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Curso Online – Contabilidade Geral e Avançada - EXERCÍCIOS SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL – STN/MF Egbert Buarque 1 www.pontodosconcursos.com.br Olá pessoal! Este edital é o mais completo de contabilidade dos últimos tempos. Na última prova da Receita Federal percebemos uma preocupação da ESAF em cobrar os pronunciamentos contábeis, o que já havia ocorrido na prova de 2010 da CVM, mas não ocorreu na prova do MDIC em 2012. Diante do volume de assuntos do edital e da necessidade de focar assuntos mais complexos, o objetivo desta primeira aula será apresentar exercícios de revisão dos conteúdos iniciais (a partir do objetivo da contabilidade até operações com mercadorias). Como qualquer matéria que se estuda para concurso, o principal momento é o da realização de exercícios. Dedique seu tempo a isso. Contabilidade, em especial, é uma disciplina que necessita de bastante treinamento, pois, além de ter que saber a teoria, você será obrigado a fazer cálculos. O conteúdo desta Aula 01 será: 2. Patrimônio: componentes patrimoniais, ativo, passivo e situação líquida. Equação fundamental do patrimônio. 3. Fatos contábeis e respectivas variações patrimoniais. 4. Sistema de contas, contas patrimoniais e de resultado. Plano de contas. 5. Escrituração: conceito e métodos; partidas dobradas; lançamento contábil – rotina, fórmulas; processos de escrituração. 6. Provisões Ativas e Passivas, tratamento das Contingências Ativas e Passivas. 16. Tratamento das Depreciação, amortização e exaustão, conceitos, determinação da vida útil, forma de cálculo e registros. 20. Operações de Duplicatas descontadas, cálculos e registros contábeis. 22. Despesas antecipadas, receitas antecipadas. 23. Folha de pagamentos: elaboração e contabilização. 25. Operações com mercadorias, fatores que alteram valores de compra e venda, forma de registro e apuração do custo das mercadorias ou dos serviços vendidos. Gostaria de fazer mais duas observações antes de iniciarmos este curso: 1. Não resolva os exercícios com a utilização de calculadoras ou planilhas eletrônicas. Lembre-se de que no dia da prova você não disporá destes recursos. E a contabilidade é muito perversa, pois, às vezes a gente acerta no raciocínio e erra nas contas. Treine fazer contas ao resolver as questões sem calculadoras ou planilhas eletrônicas. 2. Resolva as questões numa folha de papel de forma organizada, pois é isso que será exigido de você no dia da prova. A organização é muito importante para que se possam identificar erros sem ter que refazer toda a

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Olá pessoal! Este edital é o mais completo de contabilidade dos últimos tempos. Na última prova da Receita Federal percebemos uma preocupação da ESAF em cobrar os pronunciamentos contábeis, o que já havia ocorrido na prova de 2010 da CVM, mas não ocorreu na prova do MDIC em 2012.

Diante do volume de assuntos do edital e da necessidade de focar assuntos mais complexos, o objetivo desta primeira aula será apresentar exercícios de revisão dos conteúdos iniciais (a partir do objetivo da contabilidade até operações com mercadorias).

Como qualquer matéria que se estuda para concurso, o principal momento é o da realização de exercícios. Dedique seu tempo a isso. Contabilidade, em especial, é uma disciplina que necessita de bastante treinamento, pois, além de ter que saber a teoria, você será obrigado a fazer cálculos.

O conteúdo desta Aula 01 será:

2. Patrimônio: componentes patrimoniais, ativo, passivo e situação líquida. Equação fundamental do patrimônio. 3. Fatos contábeis e respectivas variações patrimoniais. 4. Sistema de contas, contas patrimoniais e de resultado. Plano de contas. 5. Escrituração: conceito e métodos; partidas dobradas; lançamento contábil – rotina, fórmulas; processos de escrituração. 6. Provisões Ativas e Passivas, tratamento das Contingências Ativas e Passivas. 16. Tratamento das Depreciação, amortização e exaustão, conceitos, determinação da vida útil, forma de cálculo e registros. 20. Operações de Duplicatas descontadas, cálculos e registros contábeis. 22. Despesas antecipadas, receitas antecipadas. 23. Folha de pagamentos: elaboração e contabilização. 25. Operações com mercadorias, fatores que alteram valores de compra e venda, forma de registro e apuração do custo das mercadorias ou dos serviços vendidos. Gostaria de fazer mais duas observações antes de iniciarmos este curso:

1. Não resolva os exercícios com a utilização de calculadoras ou planilhas eletrônicas. Lembre-se de que no dia da prova você não disporá destes recursos. E a contabilidade é muito perversa, pois, às vezes a gente acerta no raciocínio e erra nas contas. Treine fazer contas ao resolver as questões sem calculadoras ou planilhas eletrônicas.

2. Resolva as questões numa folha de papel de forma organizada, pois é isso que será exigido de você no dia da prova. A organização é muito importante para que se possam identificar erros sem ter que refazer toda a

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questão novamente. Se você errar e der sorte de não haver a alternativa com a resposta errada que você encontrou, será mais fácil “auditar” seus cálculos.

Vamos começar.

Exercícios Comentados 1. (ESAF - ATRFB 2012) A firma Equacionada S.A. apurou o seu patrimônio em 2011, computando os saldos iniciais e a movimentação do exercício. Disto resultaram os valores abaixo listados:

Bens R$ 200.000,00

Direitos R$ 150.000,00

Obrigações R$ 215.000,00

Situação Líquida R$ 135.000,00

Aumentos de ativo R$ 100.000,00

Aumentos de passivo R$ 120.000,00

Reduções de ativo R$ 45.000,00

Reduções de passivo R$ 80.000,00

Obtenção de ganhos e rendas R$ 95.000,00

Realização de consumos R$ 70.000,00

Considerando que todo o movimento contábil dessa entidade está expresso na equação acima, pode-se dizer que o item que a completa será um aumento de

a) Aplicação no valor de R$ 10.000,00.

b) Origem no valor de R$ 10.000,00.

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c) Aplicação no valor de R$ 5.000,00.

d) Origem no valor de R$ 5.000,00.

e) Redução de origens no valor de R$ 5.000,00.

COMENTÁRIO

Conforme se depreende do enunciado, a questão pergunta sobre o aumento, ou seja, tem-se implícita a idéia de fluxo, de variação. Portanto, as contas de Bens, Direitos, Obrigações e Situação Líquida não são necessárias à solução da questão. Mesmo assim, verifica-se que elas formam um balanço fechado em R$ 350.000.

Vamos então ao cálculo das origens e aplicações.

Para enxergar melhor a solução devemos ter em mente a natureza das contas (devedoras e credoras) e lembrar que lançamentos a débito representam aplicações, enquanto lançamentos a crédito representam origens. Dessa forma, temos:

Aplicações:

Aumentos de ativo R$ 100.000,00

Reduções de passivo R$ 80.000,00

Realização de consumos (despesas) R$ 70.000,00

(=) Total R$ 250.000,00

Aumentos de passivo R$ 120.000,00

Reduções de ativo R$ 45.000,00

Obtenção de ganhos e rendas (receitas) R$ 95.000,00

(=) Total R$ 260.000,00

Portanto, temos um desequilíbrio de R$ 10.000,00 entre origens e aplicações. É de se lembrar que as partidas dobradas preconizam que não há origem sem aplicação, ou seja, que o total dos lançamentos a débito deve se igualar aos lançamentos a crédito. Para que isso ocorra, deve haver um aumento nas aplicações (lançamentos a débito) no valor de R$ 10.0000,00 (260.000 – 250.000).

GABARITO: A

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2. (ESAF - ATRFB 2012) Considere uma operação de compra de materiais para revender, constante de 300 unidades ao preço unitário de R$ 600,00, com incidência de ICMS a 12% e de IPI a 8%. Se a operação for realizada a prazo, vai gerar uma dívida, com fornecedores, no valor de

a) R$ 172.800,00. b) R$ 180.000,00. c) R$ 194.400,00. d) R$ 201.600,00. e) R$ 216.000,00. COMENTÁRIO

Quando se trata de operações com mercadorias, envolvendo incidência cumulativa de ICMS e IPI, temos que responder duas perguntas:

1ª: vai revender ou industrializar? Se a resposta for SIM, então o ICMS não incidirá sobre o IPI. Se a resposta for NÃO, o ICMS incidirá sobre o IPI, ou seja, o IPI integrará a base de cálculo do ICMS.

Bem, a partir do enunciado, verifica-se que as mercadorias são destinadas à revenda. Portanto, o ICMS não incidirá sobre o IPI.

2ª: quem está comprando? Se a resposta for COMERCIANTE, então haverá apenas ICMS a recuperar e o IPI integrará o valor do estoque de mercadorias. Se a resposta for INDÚSTRIA, então o ICMS e o IPI serão recuperáveis, ou seja, não integrarão o valor dos estoques.

Esta segunda pergunta é desnecessária para a resolução da questão, mas creio ser importante aproveitar a oportunidade para comentá-la.

Vamos aos cálculos:

Mercadorias (300 x 600)......................................180.000

IPI (8% x 180.000)...............................................14.400

ICMS (12% x 180.000)..........................................21.600

Total.................................................................194.400

Importante destacar que o ICMS é um imposto calculado “por dentro”, ou seja, seu valor já se encontra inserido no preço das mercadorias. Por outro lado, o IPI é um imposto calculado “por fora”, ou seja, seu montante deve ser adicionado ao preço de venda das mercadorias.

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GABARITO: C

3. (ESAF - ATRFB 2012) A companhia Metalgrosso S.A. apresenta como extrato de seu Livro Razão, em 31.12.2011, a seguinte relação de contas e respectivos saldos:

Contas saldos

01 - Ações de Coligadas 60

02 - Ações em Tesouraria 10

03 - Aluguéis Passivos 32

04 - Amortização Acumulada 25

05 - Bancos c/ Movimento 100

06 - Caixa 80

07 - Capital a Realizar 45

08 - Capital Social 335

09 – Clientes 120

10 - Comissões Ativas 46

11 - Custo das Vendas 200

12 - Depreciação 28

13 - Depreciação Acumulada 45

14 - Descontos Concedidos 18

15 - Descontos Obtidos 17

16 - Despesas de Organização 90

17 - Duplicatas a Receber 85

18 - Duplicatas a Pagar 115

19 - Duplicatas Descontadas 35

20 - Fornecedores 195

21 - Máquinas e Equipamentos 130

22 - Mercadorias 145

23 - Móveis e Utensílios 40

24 - Obrigações Trabalhistas 18

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25 - Prêmio de Seguros 40

26 - Prejuízos Acumulados 12

27 - Provisão para Devedores Duvidosos 30

28 - Provisão para Imposto de Renda 22

29 - Receitas de Vendas 350

30 - Reservas de Capital 65

31 - Reservas de Lucro 125

32 - Salários e Ordenados 60

33 - Seguros a Vencer 28

34 - Títulos a Pagar 20

35 - Veículos 180

Elaborando um balancete de verificação com os saldos acima, certamente encontraremos saldos credores no montante de

a) R$ 1.065,00. b) R$ 1.308,00. c) R$ 1.338,00. d) R$ 1.373,00. e) R$ 1.443,00.

COMENTÁRIO

Classificando as contas, temos:

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Reunindo os saldos credores:

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O total dos saldos credores é de R$ 1.443,00.

GABARITO: E

4. (ESAF ATRFB 2009) A Companhia Cereais Sereias, em 31 de dezembro de 2008, apresentou o seguinte rol de contas e saldos: Ações em Tesouraria 100,00 Caixa 696,00 Despesas Pré-Operacionais 95,00 Mercadorias 1.293,00 Empréstimos Bancários 120,00 Provisão para Devedores Duvidosos 35,00 Custo dos Produtos Vendidos 5.582,00 Fornecedores 437,00 Capital Social 4.591,00 Duplicatas a Receber 1.302,00 Vendas de Produtos 7.675,00 Duplicatas Descontadas 280,00 Despesas Gerais e Administrativas 1.141,00 Máquinas e Equipamentos 3.106,00 Juros Passivos a Vencer 48,00 Depreciação Acumulada 225,00 Ao realizar o levantamento do balanço patrimonial, o Contador da empresa certamente encontrará um Ativo total no valor de

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a) R$ 5.625,00. b) R$ 6.000,00. c) R$ 5.905,00. d) R$ 5.720,00. e) R$ 6.100,00.

SOLUÇÃO

Trata-se de uma questão de classificação de contas. Neste momento é importante tomarmos contato com a nomenclatura utilizada pela banca.

Classificando-se as contas apresentadas, temos:

CONTAS CLASSIFICAÇÃO NATUREZA SALDOAções em Tesouraria PL (RETIFICADORA) DEVEDORA - 100,00 Caixa ATIVO DEVEDORA 696,00 Despesas Pré-Operacionais RESULTADO (DESPESA) DEVEDORA 95,00 Mercadorias ATIVO DEVEDORA 1.293,00 Empréstimos Bancários PASSIVO CREDORA 120,00 Provisão para Devedores Duvidosos ATIVO (RETIFICADORA) CREDORA - 35,00 Custo dos Produtos Vendidos RESULTADO (DESPESA) DEVEDORA 5.582,00 Fornecedores PASSIVO CREDORA 437,00 Capital Social PL CREDORA 4.591,00 Duplicatas a Receber ATIVO DEVEDORA 1.302,00 Vendas de Produtos RESULTADO (RECEITA) CREDORA 7.675,00 Duplicatas Descontadas ATIVO (RETIFICADORA) CREDORA 280,00- Despesas Gerais e Administrativas RESULTADO (DESPESA) DEVEDORA 1.141,00 Máquinas e Equipamentos ATIVO DEVEDORA 3.106,00 Juros Passivos a Vencer ATIVO (DESPESA ANTECIPADA) DEVEDORA 48,00 Depreciação Acumulada ATIVO (RETIFICADORA) CREDORA 225,00-

Observe que as contas retificadoras (redutoras) possuem saldos com sinal negativo. Isto indica que elas apresentam natureza diferente da classe em que se encontram (ativo, passivo ou PL).

