu raio de análise não apenas o Banco Itaú Europa como

outras Unidades de Negócios integrantes do Conglomerado. As respectivas alçadas destes Órgãos de

Decisão, nas quais assenta a delimitação da sua competência específica, estão definidas em função

de critérios objectivos, nomeadamente o valor, o prazo e o rating interno dos clientes ou grupos em

causa.

Nenhuma operação de crédito pode ser iniciada sem a prévia aprovação pelo Órgão de Decisão

competente, salvo nos casos, excepcionais e fundamentadamente urgentes, em que a Comissão

Executiva do Conselho de Administração, e desde que respeitados certos pressupostos, poderá

autorizar a concessão de crédito em regime emergencial, conforme devidamente formalizado em

norma interna.

O Comité de Crédito é Presidido pelo Presidente da Comissão Executiva do Conselho de

Administração e secretariado pelo titular da Direcção de Coordenação e Análise de Crédito, tendo

como membros permanentes os Administradores com funções executivas.

As suas principais atribuições são: a) analisar operações individuais de crédito; b) fixar limites de

crédito e aprovar operações individuais de crédito, as quais se incluam nos limites de sua alçada

decisória; c) analisar e propor parecer relativamente às operações individuais que excedam a sua

alçada decisória, remetendo o parecer para deliberação final da instância superior, consoante se trate

da alçada da Comissão Especial de Crédito ou da Comissão Superior de Crédito, das quais participam

também outros membros do Conselho de Administração do Banco Itaú Europa; d) propor ratings

internos; e) analisar as propostas de prorrogações de crédito; f) analisar alterações a covenants ou a

garantias condicionantes da anterior aprovação do limite.

Nos termos da política de concessão de crédito estabelecida, os limites são estabelecidos anualmente

ou por prazo inferior em função do rating. Todas as linhas de crédito expiram automaticamente até 1

ano depois da data de aprovação.

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O Comité de Crédito reúne, ordinariamente, uma vez por semana ou sempre que convocado pelo seu

Presidente, pelo titular da Direcção de Coordenação e Análise de Crédito e, extraordinariamente, pela

Área de Negócios que, de forma fundamentada, invocar a urgência da deliberação.

c) Comité de Controlos Internos, Compliance e Risco Operacional

O Comité de Controlos Internos, Compliance e Risco Operacional reúne mensalmente sob a

Presidência do Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração, tendo por

finalidade, entre outras, definir as directrizes para a gestão do risco operacional e analisar os

resultados da actividade da área de Controlos Internos, Compliance e Risco Operacional.

O Comité é secretariado pelo titular da função de Compliance e dele participam os Administradores

com funções executivas e os representantes de todas as áreas do Banco Itaú Europa.

Além do risco operacional, este comité analisa especificamente o risco de compliance, definido como o

risco associado à violação, ainda que não intencional, de leis, regulamentos, obrigações contratuais,

códigos de conduta, princípios éticos e normas internas, capaz de concretizar a aplicação de sanções

ou inibição do exercício de direitos ou faculdades que de outra forma poderiam ser exercidos.

Para tanto, uma das funções do comité consiste em analisar o impacto das alterações no regime

regulamentar ou legal das actividades do Banco, determinando as medidas necessárias para

assegurar o seu cumprimento.

O Banco Itaú Europa jamais foi alvo de qualquer sanção imposta pelas autoridades de supervisão,

nem sequer citado em processos administrativos, de natureza disciplinar, ou litigiosos, de qualquer

natureza, o que se deve à existência de um apropriado ambiente de controlo interno e à observância

por parte da Administração e da gestão de topo de elevados padrões éticos de comportamento,

orientados para o cumprimento das leis, regulamentos, normas internas e códigos de conduta

aplicáveis às actividades desenvolvidas pelo Banco.

d) Comité Sectorial de Auditoria

Presidido pelo Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração e secretariado pelo

titular da função de Auditoria Interna, este Comité reúne trimestralmente e é integrado pelos

Administradores com funções executivas e titulares das funções correlatas à Auditoria Interna, quais

sejam, Controlos Internos e Compliance, Gestão de Riscos, Controlo Económico e Consultoria

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Jurídica. Adicionalmente, o administrador do Itaú Unibanco, no Brasil, responsável pela auditoria das

unidades externas do Grupo, integra este comité.

O objectivo do Comité Sectorial de Auditoria, entre outros, é dar a conhecer os riscos dos processos e

negócios do Banco Itaú Europa tal como identificados pela função de auditoria interna e estipular e

acompanhar as providências e planos de acção respectivos.

De notar que a Auditoria Interna do Banco Itaú Europa está inserida na estrutura de governo interno do

Conglomerado Financeiro Itaú Unibanco, e é uma função independente da gestão, execução e

controlo das actividades diárias do Banco Itaú Europa.

A partir de 2008, o Banco Itaú Europa passou a contar com uma estrutura permanente, localmente

fixada, de Auditoria Interna, a qual é ainda reforçada por equipas especializadas enviadas pela casa

mãe, no Brasil, por forma a permitir a realização de acções pontuais que exijam recursos em maior

número e/ou dotados de competências técnicas específicas.

Na execução dos seus trabalhos, a Auditoria Interna do Banco Itaú Europa adopta uma metodologia

alinhada às normas internacionais para o exercício da profissão de auditor interno divulgadas pelo The

Institute of Internal Auditors (“IIA”).

A Auditoria Interna possui ainda um Código Sectorial de Conduta para os seus colaboradores,

consistente com as directrizes do Código de Ética Corporativo do Conglomerado Financeiro Itaú

Unibanco e com o Código de Ética do IIA. Em 2008, a avaliação externa de qualidade, realizada de

acordo com os padrões do IIA, visando a assegurar que tal actividade é exercida em conformidade

com as normas para o exercício profissional da actividade de auditoria interna, concluiu que a

actividade desenvolvida pela Auditoria Interna está alinhada (“generally conforms”) às melhores

práticas internacionais de auditoria (sendo este o maior nível que pode ser atingido na referida

avaliação do IIA), tendo algumas das suas práticas sido, inclusive, consideradas como “práticas de

referência”.

As principais competências a cargo da Auditoria Interna têm impacto directo na gestão dos riscos,

sendo objecto de análise e discussão no Comité Sectorial de Auditoria:

• avaliar a suficiência e a efectividade dos controlos operacionais e de gestão;

• verificar a adequação dos processos de identificação, acompanhamento e gestão dos riscos;

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• avaliar a efectividade dos controlos relacionados com a gestão contabilística e à produção de

relatórios financeiros;

• avaliar o cumprimento de normas legais e regulamentares;

• verificar a exactidão, integridade e tempestividade de informações relevantes, de natureza

contabilística, gerencial e operacional;

• avaliar os processos de modelagem abrangendo alocação de capital, preços e controlo de

riscos de mercado, crédito e operacional;

• avaliar a adequação das políticas de sustentabilidade, prevenção ao branqueamento de

capitais, privacidade e segurança da informação, e contingência e continuidade de negócios

aos requisitos regulamentares e às melhores práticas de mercado;

• avaliar o nível de aderência das políticas e procedimentos sectoriais às políticas corporativas;

e

• acompanhar a implementação dos planos de acção referentes aos pontos da auditoria externa

e das Autoridades de Supervisão.

e) Comité de Controlo Económico

Presidido pelo Chief Financial Officer e secretariado pelo titular da Direcção de Controlo Económico,

este comité reúne no mínimo trimestralmente, dele fazendo parte os Administradores com funções

executivas e o titular da função de risco.

Compete a este comité a definição de políticas, critérios e metodologias subjacentes à elaboração das

informações e relatórios financeiros destinados ao cumprimento das obrigações legais de prestação de

informações às autoridades de supervisão bancária, autoridades fiscais, assim como à elaboração e à

divulgação de informações para apoio ao processo interno de decisão e para divulgação pública.

Compete ainda a este Comité analisar a situação financeira e patrimonial do Banco Itaú Europa,

acompanhando a elaboração e o controlo do orçamento, em especial, no que toca aos níveis de capital

e solvabilidade, propondo as medidas correctivas que se mostrem necessárias a fim de assegurar a

adequação do capital à evolução do negócio e dos riscos aí implicados.

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Em suma, os comités acima descritos permitem à Administração recolher elementos de informação

numa base contínua e sistemática, assegurando que o processo de decisão seja devidamente

informado e esclarecido, de acordo com procedimentos de governo interno objectivos e transparentes.

4.3. RISCOS NÃO FINANCEIROS

O sistema de gestão de riscos do Banco Itaú Europa abrange ainda outros comités especializados que

se ocupam da gestão e controlo de outros riscos relevantes, mas que, pela sua natureza, tal como

ocorre com o risco de “compliance” já acima referido, não são facilmente mensuráveis, nomeadamente

os riscos dos sistemas de informação, de estratégia e de reputação.

Todos os riscos são, portanto, sujeitos a análises e a monitoramento no âmbito de comités

especializados, sendo estes, para os riscos não financeiros, o Comité de Ética (risco de reputação), o

Comité de Sistemas (risco dos sistemas de informação) e o Comité de Direcção (risco de estratégia).

Existe ainda o Comité de Produtos que identifica e avalia os produtos e serviços que implicam um novo

factor de risco, elaborando um parecer para decisão final da Comissão Executiva.

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4.4. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO E DE CAPITAL INTEGRADO À AVALIAÇÃO DO PERFIL DE

RISCO

Com base em juízos fundamentados acerca da respectiva materialidade e do seu potencial impacto

negativo nos resultados ou no capital, todos os riscos – financeiros e não financeiros – são levados em

consideração pela Administração para fins de aprovação de novos produtos ou realização de novas

actividades, sendo que produtos ou actividades que impliquem novos factores de risco são

necessariamente submetidos à aprovação prévia da Comissão Executiva do Conselho de

Administração após parecer do Comité de Produtos.

O processo de planeamento de capital, objecto de acompanhamento permanente em sede de Comité

de Controlo Económico, está devidamente integrado na gestão de risco, de modo a permitir que o

capital interno do Banco se mantenha num patamar adequado à sua estratégia de crescimento e aos

riscos que tal estratégia implique.

Trata-se de medidas que guardam consistência com os princípios e regras de boas práticas em termos

de gestão de riscos, tal como estabelecidos pelo Direito bancário português, nomeadamente por meio

do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

298/92, do Decreto-Lei n. 103/2007 e do Decreto-Lei n. 104/2007, e ainda por meio de diversos Avisos

e Instruções do Banco de Portugal elaborados ou revistos na sequência da transposição para o

ordenamento jurídico português das Directivas europeias que incorporam Basileia II.

No essencial, este conjunto normativo veio a acolher os princípios do chamado Pilar 2 do novo Acordo

de Capital de Basileia, sujeitando os bancos a adoptarem um processo de auto-avaliação que lhes

permita identificar o nível de capital interno ajustado aos riscos emergentes da respectiva actividade –

ICAAP (Internal Capital Adequacy Assessment Process).

Neste renovado quadro regulamentar, a adopção pelas instituições bancárias de processos de

avaliação, medição e controlo dos riscos inerentes à actividade ganha ainda maior relevância. Pela

mesma razão, é também enfatizada a necessidade de as instituições disporem de estruturas de

governo interno que favoreçam uma gestão mais segura e responsável do negócio. Acima de tudo,

ressalta-se a importância do rácio de solvabilidade das instituições – o que, no caso do Banco Itaú

Europa, que sempre se pautou por uma política de manutenção de níveis de solvabilidade muito

superiores ao mínimo regulamentar, só vem a confirmar o acerto da sua estratégia.

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4.5. ESTRUTURA ORGANIZATIVA DA GESTÃO DE RISCO

Em termos de estrutura, o sistema de gestão de riscos assenta em diversas Direcções e Sub-

Direcções, as quais, em consonância com as melhores práticas de risk governance, nomeadamente as

que são prescritas no quadro de Basileia II, observam os seguintes princípios:

• as funções de controlo – gestão de risco, auditoria interna e compliance – são exercidas em

caráter permanente e de forma objectiva e autónoma, não estando dependentes das áreas

funcionais objecto da sua avaliação, como sejam as áreas comerciais;

• os titulares das funções de controlo são nomeados formalmente pela Administração, a quem

reportam directamente e por quem lhes é conferida autoridade suficiente para o desempenho

das suas competências, sendo-lhes assegurado o acesso livre a toda a informação relevante e

dispondo do estatuto funcional de “Director” ou “Director-Coordenador”;

• os métodos de determinação da remuneração das equipas responsáveis pela realização das

tarefas associadas à função de gestão de riscos, compliance e auditoria interna não

comprometem a necessária objectividade e independência no exercício das suas funções,

sendo que a remuneração variável a que podem fazer jus a título de participação nos lucros

está condicionada por metas qualitativas, consistentes com as funções desempenhadas, não

sendo influenciada pelas metas de resultado das áreas comerciais;

• no que se refere especificamente à função de gestão de risco, cumpre destacar o facto que,

em 2008, com a criação do cargo, em carácter exclusivo, de Chief Risk Officer e consequente

reestruturação do âmbito de actuação do CARF a gestão dos principais riscos a que o Banco

está ou pode vir a estar sujeito (crédito, mercado, liquidez, taxa de juro, taxa de câmbio e

operacional) passou a ser realizada de forma global e integrada.

Nestes quadros, a estrutura organizativa do Banco Itaú Europa permite assegurar uma adequada

segregação de funções e responsabilidades no processo de gestão de risco, na medida em que as

áreas de controlo de risco coordenadas pelo Chief Risk Officer – risco de crédito (gestão e análise),

mercado, liquidez, taxa de juro, taxa de câmbio e operacional – reportam ao Presidente da Comissão

Executiva do Conselho de Administração, cujo pelouro, justamente para mitigar a possibilidade de

situações de conflito de interesses, não contempla nenhuma área de negócio. Da mesma forma,

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conforme já sublinhado, as funções de Auditoria Interna e de Compliance também reportam

directamente à Administração.

A gestão de riscos é, com efeito, um instrumento essencial para optimizar o uso do capital, pois

constitui um critério de classificação e hierarquização das oportunidades de negócios em função da

relação risco versus retorno.

Daí que o Banco Itaú Europa continua a investir nas competências das equipas de risco e na

elaboração e implementação de uma série de sistemas, técnicas e modelos de gestão dos principais

riscos a que a sua actividade esta sujeita. Como descrito acima, a Administração assume a gestão

centralizada e permanente das diferentes categorias de risco, integrando os comités formados por

representantes de todas as áreas envolvidas.

5. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS

Nos termos da lei e dos estatutos do Banco, propomos que o resultado líquido da nossa Instituição

apurado no seu balanço individual correspondente a um prejuízo de 348.388,69 euros (no consolidado

o lucro foi de 19,6 milhões de euros) seja aplicado em resultados transitados.

Lisboa, 25 de Março de 2009 O Conselho de Administração

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Banco Itaú Europa , S.A.

Balanço individual em 31 de Dezembro de 2008

(Montantes expressos em milhares de Euros)

31.12.2008 31.12.2007

Valor bruto de Valor líquido de Valor bruto de provisões, Provisões, provisões, provisões,imparidade imparidade e imparidade imparidade

ACTIVO Nota e amortizações amortizações e amortizações e amortizações

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 5 40.659 40.659 7.889Disponibilidades em outras Instituições de Crédito 6 42.835 42.835 28.055Activos financeiros detidos para negociação 7 252.747 252.747 76.659Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 9 2.859 2.859 2.892Activos financeiros disponíveis para venda 10 431.024 431.024 487.968Aplicações em Instituições de Crédito 11 1.352.547 1.352.547 861.424Crédito a Clientes 12 1.322.299 (4.637) 1.317.662 798.620Outros activos tangíveis 13 5.478 (2.843) 2.635 2.693Activos intangíveis 14 1.204 (825) 379 537Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 15 498.000 498.000 484.935Activos por impostos correntes 16 - - -Activos por impostos diferidos 16 7.157 7.157 6.256Outros activos 17 4.272 4.272 7.224

Total do Activo 3.961.081 (8.305) 3.952.776 2.765.152

PASSIVO

Passivos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados 18 206.083 206.083 59.740Recursos de Bancos Centrais 19 15.567 15.567 -Recursos de outras Instituições de Crédito 20 2.034.992 2.034.992 1.483.108Recursos de Clientes e outros empréstimos 21 14.058 14.058 25.351Responsabilidades representadas por títulos 22 921.469 921.469 495.969Provisões e imparidade 26 16.954 16.954 13.257Passivos por impostos correntes 23 - - 97Passivos por impostos diferidos 23 342 342 146Passivos subordinados 24 247.189 247.189 236.923Outros passivos 25 62.187 62.187 75.858

Total do Passivo 3.518.841 - 3.518.841 2.390.449

CAPITAIS PRÓPRIOS

Capital 27 382.924 382.924 317.924Reservas de reavaliação de justo valor 28 (5.538) (5.538) (884)Outras reservas e resultados transitados 29 56.897 56.897 59.512Resultado líquido (348) (348) (1.849)

Total dos Capitais Próprios 433.935 - 433.935 374.703

Total do Passivo e dos Capitais Próprios 3.952.776 - 3.952.776 2.765.152

RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS

Garantias prestadas e outros passivos eventuais 30 190.530 298.839Compromissos 30 292.066 329.549Responsabilidades por prestação de serviços 30 145.870 46.642

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.A Administração,

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Banco Itaú Europa , S.A.

Demonstração individual de resultados para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Nota 31.12.2008 31.12.2007

Juros e rendimentos similares 113.551 107.534Juros e encargos similares (107.744) (99.112)

Margem financeira 31 5.807 8.422

Rendimentos de instrumentos de capital 3.865 -

Comissões recebidas 11.461 6.818Comissões pagas (4.706) (2.556)

Comissões líquidas 32 6.755 4.262

Rendimentos e receitas operacionais 8.554 6.295Encargos e gastos operacionais (130) (344)Outros impostos (3.253) (1.008)

Ganhos e perdas não correntes 33 5.171 4.943

Resultados de activos e passivos ao justo valor através de resultados 9.595 1.256Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (236) 5Outros resultados em operações financeiras (64) 18

Resultados em operações financeiras 34 9.295 1.279

Produto bancário 30.893 18.906

Custos com pessoal 35 (14.446) (11.727)Gastos gerais administrativos 36 (8.052) (7.858)Depreciações e amortizações 13/14 (793) (663)

Custos de estrutura (23.291) (20.248)

Imparidade e outras provisões líquidas 26 (8.414) (3.121)

Resultado antes de impostos (812) (4.463)

Impostos sobre os lucros Impostos correntes 37 (437) (371) Impostos diferidos 37 901 2.985

Resultado após impostos (348) (1.849)

Resultados por acção (expressos em Euros): (0,01) (0,03)

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.A Administração,

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Banco Itaú Europa , S.A.

Demonstração de alterações do capital próprio para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007

(Montantes expressos em milhares de Euros)

Reservas de Outras reservas e Total dereavaliação resultados Resultado Capitais

Capital justo valor transitados do Exercício Próprios

Saldos em 31 de Dezembro de 2006 (NCA) 317.924 472 48.193 11.786 378.375

Incorporação em reservas do resultado líquido de 2006 - - 6.699 (6.699) -Pagamento de dividendos em 2007 - - - (5.087) (5.087)Reversão da Provisão Risco-País sobre o investimento no BIE Bank & Trust - - 5.367 - 5.367Resultado gerado no exercício de 2007 - - - (1.849) (1.849)Reavaliação de activos disponíveis para venda - (1.356) - - (1.356)Variações cambiais e outros movimentos - - (747) - (747)

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 (NCA) 317.924 (884) 59.512 (1.849) 374.703

Incorporação em reservas do resultado líquido de 2007 - - (1.849) 1.849 -Aumento capital social 65.000 - - - 65.000Distrubuição de reservas à accionista - - (766) - (766)Resultado gerado no exercício de 2008 - - - (348) (348)Reavaliação de activos disponíveis para venda - (4.654) - - (4.654)Variações cambiais e outros movimentos - - - - -

Saldos em 31 de Dezembro de 2008 (NCA) 382.924 (5.538) 56.897 (348) 433.935

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras.A Administração,

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Banco Itaú Europa , S.A.

Demonstração individual dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2008 e 2007

(Montantes expressos em milhares de Euros)

31.12.2008 31.12.2007

Fluxos de caixa das actividades operacionais

Juros e comissões recebidos 126.975 111.066Juros e comissões pagos ( 96.458) ( 88.444)Pagamentos a empregados e fornecedores ( 22.627) ( 11.473)

Resultados operacionais antes de alterações nos fundos operacionais 7.890 11.149

(Aumentos)/diminuições dos activos operacionaisActivos financeiros detidos para negociação e disponíveis para venda (118.419) 113.410Aplicações em Instituições de Crédito ( 532.729) 228.707Depósitos em bancos centrais ( 32.766) 7.512Créditos sobre clientes ( 563.598) ( 216.139)Outros activos operacionais 10.171 ( 4.187)

Aumentos/(diminuições) dos passivos operacionaisPassivos financeiros detidos para negociação 176.437 20.858Recursos de Bancos Centrais 15.500 -Recursos de outras Instituições de Crédito 591.503 133.057Recursos de Clientes e outros empréstimos ( 11.246) ( 44.837)Responsabilidades representadas por títulos 443.838 ( 199.700)Outros passivos operacionais ( 17.748) 66.151

Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionaisantes do pagamento de impostos sobre os lucros ( 31.167) 115.981

Impostos pagos sobre os lucros ( 615) ( 923)

Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionais ( 31.782) 115.058

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Compra/reforço de participações ( 13.065) ( 205.152)Dividendos recebidos 3.865 -Valores recebidos na venda de participações - -Compra de imobilizações ( 630) ( 594)Valores recebidos na venda de imobilizações 54 91

Fluxos de caixa líquidos das actividades de investimento ( 9.776) ( 205.655)

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Dividendos pagos - ( 5.087)Distribuição de reservas à accionista ( 766) -Emissões de Dívida Subordinada - 139.257Amortizações de Dívida Subordinada - ( 22.765)Aquisições e vendas de Subordinada Própria 2.500 ( 3.000)Juros pagos das actividades de financiamento ( 11.581) ( 10.261)Aumento de capital social 65.000 -

Fluxos de caixa líquidos das actividades de financiamento 55.153 98.144

Efeitos da alteração da taxa de câmbio em caixa e seus equivalentes 1.188 ( 830)

Aumento/(diminuição) em caixa e seus equivalentes 14.784 6.717

Caixa e seus equivalentes no início do período 28.061 21.344Caixa e seus equivalentes no fim do período 42.845 28.061

14.784 6.717

As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeirasA Administração,

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Valores expressos em milhares de euros)

NOTA 1 - ACTIVIDADE E ESTRUTURA O Banco Itaú Europa, SA (BIE ou Banco), constituído em 28 de Outubro de 1994, tem como único accionista a Itaúsa Portugal, SGPS, SA (Itaúsa Portugal), sociedade que integra o Grupo Itaú Unibanco (Brasil). Em 31 de Dezembro de 2008 o capital do Banco, integralmente subscrito e realizado, ascende a €382.924 milhares (ver Nota 27). O Banco está autorizado, pelo Ministério das Finanças, a desenvolver actividade bancária nos termos das directrizes reguladoras vigentes em Portugal. A actividade do Banco orienta-se, preferencialmente, para a realização de operações no mercado interbancário, no mercado de capitais e para o financiamento de operações de comércio externo. A partir de Fevereiro de 1995, o Banco passou a desenvolver a generalidade das operações envolvendo não residentes através da sua Sucursal Financeira Exterior (SFE), situada na Zona Franca da Madeira. Em Junho de 1999 iniciaram-se as operações na Sucursal Financeira Internacional (SFI), também situada na Zona Franca da Madeira. Em Janeiro de 2003, o Banco passou a operar em Londres através de uma Sucursal. Em 31 de Dezembro de 2008, as dotações de capital atribuídas a estas três sucursais são de €67.914 milhares, de €5.660 milhares e de €28.218 milhares, respectivamente. Em 3 de Novembro de 2008, a Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. (Itaúsa) e o Unibanco Holdings S.A. (Unibanco Holdings) assinaram contrato de associação visando à unificação das operações financeiras do Banco Itaú S.A. (Itaú) e do Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. (Unibanco), de modo a formar o maior conglomerado financeiro privado do Hemisfério Sul. Deste modo, o Itaú Unibanco é actualmente detentor (indirecto) de praticamente a totalidade do capital social do Banco Itaú Europa

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Em 31 de Dezembro de 2008, o Banco detém as seguintes participações em empresas subsidiárias e na associada Banco BPI –

99,998%

100,0%

51,0%

18,873% 99,98% 100% 100% 98,00% 99,99% 99,99%

100,0%

98,30% 99,99999% 100,00%

99,98% 99,00% 99,29% 50,00% 50,00% 100,0% 100,0% 100,0%

50,00%

50,00% 50,00% 100% *

50,00%

* Capital votante

Banco Itaú Europa, SA

Banco Itaú Europa Luxembourg, SA Itaú Europa, SGPS, Lda. - Madeira

BIE Bank & Trust, Ltd - Cayman

Itaúsa Portugal, SGPS, SA

IPI - Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda

Banco BPI, SAItaú Europa Representações, Lda -

São Paulo

BIE, Directors, Ltd - Cayman BIE, Nominees, Ltd - Cayman BIE - Cayman, Ltd BIE Fund Management Company, SA -

Luxembourg

Itaúsa Europa Investimentos, SGPS, Lda

Itaú Europa Luxembourg Advisory Holding

Company

BIEL Holding, AG - SuiçaBIELUX Representações, Lda -

São Paulo

Itaú Europa Luxembourg SICAV Fund

BIEL Fund Management Company, SA -

Luxembourg

Itaú Madeira Investimentos SGPS, Lda - Madeira

Moselle

Investment Fund LTD

Alef Fund

Investments LTD

Beit Fund

Investments LTD

Banco Itaú Europa International

BIE - Bank & Trust Bahamas Ltd.

