BALANÇO PATRIMONIAL 30/06/2015 31/12/2014 - SUSEP · 2018-10-30 · adotadas medidas envolvendo...

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Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias vigentes, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis relativas ao 1º semestre de 2015, acompanhadas das notas explicativas, do parecer atuarial e do parecer dos auditores independentes, apresentadas na forma da Legislação Societária, bem como das normas e instrumentos provenientes do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). FATORES INFLUENTES NO DESEMPENHO DA MBM SEGURADORA S.A. Os custos operacionais e administrativos mantiveram-se em um patamar aceitável e restrito aos limites legais. O lucro líquido do semestre considerado foi de R$ 2.866 mil. Com esse resultado, Patrimônio Líquido apresentou um crescimento de 11,57 % em relação a 31 de dezembro de 2014, ajustado ao final do semestre pela distribuição de dividendos adicionais na ordem de R$ 3.565 mil. O desempenho da MBM Seguradora, além de superar o orçado, atingiu o projetado para o semestre, conforme definido no planejamento estratégico e no plano de negócios do Grupo MBM. PERSPECTIVAS E PLANOS PARA O 2º SEMESTRE DE 2015 Diante do cenário econômico-financeiro recessivo é objetivo da atual gestão dar continuidade na política de austeridade ora em curso, controle rígido das despesas previstas no orçamento, cumprimento do planejamento estratégico e incremento das operações para atingir, e quiçá superar as metas comerciais previstas, de acordo com as seguintes ações: 1. Avaliação permanente do Planejamento Estratégico; 2. Acompanhamento criterioso do plano de negócios; 3. Excelência no atendimento aos clientes visando à fidelização; 4. Fortalecimento do processo de gerenciamento de risco, 5. Treinamento e atualização contínua dos colaboradores; e 6. Melhoria contínua. Além das ações acima citadas, importante salientar que é um objetivo importante da atual gestão o incremento de ações comerciais no mercado nacional, em especial nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Goiás e Ceará, sendo que para isso foram adotadas medidas envolvendo recursos humanos e recursos materiais no sentido de alavancar vendas e alcançar resultados expressivos nessas praças durante o corrente exercício, em especial no semestre vindouro. A MBM Seguradora S.A. reafirma seus compromissos com todos os seus clientes, colaboradores, corretores e, em especial, com seus acionistas, em manter rígidos padrões de segurança e liquidez evidenciando a eficiência das diretrizes traçadas pela atual Diretoria na gestão da Empresa. Porto Alegre, 31 de julho de 2015. A DIRETORIA

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Senhores Acionistas:

Em cumprimento às disposições legais e estatutárias vigentes, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis relativas ao 1º semestre de 2015, acompanhadas das notas explicativas, do parecer atuarial e do parecer dos auditores independentes, apresentadas na forma da Legislação Societária, bem como das normas e instrumentos provenientes do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

FATORES INFLUENTES NO DESEMPENHO DA MBM SEGURADORA S.A.

Os custos operacionais e administrativos mantiveram-se em um patamar aceitável e restrito aos limites legais. O lucro líquido do semestre considerado foi de R$ 2.866 mil. Com esse resultado, Patrimônio Líquido apresentou um crescimento de 11,57 % em relação a 31 de dezembro de 2014, ajustado ao final do semestre pela distribuição de dividendos adicionais na ordem de R$ 3.565 mil.

O desempenho da MBM Seguradora, além de superar o orçado, atingiu o projetado para o semestre, conforme definido no planejamento estratégico e no plano de negócios do Grupo MBM.

PERSPECTIVAS E PLANOS PARA O 2º SEMESTRE DE 2015

Diante do cenário econômico-financeiro recessivo é objetivo da atual gestão dar continuidade na política de austeridade ora em curso, controle rígido das despesas previstas no orçamento, cumprimento do planejamento estratégico e incremento das operações para atingir, e quiçá superar as metas comerciais previstas, de acordo com as seguintes ações:

1. Avaliação permanente do Planejamento Estratégico;

2. Acompanhamento criterioso do plano de negócios;

3. Excelência no atendimento aos clientes visando à fidelização;

4. Fortalecimento do processo de gerenciamento de risco,

5. Treinamento e atualização contínua dos colaboradores; e

6. Melhoria contínua.

Além das ações acima citadas, importante salientar que é um objetivo importante da atual gestão o incremento de ações comerciais no mercado nacional, em especial nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Goiás e Ceará, sendo que para isso foram adotadas medidas envolvendo recursos humanos e recursos materiais no sentido de alavancar vendas e alcançar resultados expressivos nessas praças durante o corrente exercício, em especial no semestre vindouro.

A MBM Seguradora S.A. reafirma seus compromissos com todos os seus clientes, colaboradores, corretores e, em especial, com seus acionistas, em manter rígidos padrões de segurança e liquidez evidenciando a eficiência das diretrizes traçadas pela atual Diretoria na gestão da Empresa.

Porto Alegre, 31 de julho de 2015.

A DIRETORIA

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BALANÇO PATRIMONIAL 30/06/2015 31/12/2014

ATIVO

Circulante 75.384 72.694

Disponível 24.108 29.843

Caixa e Bancos 111 150

Equivalente Caixa 23.996 29.693

Aplicações 45.421 36.130

Créditos das operações com Seguros e Resseguros 1.412 1.100

Prêmios a receber 1.412 1.100

Crédito das Operações com Previdência Complementar 39 13

Valores a Receber 39 13

Crédito das Operações de Capitalização 9 9

Crédito das Oper. Capitalização 9 9

Outros Créditos Operacionais 492 588

Títulos e Créditos a Receber 3.560 4.680

Títulos e Créditos a Receber 479 352

Créditos Tribut. e Previdênciários 1.964 3.953

Assistência Financeira a Participantes 773 313

Adiantamentos a funcionários 124 17

Adiantamentos administrativos 33 12

Outros Créditos 186 33

Outros Valores e Bens 2 1

Despesas Antecipadas 6 143

Custos de Aquisição Diferidos 336 186

Seguros 336 186

Ativo não Circulante 6.709 4.955

Realizável a Longo Prazo 2.710 942

Títulos e Créditos a Receber 2.710 942

Créditos a Receber 76 127

Depósitos Judiciais e Fiscais 1.691 524

Assistência Financeira à Participantes 942 291

Investimentos 3.004 3.019

Participações Societárias 197 185

Imóveis Destinados à Renda 2.807 2.834

Imobilizado 941 941

Bens Móveis 560 560

Outras Imobilizações 371 381

Intangível 54 53

Outros Intangíveis 54 53

Total do Ativo 82.093 77.649

*Em milhares de reais

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BALANÇO PATRIMONIAL 30/06/2015 31/12/2014

PASSIVO

Circulante 56.066 51.016

Contas a pagar 4.197 7.809

Obrigações a pagar 727 2.943

Impostos e encargos sociais a recolher 295 277

Encargos trabalhistas 824 530

Impostos e contribuições 2.108 3.894

Outras contas a pagar 244 165

Débitos de operações com seguros e resseguros 2.256 2.238

Prêmios a restituir 7 3

Corretores de seguros e resseguros 270 600

Outros débitos operacionais 1.682 1.635

Comissões e Juros Sobre Prêmios 298 -

Débitos de Operações com Previdência Complementar 170 62

Depósitos de terceiros 950 794

Provisões tecnicas - Seguros 48.358 39.997

Pessoas 48.358 39.997

Provisões técnicas – previdência complementar 134 116

Planos bloqueados 25 25

Planos não bloqueados 110 91

Passivo não Circulante 1.953 1.864

Contas a pagar 316 410

Tributos diferidos 316 320

Outras Contas a Pagar - 90

Provisões técnicas - previdência complementar

Outros débitos 1.637 1.455

Provisões Judiciais 1.637 1.455

Patrimônio Líquido 24.074 24.769

Capital Social 13.218 13.218

Reservas de Reavaliação 737 746

Reservas de Lucros 10.119 10.805

Lucros ou prejuízos acumulados

Total do Passivo 82.093 77.649

*Em milhares de reais

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 30/06/2015 30/06/2014

Prêmios Emitido Líquido 30.932 25.713

(-) Variação das Provisões Técnicas de Prêmios (150) (14)

(=) Prêmios Ganhos 30.781 25.699

(+) Receita com Emissão de Apólices 1.187 1.032

(-) Sinistros Ocorridos (21.507) (18.008)

(-) Custos de Aquisição (2.262) (1.862)

(=/-) Variação de Outras Provisões (300) (322)

(+) Outras Receitas e Despesas Operacionais 1.398 2.980

(-) Resultado com Resseguro (23) (20)

(-) Despesa com Resseguro (23) (20)

(+) Contribuições para Cobertura de Riscos 153 -

(-) Variação das Provisões Técnicas (12) -

Planos Não Bloqueados (12) -

Outras Provisões - Planos Bloqueados - -

(-) Sinistros Ocorridos (6) -

(-) Custos de Aquisição (6) -

(-) Outras receitas e despesas operacionais (2) -

(-) Despesas Administrativas (5.522) (4.866)

(-) Despesas com Tributos (1.223) (1.008)

(-) Resultado Financeiro 2.018 1.342

(-) Resultado Patrimonial 148 164

(=) Resultado Operacional 4.822 5.132

(+) Ganhos ou Perdas com Ativos Não Correntes ()

(=) Resultado Antes dos Impostos e Participações 4.822 5.132

(-) Imposto de Renda (1.216) (1.302)

(-) Contribuição Social (740) (791)

