AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

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AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas João Bosco Costa Dias

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

para Substâncias Químicas

João Bosco Costa Dias

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

• A avaliação de riscos é um A avaliação de riscos é um instrumento de instrumento de planejamento estratégicoplanejamento estratégico que pode ser que pode ser utilizada para a maior parte das atividades utilizada para a maior parte das atividades humanas que envolvam riscos como, por humanas que envolvam riscos como, por exemplo, dirigir um veículo automotor, exemplo, dirigir um veículo automotor, esporte (ex.: alpinismo), segurança pública esporte (ex.: alpinismo), segurança pública (ex.: riscos inerentes à determinada área (ex.: riscos inerentes à determinada área de grande incidência de crimes), de grande incidência de crimes), transporte aéreo (aviação), etc.transporte aéreo (aviação), etc.

IntroduçãoIntrodução

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

ProbabilidadesProbabilidades:

• Na verificação dos riscos decorrentes das Na verificação dos riscos decorrentes das atividades humanas, pela sua própria atividades humanas, pela sua própria natureza, natureza, sempre utilizamos o sempre utilizamos o cálculo cálculo probabilísticoprobabilístico . .

• Por exemplo, pelo simples fato de se Por exemplo, pelo simples fato de se acender uma lâmpada existe um risco acender uma lâmpada existe um risco potencial associado a morte (nos EUA potencial associado a morte (nos EUA aproximadamente 200 pessoas são aproximadamente 200 pessoas são eletrocutadas a cada ano).eletrocutadas a cada ano).

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RISCOS INDIVIDUAIS HUMANOSRISCOS INDIVIDUAIS HUMANOS

ATIVIDADE ( *cálculo atuarial=menor ATIVIDADE ( *cálculo atuarial=menor grau de incerteza)grau de incerteza)Morte em decorrência de:Morte em decorrência de:

RISCO RISCO (PROBABILIDA(PROBABILIDADE DE MORTE)DE DE MORTE)

GRAU DE GRAU DE INCERTEZINCERTEZ

AA

Fumar cigarros (01 maço por dia)Fumar cigarros (01 maço por dia) 0,00360,0036(3,6/1000)(3,6/1000)

300 %300 %

Contrair qualquer tipo de câncer* Contrair qualquer tipo de câncer* 0,0028 0,0028 (2,8/1000)(2,8/1000)

10 % 10 %

Prática do alpinismo*Prática do alpinismo* 0,0006 0,0006 (6/10.000)(6/10.000)

50 %50 %

Acidente de trânsito* Acidente de trânsito* 0,00024 0,00024 (2,4/10.000)(2,4/10.000)

10 %10 %

Poluição atmosférica no leste americanoPoluição atmosférica no leste americano 0,0002 0,0002 (2/10.000)(2/10.000)

2000 %2000 %

Acidente doméstico*Acidente doméstico* 0,00011 0,00011 (1,1/10.000)(1,1/10.000)

5 %5 %

Dar aulas de vôo Livre*Dar aulas de vôo Livre* 0,00005 0,00005 (5/ 10.000)(5/ 10.000)

50 %50 %

Acidente de trânsito ( pedestre)*Acidente de trânsito ( pedestre)* 0,0000420,000042(4,2 / 10.000)(4,2 / 10.000)

10 %10 %

Beber bebidas alcóolicas levesBeber bebidas alcóolicas leves 0,00002 0,00002 (2/10.000)(2/10.000)

1000 %1000 %

Comer quatro tabletes de pasta de amendoim Comer quatro tabletes de pasta de amendoim por diapor dia

0,000008 0,000008 (8/1000.000)(8/1000.000)

300 %300 %

Eletrocutado*Eletrocutado* 0,0000053 0,0000053 (5.3/1000.000)(5.3/1000.000)

5 %5 %

Beber água com clorofórmio acima do limite Beber água com clorofórmio acima do limite aceitável pelo EPA aceitável pelo EPA

0,0000006 0,0000006 (6/10.000.000)(6/10.000.000)

1000 %1000 %

Beber água com tricloroetileno acima do Beber água com tricloroetileno acima do limite aceitável pelo EPAlimite aceitável pelo EPA

0,000000002 0,000000002 (2/1000.000.000)(2/1000.000.000)

1000 %1000 %

Fonte : EPAFonte : EPA

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

• Na questão ambiental, a avaliação de risco Na questão ambiental, a avaliação de risco tem um papel crucial no planejamento e tem um papel crucial no planejamento e auxilia a sociedade para estabelecer auxilia a sociedade para estabelecer as as prioridades relativas ao ambienteprioridades relativas ao ambiente .

• Assim na elaboração de EIA/RIMA, Assim na elaboração de EIA/RIMA, procura-se sempre avaliar os riscos procura-se sempre avaliar os riscos (IMPACTOS) ao meio ambiente (meios (IMPACTOS) ao meio ambiente (meios biótico e abiótico) decorrentes da biótico e abiótico) decorrentes da implantação de certo empreendimento, implantação de certo empreendimento, atividade, etc.atividade, etc.

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

Risco de IntoxicaçãoO risco de intoxicação é definido como a probabilidade estatística de O risco de intoxicação é definido como a probabilidade estatística de uma substância química causar efeito tóxico. O Risco é uma função da uma substância química causar efeito tóxico. O Risco é uma função da toxicidade do produto e da exposição.toxicidade do produto e da exposição.

Risco = f ( toxicidade; exposição)Risco = f ( toxicidade; exposição)

A toxicidade é a capacidade potencial de uma substância causar efeito A toxicidade é a capacidade potencial de uma substância causar efeito adverso à saúde. adverso à saúde. Em tese, todas as substâncias são tóxicas, e a Em tese, todas as substâncias são tóxicas, e a toxicidade depende basicamente da dose e da sensibilidade do toxicidade depende basicamente da dose e da sensibilidade do organismo exposto.organismo exposto. (Quanto mais tóxico um produto, menor é a dose (Quanto mais tóxico um produto, menor é a dose necessária para causar efeitos adversos).necessária para causar efeitos adversos).

Sabendo-se que Sabendo-se que não é possível ao usuário alterar a toxicidade do não é possível ao usuário alterar a toxicidade do produto, a única maneira concreta de reduzir o risco é através da produto, a única maneira concreta de reduzir o risco é através da diminuição da exposiçãodiminuição da exposição. Para reduzir a exposição o trabalhador deve . Para reduzir a exposição o trabalhador deve manusear os produtos com cuidado, usar equipamentos de aplicação manusear os produtos com cuidado, usar equipamentos de aplicação bem calibrados e em bom estado de conservação, além de vestir os EPI bem calibrados e em bom estado de conservação, além de vestir os EPI adequados.adequados.

PERICULOSIDADE

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RISCOTOXICIDA

DEEXPOSIÇÃ

O

ALTO ALTA ALTA

ALTO BAIXA ALTA

BAIXO ALTA BAIXA

BAIXO BAIXA BAIXA

Risco de Intoxicação

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

Princípios:Princípios:• Os princípios que regem a avaliação de Os princípios que regem a avaliação de riscos de intoxicação riscos de intoxicação

humanoshumanos são são diferentesdiferentes daqueles observados para a avaliação de daqueles observados para a avaliação de riscos de intoxicação ecológicosriscos de intoxicação ecológicos..

• No caso da avaliação dos riscos humanos, a tônica está centrada naNo caso da avaliação dos riscos humanos, a tônica está centrada na PROTEÇÃO DO INDIVÍDUO (risco individualPROTEÇÃO DO INDIVÍDUO (risco individual) e não da sociedade ) e não da sociedade como um todo.como um todo.

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

• Já no caso da avaliação dos riscos ecológicos, a tônica é Já no caso da avaliação dos riscos ecológicos, a tônica é A A PROTEÇÃO PROTEÇÃO DAS POPULAÇÕES, COMUNIDADES E ECOSSISTEMASDAS POPULAÇÕES, COMUNIDADES E ECOSSISTEMAS em em DETRIMENTO AOS RISCOS INDIVIDUAISDETRIMENTO AOS RISCOS INDIVIDUAIS..

• Em geral, a avaliação de riscos ecológicos está voltada para a proteção Em geral, a avaliação de riscos ecológicos está voltada para a proteção DAS DAS FUNÇÕES DAS FUNÇÕES DAS POPULAÇÕESPOPULAÇÕES, , COMUNIDADESCOMUNIDADES E E ECOSSISTEMASECOSSISTEMAS..

• Isto está baseado no fato de que as populações Isto está baseado no fato de que as populações são menos sensíveissão menos sensíveis que oque o mais sensível de seus membrosmais sensível de seus membros e que as e que as comunidades e ecossistemascomunidades e ecossistemas são menos sensíveissão menos sensíveis que o mais sensível de seus componentes.que o mais sensível de seus componentes.

População Comunidade

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

Daphnia magnaDaphnia magna

CLCL50 50 = 10 ppm (mg/l)= 10 ppm (mg/l)

CLCL50 50 = 50 ppm= 50 ppm

CLCL50 50 = 100 ppm= 100 ppm

CLCL5050 = 150 ppm = 150 ppm

(microcrustáceo)

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

LAMBARILAMBARI(Astianax spp.)(Astianax spp.)

CLCL5050 = 5 ppm (mg/l) = 5 ppm (mg/l)

CL50 = 20 ppm

CLCL5050 = 50 ppm = 50 ppm

CL50 = 500 ppm

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

Codorna(Nothura maculosa)

CLCL50 50 = 15 ppm (mg/l)= 15 ppm (mg/l)

CLCL50 50 = 30 ppm= 30 ppm

CLCL50 50 = 150 ppm= 150 ppm

CLCL50 50 = 2000 ppm= 2000 ppm

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

CLCL50 50 = 0,20 ppm (mg/l)= 0,20 ppm (mg/l)

Ratus Novergicus

CLCL50 50 = 20 ppm = 20 ppm

CLCL50 50 = 50 ppm= 50 ppm

CLCL50 50 = 300 ppm= 300 ppm

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

Como nos mostra a história, os danos ao meio ambiente Como nos mostra a história, os danos ao meio ambiente decorrentes da contaminação dos compartimentos por decorrentes da contaminação dos compartimentos por produtos/substâncias químicas potencialmente perigosas produtos/substâncias químicas potencialmente perigosas são de difícil detecçãosão de difícil detecção em tempo hábil, todavia suas em tempo hábil, todavia suas conseqüências são conseqüências são sentidas a médio/longo prazosentidas a médio/longo prazo, , sendo, em muitos casos, irreversíveis;sendo, em muitos casos, irreversíveis;

EXEMPLOSEXEMPLOSNo caso específico dos produtos químicos a avaliação de No caso específico dos produtos químicos a avaliação de riscos pode ser aplicada a riscos pode ser aplicada a qualquer tipo de substância qualquer tipo de substância química;química;

MERCÚRIOMERCÚRIO

Assim ocorreu com a contaminação por mercúrio na Baía de Assim ocorreu com a contaminação por mercúrio na Baía de Minamata no Japão que se iniciou no ano de 1930 com Minamata no Japão que se iniciou no ano de 1930 com despejo de efluentes contendo mercúrio e , somente , na despejo de efluentes contendo mercúrio e , somente , na década de 1950 teve seus efeitos sentidos pelas fauna década de 1950 teve seus efeitos sentidos pelas fauna marinha e população humana;marinha e população humana;

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

PCBS (ASKARELPCBS (ASKAREL

• Em 1929 a Swan Chemical Company, adquirida pouco depois pela Em 1929 a Swan Chemical Company, adquirida pouco depois pela Monsanto, desenvolveu os bifenilos policlorados (PCBs) que foram Monsanto, desenvolveu os bifenilos policlorados (PCBs) que foram elogiados por sua extraordinária estabilidade química e elogiados por sua extraordinária estabilidade química e ininflamabilidade. Os PCBs, ou ascarel, foram largamente utilizados ininflamabilidade. Os PCBs, ou ascarel, foram largamente utilizados como refrigerantes de equipamentos elétricos. Nos anos 60 os como refrigerantes de equipamentos elétricos. Nos anos 60 os numerosos compostos da família dos PCBS foram usados como numerosos compostos da família dos PCBS foram usados como lubrificantes de ferramentas, revestimentos impermeáveis, lubrificantes de ferramentas, revestimentos impermeáveis, refrigeradores de transformadores.refrigeradores de transformadores.

