Aula 01_Estudos Preliminares, Providências Imediatas - Part 1

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ESTUDOS PRELIMINARES Prof.ª D.Sc. Luciane Farias Ribas Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ Faculdade de Engenharia - FEN

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Primeira parte da aula de serviços preliminares de uma edificação

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ESTUDOS PRELIMINARES Prof.ª D.Sc. Luciane Farias Ribas

Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ

Faculdade de Engenharia - FEN

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SERVIÇOS TÉCNICOS

Estudos Preliminares

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SERVIÇOS TÉCNICOS

Levantamento topográfico

Estudos geotécnicos/sondagens

Consultorias técnicas

Projeto arquitetônico

Projeto estrutural

Projeto das instalações (eléticas/hidrosanitarias/gás/ar condicionado/lógica/combate a incêndio/som ambiental)

Projeto luminotécnico

Projeto de paisagismo e urbanismo

Maquete/pespectivas

Orçamento/cronograma

Imagens 3

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SERVIÇOS INICIAIS

A limpeza do terreno pode ser realizada antes mesmo dos estudos topográficos, ou posteriormente acompanhando a terraplenagem.

Quando o serviço envolve apenas a limpeza, as dificuldades de contratação são menores.

Basta observar se a empresa possui funcionários de acordo com a CLT e se a mesma possui a documentação necessária para descartar materiais.

É preciso checar também a necessidade de autorizações dos órgãos municipais e de meio ambiente para eventual retirada de vegetação

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LIMPEZA DO TERRENO

A limpeza de terrenos consiste em remover a vegetação ou entulho depositado no mesmo.

Quanto a remoção de vegetação de mata nativa, é necessária uma autorização pelos órgãos responsáveis.

A remoção da vegetação do terreno deve ser muito bem estudada, devido a ação das águas pluviais, que após alguns minutos de chuva podem causar enormes erosões no terreno.

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LIMPEZA MANUAL

Carpir: quando a vegetação é rasteira e com pequenos arbustos, usando para tal, unicamente a enxada.

Roçar: quando além da vegetação rasteira houver árvores de pequeno porte, que poderão ser cortadas com foice.

Destocar: quando houver árvores de grande porte, necessitando desgalhar, cortar ou serrar o tronco e remover parte da raiz.

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LIMPEZA MANUAL

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LIMPEZA DO TERRENO

O corte de vegetação de porte arbóreo fica

subordinado às exigencias e às providencias

seguintes:

Em se tratando de vegetação de menor porte, isto é,

arvoredo com diâmetro de caule inferior a 5 cm, o

pedido de licença poderá ser suprido por comunicação

prévia à municipalidade, que procederá à indispensável

verificação e fornecerá comprovante.

Obtenção de licença, em se tratando de arvores com

diâmetro de caule (tronco) igual ou superior a 5 cm,

medido à altura de 1,3 m acima do terreno circundante.

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RESOLUÇÃO SMAC N.º 345 DE 19 DE MAIO

DE 2004 - DEFINIÇÕES

Dispõe sobre os procedimentos a serem

adotados nas solicitações de autorização para

remoção de vegetação e na implantação de

medidas compensatórias

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RESOLUÇÃO SMAC N.º 345 DE 19 DE MAIO

DE 2004 - DEFINIÇÕES

árvore - toda planta lenhosa que, quando adulta, tenha altura mínima de três metros e apresente divisão nítida entre copa, tronco e/ou estipe.

árvore isolada - aquela que não integra dossel ou cobertura contínua de copas.

massa arbórea - conjunto de árvores formando dossel com copas interligadas, com ou sem a presença de sub-bosque.

arbusto - o vegetal variando de um a três metros, não apresentando divisão nítida entre copa e tronco.

planta herbácea - planta com altura inferior a um metro e sem as características de árvore ou arbusto.

massa arbustiva ou herbácea - conjunto de espécimes da flora, com porte arbustivo e/ou herbáceo, de origem autóctone (nativos) ou alóctone (exóticos), considerando-se os ecossistemas existentes no território nacional.

diâmetro a altura do peito (DAP) - diâmetro aferido à altura de 1,30 m da superfície do solo.

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PEDIDO DE REMOÇÃO OU PODA DE ÁRVORES

EM ÁREAS PARTICULARES - RJ

FPJ (Fundação Parques e Jardins) é responsável pela

administração dos parques, planejamento, paisagismo,

projetos, arborização, além dos Atos Normativos referentes às

questões relativas às praças, parques e manejo da

arborização, conforme editado no Decreto nº 28.981 de

31.01.2008.