(-) Participação Sobre o Resultado - -

(=) Lucro Líquido/ Prejuízo 2.866 3.039

(/) Quantidade de Ações 28.314 28.314

(=) Lucro Líquido / Prejuízo por Ação 0,10 0,11

*Em milhares de reais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE 30/06/2015 30/06/2014

R$ R$

Resultado Líquido do Período 2.866 3.039

(+/-) Outros Resultados Abrangentes 9 9

Variação de Reserva de Reavaliação 9 9

(=) Resultado Abrangente do Período 2.875 3.049

Resultado Abrangente atribuível aos acionistas controladores 2.828 2.999

Resultado Abrangente atribuível aos acionistas não controladores 47 50

*Em milhares de reais

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Aumento

Capital Social

Capital em

Aprovação Reavaliação Lucros L/P Acum Total

13.218 - 765 5.969 - 19.953

Reserva de Reavaliação - - (9) - 14 4

Realização - - (14) - 14 -

Baixa - - 4 - 4

- - - 1.020 - 1.020

- - - 1.020 - 1.020

Resultado Líquido do Período - - - - 3.039 3.039

13.218 - 756 6.990 3.053 24.016

13.218 - 746 10.805 - 24.769

Reserva de Reavaliação - - (9) - 13 4

Realização - - (13) - 13 -

Baixa - - 4 - 4

- - - (3.565) - (3.565)

- - - (3.565) - (3.565)

Resultado Líquido do Período - - - - 2.866 2.866

13.218 - 737 7.240 2.879 24.074

Reserva de Lucros - Especial para Dividendos

Baixa - Dividendos de 2014 distribuídos conforme AGO de 31/03/2015.

Baixa - Dividendos de 2013 não distribuídos conforme AGO de 31/03/2014.

Mutações do Patrimônio Líquido (em milhares de reais)

Saldos Anteriores em 31/12/2013

Saldos Anteriores em 31/12/2014

Saldos Finais em 30/06/2015

Reservas de

DISCRIMINAÇÃO

Reserva de Lucros - Especial para Dividendos

Saldos Finais em 30/06/2014

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MBM SEGURADORA S/A

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

30.06.2015 30.06.2014

ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de Prêmios de Seguros,

contribuições de prev. E taxas de gestão e outras 30.595 25.536

Outros recebimentos operacionais 127 4.161

Pagamento de sinistros (13.577) (11.176)

Pagamentos de despesas com oper. De seguros e resseg. (2.394) (2.001)

Pagamentos de despesas e obrigações (7.215) (4.731)

Pagamento de indeniz. E despesas em proc. Judiciais (18) (2)

Outros pagamentos operacionais (2.552) (41)

Constituição de Depósitos Judiciais (1.167) 411

Pagamento de Part. Nos resultados (4.753) -

Caixa Gerado (consumido) pelas Operações (955) 12.155

Impostos e Contribuições Pagos (2.886) (1.677)

Investimentos Financeiros:

Aplicações (19.606) (17.983)

Vendas e Resgates 17.854 13.001

Caixa Líquido Gerado (Consumido) pelas Ativ. Operacionais (5.593) 5.497

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

* Aumento do Capital Social - -

* Pagamento Empréstimos - -

Caixa Líquido Gerado (consumido) nas Atividades de Financ. - -

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Pagamento pela compra de Ativo Permanente:

* Investimentos (11) (22)

* Imobilizado (132) (55)

Recebimento pela venda de Ativo Permanente: - -

Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas Atividades de Investim. (143) (76)

Aumento (Redução) Líquido de Caixa e Equiv. Caixa (5.736) 5.420

* Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 29.843 21.824

* Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período 24.108 27.244

*Em milhares de reais

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

1 – Contexto Operacional

A MBM Seguradora S/A opera, preponderantemente, com o Seguro de Pessoas, atuando no mercado nacional, tendo suas atividades regulamentadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e Superintendência de Seguros Privados – SUSEP.

a) Ramos de atuação

A MBM Seguradora opera com os ramos 0977 Prestamista, 0982 Acidentes Pessoais Coletivo, 0990 Renda de Eventos Aleatórios, 0993 Vida em Grupo, 0588 DPVAT - consorciada da Seguradora Líder e Planos de Previdência Privada.

b) Região da Federação em que opera

No 1º semestre de 2015 a MBM Seguradora operou nas regiões Região 1 – RO, Região 2 – CE, Região 3 – PB, PE e RN, Região 4 – BA, Região 5 – DF, GO, MS e MT, Região 6 – MG, ES e RJ, Região 7 – SP e Região 8 – PR, RS e SC.

c) Riscos Similares

A estrutura de gestão de riscos da Seguradora considera a similaridade dos riscos transferidos (ou características de riscos similares) pelos seus contratos nos seguros em que opera, bem como a experiência acumulada ao longo dos anos para lidar com os riscos aos quais está exposta.

2 – Apresentações das Demonstrações Contábeis a) Conformidade As Demonstrações Contábeis compreendem o Balanço Patrimonial e as Demonstrações de Resultado, de Resultado Abrangente, dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido e foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), e em conformidade com a Circular SUSEP nº 508/2015 e com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC aprovados pela SUSEP e CNSP. b) Estimativas e julgamentos A preparação de demonstrações financeiras de acordo com as normas homologadas pela SUSEP exige que a Administração registre determinados valores de ativos, passivos, receitas e despesas com base em estimativas, as quais são estabelecidas a partir de julgamentos e premissas quanto a eventos futuros. Os valores reais de liquidação das operações podem divergir dessas estimativas em função da subjetividade inerente ao processo de sua determinação. Estimativas e premissas são revistas periodicamente. Revisões com relação a estimativas são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer outros períodos futuros afetados. c) Comparabilidade As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas com informações comparativas de períodos anteriores, conforme disposições do CPC 21 e instruções do órgão regulador. d) Continuidade A Administração avaliou a habilidade da Seguradora em continuar operando normalmente e está convencida de que a Seguradora possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade normal dos negócios da Seguradora.

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3 – Composição Acionária

RELAÇÃO GERAL DE ACIONISTAS

ACIONISTAS ON PN TOTAL %

1) MBM PREVIDÊNCIA PRIVADA 27.849.548 159 27.849.707 98,36

2) DEMAIS ACIONISTAS:

a) CONSELHEIROS

Guacir de Llano Bueno 13 23

Paulo Benhur de Oliveira Costa 6 11

Luiz Eduardo Dilli Gonçalves 6 11

Paulo Fernando Hendges 6 11

Altair de Freitas Cunha 6 11

João Luis Macedo Abbot 6 11 121 0,00

b) DIVERSOS 162.511 301.806 464.317 1,64

TOTAL GERAL DE AÇÕES 28.012.102 302.043 28.314.145 100,00

4 – Políticas Contábeis

Das estabelecidas por resoluções do CNSP e circulares da SUSEP, merecem destaques:

a) Receitas e Despesas – São escrituradas pelo regime de competência;

b) Redução ao Valor Recuperável de Ativos – A administração revisa, mensalmente, o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais exigências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.

c) Depreciação – O imobilizado está registrado pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, calculada pelo método linear, com base em taxas que levam em consideração a vida útil e econômica dos bens (Imóveis - 4% a.a; Equipamentos, Móveis, Máquinas e Utensílios – 10% a.a; Veículos e Equipamentos de Sistemas de Processamento de Dados – 20% a.a);

d) Provisões

d.1) – Provisões Técnicas - As provisões técnicas são constituídas de acordo com as determinações do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, cujos critérios, parâmetros e fórmulas são documentados através de Notas Técnicas Atuariais (NTA). Devido à publicação da Resolução CNSP nº 311 de 16/06/2014, as provisões técnicas passaram a ser auditadas pela Auditoria Atuarial Independente a partir da data-base de 31/12/2014, inclusive.

Os normativos que disciplinam as provisões técnicas estão dispostos na Resolução CNSP nº 281 de 30/01/2013, e na Circular SUSEP nº 462 de 31/01/2013, alterada pela Circular SUSEP nº 469 de 19/06/2013, as quais são calculadas pelo Atuário Responsável Técnico, auditadas pela Auditoria Atuarial Independente e fiscalizadas de forma contínua pela SUSEP.

d.2) Provisões Judiciais - Nos casos das demandas judiciais, a Entidade segue um modelo para constituição que prima pelo atendimento ao risco de perda da ação e correspondente desembolso, seguindo os seguintes parâmetros:

Classificação do Risco:

No caso dos processos judiciais, o provisionamento dependerá da classificação do risco feita pela área jurídica, e do estágio em que se encontra o processo. Na forma preconizada na Seção XXIII – Das Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, Artigo 27 do Anexo IV à Circular SUSEP nº. 483/14, e com fundamento nas disposições constantes no Pronunciamento CPC nº. 25, fixou-se os critérios para a identificação do risco e, consequentemente, para a constituição da PSL, em decorrência das ações judiciais que a Entidade venha a sofrer para pagamento de benefícios negados ou que objetivem alterar o valor dos benefícios de pecúlio e/ou de renda, concedidos ou não. A saber: 1. Processo na fase de conhecimento: A área jurídica da Entidade, ao receber a citação judicial, lançará o processo em seu cadastro com o valor a ser provisionado. Até o momento da publicação da sentença , o valor provisionado será lançado no Passivo Contingente. 2. Sentença: Em caso de sentença desfavorável à Entidade, será constituída de imediato a PSL. Se, ao contrário, a sentença for favorável, o valor da ação continuará inscrito somente no Passivo Contingente, não gerando PSL. Em caso de ações cíveis e

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trabalhistas, será utilizado o mesmo critério, sendo constituído o valor nas contingências cíveis ou trabalhistas no passivo da entidade, quando necessário.