A questão pediu para apurar o saldo do ativo total:

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CONTAS CLASSIFICAÇÃO NATUREZA SALDOCaixa ATIVO DEVEDORA 696,00 Mercadorias ATIVO DEVEDORA 1.293,00 Provisão para Devedores Duvidosos ATIVO (RETIFICADORA) CREDORA - 35,00 Duplicatas a Receber ATIVO DEVEDORA 1.302,00 Duplicatas Descontadas ATIVO (RETIFICADORA) CREDORA 280,00- Máquinas e Equipamentos ATIVO DEVEDORA 3.106,00 Juros Passivos a Vencer ATIVO (DESPESA ANTECIPADA) DEVEDORA 48,00 Depreciação Acumulada ATIVO (RETIFICADORA) CREDORA 225,00-

TOTAL 5.905,00

Portanto, a partir da classificação das contas temos que o ativo total apresenta saldo de R$ 5.905,00, opção C.

Ocorre que a banca deu como gabarito a opção B.

Aqui neste ponto, vamos aproveitar para adiantar alguns pontos da nossa matéria.

Entre as contas apresentadas, está “Despesas Pré-operacionais”. Até a Lei 11.941/2009 (resultante da conversão da Medida Provisória nº 449 de 2008), estas despesas eram classificadas no chamado “Ativo Diferido”. Porém, esse grupo foi extinto, conforme se verifica da leitura do artigo 299-A da Lei 6.404/76:

“Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido

que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá

permanecer no ativo sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito

à análise sobre a recuperação de que trata o § 3o do art. 183 desta Lei. (Incluído

pela Lei nº 11.941, de 2009)”

Observe que o enunciado informa que os saldos são de 31 de dezembro de 2008 e não há informação suficiente para o candidato concluir se é um ativo diferido (despesas pré-operacionais de exercícios anteriores a 2008) que não pôde ser alocado a outro grupo de contas, ou se é uma despesa pré-operacional ocorrida no exercício de 2008, que deveria ser registrada como despesa no resultado de 2008.

A partir do gabarito, percebe-se que a banca ficou com a primeira opção, pois se somarmos o saldo que apuramos para o ativo (R$ 5.905,00) com os R$ 95,00 da conta “Despesas Pré-operacionais” chegamos a R$ 6.000,00 de saldo do ativo, que é o valor da opção indicada no gabarito.

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A questão deveria ter sido anulada, pois há duas respostas possíveis (B e C). Entretanto, não o foi. Coisas de concurso...

Portanto, temos duas opções possíveis: B e C.

GABARITO: B (OFICIAL)

5. (ESAF APO 2008 - ADAPTADA) As contas listadas a seguir, em ordem alfabética, representam o livro Razão da empresa Empório Comercial Ltda., em 31.12.x1, e serão utilizadas na elaboração do balancete geral do exercício.

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O balancete não deverá fechar por razões didáticas, mas a soma dos saldos devedores será de: a) R$ 11.330,00. b) R$ 11.140,00. c) R$ 10.640,00. d) R$ 11.730,00.

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e) R$ 11.940,00.

SOLUÇÃO

Embora ainda não tenhamos sido apresentados ao “Balancete”, este conhecimento não era necessário para resolver a questão. A solução compreendia classificar corretamente as contas apresentadas e indicar sua natureza corretamente, pois foi pedido o saldo total das contas devedoras. Classificando-se as contas apresentadas na questão, tem-se:

Conta Classificação Natureza do saldo Saldo

Aluguéis ativos a vencer ativo - despesa antecipada credora 140

Amortização acumulada ativo - retificadora credora 40

Bancos c/ movimento ativo devedora 300

Caixa ativo devedora 180

Capital a Realizar PL - retificadora devedora 500

Capital Social PL credora 3000

Clientes ativo devedora 800

Custo das Mercadorias Vendidas despesa devedora 2100

Depreciação acumulada ativo - retificadora credora 650

Depreciação e Amortização despesa devedora 230

Despesas de aluguel despesa devedora 140

Despesas Gerais despesa devedora 310

Despesas Pré-operacionais despesa devedora 160

Duplicatas a pagar passivo credora 1300

Duplicatas a receber ativo devedora 1200

FGTS despesa devedora 20

FGTS a recolher passivo credora 90

Fornecedores passivo credora 900

ICMS s/ Vendas despesa devedora 800

Imóveis ativo devedora 1000

Impostos a Recolher passivo credora 250

INSS a Recolher passivo credora 300

Juros ativos receita credora 220

Juros a pagar passivo credora 170

Juros a receber ativo devedora 200

Juros passivos despesa devedora 180

Juros Passivos a Vencer ativo devedora 30

Lucros acumulados PL credora 150

Mercadorias ativo devedora 1800

Móveis e Utensílios ativo devedora 700

Previdência Social despesa devedora 30

Reserva Legal PL credora 110

Reserva Estatutária PL credora 70

Salários e Ordenados despesa devedora 250

Veículos ativo devedora 800

Vendas receita credora 4000

Apurando-se o total dos saldos devedores:

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Conta Classificação Natureza do saldo Saldo

Bancos c/ movimento ativo devedora 300

Caixa ativo devedora 180

Capital a Realizar PL - retificadora devedora 500

Clientes ativo devedora 800

Custo das Mercadorias Vendidas despesa devedora 2100

Depreciação e Amortização despesa devedora 230

Despesas de aluguel despesa devedora 140

Despesas Gerais despesa devedora 310

Despesas Pré-operacionais despesa devedora 160

Duplicatas a receber ativo devedora 1200

FGTS despesa devedora 20

ICMS s/ Vendas despesa devedora 800

Imóveis ativo devedora 1000

Juros a receber ativo devedora 200

Juros passivos despesa devedora 180

Juros Passivos a Vencer ativo devedora 30

Mercadorias ativo devedora 1800

Móveis e Utensílios ativo devedora 700

Previdência Social despesa devedora 30

Salários e Ordenados despesa devedora 250

Veículos ativo devedora 800

TOTAL 11730

Portanto, o total dos saldos devedores é de R$ 11.730,00.

Originalmente, a opção D apresentava o valor de R$ 11.830,00, o que fez a questão ser anulada (imaginem fazer todos estes cálculos corretamente na prova e não encontrar opção nenhuma!). Como se trata de uma questão bastante didática resolvemos adaptá-la, alterando a opção D para o valor correto, ou seja, R$ 11.730,00.

GABARITO: D

6. (ESAF AFRFB 2009) Exemplificamos, abaixo, os dados contábeis colhidos no fim do período de gestão de determinada entidade econômico-administrativa:

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Segundo a Teoria Personalística das Contas e com base nas informações contábeis acima, pode-se dizer que, neste patrimônio, está sob responsabilidade dos agentes consignatários o valor de: a) R$ 1.930,00. b) R$ 3.130,00. c) R$ 2.330,00. d) R$ 3.020,00. e) R$ 2.480,00.

SOLUÇÃO

A questão trata da Teoria das Contas, em especial da Teoria Personalística. Bastava identificar as contas dos AGENTES CONSIGNATÁRIOS (aquelas que representam bens) e somar os saldos

CONTA SALDO

DINHEIRO 200

MOBÍLIA 600

MÁQUINAS 400

AUTOMÓVEIS 800

CASA CONSTRUÍDA 480

TOTAL 2480

GABARITO: E

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7. (ESAF AFC CGU 2008) A Ciência Contábil estabeleceu diversas teorias doutrinárias sobre as formas de classificar os componentes do sistema contábil, que são denominadas “Teorias das Contas”. Sobre o assunto, indique a opção incorreta. a) A “Teoria Materialística” divide as contas em Integrais e de Resultado. b) Na “Teoria Personalística”, as contas dos agentes consignatários são as contas que representam os bens, no ativo. c) Segundo a “Teoria Personalística”, são exemplos de contas do proprietário as contas de receitas e de despesas. d) Na “Teoria Materialística”, as contas traduzem simples ingressos e saídas de valores, que evidenciam o ativo, sendo este representado pelos valores positivos, e o passivo representado pelos valores negativos. e) Na contabilidade atual, há o predomínio da “Teoria Patrimonialista”, que classifica o ativo e passivo como contas patrimoniais.

SOLUÇÃO

A alternativa A está incorreta, pois a Teoria Materialística divide as contas e Integrais (Ativo e Passivo) e Difrenciais (PL, Receitas e Despesas).

As demais alternativas estão corretas. Aproveito para ressaltar que este assunto (Teorias das Contas) é muito cobrado em provas da ESAF. É o tipo de questão que tem de ser acertado na prova. Não se esqueça de decorar:

Teorias das Contas

Primeiramente, quero enfatizar que a ESAF é a banca que mais cobra este assunto. Portanto, vamos “pegar” esses conceitos, pois acredito ser uma questão de prova, como foi na recente prova do concurso do MDIC. Teoria Personalística Segundo esta teoria, as contas são representadas por pessoas, ou seja, são personificadas. Assim, por exemplo, a conta Caixa seria uma pessoa que detém a guarda dos recursos financeiros no estabelecimento da entidade, enquanto a conta Estoque de mercadorias seria representada por uma pessoa que tem a guarda das mercadorias da empresa.

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De acordo com esta teoria, as contas se dividem em contas do proprietário (PL, Receitas e despesas) e contas dos agentes, que podem ser consignatários (bens) ou correspondentes (direitos e obrigações). Teoria Materialística Esta teoria veio contrapor a Teoria Personalística e nega que as contas sejam representadas por pessoas. De acordo com esta teoria, as contas se dividem em integrais (ativo e passivo) e diferenciais (PL, receitas e despesas). Teoria Patrimonialista É a teoria empregada atualmente pela contabilidade e divide as contas em dois grupos: - Contas Patrimoniais (acumulativas): Ativo, Passivo e PL - Contas de Resultado (transitórias): Receitas e Despesas Importante ressaltar que as contas patrimoniais formarão o Balanço Patrimonial, enquanto as contas de resultado integrarão a Apuração do Resultado do Exercício (ARE).

GABARITO: A

8. (ESAF AFC CGU 2008) Em relação ao patrimônio de uma empresa e às diversas situações patrimoniais que pode assumir de acordo com a equação fundamental do patrimônio, indique a opção incorreta. a) A empresa tem passivo a descoberto quando o Ativo é igual ao Passivo menos a Situação Líquida. b) A Situação Líquida negativa acontece quando o total do Ativo é menor que o passivo exigível. c) Na constituição da empresa, o Ativo menos o Passivo Exigível é igual a zero. d) A situação em que o Passivo mais o Ativo menos a Situação Líquida é igual a zero é impossível de acontecer. e) A Situação Líquida é positiva quando o Ativo é maior que o Passivo Exigível.

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SOLUÇÃO

A questão tratou dos estados patrimoniais. Vimos que são 5. Vamos analisar as alternativas, com base na Equação Fundamental do Patrimônio (A = P + SL).

A alternativa A está correta, pois quando se tem passivo a descoberto isto significa que o passivo (exigível) é maior do que o ativo, ou seja: A = P – SL.

A

SL

P

A opção B também está correta e aborda a mesma situação da alternativa A.

A alternativa C está incorreta, pois antes da constituição da empresa ela ainda não contraiu dívidas, pois ainda não existia. A constituição consiste na subscrição e posterior integralização de capital. Portanto, nesse momento o ativo menos o passivo exigível (que é nulo) é igual à situação líquida. Bem verdade que a questão deveria ter dado maiores informações sobre a constituição da empresa para que a questão ficasse mais clara.

A alternativa D está correta, pois ela equivale à seguinte equação: A + P = SL. Tal situação é impossível, na medida em que fere a Equação Fundamental do Patrimônio que, conceitualmente, afirma que o total das aplicações (ativo) deve ser igual ao total das origens (Passivo + SL) ou fontes. Lembrando que as fontes podem ser capital próprio (SL) ou de terceiros (Passivo), vemos que a afirmativa conduz à errada conclusão que o total das fontes seria superior às aplicações. Isso se verifica pelo fato de que a equação proposta permitiria afirmar que a SL (capital próprio, ou seja, uma das fontes de recursos) seria superior ao total das aplicações.

A alternativa E está correta, pois a Equação Fundamental do Patrimônio (A = P + SL) pode ser vista da seguinte forma: SL = A – P. Portanto, se a SL for positiva, isso significa que o ativo é maior que o passivo.

