AVALIAÇÃO DA MICRODUREZA DE DIFERENTES TÉCNICAS DE ... · todos os momentos de minha vida, por...
Transcript of AVALIAÇÃO DA MICRODUREZA DE DIFERENTES TÉCNICAS DE ... · todos os momentos de minha vida, por...
VALÉRIA PELLIZZARO
AVALIAÇÃO DA MICRODUREZA DE DIFERENTES TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DE RESINA ACRÍLICA PARA
COROAS PROVISÓRIAS
LONDRINA
2017
VALÉRIA PELLIZZARO
AVALIAÇÃO DA MICRODUREZA DE DIFERENTES TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DE RESINA ACRÍLICA PARA
COROAS PROVISÓRIAS
11
______________________________________________________
Londrina 2017
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para obtenção do título de Cirurgiã-Dentista Orientador: Prof. Dr. Murilo Baena Lopes
VALÉRIA PELLIZZARO
AVALIAÇÃO DA MICRODUREZA DE DIFERENTES
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DE RESINA ACRÍLICA PARA COROAS PROVISÓRIAS
Londrina, 08 de novembro de 2017.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para obtenção do título de Cirurgiã-Dentista
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Orientador: Prof. Dr. Murilo Baena Lopes Universidade Estadual de Londrina
_________________________________________ Prof. Dr. Alcides Gonini Junior
Universidade Estadual de Londrina
AGRADECIMENTOS
À Deus por sua infinita bondade.
Aos meus pais Glicerio e Marilene pelo amor incondicional, por serem meu porto
seguro, por acreditarem em mim e me incentivarem a ser uma pessoa melhor a cada
dia.
As minhas irmãs Daiane, Delise e Verônica por sempre estarem presentes em
todos os momentos de minha vida, por serem minhas melhores amigas, e minhas
fiéis companheiras.
Ao meu orientador Prof. Dr. Murilo Baena Lopes por todos os conhecimentos
compartilhados e por todo o tempo reservado à mim durante a elaboração deste
trabalho.
Ao meu professor, cunhado e amigo, Edwin Fernando Ruiz Contreras pelo
apoio, incentivo, conselhos e exemplo durante o curso.
A minha companheira de pesquisa Larissa, pelo carinho, amizade, parceria,
ajuda, união e contribuição durante a execução dessa pesquisa.
À CNPq- PIBIC pela bolsa concedida e confiança depositada.
A minha amiga e dupla de clínica Mayara, pela amizade, companheirismo e
parceria desde o início do curso.
As amizades que fiz durante a graduação por todos os bons momentos
compartilhados.
À todos aqueles que de alguma forma contribuíram para a realização deste
trabalho.
PELLIZZARO, Valéria. Avaliação da microdureza de diferentes técnicas de aplicação de resina acrílica para coroas provisórias. 2017. 24p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2017.
RESUMO
Existem algumas técnicas de aplicação da resina acrílica quando se confecciona
provisórios. O proporcionamento correto e que levaria a melhores propriedades
físico-mecânicas seria a relação pó/líquido 3:1, o qual somente é obtida quando
realizado a técnica do proporcionamento. Porém, a técnica da resina adaptada e a
técnica do pincel são rotineiramente utilizadas. Este trabalho tem como objetivo
comparar a microdureza da resina acrílica utilizando diferentes técnicas de
confecção de provisórios. As resinas acrílicas Duralay e Pattern/ Alike nas cores
vermelha e 62 foram utilizadas. Três técnicas foram empregadas: Proporcionamento
3:1 em volume, técnica da resina adaptada e técnica do pincel. Para o teste de
microdureza, as amostras foram confeccionadas com 5 mm diâmetro x 2mm
profundidade e testadas em um microdurômetro knoop. Os dados foram submetidos
à ANOVA e ao teste de Tukey (5% de nível de significância). Na técnica da resina
adaptada não houve diferenças (p>0,05) entre as marcas e entre as cores (DV -
26,72±13.52, D62 - 13,80±5,27, PV - 12.99±7,20, A62 - 20,75±8,65). Tanto na
técnica do pincel (D62 - 24,95±15,52, PV - 12,63±6,67, A62 - 14,55±3,98) quanto do
proporcionamento (D62 - 19,21±6,81, PV - 15,44±6,04, A62 - 18,31±7,18) houve
diferença estatística da duralay vermelha (DV pincel - 9,16±1,80, DV
proporcionamento - 12,46±4,56) para as demais. Quando as amostras foram
comparadas dentro do mesmo grupo de material e cor, a técnica do
proporcionamento apresentou os melhores resultados comparado com as demais
técnicas, a excessão de DV adaptada e D62 pincel, que não houve diferença
estatística (p<0,05). A técnica de proporcionamento em relação a microdureza é
técnica mais indicada para a confecção de provisórios.
Descritores: resinas acrílicas, microdureza, materiais dentários.
