Ato II e III-leituraefunc.dalíngua (1)

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Ato II Cena I Orientação de leitura e funcionamento da língua, pp. 130134 1 a) ambiente tristonho e sombrio; b) nobreza antiga, família de D. João de Portugal (religião cristã); c) Retratos: elrei D. Sebastião – o rei “Desejado”, o idealista; Camões – o épico que glorificou a Pátria; D. João de Portugal – o nobre que serviu o Rei e a Pátria; cumplicidade e relação trágica entre as três figuras); d) brasão, alta nobreza patriótica e muito religiosa, importância social; 2.1. “vinde, não façais bulha”, “E não teimes, Telmo, que fiz tenção e acabouse!” 2.2. Devido ao incêndio que destruiu o palácio de Manuel de Sousa Coutinho, Maria foi obrigada a deixar de viver em casa de seu pai e ir habitar outro lugar – o palácio de D. João de Portugal. 2.3. Maria deseja que Telmo entenda que ela é uma rapariga com maturidade. 3.1. Maria recorda o palácio a arder, o povo a gritar, os sinos a tocarem a rebate e a destruição do retrato do seu pai. 3.2. Metáforas, gradação ascendente e hipérboles. D. Madalena observara o incêndio como prenúncio da destruição do seu lar e da sua felicidade. 3.3. A analepse conta de modo resumido os acontecimentos ocorridos na noite em que o palácio de D. Manuel de Sousa Coutinho ardera. 4.1. Separação de Manuel de Sousa , desgraça e destruição da família. 5. Cavaleiro honrado, patriota e audaz. 6.1. Telmo não quer que Maria saiba que D. João de Portugal fora marido de D. Madalena. 6.2. D. Madalena reagira de modo muito estranho ao iluminar com a tocha o retrato de D. João de Portugal. 7. Maria afirma que é impossível que o rei tenha morrido em AlcácerQuibir. 8. Cavaleiro triste, nostálgico e infeliz. Funcionamento da língua, p.134 1.1.Respondas, discutimos, zangamonos. 2.Fidelíssimo, gentílimo, fatalíssimo. 3.a) e b) – adjetivos com valor restritivo; c) e d) – adjetivos com valor não restritivo. Cena II Orientação de leitura e funcionamento da língua, pp.135136 1.1.Manuel de Sousa Coutinho revela respeito e sentimento de justiça para com D. João de Portugal. 1.2.Caracterização direta, heterocaracterização. 2.1. Depois de ter queimado o seu palácio para não receber os governadores do reino, Manuel de Sousa Coutinho passou a ser considerado por estes como um traidor, logo alguém que deveria ser encarcerado. 3. Mari é uma jovem imaginativa, sonhadora, intuitiva, perspicaz e com maturidade. 4.1. A jovem, devido ao seu caráter intuitivo e perspicaz, pressentia que a sua existência estava ameaçada pela pessoa representada naquele retrato. Cena III 5.1. A primeira fala de Manuel de Sousa Coutinho possibilita entrever o seu futuro de frade, uma vez que reflete sobre Deus e a fé. 6.1. Maria tem consciência de que se D. João estivesse vivo ela não teria nascido. A didascália pode também remeter para a ideia de que se D. João regressasse ela sofreria a vergonha de ser filha ilegítima. Funcionamento da língua, p. 137 1.1.“mo” complemento direto (o) e indireto (me); “o coração” – sujeito simples. 2.“maravilhas” – horrores; “naturais e singelas” – artificiais e complexas; “inefável” – concreta; “sublimes” – inferiores; “unção” – maldição”. Cenas IV, V, VI e VII – orientação de leitura e funcionamento da língua, pp. 137140