GABARITO: C

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9. (ESAF AFC STN 2008) Em 31 de dezembro de 2007, a companhia Armazéns Gerais S/A organizou, em ordem alfabética, a seguinte relação de contas, com os respectivos saldos, para fins de elaboração de um balancete geral de verificação:

CONTAS SALDO

Ações de Coligadas 1.400,00

Ações de Controladas 800,00

Ações em Tesouraria 340,00

Amortização Acumulada 400,00

Bancos c/Movimento 3.000,00

Caixa 1.000,00

Capital Social 9.000,00

Capital Social a Realizar 1.600,00

Clientes 1.850,00

Comissões Ativas 240,00

Comissões Ativas a Receber 100,00

Comissões Ativas a Vencer 120,00

Comissões Passivas 300,00

Comissões Passivas a Vencer 80,00

Contribuições Previdenciárias 600,00

Contribuições a Recolher 350,00

Custo das Vendas 4.800,00

Depreciação Encargos 680,00

Depreciação Acumulada 1.200,00

Duplicatas a Pagar 4.200,00

Duplicatas a Receber 2.100,00

Duplicatas Descontadas 1.300,00

Empréstimos Bancários 3.500,00

Fornecedores 2.200,00

Imóveis 3.800,00

Impostos 300,00

Impostos a Recolher 180,00

Impostos a Recuperar 220,00

Marcas e Patentes 1.180,00

Mercadorias 2.150,00

Móveis e Utensílios 2.000,00

Prejuízos Acumulados 440,00

Provisão para Devedores Duvidosos 210,00

Provisão para Férias 960,00

Provisão para FGTS 600,00

Provisão para Imposto de Renda 320,00

Receita de Vendas 7.800,00

Reservas de Capital 680,00

Reservas Estatutárias 440,00

Reserva Legal 500,00

Salários e Ordenados 1.800,00

Valores Mobiliários 700,00

Veículos 4.000,00

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Considerando que o Contador, propositalmente, para testar o raciocínio, deixou de incluir uma conta na referida relação, pede-se: indique a opção que contém o valor da soma dos saldos devedores indicados. a) R$ 35.240,00. b) R$ 33.240,00. c) R$ 32.150,00. d) R$ 32.130,00. e) R$ 30.130,00. SOLUÇÃO Classificando-se as contas apresentadas, temos:

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CONTAS CLASSIFICAÇÃO NATUREZA SALDO

Ações de Coligadas ATIVO DEVEDORA 1.400,00

Ações de Controladas ATIVO DEVEDORA 800,00

Ações em Tesouraria PL (RETIFICADORA) DEVEDORA 340,00

Amortização Acumulada ATIVO (RETIFICADORA) CREDORA 400,00

Bancos c/Movimento ATIVO DEVEDORA 3.000,00

Caixa ATIVO DEVEDORA 1.000,00

Capital Social PL CREDORA 9.000,00

Capital Social a Realizar PL (RETIFICADORA) DEVEDORA 1.600,00

Clientes ATIVO DEVEDORA 1.850,00

Comissões Ativas RECEITA CREDORA 240,00

Comissões Ativas a Receber ATIVO DEVEDORA 100,00

Comissões Ativas a Vencer PASSIVO CREDORA 120,00

Comissões Passivas DESPESA DEVEDORA 300,00

Comissões Passivas a Vencer ATIVO DEVEDORA 80,00

Contribuições Previdenciárias DESPESA DEVEDORA 600,00

Contribuições a Recolher PASSIVO CREDORA 350,00

Custo das Vendas DESPESA DEVEDORA 4.800,00

Depreciação Encargos DESPESA DEVEDORA 680,00

Depreciação Acumulada ATIVO (RETIFICADORA) CREDORA 1.200,00

Duplicatas a Pagar PASSIVO CREDORA 4.200,00

Duplicatas a Receber ATIVO DEVEDORA 2.100,00

Duplicatas Descontadas ATIVO (RETIFICADORA) CREDORA 1.300,00

Empréstimos Bancários PASSIVO CREDORA 3.500,00

Fornecedores PASSIVO CREDORA 2.200,00

Imóveis ATIVO DEVEDORA 3.800,00

Impostos DESPESA DEVEDORA 300,00

Impostos a Recolher PASSIVO CREDORA 180,00

Impostos a Recuperar ATIVO DEVEDORA 220,00

Marcas e Patentes ATIVO DEVEDORA 1.180,00

Mercadorias ATIVO DEVEDORA 2.150,00

Móveis e Utensílios ATIVO DEVEDORA 2.000,00

Prejuízos Acumulados PL (RETIFICADORA) DEVEDORA 440,00

Provisão para Devedores Duvidosos ATIVO (RETIFICADORA) CREDORA 210,00

Provisão para Férias PASSIVO CREDORA 960,00

Provisão para FGTS PASSIVO CREDORA 600,00

Provisão para Imposto de Renda PASSIVO CREDORA 320,00

Receita de Vendas RECEITA CREDORA 7.800,00

Reservas de Capital PL CREDORA 680,00

Reservas Estatutárias PL CREDORA 440,00

Reserva Legal PL CREDORA 500,00

Salários e Ordenados DESPESA DEVEDORA 1.800,00

Valores Mobiliários ATIVO DEVEDORA 700,00

Veículos ATIVO DEVEDORA 4.000,00 Apurando-se os saldos devedores, tem-se:

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CONTAS CLASSIFICAÇÃO NATUREZA SALDO

Ações de Coligadas ATIVO DEVEDORA 1.400,00

Ações de Controladas ATIVO DEVEDORA 800,00

Ações em Tesouraria PL (RETIFICADORA) DEVEDORA 340,00

Bancos c/Movimento ATIVO DEVEDORA 3.000,00

Caixa ATIVO DEVEDORA 1.000,00

Capital Social a Realizar PL (RETIFICADORA) DEVEDORA 1.600,00

Clientes ATIVO DEVEDORA 1.850,00

Comissões Ativas a Receber ATIVO DEVEDORA 100,00

Comissões Passivas DESPESA DEVEDORA 300,00

Comissões Passivas a Vencer ATIVO DEVEDORA 80,00

Contribuições Previdenciárias DESPESA DEVEDORA 600,00

Custo das Vendas DESPESA DEVEDORA 4.800,00

Depreciação Encargos DESPESA DEVEDORA 680,00

Duplicatas a Receber ATIVO DEVEDORA 2.100,00

Imóveis ATIVO DEVEDORA 3.800,00

Impostos DESPESA DEVEDORA 300,00

Impostos a Recuperar ATIVO DEVEDORA 220,00

Marcas e Patentes ATIVO DEVEDORA 1.180,00

Mercadorias ATIVO DEVEDORA 2.150,00

Móveis e Utensílios ATIVO DEVEDORA 2.000,00

Prejuízos Acumulados PL (RETIFICADORA) DEVEDORA 440,00

Salários e Ordenados DESPESA DEVEDORA 1.800,00

Valores Mobiliários ATIVO DEVEDORA 700,00

Veículos ATIVO DEVEDORA 4.000,00

TOTAL 35.240,00

GABARITO: A

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10. (ESAF APO 2010) O empresário Juvenal Bonifácio Silva, ao organizar o que possuía em sua microempresa, acabou encontrando a documentação que comprova a existência de: Notas promissórias, por ele aceitas (R$ 200,00) e por ele emitidas (R$300,00). Duplicatas, por ele aceitas (R$ 1.200,00) e por ele emitidas (R$ 1.100,00). Salários do período, quitados ou não (R$ 400,00), e dívidas decorrentes de salários (R$ 350,00). Direitos (R$ 280,00) e obrigações (R$ 450,00) decorrentes de aluguel. Dinheiro, guardado na gaveta (R$ 100,00) e depositado no banco (R$ 370,00). Bens para vender (R$ 700,00), para usar (R$ 600,00) e para consumir (R$ 230,00). Do ponto de vista contábil, pode-se dizer que esse empresário possui um patrimônio líquido de a) R$ 1.280,00. b) R$ 3.580,00. c) R$ 3.180,00. d) R$ 1.480,00. e) R$ 880,00. SOLUÇÃO Vamos analisar cada informação: Notas promissórias, por ele aceitas (R$ 200,00) – ativo - e por ele emitidas (R$300,00) - passivo. Duplicatas, por ele aceitas (R$ 1.200,00)- passivo - e por ele emitidas (R$ 1.100,00)- ativo. Salários do período, quitados ou não (R$ 400,00) - despesa, e dívidas decorrentes de salários (R$ 350,00) - passivo. Direitos (R$ 280,00) – ativo - e obrigações (R$ 450,00) decorrentes de aluguel - passivo.

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Dinheiro, guardado na gaveta (R$ 100,00) – ativo - e depositado no banco (R$ 370,00) - ativo. Bens para vender (R$ 700,00) – ativo -, para usar (R$ 600,00) – ativo - e para consumir (R$ 230,00) - ativo. Organizando as contas do ativo e passivo: ATIVO PASSIVO

NOTAS PROMISSÓRIAS ACEITAS 200 NOTAS PROMISSÓRIAS EMITIDAS 300

DUPLICATAS EMITIDAS 1100 DUPLICATAS ACEITAS 1200

DIREITOS DECORRENTES DE ALUGUÉIS 280 DÍVIDAS DE SALÁRIOS 350

DINHEIRO GUARDADO NA GAVETA 100 OBRIGAÇÕES DECORRENTES DE ALUGUÉIS 450

DINHEIRO DEPOSITADO NO BANCO 370 TOTAL DO PASSIVO 2300

BENS PARA VENDER 700

BENS PARA USAR 600

BENS PARA CONSUMIR 230

TOTAL DO ATIVO 3580 A partir das classificações acima, temos os seguintes totais: ATIVO = R$ 3.580,00 PASSIVO = R$ 2.300,00 Empregando a Equação Fundamental da Contabilidade: PL = ATIVO – PASSIVO = 3.580 – 2.300 = 1.280 Cabe observar que a informação “salários do período, quitados ou não” refere-se a uma despesa (despesa de salários). O enunciado não foi muito claro a respeito do momento a que se referem tais informações, ou seja, se antes ou após a apuração do resultado do exercício (confronto entre receitas e despesas). Na falta de maiores informações sobre receitas e despesas para apuração do resultado do exercício, conclui-se que o efeito desse resultado já estivesse computado no PL e que, portanto, o saldo da despesa de salários seria inútil para a solução da questão. Adicionalmente, poderíamos desconfiar que a apuração do resultado envolveria apenas uma conta (despesa de salários), o que não parece razoável. GABARITO: A

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11. (ESAF AFRFB 2009) A relação seguinte refere-se aos títulos contábeis constantes do livro Razão da empresa comercial Concórdia Sociedade Anônima, e respectivos saldos, em 31 de dezembro de 2008:

Ao elaborar o balancete geral de verificação, no fim do exercício social, com as contas e saldos apresentados, a empresa, certamente, encontrará: a) um balancete fechado em R$ 773.050,00. b) um saldo credor a menor em R$ 100.000,00. c) um saldo devedor a maior em R$ 25.600,00. d) um endividamento de R$ 167.050,00. e) um lucro com mercadorias de R$ 137.500,00. SOLUÇÃO Elaborando-se o balancete com as contas do enunciado, tem-se:

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CONTA CLASSIFICAÇÃO DEVEDORA CREDORA

BANCOS CONTA MOVIMENTO ATIVO 17.875,00

BANCOS CONTA EMPRÉSTIMO PASSIVO 50.000,00

CONTA MERCADORIAS ATIVO 42.500,00

CAPITAL SOCIAL PL 105.000,00

MÓVEIS E UTENSÍLIOS ATIVO 280.000,00

ICMS A RECOLHER PASSIVO 7.500,00

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS DESPESA 212.500,00

SALÁRIOS E ORDENADOS DESPESA 10.000,00

CONTRIBUIÇÕES DE PREVIDÊNCIA DESPESA 3.750,00

DESPESAS COM CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA DESPESA 3.500,00

DEPRECIAÇAO ACUMULADA ATIVO (RETIFICADORA) 44.800,00

RETENÇÃO DE LUCROS PL (reserva) 51.200,00

VENDAS DE MERCADORIAS RECEITA 352.000,00

IMPOSTOS E TAXAS DESPESA 2.200,00

PIS E COFINS DESPESA - DEDUÇÃO DA RECEITA BRUTA 8.625,00

ICMS SOBRE VENDAS DESPESA - DEDUÇÃO DA RECEITA BRUTA 52.500,00

PRÓ-LABORE DESPESA 7.600,00

FORNECEDORES PASSIVO 157.750,00

PIS E COFINS A RECOLHER PASSIVO 1.800,00

DUPLICATAS RECEBER ATIVO 100.000,00

ENCARGOS DE DEPRECIAÇÃO DESPESA 32.000,00

PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA ATIVO (RETIFICADORA) 3.000,00

TOTAIS 773.050,00 773.050,00 Portanto, o balancete está fechado, pois os totais de saldos devedores e credores são iguais a $ 773.050,00. GABARITO: A

12. (ESAF MDIC ACE 2012) Em relação ao patrimônio, objeto da contabilidade, é correto afirmar que a) o ativo patrimonial é composto dos bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica. b) o patrimônio líquido pode ser entendido como sendo a diferença entre o valor do ativo e o valor do passivo de um patrimônio. c) se calcularmos os direitos reais e os direitos pessoais pertencentes a uma entidade, estaremos calculando o ativo patrimonial dessa entidade. d) o capital social de um empreendimento comercial é o montante de recursos aplicados em seu patrimônio. e) o montante dos bens e dos direitos de uma pessoa física ou jurídica tem o mesmo valor de seu passivo real.

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SOLUÇÃO Analisando-se as alternativas: a) ERRADA. O ativo patrimonial é composto de bens e direitos, não incluindo as obrigações. b) ERRADA. De acordo com a definição de patrimônio líquido, este representa o valor residual positivo entre ativos e passivos. c) CERTA. Os direitos reais (bens) e os direitos pessoais (direitos propriamente ditos) representam o ativo. d) ERRADA. O montante de recursos aplicados é representado pelo ativo (aplicações). e) ERRADA. O montante dos bens e direitos de uma pessoa física ou jurídica somente terá o mesmo valor do passivo se a situação líquida for negativa GABARITO: C 13. (ESAF MDIC ACE 2012) A evolução do pensamento científico em Contabilidade foi marcada pela contribuição de diversos pensadores que culminaram no desenvolvimento das chamadas Teorias das Contas, as quais subdividem as rubricas contábeis em grandes grupos. A respeito desse assunto, podemos afirmar que a) a teoria personalista subdivide as contas em Contas do Proprietário e Contas de Agentes Consignatários. b) a teoria materialista subdivide as contas em Contas Materiais e Contas de Resultado. c) a teoria patrimonialista subdivide as contas em Contas Patrimoniais e Contas Diferenciais. d) a teoria personalista subdivide as contas em Contas do Proprietário e Contas de Agentes Correspondentes. e) a teoria materialista subdivide as contas em Contas Integrais e Contas Diferenciais. SOLUÇÃO Analisando as alternativas, temos: a) ERRADA. A teoria personalista subdivide as contas em Contas do Proprietário e Contas dos Agentes (consignatários e correspondentes). A afirmativa erra ao limitar os agentes apenas aos consignatários, excluindo os correspondentes. A ESAF já cobrou este tipo de questão outras vezes, com essa mesma afirmativa.

