Ato II e III-leituraefunc.dalíngua (1)
-
Upload
valter-correia -
Category
Documents
-
view
4 -
download
1
description
Transcript of Ato II e III-leituraefunc.dalíngua (1)
Ato II Cena I -‐ Orientação de leitura e funcionamento da língua, pp. 130-‐134 1 a) ambiente tristonho e sombrio; b) nobreza antiga, família de D. João de Portugal (religião cristã); c) Retratos: el-‐rei D. Sebastião – o rei “Desejado”, o idealista; Camões – o épico que glorificou a Pátria; D. João de Portugal – o nobre que serviu o Rei e a Pátria; cumplicidade e relação trágica entre as três figuras); d) brasão, alta nobreza patriótica e muito religiosa, importância social; 2.1. “vinde, não façais bulha”, “E não teimes, Telmo, que fiz tenção e acabou-‐se!” 2.2. Devido ao incêndio que destruiu o palácio de Manuel de Sousa Coutinho, Maria foi obrigada a deixar de viver em casa de seu pai e ir habitar outro lugar – o palácio de D. João de Portugal. 2.3. Maria deseja que Telmo entenda que ela é uma rapariga com maturidade. 3.1. Maria recorda o palácio a arder, o povo a gritar, os sinos a tocarem a rebate e a destruição do retrato do seu pai. 3.2. Metáforas, gradação ascendente e hipérboles. D. Madalena observara o incêndio como prenúncio da destruição do seu lar e da sua felicidade. 3.3. A analepse conta de modo resumido os acontecimentos ocorridos na noite em que o palácio de D. Manuel de Sousa Coutinho ardera. 4.1. Separação de Manuel de Sousa , desgraça e destruição da família. 5. Cavaleiro honrado, patriota e audaz. 6.1. Telmo não quer que Maria saiba que D. João de Portugal fora marido de D. Madalena. 6.2. D. Madalena reagira de modo muito estranho ao iluminar com a tocha o retrato de D. João de Portugal. 7. Maria afirma que é impossível que o rei tenha morrido em Alcácer-‐Quibir. 8. Cavaleiro triste, nostálgico e infeliz. Funcionamento da língua, p.134 1.1.Respondas, discutimos, zangamo-‐nos. 2.Fidelíssimo, gentílimo, fatalíssimo. 3.a) e b) – adjetivos com valor restritivo; c) e d) – adjetivos com valor não restritivo. Cena II -‐ Orientação de leitura e funcionamento da língua, pp.135-‐136 1.1.Manuel de Sousa Coutinho revela respeito e sentimento de justiça para com D. João de Portugal. 1.2.Caracterização direta, heterocaracterização. 2.1. Depois de ter queimado o seu palácio para não receber os governadores do reino, Manuel de Sousa Coutinho passou a ser considerado por estes como um traidor, logo alguém que deveria ser encarcerado. 3. Mari é uma jovem imaginativa, sonhadora, intuitiva, perspicaz e com maturidade. 4.1. A jovem, devido ao seu caráter intuitivo e perspicaz, pressentia que a sua existência estava ameaçada pela pessoa representada naquele retrato. Cena III 5.1. A primeira fala de Manuel de Sousa Coutinho possibilita entrever o seu futuro de frade, uma vez que reflete sobre Deus e a fé. 6.1. Maria tem consciência de que se D. João estivesse vivo ela não teria nascido. A didascália pode também remeter para a ideia de que se D. João regressasse ela sofreria a vergonha de ser filha ilegítima. Funcionamento da língua, p. 137 1.1.“mo” complemento direto (o) e indireto (me); “o coração” – sujeito simples. 2.“maravilhas” – horrores; “naturais e singelas” – artificiais e complexas; “inefável” – concreta; “sublimes” – inferiores; “unção” – maldição”. Cenas IV, V, VI e VII – orientação de leitura e funcionamento da língua, pp. 137-‐140
1.1. Os governadores do reino tinham perdoado o ato rebelde de Manuel de Sousa Coutinho. O arcebispo do convento tinha interferido a favor, por isso Manuel de Sousa Coutinho devia ir com Frei Jorge à capital. 2. Em Lisboa tinha havido peste e Maria tinha uma saúde muito frágil. 3. Os sentimentos que se evidenciam são os seguintes: ternura e amor. 4.1. Felicidade, tristeza, aparente alegria, terror, inquietude e resignação. 4.2. D. Madalena tem medo de ficar sozinha e o seu perturbado estado de espírito é desconhecido da família. 5.1. D. Joana separara-‐se do marido e filhos para entrar no convento. 