De acordo com a legislação ambiental, mesmo que uma

árvore esteja dentro de um terreno particular, seu proprietário

só pode removê-la com autorização da FPJ.

Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro em seu art. 477.

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PEDIDO DE REMOÇÃO OU PODA DE ÁRVORES

EM ÁREAS PARTICULARES - RJ

O proprietário/síndico ou seu representante legal deve preencher o formulário específico, com justificativa, e abrir um processo no protocolo da FPJ, Campo de Santana, juntando cópia de ID, CPF e escritura ou IPTU.

A autorização fica condicionada a uma vistoria técnica. Se autorizada, o proprietário deverá pagar uma taxa (125,40 UFIR por árvore) e arcar com a responsabilidade e os custos da remoção.

Pode, também, estar sujeito ao cumprimento de Medida Compensatória, com o plantio de um determinado número de árvores em local a ser determinado pela FPJ.

Para a realização dos trabalhos de poda ou remoção encontra-se disponível na FPJ, gratuitamente, uma lista de profissionais e empresas credenciadas para serviços de arborização.

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LIMPEZA MECANIZADA

No movimento de terra devemos considerar o

empolamento.

Quando se move a terra do seu lugar natural, o seu

volume em geral aumenta.

A proporção de aumento de cada tipo de material

pode ser estabelecida, consultando-se uma tabela

de propriedade de materiais.

O empolamento ou aumento de volume é expresso

geralmente, por uma porcentagem do volume

original.

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PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS

Por exemplo, se um aumento volumétrico de argila

seca for de 40%, isso significa que 1m³ de argila,

no estado natural (antes da escavação), encherá

um espaço de 1,40m³ no estado solto (depois de

escavado).

ou

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PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS

Definido o fator de conversão, determinaremos a

porcentagem de empolamento que é dado pela

expressão:

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% Empolamento= 1

Fator de conversão-1 ×100

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PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS

Compactação

A compactação é caracterizada pela diminuição de

volume que sofre o material de escavação quando

adensado através de um processo qualquer.

Com uma compactação mecânica pode ser obtida uma

grande redução de volume, se comparado o volume

compactado com o volume do material solto.

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PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS

Para alguns materiais o volume compactado,

mecanicamente, é inferior ao volume no estado natural,

como pode ser observado na comparação de coeficientes

da Tabela II:

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PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS

Em qualquer serviço de terraplanagem ou

movimento de terra as máquinas locomovem-se,

executando um ciclo regular de trabalho.

CICLO – é o tempo necessário para carregar,

transportar e voltar ao lugar inicial.

O tempo de ciclo compreende duas partes

definidas a seguir:

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PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS

Tempo fixo – é o tempo necessário para uma máquina

carregar o material, descarregá-lo no basculante, fazer

a volta, acelerar e desacelerar. O tempo para executar

essas operações é mais ou menos constante, seja qual

for a distância que o material deva ser transportado.

Tempo variável – é o tempo consumido pela máquina

ou basculante, na estrada ou em vias publicas, pra

transportar o material e voltar vazio para o ponto inicial.

Varia com a distância do corte ao aterro ou ao bota-fora

e com a velocidade de locomoção do equipamento, da

intensidade do trânsito nas vias públicas.

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PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS

Portanto, o tempo de ciclo é igual ao tempo fixo

mais o tempo variavel.

O tempo de ciclo determina o número de viagens

que pode ser efetuado por hora, portanto ele deve

ser conservado a um mínimo.

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PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS

Providências a serem tomadas para reduzir o

tempo fixo:

Sempre que possível, organizar o serviço de modo que

o carregamento seja feito da parte mais alta para a

mais baixa;

Eliminar o tempo de espera;

Em alguns casos a desagregação do solo é uma

necessidade para maior facilidade no carregamento.

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PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS

Providências a serem tomadas para reduzir o

tempo variável:

É preciso planejar cuidadosamente a localização das

estradas e vias de transporte.

Não obstante a linha reta ser a distância mais curta

entre dois pontos, convém, algumas vezes, dar voltas

para evitar rampas fortes e congestionamento.

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PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS

Viagens por hora e metros cúbicos por viagem

determinam a produção das máquinas.

Conhecendo-se o tempo de ciclo, que é a soma

dos tempos fixos e variáveis, calcula-se o número

de viagens por hora.

