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Filosofia A

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01. O nada, impensado para Parmênides, encontrou em Sartre valor ontológico, pois o nada é o ponto de partida da existência humana, uma vez que não há nenhuma anterioridade à existência, nem mesmo uma essência. Esta tese apareceu no livro O Ser e o Nada. Tal afirmação encontra-se também em outro livro, O existencialismo é um humanismo, no qual está escrito:

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“Porém, se realmente a existência precede a essência, o homem é responsável pelo que é. Desse modo, o primeiro passo do existencialismo é o de pôr todo homem na posse do que ele é, de submetê-lo à responsabilidade total de sua existência.”

A responsabilidade para Sartre diz respeito:

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a) ao indivíduo para consigo mesmo, já que o existencialismo é dominado pelo conceito de subjetividade que restringe o sujeito da ação à sua esfera interior, circunscrita pelas suas representações arbitrárias, que exclui o outro; toda escolha humana é a escolha por si próprio.

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Tudo o que faço em função das escolhas que assumo apresentam um dimensão social.

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Assim, quando escolho um projeto de vida para mim, estou escolhendo para toda a humanidade. Não posso escolher um modelo de vida e acreditar que ele vale somente para mim mesmo, pois, por mais que eu queira isso, não posso fugir à pergunta:

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“... atingimo-nos a nós próprios em face do outro, e o outro é tão certo para nós como nós mesmos. Assim, o homem que se atinge diretamente pelo cogito descobre também todos os outros, e descobre-os como a condição de sua existência. Dá-se conta que é nada, salvo se os outros o reconhecem como tal”.

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b) ao vínculo entre o indivíduo e a humanidade, já que para o existencialista, cada um é responsável por todos os homens, pois, criando o homem que cada um quer ser, estaremos sempre escolhendo o bem e nada pode ser bom para um, que não possa ser para todos.

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c) à imagem de homem que pré-existe e é anterior ao sujeito da ação. É uma imagem tal qual se julga que todos devam ser, de modo que o existencialismo, em virtude da sua origem protestante com Kierkgaard, renova a moral asceta do cristianismo, que exige a anulação do eu.

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c) à imagem de homem que pré-existe e é anterior ao sujeito da ação. É uma imagem tal qual se julga que todos devam ser, de modo que o existencialismo, em virtude da sua origem protestante com Kierkgaard, renova a moral asceta do cristianismo, que exige a anulação do eu.

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d) ao partido político que tem a primazia na condução do processo de edificação da nova imagem de homem comprometido com a revolução e que faz de cada um aquilo que deverá ser, tal como ficou célebre no mote existencialista: o que importa é o resultado daquilo que nos fizeram.

O homem a todo o momento está escolhendo o caminho a seguir em sua existência. Não está determinado a nada fora aquilo que ele próprio decidir.

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02. (UFPR) Os trechos abaixo foram retirados de O existencialismo é um humanismo, de Sartre.

“Consideremos um objeto fabricado, como, por exemplo, um livro ou um corta-papel; esse objeto foi fabricado por um artífice que se inspirou num conceito; tinha, como referenciais, o conceito de corta-papel assim como determinada técnica de produção (...) Desse modo, o corta-papel é, simultaneamente, um objeto que é produzido de certa maneira e que, por outro lado, tem uma utilidade definida

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(...) Podemos assim afirmar que, no caso do corta-papel, a essência – ou seja, o conjunto das técnicas e das qualidades que permitem a sua produção e definição – precede a existência.”

“O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo.

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(...) O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo (...) Se realmente a existência precede a essência, o homem é responsável pelo que é. Desse modo, o primeiro passo do existencialismo é o de pôr todo homem na posse do que ele é, de submetê-lo à responsabilidade total de sua existência.”

Compare os dois trechos acima, considerando a relação estabelecida pelo autor entre essência e existência.

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O corta-papel, diferente do homem, é planejado antes de existir. Sua existência cumpre uma finalidade pré-determinada e não pode ser diferente daquilo que foi planejado. Não é livre, uma vez que sua essência precede sua existência. Já o homem, segundo Sartre, primeiro existe e não é nada antes de agir. Primeiro existe e depois constrói sua essência. A existência precede a essência. Na medida em que escolhe livremente suas ações, diferente do corta-papel, o homem se auto-determina e se constitui como homem, sendo, portanto, responsável por si, seu destino e por tudo o que é.

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03. (UFPR) Com base na citação abaixo e em outras informações presentes em O existencialismo é um humanismo, de Sartre, redija um texto sobre a moral proposta pelo autor.

“O que há em comum entre a arte e a moral é que, nos dois casos, existe criação e invenção.”