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b) ERRADA. A teoria materialista subdivide as contas em Integrais e Diferenciais. c) ERRADA. A teoria patrimonialista subdivide as contas em Contas de Resultado e Contas Patrimoniais. d) ERRADA. A teoria personalista subdivide as contas em contas do Proprietário e Contas dos Agentes (a afirmativa erra ao excluir os agentes consignatários). e) CERTA. GABARITO: E 14. (ESAF AFRFB 2009) Observando o patrimônio da empresa Constituída S.A. e as transações realizadas, encontramos, em primeiro lugar, os seguintes dados contabilizados:

Capital registrado na Junta Comercial 40.000,00R$ Dinheiro guardado em espécie 5.500,00R$ Um débito, em duplicatas, com a GM 7.500,00R$

Um crédito, em duplicatas, com as lojas Sá 10.500,00R$

Um Vectra GM do próprio uso 35.000,00R$ Lucros de períodos anteriores 3.500,00R$

Em seguida, constatamos o pagamento de R$ 3.000,00 da dívida existente, com descontos de 10%; e a contratação de empréstimo bancário de R$ 6.500,00, incidindo encargos de 4%, com a emissão de notas promissórias. Classificando contabilmente os componentes desse patrimônio e considerando as variações provocadas pelas duas transações do exemplo, pode-se dizer que os saldos daí decorrentes, no fim do período, serão devedores e credores de: a) R$ 51.000,00. b) R$ 54.540,00. c) R$ 60.460,00. d) R$ 60.500,00. e) R$ 61.060,00. SOLUÇÃO Classificando-se corretamente as contas apresentadas e apurando-se o resultado do exercício, tem-se:

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Dinheiro guardado em espécie 5.500,00 2.700,00 Valor pago pela dívida c/ desconto de $ 300

Crédito em duplicatas 10.500,00

Vectra GM de uso próprio 35.000,00

Empréstimo recebido - encargos 6.240,00

54.540,00

ATIVO

Pagamento da dívida existente 3.000,00 7.500,00 Débito em duplicatas

6.500,00 Empréstimo bancário

11.000,00

PASSIVO

Encargos (4%) de empréstimo 260,00 300,00 Receita financeira (desconto obtido)

40,00 Lucro deste exercício

ARE

Patrimônio Líquido após a Apuração do Resultado do Exercício (já contabilizados os 40,00 de lucro):

40.000,00 Capital Registrado na Junta Comercial

3.500,00 Lucros de períodos anteriores

40,00 Lucro deste exercício

43.540,00

PL

Considerando que o ativo tem saldo devedor e o passivo e PL tem saldo credor, tem-se um total de 54.540,00 em saldos devedores (ativo) e credores (11.000,00 de passivo + 43.540,00 de PL = 54.540,00). GABARITO: B

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15. (ESAF ATRFB 2009) Observemos o seguinte fato contábil: pagamento, mediante a emissão de cheque, de uma duplicata antes do vencimento, obtendo-se um desconto financeiro, por essa razão. Para que o registro contábil desse fato seja feito em um único lançamento, deve-se utilizar a a) primeira fórmula, com 1 conta devedora e 1 conta credora. b) segunda fórmula, com 1 conta devedora e 2 contas credoras. c) terceira fórmula, com 2 contas devedoras e 1 conta credora. d) quarta fórmula, com 2 contas devedoras e 2 contas credoras. e) terceira fórmula, com 3 contas devedoras e 1 conta credora. SOLUÇÃO Vamos analisar a questão por meio de um exemplo. Imagine que a empresa ABC tenha uma duplicata a pagar no valor de R$ 2.000,00, vencendo daqui a 60 dias. Suponha que a empresa fará o pagamento antecipado, obtendo um desconto de R$ 200,00 (10% x 2.000,00). Portanto, será efetuado um pagamento no valor de R$ 1.800,00. O lançamento envolverá as seguintes contas: Bancos: porque o pagamento foi efetuado em cheque; Receita financeira (desconto obtido): porque houve redução do valor a ser pago em razão da antecipação, o que deve ser reconhecido como receita para a empresa que obteve o desconto e, como despesa, para a empresa que concedeu o desconto. Duplicatas a pagar: porque a empresa está quitando uma obrigação, que, portanto, deve ser baixada. Identificadas as contas, verifiquemos quais serão debitadas e creditadas. A conta bancos deverá ser creditada, pois seu saldo será reduzido em razão da saída dos recursos financeiros. A conta Receita financeira deverá ser creditada, pois se trata do registro de uma receita. Por fim , deve-se lançar a conta Duplicatas a pagar a débito, pois se trata de uma conta do passivo cujo saldo está sendo diminuído. A conta bancos será creditada pelo valor de R$ 1.800,00, que é o montante pago. A conta receita financeira será creditada por R$ 200,00, pois este foi o valor do desconto obtido pela antecipação do pagamento das duplicatas e que

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deve ser registrado como uma receita. Finalmente, a conta duplicatas a pagar deve ser debitada por R$ 2.000,00 que é o valor da obrigação que está sendo quitada. Vamos ao lançamento: Duplicatas a pagar a diversos a bancos....................................................1.800,00 a receita financeira.......................................200,00..............2.000,00 Podemos observar que houve um débito contra dois créditos, o que permite classificar tal lançamento como de segunda fórmula (um débito e dois créditos – 12). GABARITO: B OBSERVAÇÃO: veja que as opções falam em contas devedoras e credoras, ou seja, se referem à natureza das contas. De qualquer forma a questão teria como resposta a opção B. Mas devemos lembrar que o lançamento é de segunda fórmula porque envolve UM LANÇAMENTO A DÉBITO E DOIS LANÇAMENTOS A CRÉDITO. 16. (ESAF Técnico da Receita Federal 2005) Ao contratar um empréstimo no Banco do Brasil para reforço de capital de giro, a empresa Tomadora S/A contabilizou: débito de Bancos c/Movimento R$ 500,00 crédito de Empréstimos Bancários R$ 500,00 crédito de Juros Passivos R$ 40,00 Para corrigir esse lançamento em um único registro a empresa deverá contabilizar:

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SOLUÇÃO O lançamento errado teve o seguinte impacto nas contas envolvidas:

500

Bancos c/ Movimento

500

Empréstimos Bancários

40

Juros Passivos

Entretanto, o Banco, no ato da concessão do empréstimo, já deduz o valor dos juros, que devem ser lançados em conta de despesa antecipada do ativo (Juros Passivos a Vencer), o que a banca examinadora ignorou, lançando o valor dos juros em conta de despesa (Juros Passivos).

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No ato do empréstimo, a empresa recebe em sua conta o valor de R$ 460,00 (R$ 500,00 – R$ 40,00). Desta forma, os saldos, após o lançamento correto, deveriam ser:

500 X

460

Bancos c/ Movimento

500

Empréstimos Bancários

Y 40

40

Juros Passivos

Portanto, os valores de X (crédito) e Y (débito) são os que corrigem o lançamento errado.

500 – X = 460, ou seja, X = 40

e

Y – 40 = 40, ou seja, Y = 80

Desta forma, o lançamento que corrige o erro será:

Crédito de Juros Passivos.............................80

Débito de Bancos c/ Movimento....................40 O lançamento de correção não obedece às partidas dobradas, pois o lançamento original (errado) também não obedecia. GABARITO: E 17. (ESAF AFC STN CONTÁBIL-FINANCEIRA 2005) Assinale a opção que completa a afirmativa corretamente. São erros de escrituração os seguintes: a) borrões, rasuras, estorno de lançamento, saltos de linhas, salto de páginas.

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b) erros de algarismos, troca de uma conta por outra, inversão de contas, omissão de lançamento, repetição de lançamento. c) erro de algarismo lançado a mais, lançamento retificativo, erro de algarismo lançado a menor, troca de uma conta por outra, inversão de contas. d) omissão de lançamento, repetição de lançamento, inversão de lançamento, troca de uma conta por outra, lançamento complementar. e) estorno de lançamento, borrões, rasuras, retificação de lançamento, saltos de linhas, ressalva por profissional habilitado. SOLUÇÃO Na opção A o “estorno de lançamento” não constitui erro. Na opção B estão relacionados apenas erros de escrituração. A opção C traz “lançamento retificativo”, que não se trata de erro, mas de lançamento de correção. A opção D traz o “lançamento complementar” que é uma forma de correção de erro de escrituração. Por fim, a opção E apresenta o “estorno de lançamento”, “retificação de lançamento” e “ressalva por profissional habilitado”, que são métodos de correção de erros de escrituração. GABARITO: B 18. (ESAF MDIC ACE 2012) O lançamento de terceira fórmula é chamado de lançamento composto porque é formado de a) duas contas devedoras e duas contas credoras. b) duas contas devedoras e uma conta credora. c) uma conta devedora e duas ou mais contas credoras. d) duas ou mais contas devedoras e duas ou mais contas credoras. e) duas ou mais contas devedoras e uma conta credora. SOLUÇÃO O lançamento de terceira fórmula é aquele que debita duas ou mais contas e credita uma conta. Importante ressaltar a pegadinha da opção “B”, onde ele

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limita o débito a duas contas devedoras, quando o correta é DUAS OU MAIS CONTAS DEVEDORAS. A questão poderia ser anulada, pois devedora e credora são termos que se referem à natureza das contas e não com o tipo de lançamento. Podemos fazer um lançamento a crédito numa conta devedora e um lançamento a débito numa conta credora. Ou seja, por meio da natureza das contas não é possível saber qual fórmula de lançamento ocorre. A banca se perdeu na linguagem. GABARITO: E

19. (ATRFB 2009) Determinada empresa, cujo exercício social coincide com o ano-calendário, pagou a quantia de R$ 1.524,00 de prêmio de seguro contra incêndio no dia 30 de setembro de 2007. A apólice pertinente a essa transação cobre riscos durante o período de primeiro de outubro de 2007 a 30 de setembro de 2008. Considerando o princípio da competência de exercícios, o Contador da empresa registrou o pagamento dos gastos na conta Seguros a Vencer. No balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2007, após as apropriações de praxe, o saldo desta conta, “Seguros a Vencer”, deverá ser de a) R$ 1.260,00. b) R$ 381,00. c) R$ 1.055,00. d) R$ 1.172,20. e) R$ 1.143,00.

SOLUÇÃO

O seguro no valor de $ 1.524 para cobertura de 12 meses corresponde a uma despesa mensal de seguros no valor de $ 127 (1.524/12). Se o seguro tem vigência a partir de outubro de 2007, em 31 de dezembro do mesmo ano deve ser apropriado como despesa de seguros o valor relativo a 3 meses, ou seja, $ 381 (3 x 127). Desta forma, ao final de 2007 haverá saldo de $ 1.143 (1.524 – 381) em seguros a vencer.

Opção: E

20. (ESAF AFC STN 2008) A empresa Dúbias Cobranças S/A tinha créditos no valor de R$ 160.000,00 em 31.12.06 e de R$ 110.000,00 em 31.12.07.

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Durante o exercício de 2007, houve a baixa de perdas no valor de R$ 3.200,00, referente a créditos já existentes em 2006 e de R$ 1.100,00, referente a créditos de 2007. A conta provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a balanço em 2006 com saldo de R$ 4.800,00 e deverá ir a balanço em 2007 com saldo equivalente a 3% dos créditos cabíveis. Após a contabilização dos ajustes para o balanço de 2007, pode-se dizer que essa empresa contabilizou, no exercício de 2007, perdas com créditos de liquidação duvidosa no valor de

a) R$ 2.800,00. b) R$ 3.300,00. c) R$ 3.900,00. d) R$ 7.100,00. e) R$ 7.600,00.

SOLUÇÃO

A PCLD constante do balanço de 2006 e que se destinou a reconhecer perdas de 2007 apresentava saldo credor (como toda provisão) de R$ 4.800,00. Durante o exercício de 2007 houve perdas de R$ 3.200,00 referentes a créditos de 2006 e de R$ 1.100,00 referentes a créditos de 2007. O importante a analisar é que as perdas ocorridas em 2007 totalizaram R$ 4.300, não importando se elas se referem a créditos de 2006 ou de 2007. Reconhecidas as perdas, a PCLD remanescente foi de R$ 500,00 (4.800 – 4.300).

Ao final do exercício de 2007, a empresa conta com valores a receber no total de R$ 110.000,00 e deseja ter PCLD de 3% desse montante como reconhecimento de prováveis perdas que ocorrerão em 2008. Portanto a PCLD que deve ir a balanço em 2007 terá saldo de R$ 3.300,00. Como há saldo remanescente de R$ 500 na PCLD, é necessário apenas o lançamento complementar de R$ 2.800,00 na PCLD, em contrapartida de uma despesa no mesmo valor de R$ 2.800,00.

Opção: A

21. (ESAF AFRF 2009) A quitação de títulos com incidência de juros ou outros encargos deve ser contabilizada em lançamentos de segunda ou de terceira fórmulas, conforme o caso, pois envolve, ao mesmo tempo, contas patrimoniais e de resultado. Especificamente, o recebimento de duplicatas, com incidência de juros, deve ter o seguinte lançamento contábil:

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a) débito de duplicatas e de juros e crédito de caixa. b) débito de duplicatas e crédito de caixa e de juros. c) débito de caixa e crédito de duplicatas e de juros. d) débito de caixa e de duplicatas e crédito de juros. e) débito de juros e de caixa e crédito de duplicatas.

SOLUÇÃO

O lançamento será:

Débito: Caixa ou bancos (pela entrada das disponibilidades no ativo)

Crédito: Duplicatas a receber (baixa das duplicatas pelo recebimento)

Crédito: juros ativos (receita financeira)

Trata-se de um lançamento de terceira fórmula, pois envolve um lançamento a débito e dois lançamentos a crédito.