Bay State Corporation

Limited (Bahamas )

Cape Ann Corporation

Limited (Bahamas )

Kennedy Director International Services,

SA

Federal Director International Services,

SA

Onix

Investment Fund LTD

Itaú Europa Securities, Inc

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I. A sociedade Itaú Europa, Sociedade Gestora de Participações Sociais, Lda (Itaú Europa - SGPS), com sede na Zona Franca da Madeira. Em 31 de Dezembro de 2008 o capital social da sociedade ascende a €68.126 milhares, integralmente subscrito e realizado, encontrando-se representado por 2 quotas, de valor nominal de €68.125.860,42 e €139,58, detidas pelo Banco e pela Itaúsa Portugal, respectivamente. A actividade desta subsidiária consiste na gestão de participações financeiras do Banco no estrangeiro. A Itaú Europa – SGPS detém a 100% a seguinte sociedade com sede nas Ilhas Caimão:

I.1. O BIE - Bank & Trust Ltd, constituído em Julho de 1996. Em 27 de Maio de 2003, o capital social, que totalizava USD 80 milhões, foi redenominado de USD para EUR, tendo sido atribuído o valor de €67.200 milhares, com base no câmbio indicativo do Banco de Portugal da referida data. Em 31 de Dezembro de 2008, o capital social do BIE – Bank & Trust Ltd está representado por 80.000.000 acções de €0,84 cada, integralmente subscrito e realizado pela Itaú Europa – SGPS. Este banco está licenciado para praticar todos os actos e negócios próprios das instituições bancárias e de “trust” nos termos da “Banks and Trust Companies Law” das Ilhas Caimão e posiciona preferencialmente a sua actividade na realização de operações de comércio externo.

O BIE – Bank & Trust detém a 100% as seguintes subsidiárias com sede nas Ilhas Caimão: I.1.1. A sociedade BIE - Cayman Ltd, constituída em Abril de 1996 com um capital social de USD 1, representado por 1 acção. Em 2004, o seu capital social foi aumentado para USD 600.000, representado por 600.000 acções. Em 31 de Outubro de 2007, a sociedade procedeu à redenominação do seu capital de USD 600.000 para EUR 415.311,14 à taxa de câmbio de EUR/USD 1,4447. O seu objecto social consiste na colocação dos seguintes fundos de investimento: ° Onix Investment Fund, Ltd ° Moselle Investment Fund, Ltd ° Alef Fund Investment, Ltd ° Beit Fund Investment, Ltd Em 31 de Dezembro de 2008, as Demonstrações Financeiras preliminares dos referidos fundos apresentam activos líquidos totais no montante de USD 210 milhões (31.12.2007: USD 275 milhões). I.1.2. A sociedade BIE - Nominees Ltd, constituída em Fevereiro de 1997 com um capital social realizado de USD 1, representado por 1 acção. O seu objecto social consiste na prestação de serviços de Private Banking ao BIE - Bank & Trust Ltd ou a clientes desse banco. Os estatutos da sociedade prevêem que o seu capital social possa ser aumentado até ao montante de USD 50.000.

I.1.3. A sociedade BIE - Directors Ltd, constituída em Fevereiro de 1997 com um capital social realizado de USD 1, representado por 1 acção. O seu objecto social consiste na prestação de serviços de Private Banking ao BIE - Bank & Trust Ltd ou a clientes desse banco. Os estatutos da sociedade prevêem que o seu capital social possa ser aumentado até ao montante de USD 50.000.

II. A sociedade Itaú Europa Representações, Lda, com sede em São Paulo, Brasil, foi constituída em Dezembro de 2000 com um capital social de BRL 1 milhão (€510 milhares, convertidos ao câmbio histórico), representado por 1.000.000 quotas de 1 BRL cada, das quais 999.999 foram subscritas e realizadas pelo Banco e 1 pela Itaúsa Export, SA (Grupo Itaúsa Brasil). A actividade desta subsidiária consiste na representação do Banco junto de clientes locais. III. O Banco Itaú Europa Luxembourg, SA (BIE Luxemburgo), com sede no Luxemburgo, tem como principal actividade a realização de operações nas áreas do Private Banking, mercados de capitais e interbancários. O BIE Luxemburgo pode ainda realizar todas as demais operações que sejam ou possam vir a ser permitidas no âmbito das directrizes reguladoras emitidas pelas entidades reguladoras competentes. Em 27 de Março de 2003, a Itaúsa Portugal entregou a sua participação de 99,95% no capital do BIE Luxemburgo ao BIE para realização do aumento de capital em espécie desta última entidade, tendo-lhe atribuído um valor de €27,3 milhões. Em Maio de 2007, o BIE Luxemburgo aumentou o seu capital social em USD 40 milhões, sendo que em 31 de Dezembro de 2008 este se encontrava integralmente subscrito e realizado, ascendendo a

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USD 60 milhões, representado por 6.000 acções ordinárias de USD 10.000 cada, das quais 5.999 são detidas pelo Banco e 1 por entidades terceiras. A actividade e os principais accionistas das subsidiárias do BIE Luxemburgo são como segue: III.1. A sociedade BIEL Holding AG com sede em Zurique, Suíça, foi constituída em 19 Dezembro de 1999 com um capital social de CHF 150.000 que foi aumentado em 23 de Dezembro de 1999 para CHF 4,12 milhões (cerca de €2.774 milhares, ao câmbio de 31 de Dezembro de 2008), representado por 412 quotas de CHF 10.000 cada, das quais 405 foram subscritas e realizadas pelo BIE Luxemburgo. A actividade desta subsidiária consiste na gestão de participações sociais, sendo de salientar as seguintes entidades: III.1.1. A sociedade Banco Itaú Europa Fund Management Company, SA, com sede no Luxemburgo, foi constituída em Outubro de 1995 com um capital social de LUF 5 milhões (cerca de €124 milhares, convertidos ao câmbio histórico). Em 19 de Setembro de 2003, foi decidido em assembleia geral de accionistas extraordinária a redenominação do capital social da sociedade de Euro (EUR) para Dólar (USD), com efeitos retroactivos desde 1 de Julho de 2003 (ao câmbio de 1,1563 EUR/USD), bem como o aumento do capital social em USD 19.180,36. Em 31 de Dezembro de 2008, o capital social da sociedade ascende a USD 162.500, representado por 5.000 acções com o valor nominal unitário de USD 32,50, das quais 4.999 são detidas pela BIEL Holding AG e 1 pela Itaúsa Portugal. A actividade desta subsidiária consiste na gestão de fundos de investimento. Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, não se encontravam quaisquer fundos sob gestão desta sociedade. III.1.2. A sociedade Itaú Europa Luxembourg Advisory Holding Company SA, com sede no Luxemburgo, foi constituída em Janeiro de 2001 com um capital social de USD 100 milhares, representado por 100 acções de USD 1.000 cada, das quais 99 são detidas pela BIEL Holding AG e 1 pela Itaúsa Portugal. A actividade desta subsidiária consiste na prestação de serviços de consultoria de gestão ao fundo de investimento Luxemburguês Itaú Europe Luxembourg SICAV. Em 31 de Dezembro de 2008, as demonstrações financeiras preliminares do referido fundo apresentam um activo líquido total no montante de USD 6,30 milhões (31.12.2007: USD 6,42 milhões). III.1.3. A sociedade Banco Itaú Europa Luxembourg Fund Management Company, SA, com sede no Luxemburgo, foi constituída em Dezembro de 2002 com um capital social de USD 125 milhares e em Janeiro de 2003 o seu capital social foi aumentado para USD 140 milhares, representado por 140 acções de USD 1.000 cada, das quais 139 são detidas pela BIEL Holding AG e 1 pelo BIE Luxemburgo. A actividade desta subsidiária consiste na gestão de fundos de investimento. Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, não se encontravam quaisquer fundos sob gestão desta sociedade. III.2. A sociedade BIELUX Representações, Lda, com sede em São Paulo, Brasil, foi constituída em 1 de Dezembro de 1999 com um capital social de BRL 1,5 milhões (cerca de €827 milhares, convertidos ao câmbio histórico), representado por 1.500.000 quotas de 1 BRL cada, das quais 1.499.999 foram subscritas e realizadas pelo BIE Luxemburgo. A actividade desta subsidiária consiste na representação do BIE Luxemburgo junto de clientes locais. III.3. O BIE Bank & Trust Bahamas Limited, com sede em Nassau, Bahamas, tem como principal actividade a realização de operações na área do Private Banking. Foi adquirido em 31 de Maio de 2007 através de um acordo com o Bank of America Corporation. O seu capital social de USD 1 milhão encontra-se representado por 1 milhão de acções de USD 1 cada, integralmente subscritas e realizadas pelo BIE Luxemburgo. Em Maio de 2008, foi efectuado um aumento de capital nesta sociedade, no valor de USD 5 milhões, totalmente subscrito e realizado pelo BIE Luxemburgo. Não se verificou emissão de novas acções por via deste aumento de capital.

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A actividade das subsidiárias desta entidade resumem-se como segue: III.3.1. A Bay State Corporation Limited, com sede em Nassau, Bahamas, é uma sociedade financeira de serviços auxiliares que tem como principal actividade a prestação de serviços de accionista de sociedades por conta e em nome de terceiros. O seu capital social de USD 10 milhares encontra-se representado por 10.000 acções de USD 1 cada, sendo detido em partes iguais pelo BIE Bank & Trust Bahamas Limited e pela Cape Ann Corporation Limited. III.3.2. A Cape Ann Corporation Limited, com sede em Nassau, Bahamas, é uma sociedade financeira de serviços auxiliares que tem como principal actividade a prestação de serviços de accionista de sociedades por conta e em nome de terceiros. O seu capital social de USD 10 milhares encontra-se representado por 10.000 acções de USD 1 cada, sendo detido em partes iguais pelo BIE Bank & Trust Bahamas Limited e pela Bay State Corporation Limited. III.3.2.1. A Kennedy Director International Services, SA., com sede em Nassau, Bahamas, é uma sociedade financeira de serviços auxiliares que tem como principal actividade a prestação de serviços de accionista de sociedades por conta e em nome de terceiros. O seu capital social de USD 2 encontra-se representado por 2 acções de USD 1 cada, sendo detido em partes iguais pela Cape Ann Corporation Limited e pela Bay State Corporation Limited. III.3.2.2. A Federal Director International Services, SA., com sede em Nassau, Bahamas, é uma sociedade financeira de serviços auxiliares que tem como principal actividade a prestação de serviços de accionista de sociedades por conta e em nome de terceiros. O seu capital social de USD 2 encontra-se representado por 2 acções de USD 1 cada, sendo detido em partes iguais pela Cape Ann Corporation Limited e pela Bay State Corporation Limited. IV. A sociedade IPI - Itaúsa Portugal Investimentos – SGPS, Lda (IPI), sedeada na Zona Franca da Madeira, foi constituída em 22 de Fevereiro de 2000 e tem por objecto a gestão de participações sociais, como forma indirecta de exercício de actividades económicas, em conformidade com os Decretos-Lei nº 495/88 e nº 318/94, de 30 de Dezembro e 24 de Dezembro, respectivamente. Na data da sua constituição, o seu capital social foi subscrito em 60% pela Itaúsa Portugal e em 40% pela Afinco Américas Madeira – SGPS, Lda (Afinco)(Grupo Itaúsa Brasil). Em 31 de Dezembro de 2003, a sócia Itaúsa Portugal entregou a participação de 51% detida a essa data no capital da IPI ao BIE para a realização do aumento de capital em espécie desta última entidade, tendo-lhe sido atribuído um valor de €137,9 milhões. Em Fevereiro de 2006 a IPI aumentou o seu capital social em €60.000 milhares, sendo que a 31 de Dezembro de 2008, o capital social realizado e subscrito pelos sócios ascendia a €229.844 milhares e era detido em 51% pelo BIE e em 49% pela Afinco. À data do presente balanço, a IPI detinha uma participação de 18,873% no Banco BPI, SA (Banco BPI), sendo a actividade e os principais accionistas desta entidade como segue: IV.1. O Banco BPI é a entidade principal de um Grupo Financeiro, centrado na actividade bancária, multi-especializado, que oferece um extenso conjunto de serviços e produtos financeiros para empresas, investidores institucionais e particulares. O Banco BPI está cotado na Euronext Lisboa desde 1986. Em 31 de Dezembro de 2008, os principais accionistas do Banco BPI eram o Grupo catalão La Caixa com uma participação efectiva de 29,38% e o Grupo Itaú Unibanco com uma participação efectiva de 18,873%. V. A sociedade Itaú Madeira Investimentos SGPS, Lda (Itaú Madeira), com sede na Zona Franca da Madeira, foi constituída em Dezembro de 2004 com um capital social de €5.000 integralmente subscrito e realizado, encontrando-se representado por 2 quotas, de valor nominal de €4.900 e €100, detidas pelo Banco e pela Itaúsa Portugal, respectivamente.

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Em Junho de 2008, a Itaú Madeira efectuou um aumento de capital social no valor de €50.000, subscrito e realizado pelos sócios na proporção das respectivas quotas. O seu capital social no valor de €55.000 encontra-se actualmente representado por 2 quotas, no valor nominal de €53.900 e €1.100, detidas pelo Banco e pela Itaúsa Portugal, respectivamente. VI. O Banco Itaú Europa International, com sede em Miami, tem como principal actividade a realização de operações na área do Private Banking. Foi adquirido em 31 de Maio de 2007 através de um acordo com o Bank of America Corporation. O seu capital social de USD 3.877.600 encontra-se representado por 38.776 acções de USD 100 cada, integralmente subscritas e realizadas pelo BIE. VII. A Itaú Europa Securities, Inc. , com sede em Miami, constituída em Setembro de 2008, tem como principal actividade a prestação de serviços de corretagem. O seu capital social de USD 1.620.000 encontra-se integralmente subscrito e realizado pelo BIE. NOTA 2 - BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras individuais do Banco foram preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) estabelecidas pelo Banco de Portugal no Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e definidas nas Instruções nº 9/2005 e nº 23/2004.

As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia (EU) no âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, excepto quanto às seguintes matérias, aplicáveis ao nível do Banco:

- Valorimetria dos créditos a clientes e outros valores a receber – Na data do reconhecimento inicial são registados pelo valor nominal, sendo a componente de juros, comissões e custos externos imputáveis às respectivas operações subjacentes reconhecida segundo a regra de pro rata temporis, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês;

- Provisionamento de créditos a clientes e outros valores a receber – O provisionamento para esta classe de activos financeiros encontra-se sujeito a um quadro mínimo de referência para constituição de provisões específicas, gerais e risco-país, nos termos definidos no Aviso n.º 3/95 do Banco de Portugal, com as alterações introduzidas pelos Avisos n.º 8/2003 e n.º 3/2005; e

- Activos tangíveis – Serão mantidos ao custo de aquisição, salvo quando se verifiquem reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais-valias daí resultantes serão incorporadas em sub-rubrica apropriada da conta "Reservas legais de reavaliação”.

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas para emissão pelo Conselho de Administração em 25 de Março de 2009. Em 31 de Dezembro de 2008, o Banco apresentou em separado as demonstrações financeiras consolidadas, preparadas segundo as IAS/IFRS. 2.2. Principais Políticas Contabilísticas As políticas contabilísticas que se seguem são aplicáveis às demonstrações financeiras individuais do Banco.

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2.2.1. Participações financeiras em subsidiárias e associadas O Banco detém, directa e indirectamente, participações financeiras em empresas subsidiárias e associadas. São consideradas empresas subsidiárias aquelas em que o Banco assume controlo sobre as suas actividades até ao momento em que o controlo cessa. Presume-se a existência de controlo quando o Banco detém o poder de exercer a maioria de voto. Existe também controlo quando o Banco detém o poder, directa ou indirectamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma a obter benefícios das suas actividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus capitais próprios seja inferior a 50%. Empresas associadas são aquelas em que o Banco exerce, directa ou indirectamente, uma influência significativa sobre a sua gestão e a sua política financeira mas não detém o controlo da empresa. Presume-se que o Banco exerce influência significativa quando detém o poder de exercer mais de 20% dos direitos de voto da associada. Mesmo quando os direitos de voto sejam inferiores a 20%, o Banco pode exercer influência significativa através da participação na gestão ou na composição dos Conselhos de Administração com poderes executivos. Nas demonstrações financeiras individuais do Banco, as empresas subsidiárias e associadas são valorizadas ao custo histórico. O Banco regista as participações em subsidiárias em moeda estrangeira ao câmbio histórico, excepto no que diz respeito às participações designadas pelo Banco como itens cobertos em operações de cobertura de risco cambial (ver Nota 2.2.5.). Os dividendos de empresas subsidiárias e associadas são reconhecidos nos resultados individuais do Banco na data em que são atribuídos ou recebidos. Em caso de evidência objectiva de imparidade, a perda por imparidade é reconhecida em resultados. 2.2.2. Activos e Passivos e Passivos Financeiros Os activos e passivos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço do Banco na data de negociação ou contratação, salvo se decorrer de expressa estipulação contratual ou de regime legal ou regulamentar aplicável que os direitos e obrigações inerentes aos valores transaccionados se transferem em data diferente, casos em que será esta última a data relevante. No momento inicial, os activos e passivos financeiros são reconhecidos pelo justo valor acrescido de custos de transacção directamente atribuíveis, excepto para os activos e passivos ao justo valor através de resultados em que os custos de transacção são imediatamente reconhecidos em resultados. Entende-se por justo valor o montante pelo qual um determinado activo ou passivo pode ser transferido ou liquidado entre contrapartes de igual forma conhecedoras e interessadas em efectuar essa transacção. Na data de contratação ou de início de uma operação, o justo valor é geralmente o valor da transacção. O justo valor é determinado com base em: - preços de um mercado activo; ou - métodos e técnicas de avaliação (quando não há um mercado activo), que tenham subjacente: - cálculos matemáticos baseados em teorias financeiras reconhecidas; ou,

- preços calculados com base em activos ou passivos semelhantes transaccionados em mercados activos ou com base em estimativas estatísticas ou outros métodos quantitativos.

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Um mercado é considerado activo, e portanto líquido, se transacciona de uma forma regular. Em geral, existem bons preços de mercado para títulos e derivados (futuros e opções) negociados em bolsa. Em determinadas circunstâncias, o justo valor inicial de um instrumento financeiro, pode diferir do valor de transacção, nomeadamente pela existência de uma margem de intermediação, dando origem a um day one profit. O Grupo reconhece em resultados os ganhos decorrentes da margem de intermediação (day one profit) gerados fundamentalmente na intermediação de produtos financeiros. O justo valor desses instrumentos e consequentemente a margem de intermediação é apurado na data do seu reconhecimento inicial e é determinado com base em técnicas de valorização cujas variáveis são baseadas apenas em observações de mercado. a) Activos financeiros de negociação e ao justo valor através de resultados e Passivos financeiros de negociação e ao justo valor através de resultados Os activos financeiros de negociação e ao justo valor através de resultados incluem essencialmente: - títulos de rendimento fixo e títulos de rendimento variável classificados como detidos para negociação, ou seja, que foram adquiridos com objectivo de venda num futuro próximo; - títulos de rendimento fixo e títulos de rendimento variável transaccionados em mercados activos e que o Banco optou, no reconhecimento inicial, por registar e avaliar ao justo valor através de resultados (opção de justo valor); - derivados de negociação; e - derivados embutidos (bifurcados dos Instrumentos Financeiros Compostos). Os passivos financeiros de negociação e ao justo valor através de Resultados incluem essencialmente: - passivos financeiros suportados com o objectivo de venda ou de recompra num futuro próximo; - Structured Linked Notes que o Banco optou, no reconhecimento inicial, por registar e avaliar ao justo valor através de resultados; - derivados de negociação; e - derivados embutidos (bifurcados dos Instrumentos Financeiros Compostos) Apenas podem ser designados na opção de justo valor os activos ou passivos financeiros que cumpram um dos seguintes requisitos: - eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou no reconhecimento (por vezes denominada “uma falta de balanceamento contabilístico”); - um grupo de activos financeiros, passivos financeiros ou ambos é gerido e o seu desempenho avaliado numa base de justo valor, de acordo com uma estratégia documentada de gestão do risco ou de investimento, e a informação sobre o grupo é fornecida internamente ao pessoal chave da gerência da entidade nessa base; ou - se um contrato contiver um ou mais derivados embutidos, que segundo a IAS 39 têm de ser bifurcados. Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados e apresentados em derivados de negociação.

