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UNISAL CRISTHIÉLLY RIBEIRO DE SOUZA BACIAS HIDROGRÁFICAS DO MUNICÍPIO DE LORENA, COM A UTILIZAÇÃO DE SENSORIAMENTO REMOTO LORENA 2009

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UNISAL

CRISTHIÉLLY RIBEIRO DE SOUZA

BACIAS HIDROGRÁFICAS DO MUNICÍPIO DE LORENA, COM A UTILIZAÇÃO DE

SENSORIAMENTO REMOTO

LORENA

2009

Cristhiélly Ribeiro de Souza

BACIAS HIDROGRÁFICAS DO MUNICÍPIO DE LORENA, COM A UTILIZAÇÃO DE

SENSORIAMENTO REMOTO

Relatório Final apresentado como exigência parcial das Atividades de Estágio Curricular Supervisionado e Produção Acadêmica no Ensino Médio, do Curso de Geografia, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, Unidade de Ensino de Lorena, sob a orientação do Professor Dr. Paulo Sérgio de Sena

UNISAL LORENA

2009

AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, a DEUS, que me possibilitou realizar este trabalho.

A minha família e ao meu noivo por terem paciência e me apoiado nos momentos

mais difíceis durante esse caminho que realizei para vencer mais uma etapa da

minha vida.

Ao professor Henrique Alckmin que me incentivou em fazer esse Curso de

Licenciatura em Geografia.

Ao professor René que me ajudou e contribuiu na realização desse trabalho.

Ao Instituto Oikos no qual aprendi muito e enriqueci o meu conhecimento na área de

Educação Ambiental e o apoio e fornecimento de material e informações para minha

produção acadêmica, a Euni que foi minha supervisora e aos amigos do Instituto.

Ao amigo Thiago Lobão Cordeiro no qual fomos parceiros na aplicação deste

trabalho na escola, e discutimos e finalizamos os resultados alcançados.

A Escola Estadual Professor Luiz de Castro Pinto e aos alunos pelo apoio e pela

contribuição na realização deste projeto.

Ao meu Orientador Professor Dr. Paulo Sergio Sena.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................01

DESENVOLVIMENTO

CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃOTEORICA................................................02 CAPITULOII - CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO..06

II.1. Escolha da Escola para o Desenvolvimento do Projeto............................06

II. 2. Identificação e Localização da Instituição de Ensino...............................07

II. 3. Histórico da Escola ................................................................................07

II. 4. Recursos Humanos ................................................................................08

II. 4. 1. Direção................................................................................................09

II. 4. 2 – Coordenação.....................................................................................09

II. 4. 3. - Corpo Docente..................................................................................09

II. 4. 4. Grêmio Estudantil ...............................................................................09

II. 5. - Estrutura .............................................................................................09

II. 5. 1- Instalação (Espaço físico)..................................................................09

II. 5. 2 - Recursos materiais ..........................................................................10

CAPITULO III..................................................................................................11

III.1. PROBLEMA DE PESQUISA..................................................................11

III. 2. HIPÓTESE DE PESQUISA ..................................................................11

III. 3. MATERIAL E METODOS .....................................................................11

III. 3.1. Material .............................................................................................11

III. 3.2. Métodos ............................................................................................11

III. 4. RESULTADOS ....................................................................................12

CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................14

ANEXOS ......................................................................................................16

INTRODUÇÃO

O projeto protagoniza a aprendizagem de Geografia pelos alunos do

Ensino Médio onde foi aplicado com os alunos do 1º ano da Escola

Estadual Prof. Luiz de Castro Pinto, fazendo com que estes conhecessem

a realidade local (espaço geográfico) onde estão inseridos e

aprendessem sobre o que é bacia hidrográfica e sua derivativa a

microbacia: e quais são elas no município de Lorena, pois elas são

importantes elementos de análise territorial e de relações entre a

sociedade e o uso do espaço.

