AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO … · representa o LIXO, ... melhor...

20
Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 148 167 ______________________ 1 Acadêmicos Bolsistas PIBIC&T/UCB (Vigência: Out./2012 a Out./2013). Grupo de Pesquisa PEAC da Universidade Castelo Branco. Curso de Ciências Biológicas da Universidade Castelo Branco (UCB), Campus Realengo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. ² Acadêmicos Voluntário PIBIC&T/UCB (Vigência: Out./2012 a Out./2013). Grupo de Pesquisa PEAC da Universidade Castelo Branco. Curso de Ciências Biológicas da Universidade Castelo Branco (UCB), Campus Realengo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. ³ Orientador. Grupo de Pesquisa PEAC. Curso de Ciências Biológicas da Universidade Castelo Branco (UCB), Campus Realengo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA PEAC Universidade Castelo Branco e CAP AMPARO, Diego Caminha da Silva 1 BRICHET, Suelen Souto de Almeida 2 MAGALHÃES, Mauricio Ferreira 3 Palavras-chave: Educação Ambiental, Coleta Seletiva, Lixo. Introdução Inúmeras são as reflexões sobre o tema Educação Ambiental (EA) nos diversos segmentos da sociedade, como educacional, econômico, empreendedor, empresarial, ambiental, saúde pública, saneamento, social, internacional, os quais demonstram o quão é relevante a importância deste assunto, de tal forma que a Legislação Brasileira, mais especificamente a Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, que hoje é uma realidade que nos posiciona rumo ao melhor entendimento da questão. A Educação Ambiental é uma práxis educativa e social que tem por finalidade a construção de valores, conceitos, habilidades e atitudes que possibilitem o entendimento da realidade de vida e atuação lúcida e responsável de atores sociais individuais e coletivos no ambiente. Nesse sentido, contribui para a tentativa de implementação de um padrão civilizacional e societário distinto do vigente, pautado numa nova ética da relação sociedade-natureza. Dessa forma, para real transformação do quadro de crise estrutural e conjuntural em que vivemos, a Educação Ambiental por definição, é o elemento estratégico na

Transcript of AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO … · representa o LIXO, ... melhor...

Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 148 –167

______________________

1 Acadêmicos Bolsistas PIBIC&T/UCB (Vigência: Out./2012 a Out./2013). Grupo de Pesquisa PEAC da

Universidade Castelo Branco. Curso de Ciências Biológicas da Universidade Castelo Branco (UCB),

Campus Realengo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

² Acadêmicos Voluntário PIBIC&T/UCB (Vigência: Out./2012 a Out./2013). Grupo de Pesquisa PEAC

da Universidade Castelo Branco. Curso de Ciências Biológicas da Universidade Castelo Branco (UCB),

Campus Realengo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

³ Orientador. Grupo de Pesquisa PEAC. Curso de Ciências Biológicas da Universidade Castelo Branco

(UCB), Campus Realengo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

AMBIENTAL E CIDADANIA – PEAC – Universidade Castelo Branco e CAP

AMPARO, Diego Caminha da Silva 1

BRICHET, Suelen Souto de Almeida 2

MAGALHÃES, Mauricio Ferreira 3

Palavras-chave: Educação Ambiental, Coleta Seletiva, Lixo.

Introdução

Inúmeras são as reflexões sobre o tema Educação Ambiental (EA) nos diversos

segmentos da sociedade, como educacional, econômico, empreendedor, empresarial,

ambiental, saúde pública, saneamento, social, internacional, os quais demonstram o

quão é relevante a importância deste assunto, de tal forma que a Legislação Brasileira,

mais especificamente a Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, instituiu a Política Nacional

de Educação Ambiental, que hoje é uma realidade que nos posiciona rumo ao melhor

entendimento da questão.

A Educação Ambiental é uma práxis educativa e social que tem

por finalidade a construção de valores, conceitos, habilidades e

atitudes que possibilitem o entendimento da realidade de vida e

atuação lúcida e responsável de atores sociais individuais e

coletivos no ambiente. Nesse sentido, contribui para a tentativa

de implementação de um padrão civilizacional e societário

distinto do vigente, pautado numa nova ética da relação

sociedade-natureza. Dessa forma, para real transformação do

quadro de crise estrutural e conjuntural em que vivemos, a

Educação Ambiental por definição, é o elemento estratégico na

149

formação de ampla consciência critica das relações sociais e de

produção que situam a inserção humana na natureza

(LOUREIRO, 2008, p.69).

Um dos temas geradores que está mais presente nas sensibilizações em EA

representa o LIXO, hoje denominado resíduos sólidos. De acordo com Pedrini et. al

(1997), a questão dos resíduos sólidos é tema privilegiado para a Educação Ambiental.

Pois, antes de se tornar resíduo, ele foi um bem de consumo extraído da natureza que,

por sua vez, não é infinita. Logo, é fundamental buscar formas de sensibilizar as pessoas

para que percebam o valor da preservação do meio ambiente, atendendo, assim, às

necessidades atuais sem, contudo, comprometer as possibilidades das gerações futuras

atenderem às suas próprias necessidades.