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A avaliação destes activos e passivos é efectuada diariamente com base no justo valor. No caso das obrigações e outros títulos de rendimento fixo, o valor de balanço inclui o montante dos juros corridos e não cobrados. Os ganhos e perdas resultantes da alteração de justo valor são reconhecidos em resultados, tal como o rendimento de juros e dividendos. Os juros dos activos financeiros de negociação e ao justo valor através dos resultados são também incluídos na rubrica de juros e rendimentos similares. No que se refere aos instrumentos financeiros derivados e aos passivos financeiros de negociação, a componente de juro inerente à variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados. b) Activos financeiros disponíveis para venda Os activos financeiros disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que: (i) o Banco tem intenção de manter por tempo indeterminado; (ii) são designados como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial; ou (iii) não se classificam como: empréstimos concedidos ou contas a receber, investimentos detidos até à maturidade ou activos financeiros ao justo valor através de resultados. Os activos classificados como disponíveis para venda são avaliados ao justo valor. Os ganhos e perdas resultantes de alterações no justo valor são reconhecidos directamente nos capitais próprios na rubrica reservas de reavaliação de justo valor, excepto no caso de perdas por imparidade e de ganhos e perdas cambiais de activos monetários, que são reconhecidos directamente em resultados. No momento em que os activos sejam vendidos, os ganhos ou perdas ainda reconhecidos no capital próprio são removidos e registados em resultados. Os juros corridos de obrigações e outros títulos de rendimento fixo e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são registados em resultados na rubrica de juros e rendimentos similares, de acordo com o método da taxa de juro efectiva. A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro. Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro (por exemplo opções de pagamento antecipado), não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados com a transacção. No que se refere à análise de perdas por imparidade, esta é efectuada de forma periódica no sentido da identificação de potenciais situações de imparidade, utilizando como indicadores (i) para os títulos cotados, uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação, e (ii) para títulos não cotados, a existência de um evento que tenha impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com razoabilidade. Em caso de evidência objectiva de imparidade, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida em resultados. Se num período subsequente o montante da perda de imparidade diminuir, a perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição

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do custo de aquisição, excepto no que se refere a acções ou outros instrumentos de capital, caso em que a reversão da imparidade é reconhecida em reservas. Em 31 de Dezembro de 2008, o Banco não dispõe de activos financeiros disponíveis para venda designados como activos cobertos. c) Créditos e outros valores a receber Esta rubrica abrange os créditos concedidos pelo Banco a Clientes e a Instituições de Crédito e participações em empréstimos sindicados.

Valorimetria, reconhecimento inicial e subsequente

O crédito e outros valores a receber compreende todos os activos financeiros correspondentes ao fornecimento de dinheiro, bens ou serviços a um devedor. Este conceito abrange a actividade típica da concessão de crédito a clientes, bem como as posições credoras resultantes de operações com terceiros realizadas no âmbito da actividade da instituição e exclui as operações com instituições de crédito.

No momento inicial, os créditos e valores a receber são registados ao justo valor. Em geral, o justo valor no momento inicial corresponde ao valor de transacção e inclui comissões, taxas ou outros custos e proveitos associados às operações de crédito. Posteriormente, são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva. O rédito referente a comissões por serviços prestados que não sejam directamente associadas a operações de crédito é reconhecido ao longo do período da execução do serviço. O Banco procede ao abate de créditos ao activo (write-offs) de operações que considere irrecuperáveis e cujas provisões estejam constituídas pelo valor total da operação. Desreconhecimento O crédito e outros valores a receber é desreconhecido do balanço quando (i) os direitos contratuais do Banco relativos aos respectivos fluxos de caixa expiraram, (ii) o Banco transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, ou (iii) não obstante o Banco ter retido parte, mas não substancialmente todos, os riscos e benefícios associados à sua detenção, o controlo sobre os activos foi transferido Provisionamento O regime de provisionamento do crédito e outros valores a receber corresponde ao definido no Aviso nº 3/95, de 30 de Junho, do Banco de Portugal, com as alterações introduzidas pelo Aviso nº 8/2003, de 30 de Janeiro e pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro, e inclui as seguintes provisões para riscos de crédito: - risco específico de crédito – crédito vencido e créditos de cobrança duvidosa; - riscos gerais de crédito; e - risco-país. (i) Provisão específica para crédito concedido A provisão específica para crédito concedido é baseada na avaliação dos créditos vencidos, incluindo os créditos vincendos associados, e créditos objecto de acordos de reestruturação, destinando-se a cobrir riscos específicos, sendo apresentada como dedução ao crédito concedido. A avaliação desta provisão é efectuada periodicamente pelo Banco, tomando em consideração a existência ou não de garantias reais, o período de incumprimento e a actual situação financeira do cliente. Em 31 de Dezembro de 2008, os saldos de crédito e juros vencidos encontram-se devidamente provisionados pelo Banco de acordo com o definido no Aviso nº 3/95.

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(ii) Provisão para Riscos Gerais de Crédito As provisões para riscos gerais de crédito são apresentadas no passivo, e equivalem a 1% do total de crédito concedido e não vencido, incluindo aquele representado por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga, mas excluindo o relativo a operações com instituições de crédito das Zonas A e B ou por elas garantidas e, no caso de países da Zona B, com prazo de vencimento residual inferior a um ano. (iii) Provisões para Risco-País As provisões para risco-país são constituídas para fazer face ao risco imputado aos activos financeiros e elementos extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco. Nas demonstrações financeiras individuais da sua filial BIE – Bank & Trust Ltd, as quais são elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Reporte Financeiro (IFRS), as perdas por imparidade para crédito são apuradas segundo a IAS 39. A partir de 1 de Janeiro de 2004 e de acordo com instruções recebidas do Banco de Portugal (BdP), o BIE passou a provisionar para risco-país os riscos detidos pela sua filial BIE - Bank & Trust Ltd com características idênticas às previstas na respectiva regulamentação vigente em Portugal (nº12 do Aviso nº 3/95), na proporção dos financiamentos concedidos pelo BIE àquela filial, incluindo o próprio investimento de capital. A referida provisão foi constituída nas contas individuais do Banco como provisão a deduzir à rubrica do activo de Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos. No âmbito da regra em causa, ficou ainda definido que apenas seriam efectuados reforços dessa provisão afectando os resultados de cada exercício se o montante global de provisões necessário em determinado momento for superior ao montante global de provisões que estivesse então constituído por contrapartida de reservas. As reposições de provisões que, em termos acumulados viessem a exceder o valor inicialmente constituído por contrapartida de reservas, afectariam os resultados do respectivo exercício. Na sequência da Carta Circular 46/07/DSBDR, emitida pelo Banco de Portugal em 22 de Junho de 2007, o nível de provisionamento para risco-país aplicado ao Brasil passou a ser de 0%. Sendo que todas as provisões constituídas neste âmbito tinham risco Brasil, o Banco procedeu, em 30 de Junho de 2007, à reversão da totalidade do montante destas provisões constituídas por contrapartida de reservas. Em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo não dispõe de créditos designados como activos cobertos. d) Activos cedidos com acordo de recompra Os títulos vendidos com acordo de recompra (repos) são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificado o valor de juros. Os títulos comprados com acordo de revenda (reverse repos) não são registados na carteira de títulos. Os fundos entregues são registados, na data de liquidação, como um crédito, sendo periodificado o valor de juros. 2.2.3. Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em contas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações. 2.2.4 Divida emitida titulada pelo Banco As emissões de obrigações do Banco estão registadas nas rubricas passivos subordinados, responsabilidades representadas por títulos e passivos financeiros de negociação.

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Exceptuando as Structured Linked Notes (registadas na rubrica de Passivos financeiros de negociação) as obrigações emitidas são relevadas, na data de emissão, pelo justo valor (valor de emissão), incluindo despesas e comissões de transacção, sendo posteriormente valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva. Os derivados embutidos em Instrumentos financeiros compostos (apresentados na rubrica de Responsabilidades representadas por títulos), são registados separadamente e reavaliados ao justo valor através de resultados. Caso o Banco recompre dívida emitida, esta é registada como redução ao passivo (dívida readquirida). A diferença entre o montante liquidado e a redução do passivo é registada em resultados. Em 31 de Dezembro de 2008, o Banco não dispõe de obrigações designadas como passivos cobertos. 2.2.5. Contabilidade de cobertura Pela IAS 39 - Instrumentos Financeiros - Reconhecimento e Mensuração, uma relação de cobertura existe quando: - à data de início da relação existe documentação formal da cobertura; - se espera uma cobertura altamente eficaz; - a eficácia da cobertura pode ser fielmente mensurada; e - a cobertura é altamente efectiva ao longo do período de relato financeiro. Os relacionamentos de cobertura são de 3 tipos: - cobertura de justo valor – numa operação de cobertura de justo valor de um activo ou passivo (fair value hedge), o valor de balanço desse activo ou passivo, determinado com base na respectiva política contabilística, é ajustado por forma a reflectir a variação do seu justo valor atribuível ao risco coberto. As variações do justo valor dos derivados de cobertura são reconhecidas em resultados, conjuntamente com as variações de justo valor dos activos ou dos passivos cobertos, atribuíveis ao risco coberto. Se a cobertura deixar de cumprir com os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, o instrumento financeiro derivado é transferido para a carteira de negociação e a contabilidade de cobertura é descontinuada prospectivamente. Caso o activo ou passivo coberto corresponda a um instrumento de rendimento fixo, o ajustamento de revalorização é amortizado até à sua maturidade pelo método da taxa efectiva. - cobertura de fluxos de caixa – numa operação de cobertura da exposição à variabilidade de fluxos de caixa futuros de elevada probabilidade (cash flow hedge), a parte efectiva das variações de justo valor do derivado de cobertura são reconhecidas em reservas, sendo transferidas para resultados nos períodos em que o respectivo item coberto afectar resultados. Se for previsível que a operação coberta não se efectuará, os montantes ainda registados em capital próprio são imediatamente reconhecidos em resultados e o instrumento de cobertura é transferido para a carteira de negociação. - cobertura de investimento líquido em unidade operacional estrangeira – as coberturas de investimento líquido em operações estrangeiras são registadas da mesma forma que as coberturas de fluxos de caixa. Ganhos ou perdas no instrumento de cobertura relacionados com a parte eficaz da cobertura são reconhecidos em reservas; a ineficácia da cobertura é reconhecida imediatamente em resultados. Os ganhos ou perdas acumuladas em reservas são incluídos em resultados quando a unidade operacional estrangeira é vendida. Em 31 de Dezembro de 2008, o Banco efectua nas suas contas individuais uma cobertura de justo valor do risco cambial do investimento efectuado em duas das suas filiais em moeda estrangeira. Numa cobertura de justo valor de um activo ou passivo, o valor desse activo ou passivo, determinado com base na respectiva política contabilística, é ajustado por forma a reflectir a variação do seu justo

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valor atribuível ao risco coberto. As variações do justo valor dos instrumentos de cobertura e as variações do justo valor dos activos ou dos passivos cobertos atribuíveis ao risco coberto são reconhecidas em resultados. Os testes de eficácia de cobertura são devidamente documentados numa base regular, assegurando-se a existência de comprovativos durante a vida das operações cobertas. Se a cobertura deixar de cumprir com os critérios exigidos pela contabilidade de cobertura, esta deverá ser descontinuada prospectivamente. 2.2.6. Activos e Passivos financeiros em moeda estrangeira Os activos e passivos financeiros em moeda estrangeira são registados de acordo com os princípios do sistema multi-currency, isto é, nas respectivas moedas de denominação. Os proveitos e custos apurados nas diferentes moedas são convertidos para euros ao câmbio do dia em que são reconhecidos. Os procedimentos contabilísticos diferem em função do efeito que as operações têm sobre a posição cambial: - Posição à vista A posição à vista em cada moeda é dada pelo saldo líquido dos activos e passivos expressos nessa moeda, acrescido dos montantes das operações à vista a aguardar liquidação e das operações a prazo que se vençam nos dois dias úteis subsequentes. A posição cambial à vista é reavaliada diariamente com base nos câmbios indicativos do dia divulgados pelo Banco de Portugal, dando origem à movimentação da conta de posição cambial (moeda nacional), por contrapartida de resultados. - Posição a prazo (Forward) A posição cambial a prazo em cada moeda é dada pelo saldo líquido das operações a prazo a aguardar liquidação, com exclusão das que se vençam dentro dos dois dias úteis subsequentes. Todos os contratos relativos a estas operações são reavaliados às taxas de câmbio a prazo do mercado ou, na ausência destas, através do seu cálculo com base nos diferenciais de taxas de juro aplicáveis ao prazo residual de cada operação. As diferenças entre os respectivos contravalores em euros às taxas contratadas e às taxas de reavaliação a prazo, que representam o proveito ou o custo de reavaliação da posição a prazo, são registadas numa conta de reavaliação da posição cambial por contrapartida de resultados. 2.2.7. Activos tangíveis Os activos tangíveis estão contabilizados ao custo de aquisição, salvo quando se verifiquem reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que serão incorporadas em Reservas Legais de Reavaliação. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem, correspondente ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso:

Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Mobiliário e material 8 Equipamento informático 3 Instalações interiores 5 - 10 Material de transporte 4 Outro equipamento 3 - 12

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2.2.8. Activos intangíveis O Banco regista nesta rubrica essencialmente o custo de aquisição de software. Os activos intangíveis são amortizados pelo método das quotas constantes, ao longo do período de vida útil estimado do bem o qual, em geral, corresponde a um período de três anos. 2.2.9. Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em outras Instituições de Crédito. 2.2.10. Impostos sobre os lucros O Banco está sujeito ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC) e no Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF). A Sucursal Financeira Exterior beneficia, nos termos dos artigos 33º e 33º-A do EBF, de isenção de IRC até 31 de Dezembro de 2011. Para efeitos da aplicação desta isenção considera-se que pelo menos 85% do lucro tributável da actividade global do Banco é resultante de actividades exercidas fora do âmbito institucional da Zona Franca da Madeira e, para as entidades que exercem predominantemente a sua actividade na Zona Franca da Madeira (o que se verifica quando a proporção entre o valor dos activos líquidos afectos à Sucursal Financeira Exterior e o valor total dos activos líquidos do Banco seja superior a 50%), considera-se que 40% do lucro tributável resultante da sua actividade global corresponde às actividades exercidas fora do âmbito institucional da Zona Franca da Madeira. Este regime é aplicável desde 1 de Janeiro de 2006. Os impostos correntes são calculados com base nas taxas de imposto legalmente em vigor, para o período a que reportam os resultados. Os impostos diferidos activos e passivos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros, resultante de diferenças temporárias entre o valor de um activo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis e os créditos fiscais são também registados como impostos diferidos activos. Os impostos diferidos activos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que acomodem as diferenças temporárias dedutíveis. Os impostos diferidos activos e passivos foram calculados com base nas taxas fiscais decretadas para o período em que se prevê que seja realizado o respectivo activo ou passivo. Os impostos correntes e os impostos diferidos são relevados em resultados excepto os que se relacionam com valores registados directamente em capitais próprios (nomeadamente activos financeiros disponíveis para venda). 2.2.11 Rendimentos de Serviços e Comissões Os rendimentos de serviços e comissões são reconhecidos da seguinte forma: (i) os rendimentos de serviços e comissões obtidos na execução de um acto significativo, como por exemplo comissões na sindicação de empréstimos, são reconhecidos em resultados quando o acto significativo tiver sido concluído; (ii) os rendimentos de serviços e comissões obtidos à medida que os serviços são prestados são reconhecidos em resultados no período a que se referem; (iii) os rendimentos de

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serviços e comissões que são uma parte integrante da taxa de juro efectiva de um instrumento financeiro são registados em resultados pelo método da taxa de juro efectiva. 2.2.12. Principais estimativas e incertezas associadas à aplicação das políticas contabilísticas Na elaboração das demonstrações financeiras do Banco, são utilizadas estimativas e valores futuros esperados, nomeadamente nas seguintes áreas: a) Justo valor de derivados e de activos financeiros não cotados O justo valor dos derivados e dos activos financeiros não cotados é estimado com base em métodos de avaliação e teorias financeiras, cujos resultados dependem dos pressupostos utilizados. b) Impostos diferidos O reconhecimento de impostos diferidos pressupõe a existência de resultados e matéria colectável futura. Os impostos diferidos activos e passivos foram determinados com base na legislação fiscal actualmente em vigor para o Banco, ou em legislação já publicada para aplicação futura. Alterações na legislação fiscal podem influenciar o valor dos impostos diferidos. 2.2.13. Provisões para outros riscos e encargos Esta rubrica inclui as provisões constituídas para fazer face a outros riscos específicos, nomeadamente contingências fiscais, processos judiciais e outras perdas decorrentes da actividade do Banco. 2.2.14. Responsabilidades com pensões de reforma Em virtude de não ter aderido ao Acordo Colectivo de Trabalho do sector bancário, o Banco não tem responsabilidades relativas a pensões de reforma dos seus empregados e administradores, os quais estão abrangidos pelo regime de segurança social. 2.3. Normas e interpretações recentemente emitidas

(a) Normas contabilísticas, alterações e interpretações com aplicação obrigatória em 2008 mas não relevantes para o Banco: As seguintes normas, alterações e interpretações são obrigatórias para períodos contabilísticos com início a partir de 1 de Janeiro de 2008 mas que não são relevantes para a actividade do Banco: IFRIC 11, IFRS 2 – Transacções de acções próprias e do grupo; IFRIC 12, Acordos de concessão de serviços; IFRIC 13, Programas de fidelidade de Clientes; IFRIC 14, IAS 19 – Limites de benefícios definidos, requisitos mínimos de financiamento e sua interacção. IFRS 2 (Alterações) – Pagamento com base em acções; (b) Normas contabilísticas, alterações e interpretações emitidas, mas sem aplicação obrigatória no exercício de 2008: O Banco optou por não aplicar as normas contabilísticas, alterações e interpretações recentemente IAS 1 (Alterações) – Apresentação de demonstrações financeiras; IAS 1 (Revisão) – Apresentação de demonstrações financeiras; IAS 19 (Alterações) – Benefícios dos empregados; IAS 23 (Alterações) – Custos de empréstimos obtidos; IAS 27 (Revisão) – Demonstrações financeiras consolidadas e separadas;

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IAS 28 (Alterações) – Investimentos em associadas; IAS 32 (Alterações) – Instrumentos financeiros: Apresentação; IAS 36 (Alterações) – Imparidade de activos; IAS 38 (Alterações) – Activos intangíveis; IAS 39 (Alterações) – Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração; IFRS 1 (Alterações) – Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro; IFRS 3 (Revisão) – Concentrações de actividades empresariais; IFRS 5 (Alterações) – Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas; IFRS 8 – Segmentos operacionais; IFRIC 16 – Coberturas de investimento líquido em moeda estrangeira. A aplicação destas novas normas e interpretações não terão um impacto material nas demonstrações financeiras do Banco. NOTA 3 - GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO 3.1. Estratégia na utilização de instrumentos financeiros Pela sua natureza, as actividades do Banco estão principalmente relacionadas com o uso de instrumentos financeiros, incluindo derivados. O Banco aceita depósitos de instituições financeiras e de clientes, a taxas fixas e variáveis e por períodos diversos, e procura obter margens acima da média investindo estes fundos em activos de elevada qualidade. O Banco procura aumentar estas margens consolidando fundos de curto prazo e emprestando por períodos mais longos a taxas de juro mais elevadas, enquanto assegura liquidez suficiente para fazer face às responsabilidades. O Banco também procura aumentar as suas margens através da concessão de crédito a clientes. Estas exposições envolvem também garantias e outros compromissos. O Banco transacciona instrumentos financeiros, incluindo derivados, para beneficiar de movimentos cambiais de curto prazo, variações de taxas de juro e de preços. A Comissão Executiva impõe limites ao nível de exposição ao mercado que pode ser assumido overnight e intraday. 3.2. Risco de Crédito O Banco assume exposição ao risco de crédito, ou seja, ao risco de incumprimento efectivo por parte da contraparte. Mudanças significativas na economia ou num determinado segmento em que esteja concentrado crédito concedido pelo Banco, poderão resultar em perdas distintas das provisões evidenciadas à data de balanço. Assim sendo, a Comissão Executiva regula criteriosamente a sua exposição ao risco de crédito e risco-país. Os activos financeiros que potencialmente expõem o Banco a concentrações de risco de crédito consistem essencialmente no crédito a clientes, nas aplicações em outras instituições financeiras, nas obrigações e outros títulos de rendimento fixo e nos derivados. Para além desta exposição de risco de crédito em balanço, o Banco assume exposição a risco de crédito em elementos classificados em rubricas extrapatrimoniais, garantias e compromissos irrevogáveis de concessão de crédito. Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, a concentração geográfica do risco de crédito do Banco, apresenta-se como segue:

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31.12.2008 31.12.2007País Rating Exposição 1 % País Rating Exposição 1 %

Alemanha AAA 365.959 9,6% Alemanha AAA 271.450 9,7%Áustria AAA 113.241 3,0% Áustria AAA 20.720 0,7%Bélgica AA+ 10.343 0,3% Bélgica AA+ 86.147 3,1%Brasil BBB- 868.102 22,5% Brasil BB+ 563.373 20,0%Canadá AAA 196 0,0% Canadá AAA 1.448 0,1%Escandinávia 2 AAA 189.835 5,0% Escandinávia 2 AAA 125.135 4,5%Espanha AAA 462.366 12,1% Espanha AAA 386.123 13,7%EUA AAA 339.252 8,9% EUA AAA 267.000 9,5%França AAA 111.447 2,9% França AAA 75.050 2,7%Holanda AAA 60.635 1,6% Holanda AAA 50.222 1,8%Itália AA- 53.891 1,4% Itália AA- 60.943 2,2%Japão AA 18 0,0% Japão AA 50.950 1,8%Luxemburgo AAA 6.319 0,2% Luxemburgo AAA 5.784 0,2%Outros 3 - 81.036 2,1% Outros 3 - 60.296 2,1%Portugal AA 895.130 23,2% Portugal AA 451.845 15,9%Reino Unido AAA 202.958 5,3% Reino Unido AAA 159.377 5,7%Suíça AAA 71.127 1,9% Suíça AAA 175.997 6,3%

3.831.855 100,00% 2.811.860 100,00%

1 Corresponde ao total de activos, garantias e compromissos com risco de 1 Corresponde ao total de activos, garantias e compromissos com risco de crédito, o que exclui essencialmente os investimentos em filiais, crédito, o que exclui essencialmente os investimentos em filiais, activos tangíveis e intangíveis. activos tangíveis e intangíveis.2 Corresponde aos seguintes países: Dinamarca, Noruega e Suécia. 2 Corresponde aos seguintes países: Dinamarca, Noruega e Suécia.3 Corresponde aos seguintes países: Bermudas, Singapura, México, 3 Corresponde aos seguintes países: Bermudas, Singapura, Irlanda e Chile. Irlanda e Chile.

O Banco estrutura os níveis de risco de crédito que assume através da colocação de limites ao risco aceite em relação a um cliente ou grupo de clientes, a um segmento de negócio e a instituições financeiras e clientes brasileiros. Estes riscos são acompanhados numa base recorrente e sujeitos a revisão periódica. A Comissão Executiva aprova limites ao nível de risco de crédito e risco-país. Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o crédito e juros vencidos no Banco apresentam a seguinte decomposição por classe de incumprimento:

31.12.2008 31.12.2007

Crédito e juros vencidos Classe I - até 3 meses - 119 Classe II - de 3 até 6 meses 9.017 - Classe III e IV - de 6 até 12 meses 257 - Juros vencidos a regularizar - 1

Provisões para crédito vencido (4.637) (1)

Crédito com incumprimento líquido 4.637 119

Crédito com incumprimento líquido / Crédito total líquido 0,35% 0,01%

A exposição ao risco de crédito é gerida através de uma análise regular da capacidade dos clientes para cumprir com as suas responsabilidades de pagamento de capital e juros, da alteração dos limites de financiamento sempre que necessário, e pela obtenção de colaterais e garantias. 3.3. Risco de Mercado O risco de mercado corresponde à probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos desfavoráveis no preço de mercado dos instrumentos financeiros que compõem as carteiras do Banco, como, por exemplo, o risco de oscilações nas taxas de juro e de câmbio ou no preço das acções. O Banco assume exposição a riscos de mercado, ou seja, a riscos provenientes de posições em aberto em taxas de juro, moeda estrangeira e outros produtos expostos a movimentos gerais e específicos do mercado.