5.2. Maria é uma jovem adolescente frágil fisicamente e forte psicologicamente. 6.1. A presença de Telmo representava para D. Madalena a acusação viva do seu pecado. 7.1. Os sentimentos evidenciados são os seguintes: amor, ternura e preocupação. 7.2. Maria fica muito emocionada, por isso chora intensamente. Funcionamento da língua, p. 140 1. Frases sincopadas e inacabadas, reveladas pelas reticências traduzem a dificuldade da esposa em dizer a verdade ao marido ( fala 4, cena VI). Cenas VIII, IX, X – orientação de leitura, pp. 141-‐142 1.1.O futuro de D. Madalena e de Manuel de Sousa Coutinho será o mesmo: separação e entrada em conventos. 2.1.Frei Jorge corresponde ao coro da tragédia clássica, comentando atitudes e os comportamentos das personagens. 3.1. “quem sabe? O tempo muda tão de pressa”. 4.1. Casamento com D. João de Portugal; desastre da batalha de Alcácer-‐Quibir e morte de D. Sebastião; 1º encontro com Manuel de Sousa Coutinho. 5.1. Madalena considera que o seu crime foi ter-‐se apaixonado por D. Manuel de Sousa Coutinho, estando casada com D. João de Portugal. 6.1. Frases curtas e sincopadas, pontuação expressiva, nomeadamente reticências, frase exclamativa e frase interrogativa. Funcionamento da língua, p. 142 1. Campo lexical de “desgraça”: “fatal”, “infelicidade”, “crime”, “pecado”, “funesta”. 2.1. 1ª oração: “este amor – começou com um crime” – oração subordinante; 2ª oração: “que hoje está santificado e bendito no Céu,” – oração subordinada adjetiva relativa explicativa. 2.2. “Hoje” – modificador ( valor temporal); “no céu” – modificador (valor locativo); “santificado e bendito” – predicativo do sujeito”; “é meu marido” – predicado. Cenas XI, XII, XIII e XIV – orientação de leitura, pp. 143, 144, 145 e 146 e funcionamento da língua 1.1.O Romeiro é português e viveu na Palestina. 1.2. Segundo o Romeiro, a sua vida foi marcada por privações, sofrimento físico, revolta e impaciência. 1.3. O Romeiro acusa, indiretamente, D. Madalena de ter construído a sua felicidade, partindo do pressuposto de que o seu primeiro marido estava morto. D. Madalena desconhecendo a identidade do Romeiro, autoculpabiliza-‐se, dando-‐lhe razão. 2. O Romeiro, D. João de Portugal, considerava que o seu único amigo era Telmo, pois este acreditara na morte do seu amo. 3.1. D. Madalena considera que tem pecados pelos quais deverá pedir perdão a Deus. 4. Frei Jorge considera que o Romeiro está a ser inconveniente e a abusar da paciência de D. Madalena, pois na verdade não reconhece nesta figura D. João de Portugal que está num aspeto físico muito diferente do passado, barbas muito brancas e também mudado psicologicamente.
5. O Romeiro traz uma mensagem do primeiro marido de D. Madalena dizendo que se encontra cativo há vinte anos. 6. D Madalena está muito ansiosa e perturbada, pois compreende que o seu primeiro marido está vivo. 7.1. Frei Jorge pede ao Romeiro que identifique D. João de Portugal no retrato, vinte anos mais novo. Se o Romeiro fosse um impostor não o conheceria. 8. O Romeiro não era um impostor. 9. D. Madalena tem a certeza de que D. João de Portugal está vivo, logo o seu casamento anulado e a sua filha ilegítima. 10 Clímax. Funcionamento da língua, p. 147 1.Tipos e polaridade de frases: no texto alteram as frases interrogativas e afirmativas, correspondendo às perguntas de D. Madalena e de Frei Jorge e às respostas do Romeiro, respetivamente. De pergunta em pergunta, de resposta em resposta é desocultada progressivamente a identidade do Romeiro. 2. 1ª oração: “Pedi-‐lhe vós perdão a Ele” – oração subordinante; 2ª oração: “que vos não faltará de quê” – oração subordinada adverbia causal. 2.1.“lhe” – complemento indireto; “vós” – sujeito simples”; “perdão” – complemento direto. Cena XV – orientação de de leitura, p. 147
1. D. João vinga-‐se, causando intenso sofrimento e destruição. 2.1. A palavra “Ninguém” pode, no contexto, significar que não existe para a mulher amada e todos contam que esteja morto.
