Aula 7 - Meio Ambiente e Saúde Pública

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    AULA 8 – Meio ambiente e

    saúde pública –

     doenças e

    controle de vetores

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    O que é DOENÇA? 

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    É qualquer alteração no

     funcionamento do organismohumano e pode ser consequênciada inadaptação ou desajuste dohomem ao meio ambiente (DaltroFilho, 2004).

    Daltro Filho J. Saneamento ambiental: doença, saúde esaneamento da água. 2004, Aracaju.

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    Fases de uma doença: 

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    Incubação: Vai da penetração do agente patogênico até o aparecimento dosprimeiros sintomas;

    Invasão: Primeiros sintomas e reação do corpo através dos anticorpos;

    Estado: Período de maior manifestação da doença. Agentes patogênicosdominando os anticorpos;

    Declínio: Atenuação dos sintomas;

    Convalescença: Período de recuperação do organismoapós o desaparecimento da doença;

    Transmissibilidade: Agentes patogênicos saem doorganismo em condição de contaminar outra pessoa;

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    Desenvolvimento de uma doença - Fatores: 

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    Características do microrganismo e do hospedeiro;

    Dose infectante;

    Estado imunológico do hospedeiro;

    Virulência do microrganismo;

    Sobrevivência do microrganismo noambiente

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    Tipos de Infecção: 

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    Infecção Assintomática: sem sintomas e sem danos aohospedeiro;

    Enfermidade Branda: Sintomas brandos e danos nãopermanentes ao hospedeiro;

    Enfermidade Aguda: Sintomas

    severos, com dano permanente aohospedeiro;

    Óbito;

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    Principais Microrganismos Patogênicos 

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    Vírus;

    Bactérias;Protozoários;Helmintos.

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    DOENÇA eDEFICIÊNCIA DOS

    SERVIÇOS DESANEAMENTO

    estãointimamente

    ligados 

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    A ONU estima que a falta de saneamento resultena morte de 1,6 milhões de crianças por ano.

    A FUNASA (2004) constatou que 68%das internações, na rede hospitalarpública, eram decorrentes de doençasprovocadas por água contaminada, cujo

    atendimento apresentava um customensal de R$ 250 milhões aoMinistério da Saúde.

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    O que a OMS fala diz sobre:

    24% das doenças notificadasem âmbito mundial e 23% detodos os óbitos podem ser

    atribuídos a fatores ambientais.

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    Diarreia: 94% dos casos estão ligados a fatores ambientais comoágua não potável e saneamento e higiene insatisfatórios; 

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    Principais doenças que temcomo origem as alteraçõesambientais:

    Infecções no trato respiratório: Origem na poluição do ar. Nos

    países desenvolvidos 20% das infecções tem origem ambiental.Nos países em desenvolvimento, 42%; 

    Malária: 42% dos casos estão ligados a alterações ambientais(políticas e práticas de uso de terra, desflorestamento, gestão derecursos hídricos e assentamentos humanos). 

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    Martins et al. (2001): Aeconomia com saúde pode

    chegar a US$ 3,50 para cadadólar aplicado no saneamentoMartins G; Latorre MRDO; Boranga JA; Pereira HASL.Curar é mais barato do que prevenir. Certo ou errado?.

    XII Encontro Técnico da Assoiciação dos Engenheiros daSabesp, 2001, São Paulo, Revista SANEAS.

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    Dengue: A dengue é uma das maiores preocupações em relação a doençasinfecciosas atualmente no Brasil. É uma virose transmitida por um tipo demosquito ( Aedes aegypti ) que pica apenas durante o dia. É comum asensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes, náuseas evômitos; 

    Meio ambiente e saúde pública  – doenças e controle de vetores

    Esquistossomose: também chamada Xistosa, ou doença do caramujo. Ela éprovocada por um verme chamado esquistossomo. Os vermes vivem nasveias do intestino e podem provocar diarréia, emagrecimento, dores nabarriga, que aumenta muito de volume (barriga-d'água), e problemas emvários órgãos do corpo. 

    Doenças de Causa BiológicaRelacionadas à Água:

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    Malária: Malária ou paludismo, entre outras designações, é uma doençainfecciosa aguda ou crônica causada por protozoários parasitas dogênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito Anopheles.Segundo a OMS, a malária mata uma criança africana a cada 30 segundos, emuitas crianças que sobrevivem a casos severos sofrem danos cerebrais

    graves e têm dificuldades de aprendizagem; 

    Meio ambiente e saúde pública  – doenças e controle de vetores

    Febre Amarela: A febre amarela é uma doença infecciosa causada porum flavivírus (o vírus da febre amarela). Transmitida por um tipo de mosquito( Aedes aegypti ). 