A produção horária é calculada conhecendo-se o

número de viagens ou ciclo por hora.

Produção horária = m³ por viagem x viagens/h

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PRODUÇÃO DAS MÁQUINAS

No cálculo da produção horária de cada equipamento de escavação, a fórmula da produção horária teórica recebe novos fatores corretivos que propiciam resultados mais exatos, proporcionando assim a obtenção de fórmulas próprias para cada equipamento.

Fatores que podem ser considerados:

a) Empolamento e compactação dos materiais do solo;

b) Resistência ao rolamento;

c) Resistência de rampa;

d) Altitude (geográfica) do local de trabalho;

e) Fator de eficiência do equipamento;

f) Componentes do tempo de ciclo. 24

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MÁQUINAS TRATORAS

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TRATORES DE ESTEIRAS

Gerais de reboque;

Como unidades de tração de equipamentos de escavação que operam em velocidades baixas e em rampas fortes, em terrenos pouco consistentes;

Como unidade escavadora quando dotado de lâmina frontal;

Como unidade carregadora, em terrenos impróprios para máquinas sobre rodas, quando dotado de concha frontal;

De tração de escarificadores e rolos de compactação.

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MÁQUINAS TRATORAS

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TRATORES DE ESTEIRAS

Vantagens do trator de esteiras: - Maior capacidade de tração em

terrenos pouco aderentes;

- trabalha em qualquer condição topográfica;

- Prescinde de pistas ou estradas para trabalhar;

- Opera em terrenos de baixo suporte;

- tem grande versatilidade de uso.

Desvantagens: - Possui pequena velocidade de

trabalho;

- Não pode ser usado para deslocamentos longos;

- exige cuidados especiais ao se deslocar em superfícies acabadas ou duras

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MÁQUINAS TRATORAS

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TRATORES DE RODAS Vantagens:

- Fácil manobra, condução e operação;

- Tem boas velocidades de deslocamento em estradas e superfícies regularizadas, alcançando velocidade de 40 km/h;

- Podem ser usados para longos deslocamentos

Desvantagens: - Necessitam de pistas

regularizadas;

- Os terrenos devem estar secos para sua operação;

- Possuem pouca aderência em terrenos argilosos.

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EQUIPAMENTO DE ESCAVAÇÃO

Os equipamentos de escavação podem ser

subdivididos nos seguintes grupos, em função do

tipo de serviço de escavação a que se destinam;

1) Equipamento escavador deslocador;

2) Equipamento escavador transportador

(“scraper”);

3) Equipamento nivelador;

4) Equipamento escavador elevador;

5) Equipamento escavador carregador.

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EQUIPAMENTO ESCAVADOR DESLOCADOR

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São equipamentos que executam inúmeros serviços em obras de escavação, constituindo-se na base fundamental da mecanização na terraplenagem.

As máquinas (tratores) se completam como equipamentos de escavação e transporte, pela colocação do implemento denominado de lâmina.

em função do tipo de lâmina esses equipamentos escavadores podem ser subdivididos em tratores com lâmina: a) Reta;

b) Angulada;

c) Ajustável;

d) Inclinável.

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EQUIPAMENTO ESCAVADOR TRANSPORTADOR

(“SCRAPER”)

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É o equipamento capaz de executar a escavação do material, recolhe-lo em uma caçamba, efetuar o transporte desse material ao local conveniente e promover a sua descarga.

Os escreipers atuais podem ser rebocados ou auto propulsados e são constituídos por uma caçamba, em cujo fundo, são fixadas lâminas cortantes responsáveis pela escavação do material.

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EQUIPAMENTO ESCAVADOR TRANSPORTADOR

(“SCRAPER”)

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Vantagens: a) Economia de tempo na

execução dos serviços;

b) Baixo custo de operação;

c) Simplicidade de operação;

d) Elevada produção.

Desvantagens: a) Equipamento de grande

porte;

b) Custo elevado de aquisição;

c) Custo elevado de manutenção;

d) Somente apresentam vantagens financeiras se usados de forma contínua.

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EQUIPAMENTO NIVELADOR

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São máquinas equipadas com lâmina dotada de uma variada movimentação, pois pode ser levantada ou abaixada, girar em torno de um eixo e ter o movimento de translação provocado pelo deslocamento do seu conjunto.

É um equipamento adequado para nivelar, conformar superfícies e taludes, abrir valetas de pouca profundidade e espalhar materiais sobre superfícies.