Como ferramenta e alternativa para a resolução do problema de geração, destino

e reaproveitamento dos resíduos sólidos, temos a coleta seletiva. Esse procedimento é

de extrema importância pois abrange diversas alternativas para resolução dos problemas

ligados ao lixo; dentre essas, podemos destacar o processo de reciclagem, uma vez que é

o primeiro passo na triagem de materiais que podem ser reciclados, possibilitando

melhor aproveitamento dos resíduos sólidos.

Diversos autores defendem essa prática como mecanismo de sensibilização de

resolução desse grave problema ambiental; dentre eles, podemos destacar:

Coleta Seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que

desvia do destino de aterros sanitários ou lixões, resíduos

sólidos que podem ser reciclados. Com isso, dois objetivos

importantes são alcançados. Por um lado, a vida útil dos aterros

sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos

contaminado. Por outro lado, o uso de matéria-prima reciclável

diminui a extração de nossos tesouros naturais. Uma lata velha

que se transforma em uma lata nova é muito melhor que uma

lata a mais. E de lata em lata o planeta vai virando um lixão

(LAYRARGUES, 2008, p. 182).

150

A coleta seletiva assume um papel imprescindível para toda sociedade, pois

possibilita maior aproveitamento dos resíduos que antes seriam descartados

inadequadamente, aumentando a quantidade de lixo causador do impacto ao meio

ambiente. Além de gerar renda para milhões de pessoas e economia para as empresas

que atuam com recicláveis, o que também significa um ganho para o meio ambiente,

uma vez que diminui a poluição dos solos e rios e aumenta a preservação dos recursos

naturais. A PNRS define coleta seletiva como a coleta de resíduos sólidos previamente

segregados conforme sua constituição e composição.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE, 2008), dos

5.564 municípios do País, só 994 têm coleta seletiva, sendo que 536 deles contam com a

participação das chamadas cooperativas.

Para que a reciclagem dos resíduos sólidos ocorra com sucesso é que surge o

importante papel da prática da coleta, seletiva pois “além de contribuir

significativamente para a sustentabilidade urbana, a coleta seletiva vem incorporando

gradativamente um papel de inclusão social e geração de renda para os setores mais

carentes e excluídos do acesso formal de trabalho” (SINGER, 2002, p. 81).

Atualmente, menos de 10% dos municípios brasileiros desenvolvem programas

de coleta seletiva (CEMPRE, 2006). Concentradas nas regiões Sul e Sudeste, a maioria

deles tem abrangência territorial limitada e desvia dos aterros sanitários um volume de

matérias recicláveis crescentes, porém pouco significativo.

“A mobilização da sociedade para a separação dos materiais recicláveis

na fonte geradora deve ser realizada através de campanha de

sensibilização promovidas junto aos bairros, condomínios, escolas,

comércio e indústrias” (RIBEIRO & BESEN, 2007).

Diante desse contexto, a Educação Ambiental surge como uma ferramenta que

contribui para a destinação adequada do lixo doméstico e ou comercial, adotando

postura assertivo na mudança de comportamento, com papel fundamental na

preservação ambiental.

Neste cenário, a Universidade Castelo Branco vem buscando promover projetos

ambientais, como o Programa de Educação Ambiental e Cidadania (PEAC), que vigora

há dezoito anos, atuando em uma das suas vertentes com o Projeto de Coleta Seletiva,

151

elaborado pelos graduandos de Ciências Biológicas com o objetivo primordial de

conscientizar alunos e funcionários a respeito do correto descarte do lixo, as doenças

decorrentes do acúmulo do mesmo e que relação de consumo podemos ter com os bens

para minimizar a geração desses resíduos.

Atualmente, o PEAC desenvolve diversos projetos, como Educação Ambiental

nas Escolas; Coleta Seletiva e Reciclagem de Óleo de Cozinha, bem como a coleta

seletiva na própria universidade e no Colégio de Aplicação Paulo Gissoni (CAP).

Nessa perspectiva, foi construída a proposta de nossa pesquisa no PIBICT, na

qual avaliamos como a comunidade da UCB/CAP se envolve com o projeto,

identificando os hábitos e atitudes enquanto a disposição final, geração,

reaproveitamento, reciclagem e problemas de saúde gerados pelo acúmulo de lixo.

Procedimentos metodológicos

O nosso objeto de pesquisa é focado no Projeto Coleta Seletiva, sendo o público

alvo formado por alunos do Colégio de Aplicação Paulo Gissoni e da Univerdade

Castelo Branco; aplicando questionários integralmente no campus Realengo no período

de novembro/2012. O tipo de questionário é misto, com cinco questões fechadas e cinco

questões abertas com respostas livres (TACHIZAWA & MENDES, 2006).

Questionário

O tipo de questionário utilizado foi o misto, com nove questões fechadas e uma

questão aberta com respostas livres (TACHIZAWA & MENDES, 2006). O instrumento

foi aplicado a alunos da Universidade Castelo Branco e do Colégio de Aplicação Paulo

Gissoni, correlacionando a quantidade de alunos da amostra total (ANEXO 2).

Conforme Andrade (2007), o método de abordagem utilizado foi o indutivo, de

modo que constatações particulares levaram às conclusões sobre a temática da pesquisa.