    Doenças de Causa BiológicaRelacionadas à Água:

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    Cólera: Doença intestinal bacteriana aguda, com diarreia aquosa abundante,vômitos ocasionais, rápida desidratação, acidose, câimbras musculares ecolapso respiratório, podendo levar o paciente a morte em um período de 4 à48 horas, se não houver tratamento; 

    Meio ambiente e saúde pública  – doenças e controle de vetores

    Hepatite A: Febre, mal-estar geral, falta de apetite, náuseas e doresabdominais seguidas de icterícia. A convalescença é prolongada e a gravidadeaumenta com a idade, porém há recuperação total sem sequelas. 

    Doenças de Causa BiológicaRelacionadas à Água:

    Leptospirose: Ocorre com mais frequência em épocas de chuva oualagamento, pode apresentar uma simples gripe e até complicações hepáticas

    e renais graves. 

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    Amebíase: Infecção causada por um protozoário parasita que atinge osintestinos. As enfermidades variam desde uma disenteria aguda e fulminante,com febre e calafrios e diarreia sanguinolenta ou mucóide (disenteriaamebiana), até um mal-estar abdominal leve e diarreia com sangue e mucoalternando com períodos de estremecimento ou remissão.; 

    Meio ambiente e saúde pública  – doenças e controle de vetores

    Giardíase: Diarreia crônica com cheiro forte, fraqueza e cólicas abdominais,graças às toxinas que libera. Gera um quadro de deficiência vitamínica emineral e, em crianças, pode causar a morte, se não houver tratamento. 

    Doenças de Causa BiológicaRelacionadas à Água:

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    Febre Tifóide: Doença infecciosa que causa febre contínua, mal-estar,manchas rosadas no tronco, tosse seca, prisão de ventre e comprometimentodos tecidos linfóides.; 

    Meio ambiente e saúde pública  – doenças e controle de vetores

    Febre Paratifóide: É semelhante à Febre Tifóide, mas menos letal. É causada

    por infecção bacteriana, com apresentação de febre contínua, eventualaparecimento de manchas róseas no tronco e diarréia; 

    Doenças de Causa BiológicaRelacionadas à Água:

    Shigeloses: Infecção bacteriana aguda no intestino grosso. Apresenta febre,náuseas e, às vezes, vômitos, cólicas e tenesmo (sensação dolorosa na bexigaou na região anal). Em casos graves, as fezes apresentam sangue, muco e pus. 

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    Biologia e controle de artrópodes

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    O Filo Arthropoda é constituído por animais invertebrados, decorpo segmentado, membros articulados e toda superfícieexterna revestida por um exoesqueleto contendo quitina; 

    Meio ambiente e saúde pública  – doenças e controle de vetores

    Biologia e controle de artrópodes:

    O Filo Arthropoda, ou simplesmenteartrópodos, contém a maioria dosanimais conhecidos, aproximadamente1.000.000 de espécies, sendo algumas

    delas abundantes em número deindivíduos. Os grupos de maior interessesanitário pertencem à Classe Insecta(insetos) e Arachinida (aranhas,escorpiões, etc.) 

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    Biologia e controle de artrópodes:

    • Importância Sanitária:

    Em Saúde Pública é dada maior importância aosvetores, isto é, aos artrópodes capazes de

    transmitir agentes infecciosos. O combate a

    esse grupo de artrópodos visa,

    fundamentalmente, a prevenir a transmissão de

    doenças a eles relacionadas. 

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    Biologia e controle de artrópodes:• Insetos:

    Classe Insecta, é a maior, a mais bem-sucedida

    e diversificada de todas as classes animais.

    Diferenciam-se dos outros artrópedos por

    possuírem três regiões distintas: cabeça, tórax

    e abdomen, com um ou dois pares de asas 

    situadas na região média ou toráxica do corpo,

    além de três pares de patas. 

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    Biologia e controle de artrópodes:

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    Biologia e controle de artrópodes:

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    Biologia e controle de artrópodes:• Moscas:

    Uma espécie de muito interesse para o

    saneamento é a mosca doméstica. Ela tem como

    característica, ao alimentar-se, lançar sua saliva

    sobre os materiais sólidos, para dissolvê-los e,

    depois aspirá-los. Os alimentos recém-ingeridosacumulam-se na região esofagiana. Depois, aos

    poucos, a mosca regurgita esse material para

    encaminhá-lo ao estômago. 

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    Biologia e controle de artrópodes:

    Moscas:

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    Biologia e controle de artrópodes:• Mosquitos:

    São insetos dípteros, pertencentes à família

    Culicidae, conhecidos também como

    pernilongos, muriçocas ou carapanãs. Os

    adultos são alados, possuem pernas e

    antenas longas, e na grande maioria asfêmeas são hematófagas, enquanto as fases

    imaturas são de hábitos aquáticos.