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Ato  II    Cena  I  -­‐  Orientação  de  leitura  e  funcionamento  da  língua,  pp.  130-­‐134  1  a)  ambiente  tristonho  e  sombrio;  b)  nobreza  antiga,  família  de  D.  João  de  Portugal  (religião  cristã);  c)  Retratos:  el-­‐rei  D.  Sebastião  –  o  rei  “Desejado”,  o  idealista;  Camões  –  o  épico  que  glorificou  a  Pátria;  D.  João  de  Portugal  –  o  nobre  que  serviu  o  Rei  e  a  Pátria;  cumplicidade  e  relação  trágica  entre  as  três  figuras);  d)  brasão,  alta  nobreza  patriótica  e  muito  religiosa,  importância  social;  2.1.  “vinde,  não  façais  bulha”,  “E  não  teimes,  Telmo,  que  fiz  tenção  e  acabou-­‐se!”  2.2.   Devido   ao   incêndio   que   destruiu   o   palácio   de  Manuel   de   Sousa   Coutinho,  Maria   foi   obrigada   a  deixar  de  viver  em  casa  de  seu  pai  e  ir  habitar  outro  lugar  –  o  palácio  de  D.  João  de  Portugal.  2.3.  Maria  deseja  que  Telmo  entenda  que  ela  é  uma  rapariga  com  maturidade.  3.1.  Maria   recorda  o  palácio  a   arder,  o  povo  a  gritar,   os   sinos  a   tocarem  a   rebate  e   a  destruição  do  retrato  do  seu  pai.  3.2.  Metáforas,  gradação  ascendente  e  hipérboles.  D.  Madalena  observara  o  incêndio  como  prenúncio  da  destruição  do  seu  lar  e  da  sua  felicidade.  3.3.  A  analepse  conta  de  modo  resumido  os  acontecimentos  ocorridos  na  noite  em  que  o  palácio  de  D.  Manuel  de  Sousa  Coutinho  ardera.  4.1.  Separação  de  Manuel  de  Sousa  ,  desgraça  e  destruição  da  família.  5.  Cavaleiro  honrado,  patriota  e  audaz.  6.1.  Telmo  não  quer  que  Maria  saiba  que  D.  João  de  Portugal  fora  marido  de  D.  Madalena.  6.2.   D.  Madalena   reagira   de  modo  muito   estranho   ao   iluminar   com   a   tocha   o   retrato   de  D.   João   de  Portugal.  7.  Maria  afirma  que  é  impossível  que  o  rei  tenha  morrido  em  Alcácer-­‐Quibir.  8.  Cavaleiro  triste,  nostálgico  e  infeliz.    Funcionamento  da  língua,  p.134  1.1.Respondas,  discutimos,  zangamo-­‐nos.  2.Fidelíssimo,  gentílimo,  fatalíssimo.  3.a)  e  b)  –  adjetivos  com  valor  restritivo;  c)  e  d)  –  adjetivos  com  valor  não  restritivo.    Cena  II  -­‐  Orientação  de  leitura  e  funcionamento  da  língua,  pp.135-­‐136  1.1.Manuel  de  Sousa  Coutinho  revela  respeito  e  sentimento  de  justiça  para  com  D.  João  de  Portugal.  1.2.Caracterização  direta,  heterocaracterização.  2.1.   Depois   de   ter   queimado   o   seu   palácio   para   não   receber   os   governadores   do   reino,  Manuel   de        Sousa  Coutinho    passou  a   ser   considerado  por  estes   como  um   traidor,   logo  alguém  que  deveria   ser  encarcerado.  3.  Mari  é  uma  jovem  imaginativa,  sonhadora,  intuitiva,  perspicaz  e  com  maturidade.  4.1.   A   jovem,   devido   ao   seu   caráter   intuitivo   e   perspicaz,   pressentia   que   a   sua   existência   estava  ameaçada  pela  pessoa  representada  naquele  retrato.  Cena  III    5.1.  