Atividades Escolares 8ª semana 8° Ano EF a la e
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As fontes das imagens e materiais de pesquisas utilizados para elaboração desta atividade semanal, estão disponibilizados no documento Referências Bibliográficas (8S)
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Secretaria Adjunta de Gestão Educacional - SAGE
Atividades Escolares
8ª semana
8° Ano EF
História
Caro estudante, na aula anterior analisamos as consequências sociais da Revolução Industrial,
o surgimento de uma nova classe social, o operariado e a consolidação do sistema capitalista de
produção. A Revolução Industrial introduz uma nova forma de organização econômica, social e
política. Na aula de hoje, veremos como essas transformações estão interconectadas a outros
importantes fatos históricos os quais contribuirão na passagem do regime feudal de produção
(monarquias absolutistas) para o regime capitalista de produção (repúblicas representativas). A
Revolução Francesa será um verdadeiro marco nessa passagem e marcará profundas mudanças que
nos afetam até nos dias atuais.
Revolução Francesa (1789-1799)
A Revolução Francesa ocorreu na França entre 1789 e 1799 e culminou no fim do Antigo
Regime originando, mais tarde, a República Francesa. Este movimento impulsionou o poder político
da burguesia e foi inspirada em ideias iluministas, assim como a Independência dos Estados Unidos.
Nome da Escola
Nome do Estudante
Ano/Ciclo
Área de Humanas Unidade
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Os ideais iluministas já estudamos nas semanas iniciais da plataforma “Aprendizagem Conectada” e
esperamos que você, estudante de Mato Grosso, esteja compreendendo a progressão dos
conhecimentos propostas em nossos estudos quinzenais.
A Revolução Francesa afetou diretamente outros países europeus e por essa razão, é
considerada por diversos historiadores o principal marco de transição entre a Idade Moderna e a Idade
Contemporânea. No entanto, é importante deixarmos claro outros fatores e contextos contribuíram
para essa passagem.
A sociedade francesa e a maior parte dos países europeus estavam organizadas sob o Antigo
Regime, que era dividida em estamentos (divisões rígidas que não permitiam transitar entre elas) e o
poder político era concentrado, como já vimos, nas mãos do rei. Essas características (feudais)
beneficiavam uma pequena parcela da população, que era privilegiada pelo estamento do qual
pertencia.
A sociedade francesa, no final do século XVIII, era dividida em três Estados (estamentos):
Primeiro Estado – Formado pelo clero, ou seja, os membros da Igreja que podiam ser
oriundos da nobreza (alto clero) ou das classes populares (baixo clero);
Segundo Estado – Composto pela nobreza, também apresentava divisões internas: a
nobreza cortesã, ligada à corte real, e a nobreza provincial, ligada ao campo. A nobreza
cortesã, por sua vez, era constituída principalmente pela nobreza tradicional, mas também
era integrada por burgueses que conseguiam comprar títulos;
Terceiro Estado – Compreendia a maioria absoluta da população da França e era
constituído por setores da burguesia, profissionais liberais, trabalhadores urbanos e
camponeses.
Crise do Antigo Regime
Nessa divisão social por estamentos, o Primeiro e o Segundo Estados eram isentos de impostos
e a grande responsabilidade em custear as camadas privilegiadas recaía sobre o Terceiro Estado.
Apesar de arcar com os impostos, este grupo social não possuía representação política, o que gerava
grande insatisfação entre os setores que o compunham, principalmente na burguesia. No caso dos
camponeses, ainda persistiam relações feudais de exploração no uso da terra.
A situação vinha se agravando em virtude da crise econômica que atingia o Estado francês, o
que impôs uma série de dívidas ao regime do monarca Luís XVI. Os custos para arcar com os
privilégios do Primeiro e Segundo Estados geravam ainda mais insatisfação popular.
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Em 1788, a situação social se tornou incontornável. A inflação havia aumentado muito e
grande parte da população não conseguia sequer comprar comida. Em razão da gravidade da crise, o
rei convocou a Assembleia dos Estados Gerais pela primeira vez desde 1614.
Embora contassem com a minoria de representantes na Assembleia Geral, o Primeiro e o
Segundo Estados esperavam impor um novo aumento de impostos como solução para a crise
econômica por meio de uma votação que se desse com
um voto por Estado, independentemente da quantidade
de membros presentes. O Terceiro Estado não aceitou
essa proposta de votação e o agravamento da crise
culminou nos acontecimentos da Revolução Francesa.
Em junho de 1789, os deputados do Terceiro
Estado se declararam em Assembleia Nacional, ou seja,
representantes de toda a nação, constituindo um poder
independente do rei. A reação da nobreza gerou o agravamento do conflito. Seu ponto de inflexão se
deu em 14 de julho daquele ano, com o episódio da tomada da Bastilha – uma prisão utilizada para
encarcerar os inimigos da Coroa Francesa, símbolo do despotismo característico do Antigo Regime
– pelos revolucionários. Esta data é comemorada até hoje na França como marco da Revolução.