Podem ser as niveladoras denominadas de: a) Motoniveladora, quando a unidade

propulsora é parte integrante da máquina;

b) Niveladora rebocável, quando a unidade propulsora não é parte integrante da máquina.

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EQUIPAMENTO NIVELADOR

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Serviços usuais da motoniveladora: a) Capina da vegetação

rasteira, com um corte leve;

b) Corte do terreno;

c) Acabamento de taludes;

d) Abertura de valetas pouco profundas;

e) Acabamento de superfícies, nivelamento;

f) Mistura e espalhamento de materiais;

g) Escarificação leve (quando tem o implemento escarificador);

h) Como equipamento escavador deslocador (se dotada de lâmina frontal)

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EQUIPAMENTO ESCAVADOR ELEVADOR

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As escavadeiras possuem a característica de executar a escavação com a máquina estacionada, isto é, sem se deslocarem na fase do carregamento de sua concha ou caçamba.

Escavam em terrenos brandos e em alguns casos duros, descarregam ao lado o material e podem proceder a descarga em unidades de transporte, se forem do tipo “pás mecânicas”.

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TIPOS DE ESCAVADEIRAS

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As escavadeiras, segundo a maneira de proceder a escavação e devido à forma construtiva do implemento escavador, podem ser agrupadas com segue: 1) Com caçamba frontal

(“shovel”);

2) Com caçamba invertida (retro-escavadeira);

3) Com caçamba de arrasto (“drag-line”);

4) Com caçamba de mandíbula (“clam-shell”);

5) Com caçamba de articulação múltipla (“orange peel”);

6) Com caçamba de garra.”.

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EQUIPAMENTO ESCAVADOR CARREGADOR

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São constituídas pelos tratores de rodas ou esteiras equipados com caçamba frontal a qual é acionada através de um sistema de braços articulados. A caçamba permite a elevação do material nela depositado para um posterior despejo em unidades de transporte. Apresentam essas unidades, a característica de preencher a sua caçamba, com o deslocamento do trator.

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EQUIPAMENTO ESCAVADOR CARREGADOR

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Serviços executados pelas pás carregadeiras: a) Escavação – limitado a

pás de esteira. Se de rodas, todas devem possuir tração;

b) Carga - corresponde ao preenchimento da caçamba;

c) Transporte – máximo de 30 metros, para pá de esteira e 50 metros, para pá de rodas;

d) Descarga – pela ação da gravidade, em unidades de transporte ou sobre o terreno.

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EQUIPAMENTO ESCAVADOR CARREGADOR

(PÁ CARREGADEIRA)

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Vantagens da pá carregadeira sobre rodas: a) Grande facilidade de

deslocamento entre frentes de serviço;

b) O tempo de ciclo é bem curto;

c) Exige pouca regularização da pista de serviço;

d) Opera em superfícies rochosas lisas e arenosas, com pouco desgaste dos pneus;

Desvantagens da pá carregadeira de pneus: a) Requerem terrenos firmes e

planos, para operação;

b) A pista de operação deve estar seca;

c) Os pneus exigem mais atenção e manutenção que as esteiras.

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EQUIPAMENTO ESCAVADOR CARREGADOR

(PÁ CARREGADEIRA)

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Vantagens da pá carregadeira sobre esteiras: a) Opera em terrenos pouco

consistentes;

b) Possui maior aderência que os pneus, em terrenos lisos (argilosos);

c) Tem maior poder de escavação.

Desvantagens da pá carregadeira sobre esteiras: a) As manobras são lentas;

b) Tem elevado desgaste da parte rodante, quando opera em terrenos arenosos;

c) Exige o uso de carretas, para deslocamento entre diferentes frentes de trabalho.

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ESCARIFICADORES

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Para auxiliar a desagregação de terrenos e pavimentos, são utilizados equipamentos auxiliares de escavação como os escarificadores (“rooters”) ou de porte mais reforçado como os empregados na remoção de tocos de árvores (“rooters ripers”).

Os escarificadores revolvem os terrenos onde os escreipers e pás carregadeiras irão proceder a movimentação do material do solo. Prestam-se ainda, para desagregar revestimentos de estradas ensaibradas ou macadamizadas, quando acoplados à motoniveladoras.