O aluno de Geografia: Thiago Lobão Cordeiro que participou desse

projeto, trabalhou as imagens de satélites (sensoriamento remoto) com os

alunos e estes usaram e identificaram onde estavam localizados e

conseguiram levantar informações e dados geográficos da microbacia do

Mandi, como: o uso e ocupação dos solos nessa região e o percurso

realizado pelo rio da bacia em questão.

Essas experiências ratificam os objetivos gerais deste trabalho: 1.

Conhecer uma bacia hidrográfica; e aprender sobre as microbacias

hidrográficas do município de Lorena; 2. Através de mapas e imagens de

satélites (atualizadas: junho de 2009) os alunos irão localizar as bacias

hidrográficas do município e identifica-las; 3. Observar o percurso da

microbacia do Mandi; 4. Se as margens desses rios são respeitados

(APP). O mesmo se aplicou aos objetivos específicos: 1. Conhecer e

conceituar bacia hidrográfica e sua derivativa; a microbacia, e também

sensoriamento remoto; 2. Usar e interpretar imagem de satélite de

Microbacia e identificar informações e dados geográficos da mesma

aprendendo sobre o uso e ocupação do solo na região e o percurso que

essa microbacia realiza.

Este trabalho se justificou quando protagonizou a aprendizagem de

Geografia pelos alunos do Ensino Médio sobre bacias hidrográficas por

meio de imagens de satélites (sensoriamento remoto). As bacias

hidrográficas são importantes elementos de análise territorial e de

relações entre a sociedade e o uso do espaço. Finalizando com o

desenvolvimento de habilidades e competências dos alunos, contribuindo

desta forma para a construção do seu próprio conhecimento.

CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA:

O assunto que foi trabalhado com os alunos trata sobre a realidade local

dos mesmos, trabalhando com a Microbacia do Mandi, pois é o espaço

geográfico onde estão inseridos, e a escola fica próxima ao Rio, fazendo

com que eles observassem o percurso que ele realiza e como estão as

margens do mesmo, afetando a qualidade da água e consequentemente

do Ambiente local em que eles estão inseridos.

Segundo Mauricio Zacharias Moreira que elaborou um projeto de Plano

Diretor para Lorena em 2006:

Art. 24. A política ambiental municipal tem como objetivo

manter o meio ambiente ecologicamente equilibrado,

alcançando níveis crescentes de salubridade, por meio da

gestão ambiental, do abastecimento de água potável, da

coleta e tratamento de esgoto sanitário, do manejo dos

resíduos sólidos e da drenagem e reuso de águas pluviais,

promovendo a sustentabilidade ambiental do uso e da

ocupação do solo, para a presente e futuras gerações.

Art. 25. A política ambiental municipal deverá seguir as

seguintes diretrizes:

I - proteger, preservar e recuperar a qualidade dos corpos

d’água municipais, em especial dos Ribeirões Taboão e Mandi

e o Córrego Quatinga;

II - proteger, preservar e recuperar matas ciliares dos rios,

lagos, fontes, nascentes e outros corpos d água municipais e

seus afluentes, em especial na Foz do Ribeirão Taboão e do

Ribeirão Mandi e em áreas próximas a plantio de eucalipto e

outros monoculturas (MOREIRA, 2006, p.11)

Ao descrever a Bacia do Paraíba do Sul para os alunos e

demonstrar a importância dela para o Vale do Paraíba (região ao qual

estamos localizados) é fundamental para complementar o projeto, pode

se tomar primeiramente os destaques de FERREIRA (2007, p.22):