A  primeira  fala  de  Manuel  de  Sousa  Coutinho  possibilita  entrever  o  seu  futuro  de  frade,  uma  vez  que  reflete  sobre  Deus  e  a  fé.  6.1.  Maria   tem  consciência  de  que  se  D.   João  estivesse  vivo  ela  não   teria  nascido.  A  didascália  pode  também   remeter   para   a   ideia   de   que     se   D.   João   regressasse   ela   sofreria   a   vergonha   de   ser   filha  ilegítima.    Funcionamento  da  língua,  p.  137  1.1.“mo”  complemento  direto  (o)  e  indireto  (me);  “o  coração”  –  sujeito  simples.  2.“maravilhas”   –   horrores;   “naturais   e   singelas”   –   artificiais   e   complexas;   “inefável”   –   concreta;  “sublimes”  –  inferiores;  “unção”  –  maldição”.      Cenas  IV,  V,  VI  e  VII  –  orientação  de  leitura  e  funcionamento  da  língua,  pp.  137-­‐140    

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1.1.   Os   governadores   do   reino   tinham   perdoado   o   ato   rebelde   de   Manuel   de   Sousa   Coutinho.   O  arcebispo  do  convento  tinha  interferido  a  favor,  por  isso  Manuel  de  Sousa  Coutinho  devia  ir  com  Frei  Jorge    à  capital.  2.  Em  Lisboa  tinha  havido  peste  e  Maria  tinha  uma  saúde  muito  frágil.  3.  Os  sentimentos  que  se  evidenciam  são  os  seguintes:  ternura  e  amor.  4.1.  Felicidade,  tristeza,  aparente  alegria,  terror,  inquietude  e  resignação.  4.2.  D.  Madalena  tem  medo  de  ficar  sozinha  e  o  seu  perturbado  estado  de  espírito  é  desconhecido  da  família.  5.1.  D.  Joana  separara-­‐se  do  marido  e  filhos  para  entrar  no  convento.  5.2.  Maria  é  uma  jovem  adolescente  frágil  fisicamente  e  forte  psicologicamente.  6.1.  A  presença  de  Telmo  representava  para  D.  Madalena  a  acusação  viva  do  seu  pecado.  7.1.  Os  sentimentos  evidenciados    são  os  seguintes:  amor,  ternura  e  preocupação.  7.2.  Maria  fica  muito  emocionada,  por  isso  chora  intensamente.    Funcionamento  da  língua,  p.  140  1.  Frases  sincopadas  e   inacabadas,  reveladas  pelas  reticências  traduzem  a  dificuldade  da  esposa  em  dizer  a  verdade  ao  marido  (  fala  4,  cena  VI).    Cenas  VIII,  IX,  X  –  orientação  de  leitura,  pp.  141-­‐142  1.1.O  futuro  de  D.  Madalena  e  de  Manuel  de  Sousa  Coutinho  será  o  mesmo:  separação  e  entrada  em  conventos.  2.1.Frei   Jorge   corresponde  ao   coro  da   tragédia   clássica,   comentando  atitudes   e   os   comportamentos  das  personagens.  3.1.  “quem  sabe?  O  tempo  muda  tão  de  pressa”.  4.1.   Casamento   com   D.   João   de   Portugal;   desastre   da   batalha   de   Alcácer-­‐Quibir   e   morte   de   D.  Sebastião;  1º  encontro  com  Manuel  de  Sousa  Coutinho.  5.1.   Madalena   considera   que   o   seu   crime   foi   ter-­‐se   apaixonado   por   D.   Manuel   de   Sousa   Coutinho,  estando  casada  com  D.  João  de  Portugal.  6.1.  Frases  curtas  e  sincopadas,  pontuação  expressiva,  nomeadamente  reticências,  frase  exclamativa  e  frase  interrogativa.    Funcionamento  da  língua,  p.  142    1.  Campo  lexical  de  “desgraça”:  “fatal”,  “infelicidade”,  “crime”,  “pecado”,  “funesta”.  2.1.  