  • Nos anos 30 já se tinha alguns indícios dos perigos dos PCBs. Nos anos Nos anos 30 já se tinha alguns indícios dos perigos dos PCBs. Nos anos

60 e 70 os cientistas apresentaram dados conclusivos: os PCBs e 60 e 70 os cientistas apresentaram dados conclusivos: os PCBs e outros compostos organoclorados provocavam câncer e estava outros compostos organoclorados provocavam câncer e estava relacionados com um conjunto de transtornos reprodutivos e relacionados com um conjunto de transtornos reprodutivos e imunológicos.imunológicos.

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

• PCBS (ASKARELPCBS (ASKAREL

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

O agente laranja no VietnãO agente laranja no Vietnã

• O herbicida conhecido como agente laranja foi usado pelos militares norte-O herbicida conhecido como agente laranja foi usado pelos militares norte-americanos para desfolhar as árvores da selva tropical do Vietnã durante americanos para desfolhar as árvores da selva tropical do Vietnã durante a guerra nos anos 60. É uma mistura de duas substâncias, o 2,4,5-T a guerra nos anos 60. É uma mistura de duas substâncias, o 2,4,5-T (ácido Triclorofenoxiacético) e 2,4-D (ácido Diclorofenoxiacético).(ácido Triclorofenoxiacético) e 2,4-D (ácido Diclorofenoxiacético).

• Tratam-se herbicidas Tratam-se herbicidas seletivosseletivos que atuam que atuam na base hormonal das ervasna base hormonal das ervas

daninhas . As substâncias daninhas . As substâncias não apresentam toxicidade elevada masnão apresentam toxicidade elevada mas, , todavia, os todavia, os teores de dioxinasteores de dioxinas formadas no processo de fabricação são formadas no processo de fabricação são os responsáveis pelos efeitos deletérios aos seres vivos.os responsáveis pelos efeitos deletérios aos seres vivos. (concentrações da ordem de 10 a 30 ppm).(concentrações da ordem de 10 a 30 ppm).

• Ele era fornecido por várias empresas, mas o da Monsanto era o mais Ele era fornecido por várias empresas, mas o da Monsanto era o mais poderoso por conter poderoso por conter níveis maiores de dioxinasníveis maiores de dioxinas . As dioxinas, já se . As dioxinas, já se comprovou, são comprovou, são carcinogênicas e teratogênicascarcinogênicas e teratogênicas (gera fetos mal (gera fetos mal formados). É preciso observar que os militares prestaram serviço por no formados). É preciso observar que os militares prestaram serviço por no máximo 01 ano no Vietnã ,mas estimativas dão conta da existência de máximo 01 ano no Vietnã ,mas estimativas dão conta da existência de mais de mais de 500 mil crianças nascidas no Vietnã desde os anos 60 com 500 mil crianças nascidas no Vietnã desde os anos 60 com deformidades relacionadas as dioxinas contidas no agente laranja.deformidades relacionadas as dioxinas contidas no agente laranja.

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

Um helicóptero UH-1D espalhando agente laranja em uma floresta na região do delta do Mekong (1969)

Aviões espalhando agente laranja (Vietnã)

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

2,4 - D 2,4,5-T

AGENTE LARANJAAGENTE LARANJA

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

TCDDTCDD

Formação de contaminanteFormação de contaminante

2,4,5 - T2,4,5 - T

DLDL50 50 Cyprinus carpioCyprinus carpio = 2-4 = 2-4 µgµg/kg/80 dias ( ppb)/kg/80 dias ( ppb)

LCLC5050 Oryzias latipesOryzias latipes (Japanese medaka, 3 dias após nascimento) = 9 ng/L (Japanese medaka, 3 dias após nascimento) = 9 ng/L

água (ppt)água (ppt)DLDL5050 (cachorro, oral) = 1 (cachorro, oral) = 1 µµg/kg (ppb)g/kg (ppb)

LD50 macaco Rhesus (fêmea) oral < 70.0 LD50 macaco Rhesus (fêmea) oral < 70.0 µµg/kg (ppb) g/kg (ppb)

EcotoxicidadeEcotoxicidade

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

Napalmé um certo número de liquídos inflamáveis à base de Gasolina gelificada, utilizadoss como armamento militar. O Napalm é na realidade o agente espessante de tais líquidos, que quando misturado com gasolina a transforma num gel pegajoso incendiário.

Napalm sendo usado durante a Guerra do Vietnam a partir de um barco patrulha

O nome Napalm deriva do acrônimo dos nomes dos seus componentes originais, sais de Alumínio co-precipitados dos ácidos Nafténico e Palmítico. Estes sais eram adicionados a substâncias inflamáveis para serem gelificadas.

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

ORGANOCLORADOORGANOCLORADOSS

• A recente detecção da contaminação da A recente detecção da contaminação da fauna e seres humanos do Ártico por fauna e seres humanos do Ártico por organoclorados, notadamente, organoclorados, notadamente, DDT,DDT, cujo cujo uso maciço na agricultura e campanhas de uso maciço na agricultura e campanhas de saúde pública se deu no período de 1950 a saúde pública se deu no período de 1950 a 1980.1980.

• Exemplos:DRIN’s, PCB’s, Heptacloro, Exemplos:DRIN’s, PCB’s, Heptacloro, BHC, etcBHC, etc

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

• AGENDA 21AGENDA 21 Capítulo 19Capítulo 19

• ““MANEJO ECOLOGICAMENTE SAUDÁVEL DAS SUBSTÂNCIAS MANEJO ECOLOGICAMENTE SAUDÁVEL DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS TÓXICAS, INCLUÍDA A PREVENÇÃO DO TRÁFICO QUÍMICAS TÓXICAS, INCLUÍDA A PREVENÇÃO DO TRÁFICO INTERNACIONAL ILEGAL DOS PRODUTOS TÓXICOS E PERIGOSOSINTERNACIONAL ILEGAL DOS PRODUTOS TÓXICOS E PERIGOSOS

• 19.1. 19.1. A utilização substancial de produtos químicos A utilização substancial de produtos químicos é essencial para é essencial para alcançar os objetivos sociais e econômicos da comunidade alcançar os objetivos sociais e econômicos da comunidade mundialmundial e as melhores práticas modernas demonstram que eles e as melhores práticas modernas demonstram que eles podem ser amplamente utilizados com boa relação podem ser amplamente utilizados com boa relação custo-eficiênciacusto-eficiência e com e com alto grau de segurançaalto grau de segurança. Entretanto, ainda resta muito a fazer . Entretanto, ainda resta muito a fazer para assegurar o manejo ecologicamente saudável das substâncias para assegurar o manejo ecologicamente saudável das substâncias químicas tóxicas dentro dos princípios de químicas tóxicas dentro dos princípios de desenvolvimento desenvolvimento sustentável e de melhoria da qualidade de vida da humanidadesustentável e de melhoria da qualidade de vida da humanidade . . Dois dos principais problemas, em particular nos países em Dois dos principais problemas, em particular nos países em desenvolvimento, são: desenvolvimento, são:

• a) a a) a falta de dados científicos para avaliar os riscos inerentes à falta de dados científicos para avaliar os riscos inerentes à utilização de numerosos produtos químicosutilização de numerosos produtos químicos; e; e

• b) a b) a falta de recursos para avaliar os produtos químicosfalta de recursos para avaliar os produtos químicos para os para os quais já dispomos de dados”.quais já dispomos de dados”.

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

• PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO X PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO

• No princípio da precaução previne-se porque não se pode saber quais as conseqüências que determinado ato, ou empreendimento, ou aplicação científica causarão ao meio ambiente no espaço e/ou no tempo, quais os reflexos ou conseqüências. Há incerteza científica não dirimida.

• No princípio da prevenção previne-se porque se sabe quais as conseqüências de se iniciar determinado ato, prosseguir com ele ou suprimi-lo. O nexo causal é cientificamente comprovado, é certo, decorre muitas vezes até da lógica.

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AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA AGENTES QUÍMICOS

Caracterização físico-química eCaracterização físico-química eEcotoxicológica do produtoEcotoxicológica do produto Disposição no ambienteDisposição no ambiente

Estimativa daEstimativa daConc. Máx. Conc. Máx.

Esperada (CME) no MAEsperada (CME) no MA

Estimativa da Estimativa da exposiçãoexposição humanahumana

Testes referentes Testes referentes ao destino no MAao destino no MA

Testes referentesTestes referentesaos efeitos nos aos efeitos nos

organismosorganismos

Testes referentesTestes referentesaos efeitos aos efeitos

na saúde humanana saúde humana

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

DecisãoDecisão

AprovaAprova Não aprovaNão aprova Restringe o usoRestringe o uso

Fonte: ZAGATTO, P.; BERTOLETTI, E.- Ecotoxicologia Aquática

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LABORATÓRIO EOBSERVAÇÕES DE CAMPO

DADOS OBTIDOS POR EXTRAPOLAÇÃO MATEMÁTICA

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA E IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS

CARACTERIZAÇÃO DO RISCO

ELABORAÇÃO DE OPÇÕES DE MEDIDAS REGULATÓRIAS

AVALIAÇÃO QUANTO AS CONSEQÜÊNCIAS DAS MEDIDAS REGULATÓRIAS PARA: SAÚDE PÚBLICA; SÓCIOECONÔMICAPOLÍTICASDADOS DE CAMPO E

CARACTERIZAÇÃO DAS POPULAÇÕES

ANÁLISE

CARACTERIZAÇÃO DA DOSE-RESPOSTA

CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

DECISÕES REGULATÓRIAS

PESQUISA AVALIAÇÃO DE RISCOS GERENCIAMENTO DE RISCOS

FLUXOGRAMA DA AVALIAÇÃO DE RISCOSFLUXOGRAMA DA AVALIAÇÃO DE RISCOS

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CARACTERÍSTICAS DA SUBSTÂNCIAKow = 5,0Solubilidade =80 g/l½ vida= 100 anos

EFEITOS ECOTOXICOLOGICOSEx.: bioconcentração em peixes (BCF);Persistência;Lixiviação;Percolação

RISCOS POTENCIAIS AOECOSSISTEMA

Mortandade de peixes em função de intoxicação hepática;Intoxicação de espécies devido a biomagnificação na cadeia;persistência nos compartimentos e transporte e contaminação a longas distâncias

AVALIAÇÃO DE RISCOS

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO CARACTERIZAÇÃO DOS EFEITOS

CARACTERIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DA SUBSTÂNCIAEx: na aplicação a substância irá percolar do solo para o rio (...);Haverá deriva com a substância percorrendo X metros(...)

CARACTERIZAÇÃO DO ECOSSISTEMA

BióticoAbiótico

Ex.: várzea de arroz, proximidade de rios

com peixes- lambaris (...);

Presença de avifauna

AVALIAÇÃO DOS DADOS RELATIVOS AOS EFEITOS RELEVANTESEX.:com a deriva a substância cairá no rio e intoxicará os peixes(...)

