Actividades de Emergncia Conscincia Fonolgica

Instituto Politcnico de Setbal

Escola Superior de Educao

Actividades de Emergncia da Conscincia Fonolgica

13 de Maro de 2010

Instituto Politcnico de Setbal

Escola Superior de Educao

Ttulo: Actividades de Emergncia da Conscincia Fonolgica

Unidade Curricular: Introduo Didctica do Portugus

Docentes: Fernanda Botelho

Curso: Licenciatura em Educao Bsica

Turma: A

Ano: 3.

Semestre: 2.

Elaborado por: Ana Andreia Carvalho, n 070142056

Ctia Patrcia Dias, 070142044

Ins Tavares, n. 070142067

13 de Maro de 2010

ndice

4Fundamentao Terica

5Actividades de Emergncia da Conscincia Fonolgica

5Tabuleiro de Slabas

7Descobre o que falta

9Palminhas

11De slaba a slaba

13 descoberta das slabas

15Bibliografia

Fundamentao Terica

A conscincia fonolgica refere-se capacidade de identificar e manipular as unidades do oral, permite criana o avano na aprendizagem do sistema fonolgico da sua lngua.

Actividades como as apresentadas seguidamente permitem um melhor desenvolvimento da percepo auditiva e da discriminao fontica. Todavia, o desenvolvimento de tais competncias, passa pela medida preventiva que determinado agente educativo assume ou deve assumir.A tarefa da escola deve ser a de promover, atravs de um treino sistemtico, o desenvolvimento da sensibilidade aos aspectos fnicos da lngua (). (Duarte, Ins. 2007).

Actividades de Emergncia da Conscincia Fonolgica

Tabuleiro de Slabas

Objectivos:

Desenvolvimento da percepo auditiva;

Desenvolvimento da discriminao fontica;

Desenvolvimento da capacidade de dividir as palavras em slabas, identificando-as e diferenciando-as;

Desenvolvimento da descriminao de palavras semelhantes (pato vs rato)

Destinatrios: Pr-Escolar

Materiais:

Tabuleiro de jogo;

Saco de pano;

Cartes com imagens (com bolinhas vermelhas na retaguarda representao silbica);

Pees do jogo.

Descrio das actividades:

Inicia-se a actividade com a construo de um tabuleiro de jogo com o apoio do docente.

A construo dos cartes dever ser efectuada igualmente pelos alunos, mas o docente encarregar-se- de verificar o nmero de bolinhas vermelhas (slabas) por trs de cada carto

Regras do jogo: Cada jogador dever iniciar a contagem das casas, retirando um carto de dentro do saco;

Avanar para as casas seguintes, caso responda correctamente diviso silbica da palavra correspondente imagem;

O nmero de casas a avanar depende do nmero de slabas que cada palavra detenha; A contagem das slabas pode ser auxiliada com o batimento do p no cho ou de palmas.

Figura 1 - Exemplo do tabuleiro do jogo

Frente Verso

Figura 2 - Exemplo de Cartes Frente e Verso

Descobre o que falta

Objectivos:

Desenvolvimento da percepo auditiva;

Desenvolver o reconhecimento de palavras a nvel oral e escrito atravs da sua reconstruo;

Compreenso da simultaneidade da palavra (sucesso e ordem das slabas);

Destinatrios: 1. Ciclo do Ensino Bsico

Materiais:

Cartes com imagens

Quadro com velcro

Descrio das actividades: Cada carto ter uma imagem escolhida pelo docente; Por baixo de cada imagem estar a palavra associada mesma, com a excepo de uma slaba, a qual ter de ser descoberta pelo aluno; Depois do aluno dizer a slaba escondida, colocar no quadro a slaba em falta; De acordo com o que preferir, poder utilizar a escrita, ou preencher essa lacuna com um carto com velcro que contenha a slaba correspondente; Para aumentar o grau de dificuldade desta actividade, dever-se- apresentar cartes onde se reconstrua a slaba inicial, pois reconstruir a final est associada a um nvel mais bsico de complexidade.

Frente Verso

Figura 3 - Exemplos de cartes, frente e verso

Palminhas

Objectivos:

Tomar conscincia de palavras, segmentando frases;

Tomar conscincia que uma determinada palavra oral corresponde apenas a uma determinada palavra escrita.

Destinatrios:

Pr-Escolar

Materiais:

Cartes com desenhos;

Painel (feito em cartolina);

Material de escrita.