(...) a Bacia do Paraíba do Sul está situada entre as latitudes

20°26’ e 23°39’ Sul e as longitudes de 41° e 46°30’ Oeste, a

qual abrange em toda sua extensão, atualmente, cerca de 180

municípios [...] sua área de drenagem está parte no estado de

São Paulo (na região conhecida como Vale do Paraíba

Paulista), parte no estado de minas Gerais (região

denominada Zona da Mata Mineira) e metade do estado do

Rio de Janeiro (Vale do Paraíba fluminense). “Essa Bacia

Hidrográfica possui uma área de drenagem com

aproximadamente 55.300 Km²

O Rio Paraíba do Sul possui aproximadamente 1.100Km de

extensão, formado pelo encontro de dois rios: o Paraibuna e o

Paraitinga. Esse nascimento ocorre dentro do Estado de São

Paulo ... desemboca no mesmo [...] Assim, que esses dois rios

se encontram próximo à cidade de Paraibuna, dão origem ao

Rio Paraíba do Sul, somente no percurso do seu nascimento

expressa uma contribuição hídrica, com aproximadamente

4.000 Km² das Bacias do Paraitinga e do Paraibuna.

(FERREIRA, 2007, p.23).

Para conceituar sobre o que é uma bacia hidrográfica e explicar aos

alunos, utilizei a citação de LIMA (2006, p. 46):

Uma bacia hidrográfica coleta a precipitação que cai sobre sua

superfície e conduz parte dessa água para o rio através do

escoamento superficial e do fluxo de água subterrânea. Os

solos e a vegetação influenciam na velocidade com que essa

água alcança o rio. A litologia determina a textura do solo que,

por sua vez, controla a capacidade de estocar água para

comunidades vegetais [...] A natureza do substrato do rio é

fortemente influenciada pela paisagem e pelo estágio dos

processos erosivos. O rio é, portanto, produto integrado à

bacia hidrográfica.

Através dessa citação é possível observar como a Mata Atlântica é

devastada, segundo o autor RODRIGUES (2009, p.101):

A devastação da mata Atlântica é um reflexo direto da

exploração desordenada de seus recursos naturais,

principalmente madeireiros e da sua ocupação o que resultou

em milhões de hectares de áreas desflorestadas convertidas

em pastagens, lavouras e centros urbanos. Devido aos

sucessivos ciclos de uso do solo e também à pressão pelo

crescimento populacional, grande parte das regiões tropicais

apresenta sua cobertura florestal nativa altamente

fragmentada e/ ou restrita a pequenas porções de terra.

Para desenvolver o assunto sobre sensoriamento remoto e imagens de

satélites com os alunos, trabalhei com o livro da autora e assim foi

possível analisar e interpretar as imagens de satélites e suas

características geográficas que são encontradas nelas, através da

utilização de sensoriamento remoto, segunda a autora: FLORENZANO

(2002, p.41 e 42):

Interpretar fotografias ou imagens é identificar objetos nelas

representados e dar um significado a esses objetos. Assim,

quando identificamos e traçamos rios e estradas, ou

delimitamos uma represa, área ou mancha urbana

correspondente a uma cidade, uma área de cultivos, etc., a

partir da análise de uma imagem ou fotografia, estamos

fazendo a sua interpretação.

Quanto maior a resolução, e mais adequada a escala, mais

direta e fácil é a identificação dos objetos em uma imagem. O

resultado da interpretação de uma imagem obtida por sensor

remoto é apresentado em forma de um mapa.

A partir da análise e interpretação de imagens de sensores

remotos, os conceitos geográficos de lugar, localização,

interação homem/meio, região e movimento (dinâmica) podem

ser articulados. As imagens são um recurso que permite

determinar configurações que vão do Planeta Terra, a de um

Estado, região ou localidade. (FLORENZANO, 2002, p.42).

Como está sendo ocupado o espaço geográfico: por florestas nativas,

área urbana e industrial, pastagem, área rural com lavouras, é o que

relata o autor: MARCELINO (2006, p.08):

Florestas Nativas pertencentes a diferentes formações

florestais da região, em diferentes graus de conservação, e

aos reflorestamentos mistos de espécies nativas.

A área de ocupação urbano-industrial das bacias localizadas

próximo as nascentes e ou nas fozes dos Ribeirões, em áreas

classificada como de expansão da área urbana do município

de Lorena.

