Aula 1 de Jornalismo Impresso 1

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    A linguagem jornalstica:traos composicionais

    Curso de Jornalismo da UFRRJDisciplina: Jornalismo Impresso ISegundo Semestre de 2012

    Prof. Simone OrlandoProfa. Ivana Barreto

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    O QUE O JORNALISMOTRADICIONAL?

    AQUELE QUE REPOUSA NAS REGRAS CANNICAS DA ESCRITAJORNALSTICA E NO CONSENSO SOBRE O QUE A LINGUAGEMJORNALSTICA.

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    Regras cannicas: PARTEM DO IMPRESSO

    ESTRUTURA DA PIRMIDE INVERTIDA

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    MODO DE EXPRESSO E LEGITIMAO

    Seleo entre o fluxo dosfatos ue sero

    Constituio da narrativa, aformulao da histrias dos

    O trabalho jornalstico

    repousa sobre duas operaes...

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    transformados emacontecimentos acontecimentosselecionados

    A objetividade aparece como reivindicao de um texto

    jornalstico verdico e neutro. E mais ainda como umelemento de proteo dos prprios jornalistas.

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    Modo de acontecer

    O JORNALISMO concebido como um processo social que se

    articula a partir da relao (peridica) entre ORGANIZAES

    FORMAIS (empresas de comunicao/ imprensa) e COLETIVIDADES

    blicos rece tores atravs de CANAIS DE DIFUSO ornal/

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    revista/ televiso/ internet) que asseguram a TRANSMISSO DE

    INFORMAES (necessariamente atuais) em funo de interesses e

    EXPECTATIVAS (universos culturais e ideolgicos).

    MELO, Jos Marques de. A Natureza do jornalismo. In: MELO, Jos Marques de..Jornalismo Opinativo: gnerosopinativos no jornalismo brasileiro.. 3 ed. So Paulo:Editora Mantiqueira, 2001, p.17..

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    O sentido do FazerJornalstico o mesmo

    Portanto, a tradiojornalstica se manifesta

    IMPRESSORDIO

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    em to as as nguagens...

    INTERNETE a inovao se d no sno ciber/webjornalismonas na representao das mdias

    off line na conjunturacontempornea

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    Mudanas efetivas no jornalismo:ethos atravessado pelo desenvolvimento tecnolgico

    MODUS OPERANDI os processos de

    produo de pauta, apurao,redao, edio e publicao emtodos os meios.

    CONTE DO o eta amento e acomplementaridade por um lado ea velocidade e sntese por outro.

    A RELAO COM O RECEPTOR

    maior interatividade.

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    O NOVO JORNALISMO

    IMPRESSO

    RDIOTV

    MDIAS OFF LINE - completamentereconfiguradas pela cibercultura, pelosprocessos de co-remetncia e

    complementaridade de contedo entre asmdias (potencializao do sistema debroadcasting).

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    INTERNET

    e ca ahipermdias.

    CIBERJORNALISMO/ WEBJORNALISMO/JORNALISMO ON LINE - maturou eencontrou modos prprios de narrar apartir da natureza DO HIPERTEXTO .

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    O que o caracteriza alinguagem jornalstica?

    O que caracteriza o texto jornalstico O VOLUME DE

    INFORMAO FACTUAL. Ele resulta de uma apurao e secaracteriza pela FUNO REFERENCIAL, isto , pelo formalismoque consiste em produzir-se na terceira pessoa e, com frequncia,em discurso indireto.

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    Na verdade, reporta-se necessariamente A OBJETOSEXTERNOS AO EMISSOR E AO RECEPTOR, de modo que este,quando mencionado, ser o pblico, e aquele, receber seu nome

    civil ou um rtulo genrico tal como a reportagem ou aimprensa.

    ESTRUTURAS DE TEXTOS MIDITICOSNilson Lage

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    Qualidades imanentes e

    constituitivas do texto jornalstico

    Clareza - viso clara e exposio fcil

    Conciso/ brevidade capacidade de sntese

    Densidade reunir a maior quantidade de informao possvel

    Exatido/ Preciso fugir da ambigidade

    Naturalidade expressar-se sem pedantismo

    Variedade estilstica/ ritmo diversificao no estilo textual

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    O texto jornalstico, como qualquer outro, pressupe restries docdigo lingstico.