PELLIZZARO, Valéria. Evaluation of the microhardness of different techniques of application of acrylic resin for temporary crowns. 2017. 24p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2017.
ABSTRACT
There are some techniques of applying the acrylic resin when making temporary. The
correct proportionation and that would lead to better physico-mechanical properties
would be the 3: 1 powder / liquid ratio, which is only obtained when the proportioning
technique was performed. However, the adapted resin technique and the brush
technique are routinely used. The objective of this work is to compare the
microhardness of the acrylic resin using different techniques of making temporary.
Duralay and Pattern / Alike acrylic resins in red and 62 colors were used. Three
techniques were employed: 3: 1 volume ratio, adapted resin technique and brush
technique. For the microhardness test, the samples were made with 5 mm diameter x
2mm depth and tested in a knoop microdurometer. Data were submitted to ANOVA
and to the Tukey test (5% level of significance). There were no differences (p> 0.05)
between the tags and between the colors in the resin - adapted (DV - 26,72±13.52,
D62 - 13,80±5,27, PV - 12.99±7,20, A62 - 20,75±8,65). Both in the brush technique
(D62 - 24,95±15,52, PV - 12,63±6,67, A62 - 14,55±3,98) and the proportion (D62 -
19,21±6,81, PV - 15,44±6,04, A62 - 18,31±7,18) there was statistical difference of red
duralay (DV brush – 9,16 ± 1,80, DV proportion – 12,46 ± 4,56) for the rest. When the
samples were compared within the same material and color group, the proportioning
technique presented the best results compared to the other techniques, except for
the adapted DV and D62 brush, that there was no statistical difference (p <0.05). The
technique of proportioning in relation to microhardness is the most suitable technique
for the preparation of temporary.
Descriptors: acrylic resins, microhardness, dental materials.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Matriz de resina fotoelástica......................................................................14
Figura 2- Amostras de resinas..................................................................................15
Figura 3- Teste de dureza de Vickers........................................................................16
LISTA DE TABELAS Tabela 1- Grupos experimentais de acordo com resina utilizada, técnica e cor........15
Tabela 2- Média dos valores de Microdureza (VHN).................................................17
SUMÁRIO
1. Introdução…...………………………………………………………………................10
2. Revisão de literatura…………………………………………...…………..................12
3. Metodologia…………………………………………………………………................14
3.1 Confecção das amostras………………........……………………...................14
3.2 Teste de microdureza……………………………................….………….........16
3.3 Análise estatística……………………………………..............………..............16
4. Resultados…………………………………………………….………………..........…17
5. Discussão………………………………………………………….……….…......…….18
6. Conclusão……………………………………………………….……………….......….20
7. Referências Bibliográficas……………………………………….…………........…….21
10
1. INTRODUÇÃO
Resinas acrílicas a base de polimetilmetacrilato são extensivamente utilizadas na
confecção de bases de dentaduras, aparelhos ortodônticos e restaurações
provisórias, desde sua introdução em 1937.
No caso das restaurações provisórias, importante fase da terapia protética fixa, o
PMMA tornou-se o material mais comum para sua confecção. Estas restaurações,
instaladas imediatamente após os preparos coronários, tem as funções de: proteção
pulpar contra injurias físicas químicas e térmicas; cobrir a dentina exposta para
prevenir sensibilidade e acúmulo de placa; facilitar a higiene oral; prevenir
crescimento gengival; manutenção da estabilidade de posição e oclusal; e previsão
do dente preparado em relação a força, retenção e estética, o que é essencial para o
sucesso clínico (WASSELL et al., 2002).
A polimerização de resinas acrílicas a base de PMMA é uma reação de
polimerização que requer um iniciador para que possa ser descomposto, o qual é
seguida pela conversão do MMA para PMMA (VALLITTU et al., 1998; JEROLIMOV
et al., 1985; HONOREZ et al., 1989). Entretanto, a conversão nunca é completa e
sempre há uma certa quantidade de monômeros remanescentes no polímero
(VALLITTU et al., 1998; LEE et al.,2002). Tem sido reportado que MMA residual em
uma resina acrílica odontológica tem efeitos deletérios em muitas das propriedades
do material como sorção de água, dureza (JEROLIMOV et al., 1985) estabilidade
dimensional (STAFFORD et al., 1985) a tração (DOGAN et al., 1995) e a flexão
(JEROLIMOV et al., 1985) e biocompatibilidade (TSUCHIYA et al., 1994).
Consequentemente, é desejável que o conteúdo residual seja reduzido ao mínimo
possível antes de sua utilização na boca (BAYRAKTAR et al.,2006)
Como a apresentação comercial da resina acrílica é pelo sistema pó/líquido,
diferentes técnicas de aplicação e manipulação do material, e consequentemente
distintas proporções de pó e líquido podem resultar em propriedades físicas distintas.