Uma cidade é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas

e outras entidades urbanas através de vários critérios, os

quais incluem população, densidade populacional ou estatuto

legal. A população de uma cidade varia entre as poucas

centenas de habitantes até a dezena de milhão de habitantes.

As cidades são as áreas mais densamente povoadas do

mundo. (MARCELINO, 2006, p.10).

Áreas ocupadas por gado (bovino, caprino, etc.), criado por

diversos fins (consumo de carne, produção de leite, couro,

etc.). Com o avanço das lavouras as pastagens estão ficando

restritas às áreas de baixa aptidão agrícola, como as encostas

ou reclusos nos limites das áreas de preservação permanente.

(situação irregular e as frentes à legislação ambiental)

(MARCELINO, 2006, p.08).

CAPITULO II - CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE

ENSINO

II.1. Escolha da Escola para o Desenvolvimento do Projeto.

A Escola a qual direcionei o meu trabalho foi: Escola Estadual Prof.

Luiz de Castro Pinto, pois é onde eu leciono aulas eventuais e com isso

pude observar a realidade local dos alunos e o aprendizado dos mesmos.

Escolhi o 1° Ano do Ensino Médio, pois é onde eles aprendendo sobre

cartografia e começam a desenvolver o tema (segundo normas do PCN –

Parâmetros Curriculares Nacionais).

Através da sondagem que realizei com os alunos, há uma grande

dificuldade encontrada: eles não compreendem o que é bacia hidrográfica

e suas derivativas: microbacias e desconhecem como o homem está

usando e ocupando o solo da região na qual eles estão inseridos (o

espaço geográfico).

Por isso observei a necessidade de trabalhar esse assunto com eles:

“Bacias Hidrográficas do Município de Lorena, com a Utilização de

Sensoriamento Remoto”. Trazendo esse tema para desenvolver com os

alunos na realidade local dos mesmos, trabalhando com a Microbacia do

Mandi, pois é o espaço geográfico onde estão inseridos, e a escola fica

próxima ao Rio. Fazendo com que desenvolvam habilidades: como

realizar uma leitura de imagem de satélite do local, identificando dados

geográficos e se localizando (casa, escola, fragmento florestal, área

urbana, pasto e etc.) e principalmente observando o percurso que o rio

realiza e como estão as margens do mesmo, afetando a qualidade da

água e consequentemente do Ambiente.

Contribuindo desta maneira para a formação dos alunos e assim

conheçam a realidade local onde vivem, observando a grande importância

de cuidar e preservar a microbacia, pois estarão cuidando da Água e do

Ambiente melhorando assim a qualidade de vida de todos nessa região, e

dessa forma enriquecem e constroem o conhecimento deles.

II. 2. Identificação e Localização da Instituição de Ensino.

A Escola Estadual Professor Luiz de Castro Pinto, fica localizada na:

Rua Prof. José Marques de Oliveira, s/nº- no Bairro Vila Passos – CEP

12605-190 - Lorena – SP. Telefone: 012-553-3032 – 3157-0201.

E-mail: [email protected]

Jurisdição: Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá

Nível: Fundamental (Ciclo II) e Médio

Período: manhã e tarde

Horário de Funcionamento: Manhã: 7:00 h às 12:20h

Tarde: 12:45 h às 18:05h

II. 3. Histórico da Escola:

Em 1963, havia no bairro a Escola Mista da Fazenda do Ipê.

Determinando anexação desta escola a Escola Fazenda Santo Antonio, o

Decreto Estadual nº 42.703 de 29/11/1963, publicado no Diário Oficial do

Estado de 30/11/63, cria o Grupo Escolar da Vila Passos, para funcionar

em prédio próprio à Rua Prof. José Marques de Oliveira, s/n, bairro da

Vila Passos, Lorena.