3. Recurso de Apelação: Interposto o referido recurso e sendo a Entidade condenada em 2ª instância, o valor estimado da condenação será inscrito na PSL, nos termos descritos no item “Valor a ser provisionado”. Se ao contrário, vencendo a Entidade o seu recurso ou mantida a decisão de improcedência, o valor permanecerá inscrito somente no Passivo Contingente. Em caso de ações cíveis e trabalhistas, será utilizado o mesmo critério, sendo constituído o valor nas contingências cíveis ou trabalhistas no passivo da entidade, quando necessário.

4. Recurso ao Superior Tribunal de Justiça: a) Se a decisão do STJ for pela manutenção da condenação, a PSL será revista para que suporte o cumprimento da sentença;

b) Entretanto, se proferida decisão favorável à Entidade (para que o processo retorne à primeira ou segunda instância), proceder-se-á na forma descrita nos itens 2 e 3 acima. c) E se for decisão de mérito favorável à Entidade e que produza a extinção do processo, uma vez transitada em julgado, será dado baixa do Passivo Contingente ou da PSL. Em caso de ações cíveis e trabalhistas, será utilizado o mesmo critério, sendo constituído o valor nas contingências cíveis ou trabalhistas no passivo da entidade, quando necessário.

Valor a ser provisionado: É uma estimativa do conteúdo econômico da demanda, observado o seguinte procedimento (também aplicável à carteira de planos de renda em run off): será lançado o valor correspondente ao que foi contratado pelo segurado ou, quando superior, o valor estimado da perda, observado o pretendido pelo autor. No caso de trânsito em julgado, será lançado o valor da condenação. Por ocasião da constituição da PSL, serão estimados os valores esperados para a cobertura de despesas relacionadas à indenização, como honorários advocatícios de sucumbência e custas judiciais, valores estes que integrarão a Provisão de Despesas Relacionadas – PDR. Ações Cíveis: será lançado o valor estimado da perda, observado o pretendido pelo autor. No caso de trânsito em julgado, será lançado o valor da condenação. Ações Trabalhistas: será lançado o valor estimado da perda, observado o pretendido pelo autor. No caso de trânsito em julgado, será lançado o valor da condenação. e) Avaliação Ativos e Passivos

Os demais ativos são demonstrados pelo valor de custo, acrescido, quando aplicável, dos rendimentos e das variações monetárias auferidos.

Os demais passivos são demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas até a data do balanço.

f) Teste de adequação dos passivos (LAT – Liability Adequacy Test) Conforme requerido pelo CPC11, em cada data de balanço a Seguradora elabora o Teste de Adequação dos Passivos de todos os contratos que atendam à definição de contrato de seguro, cujos riscos tenham sido assumidos até a data de sua execução. Este teste é elaborado considerando-se como valor líquido contábil todos os passivos desses contratos, deduzidos, se for o caso, dos custos de aquisição diferidos e/ou dos ativos intangíveis, diretamente relacionados às provisões técnicas, em conformidade com as normas específicas. Para esse teste, a Companhia elaborou uma metodologia que considera a sua melhor estimativa de todos os fluxos de caixa futuros, que também incluem as despesas incrementais e de liquidação de sinistros, utilizando-se premissas correntes. Para determinação das estimativas dos fluxos de caixas futuros, os contratos são agrupados em função de similaridades (ou características de risco similares), conforme a estrutura disposta no inciso IV do Art. 10 da Circular SUSEP nº 457/2012. Uma vez definidos, os fluxos são trazidos a valor presente a partir de premissas de taxas de juros livres de risco, de onde se calcula o resultado parcial de cada um destes grupos, e, consequentemente, se extrai o resultado final do TAP.

Atualmente, a carteira de produtos operados pela Seguradora tem seu foco de negócios baseado no segmento de pessoas coletivo, com destaque para os ramos APC-0982 e Vida-0993, persistindo ainda uma carteira residual de previdência com dois planos antigos, cujos participantes remanescentes já cumpriram seus prazos de diferimento, portanto não estão ativos, razão pela qual permanecem na Provisão de Resgates e Outros Valores a Regularizar (PVR), cujos resgates ficam disponíveis para pagamento. Durante o segundo semestre de 2014, a Companhia retomou sua operação em planos de previdência, iniciando com um plano de Pecúlio em repartição simples, cuja produção tem sido progressiva e gradual, atingindo em 30/06/2015, o total de 562 participantes.

Para realizar o TAP, considerando-se todos os tipos de planos e riscos assumidos pela Seguradora, foi utilizada metodologia que

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leva em conta elementos e bases técnicas que impactam diretamente nos fluxos de caixa dos referidos contratos, tais como, taxas de tábuas de mortalidade e estatísticas de sinistralidade, dentre outros.

Os resultados e as conclusões em relação aos testes realizados na data base de 30/06/2015 estão expostos nas tabelas específicas denominadas “TAP - Resultados Parciais Obtidos nos Fluxos de 30/06/2015” e “TAP - Resultado Final de 30/06/2015”, destas notas explicativas.

5– Títulos e Valores Mobiliários

a) Os Ativos foram enquadrados conforme a Circular SUSEP n° 508/2015 em Títulos para Negociação e avaliados pelo valor de mercado. Todos os títulos estão vinculados à cobertura das provisões técnicas.

Renda Fixa Privado – Certificados de Depósitos Bancários, Debêntures ,Letras Financeiras e DPGE – São demonstrados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

Quotas e Fundos de Investimento Financeiro – São demonstrados pelo valor da cota patrimonial até a data do balanço.

Renda Fixa Público – São demonstradas pelo valor da cota patrimonial até a data do balanço.

Fundo de Investimentos DPVAT – Vinculadas à cobertura das reservas técnicas do Convênio DPVAT no valor de R$ 40.185 e são demonstradas pelo valor da cota patrimonial até a data do balanço.

30/06/2015 31/12/2014

APLICAÇÕES INDEX %

INDEX VALOR VALOR

INDEX %

INDEX VALOR VALOR

MERCADO CURVA MERCADO CURVA

Renda Fixa - Privado

CDB - - - - - - - -

DEBENTURES CDI 108,25/

516 515 CDI 108,25/

541 539 108,75 115,5

DPGE SELIC 109.00 251 254 CDI 109.00 239 239

LETRAS CDI

104/ 4.423 4.467 CDI

105,00/ 2.887 2.884

FINANCEIRAS 110,8 110,8

Quotas Fundos

de Investimentos

FUNDOS

- -

- -

Renda Fixa- Publico

FUNDOS 40.185 40.185 32.468 32.468

TOTAL 45.375 45.421 36.135 36.130

*Em milhares de reais

6 – Custo de Aquisição Diferido (DAC)

a) O prazo para diferimento é realizado de acordo com a duração do contrato de seguros, no qual a média é de 12 meses a contar da emissão da apólice.

b) Premissas: O diferimento de Comissões é constituído pela parcela das comissões de prêmios retidos correspondentes ao período de risco ainda não decorrido no prazo de vigência das apólices.

c) Discriminação dos Custos de Aquisição: Os custos são compostos pelas despesas com agenciamento e comissões.

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30/06/2015 31/12/2014

Comissão de

Seguros

Agenciamento de

Seguros

Comissão de

Seguros

Agenciamento de

Seguros

0977 - Prestamista - - - -

0982 - Acidentes Pessoais - Coletivo

241 28 172 7

0990 - Renda de Eventos Aleatórios

- - - -

0993 - Vida em Grupo

4 63 6

Total 245 91 173 14

*Em milhares de reais

7 – Percentuais de custo de aquisição e Sinistralidade dos principais ramos;

30/06/2015 31/12/2014

982 - APC 993 - VG 982 - APC 993 - VG

Prêmio Ganho 3.494 6.655 5.372 10.414

Índice de Sinistralidade

16,41% 49,50% 22,27% 53,56%

Índice de Comercialização

21,30% 17,88% 18,97% 25,83%

*Em milhares de reais

8 – Tábuas, taxas de carregamento e taxas de juros dos principais produtos comercializados

Divulgações adicionais requeridas pela Circular SUSEP nº 508 de 2015

Divulgação das tábuas, taxas de carregamento e taxas de juros dos principais produtos comercializados

Os principais ramos da Seguradora, em relação à rubrica de prêmios arrecadados, são o Vida-0993 e o APC-0982, conforme já divulgado, os quais, por serem da esfera de planos coletivos, não guardam uma taxa de carregamento fixa e, da mesma forma, não mantém um percentual fixo para despesas de comercialização, pois tais parâmetros são aderentes às condições de cada grupo segurado e respectivo estipulante. A estrutura de custeio destes planos, pelas suas características, não prevê a garantia de taxas de juros e considera a sinistralidade histórica observada em cada cobertura, entretanto, no caso da cobertura de morte do Ramo Vida-0993, a precificação observa como parâmetro mínimo as taxas da Tábua de mortalidade AT-1983M. Tais considerações podem ser levadas, da mesma forma, ao ramo Prestamista-0977, e, em relação ao ramo EA-0990, este tem sua estrutura de custeio amparada em estatísticas extraídas do mercado.