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O Banco estima as perdas potenciais que poderão advir de alterações nas condições de mercado. O Banco aplica a metodologia de VaR - value at risk - stress testing, que se baseia em modelos estatísticos que estimam o risco de perda através de padrões históricos de preços e volatilidade. A abordagem utiliza conceitos estatísticos que estimam a probabilidade do valor de um instrumento financeiro situar-se acima ou abaixo de determinado montante. A Comissão Executiva determina limites para o valor do risco que pode ser aceite, sendo monitorizado numa base diária. A maioria da exposição ao risco de mercado no Banco está concentrada na actividade da Mesa Proprietária, que se dedica a transaccionar instrumentos financeiros derivados e a gerir posições com o objectivo de beneficiar da evolução dos mercados financeiros. No cálculo dessa exposição, o Banco utiliza o VaR paramétrico com um intervalo de confiança de 99% e um holding period de 1 dia, assumindo-se uma distribuição de retornos normal (Daily Earnings at Risk). Este indicador é calculado pelo Departamento de Gestão de Risco e monitorizado pela Comissão Executiva numa base regular. Em 31 de Dezembro de 2008, os riscos de mercado da Mesa Proprietária em termos individuais apresentavam um DEaR (perda potencial esperada (VaR) para um dia, calculado com um intervalo de confiança de 99%), conforme segue em milhares de EUR:

Mesa Proprietária

DEaR 99% 1º Semestre 2º Semestre 2008 2007

Taxa de juro 235,66 173,62 204,76 276,07

3.4. Risco cambial O Banco assume exposição aos efeitos de flutuações cambiais nas suas posições financeiras e cash flows. Aplicações e recursos de instituições financeiras, títulos, crédito a clientes e derivados de moeda expõem o Banco a risco cambial. O Banco gere este risco colocando limites ao mismatch entre activos, passivos e extrapatrimoniais em cada moeda. A Comissão Executiva aprova os limites ao nível de exposição ao risco cambial. Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, os activos, passivos e extrapatrimoniais do Banco denominados em moeda estrangeira, apresentam-se como segue:

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31.12.2008 31.12.2007

Dólares Outras moedas Dólares Outras moedasamericanos estrangeiras Total americanos estrangeiras Total

Activo líquidoCaixa e disponibilidades em Bancos Centrais 3 5 8 - 4 4Disponibilidades em outras Instituições de Crédito 38.786 2.094 40.880 11.709 2.021 13.730Activos financeiros detidos para negociação 68.150 144.418 212.568 38.408 14.246 52.654Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - - - - - -Activos financeiros disponíveis para venda 284.737 - 284.737 304.483 - 304.483Aplicações em Instituições de Crédito 1.168.261 18.558 1.186.819 390.918 21.668 412.586Crédito a Clientes 887.587 20.654 908.241 505.840 22.510 528.350Outros activos tangíveis - - - - - -Activos intangíveis - - - - - -Investimentos em associadas e filiais excluídas da consolidação 218.168 - 218.168 205.152 - 205.152Activos por impostos correntes - - - - - -Activos por impostos diferidos - - - - - -Outros activos 1.417 1.024 2.441 866 630 1.496

2.667.109 186.753 2.853.862 1.457.376 61.079 1.518.455

PassivoPassivos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados 157.972 - 157.972 52.616 - 52.616Recursos de Bancos Centrais - - - - - -Recursos de outras Instituições de Crédito 1.292.539 17.104 1.309.643 736.969 19.004 755.973Recursos de Clientes e outros empréstimos 1.531 - 1.531 2.169 - 2.169Responsabilidades representadas por títulos 410.054 197 410.251 - - -Provisões e imparidade - - - - - -Passivos por impostos correntes - - - - - -Passivos por impostos diferidos - - - - - -Passivos subordinados 147.685 - 147.685 139.920 - 139.920Outros passivos 28.628 27.811 56.439 1.249 3.483 4.732

2.038.409 45.112 2.083.521 932.923 22.487 955.410

Rubricas extrapatrimoniais Opções de moeda - - - (5.658) - (5.658) Forwards cambiais (210.957) 218.044 7.087 - (13) (13) Swaps de moeda (743.426) (23.430) (766.856) (621.718) (25.778) (647.496)

Posição global operacional (325.683) 336.255 10.572 (102.923) 12.801 (90.122)

No que diz respeito ao risco cambial a que o Banco se encontra exposto, este não poderá ser observado pelas posições líquidas de balanço, devido ao tipo de estruturas de produtos financeiros negociados. Desta forma, e com referência a 31 de Dezembro de 2008, as posições líquidas em moedas estrangeiras de exposição a risco cambial, bem como o impacto em resultados antes de impostos resultante de uma depreciação de 10% do Euro face a essas moedas, apresenta-se no quadro que se segue:

Longa Curta Impacto

Dólares americanos 2.573 - 233,91 Reais do Brasil 14 - 1,23 Libra estrelina 603 - 54,85 Outras moedas 1.113 - 101,19

Total 4.303 - 391,18

Posição

3.5. Risco de taxa de juro Risco de taxa de juro é o risco de flutuação a que estão sujeitos os cash flows de um instrumento financeiro, devido a alterações nas taxas de juro do mercado. Aplicações e recursos em instituições financeiras, crédito a clientes, obrigações e outros títulos de rendimento fixo e derivados de taxa de juro estão sujeitos a risco de taxa de juro. O Banco gere o seu risco de taxa de juro colocando limites no nível de mismatch de refixação de taxa de juro que pode ser suportado. A Comissão Executiva aprova limites ao nível de exposição a risco de taxa de juro.

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O quadro seguinte resume a exposição do Banco ao risco de taxa de juro, em 31 de Dezembro de 2008 e 2007. Estão incluídos no quadro seguinte os activos e passivos do Banco, ao valor de balanço, categorizados pela mais recente entre as datas de refixação de taxa de juro e de maturidade. Os valores de balanço dos instrumentos financeiros derivados, que são essencialmente utilizados para reduzir a exposição do Banco a movimentos de taxa de juro, estão incluídos nas rubricas “Activos financeiros detidos para negociação” e “Passivos financeiros detidos para negociação”, sob o título “sem risco de taxa de juro”.

Até 1 1-3 3-12 1-5 Mais de 5 Sem risco de31 de Dezembro de 2008 mês meses meses anos anos taxa de juro Total

Activos

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais - - - - - 40.659 40.659Disponibilidades em outras Instituições de Crédito - - - - - 42.835 42.835Activos financeiros detidos para negociação 26.618 - 55.261 8.976 - 161.892 252.747Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - - - 2.859 - - 2.859Activos financeiros disponíveis para venda 42.949 187.455 170.021 16.260 11.959 2.380 431.024Aplicações em Instituições de Crédito 1.294.166 11.572 42.823 3.986 - - 1.352.547Crédito a Clientes 537.164 343.361 385.454 58.777 - (7.094) 1.317.662Outros activos - - - - - 512.443 512.443

Total de activos 1.900.897 542.388 653.559 90.858 11.959 753.115 3.952.776

Passivos

Passivos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados - 2.600 28.890 59.192 483 114.918 206.083Recursos de Bancos Centrais - - 15.567 - - - 15.567Recursos de outras Instituições de Crédito 1.096.654 626.750 310.623 834 - 131 2.034.992Recursos de Clientes e outros empréstimos - 533 5.509 418 - 7.598 14.058Responsabilidades representadas por títulos 338.170 516.245 65.537 4.232 - (2.715) 921.469Passivos subordinados - 99.602 147.685 - - (98) 247.189Outros passivos - - - - - 79.483 79.483

Total de passivos 1.434.824 1.245.730 573.811 64.676 483 199.317 3.518.841

466.073 (703.342) 79.748 26.182 11.476

31 de Dezembro de 2007

Total de activos 1.183.578 468.659 335.219 118.465 54.857 604.374 2.765.152

Total de passivos 830.158 898.969 509.557 1.054 6.876 143.835 2.390.449

353.420 (430.310) (174.338) 117.411 47.981

Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, as taxas de juro máxima e mínima, para activos e passivos (excluindo overnights) em EUR e USD, apresentam-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007Taxa de Juro Taxa de Juro Taxa de Juro Taxa de Juro

Máxima Mínima Máxima MínimaEURActivos 8,42% 2,35% 12,02% 3,30%Passivos 5,90% 1,95% 5,35% 3,78%USDActivos 8,25% 0,35% 10,40% 4,30%Passivos 5,20% 0,25% 5,75% 4,20%

Em relação aos activos e passivos de negociação, é de salientar que devido às características específicas de alguns destes produtos, estes podem atingir taxas de juro elevadas. Em substância, estas taxas não reflectem a rendibilidade efectiva das operações já que existem operações de derivados que proporcionam uma cobertura económica de parte dessa mesma rendibilidade. O Banco utiliza a técnica da análise de sensibilidade que mede as alterações estimadas nos resultados e capitais próprios de um aumento imediato de 1% (100 basis points) em taxas de juro de mercado. Esta análise é apenas para fins ilustrativos, já que na prática as taxas de mercado raramente se alteram isoladamente. A análise de sensibilidade é baseada nos seguintes pressupostos:

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- Alterações nas taxas de juro de mercado apenas afectam os rendimentos ou despesas de juros em relação a instrumentos financeiros com taxas de juro fixas se estes estiverem reconhecidos ao justo valor;

- Alterações nas taxas de juro de mercado afectam o justo valor de instrumentos financeiros

derivados e outros activos e passivos financeiros; - Alterações no justo valor de instrumentos financeiros derivados e outros activos e passivos

financeiros são estimados descontando os fluxos de caixa futuros de valores actuais líquidos, utilizando taxas de mercado do final do ano.

Sob estes pressupostos, um aumento de 1% em taxas de juro de mercado para todas as moedas nas quais o Banco tem instrumentos financeiros a 31 de Dezembro de 2008, resultaria num aumento do lucro antes de imposto de aproximadamente €2.744 milhares e do capital próprio de €75 milhares. 3.6. Risco de liquidez O Banco está exposto a risco de liquidez. A Comissão Executiva estabelece limites à proporção mínima de fundos disponíveis para cobrir níveis inesperados de procura. A gestão do risco de liquidez é realizada pelo Banco segundo os parâmetros recomendados pelas Autoridades de Supervisão e em conformidade com as boas práticas emanadas pelo Bank for International Settlements – BIS. Desta forma, a análise do risco de liquidez é elaborada com base em projecções para diversos cenários, avaliando-se os respectivos planos de contingência e projectando-se, em função destes cenários, a evolução do índice de liquidez do Banco. Adicionalmente, com base num sistema de gestão financeira integrada, capaz de produzir diariamente informação sobre os fluxos de caixa, são devidamente monitorizados os limites que vinculam as actividades da instituição (v.g. limites máximos de mismatch por maturidades, limite mínimo de fundos disponíveis para cobrir níveis inesperados de procura, entre outros). O quadro seguinte analisa os activos e passivos financeiros e extrapatrimoniais do Banco por grupos relevantes de maturidade, sendo os montantes compostos pelo valor de activos, passivos e extrapatrimoniais tendo em conta a data em que será efectuado o pagamento, recebimento ou vencimento das operações. No que diz respeito a instrumentos financeiros derivados, estes têm em consideração todos os cash flows futuros líquidos existentes.

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31 de Dezembro de 2008Até 1 mês

De 1 a 3 meses

De 3 a 12 meses De 1 a 5 anos

Mais de 5 anos Total

Activos

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 40.630 - - - - 40.630 Disponibilidades em outras instituições de crédito 42.835 - - - - 42.835 Activos financeiros detidos para negociação 80.406 - 55.809 8.428 - 144.643 Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - - - 2.859 - 2.859 Activos financeiros disponíveis para venda 33.265 166.356 177.544 39.281 26.530 442.976 Instrumentos financeiros derivados 14.195 - - 13.469 - 27.664 Aplicações em instituições de crédito 1.290.139 13.680 32.293 17.498 - 1.353.610 Crédito a clientes 154.605 167.353 217.218 673.638 118.929 1.331.743

Total activos financeiros 1.656.075 347.389 482.864 755.173 145.459 3.386.960

Passivos

Passivos financeiros detidos para negociação - 173 28.890 62.122 - 91.185 Instrumentos financeiros derivados - 5.661 4.344 - 456 10.461 Recursos de bancos centrais - - 15.755 - - 15.755 Recursos de outras Instituições de crédito 1.068.323 136.785 233.783 608.438 - 2.047.329 Recursos de clientes 7.598 536 5.589 440 - 14.163 Responsabilidades representadas por títulos 39.116 310.568 61.482 515.780 - 926.946 Passivos subordinados - 934 2.247 147.302 99.500 249.983

Total passivos financeiros 1.115.037 454.657 352.090 1.334.082 99.956 3.355.822

Gap de Liquidez por Intervalo 541.038 (107.268) 130.774 (578.909) 45.503 31.138

Gap de Liquidez acumulado 541.038 433.770 564.544 (14.365) 31.138

Extrapatrimoniais

Garantias Prestadas - 19.695 39.776 28.868 - 88.339

Compromissos de crédito - 18.256 46.798 227.290 - 292.344

Total extrapatrimoniais - 37.951 86.574 256.158 - 380.683

31 de Dezembro de 2007 Até 1 mêsDe 1 a 3 meses

De 3 a 12 meses De 1 a 5 anos

Mais de 5 anos Total

Total activos financeiros 998.164 272.465 224.431 538.065 176.787 2.209.912

Total passivos financeiros 553.295 199.975 372.136 1.029.011 103.954 2.258.371

Gap de Liquidez por Intervalo 444.869 72.490 (147.705) (490.946) 72.833 (48.459)

Gap de Liquidez acumulado 444.869 517.359 369.654 (121.292) (48.459)

Extrapatrimoniais

Total extrapatrimoniais 500 41.175 77.221 390.772 25.204 534.872

3.7. Justo valor de activos e passivos financeiros O justo valor dos activos e passivos financeiros é estimado com base nos preços de mercado disponíveis. Na ausência de preços de mercado, o justo valor dos instrumentos financeiros é medido utilizando o método do Net Present Value (NPV) e modelos de cálculo do preço de opções que envolvem parâmetros verificados no mercado. O justo valor dos activos e passivos financeiros que não se encontram mensurados ao justo valor nas demonstrações financeiras apresenta-se como segue, com as respectivas diferenças para o seu valor contabilístico:

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31.12.2008 31.12.2007

Justo Valor Justo ValorValor Contabilístico Diferença Valor Contabilístico Diferença

Activos financeiros

Aplicações em Instituições de crédito 1.353.259 1.352.547 712 861.566 861.424 142Crédito a clientes 1.371.781 1.317.662 54.119 801.482 798.620 2.862

Passivos Financeiros

Recursos de Bancos Centrais 15.587 15.567 20 - - -Recursos de outras Instituições de Crédito 2.046.615 2.034.992 11.623 1.484.668 1.483.108 1.560Recursos de Clientes e outros empréstimos 14.092 14.058 34 25.359 25.351 8Responsabilidades representadas por títulos 927.685 921.469 6.216 496.440 495.969 471Passivos subordinados 255.840 247.189 8.651 237.553 236.923 630 a) Aplicações em instituições de crédito O justo valor de aplicações a taxa variável e depósitos overnight é o seu valor de balanço. O justo valor estimado para os depósitos a taxa fixa é baseado nos cash flows descontados às taxas de mercado monetário prevalecentes para aplicações com risco de crédito e prazo residual semelhante. b) Crédito a clientes O crédito a clientes apresenta-se líquido de provisões específicas. O justo valor estimado do crédito representa o montante descontado dos cash flows futuros cujo recebimento é expectável. Os cash flows esperados são descontados a taxas actuais de mercado para determinar o justo valor. c) Recursos de instituições de crédito e de clientes O justo valor estimado dos depósitos sem maturidade definida, que incluem depósitos à ordem, é o montante de reembolso. O justo valor estimado dos depósitos a taxa fixa é baseado em cash flows descontados utilizando taxas de juro para novos recursos com prazo residual similar. d) Responsabilidades representadas por títulos e Passivos subordinados O justo valor estimado das emissões representa o valor descontado dos cash flows esperados a serem pagos. Os cash flows esperados são descontados a taxas actuais de mercado para determinar o justo valor. NOTA 4 - RELATO POR SEGMENTOS 4.1. Segmentos de negócio Os segmentos de negócio constituem a base de segmentação principal das demonstrações financeiras, coincidente com o primeiro nível de desagregação da gestão e da informação do Banco. Um segmento de negócio é uma componente identificável do Banco que se destina a fornecer um produto ou serviço individual ou um conjunto de produtos ou serviços relacionados, e que está sujeita a riscos e benefícios diferenciáveis dos restantes segmentos de negócio. O Banco encontra-se organizado nos seguintes segmentos de negócio: - Tesouraria & Mercado de Capitais – Este segmento agrupa todas as actividades desenvolvidas pelo Banco nos mercados financeiros, de capitais e de derivados, quer para suprir as necessidades de financiamento das restantes actividades do Banco quer desenvolvendo actividades de intermediação financeira e de gestão de activos próprios. Tais actividades envolvem nomeadamente a captação e aplicação de fundos nos mercados interbancários, a emissão de títulos de dívida e produtos estruturados de captação próprios, a intermediação (montagem e distribuição) de títulos de dívida por conta de clientes, sobretudo grandes empresas e grupos económicos clientes do Grupo Itaú Unibanco, o investimento e negociação por conta própria de títulos, derivados e produtos estruturados, quer com investidores institucionais quer com empresas clientes.

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- Banca Comercial – O segmento de Banca Comercial apoia as necessidades financeiras de empresas com actividade e presença internacional, sendo um importante player no nicho de mercado das operações financeiras internacionais associadas ao financiamento das relações comerciais e de investimento entre a América Latina e a Europa. Dentre os diversos serviços e produtos oferecidos destaca-se a originação de operações de financiamento estruturadas e de cobertura de risco (derivados cambiais e de taxa de juro), em especial envolvendo a casa mãe europeia de empresas estabelecidas na América Latina, o financiamento de exportações entre as melhores empresas clientes do Itaú Unibanco e empresas europeias, a prestação de serviços de consultoria e/ou financiamento a empresas europeias que investem na América Latina, assim como a empresas da América Latina no seu processo de internacionalização. - Outros – Este segmento é um segmento residual e engloba, entre outros, as diversas participações financeiras do Banco. Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, o reporte de segmentos de negócio do Banco reparte-se da seguinte forma:

Tesouraria & Banca31 de Dezembro de 2008 Mercado de capitais comercial Outros Eliminações Total

Proveitos externos 53.719 86.804 - - 140.523Proveitos intra-segmento 2.820 - - (2.820) -Total de proveitos 56.539 86.804 - (2.820) 140.523

Custos do segmento (53.811) (58.639) - 2.820 (109.630)Resultado do segmento 2.728 28.165 - - 30.893

Custos não alocados (31.705)Resultado antes de impostos (812)

Impostos sobre os lucros 464Resultado após impostos (348)

Activos por segmento 2.122.671 1.317.662 498.000 3.938.333Activos não alocados - - - 14.443Total de activos 2.122.671 1.317.662 498.000 3.952.776

Passivos por segmento 2.256.642 921.469 247.189 3.425.300Passivos não alocados - - - 93.541Total de passivos 2.256.642 921.469 247.189 3.518.841

Tesouraria & Banca31 de Dezembro de 2007 Mercado de capitais comercial Outros Eliminações Total

Proveitos externos 55.943 63.053 - - 118.996Proveitos intra-segmento 1.577 - - (1.577) -Total de proveitos 57.520 63.053 - (1.577) 118.996

Custos do segmento (51.420) (50.247) - 1.577 (100.090)Resultado do segmento 6.100 12.806 - - 18.906

Custos não alocados (23.369)Resultado antes de impostos (4.463)

Impostos sobre os lucros 2.614Resultado após impostos (1.849)

Activos por segmento 1.464.887 798.620 484.935 2.748.442Activos não alocados - - - 16.710Total de activos 1.464.887 798.620 484.935 2.765.152

Passivos por segmento 1.542.848 495.969 236.923 2.275.740Passivos não alocados - - - 114.709Total de passivos 1.542.848 495.969 236.923 2.390.449

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4.2. Segmentos geográficos Um segmento geográfico é uma componente identificável do Banco que se destina a fornecer um produto ou serviço individual ou um conjunto de produtos ou serviços relacionados, dentro de um ambiente económico específico, e que está sujeita a riscos e benefícios diferenciáveis de outras que operem em ambientes económicos diferentes. O reporte de segmentos geográficos do Banco é baseado na localização geográfica dos clientes / activos e, em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, reparte-se da seguinte forma:

Total de Total de Investimento31 de Dezembro de 2008 activos passivos Extrapatrimoniais Proveitos em Capital Fixo

Portugal 395.655 74.170 52.423 13.698 630Resto da UE 1.253.490 736.297 145.201 51.474 -Resto da Europa 96.921 2.049 33.057 4.575 -América do Norte 130.518 257.573 146.731 6.473 -América Central e Caraíbas 684.138 1.061.342 2.806 21.716 -América do Sul 879.387 20.640 83.156 42.372 -Resto do Mundo 2.175 1.266.812 (*) 19.222 215 -

Investimentos em associadas 498.000 -Activos / Passivos não alocados 12.492 99.958

Total 3.952.776 3.518.841 482.596 140.523 630

(*) Este saldo corresponde essencialmente a títulos colocados em múltiplos países.

Total de Total de Investimento31 de Dezembro de 2007 activos passivos Extrapatrimoniais Proveitos em Capital Fixo

Portugal 254.843 243.219 67.142 19.769 594Resto da UE 899.664 793.035 170.322 43.677 -Resto da Europa 202.761 1.540 52.442 7.741 -América do Norte 103.681 286.842 159.059 8.802 -América Central e Caraíbas 271.391 407.422 18.468 2.894 -América do Sul 532.862 3.529 143.546 34.920 -Resto do Mundo 1.537 630.492 (*) 17.409 1.193 -

Investimentos em associadas 484.935 -Activos / Passivos não alocados 13.478 24.370

Total 2.765.152 2.390.449 628.388 118.996 594

(*) Este saldo corresponde essencialmente a títulos colocados em múltiplos países.

NOTA 5 - CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Caixa 10 6Depósitos à ordem no Banco de Portugal 40.649 7.883

40.659 7.889

A rubrica Depósitos à ordem em Bancos Centrais corresponde a depósitos de carácter obrigatório no Banco de Portugal, efectuados pelo BIE, que têm por objectivo satisfazer os requisitos legais de disponibilidades mínimas de caixa.