A proporção considerada ideal e que levaria a melhores propriedades físico-
mecânicas seria a relação pó/líquido de 3:1, o qual somente é obtida quando
realizado a técnica do proporcionamento. Porém, as técnicas da resina adaptada, o
qual envolve a adição do polímero em pó diretamente no líquido, e a técnica do
pincel a qual envolve a formação de uma bolinha de pó/líquido na ponta de um pincel
11
mergulhando a ponta do pincel primeiramente no líquido seguido por um toque no pó
(TANOUE et al., 2011) são rotineiramente utilizadas. De acordo com a indicação de
alguns fabricantes, a técnica da resina adaptada é aplicável para a adesão de uma
área maior, enquanto que a técnica do pincel é mais adequada para áreas menores
de adesão, entretanto os técnicos podem selecionar o método mais familiar ou a
técnica favorita (TANOUE et al., 2011). A técnica do pincel requere maior habilidade
para seu uso uma vez que a proporção pó-líquido é maior e o progresso de cura é
mais rápido que a técnica do proporcionamento. (TANOUE et al., 2011)
Estudos prévios sobre tratamentos com resina acrílica podem ser agrupados de
acordo com os solventes são polimerizados (MMA e outros) (SUZUKI et al., 1990;
SPRATLEY, 1987; GEERTS et al., 1993) ou não polimerizados, como o
diclorometano (RUPP et al., 1971), triclorometado (CHUNG et al., 1995), etil acetato
(HUGGETT et al., 1982) e 4-META (SUZUKI et al., 1990). MMA parece induzir
molhamento do polímero acrílico e difusão do monômero dentro da massa de resina
acrílica (BUYUKYILMAZ et al., 1997).
Conhecer a microdureza dos materiais é importante e deve ser considerada para
assegurar o sucesso clínico das restaurações provisórias. (KIM et al., 2007)
Inúmeros estudos têm mostrado que as propriedades decorrentes da polimerização
da resina acrílica dependem do seu grau de conversão (ASMUSSEN, 1982;
RUEGGEBERG et al., 1988; KNOBLOCH et al., 1999). Nesse respeito,
pesquisadores (ASMUSSEN, 1982; RUEGGEBERG et al., 1988) demostraram que a
microdureza é um método simples e uma maneira efetiva de predizer o grau de
conversão, o qual também foi pensado em ser um fator de primordial importância
para a resistência à abrasão, como um material mais denso poderia se esperar que
a resistência ao desgaste também fosse aumentada (ASMUSSEN, 1982).
Entre os principais problemas decorrentes do uso das resinas acrílicas
autopolimerizáveis como material de escolha de restaurações provisórias, destacam-
se a trinca e a fratura, principalmente quando a espessura não é o suficiente e
quando a área de reparo é extensa (KARAOKUTAN et al., 2015; OGAWA et al.,
2005). A oclusão incorreta, bruxismo, pônticos subcontornados e trauma são razões
em potencial para fratura durante o uso. (BURKE et al., 2005).
O objetivo desse trabalho foi comparar a microdureza da resina acrílica utilizando
diferentes técnicas de manipulação e confecção de provisórios.
12
2. REVISÃO DE LITERATURA
Existem três tipos de composições de materiais restauradores provisórios
disponíveis no mercado, os metacrilatos de etilo, metacrilatos de metilo e compostos
de resina bis-acrílica. As resinas acrílicas à base de metacrilato de polimetilo
(PMMA) são as mais utilizadas na odontologia por conterem algumas características
desejáveis, como: durabilidade, biocompatibilidade, resistência, estabilidade química
e dimensional, custo-benefício e um sabor aceitável pelo paciente (CRAIG, 2006).
Apesar do uso frequente, algumas propriedades mecânicas dos materiais
provisórios, incluindo a dureza, não foram amplamente estudadas (DIAZ- ARNOLD
et al., 1999; IRELAND et al., 1998). A dureza é entendida como a propriedade do
material resistir à edentação, e pode ser utilizada para pressupor a resistência ao
desgaste e a capacidade de raspar as estruturas dentárias opostas (ANUSAVICE,
1996). Quanto maior a dureza, maior a resistência à abrasão o que aumenta a
longevidade das próteses (MACHADO et al., 2009; MIÉSSI et al., 2008).
Devido a importância das restaurações provisórias, elas devem permanecer
por longos períodos dentro do ambiente oral, portanto, é desejado que os materiais
provisórios possuam propriedades adequadas a longo prazo. A resistência ao
impacto é uma condição significativa pois algumas mudanças podem possibilitar o
amolecimento da resina acrílica provocando um efeito negativo sobre as
propriedades de abrasão, desgaste e aspereza (JACKSON et al., 2014). O
amolecimento pode ser atribuído em parte aos efeitos dos solventes dietéticos intra-
orais, onde a resina é suavizada por ácidos orgânicos e componentes alimentares
(SODERHOLM, 1982; ROULET et al., 1984), além de microporosidades decorrentes
de uma relação monômero/polímero inadequada e temperatura do ciclo de
polimerização (ANUSAVICE, 2003).
