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 07/03/2015 1 TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Bacharelado em Gestão Pública Universidade Federal do Ceará Instituto UFC Virtual Professora-Tutora: Thalita Calíope Cidade: Camocim - Ceará Agenda 2 Aula 1: Conceitos sobre inovação e tecnologia Aula 2: Inovação nas Organizações

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Tecnologia e Inovação

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    TECNOLOGIA EINOVAO

    Bacharelado em Gesto Pblica Universidade Federal do Cear

    Instituto UFC Virtual

    Professora-Tutora: Thalita CalopeCidade: Camocim - Cear

    Agenda

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    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    Tpico 1: Inovao

    INVENO: descoberta ou criao;

    INOVAO: introduzir novidade; a inveno posta em prtica;

    Uma INVENO s se torna INOVAO se chega ao mercado e seseu impacto econmico est intimamente ligado ao seu grau dedifuso.

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    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

    O que inovao?

    Inovao Inveno

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    Tpico 1: Inovao

    TECNOLOGIAS: conhecimento sobre tcnicas, artefato +conhecimento + habilidade;

    TCNICAS: aplicao da tecnologia em produtos,processos e mtodos;

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    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

    O que tecnologia?

    Tecnologia Tcnica

    Manual de Oslo (Organizao para a Cooperao e o Desenvolvimento Econmico OCDE):

    Um inovao a implementao de um produto(bem ou servio) novo ou significativamentemelhorado, ou um processo, ou um novo mtodo demarketing, ou um novo mtodo organizacional nasprticas de negcios, na organizao do local detrabalho ou nas relaes externas

    (OCDE, 2005, p.46)

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    Tpico 1: Inovao

    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

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    Garcia e Calantone (2002, apud CARVALHO, 2009)destacam dois pontos importantes na definio deINOVAO:

    A INOVAO um processo que compreende odesenvolvimento tecnolgico de uma invenocombinado com a introduo no mercado dessainveno atravs da sua adoo ou difuso;

    O processo de INOVAO interativo por natureza e,assim, automaticamente inclui a primeira introduo deuma nova inovao e a reintroduo de uma inovaomelhorada.

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    Tpico 1: Inovao

    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

    Quanto ao OBJETO da inovao:

    INOVAO DE PRODUTO: introduo de um bem ou servio novo ousignificativamente melhorado em relao aos produtos existentes;

    INOVAO DE PROCESSO: implementao de um mtodo de produoou distribuio novo ou significativamente melhorado;

    INOVAO ORGANIZACIONAL: implementao de um novo mtodoorganizacional (nova prtica de negcios da empresa, novaorganizao do local de trabalho ou nas relaes externas);

    INOVAO DE MARKETING: implementao de novos mtodos demarketing (mudanas no produto, embalagem).

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    Tpico 2: Tipologias de Inovao

    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

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    1. Um vendedor de carros que anda com um carrinho de brinquedo paraque ele ganhe mais tempo com um pai ou uma me que no poderia maisficar em sua loja porque seu filho quer ir embora. Quando ele d ocarrinho para a criana, cria empatia com os pais e ganha mais meia horapara fazer a venda.2. Uma corretora de imveis que enviou um vinho para um potencialcliente que estava adiando a compra. Ela escreveu uma carta e colocou nacaixa do bom vinho que comprara como presente ao prospectivo cliente:Caro senhor, descobri que o vinho um antioxidante maravilhoso, emespecial para preservar a memria humana. Quis lhe presentear e reforarque continuo sua espera para consolidar a compra da unidade quereservou comigo em nosso empreendimento. Se lembrar de mim, porfavor, me d um retorno breve, para no perder este excelente negcio.

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    Quanto ao GRAU DE NOVIDADE da inovao (Freeman, 1997):

    INCREMENTAL: o nvel mais elementar e gradual; melhoriasfeitas no design ou na qualidade dos produtos, aperfeioamentoem layout e processos, novos arranjos logsticos, novas prticasde suprimentos e vendas;

    RADICAL: rompe as trajetrias existentes, inaugurando umanova rota tecnolgica, provocando uma descontinuidade;

    NOVO SISTEMA TECNOLGICO: um setor ou um grupo desetores transformado pela emergncia de um novo campotecnolgico;

    NOVO PARADIGMA TCNICO-ECONMICO: inovaessocioeconmicas revolucionrias;

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    Tpico 2: Tipologias de Inovao

    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

    Para constituir um fator chave de um novo paradigma, umanova tecnologia deve apresentar as seguintes condies:

    Custos baixos com tendncias declinantes: apenas grandesredues de custos podem motivar mudanas de comportamento;

    Oferta aparentemente ilimitada: os fatores-chave no podem serescassos, pois precisam estar disponveis de forma abundante esustentvel em longo prazo;

    Potencial de difuso em muitos setores e processos: um fator-chave no pode ser de uso restrito a poucos setores especficos, masdeve ser potencialmente aplicvel em termos universais.

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    Tpico 2: Tipologias de Inovao

    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

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    OUTRAS:

    Shumpeter (1988, primeira): Radical e Incremental;Wheelwright e Clark (1992): Incertezas de mercado;Clayton Christensen (1997): Inovaes de sustentao eInovaes de ruptura;Cheesbrough e Teece (1996): Inovaes autnomas eInovaes sistmicas;

    Ver tambm quadro sntese de Carvalho (2009) naapostila, pgina 9.

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    Tpico 2: Tipologias de Inovao

    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

    Manual de Oslo (2 edio ainda com o foco apenas eminovaes de tecnologia de processo e produto TPP):

    NOVO PARA O MUNDO (MXIMA);

    NOVO PARA UM PAS OU REGIO (INTERMEDIRIA);

    NOVO PARA A EMPRESA (MNIMA);

    Foram includos trs conceitos para a originalidade dasinovaes (OCDE, 1999, p.24):

    NOVA PARA O MERCADO;NOVA PARA O MUNDO;CAPAZES DE PROVOCAR RUPTURAS;

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    Tpico 3: Inovao deriva de novo, mas para quem?