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Não há moral geral pois não há sinais no mundo. O próprio homem é quem escolhe o significado do que ele pensa serem sinais. Sobre ele pesa, portanto, a inteira responsabilidade da decifração (desses “sinais”)

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“... por outras palavras, a inexistência de Deus não mudará nada; reencontramos as mesmas normas de honestidade, de progresso, de humanismo e teremos assim transformado Deus numa hipótese caduca, que morrerá tranqüilamente por si própria. O existencialista, pelo contrário, pensa que é extremamente incômodo que Deus não exista, pois, junto com ele, desaparece toda e qualquer possibilidade de encontrar valores num céu inteligível;

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não pode mais existir nenhum bem a priori, já que não existe uma consciência infinita e perfeita para pensá-lo; não está escrito em nenhum lugar que o bem existe, que devemos ser honestos, que não devemos mentir, já que nos colocamos precisamente num plano em que só existem homens. Dostoievski escreveu: “Se Deus não existisse, tudo seria permitido”. Eis o ponto de partida do existencialismo. De fato, tudo é permitido se Deus não existe, e, por conseguinte, o homem está desamparado porque não encontra nele próprio nem fora dele nada a que se agarrar.

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Para começar, não encontra desculpas. Com efeito, se a existência precede a essência, nada poderá jamais ser explicado por referência a uma natureza humana dada e definitiva; ou seja, não existe determinismo, o homem é livre, o homem é liberdade. Por outro lado, se Deus não existe, não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta.

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Assim, não teremos nem atrás de nós, nem na nossa frente, no reino luminoso dos valores, nenhuma justificativa e nenhuma desculpa. Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz.”

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redija um texto sobre a moral proposta pelo autor:

“O que há em comum entre a arte e a moral é que, nos dois casos, existe criação e invenção.”

Para Sartre, a inexistência de Deus implica a inexistência de valores morais a priori. Antes de agir, o homem não encontra nenhuma lista de receita que oriente suas ações para um bem ou para um mal. No desamparo em que se encontra, cabe a esse homem inventar, como na arte, os valores que lhe servirão como guia.

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04. Para Sartre o homem é liberdade. Explique essa afirmação?

O homem não possui uma essência que lhe dê definições como se percebe nos objetos. O homem não é uma coisa. Um corta-papel é um corta-papel, sempre funcionará como um corta-papel, foi criado com a finalidade de cortar papel. O homem, no entanto, não tem uma finalidade determinada. Ele será aquilo que decidir ser. Nesse sentido, portanto, o homem não é apenas livre, ele é a própria liberdade.

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05. O existencialista declara freqüentemente que o homem é angústia. Tal afirmação significa o seguinte: o homem que se engaja e que se dá conta de que ele não é apenas aquele que escolheu ser, mas também um legislador que escolhe simultaneamente a si mesmo e a humanidade inteira, não consegue escapar ao sentimento de sua total e profunda responsabilidade.

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A partir do texto acima e de seus conhecimentos da leitura do texto O Existencialismo é um Humanismo, relacione as concepções de angústia e liberdade segundo Sartre.

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A partir desta tese é possível derivar um imperativo ético muito forte e marcado pela responsabilidade absoluta de mim para mim mesmo e de mim para todos os demais seres humanos. Na medida em que escolho ser o que sou apresento para o mundo um modelo possível de pessoa humana que todos podem se espelhar. Ora, sendo um modelo de homem para todos os homens tenho que ser responsável em minhas escolhas, pois sei que o que decidir pode a todos influenciar e me retro-influenciar.

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Minhas escolhas materializam-se na minha pessoa e denunciam para todos como eu acho que uma pessoa deve ser e como uma vida deve ser conduzida. Afirmando isto ou aquilo como bom e verdadeiro para mim estou afirmando como bom e verdadeiro para todos em todos os lugares e em todas as épocas. Portanto, minhas escolhas me tornam vinculado e responsável por toda a humanidade.

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Sou eu, fruto de minhas escolhas, um modelo do que julgo certo para todas as pessoas. Neste ato de suprema coragem e responsabilidade me descubro como a própria humanidade. Quando decido, decido por todos os homens!

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O conceito angústia está relacionado ao binômio: liberdade ― responsabilidade. Faço as escolhas e ao fazê-las sou eu, exclusivamente eu, o único responsável por elas. Ao escolher sirvo também de modelo para todos os homens. A angústia, assim, é o sentimento diante do peso da responsabilidade de meus próprios atos e pelas conseqüências que minhas escolhas representam para a humanidade.