O teste Knoop Hardness é uma ferramenta de recuo que produz uma impressão
romboidal no material de teste. As mudanças dimensionais do eixo mais curto após a
remoção do indentador permitem a recuperação elástica do material ao longo desse
eixo. Isso faz que os valores de dureza sejam determinados independentemente da
ductilidade do material de teste. (ANUSAVICE, 1996).
A polimerização das resinas acrílicas à base de PMMA é uma reação de adição
e requer a ativação de um iniciador, tal como peróxido de benzoílo, que pode então
13
ser decomposto por muitos meios diferentes, tais como calor (polimerização a
quente ou polimerização por micro-ondas) ou por adição de um ativador químico, tal
como dimetil-p-toluidina, a temperaturas moderadas (autopolimerização). A
polimerização é caracterizada pela conversão de metacrilato de metilo (MMA) em
PMMA (um processo de cura). No entanto, independentemente da combinação do
método de polimerização e do processo de cura utilizado, a conversão não é
completa e existe uma certa quantidade de monômeros residuais,
predominantemente MMA, no polímero. Foi relatado que o MMA residual numa
resina acrílica dental tem efeitos deletérios em muitas das suas propriedades, tais
como sorção de água, dureza, estabilidade dimensional, resistência a tração,
resistência a flexão e biocompatibilidade. Por conseguinte é desejável reduzir o teor
de monômero residual a um nível tão baixo quanto possível antes de ser colocado
na boca. (BAYRAKTAR et al., 2006).
As fraturas em restaurações provisórias são uma falha clínica comum que
ocasionam desconforto e perda econômica para o paciente (KIM et al., 2007) e
podem ocorrer durante as funções mastigatórias normais. Bruxismo, oclusão
incorreta, pônticos subcontornados e traumas são algumas condições que
aumentam a ocorrência de fraturas (ROSENTRITT et al., 2004; KOUMJIAN et al.,
1990). Na ausência de contatos oclusais após o processo de desgaste, os dentes
antagonistas podem estar em erupção e a depuração oclusal pode diminuir. Assim, a
restauração definitiva será interferida com a dimensão vertical da oclusão. Nessas
situações, será muito demorado tanto para o clínico quanto para o paciente ajustar a
oclusão e, em alguns casos, a preparação deve ser corrigida e fazer outra impressão
para construir uma nova restauração (SAVABI et al., 2013).
14
3. METODOLOGIA
3.1 CONFECÇÃO DAS AMOSTRAS Foram confeccionadas 120 matrizes circulares de resina fotoelástica com orifício
interno de 5 mm de diâmetro e 2 mm de profundidade, o qual determinou o padrão
dimensional das amostras.
Figura 1- Matriz de resina fotoelástica
No orifício obtido ao centro (5 mm x 2mm) foram inseridas as resinas acrílicas
das marcas Duralay (Reliance Dental Mfg Co) e Alike/ Pattern (GC company) nas
cores vermelha e 62, possibilitando seu preenchimento adequado.
Na superfície da resina inserida foi adaptada uma tira matriz de poliéster
aplicando-se uma pressão com placa de vidro para proporcionar o extravasamento
do excesso de material previamente à polimerização. Após este procedimento
realizou-se a planificação das amostras com discos de lixas Soflex (granulações
grossa, média, fina e super fina) por 20 segundos, seguido de polimento com disco
de feltro e branco de espanha.
As amostras foram divididas em 12 grupos (n=10) distribuídos conforme a tabela
1, e armazenadas por 24 horas antes da realização do teste.
15
Figura 2- Amostras de resinas
Tabela 1- Grupos experimentais de acordo com resina utilizada, técnica e cor
Resina Técnica Cor
G1 Proporcionamento Vermelha
G2 Resina Adaptada 62
G3 Duralay Pincel Vermelha
G4 Proporcionamento 62
G5 Resina Adaptada Vermelha
G6 Pincel 62
G7 Proporcionamento Vermelha
G8 Resina Adaptada 62
G9 Pattern/Alike Pincel Vermelha
G10 Proporcionamento 62
G11 Resina Adaptada Vermelha
G12 Pincel 62
O grupo da resina acrílica proporcionada foi manipulado usando a proporção pó-
líquido de 3:1 em volume, de acordo com as instruções do fabricante em um pote
paladon de vidro com tampa. A manipulação foi iniciada misturando-se o pó ao
líquido utilizando uma espátula número 36. Quando a mesma atingiu a fase plástica
foi inserida nas matrizes.