O método de procedimento utilizado foi o estatístico, de modo que os resultados

do questionário foram utilizados para chegar aos tipos de deficiências dos alunos em

relação à coleta seletiva.

A técnica de pesquisa utilizada foi indireta, de modo que foi realizada uma

pesquisa bibliográfica sobre coleta seletiva. E também direta, abrangendo a observação

direta extensiva, que se baseia na aplicação de um questionário.

152

Coeficiente de Segurança

Análise de dados

Quando perguntados a respeito do descarte do lixo, entre os alunos dos cursos da

Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, 6,67% disseram ser das ONGS,

81,67% consideram ser de toda a sociedade a responsabilidade de descartar

153

corretamente o lixo e 10,56% acham que é das empresas públicas esta responsabilidade,

1,11% disseram que são outros, sem nenhuma especificação, e nenhum dos alunos disse

que a responsabilidade é dos políticos e de empresas privadas. Na Escola de Formação

de Professores, sobre de quem deve ser a responsabilidade do descarte correto do lixo,

foram obtidos os seguintes resultados: 2,59% acham que são os políticos, 84,41%

disseram que toda a sociedade deve ser responsável por essa ação, 7,79% responderam

empresas públicas e 5,19% consideram outros como responsáveis por tal prática, sendo

que 25% acham que são governo e empresas contratadas para o serviço, 25% apenas

responderam “os responsáveis pela coleta de lixo”, 25% disseram que somos nós e 25%

não responderam. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, 2,19% falaram que são

ONGs, 4,06% são os políticos, 56,63% consideram que essa responsabilidade deve ser

de toda a sociedade, 33,60% responderam empresas públicas, 2,71% acham que são

empresas privadas, 0,27% disse que ninguém deve ser responsabilizado e 0,54% acha

que são outros, mas não especificou quem seria esses indivíduos ou entidades. Na

Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 3,8% acham que são das ONGs, 4,6% acham que

são dos políticos, 88,6% acham que é da sociedade, 3% acham que é das empresas

públicas, as opções empresas privadas, outra e ninguém, não foram assinaladas; entre os

alunos do CAP, 3,40% acham que essa responsabilidade é das ONGs, 4,85 acreditam

ser dos políticos, 67,96% de toda sociedade, 16,02% das empresas públicas, 2,91% das

privadas, 1,94% disseram outros e 2,91% acham que ninguém tem essa

responsabilidade.

Em relação ao destino de seu lixo, os alunos da Escola de Ciências da Saúde e

do Meio Ambiente responderam: 65,56% não sabem para onde seu lixo vai, enquanto

34,44% dizem que têm consciência. Entre os alunos que disseram saber o destino do seu

154

lixo, citaram que o lixo vai para lixões 16,86%, aterros sanitários 19,28%, e/ou parte

dele é reciclada 1,20%; os de outros cursos também citaram lixões 10,30% e aterros

sanitários 8,24% ou não citaram o local 13,39%.Observou-se que 57,14% dos discentes

da Escola de Formação de Professores não sabem, enquanto que 42,85% dizem

conhecê-lo. Entre esses alunos que afirmam ter esse conhecimento, 41,86% citaram que

o resíduo vai para aterros, 13,95% responderam reciclagem, 27,90% disseram lixões,

2,32% preencheram ruas e áreas desocupadas e 13,95% não especificaram o tipo de

destino. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, 71,27% responderam que não têm

conhecimento do destino do seu lixo, 28,72% disseram que sabem para onde são

encaminhados os seus resíduos e 0,27% não responderam. Dentre esses discentes que

consideram conhecer o destino de seus resíduos, 38,09% acham que tal material vai

para aterros, 9,52% responderam lixões, 1,90% citaram reciclagem, 0,95% disseram

depósitos públicos e 49,52% não especificaram qual tipo de destino. Na Escola de

Ciências Sociais Aplicadas, 75,6% dizem conhecer onde são descartados e 24,4% dizem

não ter conhecimento. E dos alunos do CAP, 46,12% disseram não conhecer onde são

descartados e 53,88% dizem ter o conhecimento desse descarte.

Sobre os problemas que o lixo causa à saúde humana, 42,01% dos alunos da

Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente afirmam não ter conhecimento,

enquanto 57,99% restantes dizem que têm conhecimento. Os alunos que responderam

ter o conhecimento citaram diversas doenças (65,07%), contaminação de água e solo

(10,84%) e alagamentos (8,43%), doenças (29,87%) e alagamentos (8,24%). Na Escola

de Formação de Professores, 10,38% alunos responderam que não sabem quais são,

enquanto que 89,61% disseram conhecer esses transtornos. Continuando a discussão

sobre os problemas causados à saúde pelo lixo, os discentes relataram os seguintes

transtornos: 42,64% responderam doenças, 38,23% disseram degradações ambientais,

155

1,47% citaram procriação de ratos e 17,64% não responderam. Já nos resultados da

Escola Superior de Gestão e Tecnologia constam que 52,03% não têm conhecimento

sobre esse assunto, 47,96% dizem saber e 0,27% não respondeu. Continuando a

discussão sobre os problemas do lixo foram obtivemos os seguintes relatos: 0,61%

disseram bueiros entupidos, 4,29% colocaram proliferação de animais, 4,29%

responderam degradações ambientais, 48,46% citaram doenças e 42,33% não

responderam. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 21,4% dos discentes

responderam que não sabem quais são, enquanto que 78,6% disseram conhecer esses

transtornos. Entre os alunos do CAP, 21,84% dizem não saber quais são e 78,16%

dizem conhecer esse transtorno.