3. Cena do reconhecimento ( anagnórise) – ver “características da tragédia”, p. 171
Ato III Cena I – orientação de leitura e funcionamento da língua, pp.150 – 154 1.a) Didascália inicial – a) ausência de elementos decorativos; corte com o mundo profano; b) elementos próprios da religião cristã, ligação clara à espiritualidade; morte seguida de ressurreição; c) símbolo de final de vida no mundo profano; e) indício de que alguém irá professar. 2.1. Os sentimentos e preocupações em relação à filha são os seguintes: amor, ternura, arrependimento, preocupação com a saúde e com as consequências de caráter social da nova condição de Maria (filha ilegítima). 2.2. Manuel de Sousa Coutinho casou com D. Madalena sem o coro de D. João de Portugal ter sido encontrado, apesar de ela o ter procurado durante sete anos e ter casado com o consentimento da família de D. João de Portugal. Esse foi o seu erro, mas como agiu com honestidade não cometeu conscientemente o crime de adultério. 2.3. O sentimento de Manuel de Sousa Coutinho, pai de Maria, em relação a D. João de Portugal é de revolta. 3. Nesta cena do Ato III, Manuel de Sousa Coutinho está dominado pelos sentimentos ao contrário do Ato I em que se mostra predominantemente racional. 4. Maria tinha tuberculose. 5. A morte de Manuel de Sousa Coutinho é metafórica, morreu para o mundo profano e a sua mortalha será o hábito de frade. 6. Metáfora: “ Peregrinação da terra” – vida de sofrimento; Hipérbole: “Amarguras ardentes” – intenso sofrimento. 7. Frei Jorge anuncia o futuro de Manuel de Sousa Coutinho e D. Madalena (entrada na vida religiosa); a identidade do Romeiro é apenas conhecida por três pessoas (Frei Jorge, Manuel de Sousa Coutinho e o Arcebispo); o Romeiro irá ainda encontrar-‐se com Telmo; D. Madalena desconhece que o Romeiro é D. João de Portugal; Maria nada sabe sobre a tragédia que caiu sobre a família.
Funcionamento da língua, p. 154 1. a) insondáveis; b) escárnio; c) vergonha; d)desonra; e)rivalizar; f) infâmia; g) vergonha; h)inscrição tumular. 2. a) erguer; b) afronta; c) dignificação; d) orgulho; e) escurecer; f) atração. 3. a) Homónimas: Eu como ameixas frequentemente. Eu vivo com a minha avó. Telmo era um ser excecional. Tomei um comprimido para a dor e cabeça. Moro perto do edifício da Câmara Municipal. O Jorge nada muito bem. b) Homógrafas: b) eu creio que erro muitas vezes nas decisões que tomo. O autocarro para à minha porta. Eu peso mais do que tu. Tu irás confirmar o que te digo. c) Homófonas: c) Devido ao tufão cem pessoas ficaram desalojadas. A hera cresce pelas paredes da minha casa de campo. Havia grandes festas no Paço. Tu vês bem sem óculos?. Sela a carta e mete-‐a na caixa do correio. d) Parónima: Bebe leite todos os dias. 4. Hipónimo de família: “filha”, “pai”, “mãe”, irmão”. 5. Merónimo de rosto – testa; holónimo de sangue – coração. 6. Posição dos adjetivos: “bela, pura, adorada” – posição pós-‐nominal; “pobre” – posição pré-‐nominal. 6.1. Valor dos adjetivos em função da posição – os adjetivos “bela, pura, adorada” têm valor restritivo; o adjetivo “pobre” tem valor não restritivo. 7. Valor aspetual dos verbos: a) valor durativo; b) valor perfetivo; c) valor genérico; d) valor imperfetivo. 8. Arcaísmos. Cenas II, III e IV – orientação de leitura e funcionamento da língua, pp. 155-‐156 1.1.Telmo está decidido mas receoso. 2.1.Telmo debate-‐se entre o amor que sente por D. Maria e o amor que pensa sentir por D. João de Portugal. Ao constatar que ama mais D. Maria sente-‐se perturbado, confuso e aterrado. A viragem psicológica da personagem é evidente: reconhece que prefere D. Maria ao seu outro “filho” , pedindo a Deus que troque a sua vida pela dela. 2.2.Personagem modelada, Telmo revela profundidade psicológica. 3. Monólogo. Funcionamento da língua, p. 156 1.a) assertivo; b) diretivo; c) diretivo. 2. Estruturadores de informação. 3.a) derivação por prefixação (sobre) e sufixação (ado); b) derivação por prefixação ( des) e sufixação ( ado);c) parassíntese. 4. Pronomes pessoais: la, Tu, me. Tu é a forma tónica, la e me são formas átonas. 5. 1ª oração – “ Em nós saindo – oração não finita ( ver p. 332); 2ª oração – oração subordinante – “puxai aquela corda” 3ª oração -‐ Que vai dar à sineta da sacristia” – oração subordinada adjetiva relativa restritiva. 5.1. “à sineta” – complemento oblíquo. “da sacristia” – complemento do nome. Cena V – orientação de leitura, p.p. 156-‐158 1.D. João está cansado de viver. 1.1. Ao ouvir as últimas frases de Telmo (cena 4), D. João de Portugal pensa que o aio está a referir-‐se a ele e não a D. Maria. 2. Telmo apenas o reconhece pela voz. 3. D. João acreditava que o único amigo que tinha era o seu fiel escudeiro Telmo. 4. D. João queria ter a certeza que D. Madalena tudo fizera para o encontrar vivo, depois da trágica batalha de Alcácer-‐Quibir. 5. O Romeiro exige que Telmo diga o peregrino era um impostor.