    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

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    Chesbrough (2002 apud CARVALHO 2009):

    INOVAO FECHADA:Conduzida nas empresas com a filosofia de que se vocquer fazer algo certo, faa voc mesmo. A chave dosucesso o controle sobre todo o processo de inovao,desde a concepo da ideia, passando pelodesenvolvimento at a comercializao.

    Investimento em P&D;Reteno de talentos;Proteo da propriedade intelectual;

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    Tpico 4: Inovao Aberta e Inovao Fechada

    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

    INOVAO ABERTA:Neste modelo uma empresa comercializa no s suasprprias ideias, mas tambm a de outras empresas epessoas. Permite combinar ideias internas e externas, queno so aderentes ao mercado atual, s tecnologiasexternas para alavancar seu potencial em novosmercados.

    IMPORTANTE:Ver QUADRO 3 Diferenas entre a Inovao Fechada e aInovao Aberta. Pgina 15 da apostila.

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    Tpico 4: Inovao Aberta e Inovao Fechada

    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

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    Existem duas foras indutivas bsicas de uma mudanatecnolgica no processo de inovao:

    DEMANDA: necessidades explicitadas pelos usurios econsumidores - puxa;

    OFERTA: a tecnologia empurra, cria o mercado;

    A gerao de inovaes (invenes) tende a ser induzidapela oferta de novos conhecimentos, enquanto a difusodessas tecnologias , em larga medida, determinada pelademanda.

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    Tpico 1: Fatores da Inovao

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    A relao entre cincia e tecnologia tem umcarter interativo que inclui o contexto econmico,poltico e tecnolgico de cada pas ou regio.

    Os processos de inovao possuem caractersticasdiferenciadas nos pases avanados e nos pases emdesenvolvimento (ver quadro na pgina 20, daapostila).

    Custo dos fatores de produo: John Hicks (1932)- inovaes so induzidas por mudanas relativasnos preos dos fatores de produo.

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    Tpico 1: Fatores da Inovao

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    1. Israel investe 4,2% do seu PIB em pesquisa e desenvolvimentoInvestimento absoluto em 2013: US$ 11 bilhes2. Finlndia investe 3,6% do seu PIB em pesquisa e desenvolvimentoInvestimento absoluto em 2013: US$ 7 bilhes3. Coreia do Sul investe 3,6% do seu PIB em pesquisa e desenvolvimentoInvestimento absoluto em 2013: US$ 61 bilhes4. Japo investe 3,4% do seu PIB em pesquisa e desenvolvimentoInvestimento absoluto em 2013: US$ 163 bilhes5. Sucia investe 3,4% do seu PIB em pesquisa e desenvolvimentoInvestimento absoluto em 2013: US$ 14 bilhes36. Brasil investe 1,3% do seu PIB em pesquisa e desenvolvimentoInvestimento absoluto em 2013: US$ 31 bilhes

    A dinmica da difuso pode ser entendida como atrajetria de adoo de uma tecnologia no mercado,com foco nas caractersticas da tecnologia e nos demaiselementos que condicionam seu ritmo e direo (TIGRE,2006).

    O processo de difuso tecnolgica pode ser analisado apartir de quatro dimenses bsicas:

    TRAJETRIA TECNOLGICA;RITMO DE DIFUSO;FATORES CONDICIONANTES (POSITIVOS E NEGATIVOS);IMPACTOS SOCIOECONMICOS.

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    Tpico 2: Difuso Tecnolgica

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    TRAJETRIA TECNOLGICA

    Direo: a direo assumida de uma tecnologia serefere s opes tcnicas adotadas ao longo de suatrajetria evolutiva.

    Rotas tecnolgicas: estabelecidas aps serem vencidasas guerras de padres pelas inovaes radicais.

    Padro: pode ser resultado do sucesso comercial de umdeterminado protocolo ou grupo de regras de inter-relao tcnica ou ser estabelecido em comum acordo.

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    Tpico 2: Difuso Tecnolgica

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    RITMO DE DIFUSO

    Refere-se velocidade da adoo de uma tecnologiapela sociedade ou mercado, medida pela evoluo donmero de adotantes ao longo do tempo, considerandoum universo potencial de usurios.

    Curva S da Inovao Tecnolgica: introduo,crescimento, maturao e declnio. A ordem das etapasno fixa, nem o cumprimento de todas elas.

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    Tpico 2: Difuso Tecnolgica

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    FATORES CONDIONANTES

    Fatores condicionantes de ordem tcnica, econmica ou decarter institucional podem atuar tanto de forma positiva, nosentido de estimular a adoo de uma tecnologia ou inovao,quanto negativa, restringindo seu uso.

    Condicionantes tcnicos:Complexidade: quanto mais complexa a tecnologia, maior sera necessidade de suporte tcnico para a soluo de problemas.Relaes sistmicas: a difuso de alguns produtos e serviosdepende da disponibilidade de outras inovaes.Capacidade tecnolgica: deve existir, na empresa, umaestrutura operacional e gerencial implantada, assim comorotinas, procedimentos e uma subjacente culturaorganizacional para a inovao.

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    Tpico 2: Difuso Tecnolgica

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    FATORES CONDICIONANTES

    Condicionantes econmicos e financeiros: custos de aquisioe implantao da inovao; clculo preciso do projeto(considerando o retorno do investimento); custos demanuteno; possibilidade de reaproveitamento deinvestimentos j realizados; riscos da dependncia de umdeterminado fornecedor (aumento dos custos de transao);

    Trs fatores relativos cadeia produtiva so importantes para odesenvolvimento de inovaes:Definio do mercado;Concentrao do mercado;Grau de articulao da cadeia; 30

    Tpico 2: Difuso Tecnolgica

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    FATORES CONDICIONANTES

    Condicionantes institucionais Macroambiente: Disponibilidade de financiamentos e incentivos fiscais inovao; Clima favorvel ao investimento no pas; Acordos internacionais de comrcio e investimento; Sistema de propriedade intelectual; Existncia de capital humano e instituies de apoio;

    Alm de estratificao social, cultura, religio, marcoregulatrio, regime jurdico do setor ou do pas como um todo.