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NOTA 6 - DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Quanto à sua natureza, as Disponibilidades em outras Instituições de Crédito analisam-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Disponibilidades sobre Instituições de Crédito no País Depósitos à ordem 383 668Disponibilidades sobre Instituições de Crédito no Estrangeiro Depósitos à ordem 42.452 27.387

42.835 28.055

NOTA 7 - ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007Activos financeiros detidos para negociação

Instrumentos de dívida Obrigações de emissores públicos estrangeiros 90.854 9.873

Acções e títulos de capitalAcções 53.747 4.372

Outros títulosUnidades de participação 41 -

Intrumentos derivados com justo valor positivo (Nota 8) 108.105 62.414Derivados de Negociação 107.040 62.414Derivados Embutidos 1.065 -

252.747 76.659

O detalhe dos activos financeiros detidos para negociação, que não instrumentos derivados, é apresentado de seguida:

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Natureza e espécie dos títulosMoeda original

QuantidadeNominal

EURCotação/Preço

Valor balanço/ justo valor

Mercado organizado relevante

Instrumentos de dívida

Emitidos por não residentes

De emissores públicos estrangeiros

Obrigações

BRAZIL - NOTA TESOURO NACIONAL 16-08-2010 BRL 4 595 308 178,20% 2.523 S. Paulo

BRAZIL - LETRAS FINANCEIRAS DO TESOURO 16-03-2011 BRL 2 704 994 103,10% 2.770 S. Paulo

BRAZIL - LETRA TESOURO NACIONAL 01-01-2010 BRL 1 994 308 89,16% 548 S. Paulo

BRAZIL - NOTA TESOURO NACIONAL 15-05-2011 BRL 997 308 173,08% 532 S. Paulo

BRAZIL - LETRA TESOURO NACIONAL 01-01-2009 BRL 86 431 308 99,95% 26.618 S. Paulo

BRAZIL - LETRA TESOURO NACIONAL 01-10-2009 BRL 63 165 308 91,70% 17.847 S. Paulo

BRAZIL - NOTA TESOURO NACIONAL 01-01-2012 BRL 8 550 308 93,58% 2.603 S. Paulo

BRAZIL - LETRAS FINANCEIRAS DO TESOURO 16-12-2009 BRL 15 114 308 372,50% 17.347 S. Paulo

BRAZIL - LETRAS FINANCEIRAS DO TESOURO 16-09-2009 BRL 8 035 308 372,53% 9.223 S. Paulo

BRAZIL - LETRA TESOURO NACIONAL 01-04-2009 BRL 36 246 308 97,09% 10.843 S. Paulo

90.854

Instrumentos de capital

Emitidos por não residentes

Acções

BANCO PANAMERICANO SA BRL 121 000 1,16 0,66 93 S. Paulo

BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS BRL 772 417 2,07 0,89 1.433 S. Paulo

POSITIVO INFORMATICO, SA BRL 70 000 7,63 0,28 149 S. Paulo

WEG SA BRL 72 700 6,31 0,61 280 S. Paulo

CONSTRUTORA TENDA SA BRL 3 477 900 0,90 0,40 1.243 S. Paulo

PDG REALTY SA - EMPR. E BRL 27 100 7,26 0,47 93 -

INVEST TUR BRASIL BRL 2 500 184,57 0,83 381 -

COMPANHIA DE ENERGIA SAO P BRL 1 485 671 6,30 0,74 6.908 -

AGRENCO LTD. BRL 113 100 1,16 0,06 8 S. Paulo

EZ TEC EMPREENDIMENTOS PAR BRL 41 700 1,25 0,58 30 S. Paulo

SAO CARLOS EMPREENDIMENTOS BRL 27 700 2,56 1,23 87 S. Paulo

ALL AMERICA LATINA LOGISTI BRL 18 000 5,76 0,54 55 S. Paulo

CEB-COMPANHIA ENERGETICA B BRL 14 400 10,78 0,45 69 -

CEB-COMPANHIA ENERGETICA B BRL 7 979 11,37 0,35 31 S. Paulo

CENTRAIS ELETRICAS STA CAT BRL 4 250 13,74 0,78 46 -

OBRASCON HUARTE LAIN BRASI BRL 9 000 5,82 0,67 35 S. Paulo

LAEP INVESTMENTS LTD BRL 347 500 0,31 0,45 48 S. Paulo

INPAR S.A. BRL 390 900 2,01 0,25 199 S. Paulo

BANCO PINE SA BRL 101 300 2,89 0,38 112 S. Paulo

TECNISA SA BRL 165 200 0,83 1,26 173 S. Paulo

AGRA EMPREENDIMENTOS IMOBI BRL 365 400 0,88 0,63 203 S. Paulo

CAMARGO CORREA DESENVOLVIM BRL 254 000 2,48 0,30 192 S. Paulo

DURATEX S/A BRL 27 500 11,10 0,40 122 -

ETERNIT SA BRL 133 000 2,45 0,64 209 S. Paulo

ROSSI RESIDENCIAL SA BRL 52 000 5,89 0,20 61 -

CIA SUZANO PAPEL CELULOSE BRL 8 900 9,11 0,41 33 -

MAGNESITA REFRATARIOS SA BRL 139 200 5,13 0,41 296 -

GP INVESTIMENTOS LTDA BRL 817 800 4,78 0,35 1.358 S. Paulo

PROFARMA DISTRI PROD FARMA BRL 23 000 8,30 0,20 38 S. Paulo

CEBRACE-CIA BRASILEIRA DE BRL 25 900 8,57 0,93 207 -

BANCO CRUZEIRO DO SUL SA BRL 298 500 2,45 0,63 460 S. Paulo

OGX PETROLEO E GAS PARTICI BRL 37 000 100,35 1,62 5.997 -

BRASIL TELECOM PARTICIPACO BRL 47 500 16,54 1,10 862 -

BANCO BRADESCO_SAO PAULO BRL 51 000 9,71 0,72 355 -

LOG_IN LOGISTICA INTERMODA BRL 26 900 3,70 0,42 42 S. Paulo

LOJAS AMERICANAS SA BRL 11 790 100 2,31 0,84 22.777 -

MRV_ENGENHARIA E PARTICIPA BRL 12 300 11,43 0,26 37 S. Paulo

MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS BRL 14 400 5,44 0,70 55 S. Paulo

BRADESPAR SA BRL 50 400 10,91 0,54 298 -

BANCO NOSSA CAIXA SA BRL 299 900 12,99 1,62 6.302 S. Paulo

RANDON PARTICIPACOES SA BRL 18 400 4,07 0,48 36 S. Paulo

ARACRUZ CELULOSE BRL 40 000 3,70 0,33 49 -

JBS SA BRL 55 100 1,61 0,94 84 -

B2W_CIA_GLOBAL_DO_VAREJO BRL 11 200 12,81 0,57 82 -

BANCO DAYCOVAL S/A BRL 51 500 2,28 0,72 84 S. Paulo

BANCO SOFISA SA BRL 33 000 1,53 0,72 37 S. Paulo

CSN-COMPANHIA SIDERURGICA BRL 31 300 14,38 0,62 280 -

COMP. VALE RIO DOCE BRL 30 000 12,40 0,69 256 -

MARISA SA BRL 162 200 1,02 0,92 152 S. Paulo

BANCO COMERCIAL E INDUSTRI BRL 218 400 0,78 1,15 196 S. Paulo

BANCO ABC BRASIL SA BRL 138 000 1,23 1,30 221 S. Paulo

CIA SIDERURGICA PAULISTA USD 4 430 8,16 1,06 38 NYSE

UNIBANCO USD 49 45,71 0,96 2 NYSE

METALURGICA GERDAU SA BRL 111 500 5,05 1,23 692 -

AMERICA MOVIL SAB DE C.V. USD 164 22,02 0,98 4 NYSE

GOLDMAN SACHS GROUP INC_NE USD 48 53,93 1,01 3 NYSE

CVRD - CIA VALE DO RIO DOC USD 57 7,82 0,94 0 NYSE

CVRD - CIA VALE DO RIO DOC USD 8 733 8,81 0,94 72 NYSE

BANCO BRADESCO_SAO PAULO USD 1 501 7,56 0,90 10 NYSE

PETROLEO BRASILEIRO SA USD 1 747 16,96 0,96 28 NYSE

GERDAU SA USD 2 071 4,53 1,00 9 NYSE

BRASCAN RESIDENTIAL BRL 26 084 3,57 0,20 19 S. Paulo

UNIBANCO USD 71 48,20 0,91 3 NYSE

MONSANTO COMPANY USD 268 52,77 0,92 13 NYSE

53.747

Outros títulos

Emitidos por não residentes

Unidades de participação

XINHUA CHINA 25 INDEX FUND USD 273 17,54 1,18 6 NYSE

ISHARES MSCI BRAZIL USD 1 450 26 1,0 35 NYSE

41

144.642

Valores unitários

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NOTA 8 - DERIVADOS O Banco contrata derivados financeiros no âmbito da sua actividade, gerindo posições próprias com base em expectativas de evolução dos mercados, satisfazendo as necessidades dos seus clientes ou cobrindo posições de natureza estrutural. O Banco transacciona derivados financeiros, nomeadamente sob a forma de contratos sobre taxas de câmbio, taxas de juro, acções ou índices de acções, sobre a inflação ou sobre uma combinação destes subjacentes. Estas transacções são efectuadas em mercados de balcão (OTC – Over-The-Counter) e em mercados organizados. A negociação de derivados em mercados organizados rege-se pelas normas e regulamentação própria desses mercados. A negociação de derivados no mercado de balcão (OTC) baseia-se, normalmente, num contrato bilateral standard, que engloba o conjunto das operações sobre derivados existentes entre as partes. Todos os derivados são reconhecidos contabilisticamente pelo seu justo valor. A evolução do justo valor dos derivados é reconhecida nas contas relevantes do balanço (Ver Notas 7 e 18) e tem impacto imediato em resultados. O valor nocional é o valor de referência para efeito de cálculo dos fluxos de pagamentos e recebimentos originados pela operação e é registado em contas extrapatrimoniais.

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A rubrica de Derivados de Negociação analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Valor Valor de Balanço Valor Valor de BalançoNocional Activo Passivo Nocional Activo Passivo

Contratos sobre taxa de juro

Swaps 1.821.971 35.879 (20.818) 918.866 4.583 (4.458)

Futuros

Compra - - - (14.794) - -

Venda (834.272) -

Contratos sobre taxa de câmbio

Opções - Mercado de balcão

Opções de compra

Compra 2.042 6.385302 (302) 78 (46)

Venda (2.042) (6.385)

Opções de venda

Compra - 6.354 - - 130 (130)

Venda - (6.354)

Forwards

Compra 319.285 156.97712.723 (8.895) 19.468 (19.484)

Venda (312.198) (156.985)

Swaps

Compra 1.509.559 1.517.14539.699 (46.802) 23.066 (6.485)

Venda (1.514.850) (1.497.641)

Contratos sobre cotações

Opções - Mercado de balcão

Opções de compra

Compra 47.141 18.0812.159 (727) 5.475 (5.475)

Venda (45.436) (18.081)

Opções de venda

Compra 33.049 174.57415.369 (16.083) 8.278 (8.278)

Venda (53.930) (182.032)

Contratos sobre outro tipo de subjacente

Credit Default Swaps 91.851 909 (815) 105.292 1.336 (1.297)

107.040 (109.236) 62.414 (45.653)

A rubrica de Derivados Embutidos corresponde em 31 de Dezembro de 2008, a montantes referentes a operações de derivados embutidos destacados de instrumentos financeiros compostos, os quais são analisados como segue:

Activo Passivo

Cross Currency Swaps 2 (3.817)Credit Default Swaps - (84)Opções sobre cotações 1.063 (1.781)

1.065 (5.682)

31.12.2008

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NOTA 9 - OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Instrumentos de dívida Obrigações de outros emissores estrangeiros Dívida não subordinada 2.859 2.892

2.859 2.892

O detalhe dos outros activos financeiros ao justo valor através de resultados é apresentado de seguida:

Natureza e espécie dos títulosMoeda original

QuantidadeNominal

EURCotação/Preço

Valor balanço/ justo valor

Mercado organizado relevante

Instrumentos de dívida

De outros não residentes

Dívida não subordinada

Obrigações

BARCLAYS BANK_LONDON 07-06-2010 EUR 3 000 1.000 95,31% 2.859 -

2.859

2.859

Valores unitários

NOTA 10 - ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007Instrumentos de dívida

Emitidos por residentes

Obrigações de emissores públicos nacionais 92.985 92.001Obrigações de Instituições de Crédito nacionais Dívida não subordinada 1.001 - Dívida subordinada 2.990 3.046Obrigações de empresas nacionais Dívida não subordinada 12.516 23.087Papel comercial de empresas nacionais 34.722 28.590

Emitidos por não residentes

Obrigações de Emissores Públicos estrangeiros - 26.920Obrigações de Instituições de Crédito estrangeiras Dívida não subordinada 6.493 2.015 Dívida subordinada 9.626 13.586Obrigações de empresas estrangeiras Dívida não subordinada 24.450 28.882Papel comercial de empresas estrangeiras 246.241 269.841

431.024 487.968

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Em 31 de Dezembro de 2008, os cupões mínimo e máximo observados na carteira de títulos disponíveis para venda são de 1,8575% (COTEMINAS S/A – 22.01.2009) e 7,875% (CCSA FINANCE LTD – 17.05.2016). O detalhe dos activos financeiros disponíveis para venda é apresentado de seguida:

Natureza e espécie dos títulosMoeda original

QuantidadeNominal

EURCotação/

PreçoValor

AquisiçãoValor balanço/

justo valorValias (+/-)

Mercado organizado relevante

Instrumentos de dívida

Emitidos por residentes

De dívida pública portuguesa Obrigações do Tesouro

DIRECÇÃO GERAL TESOURO 15-07-2009 EUR 8 000 000 000 0,01 100,89% 79.807 82.184 905 Euronext-LisboaDIRECÇÃO GERAL TESOURO 20-05-2010 EUR 1 000 000 000 0,01 104,39% 10.175 10.801 264 Euronext-Lisboa

89.982 92.985 1.169 De outros residentes Outros

Dívida não subordinada

Obrigações

PORTUCEL SA 29-03-2010 EUR 1 000 000 10 98,50% 10.000 10.014 (150) Euronext-LisboaBRISA SA 05-12-2016 EUR 60 50.000 83,07% 2.998 2.502 (506) MúltiplosCAIXA GERAL DEPÓSITOS 21-05-2010 EUR 1 000 1.000 99,54% 1.000 1.001 (4) Luxemburgo

13.998 13.517 (660)

Papel Comercial

WELLAX FOOD LOGISTICS LDA 27-03-2009 USD 1 40 000 000 101,62% 28.742 29.208 123 - BESLEASING E FACTORING - I EUR 1 5.490.196 100,43% 5.337 5.514 110 -

34.079 34.722 233

Dívida subordinada

Obrigações

BANIF-LISBOA 30-12-2015 EUR 3 000 1.000 99,63% 3.000 2.990 (11) Luxemburgo3.000 2.990 (11)

Emitidos por não residentes

De outros não residentes

Outros

Dívida não subordinada

Obrigações

BANIF FINANCE LTD 03-11-2010 EUR 2 000 1.000 98,69% 1.999 1.991 (26) LuxemburgoMORGAN STANLEY INC_NEW YOR 12-10-2016 EUR 3 000 1.000 69,80% 2.919 2.123 (825) LondresBANK OF AMERICA_NEW YORK USD 5 000 776 61,33% 3.728 2.380 (1.348) NYSEFRANCE TELECOM 23-12-2009 EUR 2 000 1.000 103,21% 2.062 2.068 2 MúltiplosGAMA RECEIVABLES FUNDING PLC 26-12-2011 EUR 10 000 000 1 100,09% 10.000 10.013 9 - TELEFÓNICA SA 02-02-2011 EUR 1 000 1.000 98,64% 998 1.020 (12) MúltiplosCCSA FINANCE LTD 17-05-2016 USD 10 000 719 95,19% 7.409 6.908 (571) - OBRASCON HUARTE LAIN SA 18-05-2012 EUR 60 50.000 62,98% 2.995 1.983 (1.107) LondresCIMPOR FINANCIAL OPERATIONS 27-05-2011 EUR 1 500 1.000 91,67% 1.460 1.416 (85) LuxemburgoTELEFÓNICA EMISIONES 12-06-2013 EUR 20 50.000,00 100,95% 1.000 1.041 10 Londres

34.570 30.943 (3.953)

Papel Comercial

USINA CORURIPE ACUCAR ALCO 09-01-2009 USD 1 3.592.728 102,18% 3.593 3.671 2 - PERDIGAO AGROINDUSTRIAL SA 13-02-2009 USD 3 17.963.642 101,78% 53.891 54.849 143 - CIA SUZANO PAPEL CELULOSE 23-02-2009 USD 1 6.387.073 101,94% 6.387 6.511 19 - CIA SUZANO PAPEL CELULOSE 24-02-2009 USD 1 7.185.457 101,91% 7.185 7.323 22 - KLABIN SA 13-03-2009 USD 1 35.927.283 101,68% 35.927 36.532 124 - ACOS VILLARES SA 23-03-2009 USD 1 14.370.913 101,89% 14.371 14.643 63 - CIA SUZANO PAPEL CELULOSE 31-03-2009 USD 1 12.933.822 102,01% 12.934 13.193 78 - KLABIN SA 12-01-2009 USD 1 14.370.913 101,30% 14.371 14.557 12 - CENIBRA - CELULOSE NIPO BR 13-04-2009 USD 1 43.112.740 102,01% 43.113 43.978 338 - COMMON INDUSTRIES 19-11-2009 USD 1 35.927.283 100,98% 35.927 36.278 203 - COTEMINAS S/A 22-01-2009 USD 1 14.697.525 100,06% 14.698 14.706 1 -

242.397 246.241 1.005

Dívida subordinada Obrigações

SANTANDER ISSUANCES, S.A. 03-03-2016 EUR 50 50.000 83,85% 2.498 2.104 (402) LuxemburgoDEUTSCHE BANK-DEU 22-09-2015 EUR 4 000 1.000 78,56% 3.998 3.146 (856) LuxemburgoBANCO SANTANDER TOTTA LOND 09-12-2015 EUR 3 000 1.000 80,00% 2.999 2.407 (599) LuxemburgoCAIXA GERAL DEPÓSITOS CAYMAN 18-12-2049 EUR 2 000 1.000 77,00% 2.085 1.544 (545) LuxemburgoERSTE CAPITAL FINANCE 28-09-2049 EUR 1 000 1.000 41,17% 990 425 (578) Múltiplos

12.570 9.626 (2.980)

430.596 431.024 (5.197)

Valores unitários

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38

NOTA 11 - APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Aplicações em Instituições de Crédito no País Mercado Monetário Interbancário / Depósitos a prazo 118.854 59.477 Juros a receber - 177

Aplicações em Instituições de Crédito no Estrangeiro Mercado Monetário Interbancário / Depósitos a prazo 1.220.706 767.615 Aplicações Vinculadas a Depósitos Caucionados 4.184 11.863 Aplicações Vinculadas a Comércio Externo 7.814 19.360 Juros a receber 989 2.932

1.352.547 861.424

Em 31 de Dezembro de 2008, todas as aplicações em Instituições de Crédito no País tinham iniciado nessa data, pelo que não há qualquer montante de juro corrido registado a elas associado. Em 31 de Dezembro de 2008, a taxa de juro mínima e máxima, para aplicações em EUR (excluindo overnights), é de 2,35% e de 5,30%, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2008, a taxa de juro mínima e máxima, para aplicações em USD (excluindo overnights), é de 0,35% e de 5,90%, respectivamente. NOTA 12 - CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Crédito não titulado

Crédito Interno Conta corrente a curto prazo 79.248 2.900 Empréstimos a médio e longo prazo 4.375 5.368 Crédito a Empregados 8.933 8.376 Juros a receber 225 120

92.781 16.764 Crédito ao Exterior Desconto de saque importação 88.471 52.688 Juros antecipados - Desconto de saque importação ( 1.925) ( 1.486) Conta corrente a curto prazo 289.055 207.642 Empréstimos a médio e longo prazo 834.304 514.697 Juros a receber 10.871 8.713

1.220.776 782.254

Crédito e Juros Vencidos 9.274 120

Comissões associadas ao custo amortizado (líquidas) ( 532) ( 517)

Valor bruto do crédito a clientes 1.322.299 798.621

Provisões para crédito vencido ( 4.637) ( 1)

Valor líquido do crédito a clientes 1.317.662 798.620

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Em 31 de Dezembro de 2008, a estrutura sectorial da carteira de crédito a clientes do Banco (excluindo crédito e juros vencidos, juros a receber, juros antecipados, comissões e provisões) é a seguinte:

31.12.2008 % 31.12.2007 %

Energia 124.932 9,6% 94.365 11,9%Indústria siderúrgica e metalúrgica 146.732 11,2% 59.643 7,5%Distribuição 61.203 4,7% 39.206 5,0%Alimentação, bebidas e tabaco 202.144 15,5% 95.974 12,1%Açúcar e álcool 34.922 2,7% 29.825 3,8%Mineração 33.210 2,5% 11.008 1,4%Telecomunicações 34.565 2,6% 30.681 3,9%Transportes 1.663 0,1% 2.093 0,3%Automóvel 22.540 1,7% 25.054 3,2%Celulose e papel 10.000 0,8% 10.000 1,3%Indústria química 118.322 9,1% 79.971 10,1%Petróleo 108.434 8,3% 19.514 2,5%Construção Civil 17.726 1,4% 20.027 2,5%Fabricação e comércio de material eléctrico 32.000 2,5% 14.320 1,8%Têxtil e calçado 14.831 1,1% 15.804 2,0%Reparação Naval / Const. Aeronaves 6.725 0,5% 7.975 1,0%Instituições Financeiras 172.718 13,2% 143.587 18,1%Holdings e serviços 66.146 5,1% 3.958 0,5%Crédito a particulares "Private Banking" 8.933 0,7% 9.376 1,2%Outros sectores 86.640 6,7% 79.290 9,9%

1.304.386 100,0% 791.671 100,0%

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NOTA 13 - OUTROS ACTIVOS TANGÍVEIS O movimento ocorrido nos outros activos tangíveis durante o exercício de 2008 foi o seguinte:

Valor bruto Amortizações acumuladas Valor líquidoSaldo em Transfe- Alienações / Saldo em Saldo em Amortizações Transfe- Alienações / Saldo em Saldo em Saldo em31.12.07 Aquisições rências Abates 31.12.08 31.12.07 do exercício rências Abates 31.12.08 31.12.07 31.12.08

Outros activos tangíveis° Imóveis 2.800 140 - - 2.940 (830) (123) - - (953) 1.970 1.987° Mobiliário e material 212 10 - - 222 (109) (25) - - (134) 103 88° Máquinas e ferramentas 99 3 - - 102 (74) (10) - - (84) 25 18° Equipamento informático 1.142 205 - - 1.347 (814) (213) - - (1.027) 328 320° Instalações interiores 793 12 - - 805 (532) (63) - - (595) 261 210° Material de transporte - 54 - (54) - - - - - - - -° Equipamento de segurança 42 - - - 42 (39) (2) - - (41) 3 1° Outro equipamento 10 - - - 10 (7) (2) - - (9) 3 1Activos tangíveis em curso° Imóveis - 10 - - 10 - - - - - - 10

Total 5.098 434 - (54) 5.478 (2.405) (438) - - (2.843) 2.693 2.635

O movimento ocorrido nos outros activos tangíveis durante o exercício de 2007 foi o seguinte:

Valor bruto Amortizações acumuladasSaldo em Transfe- Alienações / Saldo em Saldo em Amortizações Transfe- Alienações / Saldo em Saldo em Saldo em31.12.06 Aquisições rências Abates 31.12.07 31.12.06 do exercício rências Abates 31.12.07 31.12.06 31.12.07

Outros activos tangíveis° Imóveis 2.800 - - - 2.800 (707) (123) - - (830) 2.093 1.970° Mobiliário e material 216 8 - (12) 212 (96) (23) - 10 (109) 120 103° Máquinas e ferramentas 97 2 - - 99 (64) (10) - - (74) 33 25° Equipamento informático 930 212 - - 1.142 (620) (194) - - (814) 310 328° Instalações interiores 793 - - - 793 (464) (68) - - (532) 329 261° Material de transporte 79 - - (79) - (72) - - 72 - 7 -° Equipamento de segurança 42 - - - 42 (34) (5) - - (39) 8 3° Outro equipamento 10 - - - 10 (6) (1) - - (7) 4 3

Total 4.967 222 - (91) 5.098 (2.063) (424) - 82 (2.405) 2.904 2.693

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NOTA 14 - ACTIVOS INTANGÍVEIS O movimento ocorrido nos activos intangíveis durante o exercício de 2008 foi o seguinte:

Valor bruto Amortizações acumuladas Valor líquidoSaldo em Transfe- Alienações / Saldo em Saldo em Amortizações Transfe- Alienações / Saldo em Saldo em Saldo em31.12.07 Aquisições rências Abates 31.12.08 31.12.07 do exercício rências Abates 31.12.08 31.12.07 31.12.08

Activos intangíveis° Sistemas de tratamento automático de dados (software) 1.008 196 - - 1.204 (471) (355) - - (825) 537 379