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ESCARIFICADORES

Recomendações de interesse, quando são empregados os escarificadores:

a) Os custos dos serviços de escarificação devem ser sempre comparados com outros métodos de desagregação (devido a serem um pouco caros);

b) A escarificação deve ser feita de preferência, em declive;

c) As hastes devem ser colocadas em posições simétricas, em relação ao eixo longitudinal do escarificador;

d) O número de hastes deve ser reduzido quando a escarificação se processa em terrenos muito duros;

e) A altura de escarificação deve ser regulada conforme o terreno permitir;

f) A escarificação deve ser feita contra os planos de sedimentação do terreno;

g) Uma escarificação feita em direções cruzadas tem maior poder de desagregação do terreno ou do pavimento.

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EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO

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A compactação consiste na maior aproximação e acomodamento dos grãos e partículas dos materiais constituintes dos solos ou de outros materiais de construção de pavimentos, obtida através de meios mecânicos.

A compactação proporciona um aumento da densidade do material trabalhado e em conseqüência provoca a redução dos seus vazios.

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EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO

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Objetivos da compactação:

1) Aumentar a capacidade de suporte do material do solo ou pavimento;

2) Aumentar a estabilidade do material compactado;

3) Aumentar a resistência do material ao intemperismo;

4) Aumentar a impermeabilidade do material do solo ou pavimento;

5) Dar acabamento superficial em alguns casos.

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EQUIPAMENTOS DE COMPACTAÇÃO

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São quatro os

principais processos

mecanizados

empregados na

compactação de solos

e pavimentos:

1) Compressão ou

pressão;

2) Amassamento;

3) Impacto;

4) Vibração

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EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA

COMPACTAÇÃO

a) Processo de compressão ou pressão: - Rolos metálicos lisos de três rodas;

- Rolos metálicos lisos, tandem;

- Rolos pés de carneiro, rebocados;

- Rolos de grelha.

b) Processo de amassamento: - Rolos de pneus, rebocáveis;

- Rolos de pneus, auto-propelidos;

- Rolos pés de carneiro, auto-propelidos.

c) Processo de impacto: - Pilão;

- Placas de impacto;

- Soquetes de impacto (sapos mecânicos).

d) Processos de vibração: - Rolos metálicos lisos, vibratórios;

- Rolos metálicos pés de carneiro, vibratórios. 45

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EQUIPAMENTOS PARA TRANSPORTE

(CAMINHÕES BASCULANTES)

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Os caminhões basculantes se diferenciam dos caminhões comuns devido à necessidade que têm de possuírem um chassi mais curto, mais reforçado e de possuírem uma tomada de força acoplada ao sistema de transmissão a qual é acionada da própria cabine.

Os caminhões basculantes podem ser classificados em dois grupos: 1) Basculantes para

pedras;

2) Basculantes para britas, areias e argilas.

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EQUIPAMENTOS PARA TRANSPORTE

(CAMINHÕES BASCULANTES)

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Os basculantes para pedras têm uma caçamba metálica feita com chapas grossas, bem como, chapas perfiladas de reforço, não possuindo tampa traseira.

A existência de uma tampa traseira seria imprópria, pois o impacto das pedras, no ato da descarga, danificá-la-ia.

Os basculantes para materiais granulares e argilas, possuem uma tampa traseira de abertura e fechamento automático

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CUSTO HORÁRIO DE EQUIPAMENTOS - LOCAÇÃO

(FONTE: GUIA DA CONSTRUÇÃO - AGO/2014 ED. PINI)

Equipamentos Custo (R$) un/h

Caminhão Basculante 115,47

Caminhão carroceira de madeira 92,97

Escavadeira sob esteiras 127,33

Motoescreiper sobre pneus 591,82

Motoniveladora sobre pneus 174,01

Pá-carregadeira sobre pneus 116,44

Retroescavadeira sobre pneus 103,15

Rolo compactador sobre pneus 98,16

Rolo compactador vibratório sobre pneus, cilindro liso de aço 132,98

Trator de lamina sobre esteiras 122,72

Trator sobre pneus 67,87

Escavadeira “clam shell” 135,42

Escavadeira “drag-line” 99,00

Motoniveladora 148,00

Pá carregadeira sobre esteiras 40,00

Retroescavadeira com caçamba frontal 49,83

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VISTORIA DA ÁREA DA OBRA

Para a viabilidade do projeto, terá de ser feito um

levantamento minucioso e completo da área do

consteiro de obras e imediações, para verificar se

existem, entre outros, as seguintes ocorrências:

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VISTORIA DA ÁREA DA OBRA

Desníveis perigosos.

Fragilidade perigosa do terreno.

Drenos ou tubulações enterradas de utilidade pública

ou de terceiros.