As aulas tiveram início em 17 de fevereiro de 1964, funcionando

com 4 classes de 1ª a 4ª séries, num total de 153 alunos. Foi designado

para diretor o Professor Ayrton de Assis Horta.

O patronímico da escola foi oficializado pelo Decreto Estadual nº

43.689de 21/08/64, publicado no Diário Oficial do Estado em 25/08/64.

Desta forma, passa a ser denominado Grupo Escolar Professor Luiz de

Castro Pinto. Personalidade ilustre, trabalhou como educador durante 54

anos, ocupando cargos de professor e diretor. Na época da II Guerra

Mundial, foi nomeado Prefeito Municipal de Lorena, exercendo a função

com muita competência.

Em 1965, inicia o ano letivo com 7 classes, e, em março já passa

para 9 classes, assim distribuídas: 1º ano A, 1ºano B, 1º ano C, 1ºano D,

2º ano A, 2º ano B, 3º ano A, 3º ano B e 4º ano.

Pelo rápido crescimento das classes, percebe-se o desenvolvimento

do bairro, o que justifica a construção de uma escola com 6 salas de aula.

A partir de 1972, inicia-se o atendimento a alunos de 5ª série, com

duas quintas, de um total de 12 classes.

Em 1976 passa a denominar-se Escola Estadual de Primeiro Grau

Professor Luiz de Castro Pinto, funcionando em 3 períodos: 16 classes de

1ª a 4ª séries, nos períodos da manhã e da tarde e no período vespertino

duas quintas, duas sextas e uma sétima série.

Em dezembro de 1977, ocorreu na escola a primeira solenidade de

conclusão de Primeiro Grau, num total de 14 concluintes.

Durante os anos 80 e 90 a clientela escolar cresceu

significativamente, chegando a atender cerca de 1500 alunos, num total

de 36 classes.

Em 1996, após a reorganização das escolas do município de Lorena,

passa a receber apenas alunos de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental,

permanecendo assim até 1999, quando a expressiva demanda de 5ª série

exigiu o retorno do Ciclo II. No ano seguinte, com a municipalização do

Ciclo I, não recebeu mais alunos das séries iniciais e estendeu

gradativamente o atendimento de Ciclo II.

Atendendo solicitação da comunidade, no 2º semestre de 2003, a

direção enviou expediente à Diretoria de Ensino – Região de

Guaratinguetá, para que fosse instalado o Ensino Médio. A transformação

da escola foi autorizada pela Res. SE 50/04 de 31/05/04, publicada em

09/06/04, página 17.

Atualmente a EE Profº Luiz de Castro Pinto atende 705 alunos,

distribuídos por 20 classes, nos períodos da manhã e da tarde.

Trabalham na escola, uma diretora efetiva, uma vice-diretora, um

professor coordenador pedagógico, 15 funcionários e 43 professores,

sendo 20 efetivos e 23 servidores.

II. 4. Recursos Humanos:

A Escola conta com o seguinte quadro:

II. 4. 1. Direção:

Diretor de Escola – Rozistela Fortes Ferreira Alves, licenciada em

Educação Artística e Pedagogia, com habilitação em Administração

Escolar, Supervisão e Orientação Educacional, Pós-graduação latu sensu

em Gestão Escolar.

Vice-diretor - Goiania José dos Santos Fraga, licenciada em Pedagogia

com Administração Escolar de 1º e 2º graus, professor de Educação

Básica I, titular de cargo na EE Profª Maria Helena Barbosa Lourenço, em

Aparecida.

II. 4. 2 - Coordenação

Professor Coordenador Pedagógico – Francisco de Souza Pereira,

licenciado em Geografia 1º e 2º graus. professor de Educação

Fundamental II e Ensino Médio.

II. 4. 3. - Corpo Docente

Professores - 43 professores, sendo 20 efetivos e 23 servidores.