Opção: C

22. (ESAF STN AFC Contábil-financeira 2005) A firma Bodegueiros Comerciais Ltda. mandou elaborar a ficha de controle de estoques de sua mercadoria “X”, cuja tributação ocorre com a incidência de ICMS de 17%, com as seguintes informações: 30/09 - estoque existente: 30 unidades a R$ 18,00 06/10 - compras a prazo: 100 unidades a R$ 24,10 07/10 - vendas a prazo: 60 unidades a R$ 36,14 08/10 - compras a vista: 100 unidades a R$ 30,12 09/10 - vendas a vista: 90 unidades a R$ 36,14 Os cálculos de controle dos estoques foram feitos a partir dos dados acima, considerando o critério de avaliação Last In, First Out (LIFO ou UEPS) mas, sabendo da não permissão de uso desse critério para fins fiscais, a organização mandou refazer os cálculos para contabilizar as transações segundo o critério First In, First Out (FIFO ou PEPS). A mudança de critério provocou uma variação para menos no valor de a) R$ 69,70 no ICMS a Recuperar. b) R$ 69,70 no ICMS a Recolher. c) R$ 410,00 no RCM. d) R$ 410,00 no CMV. e) R$ 410,00 no estoque final.

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SOLUÇÃO Para a análise desta questão, primeiramente deve-se atentar para o fato de que o critério de avaliação de estoques não influencia o valor do ICMS a Recupera, pois o valor da mercadoria lançado na conta do estoque é líquido desse tributo, ou seja, já deduz o valor do ICMS. Portanto, como os critérios de avaliação de estoques (PEPS, UEPS e MPM) dizem respeito a valor de estoques, eles não alteram o ICMS a recuperar.

Os critérios de avaliação de estoques também não afetam o ICMS a recolher, que é a diferença entre o ICMS sobre Vendas e o ICMS a Recuperar (ICMS sobre Compras), pois o ICMS a Recuperar não se altera (pelas razões acima expostas) e o ICMS sobre Vendas depende apenas do valor das Vendas.

Diante desta análise preliminar, já é possível eliminarmos as opções A e B, pois a alteração do critério de avaliação de estoques não altera o ICMS a Recupera e nem o ICMS a Recolher.

Vamos à análise das demais opções.

Se observarmos o preço unitário do estoque inicial (18,00), das compras do dia 06/10 (24,10) e das compras do dia 08/10 (30,12), percebe-se que se trata de um contexto inflacionário, ou seja, que o CMV apurado pelos diferentes critérios pode ser ordenado da seguinte forma:

CMV (UEPS) > CMV (MPM) > CMV (PEPS)

O estoque final (EF) deve ser ordenado da seguinte forma:

EF (PEPS) > EF (MPM) > EF (UEPS)

Com base nessa análise, verifica-se que a mudança do critério UEPS para PEPS reduzirá o CMV e aumentará o Estoque Final.

Como a questão está pedindo a variação para menos, pode-se descartar a opção E, pois, como acima mostrado, o estoque final sofre variação para mais quando se muda de UEPS para PEPS. Portanto, pode-se descartar a opção E.

A opção C também pode ser descartada, pois com a redução do CMV em decorrência da mudança do critério UEPS para PEPS, o RCM (Resultado com Mercadorias = Lucro Bruto) aumentará, ou seja, não sofrerá variação para menos, conforme cita o enunciado.

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Diante da eliminação das opções A, B, C e E, resta apenas a opção D como candidata à resposta. Analisando o seu conteúdo, percebe-se que ela pode estar correta, pois afirma que há uma variação para menos do CMV, em decorrência da mudança do critério UEPS para PEPS, o que de fato ocorre em um cenário inflacionário. Portanto, a única resposta possível é opção D. Caberia verificar se o valor da variação para menos seria de $ 410,00 mesmo. Entretanto, em razão dos valores colocados na questão, isso seria demorado, pois demandaria o cálculo do CMV, estoque final e RCM pelos 2 critérios (UEPS e PEPS). A melhor estratégia para o candidato seria marcar a opção D, pois esta tem chance de estar correta, enquanto as demais, com certeza estão erradas.

Opção: D

23. (ESAF AFC STN 2008) A livraria Ávidos Leitores Ltda. revende apostilas e livros didáticos isentos de ICMS e pratica o sistema de controle permanente na conta Estoque. Em 02/09 o estoque do item Apostilas para o Concurso de Analista, Editadas pela LDA, era de 25 unidades ao custo unitário de R$ 8,00. O movimento no mês de setembro foi o seguinte: Compras: dia 10, 10 unidades ao preço unitário de R$ 12; dia 15, 15 unidades ao custo unitário de R$ 14; Vendas: dia 08, 15 unidades;

dia 14, 15 unidades; dia 23, 10 unidades.

Sabe-se que o proprietário da livraria vende cada apostila com uma margem de lucro de 30% sobre o custo médio dos livros em estoque na época da venda. Pede-se, com base nas informações fornecidas, fazer a ficha de controle de estoques e indicar o valor da receita bruta alcançada na venda do dia 23/09. a) R$ 182,00. b) R$ 169,00. c) R$ 147,30. d) R$ 137,80. e) R$ 118,80.

SOLUÇÃO

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Se a margem de lucro é de 30% sobre o preço médio, então será necessário avaliar o estoque pela Média Ponderada Móvel até a venda do dia 23.

02/09 - Estoque inicial = 25 unidades ao custo unitário de R$ 8,00 (total R$ 200,00)

08/09 – venda = 15 unidades

Estoque atualizado = 10 unidades a R$ 8,00 (R$ 80,00)

10/09 – compra = 10 unidades a R$ 12,00 (total R$ 120,00)

Preço médio = (80 + 120)/20 = R$ 10,00

14/09 – venda = 15 unidades

Estoque atualizado = 5 unidades a R$ 10,00 (total R$ 50,00)

15/09 – compra = 15 unidades a R$ 14 (total R$ 210,00)

Preço médio = (50 + 210)/20 = R$ 13,00

23/09 – venda de 10 unidades

CMV = 10 x 13 = 130,00

Margem de 30% sobre o CMV = 30% x 130 = 39

Preço de venda (incluindo a margem) = 130 + 39 = 169

Opção: B

24. (ESAF AFRFB 2009) No mercadinho de José Maria Souza, que ele, orgulhosamente, chama de Supermercado Barateiro, o Contador recebeu a seguinte documentação: Inventário físico-financeiro de mercadorias: elaborado em 31.12.2007: R$ 90.000,00 elaborado em 31.12.2008: R$ 160.000,00 Notas-fiscais de compras de mercadorias: Pagamento a vista R$ 120.000,00 Pagamento a prazo R$ 80.000,00

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Notas-fiscais de vendas de mercadorias: Recebimento a vista R$ 90.000,00 Recebimento a prazo R$ 130.000,00 Os fretes foram cobrados à razão de R$ 25.000,00 sobre as compras e de R$ 15.000,00 sobre as vendas; o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços foi calculado à razão de 15% sobre as compras e sobre as vendas. Não há ICMS sobre os fretes, nem outro tipo de tributação nas operações. Com base nessa documentação, coube ao Contador contabilizar as operações e calcular os custos e lucros do Supermercado. Terminada essa tarefa, podemos dizer que foi calculado um lucro bruto de vendas, no valor de a) R$ 90.000,00. b) R$ 47.000,00. c) R$ 87.000,00. d) R$ 62.000,00. e) R$ 97.000,00.

SOLUÇÃO

Antes de iniciarmos os cálculos deve ser destacado que o fato de as compras de mercadorias e as vendas serem a prazo ou à vista é irrelevante para a solução da questão, pois os fatos devem ser reconhecidos pelo regime de competência, ou seja, independente de recebimento ou pagamento. Para a apuração do Lucro Bruto, devemos, primeiramente, calcular o CMV. Compras Líquidas = 200.000 (compras) – 30.000 (ICMS s/compras – recuperável) + 25.000 (frete s/compras) = 195.000 CMV = 90.000 (estoque inicial) + 195.000 (compras líquidas) – 160.000 (estoque final) = 125.000 Calculando o Lucro Bruto (ou Lucro Operacional Bruto), temos: Receita Bruta...........................................220.000 (vendas à vista + Vendas a prazo) (-) ICMS sobre Vendas (15% X 220.000)........(33.000) (=) Receita Líquida ....................................187.000 (-) CMV...................................................(125.000) (=) Lucro Bruto...........................................62.000 Opção: D

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25. (ESAF MDIC ACE 2012) A empresa “X”, em 31 de dezembro, tem créditos normais, sem garantias específicas de recebimento, no montante de R$ 60.000,00. Deve, portanto, constituir uma provisão para risco de crédito. No seu livro Razão há um saldo remanescente da Provisão para Devedores Duvidosos no valor de R$ 1.000,00. A nova provisão deverá ser contabilizada à razão de 3% dos créditos sob risco, o que, neste balanço, fará a empresa suportar uma despesa no valor de a) R$ 770,00. b) R$ 800,00. c) R$ 1.770,00. d) R$ 1.800,00. e) R$ 2.800,00. SOLUÇÃO O montante a ser provisionado para o exercício seguinte é de R$ 1.800 (3% x 60.000). Como há um saldo de R$ 1.000, será lançada uma despesa com provisão de R$ 800 (1.800 – 1.000). Nesta questão devíamos lembrar que a ESAF faz a provisão pela diferença (valor complementar). Era fundamental saber isso, pois havia a opção de R$ 1.800, que não está errada e deve ter suscitado muitos recursos. GABARITO: B

26. (ESAF – CVM Analista Normas Contábeis e Auditoria 2010) De acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, um passivo deve ser classificado como Passivo Contingente quando satisfizer um dos seguintes critérios: a) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. b) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade. c) está detido essencialmente para a finalidade de ser negociado. d) deverá ser liquidado num período até doze meses após a data do balanço. e) a entidade não tem um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

SOLUÇÃO

De acordo com o que foi exposto acerca do CPC 25 e, principalmente, com o que consta do quadro 1, vemos que a opção correta é a “A”, pois se o valor da

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obrigação não puder ser mensurado com confiabilidade, deve-se divulgar um passivo contingente. Lembre-se de que passivos contingentes não vão para o balanço patrimonial, eles apenas são divulgados em notas explicativas.

O passivo contingente será divulgado em duas situações:

- obrigação presente que provavelmente gere saída de recursos, cuja mensuração não seja confiável; e

- obrigação presente que possivelmente gere saída de recursos.

Portanto, guarde para a prova as seguintes palavras:

Provável

- mensuração confiável: lança uma provisão no passivo e divulga em notas explicativas;

- mensuração não confiável: apenas divulga passivo contingente por meio de notas explicativas.

Possível: apenas divulga passivo contingente por meio de notas explicativas.

Remota: nada a fazer.

Opção: A

27. (ESAF ACE MDIC 2012) Compra de mercadorias, a prazo, para revender nos Armazéns do Porto Ltda., nos seguintes termos: Quantidade adquirida: 2.000 unidades; Preço unitário de compra: R$ 2,50; Incidência de ICMS a 15% e de IPI a 5%. A contabilização deverá ser efetuada da seguinte forma:

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SOLUÇÃO O enunciado responde as duas perguntas:

1. Trata-se de comércio, o que permite concluir que apenas recuperará o ICMS incidente sobre as compras. Ou seja, o IPI será contabilizado juntamente com as mercadorias no estoque.

2. As mercadorias se destinam à venda, ou seja, o IPI não integra a base de cálculo do ICMS.

Vamos montar a compra: Mercadorias (2.000x 2,50)...............................................5.000 IPI (5% x 5.000)...............................................................250 ICMS (15% x 5.000)..........................................................750 TOTAL...........................................................................5.250

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Devemos nos lembrar que o IPI é calculado por fora e, por isso, deve ser adicionado ao preço das mercadorias, enquanto o ICMS já está incluído no mesmo preço. Calculando-se as compras líquidas, temos: Compras...................................................................5.250 (-) ICMS a recuperar...................................................(750) (=) Compras líquidas...................................................4.500 O lançamento será: Débito: Mercadorias................................................4.500 Débito: ICMS a recuperar...........................................750 Crédito: Fornecedores..............................................5.250 A alternativa correta é a “E”. GABARITO: E

28. (ESAF MDIC ACE 2012) Contabilizando suas operações em 2010 sob o regime contábil de caixa, a empresa Primeira & Cia. Ltda. Registrou os seguintes eventos, entre outros que compõem seus resultados: I. recebimento de aluguéis relativos a janeiro de 2011, no valor de R$ 4.800,00; II. salários de dezembro de 2010 para pagamento apenas em janeiro de 2011, no valor de R$ 5.600,00; III. pagamento das comissões referentes a dezembro de 2010, no valor de R$ 2.500,00; IV. pagamento do aluguel do caminhão correspondente a janeiro de 2011, no valor de R$ 3.200,00; V. recebimento de juros relativos a 2010, no valor de R$ 1.200,00. Na apuração final do lucro a empresa verificou que faltava registrar o valor de R$ 4.000,00 decorrente de comissões ganhas no ano, ainda não recebidas. Tais eventos foram computados no resultado da empresa Primeira & Cia. Ltda., sob o regime de competência. Com isso, houve uma redução de lucros na importância de a) R$ 6.900,00. b) R$ 6.100,00.

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c) R$ 4.500,00. d) R$ 2.900,00. e) R$ 500,00.

SOLUÇÃO

A questão pede para compararmos o resultado apurado pelo regime de caixa com o regime de competência.

Pelo regime de caixa, obteve-se lucro de R$ 300. Pelo regime de competência, foi auferido um prejuízo de R$ 2.900. Pelo enunciado, houve uma redução nos lucros de R$ 3.200 (de um lucro de 300 chegou-se a um prejuízo de 2.900, ou seja, uma variação negativa de 3.200). A banca não soube se expressar, chamando prejuízo de “redução de lucros”. A opção a ser marcada, na falta da alternativa correta, era a “D” (a “menos errada”).