Total 1.008 196 - - 1.204 (471) (355) - - (825) 537 379

O movimento ocorrido nos activos intangíveis durante o exercício de 2007 foi o seguinte:

Valor bruto Amortizações acumuladasSaldo em Transfe- Alienações / Saldo em Saldo em Amortizações Transfe- Alienações / Saldo em Saldo em Saldo em31.12.06 Aquisições rências Abates 31.12.07 31.12.06 do exercício rências Abates 31.12.07 31.12.06 31.12.07

Activos intangíveis° Sistemas de tratamento automático de dados (software) 636 372 - - 1.008 (232) (239) - - (471) 404 537

Total 636 372 - - 1.008 (232) (239) - - (471) 404 537

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NOTA 15 - INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS Esta rubrica analisa-se como segue:

Participação Custos Participação Custosno capital da no capital da

Directa Indirecta participação Directa Indirecta participação

° IPI 51,00% - 183.824 51,00% - 183.824° BIE Luxembourg 99,98% - 56.060 99,98% - 54.490° Itaú Europa - SGPS 99,99% - 68.126 99,99% - 68.126° Itaú Europa Representações 100,00% - 510 100,00% - 510° Itaú Madeira Investimentos 98,00% - 54 98,00% - 5° BIE International 100,00% - 188.262 100,00% - 177.980° Itaú Europa Securities, Inc 100,00% - 1.164 100,00% - -

Valor bruto 498.000 484.935º Provisão (Ver Nota 2.2.2. c)) - -

Valor líquido 498.000 484.935

31.12.2008 31.12.2007

Em Junho de 2008, a Itaú Madeira Investimentos efectuou um aumento de capital social no valor de €50.000, subscrito e realizado pelos sócios na proporção das respectivas quotas. O seu capital social no valor de €55.000 encontra-se actualmente representado por 2 quotas, no valor nominal de €53.900 e €1.100, detidas pelo Banco e pela Itaúsa Portugal, respectivamente. Em Setembro de 2008, foi constituída uma nova subsidiária, a Itaú Europa Securities, Inc., totalmente detida pelo Banco. NOTA 16 - ACTIVOS POR IMPOSTOS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Activos por impostos correntesPagamentos de IRC por conta - -

- -

Activos por impostos diferidosPor diferenças temporárias 7.157 6.256

7.157 6.256

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NOTA 17 - OUTROS ACTIVOS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Devedores e outras aplicações Sector Público Administrativo 377 374 Outros Devedores 320 203

697 577Rendimentos a receber Por compromissos irrevogáveis assumidos com terceiros 152 205 Por serviços bancários prestados - 288 Por operações realizadas por conta de terceiros 34 1.462 Outros rendimentos a receber Comissões sobre garantias prestadas 37 34 Reembolso de despesas 827 632

1.050 2.621Despesas com encargo diferido Compromissos irrevogáveis 92 159 Rendas e alugueres 128 146 Seguros 27 40 Manutenção de sistemas e equipamentos 341 211 Serviços de informações 379 306 Outras despesas com encargo diferido 97 33

1.064 895Outras contas de regularização Operações Cambiais a liquidar - 2.783 Outras operações a regularizar Valores cobrados 1.202 164 Títulos em negociação 259 184

1.461 3.131

4.272 7.224

NOTA 18 - PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO E AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Passivos Financeiros Detidos para negociação

Structured Linked Notes 91.165 14.087

Intrumentos derivados com justo valor negativo (Nota 8) 114.918 45.653Derivados de Negociação 109.236 45.653Derivados Embutidos 5.682 -

206.083 59.740

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O detalhe dos passivos financeiros detidos para negociação é apresentado de seguida: Passivos financeiros detidos para negociação em 31 de Dezembro de 2008

JuroDesignação Moeda corrido Maturidade

BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 26-01-2007 USD 998.762 718 - 15 (7) 726 5,62% 18-08-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 04-12-2007 USD 281.215 202 - - (156) 46 - 14-12-2012 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 31-12-2007 USD 506.579 364 - - (230) 134 - 05-01-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 31-12-2007 USD 499.715 359 - - (317) 42 - 05-01-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 08-01-2008 USD 5.125.811 3.683 - - (911) 2.772 - 18-03-2011 -BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 19-02-2008 USD 3.000.000 2.156 - 45 (420) 1.781 5,62% 18-08-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 27-02-2008 USD 364.820 262 - - (169) 93 - 03-03-2009 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 01-04-2008 USD 287.082 206 (9) - (181) 16 - 03-04-2009 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 03-04-2008 USD 200.661 144 - - (124) 20 - 08-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 04-04-2008 USD 211.004 152 - - (76) 76 - 08-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 10-04-2008 USD 824.535 592 - - (360) 232 - 15-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 11-04-2008 USD 825.830 593 - - (362) 232 - 15-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 14-04-2008 USD 817.666 588 - - (355) 232 - 16-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 15-04-2008 USD 2.474.542 1.778 - - (1.082) 696 - 22-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 15-04-2008 USD 197.484 142 - - (137) 4 - 22-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 16-04-2008 USD 101.023 73 - - (42) 30 - 22-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 16-04-2008 USD 1.783.095 1.281 - - (771) 511 - 23-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 17-04-2008 USD 1.056.899 759 - - (444) 316 - 24-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 17-04-2008 USD 980.000 704 - - (156) 548 - 06-01-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 22-04-2008 USD 203.591 146 - - (91) 55 - 29-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 22-04-2008 USD 302.551 217 - - (148) 69 - 29-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 22-04-2008 USD 176.696 127 - - (96) 31 - 29-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 22-04-2008 USD 410.554 295 - - (172) 123 - 29-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 22-04-2008 USD 113.778 82 - - (36) 46 - 29-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 22-04-2008 USD 102.104 73 - - (39) 35 - 29-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 25-04-2008 USD 100.311 72 - - (67) 5 - 29-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 28-04-2008 USD 176.769 127 - - (66) 61 - 30-04-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 02-05-2008 USD 100.129 72 - - (55) 17 - 07-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 05-05-2008 USD 172.104 124 - - (107) 17 - 07-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 06-05-2008 USD 152.780 110 - - (84) 26 - 08-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 06-05-2008 USD 100.310 72 - - (69) 3 - 08-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 06-05-2008 USD 176.450 127 - - (66) 61 - 08-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 07-05-2008 USD 604.336 434 - - (313) 122 - 09-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 07-05-2008 USD 606.786 436 - - (376) 60 - 09-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 07-05-2008 USD 152.866 110 - - (88) 22 - 09-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 08-05-2008 USD 643.684 463 - - (254) 209 - 09-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 08-05-2008 USD 149.758 108 - - (87) 20 - 13-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 09-05-2008 USD 102.054 73 - - (64) 10 - 13-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 09-05-2008 USD 152.997 110 - - (88) 22 - 13-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 13-05-2008 USD 150.889 108 - - (75) 33 - 15-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 14-05-2008 USD 1.008.336 725 (21) - (666) 37 - 16-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 15-05-2008 USD 609.341 438 - - (323) 115 - 20-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 16-05-2008 USD 1.586.034 1.140 - - (891) 249 - 20-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 19-05-2008 USD 605.929 435 (38) - (360) 38 - 21-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 20-05-2008 USD 515.406 370 - - (287) 83 - 22-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 21-05-2008 USD 717.819 516 (32) - (401) 83 - 23-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 23-05-2008 USD 517.901 372 - - (289) 83 - 27-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 27-05-2008 USD 199.279 143 - - (92) 51 - 29-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 27-05-2008 USD 519.105 373 (42) - (290) 41 - 29-05-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 30-05-2008 USD 257.552 185 - - (155) 30 - 05-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 30-05-2008 USD 374.233 269 - - (231) 37 - 05-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 11-06-2008 USD 299.941 216 - - (123) 92 - 13-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 13-06-2008 USD 2.509.530 1.803 (138) - (1.465) 200 - 17-06-2009 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 13-06-2008 USD 500.567 360 - - (292) 68 - 17-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 13-06-2008 USD 189.666 136 - - (90) 46 - 17-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 16-06-2008 USD 518.857 373 - - (267) 106 - 18-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 16-06-2008 USD 601.459 432 - - (286) 146 - 18-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 17-06-2008 USD 347.070 249 - - (174) 76 - 19-06-2009 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 17-06-2008 USD 347.125 249 - - (174) 75 - 19-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 17-06-2008 USD 475.977 342 (77) - (187) 77 - 19-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 17-06-2008 USD 505.851 363 (17) - (301) 46 - 19-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 20-06-2008 USD 598.555 430 (77) - (238) 115 - 24-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 23-06-2008 USD 465.278 334 (32) - (239) 63 - 25-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 23-06-2008 USD 432.154 311 - - (172) 138 - 25-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 24-06-2008 USD 603.495 434 - - (291) 143 - 26-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 25-06-2008 USD 732.950 527 - - (352) 175 - 27-06-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 02-07-2008 USD 500.220 359 - - (84) 275 - 05-07-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 09-07-2008 USD 1.001.848 720 - - (365) 355 - 11-07-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 15-07-2008 USD 200.536 144 - - (30) 114 - 17-07-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 16-07-2008 USD 202.496 146 - - (113) 32 - 18-07-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 16-07-2008 USD 203.544 146 - - (104) 42 - 18-07-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 18-07-2008 USD 102.489 74 - - (14) 60 - 22-07-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 24-07-2008 USD 200.338 144 - - (33) 111 - 29-07-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 24-07-2008 USD 102.225 73 - - (37) 37 - 29-07-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 25-07-2008 USD 23.822.302 17.117 (733) - (10.603) 5.781 - 29-07-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 28-07-2008 USD 501.256 360 - - (242) 118 - 30-07-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 28-07-2008 USD 289.691 208 - - (171) 37 - 30-07-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 31-07-2008 USD 163.260 117 - - (63) 55 - 05-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 31-07-2008 USD 500.739 360 - - (281) 79 - 05-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 01-08-2008 USD 151.404 109 - - (86) 23 - 05-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 04-08-2008 USD 1.047.138 752 - - (482) 271 - 06-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 04-08-2008 USD 215.717 155 - - (122) 33 - 06-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 04-08-2008 USD 493.623 355 - - (272) 83 - 06-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 06-08-2008 USD 504.009 362 - - (267) 95 - 08-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 06-08-2008 USD 100.332 72 - - (46) 27 - 08-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 07-08-2008 USD 170.310 122 - - (96) 27 - 12-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 18-08-2008 USD 500.817 360 - - (321) 39 - 20-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 19-08-2008 USD 1.497.531 1.076 - - 187 1.263 - 21-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 19-08-2008 USD 500.734 360 - - (316) 44 - 21-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 19-08-2008 USD 150.947 108 - - (79) 29 - 21-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 20-08-2008 USD 505.476 363 - - (278) 85 - 22-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 25-08-2008 USD 186.904 134 - - (101) 33 - 27-08-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 29-08-2008 USD 195.645 141 - - (105) 36 - 03-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 29-08-2008 USD 491.603 353 - - (307) 47 - 03-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 29-08-2008 USD 150.303 108 - - (74) 34 - 03-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 02-09-2008 USD 1.000.123 719 - - (580) 139 - 04-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 02-09-2008 USD 248.711 179 - - (137) 42 - 05-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 02-09-2008 USD 149.849 108 - - (72) 35 - 05-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 02-09-2008 USD 503.646 362 - - (287) 75 - 05-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 02-09-2008 USD 2.365.236 1.700 - - 397 2.097 - 05-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 05-09-2008 USD 483.163 347 - - 92 439 - 09-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 05-09-2008 USD 458.463 329 - - 89 418 - 09-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 08-09-2008 USD 290.617 209 - - (160) 48 - 10-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 09-09-2008 USD 999.231 718 - - (487) 231 - 11-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 11-09-2008 USD 1.000.000 719 - - (203) 516 - 18-05-2011 -

Registo em bolsa

Montante da emissão em

moeda

Montante da emissão em

EUR'000Entidade emitente

Data de emissão Recompras

Saldo em 31.12.2008+/- Valias

Taxa actual

Page 68: BANCO ITAÚ EUROPA, SA · 2018. 7. 4. · resposta do Grupo Itaú em 2008 foi notável: aproveitando oportunidades criadas pela crise financeira mundial, associou-se ao Grupo Unibanco

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JuroDesignação Moeda corrido Maturidade

BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 12-09-2008 USD 407.797 293 - - (87) 206 - 16-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 12-09-2008 USD 356.169 256 - - (111) 145 - 16-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 12-09-2008 USD 163.106 117 - - (34) 83 - 16-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 12-09-2008 USD 147.575 106 - - (45) 61 - 16-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 12-09-2008 USD 403.837 290 - - (144) 147 - 16-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 16-09-2008 USD 101.215 73 - - (51) 22 - 18-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 18-09-2008 USD 101.798 73 - - (30) 43 - 23-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 23-09-2008 USD 245.965 177 - - (95) 82 - 25-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 23-09-2008 USD 1.417.864 1.019 - - (138) 880 - 25-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 23-09-2008 USD 2.485.006 1.786 - - (349) 1.437 - 25-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 23-09-2008 USD 1.129.893 812 - - (317) 495 - 25-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 24-09-2008 USD 164.582 118 - - (76) 42 - 26-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 25-09-2008 USD 213.051 153 - - (101) 52 - 30-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 26-09-2008 USD 210.929 152 - - (68) 83 - 30-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 26-09-2008 USD 91.345 66 - - (29) 36 - 30-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 26-09-2008 USD 204.702 147 - - (98) 50 - 30-09-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 30-09-2008 USD 803.842 578 - - (269) 308 - 02-10-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 30-09-2008 USD 805.124 579 - - (299) 280 - 02-10-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 30-09-2008 USD 665.205 478 - - (222) 256 - 02-10-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 08-10-2008 USD 2.432.413 1.748 - - (204) 1.544 - 10-10-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 09-10-2008 USD 1.257.399 903 - - 770 1.674 - 15-10-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 10-10-2008 USD 101.587 73 - - 14 87 - 16-10-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 16-10-2008 USD 101.116 73 - - 9 82 - 22-10-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 23-10-2008 USD 155.282 112 - - (27) 85 - 28-10-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 24-10-2008 USD 149.797 108 - - (2) 105 - 28-10-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 27-10-2008 USD 1.004.628 722 - - (120) 602 - 29-10-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 04-11-2008 USD 144.646 104 - - 15 119 - 06-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 04-11-2008 USD 144.405 104 - - 26 130 - 06-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 05-11-2008 USD 113.458 82 - - 35 116 - 06-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 07-11-2008 USD 119.146 86 - - 5 90 - 11-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 07-11-2008 USD 252.723 182 - - (57) 125 - 11-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 07-11-2008 USD 119.248 86 - - (9) 77 - 11-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 10-11-2008 USD 100.619 72 - - (5) 68 - 11-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 12-11-2008 USD 3.349.829 2.407 - - (191) 2.216 - 14-11-2011 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 14-11-2008 USD 2.990.248 2.149 - - 1.825 3.974 - 19-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 14-11-2008 USD 204.080 147 - - 26 173 - 21-11-2011 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 14-11-2008 USD 5.539.377 3.980 - - (173) 3.808 - 19-11-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 18-11-2008 USD 5.933.985 4.264 - - 124 4.388 - 23-11-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 18-11-2008 USD 36.000.000 25.868 (26.613) - 745 - - 02-01-2009 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 19-11-2008 USD 3.014.080 2.166 - - 13 2.179 - 23-11-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 24-11-2008 USD 2.611.499 1.876 - - 28 1.905 - 26-11-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 24-11-2008 USD 199.721 144 - - 42 185 - 25-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 24-11-2008 USD 23.990.000 17.238 - - 555 17.793 - 05-10-2009 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 25-11-2008 USD 2.072.052 1.489 - - 62 1.551 - 29-11-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 25-11-2008 USD 189.451 136 - - 49 185 - 26-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 25-11-2008 USD 192.728 138 (113) - 19 44 - 25-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 26-11-2008 USD 184.358 132 (111) - 71 93 - 29-11-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 28-11-2008 USD 778.733 560 - - 128 688 - 03-12-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 02-12-2008 USD 271.894 195 - - 6 202 - 02-12-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 04-12-2008 USD 505.272 363 - - 29 392 - 09-12-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 05-12-2008 USD 720.492 518 - - 32 550 - 09-12-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 09-12-2008 USD 3.180.940 2.286 - - 411 2.697 - 04-01-2012 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 10-12-2008 USD 1.497.841 1.076 - - 724 1.800 - 13-12-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 10-12-2008 USD 109.171 78 - - 12 91 - 12-12-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 19-12-2008 USD 101.475 73 - - 6 79 - 23-12-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 29-12-2008 USD 400.635 288 - - 13 301 - 31-12-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 29-12-2008 USD 230.515 166 - - 17 183 - 31-12-2013 -BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 29-12-2008 USD 14.687.581 10.554 - - 251 10.804 - 03-04-2009 -

91.165

Registo em bolsa

Montante da emissão em

moeda

Montante da emissão em

EUR'000Entidade emitente

Data de emissão Recompras

Saldo em 31.12.2008+/- Valias

Taxa actual

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46

Passivos financeiros detidos para negociação em 31 de Dezembro de 2007

JuroDesignação Moeda corrido +/- Valias Taxa actual Maturidade

BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 26-01-2007 USD 998.762 678 - 14 159 851 5,62% 18-08-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 26-10-2007 USD 3.000.000 2.038 - 20 19 2.077 5,62% 18-08-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 31-10-2007 USD 173.698 118 - - 15 133 - 06-02-2008 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 06-11-2007 USD 187.852 128 - - 5 133 - 11-02-2008 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 13-11-2007 USD 857.626 583 - - (24) 559 - 17-11-2008 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 13-11-2007 USD 595.476 405 - - (7) 398 - 15-02-2008 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 21-11-2007 USD 1.609.195 1.093 - - (132) 961 - 21-11-2008 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 21-11-2007 USD 321.839 219 - - (27) 192 - 21-11-2008 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 04-12-2007 USD 281.215 191 - - 1 192 - 08-12-2008 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 04-12-2007 USD 292.464 199 - - 1 200 - 08-12-2008 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 05-12-2007 USD 340.339 231 - - 1 232 - 08-12-2008 -BIE - Londres Currency Constraint and Credit Linked Notes 19-12-2007 USD 10.010.865 6.800 - - 75 6.875 - 19-05-2015 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 27-12-2007 USD 86.763 59 - - (2) 57 - 12-12-2008 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 27-12-2007 USD 909.036 618 - - (68) 550 - 15-12-2008 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 31-12-2007 USD 506.579 344 - - (3) 341 - 05-01-2010 -BIE - Londres Currency Constraint and Equity Participation Note 31-12-2007 USD 499.715 339 - - (3) 336 - 05-01-2010 -

14.087

Registo em bolsaEntidade emitente

Montante da emissão em

moeda

Montante da emissão em

EUR'000Data de emissão

Saldo em 31.12.2007Recompras

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NOTA 19 - RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS Esta rubrica corresponde a uma captação do Banco de Portugal no valor de €15.500 milhares, remunerada à taxa de 3,25% e com vencimento em 14 de Maio de 2009. NOTA 20 - RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Recursos de Instituições de Crédito no PaísMercado Monetário Interbancário / Depósitos a Prazo 35.388 117.000Empréstimos Sindicados 10.374 11.500Outros Recursos - -Juros a pagar 443 490

46.205 128.990

Recursos de Instituições de Crédito no EstrangeiroDepósitos à ordem 86 4.261Mercado Monetário Interbancário / Depósitos a Prazo 1.412.409 905.918Empréstimos Sindicados 498.328 368.500Operações de venda com acordo de recompra (Nota 30) 62.211 60.878Outros Recursos 46 3.653Juros a pagar 15.707 10.908

1.988.787 1.354.118

2.034.992 1.483.108

Em 31 de Dezembro de 2008, a taxa de juro máxima e mínima, para recursos de outras instituições de crédito em EUR (excluindo overnights), é de 5,898% e de 1,95%, respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2008, a taxa de juro máxima e mínima, para recursos de outras instituições de crédito em USD (excluindo overnights), é de 5,20% e de 0,25%, respectivamente.

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NOTA 21 - RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Recursos de clientes no PaísDepósitos à vista 7.097 10.419Depósitos a prazo 5.278 12.581Juros de depósitos a prazo 22 71

12.397 23.071

Recursos de clientes no EstrangeiroDepósitos à vista 501 455Depósitos a prazo 1.114 1.781Juros de depósitos a prazo 46 44

1.661 2.280

14.058 25.351

Em 31 de Dezembro de 2008, a rubrica Recursos de clientes no Estrangeiro - depósitos a prazo, inclui um depósito no montante de USD 530 milhares que se encontra a colateralizar uma operação extrapatrimonial. NOTA 22 - RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Euro Medium Term Notes 507.000 495.000Floating Rate Notes 4.548 -Certificados de depósito 159.432 -Instrumentos financeiros compostos 249.669 -

Juros líquidos a pagar 2.206 2.905Encargos com as emissões ( 1.386) ( 1.936)

921.469 495.969

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O detalhe das responsabilidades representadas por títulos é apresentado de seguida: Euro Medium Term Notes em 31 de Dezembro de 2008

Taxa de Juro

Entidade emitente Designação Moeda Quantidade Indexante Spread Taxa actual MaturidadeCotação em

bolsa

BIE - SFE EMTN Programme (a) Fev-05 EUR 8.000 8.000.000 8.000 - 8.000 Euribor 6m + 0.47% 5,63% Semestral Fev-12 LuxemburgoBIE - SFI EMTN Programme (a) Jul-06 EUR 300.000 300.000.000 300.000 - 300.000 Euribor 3m + 0.32% 5,24% Trimestral Jul-11 LuxemburgoBIE - SFE EMTN Programme (b) Jun-05 EUR 200.000 200.000.000 200.000 (1.000) 199.000 Euribor 3m + 0.375% 3,50% Trimestral Jun-10 Luxemburgo

507.000(a) O montante global do Euro Medium Term Note Programme é de EUR 750 milhões.(b) O montante global do Euro Medium Term Note Programme é de EUR 1.000 milhões.

Data de emissão

Montante da emissão em

moeda

Montante da emissão em

EUR'000 RecomprasSaldo em

31.12.2008

Periodicidade de pagamento

de juros

Euro Medium Term Notes em 31 de Dezembro de 2007

Taxa de Juro

Entidade emitente Designação Moeda Quantidade Indexante Spread Taxa actual MaturidadeCotação em

bolsa

BIE - SFE EMTN Programme (a) Fev-05 EUR 8.000 8.000.000 8.000 - 8.000 Euribor 6m + 0.47% 5,04% Semestral Fev-12 LuxemburgoBIE - SFI EMTN Programme (a) Jul-06 EUR 300.000 300.000.000 300.000 (12.000) 288.000 Euribor 3m + 0.32% 4,93% Trimestral Jul-11 LuxemburgoBIE - SFE EMTN Programme (b) Jun-05 EUR 200.000 200.000.000 200.000 (1.000) 199.000 Euribor 3m + 0.375% 5,17% Trimestral Jun-10 Luxemburgo

495.000

(a) O montante global do Euro Medium Term Note Programme é de EUR 750 milhões.(b) O montante global do Euro Medium Term Note Programme é de EUR 1.000 milhões.