O grupo da resina adaptada foi manipulado em um pote dappen, onde
16
primeiramente foi inserido o líquido seguido pelo pó e realizada a manipulação com
espátula número 36 até a resina acrílica atingir a fase plástica, onde foi feita uma
bolinha com a mão e inserida nas matrizes.
Para o grupo do pincel, o monômero e o polímero foram colocados em potes
dappen diferentes. Com o auxílio de um pincel, este foi imerso no pote com
monômero em seguida no polímero e inserida na matriz para microdureza, de
maneira sucessiva até o preenchimento de todo o orifício.
Os grupos foram armazenados em 37ºC a 100% de umidade relativa durante 24
horas após a polimerização.
3.2 TESTE DE MICRODUREZA Após o armazenamento o teste de dureza de Vickers foi realizado em um
microdurômetro (Figura 3), com aplicação de carga de 50N por um período de 15
segundos. Em cada superfície da amostra foram realizadas três edentações,
implementadas em diferentes pontos, através de uma ponta de diamante em
formato de pirâmide e base quadrada. Após obter o losango foram medidas suas
duas diagonais, afim de se obter o diâmetro da edentação. Através do software do
equipamento, o valor de dureza de Vickers (HV) foi calculado.
Figura 3- Teste de dureza de Vickers
3.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA Os valores obtidos foram submetidos ao teste de normalidade Kolmogorov –
Smirnov, e em seguida, à análise de variância pelo teste de Tukey ao nível de 5% de
significância utilizando o programa Minitab.
17
4. RESULTADOS
De acordo com a tabela 2 é possível verificar que tanto na técnica do pincel
(D62 - 24,95±15,52, PV - 12,63±6,67, A62 - 14,55±3,98) quanto na do
proporcionamento (D62 - 19,21±6,81, PV - 15,44±6,04, A62 - 18,31±7,18) houve
diferença estatística da resina Duralay vermelha (DV pincel - 9,16±1,80, DV
proporcionamento - 12,46±4,56) para as demais, enquanto na técnica da resina
adaptada não houve diferenças estatísticas (p<0,05) entre as marcas e entre as
cores (DV - 26,72±13.52, D62 - 13,80±5,27, PV - 12.99±7,20, A62 - 20,75±8,65).
Quando as amostras foram comparadas dentro do mesmo grupo de material e
cor, a técnica do proporcionamento apresentou os melhores resultados comparado
com as demais técnicas, porem a resina Duralay vermelha (técnica da resina
adaptada) e a Duralay 62 (técnica do pincel), não apresentaram diferenças
estatísticas (p<0,05).
Tabela 2: Média dos valores de Microdureza (VHN)
Marca Cor Proporcionamento Pincel Resina Adaptada
Duralay Vermelha 12.46±4.56 bA 9.16±1.80 bB 26.72±13.52 aA
62 19.21±6.81 aA 24.95±15.52 aA 13.80±5.27 aB
Pattern Vermelha 15.44±6.04 aA 12.63±6.67 aB 12.99±7.20 aB
Alike 62 18.31±7.18 aA 14.55±3.98 aB 20.75±8.65 aAB
Letras maiúsculas diferentes nas linhas e letras minúsculas nas colunas indicam a
diferença estatística pelo teste de Tukey a 5% do nível significativo.
18
5. DISCUSSÃO
A dureza é uma característica mecânica utilizada para prever o comportamento
de desgaste do material e está relacionada à facilidade de acabamento e polimento.
Portanto, é desejável que o material possua maior dureza, sendo assim, maior
resistência à abrasão e consequente durabilidade das próteses.
A hipótese de que diferentes técnicas de aplicação e diferentes marcas
comerciais afetariam a dureza superficial das resinas acrílicas analisadas foi
confirmada.
De acordo com a tabela 2 é possível observar que na técnica da resina adaptada
não houve diferença estatística (p< 0,05) entre as marcas comerciais e cores
avaliadas, enquanto que na técnica do proporcionamento e na técnica do pincel
houve diferença estatística da resina Duralay vermelha, a qual apresentou o menor
valor de dureza (HV) entre os materiais testados. A Duralay é uma resina acrílica
autopolimerizável a base metacrilato de metilo. Alguns autores relatam que as
resinas convencionais de metacrilato contêm monômeros monofuncionais com
moléculas lineares de baixo peso molecular, oque diminuem a força e a rigidez do
material (IRELAND, MF et al., 1998; HASELTON, DR et al., 2002).
A literatura sugere que diferentes concentrações de pigmentos em resinas
acrílicas promovem uma ligeira alteração nas propriedades físicas. (GURBUZ, O et
al., 2012; SUN J et al., 2011). Pigmentos específicos para resinas acrílicas podem
ser usados para evitar a aparência monocromática da base dentária. A incorporação
de pigmentos de partículas em nanoescala aumenta a sobrevivência das resinas e
preserva a estabilidade estética e das cores (GUO G et al., 2011). No entanto,
existem poucos estudos que avaliam o efeito da pigmentação de partículas
nanométricas incorporada em outras propriedades físicas de polímeros, como a
dureza.