Análise da exposição

Análise dosefeitos

PERFIL DE RISCO PERFIL DE EFEITOS

CARACTERIZAÇÃO DO RISCO

Page 30: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ECOTOXICOLÓGICAS DA AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ECOTOXICOLÓGICAS DA SUBSTÂNCIA E SEUS EFEITOS SUBSTÂNCIA E SEUS EFEITOS

EXEMPLO: PESTICIDASEXEMPLO: PESTICIDAS

REGISTRO BRASIL - MODELO “TRIPARTITE”REGISTRO BRASIL - MODELO “TRIPARTITE”

MAPAAvaliação

daeficiência

Agronômica

IBAMA

Avaliaçãoda

Ecotoxicidade

ANVISA

AvaliaçãoDa

Toxicidade

REGISTROREGISTRO

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AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

• LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989 (“Lei LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989 (“Lei dos Agrotóxicos”).dos Agrotóxicos”).

• Dispõe sobre Dispõe sobre a pesquisaa pesquisa, , a experimentaçãoa experimentação, , aa produçãoprodução, , a embalagema embalagem e e rotulagemrotulagem, , oo transportetransporte, , o armazenamentoo armazenamento, , aa comercializaçãocomercialização, , a propaganda comerciala propaganda comercial, , a a utilizaçãoutilização, , a importaçãoa importação, , a exportaçãoa exportação, , o o destino final dos resíduos e embalagensdestino final dos resíduos e embalagens, , o o registroregistro, a , a classificaçãoclassificação, o controle, a inspeção , o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.componentes e afins, e dá outras providências.

Page 32: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

• DECRETO Nº 4.074, DE 4 DE JANEIRO DE 2002.

• Regulamenta a Lei nRegulamenta a Lei noo 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a sobre a pesquisapesquisa, , a experimentaçãoa experimentação, a , a produçãoprodução, a , a embalagemembalagem e e rotulagemrotulagem, o , o transportetransporte, o , o armazenamentoarmazenamento, a , a comercializaçãocomercialização, a , a propaganda comercialpropaganda comercial, a , a utilização,utilização, a a importaçãoimportação, a , a exportaçãoexportação, , o o destino final dos resíduos e embalagensdestino final dos resíduos e embalagens, , o registroo registro, a , a classificaçãoclassificação, o , o controle,controle, a a inspeçãoinspeção e a e a fiscalização de fiscalização de agrotóxicosagrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências., seus componentes e afins, e dá outras providências.

• PORTARIA NORMATIVA IBAMA Nº 84, DE 15 DE OUTUBRO DE PORTARIA NORMATIVA IBAMA Nº 84, DE 15 DE OUTUBRO DE 19961996

•         Art. 1°Art. 1° - Estabelecer - Estabelecer procedimentosprocedimentos a serem adotados a serem adotados junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, para Naturais Renováveis - IBAMA, para efeito de registro e efeito de registro e avaliação do potencial de periculosidade ambiental - avaliação do potencial de periculosidade ambiental - (ppa)(ppa) de agrotóxicos, seus componentes e afins, segundo definições de agrotóxicos, seus componentes e afins, segundo definições (...). (...).

•     

Page 33: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

•    Art. 2° - Instituir o SISTEMA PERMANENTE DASISTEMA PERMANENTE DA AVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS AGROTÓXICOSCONTROLE DOS AGROTÓXICOS, seus componentes e afins, seus componentes e afins, que compreende os seguintes subsistemas:

•    a) classificação do potencial de periculosidade ambiental;   • b) estudo de conformidade; •Art. 5º/ Portaria 84Art. 5º/ Portaria 84 - O estudo de conformidade visa - O estudo de conformidade visa aferir aferir informaçõesinformações apresentadas pela empresa, para efeito de registro ou apresentadas pela empresa, para efeito de registro ou classificação do potencial de periculosidade ambiental, classificação do potencial de periculosidade ambiental, quando julgado quando julgado necessário pelo IBAMAnecessário pelo IBAMA.. •        § 1º - Os testes de que trata o caput deste artigo serão realizados § 1º - Os testes de que trata o caput deste artigo serão realizados em laboratório em laboratório escolhido pelo IBAMAescolhido pelo IBAMA. .

        § 2° - Quando da solicitação da classificação do potencial de § 2° - Quando da solicitação da classificação do potencial de periculosidade ambiental, a empresa fornecerá periculosidade ambiental, a empresa fornecerá amostra do agrotóxicoamostra do agrotóxico ou do componente ou de afins com certificado de prazo de validade, ou do componente ou de afins com certificado de prazo de validade, que serão que serão lacradas pelo IBAMAlacradas pelo IBAMA, na presença do interessado, ficando a , na presença do interessado, ficando a empresa como fiel depositáriaempresa como fiel depositária. . 

•   

Page 34: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

•     c) c) avaliação do risco ambientalavaliação do risco ambiental;     d) divulgação de informações;     e) monitoramento ambiental;     f) fiscalização.

•     Art. 3° - A classificação quanto ao potencial de periculosidade ambiental baseia-se nos parâmetros BIOACUMULAÇÃOBIOACUMULAÇÃO, , PERSISTÊNCIA, TRANSPORTEPERSISTÊNCIA, TRANSPORTE, , TOXICIDADE A DIVERSOS ORGANISMOSTOXICIDADE A DIVERSOS ORGANISMOS, , POTENCIAL MUTAGÊNICO, TERATOGÊNICOPOTENCIAL MUTAGÊNICO, TERATOGÊNICO, , CARCINOGÊNICOCARCINOGÊNICO, obedecendo a seguinte graduação:

•     Classe I - Classe I - Produto Altamente PerigosoProduto Altamente Perigoso    Classe II     Classe II - Produto Muito Perigoso- Produto Muito Perigoso    Classe III -     Classe III - Produto PerigosoProduto Perigoso    Classe IV     Classe IV - Produto Pouco Perigoso- Produto Pouco Perigoso

Page 35: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

Obs: Classe Toxicológica dada pela ANVISA

Classe Toxicológica

Cor da Faixa

I Extremamente Tóxico

Vermelha

II Altamente Tóxico Amarela

III Medianamente Tóxico

Azul

IV Pouco Tóxico Verde

Page 36: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

A cor dos rótulos é dada por Lei e varia de acordo com a A cor dos rótulos é dada por Lei e varia de acordo com a toxicologia do toxicologia do produto: produto: 

 

Classe toxicológica I (Rótulo Vermelho)Classe toxicológica I (Rótulo Vermelho):: produto no qual se encontram substâncias produto no qual se encontram substâncias ou compostos químicos considerados ou compostos químicos considerados "altamente tóxicos"altamente tóxicos" para " para o ser humanoo ser humano. . Exemplo: agrotóxicos fosforados.Exemplo: agrotóxicos fosforados.

 

Classe toxicológica II (Rótulo Amarelo):Classe toxicológica II (Rótulo Amarelo): produto considerado produto considerado medianamente medianamente tóxicotóxico para para o ser humanoo ser humano. Exemplo: . Exemplo: agrotóxicos que contenham carbamatosagrotóxicos que contenham carbamatos.

 Classe toxicológica III (Rótulo Azul)Classe toxicológica III (Rótulo Azul):: produto considerado produto considerado pouco tóxicopouco tóxico ao ser humanoao ser humano..

 Classe toxicológica IV (Rótulo Verde):Classe toxicológica IV (Rótulo Verde): produto considerado praticamenteproduto considerado praticamente " "não-tóxiconão-tóxico" para " para o ser humanoo ser humano..

Page 37: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

• Parágrafo Único - Aos agrotóxicos, seus componentes e afins que se enquadrem em pelo menos um dos seguintes casos será conferida a classificação de "Produto de Periculosidade Impeditiva à Obtenção de Registro", - (“PIOR”)

•     a) não houver disponibilidade no país de métodos para sua desativação e de seus componentes,(...);

•     b) apresentar características mutagênicas, teratogênicas ou carcinogênicas (...) ; 

•  • c) a classificação de ppa e/ou avaliação do risco

ambiental indicarem índices não aceitáveis de periculosidade e/ou risco, considerando os usos propostos.

Page 38: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

ANEXO I

• I - PARA REGISTRO DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS

• A - Requerimento (...);

• B - Relatório Técnico I, contendo os documentos relativos à avaliação de eficiência de produto comercial, constantes do Anexo II da presente Portaria; (produtos destinados ao uso na proteção de florestas, ambientes industriais e áreas não cultivadas – NA) - MAPA

• C - Relatório Técnico II e demais documentos exigidos pelo Ministério da Saúde;

• D - Relatório técnico III, (...) contendo os dados e informações estabelecidas no Anexo III da presente Portaria;

Page 39: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS• E - E - Modelo de rótuloModelo de rótulo, (...), (...)

• Informações que obrigatoriamente devem constar do rótulo do produto:Informações que obrigatoriamente devem constar do rótulo do produto:• Produto: HERBICIDA XXProduto: HERBICIDA XX• Ingrediente Ativo: CLOROTALONIL (300 g/l)Ingrediente Ativo: CLOROTALONIL (300 g/l)• Empresa: : AGROTÉCNICA IND. E COMÉRCIO LTDA (fictício)Empresa: : AGROTÉCNICA IND. E COMÉRCIO LTDA (fictício)• Nº dos Processos IBAMA: xxxxxxxxxxx/2006Nº dos Processos IBAMA: xxxxxxxxxxx/2006• Nº dos Processos MA: yyyyyyyyyyy/2006Nº dos Processos MA: yyyyyyyyyyy/2006

• RÓTULORÓTULO• 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE.• XX• - Este produto é:- Este produto é:• - ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I).- ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I).• - Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II).- Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II).• - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).• - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).• - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE, no meio ambiente.- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE, no meio ambiente.• - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.• -Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.-Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.• - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO quando inalado por mamíferos.- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO quando inalado por mamíferos.• - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.• - Não utilize equipamento com vazamentos.- Não utilize equipamento com vazamentos.• - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.• - Aplique somente as doses recomendadas.- Aplique somente as doses recomendadas.• - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a

500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos.moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos.

Page 40: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

• F - Modelo de bula,(...)

• Informações que obrigatoriamente devem constar da bula do produto:Informações que obrigatoriamente devem constar da bula do produto:• Produto: Produto: HERBICIDA XXHERBICIDA XX• Ingrediente Ativo: Ingrediente Ativo: CLOROTALONIL (300 g/l)CLOROTALONIL (300 g/l)• Empresa:Empresa: AGROTÉCNICA IND. E COMÉRCIO LTDA (fictício) AGROTÉCNICA IND. E COMÉRCIO LTDA (fictício)• Nº dos Processos IBAMA: Nº dos Processos IBAMA: xxxxxxxxxxx/2006xxxxxxxxxxx/2006• Nº dos Processos MA: Nº dos Processos MA: yyyyyyyyyyy/2006yyyyyyyyyyy/2006

• PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:• - Este produto é:- Este produto é:• X X - - ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I). ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I).• - Muito Perigoso ao Meio Ambiente- Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II).(CLASSE II).• - Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).• - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).• - Este produto é - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTEALTAMENTE PERSISTENTE, no meio ambiente., no meio ambiente.• - Este produto é - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos.para organismos aquáticos.• - Este produto é - Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVELALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes. em peixes.• - Este produto é - Este produto é ALTAMENTE TÓXICOALTAMENTE TÓXICO quando inalado por mamíferos. quando inalado por mamíferos.• - Evite a contaminação ambiental - - Evite a contaminação ambiental - Preserve a NaturezaPreserve a Natureza..• - Não utilize equipamento com vazamentos.- Não utilize equipamento com vazamentos.• - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.• - Aplique somente as doses recomendadas.- Aplique somente as doses recomendadas.• - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500

(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos.agrupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos.

Page 41: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

•     a) medidas de primeiros socorros e informações detalhadas quanto às ações emergenciais a serem adotadas em caso de acidentes ambientais envolvendo o produto;

•     b) métodos e procedimentos para descontaminaçãométodos e procedimentos para descontaminação de solo e águade solo e água;;

•     c) telefone de emergência da empresa;

•     d) instruções técnicas sobre a destinação final de resíduos destinação final de resíduos e embalagense embalagens;;

•     e) descrição do método para desativação do método para desativação do agrotóxicosagrotóxicos, seus componentes e afins.