Em uma situação hipotética em que o aluno encontraria alguém jogando lixo no

chão, a reação de 21,11% dos alunos da Escola de Ciências da Saúde e do Meio

Ambiente seria de chamar a atenção da pessoa e pedir que jogasse em local apropriado,

32,78% pegariam o lixo do chão e jogaria na lixeira mais próxima, 40% dos alunos

ignorariam a situação e 6,11% responderam que a reação seria outra, não tomariam

nenhuma decisão, e se sentiriam muito incomodados, mas nenhum especificou o que

faria. Na Escola de Formação de Professores, 9,10% pediriam para a pessoa recolher o

lixo e jogá-lo em local apropriado, 29,87% pegariam o resíduo e jogaria na lixeira mais

próxima, 54,54% ignorariam a situação e 6,49% teriam outro tipo de reação, no qual

20% pegariam o lixo e jogariam na lixeira mais próxima se estivessem com tempo, 20%

se incomodariam com a situação, mas não tomariam nenhuma atitude, 20% quando

passasse recolheria, quando não, olharia com desgosto e 20% pediriam para pegar ou

156

recolheriam por vontade própria. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, 11,11%

pediriam para a pessoa recolher e jogar em local apropriado, 13,55% pegariam e

jogariam na lixeira mais próxima, 73,71% ignorariam a situação, 1,62% teriam outro

tipo de reação, no qual 50% desaprovam a ação e 50% pedem para a pessoa pegar o

lixo, e 0,27% não responderam. Na Escola de Ciencias Sociais Aplicadas, 7,6% dizem

que pedem para a pessoa pegar o lixo e descarta-lo em local apropriado, 35,9% dizem

pegar o material e descartar em local adequado, 51,9% ignoram completamente a

situação e 4,6% entre outras opções, mas sem responder quais seriam. Entre os

discentes do CAP, 27,36% dizem pedir para a pessoa pegar e descartar em local

apropriado, 27,36% dizem que pegam e descartam, 59,70% dizem que ignoram a

situação e 7,96% marcaram outras opções só que não especificaram.

Os alunos foram perguntados se sabiam o que é a coleta seletiva, e 94,44% dos

alunos da Escola de Ciências de Saúde e do Meio Ambiente disseram que sim, enquanto

5,56% responderam que não. Na Escola de Formação de Professores, 98,70% sabem

qual o significado de tal expressão e 1,29% dos alunos não sabem. Na Escola Superior

de Getão e Tecnologia, 84,82% dizem conhecer o que é coleta seletiva e 15,17% dos

discentes não têm esse conhecimento. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 92,4%

dizem conhecer e 7,9% dizem não saber o que é. Quanto aos alunos do CAP, 83,01%

dizem que conhece e 16,99% não sabem o que é.

157

Em relação à separação de lixo em casa, 49,44% dos alunos da Escola de

Ciências da Saúde e do Meio Ambiente, responderam que não fazem nenhum tipo de

separação, 12,78% separam em lixo seco e úmido, 36,11% separam somente alguns

itens e 1,67% fazem separação completa. Na Escola de Formação de Professores,

40,25% não segregam os seus resíduos, 6,49% separam em seco e orgânico, 48,05%

separam alguns itens, como garrafas pet e latas de bebida, e 5,19% separam em plástico,

vidro, metal, papel e lixo não reciclável. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia,

85,09% dos discentes não segregam os resíduos, 8,13% separam em seco e orgânico,

5,96% separam alguns itens mencionados anteriormente e 0,82% realiza a separação

completa. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 55,7% dizem não separar, 12,2%

dizem separar os secos dos orgânicos, 32,1% dizem separar só alguns e ninguém separa

o plástico. No CAP, 54,85% disseram não separar, 9,22% separam os secos dos

orgânicos, 28,16% separam só alguns e 7,77% separam o plástico.

Os alunos responderam também se sabem onde e como descartar seu lixo

reciclável; 40,56% dos alunos da Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente

disseram que não e 59,44%, sim. Na Escola de Formação de Professores, 51,94% dos

discentes não sabem e 48,05% responderam que detêm tal informação. Na Escola

158

Superior de Gestão e Tecnologia, 41,73% não sabem e 58,26% conhecem onde e como

descartar o resíduo reciclável. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas, 71% disseram

que não sabem e 29% dizem ter o conhecimento desse descarte. Dos alunos do CAP,

52,91% dizem que não sabem e 47,09% disseram ter esse conhecimento.