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06. A partir da leitura dos dois excertos que seguem defina segundo Sartre, o conceito de desamparo.

a. “O existencialista, pelo contrário, pensa que é extremamente incômodo que Deus não exista, pois, junto com ele, desaparece toda e qualquer possibilidade de encontrar valores num céu inteligível; não pode mais existir nenhum bem a priori, já que não existe uma consciência infinita e perfeita para pensá-lo;

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não está escrito em nenhum lugar que o bem existe, que devemos ser honestos, que não devemos mentir, já que nos colocamos precisamente num plano em que só existem homens. Dostoievski escreveu: ‘Se Deus não existisse, tudo seria permitido.

b. “(...) o homem está condenado a ser livre ”.

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Nada havendo que possa amparar a si ou à sua liberdade, o homem está inteiramente entregue a si, à sua liberdade e à sua responsabilidade.

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O desamparo é o sentimento associado a percepção de solidão que sente o homem no momento de decidir. Pois, nesse momento, ele percebe que não há nada que justifique ou ampare suas decisões. Somente ele é responsável pelo que faz e não há nada que possa mudar isso.

Defina segundo Sartre, o conceito de desamparo.

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07. “Só podemos contar com o que depende da nossa vontade ou com o conjunto de probabilidades que tornam a nossa ação possível. Quando se quer alguma coisa, há sempre elementos prováveis. Posso contar com a vinda de um amigo. Esse amigo vem de trem ou de ônibus; sua vinda pressupõe que o ônibus chegue na hora marcada e que o trem não vai descarrilar.

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Permaneço no reino das possibilidades; porém, trata-se de contar com os possíveis apenas na medida exata em que nossa ação comporta o conjunto desses possíveis. A partir do momento em que as possibilidades que estou considerando não estão diretamente envolvidas em minha ação, é preferível desinteressar-me delas, pois nenhum Deus, nenhum desígnio poderá adequar o mundo e seus possíveis a minha vontade.

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[...] Não posso, porém, contar com os homens que não conheço, fundamentando-me na bondade humana ou no interesse do homem pelo bem-estar da sociedade, já que o homem é livre e que não existe natureza humana na qual possa me apoiar.”

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Pelo fato de a realidade ir além, extrapolar os domínios de nossa vontade e de nossas ações, o reino das possibilidades passa a evidenciar que nossa ação deverá ocorrer sem qualquer esperança.

Desta forma, defina segundo Sartre o conceito de desespero.

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Minha vida é a conseqüência de meus atos e decisões, sou quem escolhe o que deve ser o meu ser. Assim, consciente ou não, estou comprometido com o projeto de ser o que sou, estou comprometido com um projeto. O meu projeto de vida, por sua vez, repousa na esperança de seu cumprimento, mas não posso deixar de considerar que, para realizá-lo, não dependo apenas de mim. Devo levar em conta os fatores externos que podem inviabilizar meu projeto.

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O mundo não se ajusta, necessariamente, a minha vontade. Inevitavelmente ocorrem coisas que não estavam nos planos e que podem fazer fracassar aquilo que planejei. A este sentimento de impotência diante daquilo que não depende de mim que Sartre chama de desespero.

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O desespero é o sentimento associado à percepção de que não há garantia de que o projeto de vida vai ser bem sucedido. A qualquer instante tudo pode falir. Assim, o desespero é a consciência de impotência diante daquilo que não depende de si.

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08. “A realidade não existe a não ser na ação; (...) o homem nada mais é do que o seu projeto; só existe na medida em que se realiza; não é nada além do conjunto de seus atos, nada mais que sua vida”.

A partir dessa afirmação de Sartre, justifique por que seu existencialismo afirma ser a vida o somatório de todos os atos.

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Uma vez que não existe para cada um senão aquilo que ele próprio faz, ou seja, o resultado de cada uma de suas ações, o que passará a constituir a essência dessa pessoa, a vida dela é, portanto, a somatória dos próprios atos.

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09. “(...) dizer que nós inventamos os valores não significa outra coisa senão que a vida não tem sentido a priori. Antes de alguém viver, a vida, em si mesma, não é nada; é quem a vive que deve dar-lhe um sentido; e o valor nada mais é do que esse sem tido escolhido. Por constatar-se, assim, que é possível criar uma comunidade humana.

Qual a relação que pode ser estabelecida entre o sentido da vida e a criação de valores pelo homem, segundo o existencialismo de Sartre?

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Por não haver valores estabelecidos, o homem pode inventá-los, e, ao fazê-lo, atribui sentido à própria vida.

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10.Na obra O existencialismo é um Humanismo, como Sartre relaciona angústia e ação?

Sartre relaciona a angústia como um sentimento associado ao desamparo e ao desespero em que se encontra o homem no ato de decidir sua ação. Agir implica liberdade. Liberdade implica responsabilidade. Responsabilidade implica angústia.

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Tchau, nééé!!!