RecomprasSaldo em

31.12.2007

Periodicidade de pagamento

de juros

Montante da emissão em

moeda

Montante da emissão em

EUR'000

Floating Rate Notes em 31 de Dezembro de 2008

Taxa de Juro

Entidade emitente Designação Moeda Quantidade Indexante Spread Taxa actual MaturidadeCotação em

bolsa

Sucursal de Londres Floating Rate Notes Dez-08 USD 6.330 6.330.000 4.548 - 4.548 USLibor 6m + 1.15% 3,72% Semestral Dez-10 -

4.548

Data de emissão

Montante da emissão em

moeda

Montante da emissão em

EUR'000 RecomprasSaldo em 31.12.2008

Periodicidade de pagamento

de juros

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Certificados de depósito em 31 de Dezembro de 2008

Entidade emitente Designação Moeda MaturidadeCotação em

bolsa

Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 402.000 402.000 289 - 289 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 1.645.000 1.645.000 1.182 - 1.182 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 GBP 189.000 189.000 198 - 198 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.334.000 2.334.000 1.677 - 1.677 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 201.000 201.000 144 - 144 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 642.000 642.000 461 - 461 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 892.000 892.000 641 - 641 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 274.000 274.000 197 - 197 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.115.000 1.115.000 801 - 801 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 203.000 203.000 146 - 146 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.775.000 2.775.000 1.994 - 1.994 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 440.000 440.000 316 - 316 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 361.000 361.000 259 - 259 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 358.000 358.000 257 - 257 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 160.000 160.000 115 - 115 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 635.000 635.000 456 - 456 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 206.000 206.000 148 - 148 Dez-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 217.000 217.000 156 - 156 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Out-08 USD 217.000 217.000 156 - 156 Abr-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 215.000 215.000 154 - 154 Nov-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 993.000 993.000 714 - 714 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.855.000 2.855.000 2.051 - 2.051 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 651.000 651.000 468 - 468 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 EUR 596.000 596.000 596 - 596 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.776.000 2.776.000 1.995 - 1.995 Abr-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 201.000 201.000 144 - 144 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 295.000 295.000 212 - 212 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 802.000 802.000 576 - 576 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 3.544.000 3.544.000 2.547 - 2.547 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Out-08 USD 440.000 440.000 316 - 316 Abr-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 462.000 462.000 332 - 332 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 604.000 604.000 434 - 434 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 11.384.000 11.384.000 8.180 - 8.180 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.604.000 1.604.000 1.153 - 1.153 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 729.000 729.000 524 - 524 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 547.000 547.000 393 - 393 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 621.000 621.000 446 - 446 Abr-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 356.000 356.000 256 - 256 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 EUR 272.000 272.000 272 - 272 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 EUR 290.000 290.000 290 - 290 Dez-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.195.000 1.195.000 859 - 859 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 5.616.000 5.616.000 4.035 - 4.035 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 2.782.000 2.782.000 1.999 - 1.999 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 386.000 386.000 277 - 277 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 EUR 226.000 226.000 226 - 226 Abr-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 8.086.000 8.086.000 5.810 - 5.810 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.050.000 1.050.000 754 - 754 Dez-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 742.000 742.000 533 - 533 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 4.147.000 4.147.000 2.980 - 2.980 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.363.000 2.363.000 1.698 - 1.698 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 244.000 244.000 175 - 175 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 294.000 294.000 211 - 211 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.493.000 2.493.000 1.791 - 1.791 Abr-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 211.000 211.000 152 - 152 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 805.000 805.000 578 - 578 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.220.000 1.220.000 877 - 877 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 383.000 383.000 275 - 275 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 5.223.000 5.223.000 3.753 - 3.753 Dez-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Out-08 USD 201.000 201.000 144 - 144 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.849.000 2.849.000 2.047 - 2.047 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 648.000 648.000 466 - 466 Mai-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 852.000 852.000 612 - 612 Mai-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 4.721.000 4.721.000 3.392 - 3.392 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.199.000 2.199.000 1.580 - 1.580 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 3.586.000 3.586.000 2.577 - 2.577 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.657.000 1.657.000 1.191 - 1.191 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 3.890.000 3.890.000 2.795 - 2.795 Dez-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 275.000 275.000 198 - 198 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 361.000 361.000 259 - 259 Dez-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 406.000 406.000 292 - 292 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 1.118.000 1.118.000 803 - 803 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 202.000 202.000 145 - 145 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.211.000 2.211.000 1.589 - 1.589 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.755.000 1.755.000 1.261 - 1.261 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 354.000 354.000 254 - 254 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Out-08 USD 422.000 422.000 303 - 303 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Out-08 USD 192.000 192.000 138 - 138 Abr-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 231.000 231.000 166 - 166 Mai-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 218.000 218.000 157 - 157 Dez-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 331.000 331.000 238 - 238 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 15.583.000 15.583.000 11.197 - 11.197 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 350.000 350.000 251 - 251 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 583.000 583.000 419 - 419 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.234.000 2.234.000 1.605 - 1.605 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.217.650 2.217.650 1.593 - 1.593 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 507.000 507.000 364 - 364 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 201.000 201.000 144 - 144 Abr-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 602.000 602.000 433 - 433 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 763.000 763.000 548 - 548 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 1.148.000 1.148.000 825 - 825 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 701.000 701.000 504 - 504 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 291.000 291.000 209 - 209 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 4.576.000 4.576.000 3.288 - 3.288 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 272.000 272.000 195 - 195 Abr-09 -

RecomprasSaldo em

31.12.2008

Montante da emissão em

moeda

Valor Nominal da emissão em

moedaData de emissão

Montante da emissão em

EUR'000

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51

Entidade emitente Designação Moeda MaturidadeCotação em bolsa

Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 361.000 361.000 259 - 259 Mai-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.000.000 1.000.000 719 - 719 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 773.000 773.000 555 - 555 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 401.000 401.000 288 - 288 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 378.000 378.000 272 - 272 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 207.000 207.000 149 - 149 Dez-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 381.000 381.000 274 - 274 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 503.000 503.000 361 - 361 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 385.000 385.000 277 - 277 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Out-08 USD 676.000 676.000 486 - 486 Abr-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 707.000 707.000 508 - 508 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 3.710.000 3.710.000 2.666 - 2.666 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 425.000 425.000 305 - 305 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 3.420.000 3.420.000 2.457 - 2.457 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 EUR 200.000 200.000 200 - 200 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.948.000 1.948.000 1.400 - 1.400 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.015.000 1.015.000 729 - 729 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 260.000 260.000 187 - 187 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 803.000 803.000 577 - 577 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.003.000 1.003.000 721 - 721 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 151.000 151.000 109 - 109 Abr-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 864.000 864.000 621 - 621 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.530.000 1.530.000 1.099 - 1.099 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 826.000 826.000 594 - 594 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 609.000 609.000 438 - 438 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 231.000 231.000 166 - 166 Set-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 220.000 220.000 158 - 158 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 410.000 410.000 295 - 295 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 274.000 274.000 197 - 197 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 362.000 362.000 260 - 260 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 5.012.000 5.012.000 3.601 - 3.601 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 319.000 319.000 229 - 229 Mai-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.691.000 2.691.000 1.934 - 1.934 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 320.000 320.000 230 - 230 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 392.000 392.000 282 - 282 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 594.000 594.000 427 - 427 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.383.000 1.383.000 994 - 994 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 507.000 507.000 364 - 364 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 210.000 210.000 151 - 151 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 264.000 264.000 190 - 190 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 558.000 558.000 401 - 401 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 405.000 405.000 291 - 291 Mai-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 200.000 200.000 144 - 144 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 EUR 512.000 512.000 512 - 512 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 905.000 905.000 650 - 650 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.131.000 2.131.000 1.531 - 1.531 Nov-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 728.000 728.000 523 - 523 Dez-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 505.000 505.000 363 - 363 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 955.000 955.000 686 - 686 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 330.000 330.000 237 - 237 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 313.000 313.000 225 - 225 Mai-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 406.000 406.000 292 - 292 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 274.000 274.000 197 - 197 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 321.000 321.000 231 - 231 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.349.000 1.349.000 969 - 969 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 493.000 493.000 354 - 354 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 1.538.000 1.538.000 1.105 - 1.105 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.914.000 1.914.000 1.375 - 1.375 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 909.000 909.000 653 - 653 Mai-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 295.000 295.000 212 - 212 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 640.000 640.000 460 - 460 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 243.000 243.000 175 - 175 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 3.088.000 3.088.000 2.219 - 2.219 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.794.000 2.794.000 2.008 - 2.008 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Out-08 USD 553.000 553.000 397 - 397 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 170.000 170.000 122 - 122 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 190.000 190.000 137 - 137 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 480.000 480.000 345 - 345 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 386.000 386.000 277 - 277 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 6.393.000 6.393.000 4.594 - 4.594 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 381.000 381.000 274 - 274 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 301.000 301.000 216 - 216 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 202.000 202.000 145 - 145 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.709.000 1.709.000 1.228 - 1.228 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 197.000 197.000 142 - 142 Dez-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 EUR 286.000 286.000 286 - 286 Mai-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 730.000 730.000 525 - 525 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.139.000 1.139.000 818 - 818 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 738.000 738.000 530 - 530 Dez-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 352.000 352.000 253 - 253 Mai-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 2.662.000 2.662.000 1.913 - 1.913 Jan-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 363.000 363.000 261 - 261 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 392.000 392.000 282 - 282 Jun-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.382.000 1.382.000 993 - 993 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 1.532.000 1.532.000 1.101 - 1.101 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 1.005.000 1.005.000 722 - 722 Mar-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 1.565.000 1.565.000 1.125 - 1.125 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Dez-08 USD 260.000 260.000 187 - 187 Fev-09 -Sucursal de Londres Certificado de Depósito Nov-08 USD 286.000 286.000 206 - 206 Jan-09 -

159.432

RecomprasSaldo em

31.12.2008

Montante da emissão em

moeda

Valor Nominal da emissão em

moedaData de emissão

Montante da emissão em

EUR'000

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Instrumentos Financeiros Compostos em 31 de Dezembro de 2008

Entidade emitente Designação Moeda MaturidadeCotação em bolsa

Sucursal de Londres Brazilian Foreign Exchange Indexed Note Dez-08 USD 200.000 199.813 144 - 144 Jan-09 -Sucursal de Londres Knock In Reverse Convertible Note Dez-08 USD 1.190.000 1.203.868 865 - 865 Jan-09 -Sucursal de Londres Knock In Reverse Convertible Note Dez-08 USD 1.000.000 1.111.092 798 - 798 Mar-09 -Sucursal de Londres Double Up Note Dez-08 USD 2.025.000 2.018.994 1.451 - 1.451 Fev-09 -Sucursal de Londres Worst Of Autocall Reverse Convertible Note Dez-08 USD 1.000.000 1.000.000 719 - 719 Dez-09 -Sucursal de Londres Credit Linked Note linked to Brazil Global Bonds Dez-08 USD 7.500.000 7.490.514 5.382 - 5.382 Jul-09 -Sucursal de Londres Credit Linked Note linked to Brazil Global Bonds Dez-08 USD 10.000.000 9.957.077 7.155 - 7.155 Dez-09 -Sucursal de Londres Double Up Note Dez-08 USD 3.745.000 3.735.669 2.684 - 2.684 Fev-09 -Sucursal de Londres Knock In Reverse Convertible Note Dez-08 USD 1.000.000 1.034.253 743 - 743 Jan-09 -Sucursal de Londres Brazilian Foreign Exchange Indexed Note Dez-08 USD 130.000 129.069 93 - 93 Mar-09 -Sucursal de Londres Brazilian Foreign Exchange Indexed Note Dez-08 USD 287.954.000 287.399.785 206.510 - 206.510 Fev-09 -Sucursal de Londres Knock In Reverse Convertible Note Dez-08 USD 2.365.000 2.413.087 1.734 - 1.734 Jan-09 -Sucursal de Londres Knock In Reverse Convertible Note Nov-08 USD 1.000.000 1.055.508 758 - 758 Fev-09 -Sucursal de Londres Double Up Note Dez-08 USD 2.575.000 2.568.584 1.846 - 1.846 Fev-09 -Sucursal de Londres Brazilian Foreign Exchange Indexed Note Dez-08 USD 320.000 317.722 228 - 228 Jun-09 -Sucursal de Londres Worst Of Autocall Reverse Convertible Note Dez-08 USD 1.150.000 1.150.000 826 - 826 Dez-09 -Sucursal de Londres Knock In Reverse Convertible Note Abr-08 USD 7.160.000 5.889.943 4.232 - 4.232 Abr-13 -Sucursal de Londres Knock In Reverse Convertible Note Dez-08 USD 1.820.000 1.879.696 1.351 - 1.351 Jan-09 -Sucursal de Londres Brazilian Foreign Exchange Indexed Note Dez-08 USD 830.000 821.518 590 - 590 Jun-09 -Sucursal de Londres Brazilian Foreign Exchange Indexed Note Dez-08 USD 1.000.000 997.296 717 - 717 Jun-09 -Sucursal de Londres Brazilian Foreign Exchange Indexed Note Dez-08 USD 3.520.000 3.490.177 2.508 - 2.508 Jun-09 -Sucursal de Londres Knock In Reverse Convertible Note Dez-08 USD 3.880.000 3.958.376 2.844 - 2.844 Jan-09 -Sucursal de Londres Brazilian Foreign Exchange Indexed Note Dez-08 USD 100.000 99.591 72 - 72 Jun-09 -Sucursal de Londres Double Up Note Dez-08 USD 5.135.000 5.135.000 3.690 - 3.690 Fev-09 -Sucursal de Londres Knock In Reverse Convertible Note Dez-08 USD 1.490.000 1.534.253 1.102 - 1.102 Jan-09 -Sucursal de Londres Double Up Note Dez-08 USD 875.000 872.775 627 - 627 Fev-09 -

249.669

Valor Nominal da emissão em

moedaData de emissão

Montante da emissão em

moeda

Montante da emissão em

EUR'000 RecomprasSaldo em

31.12.2008

NOTA 23 - PASSIVOS POR IMPOSTOS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Passivos por impostos correntes

IRC a pagar - 97 - 97

Passivos por impostos diferidos

Por diferenças temporárias 342 146342 146

NOTA 24 - PASSIVOS SUBORDINADOS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Passivos Subordinados - Titulados 99.500 97.000 - Não Titulados 147.302 139.257Juros a pagar 485 778Encargos com as emissões ( 98) ( 112)

247.189 236.923

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53

O detalhe dos passivos subordinados é apresentado de seguida:

Passivos subordinados em 31 de Dezembro de 2008

Entidade Data de Taxa de juro "Call Option"emitente Designação emissão Moeda Quantidade Indexante Spread TxActual Cupão Maturidade aos cupões Cotadas

BIE - SFI Madeira Subordinated Floating Rate Notes (a) Dez-05 EUR 100.000 100.000.000 100.000 (500) 99.500 Euribor 3m + 0,550% 3,6750% 1º ao último Dez-15 10º e seguintes LuxemburgoBIE - SFI Madeira Subordinated Loan Agreement (b) Mai-07 USD n.a. 205.000.000 147.302 - 147.302 Libor 6m + 0,45% 3,0175% Semestral Mai-12 - -

246.802

(a) Estes títulos foram colocados e tomados firme por um sindicato bancário constituído pelo Bayerische Hypo-Vereinsbank AG, BIE Bank & Trust Limited and Landesbank Baden-Württemberg(b) Este empréstimo subordinado foi celebrado com a sociedade Zux Cayman Company Limited.

Passivos subordinados em 31 de Dezembro de 2007

Entidade Data de Taxa de juro "Call Option"emitente Designação emissão Moeda Quantidade Indexante Spread TxActual Cupão Maturidade aos cupões Cotadas

BIE - SFI Madeira Subordinated Floating Rate Notes (a) Dez-05 EUR 100.000 100.000.000 100.000 (3.000) 97.000 Euribor 3m + 0,550% 5,3400% 1º ao último Dez-15 10º e seguintes LuxemburgoBIE - SFI Madeira Subordinated Loan Agreement (b) Mai-07 USD n.a. 205.000.000 139.257 - 139.257 Libor 6m + 0,45% 5,3563% Semestral Mai-12 - -

236.257

(a) Estes títulos foram colocados e tomados firme por um sindicato bancário constituído pelo Bayerische Hypo-Vereinsbank AG, BIE Bank & Trust Limited and Landesbank Baden-Württemberg(b) Este empréstimo subordinado foi celebrado com a sociedade Zux Cayman Company Limited.

Montante da emissão em

moeda

Montante da emissão em

EUR'000 RecomprasSaldo em

31.12.2007

Montante da emissão em

moeda

Montante da emissão em

EUR'000 RecomprasSaldo em

31.12.2008

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54

NOTA 25 - OUTROS PASSIVOS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Credores e outros recursos Sector Público Administrativo 414 336 Outros Credores 592 67.233

1.006 67.569Encargos a pagar Gastos com pessoal 4.446 4.228 Gastos gerais administrativos Auditoria 24 38 Consultoria e suporte técnico 436 675 Outros serviços especializados 46 146 Outros 656 760 Outros encargos a pagar 35 33

5.643 5.880Receitas com rendimento diferido Compromissos irrevogáveis assumidos perante terceiros 998 1.152 Garantias prestadas e outros passivos eventuais 1.191 517

2.189 1.669Outras contas de regularização Operações Cambiais a liquidar 115 - Operações passivas a regularizar 57 54 Outras operações a regularizar Títulos em negociação 53.177 686

53.349 740

62.187 75.858

A rubrica de Outros credores a 31 de Dezembro de 2007 reflecte a deliberação da Assembleia Geral do Banco de 7 de Dezembro de 2008, de proceder a um aumento de capital no valor de €65.000 milhares. A Itaúsa Portugal, accionista único do Banco, entregou os fundos ainda em Dezembro de 2008, por conta do aumento de capital que se formalizou apenas em Janeiro de 2008.

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NOTA 26 - PROVISÕES E IMPARIDADE O movimento ocorrido nas provisões do Banco durante o exercício de 2008 foi o seguinte:

Saldo em Saldo em31.12.2007 Anulações / 31.12.2008

NCA Dotações Utilizações Reposições NCA

Activo:- Para crédito de cobrança duvidosa - 67 - (67) -- Para crédito vencido 1 4.839 - (203) 4.637- Para risco-país: - - de crédito ao exterior - - - - - - de participações financeiras - - - - -

1 4.906 - (270) 4.637Passivo:- Para risco-país: - de operações extrapatrimoniais - - - - -- Para riscos gerais de crédito 11.375 7.836 - (4.058) 15.153- Para outros riscos e encargos: - para contingências fiscais 1.882 - (81) - 1.801

13.257 7.836 (81) (4.058) 16.954

Total de Provisões 13.258 12.742 (81) (4.328) 21.591

O movimento ocorrido nas provisões do Banco durante o exercício de 2007 foi o seguinte:

Saldo em Saldo em31.12.2006 Anulações / 31.12.2007

NCA Dotações Utilizações Reposições NCA

Activo:- Para crédito de cobrança duvidosa - - - - -- Para crédito vencido 7 911 - (917) 1- Para risco-país: - - de crédito ao exterior - - - - - - de participações financeiras 5.367 - (5.367) - -

5.374 911 (5.367) (917) 1Passivo:- Para risco-país: - de operações extrapatrimoniais - - - - -- Para riscos gerais de crédito 9.165 5.157 - (2.947) 11.375- Para outros riscos e encargos: - para contingências fiscais 1.393 917 (428) - 1.882

10.558 6.074 (428) (2.947) 13.257

Total de Provisões 15.932 6.985 (5.795) (3.864) 13.258

O montante de €5.367 milhares corresponde à provisão para risco-país dos riscos detidos pela filial Bank & Trust, revertida na sequência da Carta Circular 46/07/DSBDR, emitida pelo Banco de Portugal em 22 de Junho de 2007, através da qual o nível de provisionamento para risco-país aplicado ao Brasil passou a ser de 0% (Ver Nota 2.2.2. c)). NOTA 27 - CAPITAL Conforme deliberado em Assembleia Geral de 7 de Dezembro de 2007, foi efectuado em Janeiro de 2008 um aumento de capital no Banco Itaú Europa no valor de €65.000.000. O Banco passou a deter um capital social no valor de €382.924.160, representado por 76.584.832 acções com o valor nominal de €5 cada, totalmente subscrito e realizado pelo accionista único – Itaúsa Portugal.

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56

NOTA 28 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO DE JUSTO VALOR Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Reservas de reavaliação de justo valor

Reservas resultantes da valorização ao justo valor de activos financeiros disponíveis para venda Instrumentos de dívida (5.197) (738) Impostos diferidos passivos (341) (146)

(5.538) (884)

NOTA 29 - OUTRAS RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Reserva legal 12.012 12.012Outras reservas e

resultados transitados 44.885 47.500Reservas para provisão risco-país (Ver Nota 2.2.2. c)) - -

56.897 59.512

A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. A legislação portuguesa aplicável ao sector bancário (Artigo 97º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras) exige que a reserva legal seja anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital. A aplicação de resultados do Banco referentes ao exercício de 2007, correspondentes a um prejuízo de €1.849 milhares, consistiu na sua aplicação em resultados transitados. Em Junho de 2008, o Banco procedeu à distribuição de reservas à accionista única – Itaúsa Portugal, no valor de €766 milhares.