1ª  oração:  “este  amor  –  começou  com  um  crime”  –  oração  subordinante;                  2ª  oração:  “que  hoje  está  santificado  e  bendito  no  Céu,”  –  oração  subordinada  adjetiva  relativa                                                            explicativa.  2.2.   “Hoje”   –  modificador   (   valor   temporal);   “no   céu”   –  modificador   (valor   locativo);   “santificado   e  bendito”  –  predicativo  do  sujeito”;  “é  meu  marido”  –  predicado.    Cenas  XI,  XII,  XIII  e  XIV  –  orientação  de  leitura,  pp.  143,  144,  145  e  146  e  funcionamento  da  língua    1.1.O  Romeiro  é  português  e  viveu  na  Palestina.  1.2.  Segundo  o  Romeiro,  a  sua  vida  foi  marcada  por  privações,  sofrimento  físico,  revolta  e  impaciência.  1.3.   O   Romeiro   acusa,   indiretamente,   D.   Madalena   de   ter   construído   a   sua   felicidade,   partindo   do  pressuposto  de  que  o  seu  primeiro  marido  estava  morto.  D.  Madalena  desconhecendo  a  identidade  do  Romeiro,  autoculpabiliza-­‐se,    dando-­‐lhe  razão.  2.  O  Romeiro,  D.  João  de  Portugal,  considerava  que  o  seu  único  amigo  era  Telmo,  pois  este  acreditara  na  morte  do  seu  amo.  3.1.  D.  Madalena  considera  que  tem  pecados  pelos  quais  deverá  pedir  perdão  a  Deus.  4.  Frei  Jorge  considera  que  o  Romeiro  está  a  ser  inconveniente  e  a  abusar  da  paciência  de  D.  Madalena,  pois   na   verdade   não   reconhece   nesta   figura   D.   João   de   Portugal   que   está   num   aspeto   físico  muito  diferente  do  passado,  barbas  muito  brancas  e  também  mudado  psicologicamente.  

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5.  O  Romeiro  traz  uma  mensagem  do  primeiro  marido  de  D.  Madalena  dizendo  que  se  encontra  cativo  há  vinte  anos.  6.  D  Madalena   está  muito   ansiosa   e   perturbada,   pois   compreende  que  o   seu     primeiro  marido   está  vivo.  7.1.  Frei  Jorge  pede  ao  Romeiro  que  identifique  D.  João  de  Portugal  no  retrato,  vinte  anos  mais  novo.  Se  o  Romeiro  fosse  um  impostor  não  o  conheceria.  8.  O  Romeiro  não  era  um  impostor.  9.  D.  Madalena  tem  a  certeza  de  que  D.  João  de  Portugal  está  vivo,  logo  o  seu  casamento  anulado  e  a  sua  filha  ilegítima.  10  Clímax.    Funcionamento  da  língua,  p.  147    1.Tipos   e   polaridade   de   frases:   no   texto   alteram   as   frases   interrogativas   e   afirmativas,  correspondendo   às   perguntas   de   D.   Madalena   e   de   Frei   Jorge   e   às   respostas   do   Romeiro,  respetivamente.  De  pergunta  em  pergunta,  de  resposta  em  resposta  é  desocultada  progressivamente  a  identidade  do  Romeiro.  2.    1ª  oração:  “Pedi-­‐lhe  vós  perdão  a  Ele”  –  oração  subordinante;            2ª  oração:  “que  vos  não  faltará  de  quê”  –  oração  subordinada  adverbia  causal.  2.1.“lhe”  –  complemento  indireto;  “vós”  –  sujeito  simples”;  “perdão”  –  complemento  direto.      Cena  XV  –  orientação  de  de  leitura,  p.  147  

1. D.  João  vinga-­‐se,  causando  intenso  sofrimento  e  destruição.  2.1.  A  palavra  “Ninguém”  pode,  no  contexto,  significar  que  não  existe  para  a  mulher  amada  e  todos  contam  que  esteja  morto.  