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    Tpico 2: Difuso Tecnolgica

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    IMPACTO DA DIFUSO TECNOLGICA

    O impacto da difuso pode ser analisado incluindo diferentesenfoques: natureza econmica, social e ambiental.

    ECONMICO: a difuso de novas tecnologias pode afetar aestrutura industrial, destruir e criar empresas e setores, afetaro ritmo de crescimento econmico e a competitividade deempresas e pases; carter concentrador e desconcentrador.

    SOCIAL: impacto das novas tecnologias sobre emprego e asqualificaes.

    AMBIENTAL: inovaes que podem causar srios impactosambientais e outras que podem atenuar ou combater taisimpactos.

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    Tpico 2: Difuso Tecnolgica

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    FONTES ENDGENAS (INTERNAS)

    Envolvem tanto as atividades explicitamente voltadas para odesenvolvimento de produtos e processos, quanto a obteno demelhorias incrementais por meio de programas de qualidade,treinamento de RH e aprendizado organizacional (estes dois ltimosvoltados para a criatividade).

    FONTES EXGENAS (EXTERNAS)

    Envolvem atividades de ida ao mercado tecnolgico de diferentesmaneiras: Aquisio de informaes codificadas (livros, revistas tcnicasmanuais...) Consultorias especializadas Obteno de licenas de fabricao de produtos Tecnologias embutidas em mquinas e equipamentos

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    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    FONTES DE TECNOLOGIA EXEMPLOS

    DES. TECNOLGICO PRPRIO P&D, engenharia reversa;

    CONTRATOS DE TRANSF. DE TECNOLOGIA Licenas e patentes;

    TECNOLOGIA INCORPORADA Mquinas, equipamentos;

    CONHECIMENTO CODIFICADO Livros, manuais, internet;

    CONHECIMENTO TCITOConsultoria, treinamento

    prtico;

    APRENDIZADO CUMULATIVO Processo de aprender fazendo;

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    Quadro 3.1 da apostila, p. 29 (TIGRE, 2006).

    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    O valor recorde para a companhia de cosmticos. O emprstimo elevar o potencial de investimento dacompanhia em inovao - em 2012, a empresa destinou R$ 159milhes ao setor. Em 2013, a Natura investiu 2,6% da receita lquida empesquisa e desenvolvimento, resultando em R$ 125,9 milhes. Os produtos novos (lanados at 24 meses antes)representavam 63,8% da receita lquida da companhia. reas de pesquisa: tecnologia de cosmticos, uso detecnologias sustentveis e estudos sobre bem-estar. Expanso de seu projeto de comrcio eletrnico, a RedeNatura, para todo o territrio nacional.

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    DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO PRPRIO

    Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)PESQUISA BSICA (foco no avano cientfico): geralmente delongo prazo e com resultados incertos evitada pela maioriadas empresas;PESQUISA APLICADA (visa a soluo de problemas prticos);DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL (voltado gerao deprodutos, servios e processos).

    Engenharia reversaUma das atividades desenvolvidas nos laboratrios de P&D. Apartir do produto acabado para chegar nas partes visandoidentificar todas as partes buscando a reproduo funcional deprodutos e processos lanados por empresas inovadoras semtransferncia formal de tecnologia.

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    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO PRPRIO

    Capacidade de avaliao e seleo dos projetosRequer uma estrutura operacional e gerencial apropriada, assimcomo rotinas, procedimentos e uma cultura organizacionalsubjacente.

    Certas inovaes requerem tecnologias complementares parase viabilizarem, aumentando assim os custos dos investimentose o prazo de retorno. Tecnologias muito inovadoras podem criar impasses noprocesso decisrio, devido insuficincia de informaes, sincertezas e aos riscos do pioneirismo. Da mesma forma, uma grande variedade de alternativastecnolgicas torna difcil a comparao entre elas.

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    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO PRPRIO

    Sustentabilidade e InovaoAs crescentes presses de rgos pblicos e da sociedade civilpor tecnologias mais limpas constituem um vis para odirecionamento das inovaes no sentido de economizarrecursos naturais e reduzir danos ambientais.

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    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    TRANSFERNCIA DE TECNOLOGIA

    Contratos de assistncia tcnica A empresa obtm ajuda externa para iniciar o processoprodutivo; Solucionar problemas ou lanar novos produtos; Obteno de licenas para a fabricao de produtos ou uso demarcas registradas; Aquisio de servios tcnicos e de engenharia.

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    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    TRANSFERNCIA DE TECNOLOGIA

    Licenciamento de tecnologiaAs empresas licenciadas buscam compensar a falta dediferenciao tecnolgica por meio da obteno de vantagenscompetitivas locacionais.

    Diferenciao; Ganho de eficincia esttico; Tropicalizao; Eficincia dinmica;

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    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    TECNOLOGIA INCORPORADA EM BENS DE CAPITAL E INSUMOSCRTICOS

    Por meio da incorporao de bens de capital, as empresasabsorvem novas tecnologias de processo resultando naampliao da escala de produo, na reduo de custos e,eventualmente, no lanamento de novos produtos.

    Esforo tecnolgico na maioria dos pases em desenvolvimento:aquisio de mquinas e equipamentos incorporados s plantasexistentes.

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    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    CONHECIMENTO TCITO E CODIFICADO NAS ORGANIZAES

    Conhecimento codificado apresentado sob a forma deinformao, por meio de manuais, livros, revistas tcnicas,softwares, etc. o conhecimento mais fcil de transferir.

    Conhecimento tcito envolve habilidades e experinciaspessoais ou de grupo, apresentando um carter mais subjetivo.Dificilmente passvel de transmisso objetiva, no pode serfacilmente transformado em informao.

