Atps ensino fundamental

16
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE PEDAGOGIA ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL 2014 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Transcript of Atps ensino fundamental

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO

FUNDAMENTAL

2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

CURSO DE PEDAGOGIA

ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DO ENSINO

FUNDAMENTAL

Grazielle Borges Pereira RA: 5560122090

Juliana Aparecida Helbusto de Freitas RA: 5312968833

Patrícia Claudino Miranda RA: 5570149621

Danielle Chagas Silva de Moura RA: 6302188699

Atividade Prática Supervisionada (ATPS)

entregue como requisito para conclusão

da disciplina “Organização e

Metodologia do Ensino Fundamental”,

sob orientação do professor-tutor a

distância Edina Domingues.

São José dos Campos - SP2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

4

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

Sumário

Introdução____________________________________________________________05

Estrutura e o funcionamento da Educação Infantil e o Ensino Fundamental no

Brasil________________________________________________________________06

Vantagens e desvantagens do Ensino Fundamental de nove

anos_________________________________________________________________08

As organizações auxiliares da escola_______________________________________ 10

LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 ___________________________

13

Mapa Conceitual ______________________________________________________ 15

Considerações finais____________________________________________________16

Referencias Bibliográficas_______________________________________________17

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

5

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

Introdução

O presente trabalho trata de uma reflexão sobre a Proposta Pedagógica utilizada

no ensino fundamental no Brasil, abordando o surgimento desta ao longo da história,

sua razão de ser, aprofundando sua importância no processo de ensino aprendizagem

através de breve histórico.

A educação fundamental, nível de ensino integrante da educação básica, ao

mesmo tempo em que rompe com a tradição presente na área, requer um

aprofundamento de quais seriam os modelos de qualidade para a educação de crianças

pequenas.

Na pesquisa realizada, busca-se através de fontes bibliográficas, verificar se a

proposta pedagógica contemporânea corresponde aos interesses e aos níveis de

desenvolvimento da Educação no Ensino Fundamental.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

6

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

Estrutura e o funcionamento da Educação Infantil e o Ensino Fundamental no Brasil.

O Ministério da Educação (MEC) foi criado em 1930, logo após a chegada de

Getúlio Vargas ao poder, com o nome de Ministério da Educação e Saúde Pública, a

instituição desenvolvia atividades pertinentes a vários ministérios como saúde, esporte,

educação e meio ambiente. Até então, os assuntos ligados à educação eram tratados pelo

Departamento Nacional do Ensino, ligado ao Ministério da Justiça.

O sistema educacional brasileiro era concentrado e o modelo era seguido por

todos os estados e municípios. Com a aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases

da Educação (LDB), em 1961, os órgãos estaduais e municipais ganharam mais

autarquia, diminuindo a centralização do MEC.

A estrutura e funcionamento de todo o ensino brasileiro é regida pela Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LEI Nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 _

Gestão de Fernando Henrique Cardoso. Trata-se da mais recente LDB, que trouxe

diversas mudanças às leis anteriores, com a inclusão da educação infantil (creches e pré-

escola). A formação específica dos profissionais da educação básica também foi

priorizada com um capítulo exclusivo para tratar do assunto.

A Secretaria de Educação Básica cuida da educação infantil, ensino fundamental

e ensino médio. A educação básica é o caminho para garantir a todos os brasileiros a

formação comum essencial para o exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para

avançar no trabalho e em estudos posteriores. São dois os principais documentos

norteadores da educação básica: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDB), Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e o Plano Nacional de Educação

(PNE), Lei nº 10.172/2001, regidos pela Constituição da República Federativa do

Brasil.

A educação infantil é a primeira etapa da educação básica e tem como finalidade

principal, segundo a LDB o desenvolvimento da criança até os seis anos de idade, em

seus aspectos corpo humano, psicólogo, intelecto e social, complementando a ação da

família e da comunidade. Ela é oferecida em creches (para crianças de até três anos de

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

7

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

idade) e pré-escolas (para crianças de quatro a cinco anos de idade). Na etapa da

educação infantil a avaliação se faz mediante um acompanhamento e registro do

desenvolvimento de cada aluno, sem o objetivo de promoção até a passagem ao ensino

fundamental.