II. 4. 4. Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil tem por finalidade:

• Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;

• Promover atividades culturais, esportivas, sociais e de comunicação

na escola;

• Programar atividades que visem à integração entre alunos;

• Propor sugestões à coordenação, à direção e ao corpo docente

visando à busca de soluções para problemas referentes ao ensino e a

aprendizagem na escola;

II. 5. - Estrutura

II. 5. 1- Instalação (Espaço físico):

O terreno onde se encontra a escola tem 6.000 m², com 2.060 m² de

área construída. Conta com doze salas de aula, diretoria, sala para

professores, coordenação pedagógica, secretaria, sala de arquivo, sala

de leitura, sala para a coordenação, laboratório de Informática, sala de

almoxarife, cozinha, despensa, pátio coberto, quadra de esportes coberta.

II. 5. 2 - Recursos materiais:

Possui quatro computadores de uso administrativo, dez computadores

para uso em projetos pedagógicos, duas televisões e um vídeo cassete,

um DVD, dois micro system, um retroprojetor, várias fitas de vídeo, alguns

CDs, mapas, globos, planetário, esqueleto humano, coleções de livros,

livros didáticos e paradidáticos.

CAPITULO III

III.1. PROBLEMA DE PESQUISA:

Os alunos sabem o que é uma bacia hidrográfica? E quais são elas no

município de Lorena? Como identificar alguns dados geográficos da

realidade local onde estão inseridos, através das imagens de satélites?

III. 2. HIPÓTESE DE PESQUISA:

Quando o conteúdo de bacias hidrográficas é trabalhado

pedagogicamente por meio de imagens de satélite associado a práticas

de identificação de uso e ocupação de solo, os alunos conseguem fazer a

leitura correta de uma imagem geográfica e observar os detalhes contidos

na mesma.

III. 3. MATERIAL E METODOS:

III. 3.1. Material: folhas de papel vegetal, lápis de cor, lápis grafite,

borrachas, canetas, clipes, data show, computador, imagens de satélites,

quadro negro e giz.

III. 3.2. Métodos:

As aulas foram ministradas no 1º ano C (36 alunos) do Ensino Médio no

período da tarde na Escola Estadual Prof. Luiz de Castro Pinto;

desenvolvemos duas aulas expositivas para demonstrar os conceitos do

projeto e depois duas aulas expositivas interativas com utilização de

imagens de satélites, onde os alunos participaram procurando a

localização onde eles estão inseridos (bairro, espaço geográfico, uso e

ocupação do solo e etc.). Finalizando com duas aulas para realização da

avaliação do projeto: para obtermos os resultados do projeto aplicado.

III. 4. RESULTADOS:

Quando o conteúdo de bacias hidrográficas é trabalhado

pedagogicamente por meio de imagens de satélite associado a práticas

de identificação de uso e ocupação de solo, os alunos conseguem fazer a

leitura correta de uma imagem geográfica.

A maioria dos alunos conseguiram identificar nas imagens de satélites o

uso e ocupação do solo na microbacia do Mandi: área urbana, pasto,

mata e percurso do rio. Além disso, identificaram itens a mais do que

solicitamos: lagos, solo exposto, fábricas, mineração e rodovias. Mas

houve também algumas dificuldades encontradas: alguns alunos que

AULA TEMA PROF.

14/10/2009 1ª AULA EXPOSITIVA / INTERATIVA A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA E O CONCEITO DE BACIA HIDRÓGRAFICA CRISTHIELLY