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    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    APRENDIZADO CUMULATIVO

    Busca desenvolver:

    Capacidade produtiva e organizacional: referem-se aos recursosutilizados para a produo com determinado nvel deeficincia. Envolvem o uso de equipamentos, odesenvolvimento de rotinas, mtodos e sistemasorganizacionais e a capacidade de combinao de insumos.

    Capacidade tecnolgica: envolve as habilidades tcnicas, oconhecimento individual e o coletivo e a experincia tcita.

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    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    APRENDIZADO CUMULATIVO

    Internamente o aprendizado por se dar atravs do:

    Aprendizado dinmico: apoia-se, principalmente, em tcnicasde monitoramento de qualidade;

    Monitoramento dos resultados: permite aperfeioar rotinasoperacionais;

    Treinamento sistemtico: sugestes dos trabalhadores,atividades de P&D e organizao em clulas de produopromovem a capacitao contnua da empresa.

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    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    APRENDIZADO CARACTERSTICAS

    APRENDER FAZENDOProcesso interno empresa, relacionado ao processo

    produtivo.

    APRENDER USANDORelacionado ao uso de insumos, equipamentos e

    softwares.

    APRENDER PROCURANDO

    Baseado em busca de informaes e atividades de P&D.

    APRENDER INTERAGINDO

    Interno e externo, relacionado s fontes a montante e a jusante da cadeia produtiva.

    SPILL-OVERSExterno, atravs da imitao e contratao de

    tcnicos experientes de concorrentes.

    AVANO DA CINCIAExterno empresa, relacionada absoro de novos conhecimentos gerados pelo sistema internacional de

    C&T.

    Tpico 3: Fontes de inovao nas empresas

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    Uma boa teoria tem dois componentes:

    Ser corroborada por um robusto esquema de categorizaobaseado em circunstncias, que funcione como guia para assituaes encontradas pelo gestor.

    Uma afirmao causal, que explique por que certas aesprovocam determinados resultados, e que descreva como oresultado das aes variar de uma circunstncia para outra.

    Trs teorias permitem esclarecer o processo de inovao:

    TEORIA DA INOVAO DISRUPTIVA;TEORIA DOS RECURSOS, PROCESSOS E VALORES;TEORIA DA EVOLUO DA CADEIA DE VALOR;

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    Tpico 4: Teorias sobre o Processo de Inovao

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    TEORIA DA INOVAO DISRUPTIVA (OU DE RUPTURA)

    Destina-se a situaes nas quais as novas empresas podem criarinovaes relativamente simples, convenientes e de baixo custopara prover crescimento e vencer os poderosos lderes do setor.

    Essa teoria afirma que as empresas existentes apresentamgrande probabilidade de derrotar as empresas entrantesquando se trata de inovaes sustentadoras.

    Mas essas empresas que j se firmaram no mercado quasesempre levam a pior quando os entrantes vm armados cominovaes disruptivas.

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    Tpico 4: Teorias sobre o Processo de Inovao

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    TEORIA DA INOVAO DISRUPTIVA (OU DE RUPTURA)

    Tpico 4: Teorias sobre o Processo de Inovao

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    TEORIA DOS RECURSOS, PROCESSOS E VALORES (RPV)

    Explica por que as empresas existentes tendem a encontrardificuldades ao enfrentarem as inovaes disruptivas.

    Estabelece que os recursos, os processos e os valores definem em seuconjunto a fora da empresa, bem como a sua fraqueza e seus pontoscegos.

    Defende que as empresas aproveitam bem as oportunidadesquando:

    Possuem recursos para isso; Seus processos facilitam fazer o que preciso ser feito; Seus valores lhes permitem dar a prioridade adequada a umaoportunidade determinada, em face das outras necessidades queconcorrem pelos recursos da empresa.

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    Tpico 4: Teorias sobre o Processo de Inovao

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    TEORIA DOS RECURSOS, PROCESSOS E VALORES (RPV)

    As empresas lderes dominam as inovaes sustentadoras,porque seus valores priorizam essas inovaes e seus processose recursos so planejados justamente para lidar com esse tipode inovao.

    As empresas lderes fracassam diante da inovao disruptiva,porque seus valores no priorizaro as inovaes disruptivas, eos processos existentes na empresa no a ajudam a fazer o queprecisa ser feito.

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    Tpico 4: Teorias sobre o Processo de Inovao

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    TEORIA DA EVOLUO DA CADEIA DE VALOR (VALUE CHAINEVOLUTION VCE)

    Considera que as empresas devem controlar todas asatividades, ou uma combinao delas dentro da cadeia de valor,que resultem em desempenho capaz de atender a maior partedos consumidores. Pode frustrar empresas especializadas quebuscam apenas um ponto da cadeia de valor.

    Desvantagens: Arquiteturas de cadeia de valor INTEGRADAS; Arquiteturas de cadeia de valor MODULARES;

    Regra de ouro da Teoria: integrar para melhorar o que aindano suficientemente bom e terceirizar o que mais do quesuficientemente bom.

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    Tpico 4: Teorias sobre o Processo de Inovao

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    Sinais de mudanas para entender onde esto asoportunidades no mercado para inovaes:

    NO CONSUMIDORES: no esto consumindo nenhumproduto ou que esto consumindo apenas em locaisinconvenientes.

    CONSUMIDORES UNDERSHOT: subestimados, exigentes,no saciados.

    CONSUMIDORES OVERSHOT: sobre valorizados; saciados,mas no contentes.

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    Tpico 5: Inovao: das Teorias s Oportunidades

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    As empresas podem:

    Criar inovaes disruptivas de novo mercado para alcanaros no consumidores; Lanar inovaes sustentadoras em mercados exigentes paraalcanar consumidores undershot; Lanar inovaes disruptivas de baixo mercado, oudeslocamentos modulares, para alcanar consumidoresundershot;

    IMPORTANTE: ver Quadro 5.1, pg. 44, da apostila.