Já o ensino fundamental é obrigatório para crianças entre as idades de seis e

quatorze anos. Existem nove séries nesse nível de educação. O atual 1º ano em grande

medida corresponde à antiga pré-escola do passado, e seu objetivo é conseguir a

alfabetização. De modo geral, o único requisito para matricular uma criança no primeiro

ano é de que ela tenha seis anos de idade, mas alguns sistemas educacionais permitem

que crianças com menos de seis anos se matriculem no primeiro ano. Os alunos mais

velhos que, por alguma razão não tenham completado a sua educação fundamental estão

autorizados a participar, embora pessoas com mais de 18 anos fiquem separados das

crianças.

O Conselho Federal de Educação define uma grade curricular constituída de

língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, artes e educação física (do

1º ao 5º ano). A partir do 6ª ano as línguas inglesa e espanhola também são adicionadas.

Algumas escolas também incluem informática como uma matéria.

Cada sistema educacional completa esta grade com um currículo diversificado

definido pelas necessidades da região e as habilidades individuais dos alunos.

O ensino fundamental é dividido em duas fases, denominado Ensino

Fundamental I (1º a 5º anos) e Ensino Fundamental II (6º a 9º anos). Durante o Ensino

Fundamental I cada grupo de alunos geralmente é assistido por um único professor.

Como para Ensino Fundamental II, há tantos professores como disciplinas.

A duração do ano escolar é fixada em pelo menos 200 dias pela Lei de Diretrizes e

Bases da Educação. As escolas fundamentais devem dar aos alunos com pelo menos

800 horas de atividades por ano.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

8

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

Vantagens e desvantagens do Ensino Fundamental de nove anos.

Lei nº 10. 172, de 9 de janeiro de 2001 – Aprovou o Plano Nacional de Educação(PNE) • O Ensino Fundamental de 9 anos se tornou meta progressiva da educação nacional. A proposta do Ministério da Educação (MEC) é assegurar que todas as crianças passem mais tempo no ambiente escolar e proporcionar uma educação de qualidade. A partir dos 06 anos a criança começa então no 1º ano, e, ao término do 9º ano o aluno estará com 14 anos. Uma das ideias dessa proposta é diminuir os índices de evasão escolar e repetência.

O ensino Fundamental com duração de nove anos foi introduzido no contexto

educacional brasileiro, em termos de legislação educacional, em dois momentos

relativamente próximos, porém distintos. Inicialmente, por meio da Lei nº 11.114, de 16

de Maio de 2005, modificando o art. 6º da Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Base da

Educação Nacional – LDB), determinado que fosse diminuída de sete para seis anos a

idade mínima da criança para o ingresso no ensino fundamental e mantendo o dever dos

pais ou responsáveis de efetuar a matricula das crianças dessa idade. Nove meses depois

foi sancionada a Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, determinando que o ensino

Fundamental no Brasil passasse a ter duração de nove anos.

Com o aumento do período da escolaridade obrigatória, além de viabilizar um

tempo maior de convívio escolar, pretende desenvolver e qualificar seu ensejo de

aprendizagem. Este aumento requer uma organização maior e criteriosa nos currículos,

na proposta pedagógica, no material didático e nos recursos, uma vez que a faixa etária

dessas crianças exige uma didática diferenciada, respeitando suas características.

Podemos considerar uma desvantagem se compararmos que o Ensino

Fundamental é metodológico, a obediência e o silencio são meios considerados

fundamentais para o desenvolvimento do trabalho, e a disposição das carteiras, na qual a

criança, senta atrás uma da outra. A questão é que meramente arriscar em colocar uma

criança de seis anos no Ensino Fundamental, nessas condições é expô-la, ainda mais

cedo ao desastre escolar.

Quando a manifestação do lúdico da criança é mediada de maneira a intervir no

seu processo ensino aprendizagem, essa expressão pode garantir seu direito a uma

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

9

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

educação que respeite seu processo de construção do pensamento, lhe permitindo a

vivencia nas linguagens expressivas do jogo como instrumento simbólico da leitura e da

escrita de mundo. Assim, a utilização do lúdico como recurso pedagógico, apoiado nas

dimensões reflexiva e estética da construção do conhecimento infantil, possibilita ao

educador a melhoria do trabalho pedagógico em sala de aula.