Durante o processo que durou dez anos, os acontecimentos que se desenvolveram a partir da
queda da Bastilha são divididos em três períodos principais, que indicam as disputas entre as forças
sociais que lideraram a Revolução Francesa. São eles:
1. Assembleia Nacional Constituinte e Monarquia Constitucional (1789-1792)
Em razão da revolta popular, o rei reconheceu o poder da Assembleia Nacional que eliminou
os privilégios feudais sobre a posse da terra e aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão. Baseada nos princípios do Iluminismo, a Declaração estabelecia a igualdade jurídica entre
os cidadãos e acabava com os estamentos.
A Igreja foi separada do Estado, os poderes foram descentralizados e o poder do rei passou a
ser controlado pela Constituição. A representação política foi expandida, embora com limitações,
pois previa o voto censitário (exclusivo aos proprietários) e sem a participação das mulheres.
2. Convenção Nacional Jacobina (Terror) (1792-1794);
Após a crise desencadeada pela tentativa de fuga do rei, a Assembleia Nacional proclamou a
República em 22 de setembro de 1792, passando a ser denominada de Convenção e eliminando o
voto censitário. Neste período, os jacobinos, grupo liderado por Robespierre, ganharam força entre a
sociedade francesa.
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Os jacobinos se apoiavam principalmente nos sans-culotte, basicamente trabalhadores
urbanos, pequenos comerciantes e desempregados, com a plataforma de ampliação dos princípios de
1789 e de controle de preços sobre os alimentos. Essa fase da Revolução foi notabilizada por intensas
perseguições políticas aos adversários dos jacobinos, em especial aos girondinos (grupo moderado e
ligado à alta burguesia), e em razão disso ficou conhecida como Terror.
3. Diretório (1794-1799)
A perseguição promovida por Robespierre provocou reações e, em julho de 1794, com o apoio
de setores dissidentes, os girondinos reconquistaram o poder e condenaram o líder jacobino à morte
na guilhotina. Uma nova Constituição foi elaborada em 1795, adotando novamente o voto censitário,
e a Convenção Nacional foi substituída pelo Conselho dos Anciãos e pelo Conselho dos Quinhentos.
Estes dois órgãos do poder legislativo eram responsáveis por eleger cinco pessoas para ocupar o
Diretório, responsável pelo poder executivo.
Nesta fase da Revolução, o Diretório tomou medidas para se distanciar tanto dos restauradores
monárquicos quanto dos revolucionários que ainda existiam, sem, contudo, pôr fim à política do
Terror – mas, desta vez, os alvos do Terror Branco foram os jacobinos.
Com as dificuldades econômicas e os conflitos ocorridos neste período, incluindo as guerras
contra as monarquias vizinhas, os girondinos tiveram dificuldade para manter o apoio popular.
Nesse momento, ganhava prestígio na sociedade francesa o jovem general Napoleão
Bonaparte, que havia liderado vitórias militares nos últimos anos. Parte da burguesia, procurando
legitimar seu controle, apoiaria o golpe que alçou Napoleão ao poder e daria início a um novo período
da história da França.
Desafios História
1. Complete o quadro com o nome do estado que cada figura representa:
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2. Complete a frase com a resposta que correta
a) Seu ponto de inflexão se deu em 14 de julho daquele ano, com o episódio da _______________.
b) Em razão da revolta popular, o rei reconheceu o poder da ___________________, que eliminou
os privilégios feudais sobre a posse da terra e aprovou a _______________________________.
c) Nesse momento, ganhava prestígio na sociedade francesa o jovem general
_______________________________, que havia liderado vitórias militares nos últimos anos.
Geografia
Olá caro estudante!
Nesta semana estudaremos sobre o MERCOSUL – um dos mecanismos de integração do
território americano.
O Mercosul
O Mercado Comum do Sul, conhecido como Mercosul, é um bloco econômico sul-
americano formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e outros países associados e
observadores. Foi criado oficialmente em 1991, na tentativa de aumentar a oferta de emprego e renda,
melhorar a produtividade e intensificar as relações econômicas entre os países. Esse bloco
econômico regional é muito parecido com outros existentes pelo mundo, mas apresenta
peculiaridades próprias da região sul-americana.
Privilegiados Não privilegiados
No século
__XVIII
_______________
_
_______________
_
_________________________________
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Criação do Mercosul
O Mercado Comum do Sul resultou de negociações que surgiram ainda na década de 1980.
