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Aerodinâmica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica 1. Evolução linear na sub-camada linear, 2. Evolução semi-logarítmica na lei da parede, 3. Transição contínua de 1 para 2 ao longo da camada tampão Escoamento em Regime Turbulento Perfil de velocidade média, U + + = y U 5 < + y ( ) 2 , 5 41 , 0 ln 1 = + = + + C k C y U κ δ 2 , 0 1 , 0 , 50 30 - < - > + y y

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

1. Evolução linear na sub-camada linear,

2. Evolução semi-logarítmica na lei da parede,

3. Transição contínua de 1 para 2 ao longo da

camada tampão

Escoamento em Regime TurbulentoPerfil de velocidade média, U

++ = yU

5<+y

( ) 2,541,0ln1

≅=+= ++CkCyU

κ

δ2,01,0,5030 −<−>+yy

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

3. Transição contínua de 1 para 2 ao longo da camada tampão

Escoamento em Regime TurbulentoPerfil de velocidade média, U

y+

u+

100

101

102

1030

5

10

15

20

25Viscous sub­layer

Law of the wall

Blending, [8]

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

4. Desvio do perfil em relação à lei semi-logarítmica

onde a velocidade tende para

Escoamento em Regime TurbulentoPerfil de velocidade média, U

+eU

f

ee

Cu

UU

2==+

τ

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Componente de esteira

• Função de esteira de Coles (empírica)

• y=δ’ é a cota a que ocorre o desvio máximo da distribuição de velocidade em relação à lei da parede

Escoamento em Regime TurbulentoPerfil de velocidade média, U

−=

'cos1

' δπ

δ

yyw

( )

Π=

+−=∆ +++

'ln

1

δκκ

ywCyUU

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Intensidade da componente de esteira

• Perfil de velocidade média fora da sub-camada

viscosa

Escoamento em Regime TurbulentoPerfil de velocidade média, U

κ

Π=∆ +

2maxU

( )

Π++= ++

'cos1ln

1

δπ

κκ

yCyU

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Equação integral de von Kármán

• Parâmetro de história

• Escoamento auto-preservado, β=constante

Escoamento em Regime TurbulentoEscoamentos auto-preservados

( )dx

dPU

dx

dwe

*2 δτθρ +=

dx

dP

δβ

*

=

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Parâmetro de equilíbrio de Clauser

• Para escoamento em gradiente de pressão nulo

e Reynolds suficientemente elevado G é constante

Escoamento em Regime TurbulentoEscoamentos auto-preservados

=−

=h

e

he

fdy

u

UU

dyu

UU

H

H

CG

0

0

2

12

τ

τ

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Perfil tipo potência

• Parâmetros integrais

Escoamento em Regime TurbulentoFormas simplificadas do perfil de velocidade média

n

e

y

U

U1

=

δ

( )( ) nH

nn

n

n

21

211

1*

+=++

=+

θ

δ

δ

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

δ=≠∂

∂y

y

U0

• Perfil tipo potência

1. Não respeita a evolução da sub-camada linear

2. Não respeita a lei da parede

3.

4.

Escoamento em Regime TurbulentoFormas simplificadas do perfil de velocidade média

n

e

y

U

U1

=

δ

0=∞=∂

∂y

y

U

em

em

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Perfil tipo potência

- Por comparação com resultados experimentais

Escoamento em Regime TurbulentoFormas simplificadas do perfil de velocidade média

n

e

y

U

U1

=

δ

730

1070

70

−≈→>

−≈→<

≈→=

ndx

dP

ndx

dP

ndx

dP

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Integração da equação integral de von Kármán

• Perfil tipo potência

• τw obtido a partir de uma lei de fricção para tubosem escoamento completamente desenvolvido

Escoamento em Regime TurbulentoEscoamento em gradiente de pressão nulo

7

1

=

δ

y

U

U

e

maxmax

4/1

2

8,0

3164,021

4

UURUU

DURR

U

emed

medee

med

w

≈≈=

===−

δ

νρ

τλ

2

e

w

Udx

d

ρ

τθ=

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Tensão de corte na parede

• Equação integral de von Kármán com δ como variável dependente

Escoamento em Regime TurbulentoEscoamento em gradiente de pressão nulo

41

20225,0

=

δ

ν

ρ

τ

ee

w

UU

41

0225,072

7

=

δ

νδ

eUdx

d

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Aerodinâmica

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Admitindo regime turbulento desde x=0 (δ=0)

Escoamento em Regime TurbulentoEscoamento em gradiente de pressão nulo

51

51

51

51

*

51

072,00576,0

29,1036,0

046,037,0

−−

−−

==

==

==

xx

x

xx

eDef

e

ee

RCRC

HRx

Rx

Rx

θ

δδ

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Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Qualitativamente o efeito é semelhante ao

analisado em regime laminar

• Perfil mais cheio para gradiente favorável menoscheio para gradiente adverso

Escoamento em Regime TurbulentoEfeito do gradiente de pressão

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Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Gradientes de velocidade média na zona exteriordo perfil fundamentais para o arrastamento (produção

de energia cinética da turbulência proporcional aosgradientes de velocidade média)

Escoamento em Regime TurbulentoEfeito do gradiente de pressão

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Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

Escoamento em Regime TurbulentoEfeito do gradiente de pressão

• Efeito na camada da parede

• Validade da lei da parede em escoamento separado

é bastante duvidosa

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Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

• Escoamento em regime turbulento resiste maisà separação do que em regime laminar.

1. Perfil de velocidade mais cheio junto à parede

2. Difusão muito superior à difusão em regime

laminar (separação depende da razão entreforça de pressão e força de corte)

Escoamento em Regime TurbulentoEfeito do gradiente de pressão

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Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

Escoamento em Regime TurbulentoMétodo de Head

• Equação integral de von Kármán

• Velocidade de arrastamento, VE

• Factor de forma, H1

( )[ ]*

0δδ

δ

−== ∫ eE Udx

dUdy

dx

dV

θ

δδ *

1

−=H

2

2 fe

e

C

dx

dU

U

H

dx

d=

++θ

θ

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Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

Escoamento em Regime TurbulentoMétodo de Head

• Equação proposta pelo método

• Ajuste experimental a F(H1) e G(H)

( ) ( ) )(111 HGHHFUHUdx

dee ==θ

( ) ( )

( )

>⇐+−

≤⇐+−==

−=

6,13,3)6778,0(5501,1

6,13,31,18234,0)(

30306,0

064,3

287,1

1

6169,0

11

HH

HHHGH

HHF

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Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

Escoamento em Regime TurbulentoMétodo de Head

• Correlação de Ludwieg-Tillman para obter Cf

• Separação prevista para

• Solução numérica com um método de Runge-Kutta

8.24.2 −≈H

268,0678,010246,0

−− ××=θe

H

f RC

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Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

Escoamento em Regime TurbulentoControlo de Camada Limite

• Transição forçada: rugosidade ou arame de transição. Objectivo é retardar ou eviter a ocorrência

de separação da camada limite

826≥=ν

arameee

dUR

arameCritério de Gibbings

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Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

Escoamento em Regime TurbulentoControlo de Camada Limite

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Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica

Escoamento em Regime TurbulentoControlo de Camada Limite

• Sucção na parede. Retarda (ou evita) a separação da camada limite e atrasa a transição a regime turbulento

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Escoamento em Regime TurbulentoControlo de Camada Limite

• Sopro. Retarda ou evita a separação da camada limite,mas favorece a transição a regime turbulento

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Escoamento em Regime TurbulentoControlo de Camada Limite