A criança de seis anos aprende por meio da fantasia, da imaginação, das

brincadeiras, dos jogos, de forma lúdica. Pensando nessas questões fica a dúvida, se

essa ideia não vai acabar trazendo mais prejuízo para a qualidade do ensino.

O problema não está na quantidade de anos, mas na qualidade dos mesmos.

Seria necessária uma ampla reforma na forma de ensino e na qualificação dos

professores. Enquanto continuarmos tratando todos como iguais, num contexto que

todos são muito diferentes estaremos cometendo os mesmos erros, independente da

quantidade de anos. De tal maneira seria mais apropriado classes com menos alunos e

que tivessem todos praticamente o mesmo nível intelectual para que pudessem

aproveitar melhor o que é ensinado. Na Educação Infantil, mesmo a criança estando no

processo de aprendizagem, ela não é obrigada a aprender a ler e escrever, mas, com a

entrada no Ensino Fundamental, ela terá mais atividades que irá sobrecarrega-la, com

obrigações que ainda não é para sua faixa etária. Com tanta cobrança à criança de seis

anos, poderá vir a sentir desmotivada ou fracassada e perder a vontade de aprender, não

se pode exigir da criança de seis anos uma conduta igual ao de uma criança de sete anos

completos.

É preciso que haja, de forma segura, a reelaboração da Proposta Pedagógica das

secretarias de Educação e dos Projetos Pedagógicos das escolas de modo a assegurar

que a matrícula das crianças de seis anos de idade na instituição escolar permita o pleno

desenvolvimento no aspecto físico, psicológico, intelectual, social e cognitivo, com

vista a alcançar os objetivos do Ensino Fundamental. Agora com duração de nove anos.

Essa mudança afeta diretamente as crianças, então é preciso cuidado por parte

dos educadores, elas precisam de mais tempo brincar, desenhar, cantar músicas,

interagir com o outro, ir ao parque, ouvir histórias, e isso, deve ser levado em conta ao

ser ingressado no Ensino Fundamental. Ainda há muito que planejar e estudar para que,

com esta medida, se melhorem as condições de igualdade e de qualidade da educação.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

10

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

As organizações auxiliares da escola

A escola é uma organização que fundamentalmente lida com pessoas. Sua

particularidade está em ser a primeira instituição que os cidadãos, ainda crianças,

conhecem depois da família. Mais ainda, uma instituição que, em complemento às

famílias, tem a missão de educar. A experiência na escola pode desenvolver ou não os

sentimentos de confiança e satisfação de pertencer à sociedade e de exercer a cidadania.

Escolas funcionam mais ou menos organizadas e capazes de atender às

necessidades de suas comunidades interna e externa, dependendo, em boa medida, de

seus secretários escolares e auxiliares de secretaria.

A equipe escolar é constituída por equipe técnica da qual fazem parte a diretora,

da escola, o assistente da diretora e a coordenadora pedagógica.

Equipe Docente da qual fazem parte as professoras em regência de classe,

equipe administrativa auxiliar da qual fazem parte as, auxiliares de classe, auxiliar de

serviços gerais e cozinheira.

São direitos do professor, opinar sobre programas e sua execução, plano de

curso, método, técnicas, livros didáticos, propondo à Direção medidas que priorizam o

ensino aprendizagem e sua avaliação.

São deveres do professor, manter atitude favorável à linha educacional da escola,

nos aspectos filosófico, social e psicológico, em qualquer situação escolar, planejar

adequadamente o seu trabalho junto às crianças, participar das atividades recreativas e

extra classe, considerando a importância desta participação na relação professor-aluno.

A maior parte dos pais trabalham, por isso, agende os encontros em horários que

todos possam participar.

Entregue o estatuto escolar aos conselheiros. O documento será útil para que o

grupo entenda como funciona uma escola e o principal capacite-os.

Promova encontros regulares, as reuniões devem ser mensais e agendadas no

início do ano para que todos possam se programar.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

11

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

Para evitar improvisos, defina com o grupo às metas que devem ser alcançadas a

cada semestre.

Dê espaço para todos, estimule os representantes de cada segmento a manter um

diálogo com seus representados e, nas reuniões, ouça o que todos têm a dizer.

Organize encontros com outros conselhos, à troca de experiências ajuda na

busca de soluções para os problemas.

