Aula02 Eme 301 Parte1

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EME 301 – Mecânica dos Sólidos - AULA 02 - - AULA 02 - Profa. Patricia Email: [email protected] IEM – Instituto de Engenharia Mecânica UNIFEI – Universidade Federal de Itajubá 2 – ESTÁTICA DOS CORPOS RÍGIDOS 2.1 – Vetores Posição e Deslocamento; 2.2 – Momento de uma Força; Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 2 2.3 – Momento de uma Força em relação a um Eixo; 2.4 – Momento de um Conjugado; 2.1 – Vetores Posição e Deslocamento O vetor posição r é definido como um vetor fixo que localiza um ponto do espaço em relação a outro. Por exemplo, se r estende-se da origem das Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 3 Por exemplo, se r estende-se da origem das coordenadas, O, para o ponto P(x, y, z), então r pode ser expresso na forma do vetor cartesiano como: x y z = + + r i j k 2.1 – Vetores Posição e Deslocamento O módulo desse vetor representa a distância entre a origem do Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 4 x y z = + + r i j k sistema coordenado e o ponto P.

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Aula 2 - EME 301 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁPARTE 1 E 2

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EME 301 – Mecânica dos Sólidos

- AULA 02 -- AULA 02 -

Profa. PatriciaEmail: [email protected]

IEM – Instituto de Engenharia MecânicaUNIFEI – Universidade Federal de Itajubá

2 – ESTÁTICA DOS CORPOS RÍGIDOS

� 2.1 – Vetores Posição e Deslocamento;

� 2.2 – Momento de uma Força;

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 2

� 2.3 – Momento de uma Força em relação a um Eixo;

� 2.4 – Momento de um Conjugado;

2.1 – Vetores Posição e Deslocamento

� O vetor posição r é definido como um vetor fixo que localiza um ponto do espaço em relação a outro.

� Por exemplo, se r estende-se da origem das

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 3

� Por exemplo, se r estende-se da origem das coordenadas, O, para o ponto P(x, y, z), então r pode ser expresso na forma do vetor cartesiano como:

x y z= + +r i j k

2.1 – Vetores Posição e Deslocamento

� O módulo desse vetor representa a distância entre a origem do

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 4

x y z= + +r i j k

a origem do sistema coordenado e o ponto P.

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2.1 – Vetores Posição e Deslocamento

� A adição vetorial da origem para a extremidade dos 3 componentes

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 5

x y z= + +r i j k

3 componentes dá o vetor r.

2.1 – Vetores Posição e Deslocamento

Observação:

� Em manuscritos o vetor posição r é representado por uma letra com uma flecha em cima ( ).r

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 6

em cima ( ).

� Então, na forma do vetor cartesiano:

ˆ ˆ ˆr x i y j zk= + +�

r

2.1 – Vetores Posição e Deslocamento

� Se r é o vetor posição orientado do ponto A ao ponto B, então:

+ =r r r

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 7

A B

AB B A

+ == = −r r r

r r r r

( ) ( )( ) ( ) ( )

B B B A A A

B A B A B A

x y z x y z

x x y y z z

= + + − + +

= − + − + −

r i j k i j k

i j k

2.1 – Vetores Posição e Deslocamento

� Em algumas literaturas, esse vetor r que vai de um ponto no espaço a outro ponto

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 8

a outro ponto qualquer é conhecido como vetor deslocamento.

( ) ( ) ( )AB B A B A B Ax x y y z z= = − + − + −r r i j k

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Exemplo 1

O homem mostrado na figura puxa a corda com uma força de 70 lb. Represente essa força, que atua sobre o suporte A, como vetor cartesiano e

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 9

como vetor cartesiano e determine sua direção.

2.2 – Momento de uma Força

� Fornece a tendência dessa força de provocar a rotação de um corpo em torno do ponto ou de um eixo.

Seja Fx que age perpendicularmente

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 10

perpendicularmente ao cabo da chave inglesa e está localizada a uma distância dy do ponto O.

2.2 – Momento de uma Força

� Fx tende a provocar um giro do tubo em torno do eixo z.

Essa tendência de rotação é chamada de torque, ou momento de

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 11

torque, ou momento de uma força ou momento(MO)z.

Fx e dy estão no plano xyque é perpendicular ao eixo do momento (z).