Propriedades visinhas em estado precário.

Possibilidade de enfraquecimento de construções

vizinhas por escavações, vibrações e explosões.

Proximidade de hospitais, escolas, igrejas e outros

locais de reunião pública.

Proximidade de linhas de distribuição de energia

elétrica e abastecimento.

Caracteristicas das vias de acesso (pavimentadas ou

não)

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Page 51: Aula 01_Estudos Preliminares, Providências Imediatas - Part 1

VISTORIA DA ÁREA DA OBRA

Cuidados especiais:

Construções vizinhas que apresentem fundações rasas,

com subsolos, principalmente em caso de níveis de

fundações inferiores da obra a ser executada;

No caso da necessidade de estacas como fundações,

deverá ser prevista a responsabilidade quanto a danos

por parte da construtora ao vizinhos, com extensão de

pelo menos, um mês após a cravação da ultima estaca.

Aconselhavel ainda a contratação de vistoria prévia dos

imoveis circunvizinhos à obra, com laudo fotografico por

perito membro do IBAPE (Instituto Brasileiro de

Avaliações e Perícia), resguardando de futuras

reclamações infundadas de vizinhos.

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LICENCIAMENTO DE OBRAS NA SECRETARIA

MUNICIPAL DE URBANISMO - SMU

O QUE DEPENDE DE LICENÇA DA SMU: Obra de construção total ou parcial, modificação, acréscimo,

reforma e conserto de edificações em geral, marquises e muros;

Parcelamento da terra, a abertura de logradouros e o remembramento;

Demolição;

Obras, reformas ou modificação de uso em imóveis situados em áreas submetidas a regime de proteção ambiental, em área tombada ou em vizinhança de bem tombado.

O QUE NÃO DEPENDE DE LICENÇA DA SMU: Obra de reforma e modificação interna ou fachada, sem

acréscimo de área que não impliquem alterações das áreas comuns das edificações;

Pintura e pequenos consertos de prédio;

Construção de galerias e caramanchões, jardins e pavimentações a céu aberto;

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LICENÇA PARA CONSTRUIR, LEGALIZAR OU

REALIZAR OBRAS DE ACRÉSCIMO EM EDIFICAÇÕES

EXISTENTES - SMU.

Edificações Unifamiliares e Bifamiliares.

Edificações Multifamiliares, Comerciais,

Industriais, de uso exclusivo e de

armazenagem.

Edificações Multifamiliares, Comerciais,

Industriais, de uso exclusivo e de

armazenagem.

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LICENÇA PARA CONSTRUIR, LEGALIZAR OU REALIZAR

OBRAS DE ACRÉSCIMO EM EDIFICAÇÕES EXISTENTES -

SMU.

Edificações Multifamiliares, Comerciais, Industriais, de uso exclusivo e de armazenagem:

Ver Requerimento On Line na página da SMU em Serviços;

Dois jogos de plantas de arquitetura ou formulário especial para construções unifamiliares e bifamiliares acompanhado da planta de situação;

Registro de Imóveis (RI) do lote ou cópia do Projeto Aprovado de Loteamento (PAL);

Cópia da carteira do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - RJ (CREA - RJ) e Conselho de Arquitetura -CAU - e dos profissionais responsáveis pelo projeto;

Comprovante de pagamento do DARM - RIO (Documento de Arrecadação Municipal) referente a 50% da taxa da licença;

Comprovante de pagamento do IPTU do ano anterior;

Declaração de Rios, Valas e Encosta;

Cobertura Vegetal - Declaração de supressão de vegetação. 54

Page 55: Aula 01_Estudos Preliminares, Providências Imediatas - Part 1

DECLARAÇÃO DE RIOS, VALAS E ENCOSTA

uma declaração, do responsável legal pela obra, de

que o imóvel não está a menos de 50 metros de

cursos d'água ou perto de encostas.

55

Page 56: Aula 01_Estudos Preliminares, Providências Imediatas - Part 1

COBERTURA VEGETAL - DECLARAÇÃO DE SUPRESSÃO

DE VEGETAÇÃO

remoção de vegetação (ou árvores) – retirada de

vegetação, incluindo de porte arbóreo, de sua

localização original, por supressão ou transplantio.

supressão vegetal – remoção do vegetal por

corte ou qualquer outra técnica com o objetivo

de sua eliminação completa, culminando com

sua morte; derrubada de árvore.

A declaração deverá atestar a necessidade

supressão de vegetação com ou sem a devida

autorização. 56