             3.        Cena  do  reconhecimento  (  anagnórise)  –  ver  “características  da  tragédia”,  p.  171    

Ato  III  Cena  I  –  orientação  de  leitura  e  funcionamento  da  língua,  pp.150  –  154    1.a)   Didascália   inicial   –   a)   ausência   de   elementos   decorativos;   corte   com   o   mundo   profano;   b)  elementos  próprios  da  religião  cristã,  ligação  clara  à  espiritualidade;  morte  seguida  de  ressurreição;  c)  símbolo  de  final  de  vida  no  mundo  profano;  e)  indício  de  que  alguém  irá  professar.  2.1.   Os   sentimentos   e   preocupações   em   relação   à   filha     são   os   seguintes:   amor,   ternura,  arrependimento,  preocupação  com  a  saúde  e  com  as  consequências  de  caráter  social  da  nova  condição  de  Maria  (filha  ilegítima).  2.2.  Manuel   de   Sousa   Coutinho   casou   com  D.  Madalena   sem  o   coro   de  D.   João   de   Portugal   ter   sido  encontrado,   apesar  de   ela  o   ter  procurado  durante   sete   anos   e   ter   casado   com  o   consentimento  da  família   de   D.   João   de   Portugal.   Esse   foi   o   seu   erro,   mas   como   agiu   com   honestidade   não   cometeu  conscientemente  o  crime  de  adultério.  2.3.  O  sentimento  de  Manuel  de  Sousa  Coutinho,  pai  de  Maria,  em  relação  a  D.  João  de  Portugal  é  de  revolta.  3.  Nesta  cena  do  Ato  III,  Manuel  de  Sousa  Coutinho  está  dominado  pelos  sentimentos  ao  contrário  do  Ato  I  em  que  se  mostra  predominantemente  racional.  4.  Maria  tinha  tuberculose.  5.  A  morte  de  Manuel  de  Sousa  Coutinho  é  metafórica,  morreu  para  o  mundo  profano  e  a  sua  mortalha  será  o  hábito  de  frade.  6.  Metáfora:  “  Peregrinação  da  terra”  –  vida  de  sofrimento;  Hipérbole:  “Amarguras  ardentes”  –  intenso  sofrimento.  7.  Frei  Jorge  anuncia  o  futuro  de  Manuel  de  Sousa  Coutinho  e  D.  Madalena  (entrada  na  vida  religiosa);  a  identidade  do  Romeiro  é  apenas  conhecida  por  três  pessoas  (Frei  Jorge,  Manuel  de  Sousa  Coutinho  e  o  Arcebispo);  o  Romeiro  irá  ainda  encontrar-­‐se  com  Telmo;  D.  Madalena  desconhece  que  o  Romeiro  é  D.  João  de  Portugal;  Maria  nada  sabe  sobre  a  tragédia  que  caiu  sobre  a  família.    

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Funcionamento  da  língua,  p.  154    1.  a)  insondáveis;  b)  escárnio;  c)  vergonha;  d)desonra;  e)rivalizar;  f)  infâmia;  g)  vergonha;  h)inscrição  tumular.  2.  a)  erguer;  b)  afronta;  c)  dignificação;  d)  orgulho;  e)  escurecer;  f)  atração.  3.   a)    Homónimas:   Eu   como  ameixas   frequentemente.   Eu   vivo   com  a  minha   avó.   Telmo   era  um   ser  excecional.  Tomei  um  comprimido  para  a  dor  e  cabeça.  Moro  perto  do  edifício  da  Câmara  Municipal.  O  Jorge  nada  muito  bem.              b)  Homógrafas:  b)  eu  creio  que  erro  muitas  vezes  nas  decisões  que  tomo.  O  autocarro  para  à  minha  porta.  