GOIATO et al., (2016) avaliou a dureza das resinas acrílicas comparada a
diferentes concentrações de pigmentos. O mesmo estudo apresentou uma redução
significativa na média de dureza ao serem acrescentadas as partículas de
pigmentos.
Quando as técnicas passíveis de serem utilizadas na confecção de provisórios
foram comparadas, a técnica do proporcionamento foi a que obteve os melhores
resultados de microdureza superficial, o que pode ser atribuído à relação
monômero/polímero mais adequada, sendo que na técnica da resina adaptada e na
19
técnica do pincel a relação líquido/pó não são constantes e dependem da habilidade
dos operadores. Alguns estudos mostraram que as propriedades físicas e mecânicas
das resinas são afetadas pelo grau de polimerização e pelo grau de conversão. A
este respeito, os pesquisadores demonstraram que a microdureza é uma maneira
simples e efetiva de prever o grau de conversão além de ser considerada um fator
relevante para a resistência à abrasão e ao desgaste (LEE, SY et al.,2002).
OGAWA et al (2004) mostraram que as propriedades mecânicas, como dureza,
resistência e rigidez estão associadas ao comportamento de polimerização das
resinas acrílicas autopolimerizáveis. Nesse estudo foram avaliados os efeitos do
ambiente de cura: ar ou água com / sem pressão e temperatura do ar ou da água
durante a polimerização. A pressão e a elevação da temperatura melhoraram a
resistência e a rigidez da resina, ao passo que o envolvimento com a água durante a
polimerização reduziu a dureza da superfície. As superfícies de partículas de PMMA
pareciam porosas, quando polimerizadas nas condições úmidas, sugerindo uma
incorporação de molécula de água dentro da resina, o que pode explicar a dureza
superficial enfraquecida.
A abordagem dessa pesquisa comprovou que a manipulação do material que
está sendo utilizado, assim como a técnica de confecção de provisórios contribuem
para o sucesso clínico dessa fase do tratamento protético. A técnica de
proporcionamento em relação à microdureza é técnica mais indicada para a
confecção de provisórios.
20
6. CONCLUSÃO
- Na técnica da resina adaptada não houve diferenças estatísticas entre as
marcas comerciais avaliadas.
- Na técnica do proporcionamento e na técnica do pincel houve diferença
estatística da resina Duralay vermelha para as demais.
- A técnica de proporcionamento em relação à microdureza é técnica mais
indicada para a confecção de provisórios.
21
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANUSAVICE, K.J. Mechanical properties of dental materials. Phillip’s science of dental materials, 10th ed. Philadelphia: WB saunders; p. 49—74, 1996.
ANUSAVICE, K.J. Mechanical properties of dental materials.Phillips’ Science of Dental Materials. 11th ed. Elsevier; p. 805, 2003. ASMUSSEN, E. Factors affecting the quantity of remaining double bonds in restorative resin polymers. Scand J Dent Res, v. 90, n. 6, p. 490-6, Dec 1982. BAYRAKTAR, G; GUVENER, B; BURAL, C; URESIN, Y. Influence of polymerization method, curing process, and length of time of storage in water on the residual methyl methacrylate content in dental acrylic resins. J Biomed Mater Res B Appl Biomater, v. 76, n. 2, p. 340-5, Feb 2006.
BURKE, F. J.; MURRAY, M. C.; SHORTALL, A. C. Trends in indirect dentistry: 6. Provisional restorations, more than just a temporary. Dent Update, v. 32, n. 8, p. 443-4, 447-8, 450-2, Oct 2005.
BUYUKYILMAZ, S.; RUYTER, I. E. The effects of polymerization temperature on the acrylic resin denture base-tooth bond. Int J Prosthodont, v. 10, n. 1, p. 49-54, Jan-Feb 1997.
CHUNG, R. W.; CLARK, R. K.; DARVELL, B. W. The bonding of cold-cured acrylic resin to acrylic denture teeth. Aust Dent J, v. 40, n. 4, p. 241-5, Aug 1995.
CRAIG, R. G.; Craig’s Restorative Dental Materials. Mosby Elsevier, p. 514-517, 2006.
DIAZ-ARNOLD, A. M.; DUNNE, J.T.; JONES, A. H.; Microhardness of provisional fixed prosthodontic materials. J Prosthet Dent, v. 82, n. 5, p. 525-8, Nov 1999.
DOGAN, A.; BEK, B.; CEVIK, N.N.; USANMAZ, A. The effect of preparation conditions of acrylic denture base materials on the level of residual monomer, mechanical properties and water absorption. J Dent, v. 23, n. 5, p. 313-8, Oct 1995.