• • G - Descrição das embalagensDescrição das embalagens: tipo, material, capacidade

volumétrica e tipo de rotulagem;

Devem ser incluídos na bula:

Page 42: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

DADOS E INFORMAÇÕES QUE DEVERÃO COMPOR O RELATÓRIO TÉCNICO III

I- PARA COMPONENTES

A) Produtos técnicos (inciso XXV, artigo 2º do Decreto nº 98.816/90):     a) nome(s) e endereço(s) completo(s) do(s) fabricante(s) e do(s) fornecedor(s) do produto a ser avaliado;     b) número(s) de código do(s) ingrediente(s) ativo(s) no Chemical Abstracts Service Registry (CAS);     c) esquema do processo produtivo do produto, contemplando suas etapas de síntese, seus subprodutos e impurezas;     d) declaração, com laudo em anexo, da composição quali-quantitativa do produto técnico, relativo a cada um dos fabricantes, incluindo suas impurezas com concentrações iguais ou superiores a 0,1% toxicologicamente significativas presentes, bem como dos limites mínimo e máximo de variação do teor de cada componente do produto;     e) Declaração, com laudo em anexo, de identificação e quantificação de subprodutos ou impurezas presentes no produto técnico em concentrações inferiores a 0,1 %, quando significativas do ponto de vista toxicológico e ambiental. Em havendo mais de um fabricante, apresentar laudos específicos;     f) descrição da(s) metodologia(s) analítica(s) para caracterização quali-quantitativa do ingrediente ativo e, quando pertinente, das impurezas toxicologicamente significativas;     g) testes e informações constantes do Anexo IV.

Page 43: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

• ANEXO III

• DADOS E INFORMAÇÕES QUE DEVERÃO COMPOR O RELATÓRIO TÉCNICO III

• II - PARA AGROTÓXICOS E AFINS:

• a)nome(s) e endereço(s) do(s) fabricante(s) e do(s) fornecedor(es) do produto formulado e do produto técnico;

• b) número de código(s) atribuído(s) ao(s) ingrediente(s) ativo(s) durante a fase experimental;

• Exemplo: RX22453YRX22453Y

• c) número do código do(s) ingrediente(s) ativo(s) no Chemical Chemical Abstracts Service Registry (CAS);Abstracts Service Registry (CAS);

Page 44: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

CHLOROTHALONIL

CASRN: 1897-45-6

Page 45: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

• d) esquema das principais etapas de produção do principais etapas de produção do produtoproduto formuladoformulado a partir do produto técnicoproduto técnico e demais componentes, bem como em se tratando de obtenção do produto formulado diretamente a partir das matérias-primas;

Espessante

PT

UmectanteDispersante

PF

ETAPA 1

AGITAÇÃO

ETAPA 2 ETAPA 3

HOMOGEINIZAÇÃO

MISTURA

Page 46: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

DispersantesDispersantes

UmectanteUmectante

Espessante Espessante

Anti-espumante Anti-espumante

Água Água

FORMULAÇÃOFORMULAÇÃO

PTPT

+

Produto FormuladoProduto Formulado

Page 47: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

• e) declaração, com laudo em anexo, da composição quali-composição quali-quantitativaquantitativa,, do produto formulado em todos os seus componentes

indicando suas funções especificas na formulaçãofunções especificas na formulação. Em havendo mais de um fabricante, apresentar laudos específicos;

COMPOSIÇÃO QUALI-QUANTITATIVACOMPOSIÇÃO QUALI-QUANTITATIVA

Exemplo : CLOROTALONIL CLOROTALONIL

Discriminação g/l

ClorotalonilClorotalonil 300,0300,0

DispersantesDispersantes 140,0140,0

UmectanteUmectante 60,060,0

EspessanteEspessante 0,60,6

Anti-espumanteAnti-espumante 10,010,0

ÁguaÁgua q.s.p. 1litroq.s.p. 1litro

Page 48: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

Funções específicas dos componentesFunções específicas dos componentes

• Dispersante (maior efetividade na aplicação)Dispersante (maior efetividade na aplicação): : Naftaleno sulfonato e copolímeroNaftaleno sulfonato e copolímero

• Umectante (Umectante (Molhar, umedecer): Molhar, umedecer): Sulfossucinato; Sulfossucinato;

• Espessantes (formação de película Espessantes (formação de película protetora)protetora): Atapulgita mineral e polissacarídeo : Atapulgita mineral e polissacarídeo aniônico;aniônico;

• Anti-espumante (facilita a aplicação)Anti-espumante (facilita a aplicação): silicone.: silicone.

Page 49: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

• Fungicida sistêmico de contato

CULTURAS PRAGA(S) DOSE(S)

BatataBatata Alternaria solaniAlternaria solani (pinta preta) (pinta preta)Phytophtora infestansPhytophtora infestans

(requeima)(requeima)

300 ml/100 litros 300 ml/100 litros d’águad’água

FeijãoFeijão Isariopsis griseolaIsariopsis griseola (mancha (mancha angular)angular)

1 litro/ha1 litro/ha

TomateTomate Alternaria solaniAlternaria solani (pinta preta) (pinta preta)Phytophtora infestansPhytophtora infestans

(requeima)(requeima)

200 ml/100 litros 200 ml/100 litros d’águad’água

Page 50: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

• f) declaração dos f) declaração dos limites máximos e mínimos de variação do teor de cada limites máximos e mínimos de variação do teor de cada componente do produto formuladocomponente do produto formulado

• g) g) informações toxicológicas e ambientaisinformações toxicológicas e ambientais sobre os principais produtos sobre os principais produtos de degradação do de degradação do produto técnicoproduto técnico acompanhadas de cópia de referência acompanhadas de cópia de referência bibliográfica;bibliográfica;

Page 51: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

ANEXO IVTESTES E INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS À AVALIAÇÃO

ECOTOXICOLÓGICA.

TESTETESTE ESPECIFICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO DA EXIGÊNCIADA EXIGÊNCIA

PRODUTO(S) À SER PRODUTO(S) À SER (EM) TESTADO(S) EM (EM) TESTADO(S) EM

CASO DE CASO DE REQUERIMENTO DE REQUERIMENTO DE

AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE:AMBIENTAL DE:

OBSERVAÇÕES OBSERVAÇÕES GERAISGERAIS

PARTE C – PARTE C – CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICASFÍSICO-QUÍMICAS

PT/PF PT                     PF  

C.1 - Estado físico, Aspecto, Cor e Odor

T PT                    PF  

PT = Prod. Técnico;PF= Prod. Formulado; T= teste completo; B= teste ou publicação;I= Informação referenciada; TA= temp. ambienteCR = condicionalmente requerido

Page 52: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

Propriedades organolépticas e sensoriais: aspectos gerais, cor, odor, sabor.

• Identificação da substância Exemplo:Clorotalonil• Estado físico, aspecto, cor e odorEstado físico, aspecto, cor e odor: Sólido bege claro

com odor característico (levemente acre)

Page 53: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

C.2 - C.2 - Identificação Identificação MolecularMolecular

TTPT         ou       PT         ou      

I.A.I.A.

Identificação Identificação por por

espectrômespectrômetro de etro de

massa ou massa ou ressonâncressonânc

ia ia magnética magnética

nuclear nuclear acompanhacompanh

ada de ada de espectromespectrometria de IV.etria de IV.

Espectrofotômetro de Massa

Page 54: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

C.3 - Grau de PurezaC.3 - Grau de Pureza TT PT                   PTPT                   PT   

Grau de pureza: mínimo de 960 g / Kg

•Teste objetiva verificar as impurezas , porventura presentes no PT;

C.4 - Impurezas C.4 - Impurezas metálicasmetálicas TT PT                  PTPT                  PT

Identificação Identificação por absorção por absorção atômica dos atômica dos metais: Cd, metais: Cd,

Hg, Pb, Cr, AsHg, Pb, Cr, As

Page 55: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

Espectrofotômetro de absorção atômica

Page 56: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

C.5 - Ponto/Faixa de C.5 - Ponto/Faixa de FusãoFusão II PT                  PTPT                  PT

Apenas para Apenas para PT sólidos a PT sólidos a

TATA

C.6 - Ponto/Faixa de C.6 - Ponto/Faixa de EbuliçãoEbulição II PT                 PTPT                 PT

Apenas para Apenas para PT líquidos a PT líquidos a

TATA

TESTES PARA IDENTIFICAÇÃO DA SUBSTÂNCIA QUÍMICA

Page 57: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

substânciasubstância

Ponto/Ponto/Faixa Faixa

de de fusão  fusão  (°C)(°C)

Ponto de Ponto de EbuliçEbuliç

ão ão (°C)(°C)

águaágua 00100100

álcoolálcool -114-1147878

mercúriomercúrio -39-39357357

chumbochumbo 3273271.7441.744

CLOROTALCLOROTALONILONIL

247,5 247,5 ----------------254,3 254,3 CC

350350

Page 58: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

C.12 - HidróliseC.12 - Hidrólise TTPT ou PT ou

IIAA

PT ou PT ou IAIA

Com Com apreseapresentação ntação

de de meia-meia-vida e vida e

produtoprodutos de s de

degraddegradaçãoação

C.13 - FotóliseC.13 - Fotólise TTPT ou PT ou

IIAA

PT ou PT ou IAIA

O teste O teste deverdeverá ser á ser

realizarealizado na do na presepresença e nça e ausênausência de cia de fotossfotossensibilensibilizadorizador

eses

C.14 - C.14 - Coeficiente Coeficiente de Partição de Partição (n-(n-octanol/Águoctanol/Água)a)

TT PT                  PT                    

C.15 - C.15 - DensidadeDensidade II PT               PFPT               PF

Para PT e Para PT e PF PF

sólidosólidos ou s ou

líquidlíquidos à os à TATA

C.16 - Tensão C.16 - Tensão superficial superficial de Soluçõesde Soluções

II PT               PFPT               PF   

C.17 - C.17 - ViscosidadeViscosidade II PT              PFPT              PF

Apenas Apenas para para PT e PT e PF PF

líquidlíquido à TAo à TA

C.18 - C.18 - DistribuiçãDistribuição de o de partículas partículas por por tamanhotamanho

TT PT             PFPT             PF

Apenas Apenas para para PT e PT e PF PF

sólidosólidos a TAs a TA

C.19 - C.19 - CorrosividaCorrosividadede

TT PT              PFPT              PF

Refere-se Refere-se ao ao

potenpotencial do cial do produtprodut

o o corroecorroe

r o r o materimaterial de al de

acondiacondicionacionamento mento

e e aplicaaplicadores: dores: plásticplástic

os, os, metaismetais

, , papel papel etc.etc.

Page 59: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

C.7 - Pressão de C.7 - Pressão de VaporVapor TT PT ou IAPT ou IA PT ou IAPT ou IA   

Pressão de vapor de um líquido A a uma dada temperatura é a pressão do Pressão de vapor de um líquido A a uma dada temperatura é a pressão do vapor de A no equilíbrio vapor de A no equilíbrio líquido (A)líquido (A) vapor (A)vapor (A), nessa temperatura., nessa temperatura.

Vaporizando um líquido no interior de uma Vaporizando um líquido no interior de uma câmara barométrica do tipo Torricelli, até ser câmara barométrica do tipo Torricelli, até ser atingido o equilíbrio atingido o equilíbrio líquidolíquido « « vapor vapor , o , o abaixamento da coluna de mercúrio mede a abaixamento da coluna de mercúrio mede a pressão de vapor à temperatura da pressão de vapor à temperatura da experiência. experiência.

Page 60: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

• A pressão de vapor aumenta com a temperatura.

CONCLUSÃO :Quanto maior é a pressão de vapor a uma mesma temperatura, mais volátil é o líquido.