GABARITO: D

29. (FGV – FISCAL DE RENDAS RJ 2010) A Cia Barra Mansa apresentava os seguintes dados em relação ao seu Ativo Imobilizado: equipamentos – custo R$10.000,00. Esses ativos entraram em operação em 01.01.2007 e têm vida útil estimada em 5 anos, sendo depreciados pelo método linear. No início de 2010, a empresa procedeu a uma revisão dos valores, conforme previsto no CPC 27, aprovado pelo CFC. Assim, constatou as seguintes informações:

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Analisando as informações citadas, assinale a alternativa que indique corretamente o tratamento contábil a ser seguido, a partir de 01.01.2010. (A) A empresa deve manter a despesa de depreciação de R$ 2.000,00 ao ano. (B) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor residual aumentou. (C) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor residual está maior que o valor contábil. (D) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor justo está maior que o valor contábil. (E) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor justo aumentou. COMENTÁRIO Inicialmente, a despesa de depreciação deve ser apropriada à razão de R$ 2.000 por ano, pois o ativo foi adquirido ao custo de R$ 10.000 e possui vida útil de 5 anos. Como não foi informado nenhum valor residual inicialmente, e o método indicado foi o linear, temos que a depreciação acumulada e entre janeiro de 2007 e dezembro de 2009 (3 anos) é de R$ 6.000, o que leva a um valor contábil de R$ 4.000 (10.000 – 6.000) no início de 2010. Em 2010, o valor residual é revisto para R$ 4.800, obrigando a empresa a suspender o reconhecimento da despesa de depreciação. A questão também informou o valor justo (R$ 4.500), o que merece uma análise adicional. Caso o novo valor residual fosse R$ 3.000 e o valor justo informado fosse o mesmo, haveria reconhecimento da depreciação, conforme determina o CPC 27: “52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.” (grifo nosso). Portanto, o procedimento correto, à luz do CPC 27 é suspender a depreciação, pois o novo valor residual (R$ 4.800) superou o valor contábil (R$ 4.000). GABARITO: C

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30. (FGV – FISCAL DE RENDAS RJ 2009) Em 31/12/2008, a Cia. Itu tinha em seu estoque 8 unidades da mercadoria k, sendo seu estoque avaliado por $ 640. Durante o mês de janeiro de 2009, a Cia. Itu realizou as seguintes operações: I. Compra de 12 unidades de k pelo valor total de $ 1.020. O frete de $ 200 é pago pelo fornecedor. II. Compra de 15 unidades de k pelo valor total de $ 1.350. O frete de $ 150 é pago pelo comprador. III. Venda de 25 unidades de k por $100 cada. IV. Compra de 10 unidades de k pelo valor total de $ 850. O frete de $ 100 é pago pelo comprador. V. Venda de 13 unidades de k por $ 110 cada. Em 31/01/2009, os valores aproximados de estoque final, de acordo com os métodos PEPS e Custo Médio Ponderado Móvel, foram respectivamente: (A) $ 595 e $ 599. (B) $ 595 e $ 619. (C) $ 665 e $ 649. (D) $ 510 e $ 649. (E) $ 510 e $ 619. COMENTÁRIO Esta questão é muito boa para exercitarmos uma estratégia que pode economizar muito tempo na resolução de questões que envolvem critérios de avaliação de estoques. Demonstra-se que, em contexto inflacionário (preços crescentes), temos as seguintes relações: Estoque final: PEPS > MPM > UEPS, onde MPM é a Média Ponderada Móvel CMV: PEPS < MPM < UEPS Vejamos os preços unitários na questão para verificarmos se o contexto é inflacionário. Estoque inicial: $ 640/8 = $ 80 (I) Compra: $ 1.020/12 = $ 85 (o frete foi pago pelo fornecedor) (II) Compra: ($ 1.350 + $ 150)/15 = $ 100 ( o frete foi pago pelo comprador) (IV) compra: ($ 850 + $ 100)/10 = $ 95 (o frete foi pago pelo comprador) Portanto, verifica-se que a tendência dos preços é crescente, o que permite concluir ser válida a relação já exposta:

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Estoque final: PEPS > MPM > UEPS Com base nas alternativas apresentadas, vemos que única possível é a “C”, pois apresenta um valor de estoque final por PEPS superior à MPM. GABARITO: C 31. (FGV – FISCAL DE RENDAS RJ 2009) Em 01.04.2009, a Cia. Platina adquiriu um equipamento para ser utilizado em sua fábrica no valor de $ 113.000. Os seguintes custos adicionais são diretamente relacionados ao ativo:

O equipamento tem vida útil estimada em 12 anos. Após esse período, o valor residual é estimado em zero. Para atendimento do CPC 01, aprovado pelo CFC, deve ser efetuada em 31.12.2009 a avaliação do valor recuperável do ativo. As informações obtidas nesta data são as seguintes:

Em 31.12.2009, o valor líquido do equipamento que deve ser apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Platina será: (A) $ 120.063. (B) $ 112.500. (C) $ 111.500. (D) $ 140.000. (E) $ 90.000. COMENTÁRIO A base de cálculo da depreciação engloba todos os valores necessários para colocar o ativo em condições de uso, deduzindo-se o valor residual. Na questão, o valor residual informado é zero, portanto, a base da depreciação será:

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113.000 + 5.000 (frete) + 2.000 (seguro do transporte) = 120.000 Veja que o seguro anual não integra a base de valor para a depreciação, pois não representa um gasto para colocar o ativo no local e nas condições de uso, conforme determina o item 16 do CPC 16: “O custo de um item do ativo imobilizado compreende: (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.” Considerando que a empresa adquiriu o ativo em abril de 2009, a depreciação acumulada até dezembro do mesmo ano é: 120.000/120 = 10.000 por ano Fração do ano correspondente à depreciação: 9 meses/12 meses = 0,75 Despesa de depreciação a ser reconhecida no resultado de 2009: 0,75 x 10.000 = 7.500 Valor contábil ao final de 2009 = 120.000 – 7.500 = 112.500 Vamos agora aplicar o teste de recuperabilidade. Primeiro, devemos identificar o valor recuperável. Como já vimos nesta aula, ele deve ser o maior entre o valor em uso (140.000) e o valor líquido de venda (90.000). Portanto, o valor recuperável é de $ 140.000. Como este valor supera o contábil, não se deve reconhecer nenhuma perda por desvalorização

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(impairment). Ou seja, apenas deve ser reconhecida a depreciação do período, fazendo com que o ativo seja apresentado no balanço por $ 112.500. GABARITO: B

32. (FGV - FISCAL DE RENDAS RJ 2010) A Cia Nova Friburgo recebeu em dezembro de 2009 uma intimação de um cliente por um produto comprado ter apresentado defeito. Os departamentos contábil e jurídico da empresa analisaram a intimação, apresentaram a defesa e julgaram que a perda da causa é possível. Ao mesmo tempo, foi verificado que se a Cia Friburgo tiver que pagar a indenização ao cliente, ela poderá exigir o ressarcimento de cerca de 80% do valor da indenização cobrada para a empresa fornecedora de matéria prima. No momento da elaboração das Demonstrações Contábeis de 31.12.2009 a empresa, de acordo com as normas contábeis brasileiras apresentadas no Pronunciamento CPC25, aprovado pelo CFC, analisou a situação e adotou o seguinte procedimento: (A) a empresa efetuou a Provisão para Contingências pelo valor de 100% da indenização cobrada. (B) a empresa apresentou sua posição em notas explicativas. (C) a empresa não teve obrigação de evidenciar o fato. (D) a empresa efetuou a Provisão para Contingências pelo valor de 20% da indenização cobrada. (E) a empresa constituiu uma Reserva para Contingência pelo valor de 100% da indenização cobrada. COMENTÁRIO Primeiramente devemos observar que os departamentos contábil e jurídico julgaram a perda da causa POSSÍVEL, o que nos leva à conclusão de que nenhuma provisão deverá ser constituída, mas deverá ser divulgado, em notas explicativas, um passivo contingente. Vejamos o quadro abaixo.

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não havendo o reconhecimento de provisão , não há que se falar em registro de ativo a título de reembolso, conforme se verifica do quadro a seguir.

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Como se vê no quadro acima, se não há constituição de provisão, não se deve registrar reembolso no ativo (primeira situação). Também não é exigida nenhuma divulgação. Conclusão: a empresa apenas deve divulgar um passivo contingente em suas notas explicativas. O que está coerente com a alternativa “B”. GABARITO: B 33. (ESAF AFRFB 2012) A empresa Highlith S.A. implantou nova unidade no norte do país. Os investimentos na unidade foram de R$ 1.000.000,00, registrados no ativo imobilizado. No primeiro ano, a empresa contabilizou um ajuste de perda de valor recuperável de R$ 15.000,00. No segundo ano, o valor da unidade, caso fosse vendida para o concorrente e único interessado na aquisição, seria de R$ 950.000,00. Ao analisar o valor do fl uxo de caixa descontado da unidade, apurou-se um valor de R$ 980.000,00. Dessa forma, deve o contador da empresa a) manter o valor do investimento, visto não haver perda de valor recuperável. b) reconhecer um complemento de perda de valor recuperável de R$ 5.000,00. c) reverter parte da perda de valor recuperável no valor de R$ 25.000,00. d) registrar um complemento de perda de valor recuperável de R$ 15.000,00. e) estornar o total da perda de valor recuperável de R$ 50.000,00. COMENTÁRIO Trata-se de questão sobre a aplicação do CPC 01 “Redução ao Valor Recuperável”. Observe que um primeiro teste de recuperabilidade foi realizado, resultando numa perda por imparidade no montante de R$ 15.000,00. A evidenciação seria: Unidade......................................................1.000.000 (-) Perda estimada por desvalorização...............(15.000) No ano seguinte, um novo teste foi realizado e verificaram-se os seguintes valores: Valor líquido de venda = R$ 950.000,00 Valor em uso = R$ 980.000,00

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O CPC 01 determina que o valor recuperável será o maior entre o valor líquido de venda e o valor em uso. Logo, o valor recuperável da unidade será R$ 980.000,00. Como este valor é inferior ao valor contábil, deve-se reconhecer uma nova perda estimada por desvalorização, no valor de R$ 5.000,00 (985.000 – 980.000). GABARITO: B 34. (ESAF AFRFB 2012) A empresa Data Power S.A. apura sobre sua folha de pagamentos administrativa de R$ 100.000,00 o total de 20% de INSS, correspondente a 12% de contribuição da parcela de responsabilidade da empresa e 8% da parcela do empregado. A empresa efetuou a contabilização de R$ 20.000,00 como despesa de INSS no resultado. Ao fazer a conciliação da conta, deve o contador a) considerar o lançamento correto, uma vez que a folha refere-se a despesas administrativas. b) estornar da despesa o valor de R$ 8.000,00, lançando a débito da conta salários a pagar. c) reverter da despesa o valor de R$ 12.000,00, lançando contra a conta de INSS a recolher. d) reconhecer mais R$ 8.000,00 a débito de despesa de INSS pertinente a parcela do empregado. e) lançar um complemento de R$ 12.000,00 a crédito da conta salários a pagar. COMENTÁRIO A empresa errou ao lançar a contribuição dos empregados para o INSS como despesa. Esta contribuição representa retenção de parte do salário devido ao empregado e que deve ser repassada ao governo, ou seja, é um valor que deve ser evidenciado no passivo. Portanto, este valor reduz o montante a ser pago aos empregados. Para corrigir o erro cometido, a empresa deve estornar o valor referente à contribuição dos empregados (8%x100.000,00 = 8.000,00) da despesa de 20.000. tal lançamento deve ser efetuado em contrapartida da conta “Salários a Pagar”, pois reduz o montante a ser pago aos empregados. A conta INSS a recolher não deve ter seu saldo alterado (continua com saldo de R$ 20.000,00) uma vez que ela deverá recolher tanto a sua contribuição como empregadora, quanto as contribuições retidas dos seus empregados. GABARITO: B

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Muito bem pessoal, essa foi a nossa AULA 01. EXERCÍCIOS SEM COMENTÁRIOS 1. (ESAF - ATRFB 2012) A firma Equacionada S.A. apurou o seu patrimônio em 2011, computando os saldos iniciais e a movimentação do exercício. Disto resultaram os valores abaixo listados:

Bens R$ 200.000,00

Direitos R$ 150.000,00

Obrigações R$ 215.000,00

Situação Líquida R$ 135.000,00

Aumentos de ativo R$ 100.000,00

Aumentos de passivo R$ 120.000,00

Reduções de ativo R$ 45.000,00

Reduções de passivo R$ 80.000,00

Obtenção de ganhos e rendas R$ 95.000,00

Realização de consumos R$ 70.000,00

Considerando que todo o movimento contábil dessa entidade está expresso na equação acima, pode-se dizer que o item que a completa será um aumento de

a) Aplicação no valor de R$ 10.000,00.

b) Origem no valor de R$ 10.000,00.

c) Aplicação no valor de R$ 5.000,00.

d) Origem no valor de R$ 5.000,00.

e) Redução de origens no valor de R$ 5.000,00.