GEERTS, G. A.; JOOSTE, C. H. A comparison of the bond strengths of microwave and water bath-cured denture material. J Prosthet Dent, v. 70, n. 5, p. 406-9, Nov 1993.
GOIATO, M. C.; ZUCCOLOTTI, B.C.R.; MORENO, A.; VECHIATO, A.J.F.; PAULINI, M.B.; SANTOS, D.M.; Effect of nanoscale particles incorporation on microhardness of polymers for oral prosthesis. Contemporary Clinical Dentistry, v. 7, n.3, p.307-11, July 2016.
GOUGH, M. A review of temporary crowns and bridges. Dent Update, v. 21, n. 5, p. 203-7, Jun 1994. GUO, G.; YU, J.; LUO, Z.; ZHOU, L.; LIANG, H.; LUO, F.; QIAN, Z. Synthesis and
22
characterization of poly (methyl methacrylate-butyl acrylate)/ nano-titanium oxide composite particles. J Nanosci Nanotechnol, v. 11, n.6, p. 4923-8, Jun 2011. GURBUZ O, DIKBAS I, UNALAN F. Fatigue resistance of acrylic resin denture base material reinforced with E-glass fibres. Gerodontology, v.29, n. 2, p. 710-4, Jun 2012. HAMZA, T.A.; ROSENSTIEL, S.F.; ELHOSARY, M.M.; IBRAHEEM, R. M. The effect of fiber reinforcement on the fracture toughness and flexural strength of provisional restorative resins. J Prosthet Dent, v.91, n.3, p.258–64, Mar 2004. HASELTON DR, DIAZ-ARNOLD AM, VARGAS MA. Flexural strength of provisional crown and fixed partial denture resins. J Prosthet Dent, v.87, n.2, p. 225-8, Feb 2002. HONOREZ, P.; CATALAN, A.; ANGNES, U.; GRIMONSTER, J. The effect of three processing cycles on some physical and chemical properties of a heat-cured acrylic resin. J Prosthet Dent, v. 61, n. 4, p. 510-7, Apr 1989. HUGGETT, R.; JOHN, G.; JAGGER, R.G.; BATES, J.F. Strength of the acrylic denture base tooth bond. Br Dent J, v. 153, n. 5, p. 187-90, Sep 7 1982. IRELAND MF, DIXON DL, BREEDING LC, RAMP MH. In vitro mechanical property comparison of four resins used for fabrication of provisional fixed restorations. J Prosthet Dent, v.80, n. 2, p. 158-62, Aug 1998. JACKSON, S.; COULTHWAITE, L.; LOEWY, Z.; SCALLAN, A.; VERRAN, J. Biofilm development by blastospores and hyphae of Candida albicans on abraded denture acrylic resin surfaces. J Prosthet Dent, v.112, n.4, p.988-93, Oct 2014. JEROLIMOV, V.; HUGGETT, R.; BROOKS, S.C.; BATES, J.F. The effect of variations in the polymer/monomer mixing ratios on residual monomer levels and flexural properties of denture base materials. Quintessence Dent Technol, v. 9, n. 7, p. 431-4, Jul-Aug 1985. KARAOKUTAN, I.; SAYIN, G.; KARA, O. In vitro study of fracture strength of provisional crown materials. J Adv Prosthodont, v. 7, n. 1, p. 27-31, Feb 2015. KIM, S. H.; WATTS, D. C. In vitro study of edge-strength of provisional polymer-based crown and fixed partial denture materials. Dent Mater, v. 23, n. 12, p. 1570-3, Dec 2007. KOUMJIAN, J.H.; NIMMO, A. Evaluation of fracture resistance of resins used for provisional restorations. J Prosthet Dent, v.64, n.6, p.654-7, Dec 1990. KNOBLOCH, L. A.; KERBY, R.E.; SEGHI, R.; VAN PUTTEN, M. Two-body wear resistance and degree of conversion of laboratory-processed composite materials. Int J Prosthodont, v. 12, n. 5, p. 432-8, Sep-Oct 1999. LEE, S. Y.; LAI, Y. L.; HSU, T. S. Influence of polymerization conditions on monomer elution and microhardness of autopolymerized polymethyl methacrylate resin. Eur J Oral Sci, v. 110, n. 2, p. 179-83, Apr 2002.
