Polpa cítrica úmida despectinada em substituição à polpa ...
Aula de diagnostico Doenças da Polpa e Periapice_unicsul_2013_Brigida
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1
fases do tratamento
endodôntico
LIMITE DO
TRATAMENTO ENDODÔNTICO
Etiopatogenia das
doenças pulpares e
periapicais
Brígida M. Kleine
POLPA DENTAL
É um tecido conjuntivo, de origem
mesodérmica, do tipo mucoso ( frouxo ) quando jovem, tornando-
se denso fibroso com o evoluir da
idade.
ODONTOBLASTO
DENTINA
TECIDO ESPECIALIZADO
D=Dentina PD=Pré-Dentina CO=Camada Odontoblástica ZA=Zona Acelular
ZC=Zona rica em células CP=Corpo Pulpar
Fibras mielínicas A
Fibras amielínicas C ( sitiada em região
profunda e resistentes a hipóxia)
• Sensibilidade dolorosa
• Inflamação neurogênica
Função da polpa
Nutrição
Inervação
Defesa
Reparo
2
IRRITANTE (Agente Etiológico)
Efeito Biológico
AGENTES ETIOLÓGICOS
A- CAUSAS DE ORIGEM DIVERSA
1. MICROBIANAS ( CÁRIE, INFECÇÃO PERIODONTAL )
2. FÍSICAS ( TRAUMAS, EROSÃO, ABRASÃO )
3. QUÍMICAS ( suco Gástrico)
B- causas decorrentes ou relacionadas a
procedimentos operatórios
AGENTES ETIOLÓGICOS
1. MICROBIANAS ( RASPAGEM ENÉRGICAS DEIXANDO A
DENTINA EXPOSTA, COMTAMINAÇAO ENTRE SESSÕES DE
RESTAURAÇÕES)
2. FÍSICAS ( MECÂNICAS, TÉRMICAS, ELÉTRICAS,
DESIDRATAÇÃO )
3. QUÍMICAS ( RESINAS DE RÁPIDA POLIMERIZAÇÃO,
ATAQUE ÁCIDO )
Atividades, formadora e
protetora, da Polpa
3
Classificação das alterações pulpares
INFLAMATÓRIAS
Inflamatórias agudas
Pulpite Reversível
Pulpite Transitória
Pulpite Irreversível
Inflamatórias crônicas
Pulpite Crônica Hiperplásica
Pulpite crônica
assintomática
DEGENERATIVAS
Reabsorção Interna
Calcificação Pulpar
Difusa Nódulos Pulpares
Doenças pulpares
Fase reversível
Hiperemia
Fase transição Fase irreversível
Alteração inflamatória
(Pulpite reversível) (Pulpite irreversível) (Pulpite transitória)
Fase reversível
Hiperemia
Fase de transição Fase irreversível
Pulpite reversível
DOR
Tratamento:
restauração
++
FRIO
Pulpite reversível
4
Pulpite
transitória
Tratamento:
curativo expectante
DOR
ou
Espontânea e
Intermitente
+++
(com declínio lento)
FRIO
TENTATIVA DE TRATAMENTO
CONSERVADOR
VALOR DO DENTE NO
PLANO DE TRATAMENTO
Youssef, MN
Fase transição
Youssef, MN
Pulpite Transitória
PULPECTOMIA
Youssef, MN
Leonardo,M
Fase transição
5
Pulpite irreversível
DOR
Tratamento: Pulpectomia
Alguns paciente eventualmente podem relatar:
Mecanismo
de
dor
reflexa
Amaral, k.
Amaral, k.
Amaral, k.
Amaral, k.
Algógeno
Sinálgico
Mecanismo de dor
reflexa
Amaral, k.
6
Amaral, k.
Amaral, k.
Amaral, k.
Amaral, k.
Amaral, k.
Classificação das alterações pulpares
INFLAMATÓRIAS
Inflamatórias crônicas
Pulpite Crônica
(assintomática)
Pulpite Crônica Hiperplásica
Alteração pulpar inflamatória crônica
Pólipo
pulpar
Amaral, k.