Como a Universidade Castelo Branco dispõe de lixeiras de coleta seletiva, os

alunos responderam se têm preocupação em jogar o lixo nas lixeiras corretas dentro da

Universidade. Dos discentes da Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente,

11,67% disseram que não e 88,33% se preocupam, sim. Na Escola de Formação de

Professores, 5,14% responderam que não se preocupam em jogar o lixo na lixeira

correta e 94,80% disseram que se preocupam com o correto descarte. Na Escola

Superior de Gestão e Tecnologia, 10,29% dos alunos relataram que não se preocupam

com a correta utlização dessas lixeiras, 89,70% se preocupam em jogar corretamente o

resíduo na lixeira e 1,62% não responderam. Na Escola de Ciências Sociais Aplicadas,

13% dizem não se preocupar em jogar o lixo na lixeira correta e 87% dizem se

preocupar em descarta no local correto. Dentre os alunos do CAP, 81,55% disseram que

não se preocupam em jogar o lixo na lixeira correta e 18,45% dizem que se preocupam

com esse descarte correto do lixo.

159

A respeito do Programa de Educação Ambiental e Cidadania (PEAC) da

Universidade, os alunos foram perguntados se o conheciam, 41,11% dos discentes da

Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente disseram que não conhecem e

58,89% dizem conhecer. Na Escola de Formação de Professores, 93,50% disseram não

conhecer e 6,49% disseram que conhecem. Na Escola Superior de Gestão e Tecnologia,

91,32% disseram não conhecer e 8,67% conhecem. Na Escola de Ciências Sociais

Aplicadas, 91,60% disseram não conhecer e 8,40% disseram que conhecem. No CAP,

94,66% disseram que não e 5,34% disseram que conhecem.

Continuando na questão do PEAC, foi perguntado se já haviam participado de

alguma atividade do mesmo. Na Escola de Ciências da Saúde e do Meio Ambiente,

94,85% disseram nunca ter participado e 5,15% já participaram; na Escola de Formação

de Professores, todos disseram que nunca participaram de nenhuma atividade; na Escola

Superior de Gestão e Tecnologia, 96,20% disseram que não participaram e 3,79%

disseram que participaram; e na Escola de Ciências Sociais Aplicadas e no Colégio de

Aplicação Paulo Gissoni, todos afirmaram nunca ter participado de nenhuma atividade

do PEAC.

160

Discussão de Resultados

Conforme as respostas dos questionários aplicados em nossa pesquisa,

obtivemos os seguintes resultados. Seguem os dados discutidos:

Na análise da responsabilidade do descarte do lixo, observou-se que a maior

parte dos discentes de todas as Escolas de Ensino da Universidade Castelo Branco e o

CAP acredita que é da sociedade tal responsabilidade, e uma segunda parte acredita que

é das empresas públicas, e por mais que muitas dessas empresas sejam dirigidas pelos

políticos eles não associaram a estes esse encargo.

Conforme o Artigo 4° do Decreto – lei 200. De 25 de fevereiro de

1967, diz que: A administração federal compreende;

I – A administração direta que se constitui de serviços integrados

na estrutura administrativa da presidência da republica e dos

ministros; Empresas públicas.

Ao analisar o conhecimento dos discentes em relação ao destino do lixo (questão

2), percebemos que não houve diferença significativa entre as quatro escolas, mas os

alunos do CAP se destacaram positivamente, dos quais mais de 53,88% dizem conhecer

onde é descartado o lixo. Esse fato pode ser analisado devido ao maior grau de

mobilização dos jovens dessa faixa etária para as questões que mobilizam a sociedade.

Podemos inferir também que os alunos do ensino superior estão mais focados nas

questões profissionais, deixando de lado as abordagens menos pragmáticas.

Dentre as escolas, destacamos positivamente a EFP, mesmo com 42,85%,

demonstrou ser um grupo que tem uma melhor percepção sobre essa temática,

pressupomos que esse fato se deve a formação mais abrangente necessária aos alunos

que pretendem seguir a carreira docente.

Muito nos surpreendeu a ECSA, com apenas 24,43% dos alunos, o pior índice

de todos os pesquisados, como sabedores do destino final dos resíduos. Esse grupo

estuda mais profundamente as questões da sociedade com o foco principal voltado ao

ser humano e, mesmo assim, foram o destaque negativo nessa abordagem.

Com relação à problemática que o lixo pode causar saúde (questão 3), pode-se

verificar que, com exceção apenas da ESGT, todas as escolas demonstram que pelo

161

menos metade de seus alunos conhece esses efeitos. Esses dados refletem bem essa

associação e traduzem que a informação está bem internalizada em todos os cidadãos,

porém, quando inferimos sobre os tipos de doenças, ficou evidente que as informações

se desconectavam da percepção.

Apesar de 57,99% dos alunos da ECSMA demonstrarem perceber os problemas

que o lixo pode causar à saúde, esse dado foi negativo em comparação com o CAP e as

outras três escolas, todos acima de 78%. Essa discrepância não era esperada uma vez

que alunos da ECSMA deveriam ter uma melhor integração e consequentemente

conhecimento basal desse problema.