9 – Provisões para Passivos Oriundos de Contratos de Seguros

Movimentação dos passivos de seguros

Nos Seguros de Pessoas Coletivo, as provisões técnicas constituídas pela MBM Seguradora na data de 30/06/2015 são: Provisão de Sinistros a Liquidar – PSL, Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados – IBNR, Provisão de Prêmios Não Ganhos – PPNG (RVE+RVNE), Provisão de Despesas Relacionadas – PDR e Provisão de Excedentes Técnicos – PET, cujas tabelas a seguir apresentam a movimentação dos saldos destes passivos oriundos dos contratos de seguro, demonstrando sua evolução de 01/01/2014 para 30/06/2015:

Pessoas – coletivo: movimentação das provisões

Por R$ 1,00

Competências PPNG* PSL IBNR PET PDR PCC

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Saldo em 01/01/2014 332.152,28 3.219.014,25 2.478.688,25 13.667,93 113.203,25 0,00

Constituições 139.912,99 2.770.640,75 827.107,27 37.202,77 256.516,98 23.250,80

Reversões 192.687,72 1.535.708,33 794.320,95 40.400,20 96.891,06 9.595,09

Saldo em 31/12/2014 279.377,55 4.453.946,67 2.511.474,57 10.470,50 272.829,17 13.655,71

Constituições 207.581,79 801.600,39 579.570,37 35.016,90 14.699,71 0,00

Reversões 60.564,44 533.488,18 260.802,36 29.541,79 95.285,07 13.655,71

Saldo em 30/06/2015 426.394,90 4.722.058,88 2.830.242,58 15.945,61 192.243,81 0,00

*PPNG+RVNE

Pessoas – coletivo: variação das provisões técnicas

por R$ 1,00

Provisão 30/06/2015 R$

31/12/2014 R$

PPNG* 147.017,35 (52.774,73)

PSL 268.112,21 1.234.932,42

IBNR 318.768,01 32.786,32

PET 5.475,11 (3.197,43)

PDR (80.585,36) 159.625,92

PCC (13.655,71) 13.655,71

*PPNG+RVNE

Nos planos de Previdência Complementar, as provisões técnicas constituídas pela Seguradora em 30/06/2015 são: Provisão de Resgates e Outros Valores a Regularizar – PVR, Provisão de Despesas Relacionadas – PDR, Provisão de Prêmios Não Ganhos – PPNG (RVE+RVNE), Provisão de Sinistros a Liquidar – PSL, Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados – IBNR e Provisão Matemática de Benefício Concedidos – PMBC, cujas tabelas a seguir apresentam a movimentação dos saldos destes passivos oriundos dos contratos de seguro, demonstrando sua evolução de 01/01/2014 para 30/06/2015: Previdência: movimentação das provisões

por R$ 1,00

Competências PPNG* PMBC PSL IBNR PVR PDR

Saldo em 01/01/2014 0,00 0,00 0,00 0,00 95.975,98 0,00

Constituições 5.607,14 19,82 1.126,17 1.082,48 812,21 12.225,00

Reversões 15,45 2,26 17,35 0,00 797,41 0,00

Saldo em 31/12/2014 5.591,69 17,56 1.108,82 1.082,48 95.990,78 12.225,00

Constituições 11.691,38 0,00 10.050,92 6.169,72 586,11 8,34

Reversões 10,57 4,85 10.000,84 0,00 0,00 8,34

Saldo em 30/06/2015 17.272,50 12,71 1.158,90 7.252,20 96.576,89 12.225,00

*PPNG+RVNE

Previdência: variação das provisões técnicas

por R$ 1,00

Provisão 30/06/2015 R$

31/12/2014 R$

PPNG* 11.680,81 5.591,69

PMBC (4,85) 17,56

PSL 50,08 1.108,82

IBNR 6.169,72 1.082,48

PVR 586,11 14,80

PDR 0,00 12.225,00

*PPNG+RVNE

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Tabela de desenvolvimento em relação às provisões judiciais (PSL) constituídas em 30/06/2015

Discriminação das Provisões de Sinistros/Benefícios

Descrição 30/06/2015 31/12/2014

Saldo do Início do Período 1.193 659

Total Pago no Período (291) (529)

Total provisionado até o fechamento do execício anterior para as ações pagas no período (203) (148)

Quantidade de ações pagas no período

Novas constituições no período 124 771

Novas constituições referentes a citações do exercício base do questionário trimestral 124 771

Quantidade de ações referentes a novas constituições no período

Alteração da provisão por alteração de estimativas ou probabilidade 59 291

Saldo Final do Período 1.085 1.193 *Em milhares de reais

Nos planos de Previdência Complementar, as provisões técnicas constituídas pela Seguradora em 30/06/2015 são: Provisão de Resgates e Outros Valores a Regularizar – PVR, Provisão de Despesas Relacionadas – PDR, Provisão de Prêmios Não Ganhos – PPNG (RVE+RVNE), Provisão de Sinistros a Liquidar – PSL, Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados – IBNR e Provisão Matemática de Benefício Concedidos – PMBC, cujas tabelas a seguir apresentam a movimentação dos saldos destes passivos oriundos dos contratos de seguro, demonstrando sua evolução de 01/01/2014 para 30/06/2015:

Previdência: movimentação das provisões

por R$ 1,00

Competências PPNG* PMBC PSL IBNR PVR PDR

Saldo em 01/01/2014 0,00 0,00 0,00 0,00 95.975,98 0,00

Constituições 5.607,14 19,82 1.126,17 1.082,48 812,21 12.225,00

Reversões 15,45 2,26 17,35 0,00 797,41 0,00

Saldo em 31/12/2014 5.591,69 17,56 1.108,82 1.082,48 95.990,78 12.225,00

Constituições 11.691,38 0,00 10.050,92 6.169,72 586,11 8,34

Reversões 10,57 4,85 10.000,84 0,00 0,00 8,34

Saldo em 30/06/2015 17.272,50 12,71 1.158,90 7.252,20 96.576,89 12.225,00

*PPNG+RVNE

Previdência: variação das provisões técnicas

por R$ 1,00

Provisão 30/06/2015

R$ 31/12/2014

R$

PPNG* 11.680,81 5.591,69

PMBC (4,85) 17,56

PSL 50,08 1.108,82

IBNR 6.169,72 1.082,48

PVR 586,11 14,80

PDR 0,00 12.225,00

*PPNG+RVNE

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10 – Sinistros

A Seguradora possui os seguintes processos de sinistros avisados e não pagos até 30/06/2015:

QUANTIDADE VALOR DE ABERTURA VALOR DE PAGAMENTO

PRAZO MÉDIO

PENDENTE

DE PAGAMENTO

ADMINISTRATIVOS 458 4.190 3.619 456 dias

JUDICIAIS 23 444 1.085 1878 dias

*Em milhares de reais

11 – Gerenciamento de Riscos

O gerenciamento dos riscos a que a MBM Seguradora está sujeita conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de governança corporativa. Abrange desde a Alta Administração até as diversas áreas de negócios e produtos na identificação, tratamento e monitoramento destes riscos. O gerenciamento de todos os riscos inerentes às atividades de modo integrado é abordado dentro de um processo apoiado na estrutura de Controles Internos e Gestão de Riscos, na Auditoria Interna, bem como na Auditoria Externa terceirizada. A gestão dos riscos é sustentada por ferramentas estatísticas como testes de adequação do passivo, análises de sensibilidade, cálculo de VAR e indicadores de suficiência de capital. Em síntese, a política de gerenciamento dos riscos da Seguradora busca aliar o cumprimento das normas exaradas pelo órgão regulador às iniciativas estruturais que objetivam um gerenciamento conservador de todos os negócios da empresa.

11.1 - Risco de Liquidez

Risco de liquidez é o risco associado à incapacidade da Companhia saldar seus compromissos, quanto aos sacrifícios na transformação de um ativo em caixa necessário para saldar uma obrigação. O gerenciamento de riscos da Seguradora é realizado através da gestão de ativos e passivos, considerando os vencimentos. A carteira de investimentos da Seguradora é gerida pelo Banco Cooperativo Sicredi conforme determinação do Conselho de Administração. Para a Seguradora o risco de Liquidez é mínimo, considerando que a sua carteira de investimentos é constituída por ativos classificados em “para negociação”.

1-6 6-12 1-3 Acima

Total meses meses anos de 3

anos

Caixa, Bancos e Equivalentes de Caixa 24.108

-

-

- 24.108

Ativos financeiros disponíveis para venda

1.119

1.521

2.450

147

5.236

Créditos das Operações com Seguros

1.422

-

-

-

1.422

Outros Créditos Operacionais

492

-

-

-

492

Crédito com Previdência Complementar

39

39

Assistência Finânceira a Receber

971

821

1.200

-

2.992

Total dos Ativos Financeiros

28.149

1.521

2.450

147

30.766

Passivos Financeiros

7.572 -

-

-

7.572

Contas a Pagar

4.196 -

-

-

4.196

Débitos das operações com seguros

2.256 -

-

-

2.256

Débito de Operações com Previdência Complementar

170

170

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Depósitos de Terceiros

950 -

-

-

950

Provisões Técnicas Seguros

8.187 -

-

-

8.187

Provisões Técnicas - Previdência Complementar

- -

-

134

134

Total dos Passivos Financeiros

15.759 -

-

134

15.894

*Em milhares de reais

11.2 – Risco de Crédito

Prêmios a Receber

Os valores dos prêmios a receber da Seguradora são todos do ramo vida (pessoas).

a) O prazo médio de parcelamento é de 30 dias a contar da emissão da parcela de prêmios.

b) Detalhamento dos saldos de prêmios de seguros de pessoas:

30/06/2015 31/12/2014

Pessoas

Prêmios Redução Prêmios Prêmios Redução Prêmios a

Receber ao Valor a Receber

a Receber ao Valor a

Receber Recuperável Líquidos Recuperável Líquidos

A vencer 252 - 252 124 - 124

Vencidos de 1 a 30 dias.................. 1.113 - 1.113 955 - 955

Vencidos de 31 a 60 dias................ 48 - 48 21 - 21

Vencidos de 61 a 90 dias................ 32 (32) - 2 (2) -

Vencidos de 91 a 120 dias.............. 32 (32) - 6 (6) -

Vencidos de 121 a 150 dias ............ 13 (13) - 2 (2) -

Vencidos de 151 a 180 dias............ 4 (4) - 6 (6) -

Vencidos de 181 a 365 dias............ 16 (16) - 114 (114) -

Superior a 365 dias.......................... 358 (358) - 355 (355) -

1.867 (455) 1.412 1.584 (484) 1.100

*Em milhares de reais

Os prêmios a receber vencidos líquidos de IOF totalizam o valor de R$ 1.762 mil com uma redução (R$ 403 mil) totalizando prêmios a receber líquido no valor de R$ 1.359 mil.