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    Tpico 5: Inovao: das Teorias s Oportunidades

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    NO CONSUMIDORES E OPORTUNIDADES PARA OCRESCIMENTO DISRUPTIVO E NOVO MERCADO

    A existncia de no consumidores se deve a caractersticas dosprodutos existentes, que limitam o consumo a pessoas que oudispem de grande poder aquisitivo ou de habilidades especiaisou treinamento.

    As empresas podem alcan-los lanando inovaes disruptivasde novo mercado atravs de (i) produtos e serviosrelativamente simples e pagveis; ou (ii) ajudando osconsumidores a realizar com mais facilidade e eficincia o quej estavam tentando fazer.

    Concorrer pelos no consumidores significa remover abarreira da baixa aceitao.

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    Tpico 5: Inovao: das Teorias s Oportunidades

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    CONSUMIDORES UNDERSHOT E OPORTUNIDADES

    Consumidores que expressam insatisfao, notcias sobreprodutos que mostram as limitaes do setor, ou que vmcheios de expresses do tipo se ao menos todos indicamconsumidores undershot.

    Os sinais mais claros de consumidores undershot so osmercados em que os consumidores esto sempre dispostos apagar mais por produtos novos e de alto desempenho.

    As inovaes sustentadoras em mercados exigentes situam-sesempre entre melhorias radicais e incrementais.

    55

    Tpico 5: Inovao: das Teorias s Oportunidades

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    CONSUMIDORES OVERSHOT E OPORTUNIDADES

    Consumidores overshot pagam cada vez menos por melhorias quecostumavam valorizar. Em jargo econmico, eles percebem benefciosmarginais decrescentes nas melhorias dos produtos. As empresas acrescentamnovas funes que nunca sero usadas. As pessoas comeam a queixar-se decoisas que no as incomodavam antes.* Valor da usabilidade:

    Inovaes disruptivas de baixo mercado florescem entre os consumidoresmais overshot; Empresas especializadas entram no mercado e deslocam os concorrentesintegrados; Surgimento de padres ou regras que permitem que diferentes tipos defornecedores criem produtos e servios suficientemente bons para atenderaos requisitos mnimos dos segmentos de consumidores.

    56

    Tpico 5: Inovao: das Teorias s Oportunidades

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    O IMPORTANTE CONTEXTO INSTITUCIONAL (NOMERCADO) PARA A INOVAO

    As foras alheias ao mercado, principalmente o governo eas agncias reguladoras, podem ter papel importante naformatao desse contexto.

    O governo, ou outros agentes do no mercado, podemafetar tanto a motivao quanto a capacidade dosparticipantes do setor. Dessa forma eles podem afetar ocontexto de um setor, tornando-o mais ou menos propcio inovao.

    57

    Tpico 5: Inovao: das Teorias s Oportunidades

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    TECNOLOGIA EINOVAO

    Bacharelado em Gesto Pblica Universidade Federal do Cear

    Instituto UFC Virtual

    Professora-Tutora: Thalita CalopeCidade: Camocim - Cear

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    Agenda

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    Aula 3: Inovao e Estratgia

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

    Reviso Aulas 01 e 02

    Definio de Inovao

    Tipologias de Inovao Quanto ao objeto: produto, processo, marketing eorganizacional; Quanto ao grau de novidade: incremental, radical,novo sistema tecnolgico e novo paradigma tcnico-econmico; Outras: radical e incremental; sustentadora e deruptura; autnoma e sistmica.

    Inovao fechada x Inovao aberta

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    Aula 1: Conceitos sobre inovao e tecnologia

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    Fatores da Inovao Custo dos fatores de produo Foras indutivas: demanda e oferta

    Difuso tecnolgica Trajetria tecnolgica Ritmo de difuso Fatores condicionantes Impactos socioeconmicos

    Teorias sobre o processo de Inovao Teoria da Inovao Desruptiva Teoria dos Recursos, Processos e Valores Teoria da Evoluo da Cadeia de Valor

    61

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    FONTES DE TECNOLOGIA EXEMPLOS

    DES. TECNOLGICO PRPRIO P&D, engenharia reversa;

    CONTRATOS DE TRANSF. DE TECNOLOGIA Licenas e patentes;

    TECNOLOGIA INCORPORADA Mquinas, equipamentos;

    CONHECIMENTO CODIFICADO Livros, manuais, internet;

    CONHECIMENTO TCITOConsultoria, treinamento

    prtico;

    APRENDIZADO CUMULATIVO Processo de aprender fazendo;

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    Aula 2: Inovao nas Organizaes

    APRENDIZADO CARACTERSTICAS

    APRENDER FAZENDOProcesso interno empresa, relacionado ao processo

    produtivo.

    APRENDER USANDORelacionado ao uso de insumos, equipamentos e

    softwares.

    APRENDER PROCURANDO

    Baseado em busca de informaes e atividades de P&D.

    APRENDER INTERAGINDO

    Interno e externo, relacionado s fontes a montante e a jusante da cadeia produtiva.

    SPILL-OVERSExterno, atravs da imitao e contratao de

    tcnicos experientes de concorrentes.

    AVANO DA CINCIAExterno empresa, relacionada absoro de novos conhecimentos gerados pelo sistema internacional de

    C&T.

    Inovao: das Teorias s Oportunidades No consumidores: mercado inexistente (recursos escassos efalta de habilidade/conhecimento) inovao disruptiva de novomercado;

    Consumidores undershot: consumidores cujas expectativas noso atendidas plenamente (capacidades do produto limitadas,necessidades no atendidas, disposio para pagar mais) inovaes sustentadoras em mercados exigentes;

    Consumidores overshot: consumidores atendidos de formasuperior ao que necessitam/gostariam (deixam de pagar pormelhorias adicionais, inovaes mais rpidas do que osconsumidores podem absorver) inovaes disruptivas de baixomercado. 64

    Aula 2: Inovao nas Organizaes

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    A palavra estratgia se traduz na melhor alocao dosrecursos para se atingir objetivos importantes nasempresas como: sobrevivncia e sucesso ao longo dotempo; crescimento sustentado; resultados rentveis; ecompetncias para inovar continuamente.

