Aula 02 Microscopio de Luz e Técnicas de Observação e Coloração
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Microscópio, Técnicas de Observação e de Coloração de Células
Prof. Hamilton Felix Nobrega
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Quais as teorias sobre a origem da vida?
Qual a teoria mais aceita sobre o surgimento da vida?
Como surgiu a Biologia?
Quais as duas hipóteses sobre a origem das
primeiras células?
A quem se dá o crédito pela criação do primeiro
microscópio?
Quem utilizou o microscópio para observar micro-organismos pela primeira vez?
Qual o cientista famosos pela criação do método de esterilização?
O que é célula e porque recebeu esse nome?
O que diz a teoria celular?
Como surgiu os laboratórios de análises clínicas?
Para uma adequada observação das células ao microscópio, é fundamental a
aplicação de algumas técnicas biológicas específicas. Que técnicas são essas?
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Quais os tipos
de
microscópio?
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Principal instrumento da Biologia Celular e Histologia
• De luz (ML) / óptico (campo claro)
Modificado (variações) com propósitos especiais
Contraste de fase Invertido
Polarização Fluorescência
• Eletrônico (ME) - imagens mais aumentadas / feixe de elétrons
Microscópio eletrônico de transmissão (MET)
Microscópio eletrônico de varredura (MEV)
2)
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Formado por:
Fonte luminosa → luz branca
(lâmpada com filamento de
tungstênio)
Óptica → lentes
ampliação
condensação
Mecânica
Sistema de iluminação
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Fonte de luz → Lentes
O posicionamento estratégico das lentes no microscópio
proporcionam a formação de uma imagem Invertida
Fonte luminosa: Trajeto da luz
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Fonte luminosa:
Trajeto da luz
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Também chamados de
microscópios fotônicos, os
microscópios ópticos possuem
três conjuntos principais de
lentes ópticas, fabricadas em
vidro ou cristal.
Óptica
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Um dos conjuntos é o condensador, cujas lentes tem a função
de concentrar os raios luminosos que atravessam o objeto em
observação.
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Outro conjunto são as lentes objetivas, as mais importantes aomicroscópio, responsáveis pela formação a imagem.
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Outro conjunto são as lentes objetivas, as mais importantes aomicroscópio, responsáveis pela formação a imagem.
4x = Vermelha10x = Amarela
40x = Azul claro100x = Preta/ branca
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O terceiro conjunto é composto pelas lentes oculares, queficam próximas ao olho do observador e na qual se projetam asimagens.
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A luz, após ser concentrada no
condensador, atravessa o objeto em
observação, passa pelas lentes da
objetiva e da ocular e chega ao olho
do observador como uma imagem
ampliada.
Multiplicando o aumento fornecido pela objetiva, calculamos o valor
final de observação.
Por exemplo: Se empregarmos uma ocular de 10x e uma objetiva
de 40x, o valor final da ampliação será de 400x.
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Os microscópios modernos fornecem aumentos médios entre 100x
e 1.500x. Se um objeto que mede 0,01mm de diâmetro (invisível ao
olho nu) for ampliado 1.000x, sua imagem ampliada terá 10mm
(1cm) e poderá ser visualizada.
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Poder de Resolução (PR): “Capacidade de uma lente (oudo próprio microscópio) em formar imagens comdetalhes mínimos”
Limite de Resolução (LR): “Menor distância entre 2 pontosdistintos do objeto, que poderão ser individualizados naimagem final”
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Mecânica Função
Base Serve de apoio
Parafuso
micrométrico
Permite movimentos verticais lentos de pequena amplitude da platina
para focagem
Parafuso
macrométrico
Permite movimentos verticais de grande amplitude da platina para
focagem
Revólver Suporte das lentes objetivas, permite trocar a lente objetiva rodando
sobre um eixo
Braço fixo à base, serve de suporte às lentes e à platina
Canhão Suporta a ocular na extremidade superior
Platina Base de suporte e fixação da preparação, tem uma abertura central
(sobre a qual é colocada a preparação) que deixa passar a luz.
Pinça Ajudam a fixar a preparação
Charriot Peça que permite movimentar a lâmina sobre a platina.
Lâmpada Emite o feixe luminoso
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Estudo de capilares
Médicos rejeitaram a microscopia;
Descrições sobre capilares eram
falsas;
Marcello Malpighi
(1628-1694)
“ Nossa opinião é que a anatomia de uma estrutura sumamente
pequena, interna de uma víscera, que foi exaltada nestes tempos, é
de uso a nenhum médico”
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Os primeiros que estudaram as células,
notaram que elas eram preenchidas por
um líquido viscoso que foi denominado
citoplasma.
Nas células vegetais sempre se
observava um envoltório bem definido, a
parede celular.
Deduziram então, que as células animais
também tivessem algum tipo de
envoltório, o qual chamaram de
membrana plasmática.
O microscópio confirmou que havia essa finíssima camada envolvendo o
citoplasma.
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Os primeiros que estudaram as células,
notaram que elas eram preenchidas por
um líquido viscoso que foi denominado
citoplasma.
Nas células vegetais sempre se
observava um envoltório bem definido, a
parede celular.