Page 61: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

C.8 - Solubilidade/C.8 - Solubilidade/MiscibilidadeMiscibilidade TT PT                 PFPT                 PF Água e outros Água e outros

solventessolventes

•SolubilidadeSolubilidade - pode ser conceituada como a - pode ser conceituada como a capacidade de uma substância capacidade de uma substância de se dissolver em outra.de se dissolver em outra. Esta capacidade, no que diz respeito a dissolução Esta capacidade, no que diz respeito a dissolução de um de um sólidosólido em um em um líquidolíquido é limitada, ou seja, existe um máximo de soluto é limitada, ou seja, existe um máximo de soluto que podemos dissolver em certa quantidade de um solvente.que podemos dissolver em certa quantidade de um solvente. •A solubilidade em água é um A solubilidade em água é um parâmetro essencial para estudos de parâmetro essencial para estudos de exposiçãoexposição, porque a , porque a mobilidade de um produto químicomobilidade de um produto químico nos compartimentos nos compartimentos ambientais depende diretamente de sua solubilidade em água.ambientais depende diretamente de sua solubilidade em água.

Page 62: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOS

C.9 - pHC.9 - pH II PT                PFPT                PFRefere-se ao pH do Refere-se ao pH do

produto e/ou de produto e/ou de suas soluçõessuas soluções

DefiniçãoDefinição

O O pHpH ou ou potencial de hidrogênio iônicopotencial de hidrogênio iônico, é um índice que indica a , é um índice que indica a acidez,, neutralidade ou ou alcalinidade de um meio qualquer. de um meio qualquer.

pH CLOROTALONIL TÉCNICOpH CLOROTALONIL TÉCNICO =3,5 =3,5

Page 63: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

Substância

FinalidadesFinalidades

Dar subsídios para a avaliação:Dar subsídios para a avaliação: da da irritação ocular e dérmicairritação ocular e dérmica em em

mamíferos (e até eximir tais mamíferos (e até eximir tais testes);testes);

dos testes com organismos dos testes com organismos aquáticos (uma vez que aquáticos (uma vez que mudanças bruscas de pHmudanças bruscas de pH fragilizam sensivelmente estes fragilizam sensivelmente estes organismos)organismos)

da da reatividade química reatividade química frente ao frente ao meio ambiente (a dissociação meio ambiente (a dissociação hidrogeniônica favorece algumas hidrogeniônica favorece algumas reaçõesreações).

Ácido de bateriaÁcido de bateria

Suco gástricoSuco gástrico

Suco de limãoSuco de limão

Cola (refrigerante)Cola (refrigerante)

VinagreVinagre

Suco de laranja ou maçãSuco de laranja ou maçã

CervejaCerveja

CaféCafé

CháChá

Chuva ácidaChuva ácida

Saliva (pacientes com cancro)Saliva (pacientes com cancro)

LeiteLeite

Água puraÁgua pura

Saliva humanaSaliva humana

SangueSangue

Água do marÁgua do mar

Sabonete de mãoSabonete de mão

Amônia caseiraAmônia caseira

CloroCloro

Hidróxido de sódio caseiroHidróxido de sódio caseiro

pH

<1.0

2.0

2.4

2.5

2.9

3.5

4.5

5.0

5.5

< 5.6

4.5-5.7

6.5

7.0

6.5-7.4

7.34 - 7.45

8.0

9.0 - 10.0

11.5

12.5

13.5

Page 64: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

C.10 - Constante de C.10 - Constante de Dissociação em Dissociação em meio aquosomeio aquoso

BB PT ou IAPT ou IA PT ou IAPT ou IA  

Equilíbrio iônico é um caso particular de equilíbrio químico em que Equilíbrio iônico é um caso particular de equilíbrio químico em que aparecem íons.aparecem íons.

Exemplo:Exemplo: HCN (aq)                H +(aq)   +   CN –(aq)

FinalidadeFinalidade – Avaliar o comportamento da amostra em – Avaliar o comportamento da amostra em água inferindo a água inferindo a reatividade químicareatividade química, , a degradaçãoa degradação, , a a adsorção em material particuladoadsorção em material particulado e o comportamento e o comportamento de de bioacumulaçãobioacumulação da substância. da substância.•Indica o Indica o grau de ionizaçãograu de ionização de uma substância de uma substância

Page 65: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

C.11 - Constante de formação C.11 - Constante de formação de Complexos com metais de Complexos com metais em meio aquosoem meio aquoso

BB PT ou IAPT ou IA PT ou IAPT ou IA   

Objetivo do testeObjetivo do teste- Determinar a capacidade de formação de íons complexos com vários - Determinar a capacidade de formação de íons complexos com vários metais (metais (Cd, Cu, Co, Cr, Pb e ZnCd, Cu, Co, Cr, Pb e Zn), determinado sua constante de reatividade.), determinado sua constante de reatividade.FinalidadeFinalidade – avaliar o comportamento frente a – avaliar o comportamento frente a íons metálicosíons metálicos, inferindo sobre a possibilidade , inferindo sobre a possibilidade de de transporte de metaistransporte de metais devido a formação de compostos solúveis ou não, para avaliar em devido a formação de compostos solúveis ou não, para avaliar em que compartimento ele pode atuar e a biodisponibilidade dos mesmos na cadeia alimentarque compartimento ele pode atuar e a biodisponibilidade dos mesmos na cadeia alimentar

Page 66: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

C.12 - HidróliseC.12 - Hidrólise TT PT ou IAPT ou IA PT ou IAPT ou IA

Com apresentação Com apresentação de meia-vida e de meia-vida e produtos de produtos de degradaçãodegradação

Objetivo do testeObjetivo do teste – – verificar a estabilidade da amostra em solução aquosa, verificar a estabilidade da amostra em solução aquosa, determinando a determinando a meia-vida hidrolíticameia-vida hidrolítica em diferentes valores de pH e temperaturas. em diferentes valores de pH e temperaturas.FinalidadeFinalidade – avaliar um dos meios de degradação abiótica, prever a – avaliar um dos meios de degradação abiótica, prever a disponibilidade da amostra aos organismos aquáticos, a formação de subprodutos disponibilidade da amostra aos organismos aquáticos, a formação de subprodutos de importância toxicológica e, conjuntamente com outros dados , a persistência do de importância toxicológica e, conjuntamente com outros dados , a persistência do produto.produto.

HidróliseHidrólise: a 50ºC no período de 14 dias: a 50ºC no período de 14 dias

CLOROTALONILCLOROTALONIL

pHpH ResultadoResultado

44 estávelestável

77 estávelestável

99 instávelinstável

Page 67: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

C.13 - FotóliseC.13 - Fotólise TT PT ou IAPT ou IA PT ou IAPT ou IA

O teste deverá ser O teste deverá ser realizado na presença realizado na presença

e ausência de e ausência de fotossensibilizadoresfotossensibilizadores

Objetivo- verificar a estabilidade da amostra quando exposta a radiações de diferentes comprimentos de onda, na presença e ausência de fotossensibilisadores, determinando a meia-vida fotolítica, em meio aquoso ou em solo.

Finalidade – avaliar um dos meios de degradação abiótica e prever, conjuntamente com outros dados, a persistência do produto.

Fotossensibilizadores -

Page 68: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

FOTÓLISE

DIRETA

X B + C

INDIRETA

A X B + C

Page 69: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

C.14 - Coeficiente de C.14 - Coeficiente de Partição (n-octanol Partição (n-octanol /Água)/Água)

TTPT       PT       

                      

Objetivo-Determinar o grau de afinidade da amostra em dois meios de polaridades distintas.Finalidade - prever o potencial de bioacumulação do produto.

Kow > 2 - LIPOFÍLICO

Kow < 2 – HIDROFÍLICO

Kow = Concentração de X no Octanol ---------------------------------------- Concentração de X na água

Kow <2 – Isento teste de BCF

Kow>2 – Teste de BCF obrigatório

Page 70: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

C.15 - DensidadeC.15 - Densidade II PT               PFPT               PFPara PT e PF Para PT e PF

sólidos ou sólidos ou líquidos à TAlíquidos à TA

Objetivo do testeObjetivo do teste – Determinar a densidade da amostra a temperatura – Determinar a densidade da amostra a temperatura ambiente.ambiente.FinalidadeFinalidade – prever, juntamente com outros dados, – prever, juntamente com outros dados, o transporte do produtoo transporte do produto no no meio ambiente.meio ambiente.

Densímetro

Page 71: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

C.16 - Tensão C.16 - Tensão superficial de superficial de SoluçõesSoluções

II PT               PFPT               PF   

Objetivo do teste – Determinar a tensão superficial de soluções aquosas, prontas ou preparadas a temperatura ambiente.

Finalidade – inferir sobre a possibilidade de emulsificação;

•Verificar possível incremento na fotodegradação e fotoconversão, pois a tensão superficial da substância altera as propriedades interfaciais interferindo na distribuição água/ar/solo

Page 72: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

..C.17 - ViscosidadeC.17 - Viscosidade II PT              PFPT              PFApenas para PT Apenas para PT

e PF líquido à e PF líquido à TATA

Objetivo – determinar a viscosidade de substâncias líquidas a temperatura ambienteFinalidade – associada a parâmetros como tensão superficial e solubilidade pode-se prever o transporte da substância

Franja capilar

-gravidade-recarga por infiltração-viscosidade-permeabilidade

Zona InsaturadaZona Insaturada

Zona saturada

•Gravidade•recarga por infiltração•viscosidade•permeabilidade do solo

Page 73: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

C.18 - Distribuição C.18 - Distribuição de partículas por de partículas por tamanhotamanho

TT PT             PFPT             PFApenas para PT Apenas para PT

e PF sólidos e PF sólidos a TAa TA

Objetivo – determinar a distribuição de partículas por tamanho.

Finalidade – prever o potencial de toxicidade inalatória da substância e a distribuição do produto entre os compartimentos ambientais.

Tamanho das partículas

Percentagem aproximada

<4,6 m 5

<9,3 m 5

<14,3 <14,3 mm 9090

Page 74: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

C.19 - CorrosividadeC.19 - Corrosividade TT PT              PFPT              PF

Refere-se ao Refere-se ao potencial do potencial do produto na produto na corrosão de corrosão de embalagensembalagens

Page 75: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

C.20 - C.20 - EstabilidEstabilidade ade Térmica Térmica e ao are ao ar

TTPT            PT           

PFPF

Nas Nas concondiçõdições es de de usouso

Objetivo Objetivo – determinar a estabilidade do produto ao calor e ao ar.– determinar a estabilidade do produto ao calor e ao ar.

Finalidade Finalidade – verificar o comportamento da substância quando em contato com – verificar o comportamento da substância quando em contato com o calor e ar, em o calor e ar, em condições de uso e armazenamentocondições de uso e armazenamento..

Page 76: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

• Ponto de fulgor - é a menor temperatura na qual um liquido libera vapor / gás em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável.

• Líquidos inflamáveis Ponto de fulgor < 70 oC • Classe I : Ponto de fulgor < 37,7 oC • Classe II : 37,7oC < ponto de fulgor < 70 oC

•  Combustíveis: ponto de fulgor > 70 oC. Quando aquecidos acima do ponto de fulgor, comportam-se como inflamáveis.