Valores a Receber – Previdência Complementar

Os valores a receber dos planos de previdência privada são todos de Pecúlio Repartição Simples com vencimentos em 30 dias.

30/06/2015

Pecúlio - Repartição Simples Contribuições riscos vigentes não recebidos

Redução ao valor

Recuperável

Valores a Receber - Previdência

Complementar

30 dias 41 () 41

*Em milhares de reais

Ativos Financeiros

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Composição dos Ativos Sem Rating Com Rating

Rating Agência Rating Agência Rating Agência

Caixa e Bancos

111

- - -

- - - -

Equivalentes de Caixa

Fundos - FI RF TIT PUBLICOS 23.996

- - - - - - -

Disponíveis para venda

Letra Financeira - ITAU - 692

brAAA S&P Aaa.br Moody´s AAA(bra) Fitch

Letra Financeira - BANCO BTG PACTU -

231 brAA S&P Aa1.br Moody´s AA(bra) Fitch

Letra Financeira - CAIXA ECONOMICA -

841 brAAA S&P Aaa.br Moody´s AAA(bra) Fitch

Letra Financeira - BCO BANCO FORD -

165 - - Aa1.br Moody´s - -

Letra Financeira - BANCO HSBC 763

- - Aaa.br Moody´s - -

Letra Financeira - BCO SANTANDER - 344

brAAA S&P Aaa.br Moody´s AAA(bra) Fitch

Letra Financeira - BANCO BRADESCO - 702

brAA S&P - - AA Fitch

Letra Financeira - BANCO DO BRASIL - 728

brAA S&P - - AA Fitch

DPGE - BIC BANCO S/A - 254

brA+ S&P Aa1.br Moody´s AAA(bra) Fitch

Debênture - LIBRA S/A -

53 - - - - AA(bra) Fitch

Debênture - RODOVIAS COLINA - 94

brAAA S&P - - - -

Debênture - MILLS S.A -

51 - - A3.br Moody´s - -

Debênture - TELEFÔNICA BRASIL -

102 - - Aaa.br Moody´s - -

Debênture - TRANS. ALIANÇA - 30

brAAA S&P Aa1.br Moody´s AAA(bra) Fitch

Debênture - ELEKTRO EL.SERV - 84

brAAA S&P - - - -

Debênture - CIA CVRD -

brAAA S&P Aaa.br Moody´s AAA Fitch

SUL AMERICA S.A -

102 brAA S&P - - - -

Prêmios a Receber 1.868

-

-

-

- - - -

Valores a receber - Previdência Privada

41

Crédito Operações Capitalização

9 - -

- - - -

Títulos e Créditos a Receber 6.270 - - - - - -

Despesas Antecipadas

6

- - -

- - - -

Custo de Aquisição Diferidos 336 - - -

- - - -

Exposição Máxima ao risco de crédito 32.637 5.236 - - - - - -

*Em milhares de reais

11.3 – Risco de Mercado

A quantificação ou mensuração do risco de mercado é definido como a probabilidade de perda advinda de flutuações nos preços de ativos financeiros decorrentes de alterações inesperadas em fatores como taxa de juros, taxa de câmbio, taxa de inflação, bem como mudanças nas condições de liquidez de títulos ou mercados.

“Os modelos utilizados para avaliação de risco de mercado são:

VaR: Utiliza-se um VaR paramétrico supondo distribuição normal e estimando as volatilidades com modelo de EWMA =0,94. Projeta-se a perda máxima esperada, com um nível definido de confiança de 95% para os horizontes de 1 e 21 dias.

Stress Test: Análise de cenários, aplica-se as variações de taxas e preços de datas anteriormente fixadas nas posições atuais. Os resultados são uma informação complementar sobre a perda potencial da carteira da instituição para os casos de rupturas de mercado, nas quais o modelo padrão de VaR não é um bom previsor.

Backtesting: Validação do modelo interno de risco de mercado. Como o VaR tenta prever a perda máxima esperada de 1 dia com o nível de confiança especificado, caso as posições permaneçam inalteradas, é essencial calcular os ganhos/perdas incorridos usando a mesma hipótese. A análise de Backtesting visa verificar se o resultado diário da carteira é divergente do VaR estimado. A comparação da frequência de perdas que excedem o VaR com o nível de confiança adotado dá uma indicação da precisão do modelo de VaR.

Cabe ao Banco Cooperativo Sicredi (responsável pela Administração Fiduciária da Carteira da Companhia):

1. Realizar o controle do risco do mercado conforme limite de VaR definido para os Fundos e Carteiras;

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2. Realizar a marcação a mercado dos ativos dos Fundos e Carteiras, na forma definida no Manual de Marcação a Mercado;

3. Acompanhar diariamente os limites de cada fundo, se certificando do seu enquadramento legal;

4. Verificar o atendimento à legislação vigente e aos mandatos estabelecidos pela Companhia.”

11.4 - Análise Qualitativa

Objetivos, políticas e processos de gestão de riscos

A Seguradora vem atuando junto ao mercado com produtos de seguros coletivos do segmento de pessoas, destacando-se os ramos Vida–0993 e de Acidentes Pessoais– APC-0982, bem como com um plano de Pecúlio/RS, este no segmento de previdência complementar.

O modelo de negócio da Companhia é visto como simples, onde seus produtos são constantemente avaliados e tem apresentado taxas de sinistralidades adequadas ao longo do tempo. Nos ramos principais de sua operação Vida-0993 e APC-0982, a Seguradora trabalha basicamente com contratos de vigência anual, os quais apresentaram parâmetros de sinistralidade (sinistro direto/prêmio direto), no presente exercício, de 44,9% e 15,7%, respectivamente, medidos por sinistros retidos e prêmios retidos.

As áreas técnica-atuarial, de subscrição e de regulação são as responsáveis em auxiliar na identificação, monitoramento e mitigação dos riscos de subscrição da Seguradora, a qual opera com o instrumento do resseguro apenas para cobertura de catástrofe, envolvendo o produto de Acidentes Pessoais de Passageiros – APP, vinculado ao ramo APC-0982. Para os demais produtos, em vista da característica dos riscos assumidos, a Companhia não vê necessidade de contratar a operação de resseguro.

A Seguradora define risco de seguro como aquele transferido por qualquer contrato onde haja incerteza quanto à ocorrência de um evento gerador de sinistro, bem como onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante de um evento. Presente a teoria da probabilidade para a precificação de seus prêmios, a Seguradora entende que o principal risco atinente aos seus contratos está presente nos sinistros avisados, em situações onde os pagamentos das indenizações resultantes desses eventos possam exceder ao valor contábil de seus passivos atuariais, como, por exemplo, os sinistros oriundos de demandas judiciais.

A estrutura de gestão de riscos da Seguradora considera a similaridade dos riscos transferidos pelos seus contratos nos produtos em que opera, bem como a experiência acumulada ao longo dos anos para lidar com os riscos ao qual está inserida, sendo que seu principal segmento de atuação, conforme já mencionado, é o de Seguros de Pessoas em ramos coletivos.

As políticas de subscrição de riscos da Seguradora são definidas através de sua diretoria, com apoio do departamento técnico. A Seguradora está atenta quanto ao treinamento de seus funcionários, principalmente no que tange aos aspectos de controles internos, e, em relação ao seu pessoal de vendas, procura monitorar a qualidade dos negócios propostos pelos corretores e escritórios regionais, a fim de avaliar e melhorar o seu desempenho junto ao mercado.

11.5 - Análise Quantitativa

11.5.1 Sobre os produtos:

a) Seguros de Pessoas – coletivos

A Seguradora tem sua força de operação fixada nos seguros de pessoas coletivos, conforme mencionado, os quais oferecem principalmente as coberturas de morte qualquer causa e morte por acidente, concentradas nos ramos de Vida-0993 e Acidentes Pessoais-0982, operando também nos ramos Prestamista-0977 e Eventos Aleatórios-0990, porém em menor escala do que os anteriores, todos eles estruturados da forma tradicional e no regime de repartição simples (mutualista).

b) Previdência complementar

A MBM Seguradora possui um grupo remanescente de participantes com a cobertura de sobrevivência, todos já tendo cumprido a fase de diferimento e com provisão residual constituída. A partir do segundo semestre de 2014, a Companhia iniciou operação de um plano de Pecúlio/RS, cuja quantidade de participantes em 30/06/2015 ainda é pouco significativa frente a sua operação nos seguros de pessoas.