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2. (ESAF - ATRFB 2012) Considere uma operação de compra de materiais para revender, constante de 300 unidades ao preço unitário de R$ 600,00, com incidência de ICMS a 12% e de IPI a 8%. Se a operação for realizada a prazo, vai gerar uma dívida, com fornecedores, no valor de

a) R$ 172.800,00. b) R$ 180.000,00. c) R$ 194.400,00. d) R$ 201.600,00. e) R$ 216.000,00. 3. (ESAF - ATRFB 2012) A companhia Metalgrosso S.A. apresenta como extrato de seu Livro Razão, em 31.12.2011, a seguinte relação de contas e respectivos saldos:

Contas saldos

01 - Ações de Coligadas 60

02 - Ações em Tesouraria 10

03 - Aluguéis Passivos 32

04 - Amortização Acumulada 25

05 - Bancos c/ Movimento 100

06 - Caixa 80

07 - Capital a Realizar 45

08 - Capital Social 335

09 – Clientes 120

10 - Comissões Ativas 46

11 - Custo das Vendas 200

12 - Depreciação 28

13 - Depreciação Acumulada 45

14 - Descontos Concedidos 18

15 - Descontos Obtidos 17

16 - Despesas de Organização 90

17 - Duplicatas a Receber 85

18 - Duplicatas a Pagar 115

19 - Duplicatas Descontadas 35

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20 - Fornecedores 195

21 - Máquinas e Equipamentos 130

22 - Mercadorias 145

23 - Móveis e Utensílios 40

24 - Obrigações Trabalhistas 18

25 - Prêmio de Seguros 40

26 - Prejuízos Acumulados 12

27 - Provisão para Devedores Duvidosos 30

28 - Provisão para Imposto de Renda 22

29 - Receitas de Vendas 350

30 - Reservas de Capital 65

31 - Reservas de Lucro 125

32 - Salários e Ordenados 60

33 - Seguros a Vencer 28

34 - Títulos a Pagar 20

35 - Veículos 180

Elaborando um balancete de verificação com os saldos acima, certamente encontraremos saldos credores no montante de

a) R$ 1.065,00. b) R$ 1.308,00. c) R$ 1.338,00. d) R$ 1.373,00. e) R$ 1.443,00.

4. (ESAF ATRFB 2009) A Companhia Cereais Sereias, em 31 de dezembro de 2008, apresentou o seguinte rol de contas e saldos:

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Ações em Tesouraria 100,00 Caixa 696,00 Despesas Pré-Operacionais 95,00 Mercadorias 1.293,00 Empréstimos Bancários 120,00 Provisão para Devedores Duvidosos 35,00 Custo dos Produtos Vendidos 5.582,00 Fornecedores 437,00 Capital Social 4.591,00 Duplicatas a Receber 1.302,00 Vendas de Produtos 7.675,00 Duplicatas Descontadas 280,00 Despesas Gerais e Administrativas 1.141,00 Máquinas e Equipamentos 3.106,00 Juros Passivos a Vencer 48,00 Depreciação Acumulada 225,00 Ao realizar o levantamento do balanço patrimonial, o Contador da empresa certamente encontrará um Ativo total no valor de a) R$ 5.625,00. b) R$ 6.000,00. c) R$ 5.905,00. d) R$ 5.720,00. e) R$ 6.100,00.

5. (ESAF APO 2008 - ADAPTADA) As contas listadas a seguir, em ordem alfabética, representam o livro Razão da empresa Empório Comercial Ltda., em 31.12.x1, e serão utilizadas na elaboração do balancete geral do exercício.

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O balancete não deverá fechar por razões didáticas, mas a soma dos saldos devedores será de: a) R$ 11.330,00. b) R$ 11.140,00. c) R$ 10.640,00. d) R$ 11.730,00.

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e) R$ 11.940,00.

6. (ESAF AFRFB 2009) Exemplificamos, abaixo, os dados contábeis colhidos no fim do período de gestão de determinada entidade econômico-administrativa:

Segundo a Teoria Personalística das Contas e com base nas informações contábeis acima, pode-se dizer que, neste patrimônio, está sob responsabilidade dos agentes consignatários o valor de: a) R$ 1.930,00. b) R$ 3.130,00. c) R$ 2.330,00. d) R$ 3.020,00. e) R$ 2.480,00.

7. (ESAF AFC CGU 2008) A Ciência Contábil estabeleceu diversas teorias doutrinárias sobre as formas de classificar os componentes do sistema contábil, que são denominadas “Teorias das Contas”. Sobre o assunto, indique a opção incorreta. a) A “Teoria Materialística” divide as contas em Integrais e de Resultado. b) Na “Teoria Personalística”, as contas dos agentes consignatários são as contas que representam os bens, no ativo.

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c) Segundo a “Teoria Personalística”, são exemplos de contas do proprietário as contas de receitas e de despesas. d) Na “Teoria Materialística”, as contas traduzem simples ingressos e saídas de valores, que evidenciam o ativo, sendo este representado pelos valores positivos, e o passivo representado pelos valores negativos. e) Na contabilidade atual, há o predomínio da “Teoria Patrimonialista”, que classifica o ativo e passivo como contas patrimoniais.

8. (ESAF AFC CGU 2008) Em relação ao patrimônio de uma empresa e às diversas situações patrimoniais que pode assumir de acordo com a equação fundamental do patrimônio, indique a opção incorreta. a) A empresa tem passivo a descoberto quando o Ativo é igual ao Passivo menos a Situação Líquida. b) A Situação Líquida negativa acontece quando o total do Ativo é menor que o passivo exigível. c) Na constituição da empresa, o Ativo menos o Passivo Exigível é igual a zero. d) A situação em que o Passivo mais o Ativo menos a Situação Líquida é igual a zero é impossível de acontecer. e) A Situação Líquida é positiva quando o Ativo é maior que o Passivo Exigível.

9. (ESAF AFC STN 2008) Em 31 de dezembro de 2007, a companhia Armazéns Gerais S/A organizou, em ordem alfabética, a seguinte relação de contas, com os respectivos saldos, para fins de elaboração de um balancete geral de verificação:

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CONTAS SALDO

Ações de Coligadas 1.400,00

Ações de Controladas 800,00

Ações em Tesouraria 340,00

Amortização Acumulada 400,00

Bancos c/Movimento 3.000,00

Caixa 1.000,00

Capital Social 9.000,00

Capital Social a Realizar 1.600,00

Clientes 1.850,00

Comissões Ativas 240,00

Comissões Ativas a Receber 100,00

Comissões Ativas a Vencer 120,00

Comissões Passivas 300,00

Comissões Passivas a Vencer 80,00

Contribuições Previdenciárias 600,00

Contribuições a Recolher 350,00

Custo das Vendas 4.800,00

Depreciação Encargos 680,00

Depreciação Acumulada 1.200,00

Duplicatas a Pagar 4.200,00

Duplicatas a Receber 2.100,00

Duplicatas Descontadas 1.300,00

Empréstimos Bancários 3.500,00

Fornecedores 2.200,00

Imóveis 3.800,00

Impostos 300,00

Impostos a Recolher 180,00

Impostos a Recuperar 220,00

Marcas e Patentes 1.180,00

Mercadorias 2.150,00

Móveis e Utensílios 2.000,00

Prejuízos Acumulados 440,00

Provisão para Devedores Duvidosos 210,00

Provisão para Férias 960,00

Provisão para FGTS 600,00

Provisão para Imposto de Renda 320,00

Receita de Vendas 7.800,00

Reservas de Capital 680,00

Reservas Estatutárias 440,00

Reserva Legal 500,00

Salários e Ordenados 1.800,00

Valores Mobiliários 700,00

Veículos 4.000,00 Considerando que o Contador, propositalmente, para testar o raciocínio, deixou de incluir uma conta na referida relação, pede-se: indique a opção que contém o valor da soma dos saldos devedores indicados.

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a) R$ 35.240,00. b) R$ 33.240,00. c) R$ 32.150,00. d) R$ 32.130,00. e) R$ 30.130,00. 10. (ESAF APO 2010) O empresário Juvenal Bonifácio Silva, ao organizar o que possuía em sua microempresa, acabou encontrando a documentação que comprova a existência de: Notas promissórias, por ele aceitas (R$ 200,00) e por ele emitidas (R$300,00). Duplicatas, por ele aceitas (R$ 1.200,00) e por ele emitidas (R$ 1.100,00). Salários do período, quitados ou não (R$ 400,00), e dívidas decorrentes de salários (R$ 350,00). Direitos (R$ 280,00) e obrigações (R$ 450,00) decorrentes de aluguel. Dinheiro, guardado na gaveta (R$ 100,00) e depositado no banco (R$ 370,00). Bens para vender (R$ 700,00), para usar (R$ 600,00) e para consumir (R$ 230,00). Do ponto de vista contábil, pode-se dizer que esse empresário possui um patrimônio líquido de a) R$ 1.280,00. b) R$ 3.580,00. c) R$ 3.180,00. d) R$ 1.480,00. e) R$ 880,00. 11. (ESAF AFRFB 2009) A relação seguinte refere-se aos títulos contábeis constantes do livro Razão da empresa comercial Concórdia Sociedade Anônima, e respectivos saldos, em 31 de dezembro de 2008:

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Ao elaborar o balancete geral de verificação, no fim do exercício social, com as contas e saldos apresentados, a empresa, certamente, encontrará: a) um balancete fechado em R$ 773.050,00. b) um saldo credor a menor em R$ 100.000,00. c) um saldo devedor a maior em R$ 25.600,00. d) um endividamento de R$ 167.050,00. e) um lucro com mercadorias de R$ 137.500,00. 12. (ESAF MDIC ACE 2012) Em relação ao patrimônio, objeto da contabilidade, é correto afirmar que a) o ativo patrimonial é composto dos bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica. b) o patrimônio líquido pode ser entendido como sendo a diferença entre o valor do ativo e o valor do passivo de um patrimônio. c) se calcularmos os direitos reais e os direitos pessoais pertencentes a uma entidade, estaremos calculando o ativo patrimonial dessa entidade. d) o capital social de um empreendimento comercial é o montante de recursos aplicados em seu patrimônio.

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e) o montante dos bens e dos direitos de uma pessoa física ou jurídica tem o mesmo valor de seu passivo real. 13. (ESAF MDIC ACE 2012) A evolução do pensamento científico em Contabilidade foi marcada pela contribuição de diversos pensadores que culminaram no desenvolvimento das chamadas Teorias das Contas, as quais subdividem as rubricas contábeis em grandes grupos. A respeito desse assunto, podemos afirmar que a) a teoria personalista subdivide as contas em Contas do Proprietário e Contas de Agentes Consignatários. b) a teoria materialista subdivide as contas em Contas Materiais e Contas de Resultado. c) a teoria patrimonialista subdivide as contas em Contas Patrimoniais e Contas Diferenciais. d) a teoria personalista subdivide as contas em Contas do Proprietário e Contas de Agentes Correspondentes. e) a teoria materialista subdivide as contas em Contas Integrais e Contas Diferenciais. 14. (ESAF AFRFB 2009) Observando o patrimônio da empresa Constituída S.A. e as transações realizadas, encontramos, em primeiro lugar, os seguintes dados contabilizados:

Capital registrado na Junta Comercial 40.000,00R$ Dinheiro guardado em espécie 5.500,00R$ Um débito, em duplicatas, com a GM 7.500,00R$

Um crédito, em duplicatas, com as lojas Sá 10.500,00R$

Um Vectra GM do próprio uso 35.000,00R$ Lucros de períodos anteriores 3.500,00R$

Em seguida, constatamos o pagamento de R$ 3.000,00 da dívida existente, com descontos de 10%; e a contratação de empréstimo bancário de R$ 6.500,00, incidindo encargos de 4%, com a emissão de notas promissórias. Classificando contabilmente os componentes desse patrimônio e considerando as variações provocadas pelas duas transações do exemplo, pode-se dizer que os saldos daí decorrentes, no fim do período, serão devedores e credores de: a) R$ 51.000,00.

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b) R$ 54.540,00. c) R$ 60.460,00. d) R$ 60.500,00. e) R$ 61.060,00. 15. (ESAF ATRFB 2009) Observemos o seguinte fato contábil: pagamento, mediante a emissão de cheque, de uma duplicata antes do vencimento, obtendo-se um desconto financeiro, por essa razão. Para que o registro contábil desse fato seja feito em um único lançamento, deve-se utilizar a a) primeira fórmula, com 1 conta devedora e 1 conta credora. b) segunda fórmula, com 1 conta devedora e 2 contas credoras. c) terceira fórmula, com 2 contas devedoras e 1 conta credora. d) quarta fórmula, com 2 contas devedoras e 2 contas credoras. e) terceira fórmula, com 3 contas devedoras e 1 conta credora. 16. (ESAF Técnico da Receita Federal 2005) Ao contratar um empréstimo no Banco do Brasil para reforço de capital de giro, a empresa Tomadora S/A contabilizou: débito de Bancos c/Movimento R$ 500,00 crédito de Empréstimos Bancários R$ 500,00 crédito de Juros Passivos R$ 40,00 Para corrigir esse lançamento em um único registro a empresa deverá contabilizar:

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17. (ESAF AFC STN CONTÁBIL-FINANCEIRA 2005) Assinale a opção que completa a afirmativa corretamente. São erros de escrituração os seguintes: a) borrões, rasuras, estorno de lançamento, saltos de linhas, salto de páginas. b) erros de algarismos, troca de uma conta por outra, inversão de contas, omissão de lançamento, repetição de lançamento. c) erro de algarismo lançado a mais, lançamento retificativo, erro de algarismo lançado a menor, troca de uma conta por outra, inversão de contas. d) omissão de lançamento, repetição de lançamento, inversão de lançamento, troca de uma conta por outra, lançamento complementar. e) estorno de lançamento, borrões, rasuras, retificação de lançamento, saltos de linhas, ressalva por profissional habilitado. 18. (ESAF MDIC ACE 2012) O lançamento de terceira fórmula é chamado de lançamento composto porque é formado de a) duas contas devedoras e duas contas credoras.

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b) duas contas devedoras e uma conta credora. c) uma conta devedora e duas ou mais contas credoras. d) duas ou mais contas devedoras e duas ou mais contas credoras. e) duas ou mais contas devedoras e uma conta credora. 19. (ESAF ATRFB 2009) Determinada empresa, cujo exercício social coincide com o ano-calendário, pagou a quantia de R$ 1.524,00 de prêmio de seguro contra incêndio no dia 30 de setembro de 2007. A apólice pertinente a essa transação cobre riscos durante o período de primeiro de outubro de 2007 a 30 de setembro de 2008. Considerando o princípio da competência de exercícios, o Contador da empresa registrou o pagamento dos gastos na conta Seguros a Vencer. No balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2007, após as apropriações de praxe, o saldo desta conta, “Seguros a Vencer”, deverá ser de a) R$ 1.260,00. b) R$ 381,00. c) R$ 1.055,00. d) R$ 1.172,20. e) R$ 1.143,00.