14/10/2009 2ª AULA EXPOSITIVA / INTERATIVA OS DIFERENTES USOS DO SOLO NA MICROBACIA DO MANDI CRISTHIELLY

21/10/2009 1ª AULA EXPOSITIVA / INTERATIVA O QUE É SENSORIAMENTO REMOTO E SEUS DIFERENTES USOS E APLICAÇÕES THIAGO

21/10/2009 2ª AULA EXPOSITIVA / INTERATIVA INTERPRETAÇÃO DE IMAGEM THIAGO

28/10/2009 1ª e 2ª AULA ATIVIDADE INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM DE SATÉLITE DA MICROBACIA DO RIBEIRÃO MANDI CRIS / THIAGO

realizaram a atividade e os resultados foram confusos ou não

identificaram o que foi solicitado, e assim chegamos a conclusão que para

obter um melhor resultado, temos que disponibilizar mais aulas para

desenvolver os conceitos aplicados no trabalho. Por fim conseguimos

fazer com que os alunos desenvolvessem habilidades e desta forma

contribuir para o enriquecendo e a construção do seu próprio

conhecimento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a realização do trabalho notamos um grande interesse da

maioria dos alunos, observando a participação e interação deles com o

projeto quando foi aplicado na escola, confirmando assim a hipótese do

trabalho, que se o conteúdo de bacias hidrográficas é trabalhado

pedagogicamente por meio de imagens de satélite associado a práticas

de identificação de uso e ocupação de solo, os alunos conseguem fazer a

leitura correta de uma imagem geográfica e observar os detalhes contidos

na mesma, mas é necessário mais tempo: aulas para desenvolver melhor

os conceitos para que assim os resultados possam ser melhores ainda.

O ambiente escolar contribuiu para a realização desse trabalho

devido à disponibilidade de sala especifica com computadores e data

show e a autorização da instituição de ensino e a colaboração de

coordenadores e professores da escola e também ao material que

utilizamos que foi desenvolvido e pesquisado com dados atualizados,

algumas informações cedidas pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas

Espaciais) e dados fornecidos pelo Oikos (Instituto Oikos de

Agroecologia) e o apoio do professor René Novaes que esteve presente e

participativo no trabalho.

Com isso obtemos resultados satisfatórios, atingindo desta maneira os

objetivos propostos nesse trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio. Brasília:

SEMTEC/MEC, 1999.

ESCOLA ESTADUAL PROF. LUIZ DE CASTRO PINTO. Plano de

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FERREIRA, Potiguara Chagas (Coord.). A biologia e a geografia do Vale

do Paraiba: trecho paulista. São Jose dos Campos: IEPA, 2007. 192p

FLORENZANO, Teresa Galloti. Imagens de Satélite para Estudos

Ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. 97p

LIMA, W. P.(Org.); ZAKIA, M. J. B. (Org.). As floretas plantadas e a água-

implementando o conceito da microbacia hidrográfica como unidade de

planejamento. São Carlos: RiMa, 2006.

MARCELINO, João. Diagnostico da bacia hidrográfica do ribeirão dos

macacos. Lorena: Agroecologia, CEIVAP, 2006.

MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e

Metodologias de Aplicações. São José dos Campos: INPE, 2001.

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RODRIGUES, R. R. (Org.); BRANCALION, P. H. S. (Org.);

ISERNHAGEN, I. (Org.). Pacto pela restauração da Mata Atlântica:

referencial dos conceitos e ações de restauração florestal. São Paulo:

Instituto Bioatlântica, 2009. 255 p.

SERRICCHIO, Claudio et AL. O CEIVAP e a gestão integrada dos

recursos hídricos da bacia do rio Paraíba do Sul. Rio de Janeiro: Caixa,

2006.

TUNDISI, J. G.; Schiel, D. A bacia hidrográfica como laboratório

experimental para o ensino de Ciências, Geografia e Educação

Ambiental. In: Schiel, D.; Mascarenhas, S.; Valeiras, N.; Santos, S. A. M.

(org.). O estudo de bacias hidrográficas, uma estratégia para educação

ambiental. São Carlos: Rima,2002.

ANEXOS:

Esta foi a imagem que os alunos trabalharam em sala de aula.

Imagem de Satélite da Microbacia do Mandi (Quatinga).

Atividades Completas

Atividades Confusas

Os alunos realizando a Atividade de Identificação na Imagem de Satélite da Microbacia do Mandi