No que diz respeito à atitude dos discentes ao presenciar alguém jogando lixo no

chão (questão 4), os alunos da ESGT demostraram total desinteresse 73,71%, seus

resultados foram negativos e discrepantes das demais, mas todas tiveram um mesmo

comportamento onde predominou a resposta “ignora a situação”. Esse tipo de

comportamento mostra que essa maioria não demonstra ter uma consciência ambiental,

mesmo que uma pequena parte desses discentes peça aos que jogam o lixo no chão

colocá-lo em uma lixeira.

Quanto à opção de intervir com a pessoa e pegar o lixo para dispor no local

certo, houve um natural predomínio, em todos os grupos, de pegar e dispor

adequadamente. Esse fato reflete que, apesar da indignação e da consciência, a maioria

das pessoas não se sente à vontade para interpelar o outro, provavelmente com temor

pela sua reação.

Novamente o CAP se destaca em ser o maior grupo a intervir e pedir para

jogarem o lixo em seu lugar devido o que demonstra serem pessoas multiplicadoras da

educação ambiental, algo que cada cidadão pode demonstrar começando com pequenos

gestos, como um simples papel de bala ao ser jogado na lata de lixo, nos tornando mais

participativos e conscientes de nosso papel perante toda a sociedade. O fato de ser

jovem favorece o desafio de interpelar o outro e mostrar seu posicionamento, isso deve

ser canalizado positivamente.

Analisando os retornos da questão 5, notamos que todas as escolas de ensino da

Universidade Castelo Branco e o CAP possuem grande conhecimento sobre o que é a

coleta seletiva. E esse é um exemplo de uma iniciativa de expansão da questão de

cidadania sustentável ligada diretamente à educação, que propõe a todos os

influenciados serem mais conscientes com relação ao que fazer com o seu lixo, sendo

162

este reutilizável ou reciclável, e assim reduzir o número de residos sólidos e evitar o

aumento do número de grandes lixões e aterros sanitários.

Parece-nos que o apelo do governo está sendo percebido pelo grupo estudado,

apenas entendemos que o fato de terem essa percepção não se traduz em atitudes que

contemplem uma efetiva proposta de coleta seletiva e reciclagem.

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no

uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de

1981, e tendo em vista o disposto na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de

1998, e no Decreto no 3.179, de 21 de setembro de 1999, e Considerando

que a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida

no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais

não renováveis, energia e água.

Quanto à separação do lixo nas residências e o destino do lixo reciclável

(questão 6 e 7), a maioria dos discentes diz não separar lixo algum, o que demonstra

haver um reduzido interesse pela coleta seletiva. Mas podemos ver que por mais que

tenha uma grande porção que desconhece essa forma de segregar o lixo, outros alunos

dizem fazer algum tipo de separação.

Dentre todos os discentes da ESGT, a maioria não separa lixo algum, enquanto

os alunos das demais escolas e do CAP demonstram mais interesse em separar, mesmo

que somente alguns itens, como garrafas pet e latas de bebida, deixando claro que

alunos mais envolvidos com a saúde e educação no geral têm mais consciência da

importância dessa diferenciação do lixo ao ser descartado.

Os alunos do Colégio de Aplicação Paulo Gissoni parecem estar tomando

consciência da importância da separação do lixo, pois alguns disseram separar alguns

materiais, mesmo que não sejam os responsáveis pela casa. Como são mais jovens,

ainda têm tempo hábil para construir a cidadania ambiental e desenvolver esses hábitos

e atitudes corretos.

Quanto ao correto uso das lixeiras para descarte do lixo na UCB (questão 8), os

resultados encontrados foram positivos, demonstrando um percentual bem elevado de

estudantes que se preocupam com esse descarte correto, mas o que impressionou foi o

percentual de alunos do CAP que indicou não se preocupar com o descarte nas lixeiras

correspondente ao tipo de material; relembrando que, quando questionados sobre o que

163

era a coleta seletiva, as respostas foram positivas, também revelando conhecimento do

assunto para a maior parte dos alunos.

Os resultados obtidos demonstram que o ocorrido se deu por falta de interesse

pessoal e não por falta de informação. Os alunos das demais escolas demonstram

conhecer e se importar com o descarte correto e uma minoria diz não se preocupar. A

maturidade deve interferir nesse contexto e propiciar uma melhor atitude desse grupo.

A respeito do conhecimento sobre existência do PEAC e da participação nas

suas atividades, a pesquisa revelou que a grande maioria de ambas as escolas

pesquisadas não conhece o programa, com exceção dos alunos da ECSMA que

englobam os discentes de Ciências Biológicas, de onde o projeto é oriundo, que dizem

conhecer o projeto, mesmo que nunca tenham participado de nenhuma atividade. Isso

nos demonstra que o programa não é bem divulgado para o corpo discente da

universidade.

Considerações Finais

A relação do homem com o lixo é um grande problema a ser enfrentado, mas

devemos investir mais em formação de agentes multiplicadores para intervirem nos

grupos que ainda não têm a conscientização e promoverem a necessária mudança de

valores, hábitos e atitudes.

