Aula Parafusos (Sistemas mecânicos)
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Parafusos(Junes No-permanentes)
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PARAFUSOS
1. Introduo:
So elementos mecnicos rosqueados que podem serempregados na transmisso de potncia, transformandomovimento angular em movimento linear, e para fixar elementosde maneira no-permanente.
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PARAFUSOS
1.1. Definies:
Dimetro maior ou dimetro de crista (dc);
Dimetro menor ou dimetro de raiz (dr);
Dimetro mdio (dm);
Passo (p): a distncia entre formas adjacentes da rosca,medidas paralela-mente ao seu eixo;
Entrada de rosca (Er): 1 entrada rosca simples; 2 entradas rosca dupla; 3 entradas rosca tripla;
Avano (l): l= Er . p
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1.2. Padres de Rosca:
So padronizaes mundiais que definem a forma e as dimenses dasroscas:
UNS (Unified National Standard): Passo grosso (UNC), passo fino (UNF) e passo extra fino (UNEF); ngulo de rosca de 60 e as cristas podem ser planas ou arredondadas.
Mtricas: ngulo de rosca de 60 e perfis de rosca tipo M e MJ.
Quadrada e rosca ACME: Empregadas na transmisso de potncia.
PARAFUSOS
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PARAFUSOS
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PARAFUSOS
Sistema Mtrico
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SistemaIngls
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Trs tipos de parafusos (threaded fastener):
(a) Parafuso (bolt) e porca (nut); (b) Parafuso (cap screw); (c) Stud
2. Tipos de Parafusos e Porcas:
PARAFUSOS
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PARAFUSOS
3. Parafuso de Potncia:
So utilizados na transmisso depotncia.
Ex.: Macacos, elevadores decargas, morsas, prensas, tornosmecnicos (avano), etc.
Utilizam basicamente roscas dotipo quadrada e ACME.
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PARAFUSOS
3.1. Clculo da Carga e do Torque:
m
mR
dfl1
fdlFP
m
mL
dlf1
dlfFP
Rosca Quadrada - Carga:
carga.abaixarparaForaP
carga;aelevarparaForaPsendo ,
L
R
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lfd
dfl
2
FdT
m
mmR
lfd
ldf
2
FdT
m
mmL
Rosca Quadrada - Torque:
Torque Sem colar:
Torque Com colar:
2
fFd
lfd
dfl
2
FdT cc
m
mmRTotal
2
fFd
lfd
ldf
2
FdT cc
m
mmLTota l
carga.abaixarparaTorqueT
carga;aelevarparaorqueTTsendo,
L
R
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PARAFUSOS
seclfdsecdfl
2FdT
m
mmR
Rosca ACME: Torque sem e com colar:
secfld
lsecdf
2
FdT
m
mmL
Torque Sem colar:
Torque Com colar:
2fFd
seclfdsecdfl
2FdT cc
m
mmRTotal
2
fFd
secfld
lsecdf
2
FdT cc
m
mmLTotal
carga.abaixarparaTorqueT
carga;aelevarparaorqueTTsendo,
L
R
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3.2. Autobloqueio:
Podem ocorrer casos onde o atrito pequeno fazendo com que acarga baixe sozinha, neste casos o Torque ser negativo ou nulo.
Condio de autobloqueio:
3.3. Rendimento:
Vamos considerar o Torque quando o atrito for nulo:
Rendimento:
2
FT0
l
lfdm
RR
0
T2
lF
T
Te
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3.4. Tenses em Rosca de Parafusos de Potncia:
2r
z
y
tr
x
d
F4
0
pndF38,06
0
16
0
3
zx
r
yz
xy
d
T
engajadasroscasdenmeronraiz,dedimetrod
parafuso,docorponotocisalhamendenominaltenso
parafuso,docorponocompressodenormaltensoz
rosca,daraiznaflexodetensox
sendo ,
tr
yz
Condio de tenso na raiz da rosca:
pndF38,02tm
M
Tenso de mancal ou de apoio:
Obs.: Para todos os clculos, considerarnt= 1o que representa a situao mais crtica.
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PARAFUSOS
4. Junes Parafusos de Fixao:
4.1. Rigidez do Parafuso:
d
d
dl
EA
k
t
tt
l
EAk
Rigidez da partelisa
Rigidez da parterosqueada
dttd
dt
dt
b
lAlA
EAA
kk
k
1
11
Rigidez do parafuso (em srie)
material.dodeelasticidademdulo
arrocho,emrosqueada-noporodaocompriment
fixador,domaiordimetroderea
arrocho,dorosqueadaporodaocompriment
2),-8e1-8(Tabelastraodetensodereasendo,
E
dl
dA
tl
tA
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PARAFUSOS
4.2. Rigidez da Parte Fixa:
1
21
1...