Para entendermos um pouco melhor como funcionam as organizações auxiliares

de uma escola fizemos uma entrevista informal com a Orientadora Pedagógica Roberta

Padovani que exerce sua função na Escola Municipal de Ensino Fundamental Leonor

Pereira Nunes Galvão situada no município de São José dos Campos interior de São

Paulo.

Quais são as organizações auxiliares que a escola dispõe?

Dispomos de várias organizações auxiliares como: sala de leitura, laboratório de

informática, laboratório de aprendizagem, recuperação intensiva e paralela, conselho

participativo de classe, conselho escolar, além da equipe de secretária, equipe gestora,

auxiliares de limpeza e cozinheiras.

Como essas organizações auxiliares contribuem para a organização da

escola?

De diversas maneiras, cada uma na sua função, mas todas relacionadas, por exemplo: a

sala de leitura é uma biblioteca onde as crianças veem pelo menos uma vez por semana

com a turma toda da classe, o docente da sala de leitura conta para eles uma história

onde eles interagem é e de feito de forma bem lúdica e ao final da aula eles escolhem

um livro para levar para a casa e ficam com este livro durante uma semana, o

laboratório de informática contribui para que os alunos que não dispõe de acesso a

internet em casa possa ter um mínimo de contato com esse meio de informação que é

muito importante na atualidade, já o laboratório de aprendizagem trata exclusivamente

dos alunos integrados que frequentam a escola para seu convívio com os outros alunos

seja um pouco mais fácil, a recuperação intensiva e paralela trata dos alunos com

dificuldade de aprendizagem, já o conselho participativo de classe é para que os pais

tenham ciência de como seus filhos estão avançando no aprendizado. O conselho

escolar e formado por uma equipe de pais, alunos e professores para ajudar a fiscalizar,

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

12

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

e verificar o que precisa ser feito de forma a melhorar a estrutura escolar. E ainda temos

o pessoal que cuida da parte burocrática que é secretária e a equipe gestora que tem

inúmeras atribuições, e não podemos esquecer do importante trabalho dos auxiliares de

limpeza e do pessoal da cozinha, que trabalham para que todos tenhamos um ambiente

limpo e com uma merenda de qualidade para as crianças.

Como você descreve a visão que os pais e a comunidade tem dessas

organizações?

De acordo com o contato que tenho com os pais e membros da comunidade que é

pouco, mas também por comunicação dos docentes, vejo que é um trabalho de suma

importância para todos, principalmente para as crianças que são os mais privilegiados

com essas organizações auxiliares, pois eles passam bastante tempo dentro da escola e

com toda essa estrutura esse período além de ser de aprendizagem, também se torna um

período muito agradável e convidativo para os alunos.

O que você acha que poderia melhorar em relação a essas organizações

auxiliares?

Sempre é possível melhorar tudo, mas em especifico ressalto o tempo da sala de leitura,

pois percebo que é um momento que agrada a todos sem exceção, mas neste momento

não é possível faze-lo, pois a escola conta com um grande numero de alunos.

Ficamos muito gratos pela colaboração da Coordenadora Pedagógica Roberta Padovani,

pois seu relato foi de suma importância em nossa ATPS.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

13

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

LDB - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 .

A atual LDB (Lei 9394/96) foi sancionada pelo presidente Fernando Henrique

Cardoso e pelo ministro da educação Paulo Renato em 20 de dezembro de 1996.

Baseada no princípio do direito universal à educação para todos. A LDB de 1996 trouxe

diversas mudanças em relação às leis anteriores, como a inclusão da educação infantil

(creches e pré-escolas) como primeira etapa da educação básica.

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível

superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos

superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do

magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a

oferecida em nível médio na modalidade normal. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de

2013).

§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de

colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos

profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).

§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão

utilizar recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de

2009).

§ 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino

presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a

distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).

§ 4o A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão mecanismos

facilitadores de acesso e permanência em cursos de formação de docentes em nível

superior para atuar na educação básica pública. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013).

§ 5o A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação

de profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante programa

institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

14

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

licenciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior. (Incluído pela

Lei nº 12.796, de 2013).

§ 6o O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima em exame nacional

aplicado aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos

de graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educação -

CNE. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013).

§ 7o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013).

Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-á

por meio de cursos de conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior,

incluindo habilitações tecnológicas. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013).

Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere

o caput, no local de trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo

cursos de educação profissional, cursos superiores de graduação plena ou tecnológicos e

de pós-graduação. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013).

Marcos teóricos.

A década de 1990 foi um “marco” na história da formação do professor, mesmo

com as incertezas decorridas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB

n. 9394/96 que, a sua aprovação marcou o final da primeira geração de reformas

educacionais, enquanto que as diretrizes e parâmetros curriculares inauguraram a

segunda geração. Estas legislações destacam duas características: não se trata mais de

reformas de sistemas isolados, mas sim de regulamentar e traçar normas para uma

reforma da educação em âmbito nacional; e atinge o processo educativo, isto é, o que o

aluno deve aprender o que ensinar e como ensinar. A etapa que se inicia, é colocada em

prática para atingir consequências mais profundas, objetivando mudar ou melhorar a

educação básica brasileira.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

15

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

Mapa conceitual

Avaliação

classificatóriaAluno inerte

ENSINO

TRADICIONAL

SISTEMA DE ENSINO

BRASILEIRO

Proposta de mudança

Educacional em 1932

Nova Escola

Surge uma nova visão

educacional retratada no

manifesto dos pioneiros da

educação

Década de 80

Democratização

do ensino

1988 Publicação

da Constituição

Federal

1989 Publicação da

Constituição

Estadual

1990 Estatuto da Criança e do

Adolescente Relatório da

Unesco Coordenado por Jacques

Delors

Pilares para uma educação de qualidade:

- aprender a conhecer

- aprender a fazer

- aprender a conviver

- aprender a ser.

LBDEN 9394/96

Atualiza a educação

brasileira e confirma suas

mudanças.

Educação básica

ganha cunho

obrigatório em

três modalidades.

Educação infantil

de 0 a 5 anos de

idade.

Ensino fundamental

de 06 a 14 anos de

idade.

Ensino

médio

A educação básica é considerada como uma das principais prioridades para iniciar

o processo de mudança social e de desenvolvimento sustentado dos

países em vias de desenvolvimento, sendo por isso o objetivo do programa

Educação para Todos, patrocinado pela UNESCO.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

16

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

Considerações finais

No que se refere ao Ensino Fundamental, a LDB aponta a educação em valores

como o principal objetivo dessa etapa da Educação Básica. A formação do cidadão,

mediante aquisição de conhecimento através do desenvolvimento da capacidade de

aprender, tem como objetivos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo e,

também, de três competências relacionadas explicitamente com a educação em valores;

a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes

e dos valores em que se fundamenta a sociedade.

A pesquisa não se encerra apenas com o curso ministrado, mas buscando novos

subsídios para uma prática de pesquisa contínua, através de um grupo de pesquisadores

envolvidos em compreender as dificuldades que os Gestores e Professores dessas séries

têm em compreender as teorias, metodologias educacionais em vigência.

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

17

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP Centro de Educação a Distância

Referencias Bibliográficas

<https://docs.google.com/a/aedu.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true

&srcid=1nOBQINqo3PhS4muOeqYHB9wlphm6-

ArycrJX2EX_1k725uK_2Yj5UL37rfQ_&hl=pt_BR>. Acesso em 15/03/2014.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_no_Brasil . Acesso em

16/03/2014.

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=2&Itemid=171 Acesso em

16/03/2014.

http://pedagogiaaopedaletra.com/vantagens-e-desvantagens-do-ensino-fundamental-de-

nove-anos/ Acesso em 17/03/2014.

http://ensinofundamentaldesafios.blogspot.com.br/2012/06/vantagens-e-desvantagem-

do-ensino.html Acesso em 17/03/2014.

http://www.diariodoscampos.com.br/cidades/crianca-mais-cedo-no-primeiro-ano-

vantagens-e-desvantagens-14200/ Acesso em 18/03/2014.

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/textosecr/ensfunnvanos_patio37.pdf. Acesso

em 18/03/2014.

http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11686325/artigo-62-da-lei-n-9394-de-20-de-

dezembro-de-1996 Acesso em 20/03/2014.

http://pt.scribd.com/doc/36300949/Apresentando-a-LDB Acesso em 21/03/2014.