Eu  peso  mais  do  que  tu.  Tu  irás  confirmar  o  que  te  digo.                c)  Homófonas:  c)  Devido  ao  tufão  cem  pessoas  ficaram  desalojadas.  A  hera  cresce  pelas  paredes  da  minha  casa  de  campo.  Havia  grandes  festas  no  Paço.  Tu  vês  bem  sem  óculos?.  Sela  a  carta  e  mete-­‐a  na  caixa  do  correio.                  d)  Parónima:  Bebe  leite  todos  os  dias.  4.  Hipónimo  de  família:  “filha”,  “pai”,  “mãe”,  irmão”.  5.  Merónimo  de  rosto  –  testa;  holónimo  de  sangue  –  coração.  6.  Posição  dos  adjetivos:  “bela,  pura,  adorada”  –  posição  pós-­‐nominal;  “pobre”  –  posição  pré-­‐nominal.  6.1.  Valor  dos  adjetivos  em  função  da  posição  –  os  adjetivos  “bela,  pura,  adorada”  têm  valor  restritivo;  o  adjetivo  “pobre”  tem  valor  não  restritivo.  7.   Valor   aspetual     dos   verbos:     a)   valor   durativo;   b)   valor   perfetivo;   c)   valor   genérico;   d)   valor  imperfetivo.  8.  Arcaísmos.    Cenas  II,  III  e  IV  –  orientação  de  leitura  e  funcionamento  da  língua,  pp.  155-­‐156  1.1.Telmo  está  decidido  mas  receoso.  2.1.Telmo  debate-­‐se  entre  o  amor  que  sente  por  D.  Maria  e  o  amor  que  pensa  sentir  por  D.   João  de  Portugal.  Ao   constatar  que   ama  mais  D.  Maria     sente-­‐se  perturbado,   confuso   e   aterrado.  A   viragem  psicológica    da  personagem  é  evidente:  reconhece  que  prefere  D.  Maria  ao  seu  outro  “filho”  ,  pedindo  a  Deus  que  troque  a  sua  vida  pela  dela.  2.2.Personagem  modelada,  Telmo  revela  profundidade  psicológica.  3.  Monólogo.    Funcionamento  da  língua,  p.  156    1.a)  assertivo;  b)  diretivo;  c)  diretivo.  2.  Estruturadores  de  informação.  3.a)  derivação  por  prefixação  (sobre)  e  sufixação  (ado);  b)  derivação  por  prefixação  (  des)  e  sufixação  (  ado);c)  parassíntese.  4.  Pronomes  pessoais:  la,  Tu,  me.  Tu  é  a  forma  tónica,  la  e  me  são  formas  átonas.  5.  1ª  oração  –  “  Em  nós  saindo  –  oração  não  finita  (  ver  p.  332);            2ª  oração  –  oração  subordinante  –  “puxai  aquela  corda”            3ª  oração  -­‐  Que  vai  dar  à  sineta  da  sacristia”  –  oração  subordinada  adjetiva  relativa  restritiva.  5.1.  “à  sineta”  –  complemento  oblíquo.                    “da  sacristia”  –  complemento  do  nome.    Cena  V  –  orientação  de  leitura,  p.p.  156-­‐158  1.D.  João  está  cansado  de  viver.  1.1.  Ao  ouvir  as  últimas  frases  de  Telmo  (cena  4),  D.  João  de  Portugal  pensa  que  o  aio  está  a  referir-­‐se  a  ele  e  não  a  D.  Maria.  2.  Telmo  apenas  o  reconhece  pela  voz.  3.  D.  João  acreditava  que  o  único  amigo  que  tinha  era  o  seu  fiel  escudeiro  Telmo.  4.  D.   João  queria   ter  a  certeza  que  D.  Madalena   tudo   fizera  para  o  encontrar  vivo,  depois  da   trágica  batalha  de  Alcácer-­‐Quibir.  5.  O  Romeiro  exige  que  Telmo  diga  o  peregrino  era  um  impostor.  