    A reduo do nmero de itens lxicos (palavras e expresses) e dasregras operacionais postas em jogo no apenas facilita o trabalho, mastambm permite o controle de qualidade. (p.35)

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    Em jornalismo, a nfase recai sobre os contedos da mensagem, para oque informado.

    O jornalismo se prope a processar informao em escala industrial epara consumo imediato. (p.35)

    O texto jornalstico, por isso, procura conter informao conceitual, oque significa suprimir usos lingsticos pobres de valores referenciais.(p.36)

    LAGE, Nilson. Linguagem jornalstica. So Paulo: tica, 2001.

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    TIPOS DE

    REGISTRO ULTRAFORMAL FORMAL SEMINFORMAL INFORMAL

    MODALIDADEORAL

    o discurso solene de umparaninfo numa cerimnia

    de formatura

    uma confernciaprofissional

    uma aula na escola ouna universidade

    a conversaocotidiana

    MODOS DE EXPRESSO DO JORNALISMO:

    ENTRE O INFORMAL E FORMAL POR QU?

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    MODALIDADEESCRITA

    certos textos jurdicos e umou outro texto burocrtico

    um verbete deenciclopdia

    uma crnica esportivano jornal

    um bilhete

    Halliday (1984)

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    EXEMPLOS

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    EXEMPLOS

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    FOCO DO JORNALISMO:

    REFERENTELEIA-SE = FOCO NOS ASSUNTOS

    BASE TERICA = TEORIA LINGUSITICO-FUNCIONAL DE JAKOBSON: A

    MENSAGEM COM FOCO NO REFERENTE INFORMATIVA

    O SUJEITO , PORTANTO, NO FALA DE SI, MAS DO OBJETO DAQUILO QUE EXTERIOR A ELE.

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    O foco no REFERENTE chancelado

    pela DENSIDADE INFORMACIONAL

    Desemprego fica estvel em 10,8% nas 7 regies pesquisadas, diz DieeseO nmero de desempregados em abril foi estimado em 2,428 milhes. So mais 5 mil

    trabalhadores sem emprego no pas, segundo pesquisa.

    A taxa de desemprego nas sete regies pesquisadas peloDepartamento Intersindical de Estatstica e EstudosSocioeconmicos (Dieese) e pela Fundao Sistema

    J a massa de rendimento dos ocupados nas seteregies pesquisadas recuou 0,9% em maro antefevereiro. Sobre o mesmo ms de 2011, a massa de

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    em 10,8% em abril, de acordo com os dados divulgadosnesta quarta-feira (30).A taxa de desemprego total reduziu-se em Belo Horizonte eRecife e permaneceu relativamente estvel nas demaisregies onde a pesquisa realizada ou seja, no DistritoFederal, Fortaleza, Porto Alegre, Salvador e So Paulo.No conjunto das regies pesquisadas, a taxa de desempregototal passou de 11,1%, em abril de 2011, para os atuais

    10,8%.

    RENDA - O rendimento mdio dos ocupados nessas regiescaiu 0,5% em maro ante fevereiro e chegou a R$ 1.458. Emrelao a maro do ano passado, o rendimento cresceu0,8%. Esse dado apresentado com um ms de defasagemcom relao taxa de desemprego.

    , .

    SETORES -Em abril, o nvel de ocupao no variou.Mas, de acordo com a pesquisa, segundo setor deatividade econmica, no conjunto das regies, onvel ocupacional diminuiu nos Servios (com aeliminao de 70 mil postos de trabalho, ou -0,6%),permaneceu em relativa estabilidade na Indstria(com menos 7 mil postos de trabalho, ou -0,2%) e no

    Comrcio (mais 3 mil, ou 0,1%).

    A perda de vagas nesses segmentos foi compensadapelo crescimento no agregado Outros Setores (mais54 mil postos de trabalho, ou 3,6%) e na ConstruoCivil (mais 11 mil, ou 0,8%).

    (Com informaes da Agncia Estado)