Aula 10
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COMÉRCIO ELETRÔNICO
Aula 10
Mundo Digital
Convergência da base
tecnológica: capacidade de
representar e processar a
informação na forma digital
Computação
Conteúdos
Comunicações
DIGITAL
Negócios Eletrônicos
Atividades econômicas que
se utilizam de redes
eletrônicas como plataforma
tecnológica.
O Comércio Eletrônico é a principal
categoria de negócio.
Tendências em Comércio Eletrônico
Mais de 85% dos internautas do mundo usam a rede para fazer compras, cerca de 875 milhões de consumidores (Nielsen, 2008).
O faturamento mundial de vendas via comércio eletrônico deve atingir 967 bilhões de dólares em 2010 (Firsdata, 2008).
A maior porcentagem de compras on-line é encontrada na Coréia do Sul, onde 99% das pessoas com acesso à internet utilizaram-na para compras, seguida pelo Reino Unido,97%, Alemanha, 97% e Japão, 97%. Os EUA ficaram em em oitavo lugar, com 94% (Nielsen, 2008).
O que é Comércio Eletrônico?
“Uma transação de e-commerce é aquela em que uma operação de compra ou venda é
efetuada através do computador do comprador ligado remotamente ou através de rede (Inter/intra/extranet) com o vendedor.”
Ou seja, “diz respeito às transações comerciais realizadas digitalmente entre organizações e
indivíduos ou entre duas ou mais organizações”.
Laudon (2007)
Etapas de uma compra
1. busca
2. Ordem de compra
3. pagamento
4. entrega
Na internet, as oportunidades são para todos
“Na internet, ninguém sabe que você é um cachorro.”
Desempenho do e-commerce no Brasil
ANO FATURAMENTO Variação
2008 R$ 8,20 bilhões 30%
2007 R$ 6,30 bilhões 43%
2006 R$ 4,40 bilhões 76%
2005 R$ 2,50 bilhões 43%
2004 R$ 1,75 bilhão 48%
2003 R$ 1,18 bilhão 39%
2002 R$ 0,85 bilhão 55%
2001 R$ 0,54 bilhão -
Comércio Eletrônico no Brasil
Faturamento de R$ 8,2 bilhões em 2008 (e-bit)
Projeção de faturamento para 2009: superior a R$ 10 bilhões 1º semestre/2009: R$ 4,8 bilhões (crescimento de
27%)Crescimento médio de 47,7% nos últimos 7
anos (e-bit)Mais de 15 milhões de e-compradoresTicket médio de R$ 328,00 (2008)
Comércio Eletrônico no Brasil
Ranking de produtos preferidos: 1º Livros, Revistas e Jornais; 2º Saúde, Beleza e Medicamentos; 3º Informática; 4º Eletrodomésticos; 5º Eletrônicos.
As 10 maiores lojas on-line representam 74,9% do mercado Brasileiro de e-commerce, porém com tendência de queda suave (CVM).
Participação das PMEs vem crescendo (1,6% em 2009).
51% dos compradores são das classes C e D, porém as classes A e B são as que representam maior faturamento.
O cliente pode sair ganhando ao comprar via e-commerce
Fabricante
Fabricante
Fabricante
Distribuidor Varejista
Varejista
Cliente
Cliente
Cliente
Custo
$48.50
$40.34
$20.45
Benefícios da desintermediação para o consumidor: O canal de distribuição típico apresenta diversas camadas intermediárias, e cada uma
delas aumenta o custo final de um produto. Remover camadas reduz o custo final para o consumidor.
Benefícios do e-commerce para as Organizações
Expande o mercado a nível nacional e internacional
Diminui os custos de criar, processar, distribuir, armazenar e recuperar informação em papel
Permite reduzir estoques e custos fixos facilitando a gerência da cadeia de suprimento
O processamento permite a customização de produtos e serviços que fornecem vantagens competitivas
Baixa os custos de telecomunicações – A Internet é muito mais barata que os métodos tradicionais
Benefícios do e-commerce para os consumidores
Permite compras 24 horas por diaFornece aos compradores mais opçõesPermite uma entrega rápida de produtos e
serviços, especialmente aqueles digitalizadosClientes podem receber rapidamente informação
relevante e detalhada dos produtos ou serviçosPossibilita leilões virtuaisPermite aos clientes a interagir com outros
clientes para comparar experiênciasO comércio eletrônico promove a concorrência,
possibilitando redução de preços no mercado.
Limitações técnicas do e-commerce
Falta de segurança, confiabilidade, padrões e problemas de comunicação.
Problemas na infra-estrutura de telecomunicações no Brasil.
Falta de padrões técnicos para o desenvolvimento das lojas on-line.
Dificuldades na integração dos softwares da Internet e o comércio eletrônico com aplicativos existentes e bancos de dados.
Limitações não técnicas do e-commerce
Falta de “toque” e “sentimento” on-line
Problemas Legais ainda não resolvidos
Evolução rápida e mudanças no mercado
Problemas nos serviços de suporte e pós-venda
Quebra nas relações humanas
Acesso difícil e/ou caro à Internet no Brasil
Tipos de e-commerce
B2B - Business to business: Transações entre empresas
B2C - Business to Consumer: Transações entre empresa e consumidores
B2G - Business to Government: Transações entre empresas e governo
C2C - Transações entre consumidores finaisG2C - Transações entre governo e cidadãoG2G - Transações entre governo e governo
CARACTERÍSTICASE
PRINCIPAIS PRÁTICAS
Grandes Lojas on-line
B2W
Maior grupo investidor em e-commerce no Brasil, que congrega Americanas, Submarino, Shoptime, Blockbuster e Ingresso.com
Detém 39,5% do mercado Brasileiro de e-commerce, mas vem perdendo participação (queda de 11,8% em relação a 2008).