    Trs questes so usualmente levantadas quando se falade estratgia:

    SOBREVIVNCIAINOVAO TECNOLGICA (vantagem competitiva)ESTRATGIA COMPETITIVA

    65

    Tpico 1: Revisando sobre estratgia

    Aula 3: Inovao e Estratgia

    ORIGEM DO TERMO:

    3.000 anos, chins Sun Tzu (Arte da Guerra);

    O termo incorporou sentido de habilidade administrativa napoca de Pricles (450 a.C.) quando da sua utilizao emsituaes gerenciais, de liderana, de oratria e poder.

    A estratgia uma busca infinita de um plano de ao porparte das empresas, como forma de obter resultados positivos.

    IMPORTANTE: ver Quadro 1, pgina 54, da apostila: Definiesde Estratgia.

    66

    Tpico 1: Revisando sobre estratgia

    Aula 3: Inovao e Estratgia

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    FORMAO DE ESTRATGIAS COMPETITIVAS:

    O desenvolvimento de estratgia competitiva , paramuitas organizaes, o momento de autoavaliao dacapacidade produtiva que a empresa dispe.

    O Planejamento Estratgico quase sempre umaferramenta utilizada pelas empresas e as etapas de aesa serem implantadas seguem uma rotina deplanejamento, elaborao, execuo, implantao eavaliao.

    67

    Tpico 1: Revisando sobre estratgia

    Aula 3: Inovao e Estratgia

    Conforme Bethlem (2004), o estabelecimento de aes estratgicasdeve se basear primeiramente nas seguintes etapas: Viso da situao atual da empresa ou negcio pelos membros daorganizao; Previso sobre as condies que a empresa encontrar no futuroprximo; Elaborao de decises estratgicas para os desafios que a empresaencontrar no futuro.Para Porter (1986), o desenvolvimento de uma estratgia alcanadoquando se encontra respostas para perguntas que esclarecem asseguintes questes:

    68

    Tpico 1: Revisando sobre estratgia

    Aula 3: Inovao e Estratgia

    COMO

    COM O QU

    COM QUEM

    COMPETIR

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    Fins e Meios da Estratgia Competitiva Porter(1986)

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    Tpico 1: Revisando sobre estratgia

    Aula 3: Inovao e Estratgia

    Formao de Estratgia Competitiva Porter(1986)

    70

    Tpico 1: Revisando sobre estratgia

    Aula 3: Inovao e Estratgia

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    A estratgia Tecnolgica de uma empresa relaciona-sediretamente com seus objetivos de atuar no mercado. Aempresa tem como obstculo inicial avaliar o ambiente no qualdeseja se posicionar, oportunidades e ameaas a sua atuao,alm de suas vantagens e desvantagens.

    Alvin (1998) coloca que ao escolher um tipo de estratgia, aempresa deve levar em considerao informaes como:

    Aspectos gerais do mercado; Polticas pblicas que afetam a empresa; Ambiente tecnolgico anterior empresa; Estratgias adotadas por outras empresas (benchmarking); Externalidades; 71

    Tpico 2: Estratgias tecnolgicas para a inovao

    Aula 3: Inovao e Estratgia

    Diviso em seis tipos diferentes de estratgias - Freemane Soete (2008, p.455-494) proposta em 1974:

    OFENSIVA: Adotada por empresas que buscam lideranano mercado. Geralmente, a empresa estrategicamenteofensiva possui elevada influncia no mercado,desenvolve seus prprios estudos ou busca parcerias comcentros de excelncia em pesquisa.

    DEFENSIVA: A empresa que adota essa estratgia,geralmente, no deseja correr risco de ser a primeira,mas tambm no deseja ser ultrapassada pelaconcorrncia. 72

    Tpico 2: Estratgias tecnolgicas para a inovao

    Aula 3: Inovao e Estratgia

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    IMITATIVA: tomada como estratgia pelas empresas queno aspiram grandes objetivos como liderana no mercadoou obter lucros extraordinrios, mas como alternativapara impor sua presena no mercado, oferecendo um bemsubstituto.

    DEPENDENTE: Adotada por pequenas empresas que sosubordinadas institucional ou economicamente a empresasde grande porte (multinacionais ou fornecedores deoutras firmas).

    73

    Tpico 2: Estratgias tecnolgicas para a inovao

    Aula 3: Inovao e Estratgia

    TRADICIONAL: Adotada por empresas que se posicionamem setores que atendem a necessidades bsicas domercado (mveis, vesturios, restaurantes).

    OPORTUNISTA: Adotada por empresas que exploramnichos de mercado ou oportunidades temporrias. frequentemente desenvolvida em situaes nas quaisnovas oportunidades de negcios podem surgir comformao de novos consumidores e fornecedores.

    IMPORTANTE: Ver Quadro 2, pgina 63, da apostila.

    74

    Tpico 2: Estratgias tecnolgicas para a inovao

    Aula 3: Inovao e Estratgia

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    INOVAO FECHADABusca gerar valor pela introduo pioneira no mercadoprocurando um prmio de preo.INOVAO ABERTABusca de alternativas no ambiente competitivo e a integraomais rpida possvel nos processos internos.

    ESTRATGIAS COMPETITIVAS SOB A TICA A INOVAOFECHADAFundamenta-se na construo de barreiras entrada de novoscompetidores constituindo um ciclo virtuoso em que asempresas investem internamente em P&D que leva adescobertas de ruptura.