Evolução das doenças pulpares
Etiologia Das
Doenças
Periapicais
7
Classificação das alterações periapicais polpa morta
AGUDA
Periodontite apical aguda
Infecciosa Traumática
Periodontite Apical com abscesso
CRÔNICAS
Periodontite apical crônica
Periodontite Apical Com fistula
Cisto Periapical
Exceção, a PA traumática pode também ocorrer em polpa viva
Periodontite apical aguda infecciosa ou
traumática (Polpa viva e mortificada)
• Sinais e Sintomas:
Dor violenta
Sensação de dente crescido
Sensibilidade á percussão vertical
Sem edema
Radiográfico: aumento do espaço periapical
• e rompimento da lamina dura
OBS: Também conhecida por Perecimentite
Origem Periodontite Apical Aguda
Traumática
Polpa Viva
Tratamento: retirar o trauma e
antiinflamatório
ANAMNESE EXAME FÍSICO
EXAME COMPLEMENTAR
QUEIXA
PRINCIPAL
INSPEÇÃO
INTRA-ORAL
TESTE TÉRMICOEXAME RADIOGRÁFICO
FRIO CALOR
PALPAÇÃO
APICAL
PERCUSSÃO
HORZ. VERT.
sensação dente
crescido, dor
localizada e
permanente
restauração
observar oclusão
-/+ligeira
sensibilidade- ++
++
POLPA VIVA – PERIODONTITE APICAL AGUDA TRAUMÁTICA (PRIMÁRIA)
-/aumento espaço pericementário
Origem da Periodontite Apical
Aguda Traumática (Polpa Morta)
• Extravasamento de substância química
• Sobre Instrumentação
• Ponto Prematuro
Tratamento: retirar o trauma e antiinflatório
ANAMNESE EXAME FÍSICO
EXAME COMPLEMENTAR
QUEIXA
PRINCIPAL
INSPEÇÃO
INTRA-ORAL
TESTE TÉRMICOEXAME RADIOGRÁFICO
FRIO CALOR
PALPAÇÃO
APICAL
PERCUSSÃO
HORZ. VERT.
sensação dente
crescido, dor
localizada e
permanente
-/contato
prematuro
observar oclusão
-/+ligeira
sensibilidade- ++
-/aumento espaço pericementárioausência de
resposta
ausência de
resposta/ ligeira sensibilidade
POLPA MORTA – PERIODONTITE APICAL AGUDA TRAUMÁTICA
8
Tratamento: Abertura e Penetração desinfetante
• Presença de microorganismos no canal
radicular
ANAMNESE EXAME FÍSICO
EXAME COMPLEMENTAR
QUEIXA
PRINCIPAL
INSPEÇÃO
INTRA-ORAL
TESTE TÉRMICOEXAME RADIOGRÁFICO
FRIO CALOR
PALPAÇÃO
APICAL
PERCUSSÃO
HORZ. VERT.
sensação dente
crescido, dor
localizada e
permanente
-/cárie,
restauração-/+ligeira
sensibilidade+ ++
-/aumento espaço pericementário
rarefação óssea periapical,
agudização de lesão crônica
ausência de
resposta
ausência de
resposta/ ligeira
sensibilidade
POLPA MORTA – PERIODONTITE APICAL AGUDA INFECCIOSA (SECUNDÁRIA)
Tumefação
Reação inflamatória intensa Neutrófilos MEV
Fibras periodontais dilaceradas
MEV Bactérias em estado
degenerativo
neutrófilos
macrófagos
Características da dor Característica clínicas
Espontânea
Continua
Violenta
Localizada ou difusa
Paroxística
Edema
Mobilidade/Extrusão
Percussão(horizontal
++Vertical
RX- Perda da nitidez com ruptura da lâmina dura
Tratamento: Abertura, Penetração desinfetante, Drenagem.
Medicação Sistêmica ?!
9
ANAMNESE EXAME FÍSICO
EXAME COMPLEMENTAR
QUEIXA
PRINCIPAL
INSPEÇÃO
INTRA-ORAL
TESTE TÉRMICOEXAME RADIOGRÁFICO
FRIO CALOR
PALPAÇÃO
APICAL
PERCUSSÃO
HORZ. VERT.
dor pulsátil,
localizada/difusa,
permanente,
paroxística, edema
facial
cárie,
restauração,
edema apical,
mobilidade
+dor exacerbada
+++ ++
ABSCESSO DENTO-
ALVEOLAR AGUDO
ruptura da lâmina dura,
rarefação óssea periapical,
agudização de lesão crônica
ausência de
resposta
ausência de resposta/ ligeira
sensibilidade
Periodontite apical com Abscesso
EVOLUÇÃO
•OSTEOFLEGMÃO
•ABSCESSO SUBPERIÓSTICO
•LINFOCELULITE
RISCO À VIDA
AÇÃO TERAPÊUTICA
DRENAGEM
intra-canal
intra-oral
extra-oral
• MEDICAÇÃO INTRACANAL CP 400 • PENETRAÇÃO DESINFECTANTE
• ALÍVIO ARTICULAR
• SELAMENTO CORONÁRIO DUPLO
• TENTATIVA DE DRENAGEM INTRACANAL
VIA CANAL
• Espontânea (pós esvaziamento)
VIA LIGAMENTO
• Bolsa periodontal
VIA CIRÚRGICA
• Trefinação
• Incisão
Abscesso periapical sem fistula
Tratamento: Drenagem >>> 72h após Tratam. Endodôntico
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Celulite originada de uma infecção odontogênica, do segundo e
terceiro molares inferiores, que envolve os espaços submandibular, sublingual e submentoniano.