2.2 – Momento de uma Força

� Fz tende a provocar rotação no tubo em torno do eixo z?

Não, a tendência de giro é em torno

do eixo x,

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 12

do eixo x, produzindo o

momento (MO)z

Fz e dy estão no plano yzque é perpendicular ao eixo (x).

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2.2 – Momento de uma Força

� Se uma força Fy é aplicada à chave, nenhum momento é produzido em relação ao ponto O.

Haverá ausência total

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 13

de giro do tubo, pois a linha de ação da força passa pelo

ponto O.

2.2 – Momento de uma Força

O momento de uma força Fem relação ao ponto O, ou ao eixo que passa por Operpendicularmente ao plano, é um vetor Mo , cuja

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 14

é um vetor Mo , cuja intensidade (ou módulo) é igual ao produto do módulo da força pela distância perpendicular desse ponto até a linha de ação da força.

2.2 – Momento de uma Força

E a direção deste vetor é perpendicular ao plano

oM Fd=

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 15

perpendicular ao plano formado pelo ponto e a força. O sentido do momento é determinado pela ‘regra da mão direita’.

2.2 – Momento de uma Força

� Se um sistema de forças se situa em um plano xy, o momento resultante MRO do sistema pode ser determinado adicionando-

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 16

determinado adicionando-se os momentos de todas as forças algebricamente:

ROM Fd+ =∑

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Exemplo 2

Determine o momento resultante das quatro forças que atuam na haste, em relação ao ponto O.

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 17

2.2 – Momento de uma Força

Observações - Produto escalar:

cosAB θ⋅ =A B

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 18

� O resultado é um escalar!

cosAB θ⋅ =A B

2.2 – Momento de uma Força

Observações - Produto vetorial:

( )AB senθ× =A B u

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 19

� O resultado é um vetor!

( ) CAB senθ× =A B u

2.2 – Momento de uma Força

Observações - Propriedades:

� Não-comutativo

× ≠ ×A B B A

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 20

ou

× = − ×A B B A

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2.2 – Momento de uma Força

Observações - Propriedades:

� Multiplicação por escalar

( ) ( ) ( )a a a× = × = ×A B A B A B

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 21

� Lei distributiva

( ) ( ) ( )( )

a a a

a

× = × = ×

= ×

A B A B A B

A B

( ) ( ) ( )× + = × + ×A B D A B A D

2.2 – Momento de uma Força

Observações - Produto vetorial de um par de vetores unitários cartesianos:

0

0

× = × = − × =× = × = − × =

i j k i k j i i

j k i j i k j j

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 22

0

0

× = × = − × =× = × = − × =

j k i j i k j j

k i j k j i k k

2.2 – Momento de uma Força

� Produto vetorial de dois vetores A e B, expressos na forma de vetores cartesianos

( ) ( )( ) ( ) ( )

x y z x y z

y z z y x z z x x y y x

A A A B B B

A B A B A B A B A B A B

× = + + × + +

= − − − + −

A B i j k i j k

i j k

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 23

Esta equação pode ser escrita como

( ) ( ) ( )y z z y x z z x x y y xA B A B A B A B A B A B= − − − + −i j k

x y z

x y z

A A A

B B B

× =i j k

A B

2.2 – Momento de uma Força

� O momento de uma força pode ser expresso na forma de produto vetorial:

= ×OM r F

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 24

r é o vetor posição traçado de O até

qualquer ponto sobre a linha de ação de F

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2.2 – Momento de uma Força

� Do cálculo vetorial:

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 25

( )OM rF sen F r sen Fdθ θ= × = = =r F

2.2 – Momento de uma Força

� Princípio da Transmissibilidade

F aplicada no ponto A

F deslizante e pode agir

A= ×OM r F

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 26

F deslizante e pode agir em qualquer ponto sobre sua linha de ação, produzindo o mesmo momento

B C= × = ×OM r F r F

2.2 – Momento de uma Força

Finalmente, o momento MO pode ser resolvido por meio de um determinante:

= × =i j k

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 27

x y z

x y z

r r r

F F F

= × =OM r F

2.2 – Momento de uma Força

E como seria determinado o momento resultan-te de um sistema de forças?

Capítulo 2 - Estática dos Corpos Rígidos 28

( )R = ×∑OM r F