C.21 – Ponto C.21 – Ponto de Fulgorde Fulgor II                         PFPF

Page 77: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

Tabela 1: Ponto de fulgor de alguns líquidos inflamáveis de uso comum Tabela 1: Ponto de fulgor de alguns líquidos inflamáveis de uso comum em laboratóriosem laboratórios  SubstânciaSubstância Ponto de Ponto de

Fulgor Fulgor ((ooC)C)

SubstânciaSubstância Ponto de Ponto de Fulgor Fulgor

((ooC)C)

Acetato de Acetato de etilaetila

- 4.4- 4.4 CiclohexanoCiclohexano -20-20

Acetato de Acetato de metilametila

- 9.0- 9.0 1,2 1,2 dicloroetdicloroetanoano

1313

AcetonaAcetona -38-38 Dissulfeto Dissulfeto de de carbonocarbono

-30-30

Álcool Álcool etílicoetílico

1212 Éter de Éter de petróleopetróleo

-57-57

Álcool Álcool isopropílisopropílicoico

1212 Éter etílicoÉter etílico -45-45

Álcool Álcool metílicometílico

2323 HexanoHexano 2323

BenzenoBenzeno 1111 TrieltilaminaTrieltilamina -7.0-7.0

Page 78: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

C.22 - C.22 - VolatilidadVolatilidadee

TT PT           PTPT           PT   

FinalidadeFinalidade – segurança no manuseio ( ocupacional, patrimonial e ambiental)

EXPOSIÇÃO AOS SOLVENTES3.1     Como se expõe o trabalhador aos solventes?a)             Ao utilizá-lo em seu local de trabalho.b)             Ao transvasá-lo de um recipiente para outro, e ao armazená-loDevido à sua volatilidade e ao respirar seus vapores, os solventes penetram através das vias respiratórias e podem chegar até aos tecidos e órgãos mais receptivos.Se ocorrerem derrames ou respingos, os solventes podem entrar em contato com as mãos do trabalhador ou impregnar suas roupas e, assim, penetrar através da pele.Com a manipulação dos solventes, do material de trabalho, a roupa, etc... produz-se gradativa contaminação. Se o trabalhador fuma ou come no local de trabalho, pode acontecer uma intoxicação por ingestão. Esta é menos freqüente na atividade laboral.

Page 79: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

• risco de incêndio ou explosão• 4.     AÇÃO NO ORGANISMO4.     AÇÃO NO ORGANISMO• 4.1     Como os solventes penetram no organismo?• Como já anteriormente apontado, penetram por

diferentes vias:• Pela via pulmonar, durante a respiração. Esta é  a via

de entrada mais importante no ambiente laboral

• Pela via cutânea. A pele permite a entrada da maioria dos solventes, devido à sua lipossolubilidade.

• Pela via digestiva. Ao comer ou fumar, o trabalhador pode ingerir pequenas quantidades de solventes que se encontram em suas mãos, ao trocar suas roupas ou ferramentas de trabalho.

Page 80: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

C.23 - Propriedades C.23 - Propriedades OxidantesOxidantes II PT          PTPT          PT   

•OXIDANTEOXIDANTE - é um material que libera oxigênio rapidamentelibera oxigênio rapidamente para sustentar a combustão dos materiais orgânicos. Outra definição semelhante afirma que o oxidante é um material que gera oxigênio à temperatura ambiente, ou quando levemente aquecido. Assim, pode-se verificar que ambas as definições afirmam que o oxigênio é sempre liberado por um agente oxidante.

Devido a facilidade de liberação do oxigênio, estas substâncias são são relativamente instáveis e reagem quimicamente com uma grande variedade relativamente instáveis e reagem quimicamente com uma grande variedade de produtos.de produtos.

•Exemplo: Peróxido de Hidrogênio HExemplo: Peróxido de Hidrogênio H22OO22

•Apesar da grande maioria das substâncias oxidantes não ser inflamável, o simples contato delas com produtos combustíveis pode gerar um incêndiogerar um incêndio, mesmo sem a presença de fontes de ignição.

Page 81: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

Explosão devido a reação entre um agente oxidante (peróxido de Explosão devido a reação entre um agente oxidante (peróxido de hidrogênio) e líquidos inflamáveis diversos hidrogênio) e líquidos inflamáveis diversos

Page 82: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

TOXICIDADE PARA ORGANISMOS

PARTE D - PARTE D - TOXICIDADE TOXICIDADE PARA PARA ORGANISMOS ORGANISMOS NÃO-ALVONÃO-ALVO

PT/PT/PFPF

PT PT                    

PFPF  

D.1 -D.1 -MicroorganisMicroorganismosmos

TTPT PT

                    PFPF

MicroorganiMicroorganismos úteis smos úteis envolvidos envolvidos

em em processos processos

de ciclagem de ciclagem de de

nutrientesnutrientes

Page 83: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

Toxicidade para microrganismos: Toxicidade para microrganismos: (toxicidade aguda para (toxicidade aguda para Photobacterium Photobacterium

phosphoreum- phosphoreum- PT)PT)

Toxicidade para microrganismos: Toxicidade para microrganismos: (toxicidade aguda para (toxicidade aguda para Photobacterium Photobacterium

phosphoreum - phosphoreum - PF)PF)

ESPÉCIE CE50)

Photobacterium Photobacterium phosphoreumphosphoreum

48 mg/l48 mg/lConc, de teste: 14,062; 28,125; 56,250 e 112,5

mg/lPela tabela do

Manual de teste do IBAMA, o produto é considerado como

TÓXICOTÓXICO

ESPÉCIE CE50)

Photobacterium Photobacterium phosphoreumphosphoreum

93 93 l/ll/lPelo Manual de testes do

IBAMA, temos que a Unidade Tóxica(U.T.) é:UT= 100/CE 50 = 100/93

= 7,5 %, classificando o produto como MUITO MUITO

TÓXICOTÓXICO para microrganismos.

Page 84: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

Toxicidade para microrganismos: (toxicidade aguda para Toxicidade para microrganismos: (toxicidade aguda para Photobacterium phosphoreum-Photobacterium phosphoreum-

Page 85: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOSD.2 - AlgasD.2 - Algas TT PT           PFPT           PF   

Toxicidade para algas (PT)Toxicidade para algas (PT) Toxicidade para algas (PF)Toxicidade para algas (PF)

ESPÉCIE CE(I)(50) 96

horas

Selenastrum capricornutumSelenastrum capricornutum 0,61 mg/l0,61 mg/l

ESPÉCIE CE(I)(50) 96

horas

Selenastrum capricornutumSelenastrum capricornutum 1,1 mg/l1,1 mg/l

D.3 - Organismos do soloD.3 - Organismos do solo TT PT           PFPT           PF   

Toxicidade para organismos do solo (PT)Toxicidade para organismos do solo (PT) Toxicidade para organismos do solo (PF)Toxicidade para organismos do solo (PF)

ESPÉCIE CL(I)(50) 14

dias

Eisenia foetidaEisenia foetida 966 mg/kg966 mg/kg

ESPÉCIE CL(I)(50) 14 dias

Eisenia foetidaEisenia foetida 3.334 mg/kg3.334 mg/kg

Page 86: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

D.4 - AbelhasD.4 - Abelhas TT PT           PFPT           PF   

SENDO O PRODUTO UM SENDO O PRODUTO UM FUNGICIDA DE CONTATOFUNGICIDA DE CONTATO , NÃO HÁ A , NÃO HÁ A NECESSIDADE DESTE TESTENECESSIDADE DESTE TESTE

D.5 - MicrocrustáceosD.5 - Microcrustáceos         

D.5.1 - AgudoD.5.1 - Agudo TT PT           PFPT           PF   

Toxicidade aguda para microcrustáceos (PT)Toxicidade aguda para microcrustáceos (PT) Toxicidade aguda para microcrustáceos (PF)Toxicidade aguda para microcrustáceos (PF)

ESPÉCIE CE (I)(50) 48

horas

Daphnia similisDaphnia similis 0, 17 ppm0, 17 ppm

ESPÉCIEESPÉCIE CE (I)CE (I)(50)(50) 48 48

horashoras

Daphnia similisDaphnia similis 0, 4 ppm0, 4 ppm

Page 87: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOSD.5.2 - D.5.2 - CrônicoCrônico TT PT           PTPT           PT   

ESPÉCIEESPÉCIE CEOCEO CENOCENO VCVC

Ceriodaphnia dubiaCeriodaphnia dubia 0,2 mg/l0,2 mg/l 0,08 mg/l0,08 mg/l 0,14 mg/l0,14 mg/l

CENO( “NOEL”) – Concentração de Efeito Não Observado – A CENO( “NOEL”) – Concentração de Efeito Não Observado – A maior concentraçãomaior concentração nominal do agente tóxico que não causa efeito deletério estatisticamente nominal do agente tóxico que não causa efeito deletério estatisticamente significativo na sobrevivência e reprodução dos organismos, em 21 dias de significativo na sobrevivência e reprodução dos organismos, em 21 dias de exposição, nas condições do teste.exposição, nas condições do teste.

CEO(“LOEL”) –Concentração de Efeito Observado – A CEO(“LOEL”) –Concentração de Efeito Observado – A menor concentraçãomenor concentração nominal nominal do agente tóxico que causa efeito deletério, estatísticamente significativo, na do agente tóxico que causa efeito deletério, estatísticamente significativo, na sobrevivência e reprodução dos organismos em 21 dias de exposição, nas sobrevivência e reprodução dos organismos em 21 dias de exposição, nas condições de teste.condições de teste.

Toxicidade crônica para microcrustáceos (PT)Toxicidade crônica para microcrustáceos (PT)

M= 0,2 + 0,08 2

Page 88: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

D.6 - PeixesD.6 - Peixes         

D.6.1 - AgudoD.6.1 - Agudo TT PT            PFPT            PF   

Toxicidade aguda para peixes (PT)Toxicidade aguda para peixes (PT) Toxicidade aguda para peixes (PF)Toxicidade aguda para peixes (PF)

ESPÉCIE CL (I)(50) 96

horas

PimephalespromelasPimephalespromelas 0,2 mg/l0,2 mg/l

ESPÉCIE CL (I)(50) 96

horas

PimephalespromelasPimephalespromelas 0,18 mg/l0,18 mg/l

Page 89: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

D.6.2 - CrônicoD.6.2 - Crônico TT PT            PTPT            PT   

Toxicidade crônica para peixes(PT)Toxicidade crônica para peixes(PT) 

ESPÉCIEESPÉCIE CEOCEO CENOCENO VCVC

Pimephales promelasPimephales promelas 0,05 mg/L0,05 mg/L 0,01 mg/l0,01 mg/l 0,03 mg/l0,03 mg/l

Page 90: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

D.7 - Bioconcentração D.7 - Bioconcentração em peixesem peixes CR/TCR/T PT           PTPT           PT

Solicitado quando: Solicitado quando: log Kow > 2log Kow > 2 ou ou solubilidade solubilidade em água< 1,0em água< 1,0 mg /l ou mg /l ou meia-vida na água > 4 dias meia-vida na água > 4 dias (hidrólise) ou produto não (hidrólise) ou produto não facilmente degradável em facilmente degradável em solução aquosa solução aquosa (biodegradabilidade (biodegradabilidade imediata) ou sempre que o imediata) ou sempre que o produto puder atingir produto puder atingir ambientes aquáticosambientes aquáticos

COEFICIENTE DE PARTIÇÃO N-OCTANOL/ÁGUA: COEFICIENTE DE PARTIÇÃO N-OCTANOL/ÁGUA: Log Kow = 3,01 Log Kow = 3,01

SOLUBILIDADE/MISCIBILIDADE: SOLUBILIDADE/MISCIBILIDADE: 0,6 PPM (25ºC0,6 PPM (25ºC).).