    75

    Tpico 3: Estratgias competitivas segundo a inovao fechada ou inovao aberta

    Aula 3: Inovao e Estratgia

    Segundo Chesbrough apud Sabioni (2009), a lgica da inovaofechada consiste nos seguintes pressupostos:

    Aquisio dos melhores talentos para trabalhar nas empresas; A descoberta de novos produtos e servios; A empresa que inovar primeiro ter o sucesso garantido; Ao conduzir investimentos em P & D proporcionar asmelhores ideias e descobertas, assim como a sua insero nomercado; Controle da propriedade intelectual para evitar apropriaoindevida de ideias;

    Uma das principais barreiras de entrada relacionadas desvantagem de custo independente de escala a propriedadeintelectual (PI), dado que os entrantes precisam pagar osroyalties das patentes pelo uso das ideias j desenvolvidas.

    76

    Tpico 3: Estratgias competitivas segundo a inovao fechada ou inovao aberta

    Aula 3: Inovao e Estratgia

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    Ganhar uma posio de sucesso e ainda sustentvel no mercadoexige que a empresa estabelea sua prpria cadeia de valorpara se diferenciar de seus concorrentes.

    Segundo Porter, o conceito de VALOR construdo a partir deum conjunto de atividades, que apesar de independentes, soconectadas, configurando uma cadeia de valor (value chain),que composta de dois grupos:

    77

    ATIVIDADES-MEIO

    Infraestrutura empresarial; gerenciamento de RH; desenvolvimento de tecnologia;

    aquisio de insumos.

    ATIVIDADES -FIM

    Logstica interna; operaes; logsticaexterna; marketing e vendas; prestao de

    servios.

    Tpico 3: Estratgias competitivas segundo a inovao fechada ou inovao aberta

    Aula 3: Inovao e Estratgia

    Acredita-se que as empresas passam a ter opes distintas para criarvalor:

    Aumentar sua capacidade de criar valor para os clientes, quandocomparadas aos concorrentes, mas a um custo mais alto. Criar o mesmo valor para os clientes, a um custo mais baixo.

    78

    Segundo Porter, h dois tiposde estratgia competitivapara viabilizar esses projetosde valor em uma empresa:liderana em custo ediferenciao.

    Tpico 3: Estratgias competitivas segundo a inovao fechada ou inovao aberta

    Aula 3: Inovao e Estratgia

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    ESTRATGIAS COMPETITIVAS SOB A TICA A INOVAO ABERTA

    Mescla prticas de modelos tradicionais s desenvolvidas dentrodas empresas; aumenta as possibilidades de competnciasempresariais necessrias para dar respostas velozes aomercado; minimiza limitaes quanto ao desenvolvimento detecnologias de produtos e processos ao mesmo tempo em quetorna as organizaes mais flexveis e geis.

    O ambiente da inovao aberta cria um ambientecompletamente novo para a inovao. As barreiras sodestrudas com o objetivo de somar esforos e aumentar acapacidade criativa coletiva.

    Criao de valorCaptao de valor

    79

    Tpico 3: Estratgias competitivas segundo a inovao fechada ou inovao aberta

    Aula 3: Inovao e Estratgia

    80

    ESTRATGIA E OBJETIVO

    Fornecer apoio da alta gerncia para a inovao aberta;Focar esforos e garantir alinhamento com os objetivos de crescimentodo negcio.

    FONTE

    Construir redes em reas relevantes;Trazer inovaes no caso em que P&D ainda podem agregar valor e tervitrias;Obter exclusividade de mercado e comprar tecnologia quando forcompetncia essencial.

    INTEGRAO E GESTO

    Atribuir propriedade e responsabilidade para o sucesso;No criar novos sistemas de gesto distintos modificar os sistemasexistentes;

    MTRICAS E ORGANIZAO (COMUNICAO)

    Alinhar mtricas e incentivos para fomentar um xito, quer em ambienteaberto ou fechado;Comunicar a ligao entre a inovao aberta e estratgia e objetivos denegcio;Divulgar vitrias;

    Chesbrough e Crowther (apud CARVALHO, 2009)

    Tpico 3: Estratgias competitivas segundo a inovao fechada ou inovao aberta

    Aula 3: Inovao e Estratgia

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    As redes de colaborao so espaos atravs dos quais ainterao interorganizacional gera um contexto favorvel paraa criao, partilha e utilizao do conhecimento, envolvendoaspectos como articulao, cooperao, flexibilidade einterdependncia entre as organizaes, reforando a eficciapara que os participantes atinjam um maior nvel decompetitividade por meio da gesto dos relacionamentos(CASTELLS, 2001; BALESTRIN; VARGAS, 2004).

    Levy et al. (2003 apud CARVALHO, 2009) apresentam trsvariveis que influem na dicotomia de cooperao oucompetio: SINERGIA NIVELAMENTO IMPACTO REVERSO-NEGATIVO

    81

    Tpico 1: Cooperao e competio: Co-opetio

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

    SINERGIA: Representa o valor adicional que o intercmbio deconhecimento (know-how) pode proporcionar para as partesenvolvidas. A intensidade das interaes pelos agentes permite umadinmica de aprendizado denominado aprendizagem pela interao(LUNDAVAL, 1992)

    NIVELAMENTO: Consiste na capacidade do receptor da informao emaumentar o seu valor, explorando o conhecimento compartilhado almda relao de cooperao.

    IMPACTO REVERSO-NEGATIVO: Aponta quando a utilizao doconhecimento pela parte receptora reduz o valor da parte emissora,que constitui um fator inibidor da co-opetio.

    82

    Tpico 1: Cooperao e competio: Co-opetio

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

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    POTENCIAL DE NIVELAMENTO DA PARTE RECEPTORA

    FRACO FORTE

    SIN

    ER

    GIA

    D

    E C

    OO

    PER

    A

    O

    FRACO

    Atitude ambgua quanto ao compartilhamento de

    conhecimento

    Atitude negativa quanto ao compartilhamento de

    conhecimento

    Efeito do NRI: atitude negativa quanto ao compartilhamento de

    conhecimento

    Efeito do NRI: atitude negativa reforada quanto ao compartilhamento de

    conhecimento

    FO

    RTE

    Atitude positiva quanto ao compartilhamento de

    conhecimento

    Atitude ambgua quanto ao compartilhamento de

    conhecimento

    Efeito do NRI: atitude ambgua quanto ao compartilhamento de

    conhecimento

    Efeito do NRI: atitude negativa quanto ao compartilhamento de

    conhecimento

    Tpico 1: Cooperao e competio: Co-opetio

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

    Uma rede surge quando uma ou mais organizaes decidemconjugar esforos visando alcanar um objetivo estratgicocomum (AAKER, 1995).