11.5.2 - Concentração de Risco e Análise de Sensibilidade

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Em uma abordagem quantitativa segregada, os seguros de pessoas coletivos responderam por 98,5% dos prêmios auferidos pela Seguradora no 1º semestre de 2015, enquanto que o Pecúlio/RS representou apenas 1,5% da respectiva arrecadação. Em 30 de junho de 2015, a carteira de seguros de pessoas contava com aproximadamente 254,8 mil segurados e a de previdência, em início de operação, com 562 participantes. Em relação ao segmento de seguros, os ramos Vida-0993 e APC-0982 foram responsáveis por 97,2% dos prêmios arrecadados neste 1º semestre de 2015, ficando os 2,8% restantes com os ramos Prestamista-0977 e EA-0990. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a arrecadação dos ramos Vida-0993 e APC-0982 havia atingido 95,6% do total de prêmios, ficando os restantes 4,4% para os demais ramos. Para fins de divulgar o parâmetro financeiro de receita, no 1º semestre a Seguradora arrecadou R$ 10,6 milhões de prêmios, valor este que, quando comparado com o mesmo período de 2014 (R$ 7,8 milhões), representou um crescimento expressivo de 36% (excetuado o ramo DPVAT que não faz parte desta análise).

Os valores dos prêmios da Companhia estão assim compostos:

Segmento de atuação Prêmios auferidos 1º semestre de 2015

Prêmios auferidos 1º semestre de 2014

Seguros R$ 10,6 milhões R$ 7,8 milhões

Previdência R$ 157,4 mil --x--

A concentração dos riscos em vigor pelas U.F., agrupadas conforme as regiões da Resolução CNSP nº 316/2014, em vigor na data base, está assim distribuída, considerando o 1º semestre de 2015:

Por R$ 1,00

Regiões de Risco

Seguros de Pessoas Plano de Pecúlio/RS

Prêmios Diretos (R$)

Concentr. de Risco

(%)

Sinistros Diretos

(R$)

Prêmios Diretos (R$)

Concentr. de Risco

(%)

Região 1 AM, PA, AC, RR, AP, RO 49.364 0,5% 14.700 0 0,0%

Região 2 PI, MA, CE 36.207 0,3% 0 0 0,0%

Região 3 PE, RN, PB, AL 68.308 0,6% (10.101) 0 0,0%

Região 4 SE, BA 228.673 2,2% (67.515) 0 0,0%

Região 5 GO, DF, TO, MT, MS 116.356 1,1% 87.942 7.912 5,0%

Região 6 RJ, ES, MG 2.767.010 26,1% 1.479.778 969 0,6%

Região 7 SP 379 0,0% 0 0 0,0%

Região 8 PR, SC e RS 7.332.507 69,2% 2.122.491 148.487 94,4%

Total 10.598.804 100,0% 3.627.295 157.368 100,0%

Em relação ao segmento de Seguros de Pessoas, diante dos números apresentados, verifica-se forte concentração na Região Sul (8) com 69,2% da arrecadação deste segmento, seguida da Região (6) com 26,1%, Região (4) com 2,2%, Região (5) com 1,1%, ficando 1,4% distribuído entre as demais regiões. Já em relação ao Plano de Pecúlio, em início de operação, verifica-se também concentração na Região Sul (8) com 94,4%, uma participação de 5,0% na Região (5) e um resíduo de 0,6% na Região (6), demonstrando a tendência que a Companhia possui de priorizar suas operações na região onde se localiza a sua sede social.

Análise de Sensibilidade

A Seguradora utiliza as seguintes premissas atuariais para seus planos de seguros coletivos:

- Base de dados composta por informações referentes aos períodos concernentes às apólices com riscos assumidos na data base;

- Utilização de Tábuas Biométricas aprovadas pela legislação para as coberturas por morte (quando não acidental); e

- Observação da sinistralidade estatística e avaliação atuarial do seu equilíbrio.

Avaliado o contexto técnico que envolve a Companhia, com o objetivo de analisarmos a sensibilidade nos seus resultados, frente à oscilação em alguma de suas premissas técnicas, optou-se por estudar a rubrica de sinistralidade, a qual demonstrou certa estabilidade no comparativo do parâmetro atingido no 1º semestre de 2015 (34,2%), em relação ao mesmo período de 2014 (35,2%).

Esta rubrica, que envolve as despesas com indenizações de sinistros, resguarda um componente importante de sensibilidade, pois

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uma oscilação inesperada em seu desempenho pode ocasionar reflexos nos indicadores econômicos da Seguradora. Frente ao cenário apresentado, entendemos prudente, para fins do teste de sensibilidade, aplicar um agravo de 10% nesta rubrica, deixando-a em patamar ligeiramente superior ao indicador do semestre anterior, e partir daí verificarmos o reflexo no Resultado e no Patrimônio Líquido (Contábil e Ajustado) da Companhia em 30 de junho de 2015, líquido dos efeitos tributários, o qual segue demonstrado na tabela a seguir:

Por R$ 1.000

Premissas Efeito no Resultado Efeito no PLC Efeito no PLA

Normal Com efeito do teste

Normal Com efeito do teste

Normal Com efeito do teste

Incremento de 10% nas indenizações com sinistros

2.866 715 24.074 21.923 23.817 21.666

Conforme se observa acima, os indicadores contábeis testados com base nas premissas consideradas no teste gerariam uma redução de R$ 2,15 milhões no Resultado, refletindo, consequentemente, numa redução de mesmo valor no PLC e no PLA, na data base de 30/06/2015. Esta situação não geraria reflexos relevantes em seu indicador de solvência, uma vez que a Companhia apresentou Capital Mínimo Requerido de R$ 15 milhões na data base, frente a um PLA (já impactado pelo efeito do teste de sensibilidade) de R$ 21,7 milhões, logo, permaneceria com ótima margem de suficiência de PLA em relação ao seu CMR.

Pelo perfil ínfimo de participação em relação ao grupo remanescente de participantes nos planos de previdência, com provisão residual constituída, segundo já divulgado anteriormente, e considerando que a operação com Pecúlio se iniciou recentemente (sem registro de pagamentos de indenização até esta data base), bem como que os planos não possuem a previsão de distribuírem excedente financeiro, o teste de sensibilidade torna-se desnecessário em relação ao segmento de previdência.

Tabelas de desenvolvimento de sinistros (bruto de resseguro)

Comportamento da provisão de sinistros em anos posteriores aos anos de constituição

A tabela abaixo mostra a movimentação das provisões para sinistros da Seguradora, denominada de tábua de desenvolvimento de sinistros, ressaltando-se que até o momento não há registros de avisos de sinistros abrangidos pelo contrato de resseguro, bem como não houve movimentação de sinistros relacionada ao plano de pecúlio:

Segmento de Pessoas – Coletivo Por R$ 1.000

Período 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2014 30/06/2015

Saldo anterior 1.164 1.779 3.219 4.454

Retidos 6.354 6.719 6.770 3.638

Exercício atual 4.798 4.709 4.762 2.879

Exercícios anteriores 1.556 2.010 2.008 759

Pagamentos 5.739 5.279 5.535 3.370

Exercício atual 3.972 3.331 3.422 1.823

Exercícios anteriores 1.767 1.948 2.113 1.547

Saldo final 1.779 3.219 4.454 4.722 Não incluem as provisões do DPVAT.

A tabela a seguir mostra o desenvolvimento de pagamentos de sinistros. O objetivo dessa tabela é demonstrar a consistência da política de provisionamento de sinistros da Seguradora.

Segmento de Pessoas – Coletivo

Por R$ 1.000

Período 31/12/2012 31/12/2013 31/12/2014 30/06/2015

Provisão período anterior 1.164 1.779 3.219 4.454

Pagamentos Um ano mais tarde 1.218 925 1.969 1.728

Dois anos mais tarde 1.368 1.465 2.359

Três anos mais tarde 1.712 1.788

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Quatro anos mais tarde 1.959

12 - Teste de adequação do passivo – TAP

Em consonância com CPC11 e normativos SUSEP, foi elaborado o Teste de Adequação do Passivo - TAP da MBM Seguradora, instituído pela Circular SUSEP n.º 457/2012 (e alterações posteriores), cuja abrangência está vinculada aos contratos de seguros e previdência com riscos assumidos até a data base de 30/06/2015.

O resultado do TAP, avaliado a valor presente na respectiva data base, tem como intuito constatar a necessidade ou não de se proceder a garantias financeiras complementares às provisões constituídas, com vistas a garantir plenamente os riscos assumidos em suas operações. Para a realização do TAP, a Seguradora agrupou os contratos de acordo com as características e bases técnicas de seus planos, desconsiderando as operações do ramo DPVAT, resultando em 8 (oito) grupos, conforme abaixo:

1. Seguro de Pessoas – eventos ocorridos (Prêmios Registrados-PR): Congrega todos os ramos de seguros operados pela Seguradora, cujo evento gerador da indenização já tenha ocorrido e seja referente a prêmios registrados.

2. Seguro de Pessoas – eventos não ocorridos (Prêmios Registrados-PR): Congrega todos os ramos de seguros operados pela Seguradora, cujo evento gerador da indenização ainda não tenha ocorrido e seja referente a prêmios registrados.

3. Seguro de Pessoas – eventos não ocorridos (Prêmios Futuros-PF): Congrega todos os ramos de seguros operados pela Seguradora, cujo evento gerador da indenização ainda não tenha ocorrido e seja referente a prêmios futuros.

4. Cobertura de Pensão/RCC – fase de concessão (Prêmios Registrados-PR): Congrega os riscos provenientes da cobertura de pensão de dois planos de renda inativos, cujo evento gerador da indenização já tenha ocorrido e seja referente a prêmios registrados.