Page 91: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

Bioconcentração em peixes (PT)Bioconcentração em peixes (PT)

FBC = FBC = 925 a 1040 (maior média com base no peso úmido)925 a 1040 (maior média com base no peso úmido)

FBC > 500 –FBC > 500 – Bioacumulação Bioacumulação

FBC< 500 –FBC< 500 – Não apresenta Bioacumulação Não apresenta Bioacumulação

Page 92: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOSD.8 - AvesD.8 - Aves   

D.8.1 – Dose únicaD.8.1 – Dose única(agudo)(agudo) TT PT            PFPT            PF   

D.8.2– DietaD.8.2– Dieta CR/TCR/T PT            PFPT            PF DLDL5050≤500mg/Kg ≤500mg/Kg 

D.8.2 ReproduçãoD.8.2 Reprodução CR/TCR/T PT            PTPT            PTCLCL

5050 ≤ 1.000 ≤ 1.000

mg/Kgmg/Kg

•Teste não solicitado pela Teste não solicitado pela Portaria Nº 349/90Portaria Nº 349/90;;•Sendo o produto um Sendo o produto um fungicida de contatofungicida de contato , não há a necessidade deste teste , não há a necessidade deste teste •utilizado para produtos em que haja exposição as aves ( utilizado para produtos em que haja exposição as aves ( iscas, produtos iscas, produtos granulados, etc)granulados, etc)•neste caso, neste caso, não se espera uma exposição significativa para as avesnão se espera uma exposição significativa para as aves

Page 93: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOSD.9 - PlantasD.9 - Plantas         

D.9.1 - D.9.1 - Fitotoxicidade Fitotoxicidade para plantas não-para plantas não-alvoalvo

CR/BCR/B PF ou PTPF ou PT

Para produtos Para produtos cuja a cuja a meia meia vida seja vida seja >>

180 dias180 dias ou a ou a evolução COevolução CO22

<< 1% em 28 1% em 28 dias.dias.

•Meia-Vida (meio aquático): Produto se hidrolisa no período máximo de 38 período máximo de 38 diasdias, a uma temperatura de 30ºC, e pH =9, logo a meia vida é inferior a 180 meia vida é inferior a 180 dias;dias;

•Produto é um Produto é um fungicida,fungicida, logo combate fungos nas plantas logo combate fungos nas plantas não devendo ser não devendo ser tóxico para as mesmastóxico para as mesmas

Page 94: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

• PARTE E – COMPORTAMENTO NO SOLOPARTE E – COMPORTAMENTO NO SOLO• Os produtos fitossanitários e afins utilizados na agricultura quando aplicados

direta ou indiretamente no solo, podem apresentar vários comportamentos englobados por dois parâmetros que são TRANSPORTETRANSPORTE e PERSISTÊNCIAPERSISTÊNCIA.

• Na avaliação do parâmetro transportetransporte temos que levar em consideração a solubilidade em águasolubilidade em água, a volatilizaçãovolatilização, a adsorção/dessorçãoadsorção/dessorção e a mobilidade.mobilidade.

• Já no caso do parâmetro Já no caso do parâmetro persistênciapersistência,, levamos em consideração a levamos em consideração a fotólisefotólise, , hidrólisehidrólise e a e a biodegradação em solobiodegradação em solo

ParâmetroParâmetroTTesteeste

TRANSPORTETRANSPORTE PERSISTÊNCIAPERSISTÊNCIA

SolubilidadeSolubilidade XX

MobilidadeMobilidade XX

Adsorção/DessorçãoAdsorção/Dessorção XX

HidróliseHidrólise XX

FotóliseFotólise XX

BiodegradabilidadeBiodegradabilidade XX

Page 95: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOSPARTE E – PARTE E – COMPORTAMENTO NO COMPORTAMENTO NO SOLOSOLO

  PT         PFPT         PF  

E.1 – Teste de E.1 – Teste de BiodegradabilidadeBiodegradabilidade        

E.1.1 – E.1.1 – Biodegradabilidade Biodegradabilidade imediataimediata

TT PT ou I.A.         PT ou I.A.PT ou I.A.         PT ou I.A.  

Biodegradabilidade imediataBiodegradabilidade imediata: O teste de biodegradabilidade imediata pela medida da : O teste de biodegradabilidade imediata pela medida da evolução de COevolução de CO22 despreendido despreendido durante um período de 28 dias apresentou um valor durante um período de 28 dias apresentou um valor

percentual de percentual de 17,8 %,17,8 %, sendo classificado como “ sendo classificado como “PRODUTO NÃO FACILMENTE PRODUTO NÃO FACILMENTE BIODEGRADÁVELBIODEGRADÁVEL” para o ” para o CLOROTALONILCLOROTALONIL

TOXNETTOXNETIn an aerobic grab sample study, 60.5% chlorothalonil60.5% chlorothalonil (initial concn of 38 ppm) remained in remained in an alluvial silty loam (an alluvial silty loam (25 deg C and Ph 6.4) after 7 days(1). At an initial concn of 40 ppm, 67.5% (20 deg C) and 45.0% (25 deg C) chlorothalonil remained after 7 days in an chlorothalonil remained after 7 days in an alluvial silty loamalluvial silty loam (Ph 6.4) held at a 60% moisture capacity(1). In the same soil held at moisture capacities of 100, 60, 40, and 20%, the percent chlorothalonil (initial concn of 40 ppm) remaining was determined to be 85, 22, 45, and 65%, respectively, after 7 days.

Page 96: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOSE.2 - Teste para E.2 - Teste para

Avaliação da Avaliação da MobilidadeMobilidade

TT PT ou I.A.         PT ou I.A.PT ou I.A.         PT ou I.A.   

• Este teste se baseia na capacidade de arraste de uma substância- teste, utilizando o carbono radiomarcado, carbono radiomarcado, em camadas de solo.

•Os estudos são realizados em Os estudos são realizados em solossolos previamente caracterizados e previamente caracterizados e classificados;classificados;

•Permite a identificação do Permite a identificação do potencial de lixiviaçãopotencial de lixiviação e e escoamento superficialescoamento superficial, , avaliando a avaliando a capacidade de mobilidade da moléculacapacidade de mobilidade da molécula no meio ambiente. no meio ambiente.

•RfRf ( (Relação de Frente )– exprime a Relação de Frente )– exprime a distância relativa percorridadistância relativa percorrida pelo produto; pelo produto;

•Metodologia de teste utilizada peloMetodologia de teste utilizada pelo USEPAUSEPA

Page 97: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

Solo/TipoSolo/Tipo % argila% argila % sedmentos% sedmentos % areia% areia % M.O% M.O CEC (meq/100 cmCEC (meq/100 cm33 pHpH

LVELVE 3333 44 5959 3,33,3 7,07,0 4,54,5

LRLR 5151 88 4141 3,83,8 9,39,3 4,74,7

GHGH 3535 3434 3131 10,910,9 25,825,8 3,73,7

Composição dos solos testadosComposição dos solos testados

LVE -Latossolo vermelho escuro distrófico, A moderado textura média LR - Latossolo roxo distrófico, A moderado textura argilosa (areia)GH -Glei húmico álico Tb, textura argilosa (pasto natural)

Page 98: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

RfRf fatorfator ClassificaçãoClassificação

0,00 – 0,090,00 – 0,09 44 imóvelimóvel

0,10 – 0,340,10 – 0,34 33 Baixa mobilidadeBaixa mobilidade

0,35-0,640,35-0,64 22 Mobilidade intermediáriaMobilidade intermediária

0,65 – 1,000,65 – 1,00 11 Mobilidade elevadaMobilidade elevada

AVALIAÇÃO DO PARÂMETROAVALIAÇÃO DO PARÂMETRO

Page 99: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

CLOROTALONIL TÉCNICOCLOROTALONIL TÉCNICO

MOBILIDADE

TIPO DE SOLOTIPO DE SOLO RfRf

Latossolo Vermelho EscuroLatossolo Vermelho Escuro 0,0850,085

Glei Húmico álicoGlei Húmico álico 0,090,09

Latossolo RoxoLatossolo Roxo 0,0850,085

Page 100: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

E.3 - Teste para Avaliação E.3 - Teste para Avaliação da Absorção/Dessorçãoda Absorção/Dessorção TT PT ou I.A.         PT ou I.A.PT ou I.A.         PT ou I.A.   

KadKad = coeficiente de distribuição do composto entre as partículas do solo = coeficiente de distribuição do composto entre as partículas do solo e na água presente no soloe na água presente no solo

Kad Kad = Concentração do composto nos sólidos do solo= Concentração do composto nos sólidos do solo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Concentração do composto na água do soloConcentração do composto na água do solo

KadKad FatorFator ClassificaçãoClassificação

> 80> 80 44 Muito Alta adsorçãoMuito Alta adsorção

> 15 - 80> 15 - 80 33 Alta AdsorçãoAlta Adsorção

> 5 - 15> 5 - 15 22 Média adsorçãoMédia adsorção

0 – 50 – 5 11 Baixa AdsorçãoBaixa Adsorção

AVALIAÇÃO DO PARÂMETROAVALIAÇÃO DO PARÂMETRO

Page 101: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

TIPO DE SOLOTIPO DE SOLO KadKad

Latossolo Vermelho EscuroLatossolo Vermelho Escuro 6,326,32

Glei Húmico álicoGlei Húmico álico 17,0117,01

Latossolo RoxoLatossolo Roxo 4,864,86

CLOROTALONIL TÉCNICOCLOROTALONIL TÉCNICO

Page 102: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

E.4– Biodegradabilidade E.4– Biodegradabilidade em solosem solos TT PT ou I.A.         PT ou I.A.PT ou I.A.         PT ou I.A.   

O teste consiste na metabolização da substância-teste radiomarcada pela O teste consiste na metabolização da substância-teste radiomarcada pela ação de microrganismos presentes no solo, resultando da degradação do ação de microrganismos presentes no solo, resultando da degradação do composto composto 1414COCO22 , , HH22O e outros compostos inorgãnicosO e outros compostos inorgãnicos

AtrazinaAtrazinaradiomarcadaradiomarcada

Page 103: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

% Fator Classificação

> 25 (30 dias)> 25 (30 dias) 44 Pouco persistentePouco persistente

10 – 25 (30 – 90 dias)10 – 25 (30 – 90 dias) 33 PersistentePersistente

1- 10 (90 – 180 dias)1- 10 (90 – 180 dias) 22 Muito persistenteMuito persistente

<1 (180 dias)<1 (180 dias) 11 Altamente persistenteAltamente persistente

AVALIAÇÃO DO PARÂMETROAVALIAÇÃO DO PARÂMETRO

Page 104: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

EVOLUÇÃO DE EVOLUÇÃO DE 1414COCO22 (28 dias) (28 dias)

Concentrações (Concentrações (µµg/g de solo)g/g de solo)

TIPO DE SOLOTIPO DE SOLO 1,41,4 14,014,0

Latossolo Vermelho EscuroLatossolo Vermelho Escuro 0,5 %0,5 % 0,6 %0,6 %

Glei Húmico álicoGlei Húmico álico 2,9 %2,9 % 7,2 %7,2 %

Latossolo RoxoLatossolo Roxo 0,5%0,5% 1,1%1,1%

CLOROTALONIL TÉCNICOCLOROTALONIL TÉCNICO

Page 105: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

PARTE F - TOXICIDADE PARTE F - TOXICIDADE PARA ANIMAIS PARA ANIMAIS SUPERIORESSUPERIORES

PT/PFPT/PF PT              PFPT              PF   

F.1 - Toxicidade OralF.1 - Toxicidade Oral         

F.1.1.1 - Aguda para F.1.1.1 - Aguda para ratosratos TT PT               PFPT               PF   

Toxicidade aguda oral para ratos Toxicidade aguda oral para ratos (PT)(PT)

Toxicidade aguda oral para ratos Toxicidade aguda oral para ratos (PF)(PF)

ESPÉCIEESPÉCIE DL DL (50)(50)

Rattus novergicusRattus novergicus > 4.000 mg/Kg> 4.000 mg/Kg

ESPÉCIE DL (50)

Rattus novergicus > 4.000 mg/Kg> 4.000 mg/Kg

Page 106: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

F.1.1.2 - F.1.1.2 - Crônica para Crônica para ratos ratos

TT PT               PTPT               PT   

Toxicidade crônica(PTToxicidade crônica(PT)

ESPÉCIEESPÉCIE PeríodoPeríodo NOELNOEL

Ratos Charles River CDRatos Charles River CD 2 anos2 anos 1,5 mg/Kg de peso corporal/dia1,5 mg/Kg de peso corporal/dia

Page 107: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

F.1.3 - Curto F.1.3 - Curto Prazo para Prazo para cães (Crônica)cães (Crônica)

CR/BCR/B PT               PTPT               PT   

ESPÉCIEESPÉCIE PeríodoPeríodo NOELNOEL

Cães BeagleCães Beagle 2 anos2 anos 3,0 mg/Kg peso 3,0 mg/Kg peso corporal/diacorporal/dia

Page 108: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

F.2 - Toxicidade F.2 - Toxicidade Inalatória Inalatória Aguda para Aguda para ratosratos

CR/TCR/T PT            PFPT            PF

Solicitado para Solicitado para produtos voláteis ou produtos voláteis ou

com pressão de com pressão de vapor > 10vapor > 10-6 -6 mmHg mmHg

(25°C) ou (25°C) ou fumigantes ou se fumigantes ou se

sólidos com sólidos com tamanhos de tamanhos de

partículas < 5µpartículas < 5µ

Toxicidade inalatória aguda (PT)

BioindicadoresBioindicadores CL CL (50)(50)

Ratos machosRatos machos 96 96 g/litrog/litro

Ratos fêmeasRatos fêmeas 92,5 92,5 g/litrog/litro

Page 109: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

PRESSÃO DE VAPOR =- PRESSÃO DE VAPOR =- 1,63X 10-8 mmHg1,63X 10-8 mmHg..