Nosso planeta tem carência de pessoas conscientes de atitudes mais responsáveis

diante de toda problemática do lixo, trazendo para si a responsabilidade do resíduo que

nós mesmos produzimos diariamente dentro ou fora de nossos lares, até mesmo porque

essa atitude de cuidados com o lixo vem amadurecendo com o convívio de pessoas que,

mesmo com gestos mais enfáticos de algum conhecido mais próximo, deixa-nos

preocupados com certas atitudes que tomamos no convívio de todas as outras pessoas ao

nosso redor. O futuro depende de pessoas que saibam cuidar do meio ao seu redor,

multiplicando a ideia de um mundo mais sustentável.

A educação ambiental pode ser uma ferramenta no ambiente escolar com

projetos que colocam os alunos em destaque, fazendo com que eles ajudem a passar

essa ideia de coleta seletiva e reciclagem uns aos outros para que todos tenham

consciência.

Temos que investir mais em campanhas que permitam o envolvimento real das

pessoas em programas de coleta seletiva, trabalhando com programas de EA,

expandindo os PEV, os ECOPONTOS e sistema de coleta diferenciada.

164

Ser um cidadão com consciência ambiental numa época em que o meio ambiente

está cada vez mais em evidência demonstra uma maior disciplina de seus atos perante as

ações cometidas por todos, quando temos pessoas que ainda acham que jogar um

simples papel de bala no chão não irá fazer diferença no entupimento de um bueiro.

Devemos consolidar melhores programas de educação ambiental voltados para a

transformação de hábitos, valores e atitudes referentes à geração, disposição final e

tratamento dos resíduos sólidos de cada indivíduo. A Universidade Castelo Branco e o

Colégio de Aplicação Paulo Gissoni têm papel relevante nesse processo, uma vez que já

desenvolvem o PEAC, devem institucionalizar esse projeto e melhorar os níveis de

conscientização de seus alunos.

Referências

ABRELPE. Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos

Especiais. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil – 2007. Disponível em:

<http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2007.pdf>. Acesso em: 20/11/12.

ANVISA – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – Resolução da

Diretoria Colegiada – RDC nº 306 de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o

Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Acesso

em 05/10/12.

APETRES. Associação Paulista das Empresas de Tratamento e Destinação de Resíduos

Urbanos. Disponível em: < http://www.apetres.org.br/residuos.htm> Acesso em

20/11/12.

AZEVEDO, C. J. Concepção e prática da população em relação ao lixo domiciliar

na área central da cidade de Uruguaiana-RS, PUCRS- Campus II. Monografia de

pós-graduação. Educação Ambiental. Uruaguaiana/RS. 1996.

BAETA. Ana Maria Bianchini; SOFFIATI. Arthur; LOUREIRO. Carlos Frederico

Bernardo; LIMA. Gustavo Ferreira da Costa. PASSOS. Luiz Augusto; SORRENTINO.

Marcos; SATO. Michele; BRÜGGER. Paula; LAYRARGUES. Philippe Pomier; e

CASTRO. Ronaldo Souza. Educação Ambiental: repensando o espaço da cidadania.

4 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

BRANCO, S. M. O Meio Ambiente em Debate. 26 ed. ver. e ampl. São Paulo:

Moderna, 2002.

BOFF, Leonardo. “Leonardo Boff prega a ecologia da Libertação” entrevista a Elias

Forjado. In: O ESTADO DE S. PAULO, Caderno Especial, 6 de junho de 1993.

BIDONE, Francisco R. A.; POVINELLI, Jurandir. Conceitos Básicos de resíduos

Sólidos. São Carlos: EESC/USP, 1999.120 p.

BRASIL. Lei Federal nº 9.795 de 27 de abril de 1999 – Lei da Política Nacional de

Educação Ambiental – Disponível em: < http://www.planalto.gov.br>. Acesso em

15/7/2012.

165

______. Lei Federal nº 12.305 de 02 de agosto de 2010 – Lei da Política Nacional de

Resíduos Sólidos – Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em

15/7/2012.

______. Lei Federal nº 6.938 de 31 de agosto de 1981 – Lei da Política Nacional do

Meio Ambiente – Disponível em: < http://www.planalto.gov.br>. Acesso em

15/7/2012.

CODECA.COM.BR. Disponível em:

<http://www.codeca.com.br/lixo_fique_por_dentro.php>. Acesso em: 05/10/2012.

COLÉGIO DE APLICAÇÃO PAULO GISSONI DA UNIVERSIDADE CASTELO

BRANCO, Dados sobre a totalidade de alunos.

CAVINATTO. Saneamento Básico: Fonte de saúde e bem-estar. São Paulo: Ed.

Moderna, 1992.

CATAPRETA. CAA & Heller L. Association between household solid waste collection

and health. Rev Panam Salud Publica, Washington, v. 5, n. 2. 1999.

COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM - CEMPRE – Disponível

em: < http://www.cempre.org.br>. Acesso em: 25/08/2012

CONSELHO NASCIONAL DE MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução nº 306

de 05/06/2002. Disponível, em <http://mma.gov.br/port/conama/>. Acesso em

20/07/2012

CONSELHO NASCIONAL DE MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução nº 452

de 02/07/2012. Dispõe sobre Gestão de Resíduos e Produtos Perigosos. Disponível, em

< http://mma.gov.br/port/conama/>. Acesso em 15/10/2012

DIAS, Genibaldo F.. Educação Ambiental: Princípios e práticas. 9 ed. São Paulo:

Editora Gaia LTDA, 2004.