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57

NOTA 30 - CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Garantias recebidasGarantias e avales 596.409 274.929Cartas de crédito "stand-by" 1.068.485 844.107Fianças e indemnizações 205.006 232.825Activos recebidos em garantia 276.700 190.514Outras garantias recebidas 86.343 9.986

2.232.943 1.552.361

Garantias prestadas e outros passivos eventuaisTítulos dados em garantia 89.956 78.928Outros activos dados em garantia 12.547 14.588Garantias institucionais 88.027 205.323

190.530 298.839

Compromissos perante terceirosLinhas de crédito irrevogáveis Residentes 21.923 10.000 Não residentes 270.143 319.549

292.066 329.549

Responsabilidades por prestação de serviçosValores administrados pela instituição 145.870 46.642

145.870 46.642

Em 31 de Dezembro de 2008, os títulos dados em garantia correspondem a activos financeiros disponíveis para venda (Ver Notas 10 e 20) e encontram-se detalhados abaixo:

31.12.2008 31.12.2007

Quantidade Valor Quantidade Valor

Títulos dados em garantia em operações de venda com acordo de recompra (Nota 20)DIRECÇÃO GERAL TESOURO 3.95% JUL 1999/2009 6.050.000.000 62.211 6.050.000.000 60.878

Títulos dados em penhor: - Ao Banco de PortugalDIRECÇÃO GERAL TESOURO 3.95% JUL 1999/2009 1.500.000.000 15.000 1.500.000.000 15.000BRISA SA 05-12-2016 60 3.000 - -MORGAN STANLEY INC_NEW YOR 12-10-2016 3.000 3.000 - -CAIXA GERAL DEPÓSITOS 21-05-2010 1.000 1.000 - -CIMPOR FINANCIAL OPERATIONS 27-05-2011 1.500 1.500 - -TELEFÓNICA SA 02-02-2011 1.000 1.000 - -TELEFÓNICA EMISIONES 12-06-2013 20 1.000 - -

25.500 15.000 - A outras entidadesDIRECÇÃO GERAL TESOURO 3.95% JUL 1999/2009 32.500.000 325 - -DIRECÇÃO GERAL TESOURO 5.85% MAI 2000/2010 192.000.000 1.920 305.000.000 3.050

2.245 3.050

89.956 78.928

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58

NOTA 31 - MARGEM FINANCEIRA Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Juros e Rendimentos Similares

Juros de disponibilidades 1.003 515Juros de aplicações em instituições de crédito 28.414 34.661Juros de crédito 62.384 39.400Juros de crédito vencido - 92Juros de títulos detidos para negociação 358 646Juros de títulos disponíveis para venda 21.339 32.220Outros juros e rendimentos similares 53 -

113.551 107.534Juros e Encargos Similares

Juros de captações de bancos centrais ( 71) -Juros de captações de instituições de crédito ( 68.179) ( 58.658)Juros de depósitos de clientes ( 1.117) ( 2.012)Juros de emissão de obrigações ( 26.526) ( 27.638)Juros de emissão de certificados de depósito ( 364) -Juros de emissão de instrumentos financeiros compostos ( 199) -Juros de emissão de obrigações subordinadas - tituladas ( 5.460) ( 5.737) - não tituladas ( 5.828) ( 5.067)Outros juros e encargos similares - -

( 107.744) ( 99.112)

5.807 8.422

NOTA 32 - COMISSÕES LÍQUIDAS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Rendimentos de Serviços e ComissõesPor Garantias Prestadas 872 780Por Compromissos Assumidos Perante Terceiros 4.018 2.344Por Serviços Bancários Prestadosa 3 155Por Operações Realizadas por Conta de Terceiros 6.294 2.825Outras 274 714

11.461 6.818

Encargos com Serviços e ComissõesPor Garantias Recebidas ( 3.877) ( 1.375)Por Compromissos Assumidos Por Terceiros - -Por Operações sobre Instrumentos Financeiros - ( 8)Por Serviços Bancários Prestados ( 439) ( 574)Por Operações Realizadas por Terceiros ( 340) ( 220)Outras ( 50) ( 379)

( 4.706) ( 2.556)

6.755 4.262

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NOTA 33 - GANHOS E PERDAS NÃO CORRENTES Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Rendimentos e receitas operacionaisProveitos pela prestação de serviços 2.222 1.960Reembolso de despesas 6.324 4.102Outros proveitos 8 233

8.554 6.295Encargos e gastos operacionaisQuotizações e Donativos ( 53) ( 54)Outras perdas operacionais ( 38) ( 146)Impostos sobre Lucro exercícios anteriores ( 39) ( 144)

( 130) ( 344)Outros ImpostosImpostos indirectos ( 973) ( 930)Impostos directos ( 2.280) ( 78)

( 3.253) ( 1.008)

5.171 4.943

NOTA 34 – RESULTADOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Resultados de Activos e Passivos ao justo valor através de resultadosResultados de activos financeiros detidos para negociação ( 6.879) 882Resultados de passivos financeiros detidos para negociação 30.095 ( 176)Resultados de instrumentos derivados 12.266 2.959Resultados de reavaliação cambial ( 25.887) ( 2.409)

9.595 1.256

Resultados de activos disponíveis para vendaTítulos de dívida ( 236) 5

( 236) 5

Outros resultados em operações financeirasResultados de alienação de outros activos ( 64) 18

( 64) 18

9.295 1.279

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NOTA 35 - CUSTOS COM O PESSOAL Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Remuneração orgãos gestão e fiscalização 2.051 2.204Remuneração empregados 10.252 8.065Encargos sociais 1.447 1.109Outros custos com pessoal 696 349

14.446 11.727

Os membros dos Órgãos Sociais e os empregados ao serviço do Banco distribuem-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Órgãos sociais 14 17

Quadro de pessoal 144 117

158 134

NOTA 36 - GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS Esta rubrica analisa-se como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Fornecimentos 291 294

ServiçosRendas e Alugueres 1.092 1.058Comunicações 427 500Deslocações, estadas e representações 1.566 1.682Publicações 91 137Conservação e reparação 193 290Transportes 37 1Fomação de pessoal 220 194Seguros 17 16Serviços especializados 4.016 3.631Outros serviços de terceiros 102 55

7.761 7.564

8.052 7.858

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NOTA 37 - IMPOSTOS SOBRE OS LUCROS O pagamento dos impostos sobre os lucros apurados em entidades com sede em Portugal é efectuado com base em declarações de auto liquidação, que ficam sujeitas a inspecções e eventual ajustamento pelas Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos contado a partir do ano a que respeitam os impostos apurados. No entanto, é convicção da Administração do Banco que não ocorrerão quaisquer liquidações adicionais de valor significativo no contexto das demonstrações financeiras. O Banco tem reconhecido como dedução à base tributável de IRC, nas respectivas demonstrações de resultados individuais, os montantes calculados com base nos valores a pagar e/ou pagos em Portugal, os quais incluem o respectivo encargo do lucro gerado no período pela subsidiária sedeada nas Ilhas Caimão. Adicionalmente, o encargo acima referido incluía o efeito inerente às deduções fiscais reportáveis, as quais resultam de situações de dupla tributação. A análise do encargo com IRC é como segue:

31.12.2008 31.12.2007

Impostos correntes

Da Subsidiária nas Ilhas Caimão (636) (613)Do resultado sujeito a Tributação no exercício em análise 37 470De deduções especificas - dupla tributação - -Outros 162 (228)

(437) (371)

Impostos diferidos

Instrumentos Financeiros Derivados (220) 1.180Provisões não aceites fiscalmente 361 -Imputação Lucros da Subsidiária nas Ilhas Caimão 760 1.805

901 2.985

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NOTA 38 - PARTES RELACIONADAS Em 31 de Dezembro de 2008 e 2007, não há qualquer montante de crédito concedido a membros do Conselho de Administração do Banco. Nestas datas, o Banco regista os seguintes saldos com partes relacionadas:

31.12.2008

Entidades subsidiárias Entidades relacionadasBanco Itaú BIE Grupo Itaú

Itaú Europa, BIE BIE Itaúsa Portugal Europa Bank & Trust, Itaú Europa Itaú Europa Itaú Madeira Itaúsa Europa Itaúsa Unibanco SGPS Bank & Trust Luxembourg Invest., SGPS International Bahamas Securities, Inc Represent. Invest., SGPS Invest., SGPS Portugal, SGPS Grupo BPI (Brasil) (1) Total

Activos:Disponibilidades em outras Instituições de Crédito - - 14 - - - - - - - - 383 246 643Activos financeiros detidos para negociação - 46.892 4.541 - 1.921 - - - - - - - 22.764 76.118Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - - - - - - - - - - - - - -Activos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - - - -Aplicações em Instituições de Crédito - 379.091 14.917 - 24.021 - - - - - - 5.000 2.562 425.591Crédito a Clientes - - - 48.366 - - - - - - - - - 48.366Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 68.126 - 56.060 183.824 188.262 - 1.164 510 54 - - - - 498.000Outros activos 25 - - 39 - - - 1 4 69 25 - 809 972

68.151 425.983 75.532 232.229 214.204 - 1.164 511 58 69 25 5.383 26.381 1.049.690Passivos:Passivos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados - 18.609 143 - 800 - - - - - - - 30 19.582Recursos de outras Instituições de Crédito - 832.224 66.031 - 144.866 105.696 - - - - - 20.118 167.140 1.336.075Recursos de Clientes e outros empréstimos 4.622 - - 1.223 - - - - 49 522 4.752 - 1.212 12.380Responsabilidades representadas por títulos - 118.497 - - - - - - - - - - - 118.497Passivos subordinados - 27.608 - - - - - - - - - - 147.685 175.293Outros passivos - 1 - - - - - - - - - - 214 215

4.622 996.939 66.174 1.223 145.666 105.696 - - 49 522 4.752 20.118 316.281 1.662.042ProveitosJuros e rendimentos similares - 5.119 1.495 1.390 734 - - - - - - 735 78 9.551Lucros em operações financeiras - - 588 - - - - - - - - - 3.969 4.557Rendimentos de instrumentos de capital 3.699 - - - - - - - - - - - - 3.699Comissões recebidas - - - - 2 - - - - - - - 5.929 5.931Outros proveitos - 2.222 - - - - - - - - - - 5.017 7.239

3.699 7.341 2.083 1.390 736 - - - - - - 735 14.993 30.977CustosJuros e encargos similares 131 10.526 5.166 212 4.939 857 - - - 12 217 1.105 15.537 38.702Prejuízos em operações financeiras - 41.403 - - - - - - - - - - - 41.403Comissões pagas - - - - - - - - - - - - 47 47Outros custos - - - - - - - - - - - - 1.433 1.433

131 51.929 5.166 212 4.939 857 - - - 12 217 1.105 17.017 81.585Extrapatrimoniais:Garantias recebidas - - 489 - - - - - - - - 503 465.271 466.263Garantias prestadas - - - - - - - - - - - - 54.817 54.817Operações cambiais e outros instrumentos derivados Compra - 657.903 299.266 - 38.575 - - - - - - - 556.963 1.552.707 Venda - (492.556) (3.343) - (3.268) - - - - - - - (274.732) (773.899)

- 165.347 296.412 - 35.307 - - - - - - 503 802.319 1.299.888

(1) Inclui as empresas Afinco Américas Madeira, Banco Itaú BBA Nassau, Banco Itaú BBA S. Paulo, Banco Itaú Cayman, Banco Itaú New York, Banco Itaú S. Paulo, Itaú Bank Cayman, Zux Madeira, Itaú Securities, Banco Itaú Chile, Zux Cayman.

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31.12.2007

Entidades subsidiárias Entidades relacionadasItaúsa Portugal Banco Itaú Europa Itaúsa Europa Itaú Madeira Itaúsa Europa Itaúsa Grupo Itaúsa

Itaú Europa, SGPS BIE Bank & Trust BIE Luxembourg Invest., SGPS International Representações Invest., SGPS Invest., SGPS Portugal, SGPS Grupo BPI (Brasil) (1) Total

Activos:Disponibilidades em outras Instituições de Crédito - - 13 - - - - - - 668 21 702Activos financeiros detidos para negociação - 16.659 1.325 - 1.931 - - - - - - 19.915Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - - - - - - - - - - - -Activos financeiros disponíveis para venda - - - - - - - - - - - -Aplicações em Instituições de Crédito - 93.407 2.041 - 22.738 - - - - 19.530 - 137.716Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 68.126 - 54.490 183.824 177.980 510 5 - - - - 484.935Outros activos 40 288 - 57 - 1 4 92 40 - 5 527

68.166 110.354 57.869 183.881 202.649 511 9 92 40 20.198 26 643.795Passivos:Passivos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados - 26.129 30 - - - - - - - 1.271 27.430Recursos de outras Instituições de Crédito - 248.083 62.169 - 141.959 - - - - 20.082 61.429 533.722Recursos de Clientes e outros empréstimos 8.285 - - 8.156 - - - 384 4.735 - 1.430 22.990Responsabilidades representadas por títulos - 100.298 - - - - - - - - - 100.298Passivos subordinados - 23.408 - - - - - - - - - 23.408Outros passivos - - - - - 393 - - - - 260 653

8.285 397.918 62.199 8.156 141.959 393 - 384 4.735 20.082 64.390 708.501ProveitosJuros e rendimentos similares - 3.606 22 - 297 - - - - 1.210 8 5.143Lucros em operações financeiras - 15.665 2.298 - - - - - - - 14 17.977Comissões recebidas - - 1 - 20 - - - - - - 21Outros proveitos - 1.778 - - - - - - - - - 1.778

- 21.049 2.321 - 317 - - - - 1.210 22 24.919CustosJuros e encargos similares 71 336 10.907 599 3.772 - - - 104 583 12.082 28.454Prejuízos em operações financeiras - 43.817 2.623 - - - - - - - 1.789 48.229Comissões pagas - 16 - - - - - - - 26 1.079 1.121Outros custos - - - - - - - - - - - -

71 44.169 13.530 599 3.772 - - - 104 609 14.950 77.804Extrapatrimoniais:Garantias recebidas - 462 - - - - - - 476 366.260 367.198Garantias prestadas - - - - - - - - - - - - 49.117 49.117Operações cambiais e outros instrumentos derivados Compra - 919.586 40.038 - 102.593 - - - - - - - 465 1.062.682 Venda - (520.118) (1.447) - (100.585) - - - - - (31.865) (654.015)

- 399.468 39.053 - 2.008 - - - - 476 383.977 824.982

(1) Inclui as empresas Afinco Américas Madeira, Banco Itaú BBA Nassau, Banco Itaú BBA S. Paulo, Banco Itaú Cayman, Banco Itaú New York, Banco Itaú S. Paulo, Itaú Bank Cayman, Zux Madeira, Itaú Securities, Banco Itaú Chile, Zux Cayman.

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PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Inscrita na lista dos Revisores Oficiais de Contas sob o nº 183

Sede: Palácio Sottomayor, Rua Sousa Martins, 1 - 3º, 1050 - 217 Lisboa NIPC 506 628 752 Capital Social Euros 312.000

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o nº 506 628 752 (ex nº. 11912) Inscrita na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários sob o nº 9077

PricewaterhouseCoopers

& Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda Palácio Sottomayor

Rua Sousa Martins, 1 – 3º 1069-316 Lisboa Portugal

Tel +351 213 599 000 Fax +351 213 599 999

Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a Informação Financeira Individual

Introdução 1 Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas do Banco Itaú Europa, SA, as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2008 (que evidencia um total de 3.952.776 milhares de euros e um total de capital próprio de 433.935 milhares de euros, incluindo um resultado líquido negativo de 348 milhares de euros), as Demonstrações dos resultados, de alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e as correspondentes Notas explicativas. Estas demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com as Normas de Contabilidade Ajustadas introduzidas pelo Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal, as quais têm por base as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”) em vigor, tal como adoptadas na União Europeia, com as excepções previstas nos Avisos nº 1/2005, nº 4/2005 e nº 7/2008 do Banco de Portugal. Responsabilidades 2 É da responsabilidade do Conselho de Administração do Banco (i) a preparação do Relatório de gestão e de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Banco, as alterações no capital próprio, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada em conformidade com as Normas de Contabilidades Ajustadas emitidas pelo Banco de Portugal e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; (iv) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e (v) a divulgação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados. 3 A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame. Âmbito 4 O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras não contêm distorções

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(2)

Banco Itaú Europa, SA

materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; (iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e (v) a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. 5 O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6 Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião 7 Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Banco Itaú Europa, SA em 31 de Dezembro de 2008, as alterações no capital próprio, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas de Contabilidade Ajustadas emitidas pelo Banco de Portugal e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. Lisboa, 31 de Março de 2009 PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, representada por: ____________________________________ Aurélio Adriano Rangel Amado, R.O.C.

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Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

Senhores Accionistas, 1 Nos termos da lei e do mandato que nos conferiram, apresentamos o relatório sobre a actividade fiscalizadora desenvolvida e damos parecer sobre o Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras apresentados pelo Conselho de Administração do Banco Itaú Europa, SA relativamente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008. 2 No decurso do exercício acompanhámos, com a periodicidade e a extensão que considerámos adequada, a actividade do Banco. Verificámos a regularidade da escrituração contabilística e da respectiva documentação bem como a eficácia do sistema de controlo interno, apenas na medida em que os controlos sejam relevantes para a actividade do Banco e apresentação das demonstrações financeiras e vigiámos também pela observância da lei e dos estatutos. 3 Acompanhámos igualmente os trabalhos desenvolvidos pela PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda e apreciámos a Certificação Legal das Contas emitida por esta Sociedade, em anexo, com a qual concordamos. 4 No âmbito das nossas funções verificámos que: i) o Balanço e as Demonstrações de resultados, de alterações no capital próprio, dos

fluxos de caixa e o correspondente Anexo, permitem uma adequada compreensão da situação financeira do Banco, das alterações no capital próprio, dos seus resultados e dos fluxos de caixa;

ii) as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados são adequados; iii) o Relatório de Gestão é suficientemente esclarecedor da evolução dos negócios e

da situação do Banco evidenciando os aspectos mais significativos; iv) a proposta de aplicação de resultados não contraria as disposições legais e

estatutárias aplicáveis.

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Banco Itaú Europa, SA

5 Nestes termos, tendo em consideração as informações recebidas do Conselho de Administração e Serviços e as conclusões constantes da Certificação Legal das Contas, somos do parecer que: i) seja aprovado o Relatório de Gestão; ii) sejam aprovadas as Demonstrações Financeiras; iii) seja aprovada a proposta de aplicação de resultados. 6 Finalmente, desejamos expressar o nosso agradecimento ao Conselho de Administração e a todos os colaboradores do Banco com quem contactámos, pela valiosa colaboração recebida. Lisboa, 31 de Março de 2009 O Presidente do Conselho Fiscal ____________________________ Dr. José Mata Sousa Mendes O Vogal ____________________________ Dr. João Manuel Ricardo Catarino O Vogal _________________________________ Dr. Manuel Carlos Teixeira de Abreu

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ANEXO – CARTA-CIRCULAR N. 97/2008/DSB, DE 03 DE DEZEMBRO, DO BANCO

DE PORTUGAL

(Adopção das Recomendações do Financial Stability Fórum (FSF) e do Committee of

European Banking Supervisors (CEBS) relativas à Transparência da Informação e à

Valorização dos Activos afectados pela recente turbulência dos mercados)

I. MODELO DE NEGÓCIO

1. Descrição do modelo de negócio

No ponto 3 do Relatório de Gestão, o modelo de negócio do Banco Itaú Europa

é descrito tendo como base os seus principais segmentos de actividade: (i)

Corporate Banking e (ii) Tesouraria e Mercados de Capitais.

2. Estratégias e objectivos

As estratégias e objectivos do Banco estão divulgados no ponto 3 do Relatório

de Gestão. O Banco não desenvolve actividades de titularização. Os produtos

estruturados que o Banco comercializa consistem, na sua grande maioria,

conforme descrito no ponto 3.2 do Relatório de Gestão, em instrumentos

financeiros derivados oferecidos através do canal de private banking (por via das

subsidiárias localizadas no Luxemburgo, em Miami e nas Bahamas). Entre estes

instrumentos, não se incluem CMBS (commercial mortgage backed securities),

RMBS (residential mortgage backed securities), CLO (collateralized debt

obligations), ABS (asset backed securities), tampouco outros instrumentos

particularmente afectados pelo período de turbulência financeira.

3.; 4.; e 5. Actividades Desenvolvidas e Contribuição para o Negócio

O ponto 3 do Relatório de Gestão descreve, de forma predominantemente

qualitativa, os dois principais segmentos em que se decompõe a actividade do

Banco, sendo que os dados quantitativos se encontram descritos na Nota 4, Anexa

às Demonstrações Financeiras.

II. RISCOS E GESTÃO DE RISCOS

6. e 7. Descrição e Natureza dos Riscos Incorridos (especificando o risco de

liquidez)

O ponto 4 do Relatório de Gestão é especificamente dedicado à identificação e

à análise qualitativa dos principais riscos a que o Banco está ou pode vir a estar

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sujeito (incluindo riscos não financeiros) e à descrição do respectivo sistema de

gestão, a começar pela estratégia assumida e pelo modelo de governo interno

implementado em termos de políticas de risco, assim como a estrutura organizativa

que dá suporte a tal sistema.

Os dados quantitativos encontram-se descritos na Nota 3, Anexa às

Demonstrações Financeiras.

III. IMPACTOS DO PERÍODO DE TURBULÊNCIA FINANCEIRA

Sub-itens 8 a 15.

Não aplicáveis.

Tendo em conta a natureza das actividades desenvolvidas pelo Banco, as

quais não estão directamente expostas à crise do sub-prime, tampouco

contemplam operações de titularização, o Banco não foi afectado pelo período de

turbulência financeira, a não ser indirectamente.

Com efeito, os impactos sofridos resultaram da depreciação, sobretudo na

sequência da falência da Lehman Brothers em Setembro de 2008, da avaliação

que o mercado tem feito do risco sistêmico do sector financeiro.

IV. NÍVEIS E TIPOS DAS EXPOSIÇÕES AFECTADAS PELO PERÍODO DE

TURBULÊNCIA

No âmbito das suas actividades, conforme já referido, o Banco não está

envolvido em operações de titularização, tampouco possui qualquer exposição

significativa a activos ilíquidos ou a produtos estruturados relacionados ao

mercado sub-prime ou que tenham sido directamente afectados pela turbulência

dos mercados. Quer no que se refere à sua carteira bancária quer à carteira de

negociação, o Banco não possui exposições a nenhum dos instrumentos

financeiros identificados pelo Comité de Autoridades Bancárias Européias – CEBS1

– e pelo Financtial Stability Fórum – FSF2 – como de alto risco (ou cujo risco seja

de difícil mensuração), em função das actuais condições de mercado, a saber:

morgage backed securities (CMBS), residential morgage backed securities

(RMBS), collateralised debt obligations (CDO) e asset backed secutiries (ABS).

1 Cf. Report on issues regarding the valuation of complex and illiquid financial instruments e

Report on banks’ transparency on activities and products affected by the recent market turmoil, ambos de 18 de Junho de 2008.

2 Cf. Report on the financial stability forum on enhancing market and institutional resilience,

de 11 de Abril de 2008.

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16. Valor nominal e justo valor das exposições

V. Nota 3.7, Anexa às Demonstrações Financeiras.

17. Informação sobre as exposições

V. Nota 3, Anexa às Demonstrações Financeiras, na qual são descritas e

analisadas as exposições do Banco aos vários riscos, sendo que nenhuma das

quais, pelas razões já expostas, foi afectada directamente pelo período de

turbulência financeira.

18. Divulgação detalhada sobre as exposições do Banco

Conforme já referido, o Banco não está envolvido e/ou exposto a operações de

titularização. Em relação às exposições, em geral, remete-se para a Nota 3, Anexa

às Demonstrações Financeiras, e para o ponto 4 - Gestão de Risco, do Relatório

de Gestão.

19. Movimentos ocorridos nas exposições em função do período de

turbulência financeira

Não aplicável.

20. Exposições que não tenham sido consolidadas

Não aplicável no contexto das contas individuais.

21. Exposições a seguradoras monoline

Não aplicável.

O Banco não tem exposições a seguradoras do tipo monoline.

V. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E MÉTODOS DE VALORIZAÇÃO

22. Produtos Estruturados

A Nota 2, Anexa às Demonstrações Financeiras, descreve as bases de

apresentação, principais políticas contabilísticas e métodos de valorização

aplicados aos instrumentos financeiros. Além disso, o item 3.7. da Nota 3, Anexa

às Demonstrações Financeiras, especifica os métodos utilizados no processo de

atribuição do justo valor de activos e passivos financeiros assim valorados.

23. Special Purpose Entities (SPEs)

Não aplicável no contexto das contas individuais.

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24. e 25. Justo Valor dos Instrumentos Financeiros

V. Nota 2 (item 2.2.2 – Activos e Passivos Financeiros), Anexa às Demonstrações

Financeiras, e Nota 3 (item 3.7 – Justo Valor de Activos e Passivos Financeiros),

Anexa às Demonstrações Financeiras.

OUTROS ASPECTOS RELEVANTES NA DIVULGAÇÃO

26. Descrição das Políticas e Princípios utilizados no reporte das divulgações

e no reporte financeiro

Conforme detalhado na Nota 2, Anexa às Demonstrações Financeiras, as

demonstrações financeiras individuais do Banco são preparadas de acordo com as

Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) estabelecidas pelo Banco de Portugal

no Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, e definidas nas Instruções nº 9/2005 e nº

23/2004.

As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro

(IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia (EU) no âmbito do disposto no

Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de

Julho, excepto quanto às seguintes matérias, aplicáveis ao nível do Banco:

- Valorimetria dos créditos a clientes e outros valores a receber – Na data do

reconhecimento inicial são registados pelo valor nominal, sendo a componente

de juros, comissões e custos externos imputáveis às respectivas operações

subjacentes reconhecida segundo a regra de pro rata temporis, quando se trate

de operações que produzam fluxos residuais ao longo de um período superior

a um mês;

- Provisionamento de créditos a clientes e outros valores a receber – O

provisionamento para esta classe de activos financeiros encontra-se sujeito a

um quadro mínimo de referência para constituição de provisões específicas,

gerais e risco-país, nos termos definidos no Aviso n.º 3/95 do Banco de

Portugal, com as alterações introduzidas pelos Avisos n.º 8/2003 e n.º 3/2005;

e

- Activos tangíveis – Serão mantidos ao custo de aquisição, salvo quando se

verifiquem reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que

as mais-valias daí resultantes serão incorporadas em sub-rubrica apropriada

da conta "Reservas legais de reavaliação”.