Para o CLOROTALONILPara o CLOROTALONIL

Tamanho das partículasTamanho das partículas Percentagem Percentagem aproximadaaproximada

<4,6 <4,6 mm 1010

<9,3 <9,3 mm 5050

<14,3 <14,3 mm 9090

Page 110: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

F.3 - Toxicidade F.3 - Toxicidade cutânea/ocularcutânea/ocular         

F.3.1 - Cutânea F.3.1 - Cutânea aguda para ratosaguda para ratos TT PT             PFPT             PF   

Toxicidade Dermal Aguda (PT)Toxicidade Dermal Aguda (PT) Toxicidade Dermal Aguda (PF)Toxicidade Dermal Aguda (PF)

ESPÉCIE DL (50)

Rattus novergicusRattus novergicus > 4.800 mg/Kg> 4.800 mg/Kg

ESPÉCIE DL (50)

Rattus novergicusRattus novergicus > 4.800 mg/Kg> 4.800 mg/Kg

Page 111: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

F.3.4 - F.3.4 - Irritação Irritação cutânea cutânea primáriaprimária

CR/TCR/T PT             PFPT             PF

Não requerida se Não requerida se substância substância

corrosivacorrosiva ou ou com com pH < 2 ou pH < 2 ou

> 11,5> 11,5

pH CLOROTALONIL TÉCNICO =3,53,5

pH CLOROTALONIL FORMULADO = 3,63,6

Page 112: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS-Irritação e corrosão cutânea para -Irritação e corrosão cutânea para

coelhos (PT)coelhos (PT)-Irritação e corrosão cutânea para coelhos -Irritação e corrosão cutânea para coelhos

(PF)(PF)

Animais testadosAnimais testados – 03 (três) fêmeas de – 03 (três) fêmeas de coelhos albinos Norfolk 2000, coelhos albinos Norfolk 2000, pesando entre 1,7 a 2,0 kgpesando entre 1,7 a 2,0 kg

Concentração do produtoConcentração do produto: 960 g/kg: 960 g/kgMetodologia de testeMetodologia de teste: Selecionou-se : Selecionou-se

uma área de 6 x 12 cm no dorso de uma área de 6 x 12 cm no dorso de cada animal aplicando um volume de cada animal aplicando um volume de 3,0 ml do produto e deIxando-se 3,0 ml do produto e deIxando-se secar por evaporação.secar por evaporação.

Foram realizadas observações Foram realizadas observações inicialmente após intervalos de 30 e inicialmente após intervalos de 30 e 60 minutos e posteriormente de 24 60 minutos e posteriormente de 24 em 24 horas até o décimo dia.em 24 horas até o décimo dia.

Resultado: Resultado: Nenhuma alteração Nenhuma alteração significativa foi verificada, tendo-se significativa foi verificada, tendo-se concluído que o produto é concluído que o produto é NÃO NÃO IRRITANTE DÉRMICOIRRITANTE DÉRMICO (concordando (concordando com o resultado verificado pelo EPA)com o resultado verificado pelo EPA)

Animais testadosAnimais testados - 03(três) fêmeas de - 03(três) fêmeas de coelhos albinos coelhos albinos NorfolkNorfolk 2000, pesando 2000, pesando entre 1,7 a 2,0 kgentre 1,7 a 2,0 kg

Concentração do produtoConcentração do produto: 500 g/kg: 500 g/kgMetodologia de testeMetodologia de teste: Selecionou-se : Selecionou-se

uma área de 6 x 12 cm no dorso de uma área de 6 x 12 cm no dorso de cada animal aplicando um volume de cada animal aplicando um volume de 3,0 ml do produto e deIxando-se secar 3,0 ml do produto e deIxando-se secar por evaporação.por evaporação.

Foram realizadas observações no início Foram realizadas observações no início do teste, após intervalos de 30 e 60 do teste, após intervalos de 30 e 60 minutos e posteriormente de 24 em 24 minutos e posteriormente de 24 em 24 horas até o décimo dia.horas até o décimo dia.

Resultado: Resultado: concluiu-se que o concluiu-se que o CLOROTALONIL (PF), embora tenha CLOROTALONIL (PF), embora tenha causado eritema moderado com a causado eritema moderado com a exposição de 24 horas, o mesmo exposição de 24 horas, o mesmo regrediu completamente após 72 regrediu completamente após 72 horas, portanto, sendo classificado horas, portanto, sendo classificado como como NÃO IRRITANTE DÉRMICONÃO IRRITANTE DÉRMICO..

Page 113: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

F.4 - Irritação F.4 - Irritação ocular a curto ocular a curto prazo prazo (coelhos)(coelhos)

CR/TCR/T PT             PFPT             PF

Não requerida se Não requerida se substância substância

corrosiva ou com corrosiva ou com pH < 2 ou > 11,5pH < 2 ou > 11,5

-Irritação e corrosão ocular a curto prazo para -Irritação e corrosão ocular a curto prazo para coelhos (PT)coelhos (PT)

-Irritação e corrosão ocular a curto prazo para -Irritação e corrosão ocular a curto prazo para coelhos(PF)coelhos(PF)

Animais testados: 03(três) fêmeas de coelhos albinos Norfolk 2000, pesando entre 1,8 a 2,0 kg

Concentração do produto: 960 g/kgResultados:* leitura em 1 hora de teste -globo ocular

apresentava-se com congestão vascular da conjuntiva

* leitura em 3 horas de teste -congestão ocular da conjuntiva e aumento da secreção

* leitura em 6 horas de teste -congestão ocular da conjuntiva,e aumento da secreção somado a edema palpebral

* leitura em 24 horas de teste - Permanência dos sintomas

* leitura em 48 horas de teste - Permanência dos sintomas

* leitura em 72 horas de teste - regressão parcial dos sintomas

* leitura em 96 horas de teste - apenas congestão vascular da conjuntiva

* leitura em 120 horas de teste - retorno ao normal.* IRRITANTE AO GLOBO OCULARIRRITANTE AO GLOBO OCULAR

Animais testados: 03(três) fêmeas de coelhos albinos Norfolk 2000, pesando entre 1,8 a 2,0 kg

Concentração do produto: 500 g/kgResultados:* leitura em 1 hora de teste -globo ocular

apresentava-se com congestão vascular da conjuntiva e aumento da secreção ocular.

* leitura em 6 horas de teste -observou-se os sintomas acima descritos em maior intensidade somado a edema palpebral

* leitura em 24 horas de teste - Permanência dos sintomas e opacidade

* leitura em 48 horas de teste - Permanência dos sintomas

Concluiu-se que o CLOROTALONIL PF apresentou-se como IRRITANTE AO GLOBO OCULARIRRITANTE AO GLOBO OCULAR causando congestão vascular da conjuntiva, aumento da secreção ocular, edema palpebral e opacidade.

Page 114: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

PARTE G - POTENCIAL  PARTE G - POTENCIAL  GENOTÓXICO, GENOTÓXICO, EMBRIOFETOTÓXICO E EMBRIOFETOTÓXICO E CARCINOGÊNICOCARCINOGÊNICO

PT/PFPT/PF PT              PFPT              PF   

G.1 - Potencial GenotóxicoG.1 - Potencial Genotóxico         

G.1.1 - ProcariontesG.1.1 - Procariontes TT PT            PT e PFPT            PT e PF   

G.1.2 - EucariontesG.1.2 - Eucariontes TT PT           PT e PFPT           PT e PFIn vivo, In vitro In vivo, In vitro ou ou

em células em células germinativasgerminativas

G.2.1 - Potencial G.2.1 - Potencial EmbriofetotóxicoEmbriofetotóxico BB PT                PTPT                PT   

G.2.2 - Efeitos sobre G.2.2 - Efeitos sobre reprodução e prole, em 2 reprodução e prole, em 2 (duas) gerações (duas) gerações sucessivas.sucessivas.

BB PT               PTPT               PT   

G.3 - Potencial CarcinogênicoG.3 - Potencial Carcinogênico      Será aceito para a Será aceito para a

avaliação avaliação destedeste

G.3.1 - Carcinogenicidade G.3.1 - Carcinogenicidade médio prazomédio prazo TT PT              PTPT              PT

parâmetro, parâmetro, qualquer um qualquer um dos testesdos testes

G.3.2 - Carcinogenicidade (2 G.3.2 - Carcinogenicidade (2 anos)anos) BB PT            PTPT            PT relacionadosrelacionados

Page 115: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

• G.1.1 – ProcariontesG.1.1 – Procariontes• Objetivo –avaliar o potencial e certos compostos Objetivo –avaliar o potencial e certos compostos

químicos em induzir mutações no genoma de cepas químicos em induzir mutações no genoma de cepas de de Salmonella typhymuriumSalmonella typhymurium através da reversão da através da reversão da mutaçãomutação his his para para his+,his+, com e sem um sistema de com e sem um sistema de ativação metabólica.ativação metabólica.

• AVALIAÇÃO DO POTENCIAL MUTAGÊNICO PARA SALMONELLA TYPHIMURIUM através do teste de mutação gênica reversa (Teste de Ames)

Page 116: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

G.1.2 - EucariontesG.1.2 - Eucariontes• O teste de micronúcleo é um método que emprega pequenos mamíferos in

vivo para avaliar o potencial mutagênico de agentes químicos que causam a quebra cromossomial resultando na formação de micronúcleos, tais agentes são chamados clastogênicos. A substância teste é normalmente aplicada intraperitonealmente em camundongos e o efeito é detectado através da onservação microscópica dos esfregaçoes de células da medula óssea onde os micronúcleos de eritrócitos policromáticos são quantificados.

• AVALIAÇÃO DO POTENCIAL MUTAGÊNICO EM CAMUNDONGOS ATRAVÉS DO TESTE DE MICRONÚCLEO

Page 117: AVALIAÇÃO DE RISCOS para Substâncias Químicas

AVALIAÇÃO DE RISCOSAVALIAÇÃO DE RISCOS

The Ames Test for mutagenicityAn extract of rat liver homogenate (S9) is mixed with a strain of his- bacteria. In the absence of histidine, the bacteria are unable to grow on minimal medium (control result, above). When mixed with a suspected mutagen (X, below), the presence of revertant colonies indicates that some his- bacteria have mutated (reverted) to his+ and therefore that substance X is a mutagen.