DIAS, Genibaldo F. Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. São

Paulo, 1994.

FIGUEIREDO, Paulo Jorge Moraes. A sociedade do lixo: os resíduos a questão

energética e a crise ambiental. Prefácio: Osvaldo Seva Filho: UNIMEP, 1994

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE – FUNASA – Manual de Saneamento 2007.

Disponível em <http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/eng_saneam2.pdf >.

Acesso em 15/10/2012

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: Cartas Pedagógicas e outros Escritos.

Apresentação de Ana Maria Araújo Freire. São Paulo: Ed. UNESP, 2000.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 42 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.

GALBIATI, A. F. Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e a Reciclagem.

Educação Ambiental para o Pantanal. 2005. Disponível em:

<www.redeaguape.org.br/desc_artigo.php?cod=92> Acesso em: 06/8/ 2012.

GUTIÉRREZ, Francisco & PRIETO, Daniel. A Mediação Pedagógica: Educação a

Distância Alternativa. Campinas: Papirus, 1994.

GUTIÉRREZ, Francisco. Cidadania Planetária. Heredia, mimeo, 1996.

GUTIÉRREZ, Francisco & PRADO, Cruz. Ecopedagogia e Cidadania Planetária.

São Paulo: Instituto Paulo Freire: Cortez, 1998.

166

______. Ecopedagogia e Cidadania Planetária. São Paulo: Instituto Paulo Freire:

Cortez, 2002.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS - IBGE. Pesquisa

Nacional de Saneamento Básico – 2008. Rio de Janeiro.

MARQUES NETO, José da Costa. Gestão dos resíduos de construção e demolição

no Brasil. São Carlos: RIMA 2005, p.152.

ONU, CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E

DESENVOLVIMENTO (1992: Rio de Janeiro). Agenda 21. – Curitiba : Ipardes, 2001.

PEDRINI, A. G. et. al. Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. 5

ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

REIGOTA, Marcos. O que é Educação Ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1994.

REVISTA LUSÓFONA DE EDUCAÇÃO. Pedagogia da Terra e Cultura da

Sustentabilidade. GODOTTI, Moacir. São Paulo. 2005, 6, 15-29

RIBEIRO, H.; BESEN, G. R. Panorama da Coleta Seletiva no Brasil: Desafios e

Perspectivas a partir de três Estudos de casos. Revistas de Gestão Integrada em

Saúde do Trabalho e Meio Ambiente. 2007. Disponível em:

<www.interfacehs.sp.senac.br>. Acesso: em: 01 jun, 2012.

RODRIGUES, Francisco Luiz, CAVINATTO Vila Maria. Lixo, De onde vem? Pra

onde vai. São Paulo: Editora Moderna, 1997.

RODRIGUES, E.T; LEITE, J.F. Proposta de implementação de coleta seletiva de

lixo [com o aproveitamento de garrafas pets e latas de alumínio] no condomínio

residencial Prive das Laranjeiras, Goiânia-Go. Trabalho de conclusão de curso em

Engenharia Ambiental. Universidade Católica de Goiás. 2008.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez Editora Autores

Associados, 1983.

SINGER, P. “A ressente ressurreição da economia solidária no Brasil.” In: Santos, B. S.

(ORG.). Produzir para viver. Os caminhos da produção não capitalista. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira. 2002.

SCARLATO, Francisco Capuano. Do nicho ao lixo: ambiente, sociedade e educação.

(Série Meio Ambiente). São Paulo: Atual, 1992.

TRATADO DAS ONGs – Aprovado no Fórum Internacional de Organizações Não

Governamentais e Movimentos Sociais, no âmbito do fórum Global – ECO-92,

Impresso pela Prefeitura Municipal de Santos (SP), s.d.

VALLE, Cyro Eyer. Qualidade ambiental: como ser competitivo protegendo o meio

ambiente. São Paulo: Pioneira, 1995.

VIDAL, L. P. & MAIA. J.S.S. A importância da Coleta seletiva para o meio Ambiente.

Monografia de pós-graduação – Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos – SP. 2005.

VILHENA, A. Guia de coleta seletiva de lixo. São Paulo: CEMPRE. 1999.

MUNDO DO LIXO. Disponível em:

<http://mundodolixo.tripod.com/index_arquivos/page0002.htm >. Acesso em: 05/10/12.

HOMEPAGE – lixo.com.br. Disponível em:

<http://www.lixo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=144&Itemid=

251>. Acesso em: 08/10/12.

167

Catapreta CAA & Heller L. 1999. Association between household solid waste collection

and health. Rev Panam Salud Publica, Washington, v. 5, n. 2.

COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM - CEMPRE – Disponível

em: < http://www.cempre.org.br> Acesso em: 25/08/2012.

CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução nº 306 de

05/06/2002. Disponível, em < http://mma.gov.br/port/conama/>. Acesso em

20/07/2012.

CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução nº 452 de

02/07/2012. Dispõe sobre Gestão de Resíduos e Produtos Perigosos. Disponível, em <

http://mma.gov.br/port/conama/>. Acesso em 15/10/2012.