5. Cobertura de Aposentadoria/CAP – fase de concessão (Prêmios Registrados-PR): Congrega os riscos provenientes da cobertura de aposentadoria de dois planos de renda inativos, cujo evento gerador da indenização já tenha ocorrido e seja referente a prêmios registrados.

6. Plano de Pecúlio – eventos ocorridos (Prêmios Registrados-PR): Congrega os riscos provenientes do plano de pecúlio operado pela Seguradora, cujo evento gerador da indenização já tenha ocorrido e seja referente a prêmios registrados.

7. Plano de Pecúlio – eventos não ocorridos (Prêmios Registrados-PR): Congrega os riscos provenientes do plano de pecúlio operado pela Seguradora, cujo evento gerador da indenização ainda não tenha ocorrido e seja referente a prêmios registrados.

8. Plano de Pecúlio – eventos não ocorridos (Prêmios Futuros-PF): Congrega os riscos provenientes do plano de pecúlio operado pela Seguradora, cujo evento gerador da indenização ainda não tenha ocorrido e seja referente a prêmios futuros.

Critérios técnicos utilizados nas projeções dos fluxos

Para os grupos acima, foram feitos até 8 (oito) fluxos de caixa, os quais estão estruturados em consonância com a Circular SUSEP 457/2012 (e alterações posteriores) e conforme as características de cada grupo, seguindo a estrutura e premissas descritas a seguir:

Período utilizado nas projeções: o prazo entre a data inicial (riscos assumidos na data base), e o final da vigência destes contratos (ou a data da sua renovação);

Os respectivos fluxos foram numerados de I a VIII, identificados conforme abaixo, os quais são aplicados a partir do seguinte critério:

Fluxos utilizados, conforme a necessidade, especificamente para contratos com eventos ocorridos e em fase de concessão

Fluxo I: Sinistros a pagar de eventos já ocorridos; Fluxo VIII: Salvados e ressarcimentos, se houver;

Fluxos utilizados, conforme a necessidade, especificamente para contratos com eventos não ocorridos

Fluxo II: Sinistros a pagar de eventos ainda não ocorridos; Fluxo III: Estimativa de prêmios futuros que não estejam contidos na PPNG constituída na data base do teste;

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Fluxo VI: Despesas de comercialização incidentes sobre as estimativas de prêmios futuros, constantes do Fluxo III, não considerando novas vendas;

Fluxos utilizados, conforme a necessidade, para todos os grupos

Fluxo IV: Despesas administrativas, relacionadas a riscos assumidos até a data base do TAP; Fluxo V: Despesas relacionadas a sinistros; Fluxo VII: Despesas com resgates, saldamentos, garantias e excedentes financeiros, se houver.

Nos cálculos das estimativas correntes dos diversos fluxos de caixa, foram adotadas as seguintes premissas e bases técnicas:

• Sinistralidade: Em relação aos seguros de pessoas, considerou-se as taxas de sinistralidades observadas nas respectivas carteiras, cujo período de abrangência foi adequado a cada situação e, em relação às coberturas ou planos de previdência, quando cabível, foi adotada a tábua BR-EMS, versão 2015, masculina e feminina;

• Taxa de Juros e índice de preços: A taxa de juros livre de risco adotada neste trabalho foi a disponibilizada pela SUSEP ao mercado segurador, por meio de seu site, cuja aplicação na Seguradora foi realizada em consonância com os índices de preços constantes dos seus respectivos contratos, ou seja, para os fluxos constantes dos Grupos 1, 2, 3, 6, 7 e 8 foi utilizado o IGPM/FGV , e para os demais (Grupos 4 e 5) adotou-se a Taxa Referencial – TR, com exceção para o Fluxo IV (de Despesas Administrativas), para o qual adotamos a taxa pré-fixada em todos os grupos.

• Método de apuração: Do valor presente obtido em decorrência dos fluxos de caixa realizados para cada um dos agrupamentos da Seguradora, foram subtraídos os saldos contábeis das provisões técnicas, em conformidade com o disposto no artigo 8º da Circular SUSEP nº 457/2012, deduzidos, se for o caso, dos Custos de Aquisição Diferidos-CAD e/ou dos Ativos Intangíveis diretamente relacionados às respectivas provisões, gerando, a partir daí, os resultados parciais para cada grupo.

Após a apuração destes resultados parciais, considerando que o objetivo maior do TAP está relacionado à solvência da Companhia, fizemos a compensação dos resultados, conforme previsto na Circular mencionada, reagrupando-os pelo critério de similaridade técnica – “Grupos de Compensação”, cujo resultado consolidado, se positivo, deverá ser reconhecido na PCC ou em forma de ajuste na própria provisão que o originou, conforme o caso.

Seguem, nas tabelas abaixo, os resultados parciais e finais do TAP realizados na data base:

TAP - Resultados Parciais Obtidos nos Fluxos de 30/06/2015:

por R$ 1,00

GRUPOS VP - Fluxos de

Caixa

Provisões Técnicas em 30/06/2015*

CAD e/ou Ativos

Intangíveis

Resultados do TAP

1 – Seguro de Pessoas – Eventos Ocorridos PR 4.375.237,54 7.760.490,88 - (3.385.253,34)

2 – Seguro de Pessoas – Eventos Não Ocorridos PR 150.097,28 426.394,90 - (276.297,62)

3 – Seguro de Pessoas – Eventos Não Ocorridos PF 1.698.259,53 - - 1.698.259,53

4 – Pensão/RCC - Fase Concessão PR - 13.396,61 - (13.396,61)

5 – Aposentadoria/CAP - Fase Concessão PR - 96.576,89 - (96.576,89)

6 - Pecúlio – Eventos Ocorridos PR - 7.252,20 - (7.252,20)

7 - Pecúlio – Eventos Não Ocorridos PR 15.781,13 17.272,50 - (1.491,37)

8 - Pecúlio – Eventos Não Ocorridos PF (5.127.437,97) - - (5.127.437,97)

*Exceto a PCC, se houver.

TAP - Resultado Final de 30/06/2015:

por R$ 1,00

GRUPOS DE COMPENSAÇÃO Resultados Finais

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Seg. e Pec. de Eventos Ocorridos – PR (Grupos 1 e 6) (3.392.505,54)

Seg. e Pec. de Eventos Não Ocorridos – PR (Grupos 2 e 7) (277.788,99)

Seg. e Pec. de Eventos Não Ocorridos – PF (Grupos 3 e 8) (3.429.178,44)

Pensão/RCC - Fase Concessão PR (Grupo 4) (13.396,61)

Aposentadoria/CAP - Fase Concessão PR (Grupo 5) (96.576,89)

Conclusão: Os resultados finais do TAP, cujos parciais obtidos foram compensados entre os cinco grupos da tabela imediatamente acima, não demonstraram necessidade de constituir-se provisão complementar.

13 – Quadro de Movimentações de Prêmios a Receber, Aplicações e Comissão Diferida

Saldo Anterior Avisos / Emissão/ Aplicação

Cancelamentos/ Recebimentos/ Resgates

Atualizações Saldo Final

Prêmios a

Receber

31/12/2013 2.106 18.262 - 18.784 - 31/12/2014 1.584

31/12/2014 1.584 11.419 - 11.136 - 30/06/2015 1.868

Aplicações 31/12/2013 24.314 31.124 - 25.463 3.380 31/12/2014 33.355

31/12/2014 33.355 11.889 - 17.854 1.843 30/06/2015 29.233

Comissão Diferida

31/12/2013 164 2.249 2.240 - - 31/12/2014 173

31/12/2014 173 1.258 1.186 30/06/2015 245

14 – Redução ao Valor Recuperável

A entidade revisa, mensalmente, o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável.

11419 – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL

PDD Alugueis inadimplentes 06//2015 lançado na conta 11411 129

Valor reembolso Seguradora Líder lançado na conta 1141825 534

TOTAL 663

*Em milhares de reais

15 – Tabelas de Desenvolvimento de Provisões Judiciais

Para as contingências da entidade classificadas pela Assessoria Jurídica como perdas potenciais foram constituídas provisões de acordo com os critérios e exigências adotados pela SUSEP, e são julgadas suficientes para o caso de eventuais perdas. Estas contingências são de natureza cível e trabalhista e estão assim classificadas:

SALDO TOTAL QTD

CONSTITUIÇÃO Alteração

de Estimativa

BAIXA DA

SALDO FINAL ANTERIOR PAGO AÇÕES PROVISÃO

PAGAS CONTINGÊNCIAS 31/12/2013 1.192 974

557 509

31/12/2014 1.284

TRABALHISTAS 31/12/2014 1.284

9

30/06/2015 1.444

CONTINGÊNCIAS 31/12/2013 237 23

173 (216)

31/12/2014 170

CÍVEIS 31/12/2014 170 29

51

30/06/2015 193

*Em milhares de reais

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16 – Passivo Contingente:

A Companhia é parte passiva em processos judiciais envolvendo ações cíveis e trabalhistas. Na forma preconizada na Seção XXIII – Das Provisões, Passivos Contingentes e Ativos contingentes, Artigo 27 do Anexo IV à Circular SUSEP nº 483/14, e com fundamento nas disposições constantes no Pronunciamento CPC nº 25, fixou-se os critérios para o reconhecimento do risco, os quais estão descritos em Nota Técnica. A estimativa do valor para fazer face às prováveis perdas futuras que não satisfaçam os critérios de reconhecimento, inicialmente, é pelo valor contratado. A posição dos passivos contingentes em 30/06/2015 é a seguinte:

Passivo Contingente

30/06/2015

Quantidade Estimativa

Demandas Trabalhistas 5 138

Demandas Cíveis 62 605

Demandas Sinistros 75 1.994

Total 142 2.738

*Em milhares de reais

17 – Imposto de Renda e Contribuição Social

O Imposto de Renda está calculado alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescido do adicional de 10% sobre a base de cálculo que ultrapassar a 20 mil reais, mês. A Contribuição Social está calculada a alíquota de 15% sobre o lucro líquido antes da dedução do imposto de renda, ajustado na forma da legislação vigente.