Deduziram então, que as células animais
também tivessem algum tipo de
envoltório, o qual chamaram de
membrana plasmática.
O microscópio confirmou que havia essa finíssima camada envolvendo o
citoplasma.
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Tempos depois, Robert Brown, em suas
observações ao microscópio, lançou a
hipótese de que a estrutura ovóide que
havia no interior das células, era um
componente importante e fundamental,
o qual ele chamou de núcleo.
Desde então, os biólogos passaram a
admitir que todas as células tem três
partes fundamentais: membrana,
citoplasma e núcleo.
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Com o desenvolvimento de
novas tecnologias microscópicas,
descobriu-se que o citoplasma
contém diversas estruturas, além
do núcleo.
Descobriu-se também que as
bactérias e arqueas
(procariontes) não possuem um
núcleo e são estruturalmente
mais simples que as demais
células.
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Como podemos observar, acriação do microscópio foi ummarco nos estudos sobre ascélulas.
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Para ser observado ao microscópio, o material biológico precisaser a uma série de procedimentos, denominados de técnicascitológicas.
Há diversas técnicas de preparação de amostras de acordo como material a ser estudado e do tipo de análise que se desejaobter.
Geralmente são colocadossobre uma placa de vidroretangular - a lâmina - ecobertos por uma placa devidro bem fina - a lamínula.
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Observação in vivo (exame a fresco)
Técnica relativamente simples. O material biológico é colocado
sobre a lâmina e observado.
Utilizada frequentemente para se observar células vegetais vivas.
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Fixação das células
Técnica utilizada para evidenciar detalhes internos das células.
Nesse caso, o material tem que passar por diferentes tratamentos
antes de ser observado.
Geralmente o primeiro tratamento é a fixação, que consiste em
matar rapidamente as células, preservando o máximo de sua
estrutura interna.
Para obter esse efeito, costuma-se mergulhar as células em
líquidos fixadores (formol, ácido acético, etc)
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Coloração das células
As estruturas celulares mesmo fixadas, apresentam baixo
contraste.
Técnicas de realce das estruturas foram desenvolvidas, através da
coloração de certas estruturas celulares.
Após fixadas, as células são mergulhadas em corantes
citológicos. Os corantes tem afinidade por certas estruturas da
célula.
Após a coloração, a amostra é lavada e observada ao microscópio.
As estruturas coradas destacam-se das demais, permitindo a sua
visualização.
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Fixação e coloração das células
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Coloração das células
Uma técnica bem comum é a coloração com hematoxilina (azul-
arroxeado) e eosina (alaranjado).
Hematoxilina tema afinidade com o núcleo
celular e pouca afinidade com o
citoplasma.
A eosina tem grande afinidade pelo
citoplasma celular.
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• Também é possível observar células a fresco comcoloração.
Corantes especiaiscomo o azul de
metileno penetram nacélula e evidenciamsuas estruturas semmatá-la.
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Esfregaço
Técnica utilizada para material biológico com células isoladas ou
pouco unidas entre si.
Evita que células
fiquem empilhadas e
permite observá-las
isoladamente.
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Esmagamento
Técnica utilizada para células frouxamente associadas, como as
partes moles de tecidos vegetais e animais.
O material geralmente já fixado e corado é colocado entre uma
lâmina e uma lamínula de vidro e esmagado pela pressão suave do
dedo polegar.
Em alguns casos, pode-se
aquecer previamente o material
para que as células se separem
com mais facilidade.
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Corte manual
Quando o material biológico
tem células firmemente
unidas entre si, é
necessário cortá-lo em
fatias bem finas,
denominadas:
Cortes histológicos
![Page 37: Aula 02 Microscopio de Luz e Técnicas de Observação e Coloração](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042706/58732af51a28ab596c8b590b/html5/thumbnails/37.jpg)
Inclusão e corte com micrótomo
O estudo microscópico detalhado das células requer que elas
sejam cortadas em fatias muito finas. Por isso, são submetidas a
tratamentos e procedimentos que facilitam o corte.
O mais comum é chamado de inclusão. Neste, o material é
mergulhado é uma substância líquida que depois endurece,
preenchendo-o e envolvendo-o completamente.
A substância mais comumente utilizada é a parafina. Quando o
material fica solidificado dentro do molde, pode ser cortado em
fatias bem finas, com uso do micrótomo.
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Inclusão e corte com micrótomo
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Inclusão e corte com micrótomo
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Inclusão e corte com micrótomo
![Page 42: Aula 02 Microscopio de Luz e Técnicas de Observação e Coloração](https://reader034.fdocumentos.tips/reader034/viewer/2022042706/58732af51a28ab596c8b590b/html5/thumbnails/42.jpg)
Fracionamento celular por centrifugação
Essa técnica envolve a maceração das células e sua
homogeneização. Em seguida, o homogeneizado celular é
submetido a centrifugação.
De acordo com a velocidade de aceleração da centrifugação,
determinadas partes da célula são separadas. Por exemplo, os
núcleos celulares são separados a uma força de 600 g.
O líquido sobrenadante é colocado novamente para centrifugar
para separação de outras organelas, a outra velocidade. As
mitocôndrias, por exemplo, são separadas a 20.000 g
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Fracionamento celular por centrifugação
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