Faturamento de R$ 2,35 bilhões em 2007.Tem lojas presenciais (Americanas e Blockbuster),
TV (Shoptime) e na Internet (todas). Algumas também tem atendimento por telefone.
Está iniciando a ampliação em outros países da América Latina.
Quase todas as lojas têm canal no Twitter.
Comprafácil.com
Pertencente ao grupo Hermes S/A, do ramo de vendas por catálogo.
Portfólio com mais de 20 mil produtos, em 22 categorias.
Cerca de 200 mil produtos vendidos mensalmente.
Site de comércio eletrônico tem cerca de 36 milhões de page views por mês.
Entrou na web 2.0: Blog, Twitter, e Comunidade no Orkut
Extra
Loja on-line dos Supermercados Extra, do Grupo Pão de Açúcar.
Meta de faturamento para 2010: R$ 1 bilhão.Ticket médio de R$ 600,00Mais de 7 mil produtos em 19 categorias.
Boas práticas realizadas por empresas que fazem e-
commerce
Usabilidade: o site precisa ser fácil de usar, para que os consumidores encontrem
os produtos com todas as informações importantes
Público Corporativo (B2B) também pode ser considerado
É fundamental ter formas de pagamento variadas
Também deve-se pensar na segurança
Atendimento ao cliente é imprescindível, de várias maneiras
Buscadores de ofertas precisam estar na estratégia da loja on-line
Banners em Portais de alto tráfego, Sites e Blogs de interesse, Redes Sociais e no
MSN são importantes
Links patrocinados também são uma excelente forma de atrair o público
Twitter é canal de comunicação rápida e direta com os consumidores
O Público hoje está nas Redes Sociais, portanto é importante saber
o que falam da sua loja
Blog também pode ser utilizado para que a empresa se comunique com o
Público
Inovar para conquistar negócios também é importante
Além da loja...
Antes da tecnologia...
Logística é fundamental: estabelecer parceria com empresas de transporte, com SLA (nível de serviço).
Retaguarda: a loja on-line tem necessidades próprias, portanto os processos e a própria estrutura da empresa precisam ser estruturados antes mesmo da Tecnologia.
Comunicação & Marketing: deve-se entender e respeitar a Internet como mais um meio de comunicação, para somar com os demais já existentes. Loja on-line sem comunicação digital fica “vazia”.
Pagamentos: é necessário estabelecer os convênios com as instituições financeiras. Não esquecer do DDA, o novo Boleto eletrônico.
Segurança: a criptografia das transações é importante. Para tanto, pode-se contratar empresas especializadas.
Integrar é preciso
É fundamental integrar processos e tecnologias com os sistemas de gestão da empresa.
A Nota Fiscal eletrônica está chegando, e isso deve ser considerado.
Todas as informações devem ser atualizadas em tempo real (sempre que possível).
O cadastramento de produtos deve ser feito em um único local. Os textos e fotos devem ser inseridos pensando no público internet. Quanto mais informação de qualidade, melhor.
É importante considerar uma estratégica (com tecnologia) CRM para complementar a loja on-line.
É preciso Monitorar, Ouvir e Falar
As redes sociais têm a Web como uma poderosa ferramenta de comunicação. São Blogs, Twitter, Orkut, Facebook, MSN, Skype, Fóruns, entre várias outras Mídias Sociais que facilitam a disseminação de informações.
O Brasil é líder mundial em audiência nas Mídias Sociais.
Portanto, a empresa precisa estar presente monitorando e atuando proativamente nas Mídias Sociais para reverter situações negativas (menor perda de clientes) e reforçar situações positivas (maior ganho de clientes).
Nesse sentido, é importante ter uma estratégia de Relacionamento com os Clientes utilizando a web 2.0.
Importantes Fornecedores de Sistemas de Comércio Eletrônico no Brasil
http://www.e-plataforma.com.br/
http://www.webb.com.br/
http://www.escalena.com
http://www.ikeda.com.br/
Mercados Eletrônicos (e-marketplaces)
O mercado compreende uma série de interações e relações onde informações, produtos, serviços, e pagamentos são trocados.
O mercado realiza todas as transações necessárias.
O mercado eletrônico é o local onde compradores e vendedores se relacionam eletronicamente.
Nos mercados eletrônicos, vendedores e compradores negociam, enviam propostas, acordam uma compra e terminam o processo de forma síncrona (on-line) ou assíncrona (off-line).
Comprador Vendedor/Fornecedor
Mercado
Eletrônico
(Transações)
Rede de
Comércio Eletrônico
(Infra-estrutura)
Informações do Produto/serviço
Requer compra
Pagamento ou aviso de pgto
Pedido de compra
Pedido de mudança da compra
Resposta ao pedido
Noticia de envio
Aprovação do pagamento
Transferência de fundosTransf Eletrônica de Fundos
Banco do Comprador
Noticia de pagamento
Electronic transfer of funds
Banco Gerenciador da Transação
(Automated Clearing House)
Banco do Vendedor/
Fornecedor
Mercado Eletrônico
Resposta à o requer. de informações
Conhecimento da compra
Aviso de envio
Entrega do produto/serviço(se online)
Conhecimento do pagamento