30/06/2015 30/06/2014

IRPJ CSLL IRPJ CSLL

Lucro Líquido 4.822 4.822 5.132 5.132

(+) Desp. Não Dedutíveis 111 111 141 141

(- )Receitas Não Tributáveis - - - -

(=)Base de Cálculo 4.933 4.933 5.272 5.272

Alíquota - 15% 740 740 791 791

Adicional IRPJ - 10% 481 - 515 -

Dedução PAT (5) - (5) -

Valor a Pagar 1.216 740 1.302 791 *Em milhares de reais 18 – Capital Social O Capital Social subscrito e integralizado é de R$ 13.218.000 mil, divididos em 28.012.102 (Vinte e oito milhões, doze mil e cento e duas) Ações Ordinárias e 302.043 (Trezentas e duas mil e quarenta e três) Ações Preferenciais.

19 – Detalhamentos das Contas de Resultado

Detalhamento de Contas da Demonstração de Resultado

30/06/2015 30/06/2014

a)Rendas com Taxas e Emissão de Apólices

Receita com Emissão Apólices DPVAT 1.187 1.032

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Total 1.187 1.032

b) Sinistros Ocorridos

Indenizações Avisadas Administrativas 3.443 2.304

Indenizações Avisadas Judiciais 184 443

Despesas Sinistros (16) 77

Indenizações Avisadas Consórcio DPVAT 9.888 9.357

Despesas Consórcio DPVAT 3.308 2.760

Provisão Sinistro 4.698 3.060

Outros Serviços Assistência 1 7

Total 21.507 18.008

c) Custo de Aquisição Diferidos

Comissão s/ Prêmio Retido 2.396 1.841

Despesas com Inspeção de Riscos 16 20

Variação do Custo de Aquisição Diferido (150) ()

Total 2.262 1.862

d) Rendas de Contribuições

Receitas de Contribuições - Planos Bloqueados 153 -

Variação das Provisões Técnicas (12) -

Despesas com Benefícios (6) -

Custo de Aquisição (6) -

Outras receitas e despesas Opertacionais (2) -

Total 127 -

e) Despesas Administrativas

Despesas c/ Pessoal Próprio 3.111 2.547

Despesas c/ Serviços de Terceiros 851 865

Despesas c/ Localização e Funcionamento 551 580

Despesas c/ Publicidade e Propaganda 162 189

Despesas c/ Publicações 71 62

Despesas c/ Donativos e Contribuições 48 42

Outras Despesas Administrativas 88 93

Despesas Adm. Convênio DPVAT 640 488

Total 5.522 4.866

f) Despesas com Tributos

Cofins 911 769

Pis 148 125

Outros Tributos 164 113

Total 1.223 1.008

g) Receitas Financeiras

Rec. c/ Aplicações no Mercado Aberto 1.578 1.163

Rec. c/ Títulos de Renda Fixa Privada 265 171

Rec. c/ Títulos de Renda Variável - -

Rec. c/ Operações de Seguros - -

Receitas com empréstimos 187 -

Receitas com depósitos e fundos retidos

Outras Receitas 2.284 1.651

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Total 4.313 2.986

h) Despesas Financeiras

Desp. c/Títulos Renda Variável - -

Desp.Financ.c/ Operações Seguros 2.140 1.580

Desp. Financ. c/ provisões técnicas - previdência complementar - planos não bloqueados

1

Outras Despesas Financeiras 154 63

Total 2.295 1.644

i) Resultado Patrimonial

Receitas Patrimoniais 198 220

Despesas Patrimoniais (50) (55)

Total 148 164

j)Outras Receitas/Despesas Operacionais

Receitas com Regulação DPVAT 3.952 4.834

Outras Receitas - 190

Outras Receitas - Consórcio DPVAT 55 67

Despesas de cobrança convênio DPVAT (1.082) (977)

Despesas de Pró-Labore sobre Apólices (986) (684)

Outras Despesas c/ Operação de Seguros (541) (450)

Total 1.398 2.980

k)Resultado nas Operações de Resseguros

Despesas c/ Resseguros (23) (20)

Total (23) (20)

*Em milhares de reais

20– Demonstração do cálculo do Patrimônio Líquido Ajustado e Margem de Solvência

30/06/2015 31/12/2014

Patrimônio Líquido 24.074 24.769

Participação coligadas e controladas em empresas financeiras 100% (197) (185)

Ativos Intangíveis (54) (53)

Despesas Antecipadas (6) (143)

Patrimônio Líquido Ajustado 23.817 24.388 *Em milhares de reais

21 – Capital Base, Capital Adicional e Capital Mínimo Requerido

30/06/2015 31/12/2014

Capital Base 15.000 15.000

Capital Adicional 6.182 5.314

Parcela capital adicional baseado no risco de subscrição 5.158 4.402

Parcela capital adicional baseado no risco de crédito 1.293 1.152

Parcela capital adicional baseado no risco operacional 270 238

Benefício da diversificação (539) (477)

Capital Base + Capital Adicional -

Margem de Solvência - -

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Capital Mínimo Requerido 15.000 15.000

Patrimônio Líquido ajustado 23.817 24.388

Suficiência/Insuficiência 8.817 9.388

*Em milhares de reais

22 - Cobertura das Provisões Técnicas

Em 30 de junho de 2015, os ativos vinculados à SUSEP, para garantia de Provisões Técnicas da sociedade, líquidas de Direitos Creditórios, encontram-se cobertas pelos seguintes títulos e bens; conforme a Resolução nº 3308, de 31/08/2005 e Resolução nº 3358, de 31/03/2006 do Banco Central do Brasil - BACEN e as Circulares SUSEP nº 284 de 15/02/2005 e nº 300, de 29/08/2005.

30/06/2015 31/12/2014

Provisões Técnicas 8.321 7.658

Depósitos Judiciais (507) (507)

Provisões para Cobertura 7.815 7.151

Ativos Garantidores 13.505 11.245

Depósito a Prazo - CDB - -

Debêntures 515 539

Fundos de Investimento Renda Fixa 7.815 7.151

DPGE 254 239

Quotas e Fundos de Investimento - -

Letras Financeiras - LF 4.467 2.884

Imóveis 454 432

Suficiência 5.691 4.094

*Em milhares de reais

23 – Convênio DPVAT

Desde Janeiro de 2006, a Sociedade aderiu ao Convênio DPVAT. Atualmente contamos com uma participação de 0,73866%, estando discriminados os prêmios e sinistros do Convênio DPVAT conforme o quadro abaixo:

30/06/2015 30/06/2014

Prêmio Retido 20.333 17.899

Prêmio Ganho 20.033 17.577

Sinistro Retido 17.602 15.492

Sinistralidade 87,87% 88,14%

*Em milhares de reais

24 – Depósitos de Terceiros

Prêmios e Emolumentos Recebidos 30/06/2015 31/12/2014

de 01 a 30 dias ............................. 945

794

Saldo........................................... 945 794 *Em milhares de reais

25 – Transações com Partes Relacionadas

As operações com partes relacionadas são feitas exclusivamente com a sua Controladora MBM Previdência Privada. As principais transações são:

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1. Despesas administrativas repassadas pela utilização da estrutura física e de pessoal; 2. Aluguel do andar do prédio da controladora MBM Previdência Privada;

Seguradora 30/06/2015 31/12/2014

Ativo

Outros Créditos a Receber 228 241

228 241

Passivo

Outras Obrigações a Pagar 171 146

171 146

Resultado 30/06/2015 30/06/2014

Despesa com aluguel (22) (22)

Receita com repasse folha de pagamento 2.160 1.633

Despesa com pró-labore (858) (719)

1.280 892

*Em milhares de reais

Porto Alegre, 28 de Fevereiro de 2015.

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Alexandre Turk de Almeida Atuário Responsável Técnico

ALM Consultoria e Auditoria Atuarial S/S Ltda – CIBA Nº 102

CNPJ 08.614.081/0001-21

Jair Beltrami Diretor Presidente

CPF 191.714.550-00

Jorge Luiz Prestes Braga Diretor Administrativo-Financeiro

CPF 289.093.300-82

Luiz Eduardo Dilli Gonçalves Diretor Comercial

CPF 400.624.730-34

Valesca Ongaratto Deorristte Contadora CRC/RS 79464

CPF 933.291.560-15

João Luis Macedo Abbott Diretor Operacional CPF 421.699.920-49

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ilmos. Srs. Diretores e Acionistas de MBM SEGURADORA S/A Porto Alegre – RS Examinamos as demonstrações financeiras individuais da MBM Seguradora S/A, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MBM Seguradora S/A, em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. Outros Assuntos Os valores correspondentes ao semestre findo em 30 de junho de 2014 e ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 apresentados para fins de comparação foram anteriormente auditados por outra firma de auditores independentes que emitiram relatórios datados em 28 de agosto de 2014 e 20 de fevereiro de 2015, respectivamente, que não continham qualquer modificação sobre a opinião. Porto Alegre, 27 de agosto de 2015. BAKER TILLY BRASIL RS AUDITORES INDEPENDENTES CRCRS 6.706 Luiz Fernando Silva Soares Ricardo Schmidt Contador CRCRS 33.964 Contador CRCRS 45.160 Responsável Técnico