Descrio das actividades: Numa primeira fase, o educador apresenta um painel onde esto dispostas vrias imagens. Em cada imagem est representado a execuo de uma actividade ou de uma aco, como por exemplo, um menino a dormir. Aps a fixao do painel na parede, o educador d a cada criana um carto com uma imagem, de modo que cada criana fique apenas com uma das imagens apresentadas no painel. O jogo inicia-se com a primeira imagem apresentada no painel, logo a criana que possui o carto com a imagem correspondente dever a ser a primeira a verbalizar uma frase que narre a situao representada na figura, por exemplo, O menino est a dormir. Posteriormente, o educador escreve a frase no painel, de modo a facilitar a percepo de que uma frase constituda por vrias palavras. Numa fase seguinte e com o auxlio do educador, o grupo deve proceder contagem das palavras da frase atravs do batimento das palmas. O educador deve, por fim, identificar no painel junto da respectiva frase e atravs do smbolo matemtico, o nmero de palavras que a constitui. O mesmo processo deve suceder-se com os restantes meninos, e com novos cartes, seguindo a ordem de imagens apresentada no painel.

Figura 4 Exemplo dos cartes que se podem utilizar nesta actividade.

De slaba a slaba

Objectivos:

Tomar conscincia de slabas, segmentando palavras.

Destinatrios:

1. Ciclo do Ensino Bsico

Materiais:

Cartes com nmeros feitos em cartolina verde e vermelha;

Um saco;

Giz.

Descrio das actividades: A actividade decorre no exterior. No ptio da escola, o professor desenha com um giz branco duas linhas paralelas a uma distncia de trs metros, uma linha representa a partida do jogo e a outra a chegada. Na linha da partida, devem estar dispostos todos os alunos por ordem alfabtica. O professor tem na sua posse um saco com cartes verdes e vermelhos, no entanto os verdes esto em maioria. Nestes cartes esto inscritos nmeros de um a quatro (fig. 5). O primeiro jogador, que dever ser o aluno que aparece em primeiro lugar na ordem alfabtica, tira um carto e com o nmero que lhe calhou tem de dizer uma palavra que seja constituda pelo mesmo nmero de slabas, por exemplo, se tirou o nmero trs tem de dizer uma palavra que seja constituda por trs slabas (batata ba ta ta). Se o carto for verde o jogador avana trs passos beb, se for vermelho recua trs passos na mesma modalidade. No decorrer do jogo deve ser respeitada a ordem alfabtica para a execuo da actividade. Quem chegar primeiro meta ganha o jogo.

Figura 5 Cartes a utilizar nesta actividade.

descoberta das slabas

Objectivos:

Tomar conscincia de slabas, segmentando palavras;

Destinatrios:

Pr-Escolar;

1. Ciclo do Ensino Bsico.

Materiais:

Computador;

Software JClic;

Quadro

Rectngulos com palavras escritas em cartolina colorida;

Crculos coloridos feitos de cartolina.

Descrio das actividades: Numa primeira fase, o professor diz uma palavra, por exemplo nadar, e realiza a diviso silbica da palavra atravs do batimento de palmas. De seguida, as crianas devero fazer o mesmo exerccio, de modo a identificarem por quantas slabas a palavra constituda.

Numa segunda fase, o professor fixa uma palavra no quadro, por exemplo lata, e l-a em voz alta. Seguidamente, pergunta s crianas por quantos bocadinhos constituda aquela palavra. As crianas devem identificar o nmero de slabas atravs do batimento de palmas. Quando o identificarem correctamente, o professor deve colar por baixo da palavra os crculos coloridos (construdos em cartolina) correspondentes ao nmero de slabas. Exemplo:

Este procedimento deve ser repetido para as restantes palavras, ou seja, para os rectngulos coloridos. Posteriormente, o professor acede ao JClic e apresenta o jogo Os crculos correctos. Neste jogo os alunos devem corresponder a palavra identificada na imagem ao seu nmero de slabas correcto.

Exemplo:

- Crocodilo ( quatro slabas (quatro crculos verdes)

- Gato ( duas slabas (dois crculos amarelos)

Para descobrirem o nmero de slabas de cada palavra os alunos podem fazer a diviso silbica atravs do batimento de palmas.

Figura 6 Imagem capturada do jogo do JClic.

Bibliografia

FREITAS, Maria Joo. ALVES, Dina. COSTA, Teresa (2007). O Conhecimento da Lngua: Desenvolver a Conscincia Fonolgica. Programa Nacional do Ensino do Portugus.

qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmrtyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnm

Lata

Introduo Didctica do Portugus

Pgina 15