20. (ESAF AFC STN 2008) A empresa Dúbias Cobranças S/A tinha créditos no valor de R$ 160.000,00 em 31.12.06 e de R$ 110.000,00 em 31.12.07. Durante o exercício de 2007, houve a baixa de perdas no valor de R$ 3.200,00, referente a créditos já existentes em 2006 e de R$ 1.100,00, referente a créditos de 2007. A conta provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a balanço em 2006 com saldo de R$ 4.800,00 e deverá ir a balanço em 2007 com saldo equivalente a 3% dos créditos cabíveis. Após a contabilização dos ajustes para o balanço de 2007, pode-se dizer que essa empresa contabilizou, no exercício de 2007, perdas com créditos de liquidação duvidosa no valor de

a) R$ 2.800,00. b) R$ 3.300,00. c) R$ 3.900,00. d) R$ 7.100,00. e) R$ 7.600,00.

21. (ESAF AFRF 2009) A quitação de títulos com incidência de juros ou outros encargos deve ser contabilizada em lançamentos de segunda ou de terceira

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fórmulas, conforme o caso, pois envolve, ao mesmo tempo, contas patrimoniais e de resultado. Especificamente, o recebimento de duplicatas, com incidência de juros, deve ter o seguinte lançamento contábil: a) débito de duplicatas e de juros e crédito de caixa. b) débito de duplicatas e crédito de caixa e de juros. c) débito de caixa e crédito de duplicatas e de juros. d) débito de caixa e de duplicatas e crédito de juros. e) débito de juros e de caixa e crédito de duplicatas.

22. (ESAF STN AFC Contábil-financeira 2005) A firma Bodegueiros Comerciais Ltda. mandou elaborar a ficha de controle de estoques de sua mercadoria “X”, cuja tributação ocorre com a incidência de ICMS de 17%, com as seguintes informações: 30/09 - estoque existente: 30 unidades a R$ 18,00 06/10 - compras a prazo: 100 unidades a R$ 24,10 07/10 - vendas a prazo: 60 unidades a R$ 36,14 08/10 - compras a vista: 100 unidades a R$ 30,12 09/10 - vendas a vista: 90 unidades a R$ 36,14 Os cálculos de controle dos estoques foram feitos a partir dos dados acima, considerando o critério de avaliação Last In, First Out (LIFO ou UEPS) mas, sabendo da não permissão de uso desse critério para fins fiscais, a organização mandou refazer os cálculos para contabilizar as transações segundo o critério First In, First Out (FIFO ou PEPS). A mudança de critério provocou uma variação para menos no valor de a) R$ 69,70 no ICMS a Recuperar. b) R$ 69,70 no ICMS a Recolher. c) R$ 410,00 no RCM. d) R$ 410,00 no CMV. e) R$ 410,00 no estoque final.

23. (ESAF AFC STN 2008) A livraria Ávidos Leitores Ltda. revende apostilas e livros didáticos isentos de ICMS e pratica o sistema de controle permanente na conta Estoque. Em 02/09 o estoque do item Apostilas para o Concurso de Analista, Editadas pela LDA, era de 25 unidades ao custo unitário de R$ 8,00. O movimento no mês de setembro foi o seguinte: Compras: dia 10, 10 unidades ao preço unitário de R$ 12;

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dia 15, 15 unidades ao custo unitário de R$ 14; Vendas: dia 08, 15 unidades;

dia 14, 15 unidades; dia 23, 10 unidades.

Sabe-se que o proprietário da livraria vende cada apostila com uma margem de lucro de 30% sobre o custo médio dos livros em estoque na época da venda. Pede-se, com base nas informações fornecidas, fazer a ficha de controle de estoques e indicar o valor da receita bruta alcançada na venda do dia 23/09. a) R$ 182,00. b) R$ 169,00. c) R$ 147,30. d) R$ 137,80. e) R$ 118,80.

24. (ESAF AFRFB 2009) No mercadinho de José Maria Souza, que ele, orgulhosamente, chama de Supermercado Barateiro, o Contador recebeu a seguinte documentação: Inventário físico-financeiro de mercadorias: elaborado em 31.12.2007: R$ 90.000,00 elaborado em 31.12.2008: R$ 160.000,00 Notas-fiscais de compras de mercadorias: Pagamento a vista R$ 120.000,00 Pagamento a prazo R$ 80.000,00 Notas-fiscais de vendas de mercadorias: Recebimento a vista R$ 90.000,00 Recebimento a prazo R$ 130.000,00 Os fretes foram cobrados à razão de R$ 25.000,00 sobre as compras e de R$ 15.000,00 sobre as vendas; o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços foi calculado à razão de 15% sobre as compras e sobre as vendas. Não há ICMS sobre os fretes, nem outro tipo de tributação nas operações. Com base nessa documentação, coube ao Contador contabilizar as operações e calcular os custos e lucros do Supermercado. Terminada essa tarefa, podemos dizer que foi calculado um lucro bruto de vendas, no valor de

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a) R$ 90.000,00. b) R$ 47.000,00. c) R$ 87.000,00. d) R$ 62.000,00. e) R$ 97.000,00.

25. (ESAF MDIC ACE 2012) A empresa “X”, em 31 de dezembro, tem créditos normais, sem garantias específicas de recebimento, no montante de R$ 60.000,00. Deve, portanto, constituir uma provisão para risco de crédito. No seu livro Razão há um saldo remanescente da Provisão para Devedores Duvidosos no valor de R$ 1.000,00. A nova provisão deverá ser contabilizada à razão de 3% dos créditos sob risco, o que, neste balanço, fará a empresa suportar uma despesa no valor de a) R$ 770,00. b) R$ 800,00. c) R$ 1.770,00. d) R$ 1.800,00. e) R$ 2.800,00. 26. (ESAF ESAF – CVM Analista Normas Contábeis e Auditoria 2010) De acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, um passivo deve ser classificado como Passivo Contingente quando satisfizer um dos seguintes critérios: a) o valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade. b) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade. c) está detido essencialmente para a finalidade de ser negociado. d) deverá ser liquidado num período até doze meses após a data do balanço. e) a entidade não tem um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço.

27. (ESAF ACE MDIC 2012) Compra de mercadorias, a prazo, para revender nos Armazéns do Porto Ltda., nos seguintes termos: Quantidade adquirida: 2.000 unidades; Preço unitário de compra: R$ 2,50; Incidência de ICMS a 15% e de IPI a 5%. A contabilização deverá ser efetuada da seguinte forma:

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28. (ESAF MDIC ACE 2012) Contabilizando suas operações em 2010 sob o regime contábil de caixa, a empresa Primeira & Cia. Ltda. Registrou os seguintes eventos, entre outros que compõem seus resultados: I. recebimento de aluguéis relativos a janeiro de 2011, no valor de R$ 4.800,00; II. salários de dezembro de 2010 para pagamento apenas em janeiro de 2011, no valor de R$ 5.600,00; III. pagamento das comissões referentes a dezembro de 2010, no valor de R$ 2.500,00; IV. pagamento do aluguel do caminhão correspondente a janeiro de 2011, no valor de R$ 3.200,00; V. recebimento de juros relativos a 2010, no valor de R$ 1.200,00.

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Na apuração final do lucro a empresa verificou que faltava registrar o valor de R$ 4.000,00 decorrente de comissões ganhas no ano, ainda não recebidas. Tais eventos foram computados no resultado da empresa Primeira & Cia. Ltda., sob o regime de competência. Com isso, houve uma redução de lucros na importância de a) R$ 6.900,00. b) R$ 6.100,00. c) R$ 4.500,00. d) R$ 2.900,00. e) R$ 500,00.

29. (FGV – FISCAL DE RENDAS RJ 2010) A Cia Barra Mansa apresentava os seguintes dados em relação ao seu Ativo Imobilizado: equipamentos – custo R$10.000,00. Esses ativos entraram em operação em 01.01.2007 e têm vida útil estimada em 5 anos, sendo depreciados pelo método linear. No início de 2010, a empresa procedeu a uma revisão dos valores, conforme previsto no CPC 27, aprovado pelo CFC. Assim, constatou as seguintes informações:

Analisando as informações citadas, assinale a alternativa que indique corretamente o tratamento contábil a ser seguido, a partir de 01.01.2010. (A) A empresa deve manter a despesa de depreciação de R$ 2.000,00 ao ano. (B) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor residual aumentou. (C) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor residual está maior que o valor contábil. (D) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor justo está maior que o valor contábil. (E) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor justo aumentou. 30. (FGV – FISCAL DE RENDAS RJ 2009) Em 31/12/2008, a Cia. Itu tinha em seu estoque 8 unidades da mercadoria k, sendo seu estoque avaliado por $ 640. Durante o mês de janeiro de 2009, a Cia. Itu realizou as seguintes operações: I. Compra de 12 unidades de k pelo valor total de $ 1.020. O frete de $ 200 é pago pelo fornecedor.

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II. Compra de 15 unidades de k pelo valor total de $ 1.350. O frete de $ 150 é pago pelo comprador. III. Venda de 25 unidades de k por $100 cada. IV. Compra de 10 unidades de k pelo valor total de $ 850. O frete de $ 100 é pago pelo comprador. V. Venda de 13 unidades de k por $ 110 cada. Em 31/01/2009, os valores aproximados de estoque final, de acordo com os métodos PEPS e Custo Médio Ponderado Móvel, foram respectivamente: (A) $ 595 e $ 599. (B) $ 595 e $ 619. (C) $ 665 e $ 649. (D) $ 510 e $ 649. (E) $ 510 e $ 619. 31. (FGV – FISCAL DE RENDAS RJ 2009) Em 01.04.2009, a Cia. Platina adquiriu um equipamento para ser utilizado em sua fábrica no valor de $ 113.000. Os seguintes custos adicionais são diretamente relacionados ao ativo:

O equipamento tem vida útil estimada em 12 anos. Após esse período, o valor residual é estimado em zero. Para atendimento do CPC 01, aprovado pelo CFC, deve ser efetuada em 31.12.2009 a avaliação do valor recuperável do ativo. As informações obtidas nesta data são as seguintes:

Em 31.12.2009, o valor líquido do equipamento que deve ser apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Platina será: (A) $ 120.063. (B) $ 112.500. (C) $ 111.500.

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(D) $ 140.000. (E) $ 90.000. 32. (FGV - FISCAL DE RENDAS RJ 2010) A Cia Nova Friburgo recebeu em dezembro de 2009 uma intimação de um cliente por um produto comprado ter apresentado defeito. Os departamentos contábil e jurídico da empresa analisaram a intimação, apresentaram a defesa e julgaram que a perda da causa é possível. Ao mesmo tempo, foi verificado que se a Cia Friburgo tiver que pagar a indenização ao cliente, ela poderá exigir o ressarcimento de cerca de 80% do valor da indenização cobrada para a empresa fornecedora de matéria prima. No momento da elaboração das Demonstrações Contábeis de 31.12.2009 a empresa, de acordo com as normas contábeis brasileiras apresentadas no Pronunciamento CPC25, aprovado pelo CFC, analisou a situação e adotou o seguinte procedimento: (A) a empresa efetuou a Provisão para Contingências pelo valor de 100% da indenização cobrada. (B) a empresa apresentou sua posição em notas explicativas. (C) a empresa não teve obrigação de evidenciar o fato. (D) a empresa efetuou a Provisão para Contingências pelo valor de 20% da indenização cobrada. (E) a empresa constituiu uma Reserva para Contingência pelo valor de 100% da indenização cobrada. 33. (ESAF AFRFB 2012) A empresa Highlith S.A. implantou nova unidade no norte do país. Os investimentos na unidade foram de R$ 1.000.000,00, registrados no ativo imobilizado. No primeiro ano, a empresa contabilizou um ajuste de perda de valor recuperável de R$ 15.000,00. No segundo ano, o valor da unidade, caso fosse vendida para o concorrente e único interessado na aquisição, seria de R$ 950.000,00. Ao analisar o valor do fl uxo de caixa descontado da unidade, apurou-se um valor de R$ 980.000,00. Dessa forma, deve o contador da empresa a) manter o valor do investimento, visto não haver perda de valor recuperável. b) reconhecer um complemento de perda de valor recuperável de R$ 5.000,00. c) reverter parte da perda de valor recuperável no valor de R$ 25.000,00. d) registrar um complemento de perda de valor recuperável de R$ 15.000,00. e) estornar o total da perda de valor recuperável de R$ 50.000,00. 34. (ESAF AFRFB 2012) A empresa Data Power S.A. apura sobre sua folha de pagamentos administrativa de R$ 100.000,00 o total de 20% de INSS,

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correspondente a 12% de contribuição da parcela de responsabilidade da empresa e 8% da parcela do empregado. A empresa efetuou a contabilização de R$ 20.000,00 como despesa de INSS no resultado. Ao fazer a conciliação da conta, deve o contador a) considerar o lançamento correto, uma vez que a folha refere-se a despesas administrativas. b) estornar da despesa o valor de R$ 8.000,00, lançando a débito da conta salários a pagar. c) reverter da despesa o valor de R$ 12.000,00, lançando contra a conta de INSS a recolher. d) reconhecer mais R$ 8.000,00 a débito de despesa de INSS pertinente a parcela do empregado. e) lançar um complemento de R$ 12.000,00 a crédito da conta salários a pagar.

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

A C E B D E A C A A A C E

14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

B B E B E E A C D B D B A

27 28 29 30 31 32 33 34

E D C C B B B B

Vejo vocês na Aula 02! Fiquem com Deus.