Sintomatologia: dor, aumento de volume da região cervical, disfagia, odinofagia,
trismo, edema do assoalho bucal, protrusão lingual, febre,
linfadenopatia e calafrios
Periodontite Apical Crônica ( Granuloma)
Fibroblasto-MEV
Macrófago-MEV
Linfócito-MEV MEV Tratamento: endodôntico para Polpa Morta.
EVOLUÇÃO LENTA
QUASE ASSINTOMÁTICO
DRENAGEM INTERMITENTE
Periodontite Apical Com fistula
Abscesso Periapical com Fístula ou
Abscesso Periapical crônico
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TRAÇADO DA FÍSTULA COM
CONE SECUNDÁRIO DE
GUTAPERCHA
Cisto Periapical
Tratamento: Endodontia + Controle >>>> remoção cirúrgica
Pulpite irreversível(polpa infectada)
Classificação das alterações periapicais
polpa morta(OMS)
Aguda
Periodontite apical aguda
Infecciosa Traumática
Periodontite Apical com abscesso
crônicas
Periodontite apical crônica
Periodontite Apical com fistula
cisto
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EXAME CLÍNICO
1. Anamnese
2. Exame Físico
3. Exames Complementares
COLETA DE INFORMAÇÕES
DIAGNÓSTICO EM ENDODONTIA
2.1 - Exame físico - Extra-oral
Inspeção
Palpação
Tumefação FÍSTULA EXTRA-ORAL
EXAME CLÍNICO
2.2 - Exame físico - Intra-oral
Inspeção
Palpação
Percussão
Fístula
Escurecimento dental
EXAME CLÍNICO inspeção
2.2 - Exame físico - Intra-oral
Inspeção
Palpação
Percussão
EXAME CLÍNICO
2.2 - Exame físico - Intra-oral
Inspeção
Palpação
Percussão
Horizontal
EXAME CLÍNICO
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2.2 - Exame físico - Intra-oral
Inspeção
Palpação
Percussão
Vertical
EXAME CLÍNICO
3 - Exames complementares
→ Teste térmico
→ Exame radiográfico
Mapeamento de fístula
→ Teste elétrico
→ Teste de anestesia
→ Teste de cavidade
→ Fluxometria laser doppler
→ Oximetria
Diagnóstico das
alterações pulpares
Análise da dor
Condição de aparecimento
Duração
Frequência
Sede
Amaral, k.
FRIO
QUENTE
Teste térmico
GÁS REFRIGERANTE
DICLORODIFLUOROMETANO ou TETRAFLUOROETANO
RESPOSTA NORMAL
RESPOSTA ALTERADA
APLICAÇÃO DO TESTE A FRIO
A
P
L
I
C
A
Ç
Ã
O
D
O
G
Á
S
R
E
F
R
I
G
E
R
A
N
T
E
Resposta dolorosa pulpar ao frio Teste térmico Teste térmico Resposta dolorosa pulpar ao frio
SEM RESPOSTA
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PANORÂMICAS
PERIAPICAIS
INTERPROXIMAL
OCLUSAIS
EXAME RADIOGRÁFICO Mapeamento da fístula
TESTE ELÉTRICO
Não avalia as condições de reversibilidade ou processo inflamatório
instalado
Avalia se algumas fibras nervosas
estão viáveis, e não o estado vascular da polpa
Falso
Negativo
Falso
Positivo
Situação clínica do dente Situação clínica do paciente
Rizogênese
incompleta
trauma dental
calcificação pulpar
Hipnose e sedativos
álcool
Saliva na superfície
Eletrodo na gengiva
contato com
restauração metálica (teste -vizinho)
Ansiedade excessiva
Fluxometria pelo Laser Doppler
• fluxo
Inconveniente:
• Confecção de “jig”
• 1h para mensurar
Oxímetro de pulso
Os dispositivos ainda são incômodos e
difíceis de serem usados.
Mensura: luz
absorvida
2 comprimentos de
ondas emitidas
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DIAGNÓSTICOS DIFÍCEIS
TESTE:
• DA ANESTESIA
• DE CAVIDADE
Diagnosticar é
Reconhecimento
provável da doença