6. Telmo deseja salvar a vida e a honra de D. Maria. 7. Ao exigir que Telmo afirme que o peregrino era um impostor, D. João de Portugal impediria que D. Madalena fosse considerada uma mulher adúltera. Funcionamento da língua, p. 158 1.Que Deus não oiça o teu rogo! 2. Classe gramatical dos vocábulos: “ninguém” – pronome indefinido; “se” – conjunção subordinativa condicional; “nem” – conjunção coordenativa copulativa; “já”-‐ advérbio de frase; “tu” – pronome pessoal, forma tónica; “me” – pronome pessoal; “conheces” – forma do verbo conhecer no Presente do Indicativo. 3.1. “Seja feita” – Presente do modo Conjuntivo, forma passiva. 3.2. “Seja” (ser) – verbo auxiliar ; “feita” –(fazer) – verbo principal. 4. “ouve” – marcador conversacional; “E contudo” – conetores aditivo e contrastivo. Cenas VI, VII, VIII – orientação de leitura, pp. 159-‐160 1.O Romeiro pensa que D. Madalena está a chamá-‐lo. 2. D. Madalena tenta convencer Manuel de Sousa Coutinho da possibilidade de o Romeiro ser um impostor, logo as informações que trouxera serem mentira. 3. O primeiro tratamento é íntimo, próprio de um marido para com a sua mulher. O segundo tratamento “senhora” é formal e implica o distanciamento emocional e físico entre os esposos. 4. “... que iríamos ter o mesmo fim, isto é, os dois iriam entrar para a vida religiosa. Funcionamento da língua, p. 160 1.b) 2.d) 3.e) 4.a) 5.f) Cenas IX, X, XI – orientação de leitura e funcionamento da língua, pp. 162-‐163 1. A religião cristã apresenta-‐se como a salvação e a redenção possível para D. Madalena que se considera uma pecadora. 2. D. Madalena e D. Manuel de Sousa Coutinho vão tomar os hábitos religiosos para ingressar nos conventos do Sacramento e S. Domingos de Benfica, respetivamente. Assim, morrerão para o mundo profano. 3. Manuel de Sousa Coutinho é o protagonista da obra, que tomou o nome de Frei Luís de Sousa, ao entrar na vida religiosa. 4.a) alienada, vestida de modo impróprio, despenteada, doente e com febre “rosto macerado mas inflamado com as rosetas héticas”; b) espanto; c) entrada abrupta e inesperada de D. Maria em palco. 5.1. Os filhos têm direito ao amor dos pais, independentemente das regras morais que regem a sociedade. 6.1. Separação e destruição dos elementos da família. 7. Consiste na morte da família: D. Maria morre fisicamente e os pais morrem para o mundo. Funcionamento da língua, p. 163 1.“vai” (ir) – verbo intransitivo – seleciona um sujeito mas não seleciona complementos; “salva” (salvar) – verbo transitivo direto – seleciona um sujeito e um complemento direto; “aponta” (apontar) – verbo transitivo indireto – seleciona um sujeito e um complemento oblíquo; “cobri” (cobrir) – verbo transitivo direto e indireto -‐ seleciona um sujeito, um complemento direto e um complemento indireto. ( VERBO – SUBCLASSES : VER, p. 324) 2. Palavras derivadas por sufixação – temporal; temporização; temporada. Palavras derivadas por prefixação e sufixação – intemporal e extemporâneo. 3. a) oração subordinada causal; b) oração subordinada adjetiva relativa explicativa; c) oração subordinada adjetiva relativa restritiva.