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    Biologia e controle de artrópodes:

    • Mosquitos:

    Os mais importantes, do ponto de vista sanitário, são:a) gênero Culex: São comumente conhecidos como pernilongos, muriçocas ou

    carapanãs;

    b) gênero Aedes: A espécie que se destaca é o Aedes aegypti , por cumprir papel

    importante na transmissão da dengue e febre amarela;

    c) gênero Anopheles: São insetos transmissores da malária;

    d) gênero Lutzomyia e Psychodopigus: Transmitem a leishmaniose

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    Biologia e controle de artrópodes:

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    Meio ambiente e saúde pública  – doenças e controle de vetores

    Biologia e controle de artrópodes:• Barbeiros:

    São insetos dotados de dois pares de asas, pertencentes à família

    Reduviidae (Hemíptera: Triatominae), cabeça estreita, tromba

    robusta, curva, sob a cabeça, dentro do sulco estridulado do prosterno

    e de hábitos hematófagos, se alimentando no período noturno.

    São importantes como transmissores do Tripanosoma cruzi , agente

    etiológico da doença de Chagas.

    O controle do triatomíneo pode ser efetuado por inseticidas dos

    grupos organofosforados e piretróides. 

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    Biologia e controle de artrópodes:

    • Baratas:

    Pertencem à ordem Blattaria e

    representam o grupo de insetos mais

    antigos e de maior capacidade de

    adaptação encontrado na face da Terra,com mais de 3.500 espécies conhecidas.

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    Biologia e controle de artrópodes:• Baratas:

    As baratas têm importância sanitária na transmissão

    de doenças gastrintestinais, quer pelo transporte

    mecânico de bactérias e parasitas da matéria

    contaminada para os alimentos, quer pela

    eliminação de suas fezes infectadas. Podem, ainda,

    transmitir doenças do trato respiratório e outras de

    contágio direto, pelo mesmo processo. 

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    Biologia e controle de artrópodes:

    • Baratas:

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    Controle de Roedores

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    Controle de Roedores:Embora a maioria das espécies de roedores viva emambientes silvestres num perfeito equilíbrio com a

    natureza e fazendo parte da cadeia alimentar de

    espécies predadoras (aves de rapina, cobras, lagartos),

    algumas espécies de roedores adaptaram-se melhor às

    condições ambientais criadas pelo homem. Estas

    espécies, diferente dos roedores silvestres vivempróximas ao homem, principalmente o murídeos

    (Rattus e Mus), onde encontram água, abrigo e

    alimento para sobreviver. 

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    Controle de Roedores:Os roedores vivem em colônias ou agrupamentos, cujo

    número varia conforme as condições ambientais do

    território.

    O hábito de roer é necessário para desgastar seus

    dentes incisivos, que são de crescimento contínuo.

    Roem também para vencer obstáculos colocados emseu caminho, geralmente na busca de alimento ou de

    sítios de instalação da colônia. 

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    Controle de Roedores:

    São transmissores de uma série de doenças ao homem

    e a outros animais, participando da cadeiaepidemiológica de pelo menos 30 zoonoses.

    Leptospirose, peste, tifo murino, hantaviroses,

    salmoneloses, febre da mordedura, triquinose, são

    algumas das principais doenças nas quais o roedor

    participa de forma direta ou indireta. 

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    Controle de Roedores:

    Espécies de Roedores de Interesse

    Sanitário:

    As espécies sinantrópicas comensais, a ratazana (Rattus

    norvegicus), o rato de telhado (Rattus rattus) e o

    camundongo (Mus musculus), são particularmente

    importantes do ponto de vista sanitário. 

    Meio ambiente e saúde pública

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    Controle de Roedores:

    Medidas de Controle:

    O controle de roedores sinantrópicos se baseia,

    atualmente, no manejo integrado, isto é, no

    conhecimento de biologia, hábitos comportamentais,

    habilidades e capacidades físicas do roedor associadoao conhecimento do meio ambiente onde estão

    instalados. 

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    Meio ambiente e saúde pública  – doenças e controle de vetores

    Controle de Roedores:As diferentes fases contidas no

    manejo integrado de roedores são:

    1. Inspeção: consiste na inspeção da área a ser

    controlada, buscando-se levantar informações e

    dados a respeito da situação encontrada, para

    melhor conhecer e orientar as medidas que virão à

    seguir; 

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    Controle de Roedores:As diferentes fases contidas no

    manejo integrado de roedores são:

    3. Medidas Corretivas e Preventivas (anti-

    ratização): é o conjunto de medidas que visam dificultar ou

    até mesmo impedir a penetração, instalação e a proliferação de

    roedores. Basicamente, compreende a eliminação dos meios que

    propiciem aos roedores acesso ao alimento, abrigo e água.

    Compreende, também, as ações de informação, educação e

    comunicação social à população envolvida na problemática

    roedor. 

    Meio ambiente e saúde pública–

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     doenças e controle de vetores

    Controle de Roedores:As diferentes fases contidas no

    manejo integrado de roedores são:

    4. Desratização: compreende todas as medidas

    empregadas para a eliminação dos roedores, pelos

    métodos mecânicos (ratoeiras e gaiolas), biológicos, (por

    exemplo, gatos, outros animais predadores e utilização de

    bactérias letais aos roedores) e químicos (uso de

    raticidas);