23
MACHADO, A. L.; BREEDING, L.C.; VERGANI, C.E.; DA CRUZ PEREZ, L. E.; Hardness and surface roughness of reline and denture base acrylic resins after repeated disinfection procedures. J Prosthet Dent, v. 102, n. 2, p. 115-22, Aug 2009. MIÉSSI, A. C.; GOIATO, M. C.; DOS SANTOS, D. M.; DEKON, S. F.; OKIDA, R. C. Influence of storage period and effect of different brands of acrylic resin on the dimensional accuracy of the maxillary denture base. Braz Dent J, v.19, n.3, p.204-8, 2008. OGAWA, T.; HASEGAWA, A. Effect of curing environment on mechanical properties and polymerizing behaviour of methyl-methacrylate autopolymerizing resin. J Oral Rehabil, v. 32, n. 3, p. 221-6, Mar 2005. PATRAS, M.; NAKA, O.; DOUKOUDAKIS, S.; PISSIOTIS, A.; Management of provisional restorations’ deficiencies: A literature review. J Esthet Restor Dent, v.24, n.1, p.26–38, Feb 2012. PERRY, R. D.; MAGNUSON, B. Provisional materials: Key components of interim fixed restorations. Compend Contin Educ Dent, v.33, n.1 p.59–60, Jan 2012. PEYTRON, F. A. History of resins in dentistry. Dent clin North Am., v. 19, p. 211-22, 1975. ROULET, J.F.; WALTI, C. Influence of oral fluid on composite resin and glass ionomer cement. J Prosthet Dent, v. 52, n.2, p.182-9, Aug 1984. ROSENTRITT, M.; BEHR, M.; LANG, R.; HANDEL, G. Flexural properties of prosthetic provisional polymers. Eur J Prosthodont Restor Dent, v.12, n.2, p.75-9, Jun 2004. RUEGGEBERG, F. A.; CRAIG, R. G. Correlation of parameters used to estimate monomer conversion in a light-cured composite. J Dent Res, v. 67, n. 6, p. 932-7, Jun 1988.
RUPP, N. W.; BOWEN, R. L.; PAFFENBARGER, G. C. Bonding cold-curing denture base acrylic resin to acrylic resin teeth. J Am Dent Assoc, v. 83, p. 601-606, 1971.
SALIMI, H.; SAVABI, O.; NEJATIDANES, F. Current results and trends in platform switching. Dent Res J (Isfahan), v.8, n.1, p.30–6, Dec 2011.
SAVABI, O.; NEJATIDANESH, F. A method for fabrication of temporary restoration on solid abutment of ITI implants. J Prosthet Dent, v.89, n.4, p.419, Apr 2003.
SAVABI, O.; NEJATIDANESH, F.; FATHI, M. H.; NAVABI, A. A.; SAVABI, G. Evaluation of hardness and wear resistance of interim restorative materials. Dent Res J (Isfahan), v.10, n.2, p.184–9, Mar 2013.
SÖDERHOLM, K.J. Degradation of glass filler in experimental composites. J Dent Res, v.60, n.11, p.1867-75, Nov 1981. SPRATLEY, M. H. An investigation of the adhesion of acrylic resin teeth to dentures.
24
J Prosthet Dent, v. 58, n. 3, p. 389-92, Sep 1987.
STAFFORD, G. D.; BROOKS, S. C. The loss of residual monomer from acrylic orthodontic resins. Dent Mater, v. 1, n. 4, p. 135-8, Aug 1985.
SUN, J.; FORSTER, A.M.; JOHNSON, P.M.; EIDELMAN, N.; QUINN, G.; SCHUMACHER, G.; ZHANG,X.; WU, L.D. Improving performance of dental resins by adding titanium dioxide nanoparticles. Dent Mater, v. 27, n. 10, p. 972-82, Oct 201.
SUZUKI, S.; SAKOH, M.; SHIBA, A. Adhesive bonding of denture base resins to plastic denture teeth. J Biomed Mater Res, v. 24, n. 8, p. 1091-103, Aug 1990.
TANOUE, N.; YANAGIDA, H.; SAWASE, T. Evaluation of a newly developed polymethyl methacrylate powder for brush-dip technique. J Prosthodont Res, v. 55, n. 4, p. 193-8, Oct 2011.
THOMAS, T. C.; KUMAR, A.; MOHAMED, S.; KRISHNAN, V.; MATHEWS, A.; MANJU,V. The effect on the flexural strength, flexural modulus and compressive strength of fibre reinforced acrylic with that of plain unfilled acrylic resin - an in vitro study. J Clin Diagn Res, v. 9, n. 3, p. ZC12-4, Mar 2015.
TSUCHIYA, H.; HOSHINO, Y.; TAJIMA,K.; TAKAGI, N. Leaching and cytotoxicity of formaldehyde and methyl methacrylate from acrylic resin denture base materials. J Prosthet Dent, v. 71, n. 6, p. 618-24, Jun 1994.
VALLITTU, P. K.; RUYTER, I. E.; BUYKUILMAZ, S. Effect of polymerization temperature and time on the residual monomer content of denture base polymers. Eur J Oral Sci, v. 106, n. 1, p. 588-93, Feb 1998.
WASSELL, R. W.; ST GEORGE, G.; INGLEDEW, R.P.; STEELE, J.G. Crowns and other extra-coronal restorations: provisional restorations. Br Dent J, v. 192, n. 11, p. 619-22, 625-30, Jun 15 2002.