    Silva (2006) apresenta alguns pontos necessrios paraestabelecer e fortalecer uma rede organizacional:

    PACTOS E PADRES DE REDEA partir do estabelecimento de pactos e padres sodesenvolvidos elementos que permitem uma melhorcomunicao e interatividade entre os participantes.

    VALORES E OBJETIVOS COMPARTILHADOSOs diferentes agentes de uma rede so unidos por um conjuntode valores e objetivos estabelecidos em comum.

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    Tpico 2: Fundamentos e Paradigmas das Redes

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

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    PARTICIPAO E CONECTIVIDADEO compartilhamento direto, constante e indeterminado dasinformaes essencial para o estabelecimento de maiorconectividade da rede.

    MULTILIDERANA E HORIZONTALIDADEUma rede no possui necessariamente hierarquia nem chefe.Mesmo assim a estrutura hierrquica organizacional recomendvel para desenvolver atividades administrativas eoperacionais.

    REALIMENTAO E INFORMAO importante direcionar os fluxos de informaes para umaconstante realimentao do sistema, permitindo um melhorretorno das informaes a serem novamente utilizadas.

    85

    Tpico 2: Fundamentos e Paradigmas das Redes

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

    DESCENTRALIZAO E CAPITALIZAOCada ponto de uma rede pode ser considerado um centro empotencial. As sub-redes devem possuir os mesmos valores derede que a estrutura maior qual se vinculam.

    DINAMISMOAs redes possuem estruturas maleveis e dinmicas quepermitem ultrapassar as fronteiras fsicas e geogrficas. Dessaforma, elas so multifacetadas, podendo ser analisadas porelementos agregadores como: redes com nfase na governana;redes com nfase no conhecimento e no aprendizado; redespresenciais; redes virtuais; dentre outras.

    86

    Tpico 2: Fundamentos e Paradigmas das Redes

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

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    Aprender a inovar depende de SABERES TCITOS,LOCALIZADOS E CUMULATIVOS.

    Alguns importantes exemplos de aprendizado so:

    APRENDER FAZENDO APRENDER USANDO APRENDER A APRENDER APRENDER A PESQUISAR APRENDIZADO PELA LOCALIZAO APRENDIZAGEM COLETIVA APRENDIZAGEM PELA INTERAO

    87

    Tpico 2: Fundamentos e Paradigmas das Redes

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

    O surgimento da definio de sistema nacional de inovaoocorreu em 1987 com o estudo de Freeman sobre o Japo, noqual o conceito associado rede de instituies dos setorespblico e privado que permite um melhor incio, modificao edifuso das tecnologias atravs de suas atividades e interaes.

    Abordagem sistmica = inovao como resultado de trajetriasque so cumulativas e construdas historicamente (VARGAS,2002)

    Poltica de Inovao e Sistema Nacional de Inovao eSistema Local de Inovao(LUNDAVALL, 1992)

    88

    Tpico 3: Cooperao, Redes e Sistemas de inovao

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

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    Estrutura do SistemaO que se produz e quais

    competncias so desenvolvidas;

    Dimenso InstitucionalComo a produo, inovao e

    aprendizado acontecem.

    Lundavall (2002) prope trabalhar o conceito de Sistemade Inovao em duas dimenses:

    89

    Tpico 3: Cooperao, Redes e Sistemas de inovao

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

    MECANISMOS DE FOMENTO CULTURA DE INOVAO:PARQUES E INCUBADORAS

    Existem diversos mecanismos de fomento por parte doestado para o desenvolvimento de uma cultura deinovao e empreendedorismo. Os mais usuais so:

    PARQUES TECNOLGICOSOrganizao que promove a cultura da inovao e dacompetitividade das empresas e instituies baseadas noconhecimento que lhe esto associadas (ANPROTEC 2005apud CARVALHO, 2009)

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    Tpico 3: Cooperao, Redes e Sistemas de inovao

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

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    INCUBADORASNcleo que abriga empresas de base tecnolgica, normalmentede pequeno porte, para criar e/ou desenvolver estasorganizaes ou produtos bens e servios frequentementeinovadores e intensivos de contedo intelectual (AUDY et al.,2003)

    Tipos: Incubadoras regionais de negcios Incubadoras de universidades Incubadoras comerciais independentes Incubadoras internas de empresas Incubadoras virtuais

    91

    Tpico 3: Cooperao, Redes e Sistemas de inovao

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

    A incubao pode ser dividida em trs fases essenciais:

    PERODO DE PR-INCUBAOINCUBAOPS-INCUBAO

    Cardoso et al. (2008) consideram que as incubadorasdesenvolvem prticas organizacionais que incentivam oprocesso de aprendizagem e da criao de conhecimento.

    92

    Tpico 3: Cooperao, Redes e Sistemas de inovao

    Aula 4: Inovao, Cooperao e Competio: Sistemas de Inovao

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    ENTENDA A NOTCIA

    Uma incubadora de empresas um projeto ou uma empresa que tem como objetivo acriao ou o desenvolvimento de pequenas empresas ou microempresas, apoiando-asnas primeiras etapas de suas vidas.Nmeros75 empresas esto incubadas atualmente no Cear105 empresas conseguiram se graduar - sair das incubadoras - e ingressar no mercadono Cear44 o nmero total de empresas graduadas apenas no Padetec em seus 22 anos decriao

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    Thalita CalopeMestranda do Programa de Ps Graduao em Administrao e Controladoria (PPAC/UFC)

    [email protected]