11
i
mkkk
k
Para cada pea temos uma cone fixo delimitado por uma
ngulo chamado ngulo de pice, usado no clculo darigidez. Este pode veriar de 25 33. Recomenda-se o
valor de 30.
dDdDtant2
dDdDtant2ln
tandEki
pea.daespessurat
parafusodocrista,deouexternodimetrod
parafuso;docabeadedimetroD
sendo,
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PARAFUSOS
4.2. Rigidez da Parte Fixa: Cont.
ddddl
ddddl
dEk
ww
wwm
tan
tan
ln2
tan
* Para ligao de duas peas do
mesmo material temos:
dl
dl
dEkm
5,2577,0
5,0577,05ln2
577,0
Simplificando: Fazendo dw = 1,5d e = 30 :
pea.daespessural
parafuso;doexternodimetrod
arruela;dafacedadimetrod
sendo ,
w
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5. Junes de Trao Cargas e Torque:
5.1. Pr-carga e Carga Externa:
- Objetivos da pr-carga (Fi):
Evitar que a unio se separe por aplicao de uma fora exterior, P;
Evitar deslocamento relativo das peas ligadas, atravs da criao de uma fora deatrito (entre as peas);
Minimizar o efeito de carregamento de fadiga.
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Parmetros de Rosca
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PC1k
kPP
b
mbm
mb PPP
mb
b
kk
kC
Temos:
C= constante de rigidez da juno:
CPkk
PkPmb
bb
Pb= poro absorvida pelo parafuso de porca:
Pm= poro absorvida pelos membros:
P= carga externa de trao:
Fb= Pb+ Fi= carga resultante de parafuso de porca:
Fm= Pm- Fi= carga resultante nosmembros:
0
miimb
b
ibb FFPCFkk
Pk
FPF
0FFPC1Fkk
PkFPF mii
mb
mimm
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5.2. Torque:
Torque de aperto aplicado ao parafuso (com chave dinamomtrica):
2
dfF
seclfd
secdfl
2
dFT cci
m
mmi
Obs.: O ngulo corresponde ao ngulo de rosca. Ver slides de torque para parafuso de potncia.
Considerando = l/dme dc= 1,25d , temos:
dFfanf
fan
d
dT ic
m
625,0
sect1
sect
2
Coeficiente de Torque K:
cm f
anf
fan
d
dK 625,0
sect1
sect
2
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PARAFUSOS
dFKT i
Simplificando f= fc= 0,15 : dFT i20,0
Fatores de Torque :
Fora de segurana no parafuso:ib FPnCF segurana.deoucargadefatorsendo, n
Pr-carga recomendada para carregamento esttico e fadiga:
tpP
tpP
i AS9,0F9,0
AS75,0F75,0F
Para conexes no-permanetes, fixadores reutilizados;
Para conexes permanetes.
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p
t
i
tt
bb S
A
F
A
PnC
A
F
tppib ASFFPnCF Carga mxima:
11).-8a9-8(tabelasprovadearesistnciSprova,decargasendo,ppF
Tenso no parafuso:
Obs: Para outros materiais que no se encontram tabelados Sp = 0,85 Sy.
01 0 im FPCF
PCF
P
Pn
i
10
0
Quando a fora resultante separa as peas ligadas, significa que Fm= 0 e Fbmximo. Deve-se evitar que isto ocorra.
.separaoacausariaqueexternacargaP
jun ta,daseparaodeseguranadefatornsendo,
0
0
CP
FASn
itp
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PARAFUSOSSistema Ingls
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Sistema Mtrico PARAFUSOS
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PARAFUSOS
6. Junes de Trao Carregamento de Fadiga:
- Toda anlise de fadiga em parafusos devem ser conduzidas pela teoriade falhas dinmicas.
- Um estudo de falha em parafusos observa que a distribuio de falhastpicas de cerca de 15% sob a cabea, 20 % na extremidade de rosca e65% na rosca na face da porca.
- O carregamento de fadiga predominante na anlise de junesparafusadas um carregamento em que a carga aplicada externamenteflutua entre zero e alguma fora mxima P.
Componentes Fmxe Fmin:
2minFFF mxm
2
minFFF mxa
i
bmx
FF
FF
min
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PARAFUSOS
a= tenso alternante de parafusos:t
aA
PC
2
m= tenso mdia de parafusos: t
i
t
mA
F
A
PC 2
iam
Critrios de Falha:
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PARAFUSOS
1S
S
S
S
ut
m
e
a
Critrio para a linha de Goodman:
iam
eut
iutea
SS
SS
SSS
Critrio para a linha de Gerber:
iam
eiutieeutut
e
a
SS
SSSSSSS
S
242
1 22
1
S
S
S
S2
ut
m
e
a
Critrio para a linha ASME-elptico:
iam
eiieppep
e
a
SS
SSSSSS
SS
22222
1
22
yt
m
e
a
SS
SS
Fator de Segurana para Fadiga:a
af
Sn
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PARAFUSOS
Modelo de tronco de cone de presso de membro para parafuso de calota:
2
22
dh
th
l
ddD
ldD
w
w
5,1
)tan(
2
1
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PARAFUSOS
7. Junes de Cisalhamento:
- A carga de cisalhamento suportada por frico entre os membros egarantida pela ao de engastamento dos parafusos de porca ou decalota.
- A carga de cisalhamento suportada por pinos passantes em orifciosescareados, colocados em ambas as peas durante o aperto.
O carregamento de cisalhamento resistido de duas formas principais :
n
i
i
n
i
ii
A
xAx
Determinao do CG dos parafusos :
n
i
i
n
i
ii
A
yAy
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PARAFUSOS
Exemplo de carregamento de cisalhamento em parafusos :