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6.  Telmo  deseja  salvar  a  vida  e  a  honra  de  D.  Maria.  7.  Ao  exigir  que  Telmo  afirme  que  o  peregrino  era  um  impostor,  D.  João  de  Portugal  impediria  que  D.  Madalena  fosse  considerada  uma  mulher  adúltera.    Funcionamento  da  língua,  p.  158    1.Que  Deus  não  oiça  o  teu  rogo!  2.  Classe  gramatical  dos  vocábulos:  “ninguém”  –  pronome  indefinido;  “se”  –  conjunção  subordinativa  condicional;   “nem”   –   conjunção   coordenativa   copulativa;   “já”-­‐   advérbio   de   frase;   “tu”   –   pronome  pessoal,  forma  tónica;  “me”  –  pronome  pessoal;  “conheces”  –  forma  do  verbo  conhecer  no  Presente  do  Indicativo.  3.1.  “Seja  feita”  –  Presente  do  modo  Conjuntivo,  forma  passiva.  3.2.  “Seja”  (ser)  –  verbo  auxiliar  ;  “feita”  –(fazer)  –  verbo  principal.  4.  “ouve”  –  marcador  conversacional;  “E  contudo”  –  conetores  aditivo  e  contrastivo.    Cenas  VI,  VII,  VIII  –  orientação  de  leitura,  pp.  159-­‐160  1.O  Romeiro  pensa  que  D.  Madalena  está  a  chamá-­‐lo.  2.   D.   Madalena   tenta   convencer  Manuel   de   Sousa   Coutinho   da   possibilidade   de   o   Romeiro   ser   um  impostor,  logo  as  informações  que  trouxera  serem  mentira.  3.   O   primeiro   tratamento   é   íntimo,   próprio   de   um   marido   para   com   a   sua   mulher.   O   segundo  tratamento  “senhora”  é  formal  e  implica  o  distanciamento  emocional  e  físico  entre  os  esposos.  4.  “...  que  iríamos  ter  o  mesmo  fim,  isto  é,  os  dois  iriam  entrar  para  a  vida  religiosa.    Funcionamento  da  língua,  p.  160  1.b)  2.d)  3.e)  4.a)  5.f)    Cenas  IX,  X,  XI  –  orientação  de  leitura  e  funcionamento  da  língua,  pp.  162-­‐163  1.   A   religião   cristã   apresenta-­‐se   como   a   salvação   e   a   redenção   possível   para   D.   Madalena   que   se  considera  uma  pecadora.  2.   D.  Madalena   e   D.  Manuel   de   Sousa   Coutinho   vão   tomar   os   hábitos   religiosos   para   ingressar   nos  conventos    do  Sacramento  e  S.  Domingos  de  Benfica,  respetivamente.  Assim,  morrerão  para  o  mundo  profano.  3.  Manuel  de  Sousa  Coutinho  é  o  protagonista  da  obra,  que  tomou  o  nome  de  Frei  Luís  de  Sousa,  ao  entrar  na  vida  religiosa.  4.a)   alienada,   vestida   de   modo   impróprio,   despenteada,   doente   e   com   febre   “rosto   macerado   mas  inflamado  com  as  rosetas  héticas”;  b)  espanto;  c)  entrada  abrupta  e  inesperada  de  D.  Maria  em  palco.  5.1.   Os   filhos   têm   direito   ao   amor   dos   pais,   independentemente   das   regras   morais   que   regem   a  sociedade.  6.1.  Separação  e  destruição  dos  elementos  da  família.  7.  Consiste  na  morte  da  família:  D.  Maria  morre  fisicamente  e  os  pais  morrem  para  o  mundo.    Funcionamento  da  língua,  p.  163    1.“vai”   (ir)   –   verbo   intransitivo   –   seleciona   um   sujeito   mas   não   seleciona   complementos;   “salva”  (salvar)   –   verbo   transitivo   direto   –   seleciona   um   sujeito   e   um   complemento   direto;   “aponta”  (apontar)     –   verbo   transitivo   indireto   –   seleciona   um   sujeito   e   um   complemento   oblíquo;   “cobri”  (cobrir)   –   verbo   transitivo     direto   e   indireto   -­‐   seleciona   um   sujeito,   um   complemento   direto   e   um  complemento  indireto.  (  VERBO  –  SUBCLASSES  :  VER,  p.  324)  2.  Palavras  derivadas  por  sufixação  –  temporal;  temporização;  temporada.  Palavras  derivadas  por  prefixação  e    sufixação  –  intemporal  e  extemporâneo.  3.   a)   oração   subordinada   causal;   b)   oração   subordinada   adjetiva   relativa   explicativa;   c)   oração  subordinada  adjetiva  relativa  restritiva.