Na ocasião, em 1985, os presidentes do Brasil e da Argentina conversavam sobre um projeto de
integração que envolvia os países. As conversas amadureceram e, no início da década de 1990, em
pleno período de Nova Ordem Mundial e predominância do capitalismo, outros dois países foram
convidados a participar dessa integração: Uruguai e Paraguai.
No dia 26 de março de 1991, na cidade de Assunção, capital do Paraguai, foi assinado
o Tratado de Assunção, documento que oficializou a criação do Mercosul, que tem sua sede oficial
localizada em Montevidéu, Uruguai. A partir dessa data, estava oficializado o bloco econômico que
envolve os quatro países: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
Objetivos do Mercosul
O objetivo principal do Mercosul, no início de sua criação, era estabelecer uma zona de livre
comércio entre os países envolvidos. Essa zona garantiria a circulação comercial de produtos sem
precisar dos trâmites burocráticos em relação a uma exportação.
Esse objetivo foi alcançado em 1994. A partir daí, outro objetivo foi idealizado: a criação de
uma Tarifa Externa Comum (TEC), em 1995. Essa tarifa é utilizada para produtos importados que
entram nos países envolvidos. Todos os quatro (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) devem cobrar
um imposto comum e único para esses produtos que vêm de fora (importados), evitando, assim, que
um dos países dê preferência a um tipo de produto e que esse país seja porta de entrada de algumas
mercadorias.
Entretanto, alguns produtos não se enquadram na TEC, como alguns medicamentos e produtos
de higiene (fraldas para bebês e absorventes), o que revela a união aduaneira (zona de livre comércio
que adotou uma TEC) imperfeita do Mercosul. Essa prática é fundamentada pela Lista de Exceções
à Tarifa Externa Comum (LeTec).
De forma resumida, estes são alguns dos objetivos principais do Mercosul:
Zona de livre comércio, com liberação de mercadorias.
Tarifa externa comum (TEC), um imposto único para produtos que entram nos países-membros;
União aduaneira, que completa a TEC.
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Quais são os participantes do Mercosul?
Os países participantes do Mercosul devem ser distinguidos
entre três grupos:
Países-membros: são os países que fundaram o
Mercosul ou aqueles que ingressaram após a criação do
bloco. São eles: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e
Venezuela (suspensa desde 2016).
Países associados: países que assinaram tratados de
livre comércio com o Mercosul a fim de estimular suas
economias e trocas comerciais, mas não possuem as mesmas
vantagens que os membros, como a TEC. Nesse grupo,
enquadram-se Bolívia (candidato a país-membro), Chile,
Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.
Países observadores: países que apenas observam as reuniões, participam de eventos para ver o
andamento das negociações, mas não possuem direito a veto ou de opinar em alguma cláusula.
México e Nova Zelândia são esses países.
Principais características do Mercosul
Além da criação de uma zona de livre comércio, a TEC e uma gradual integração entre os
países-membros, o Mercosul possui livre circulação de pessoas e serviços. Isso significa que
profissionais de várias áreas (médicos, professores, jornalistas, entre outros) podem exercer suas
funções em qualquer um desses países (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai), com diploma validado,
além da entrada permitida apenas com o documento de identidade do país de origem.
Outra característica do Mercosul é o aumento das negociações entre os países fundadores.
Em 1991, as trocas comerciais eram de 4,5 bilhões de dólares. Em 2018, esse número subiu quase 10
vezes, totalizando 44 bilhões. Se visto como um todo, o Mercosul seria a quinta maior economia do
mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) de quase 2,8 trilhões de dólares. Além disso, esse bloco
é um espaço privilegiado para investimentos, associações empresariais, turismo, comércio, entre
outros cenários econômicos.
Nos últimos anos, o número de turistas argentinos no Brasil cresceu significativamente e o
oposto também ocorreu: turistas brasileiros na Argentina. Além disso, várias multinacionais abriram
filiais em um país-membro para exportar para os demais. Entretanto, caso uma crise ocorra em um
dos países, todos são afetados, como a que aconteceu em 1999, com a desvalorização da moeda
Fonte: Mercosul-mapa-fr.svg : Kimdime
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brasileira naquele ano.
Para um país se tornar membro oficial, algumas cláusulas que estão no Tratado de Assunção
devem ser respeitadas. Uma delas é a de respeito à democracia (cláusula democrática). Caso um
país passe por uma ditadura ou desrespeite os ritos de ampla defesa em seus processos judiciários, há
a suspensão do bloco até que a ordem seja restabelecida.
Exemplo disso ocorreu com em 2012, quando no Paraguai foi aberto o processo
de impeachment contra o então presidente Fernando Lugo, fazendo com que o país ficasse suspenso
do bloco até que fossem realizadas novas eleições, fato que ocorreu em 2013. Outro exemplo é
percebido no ano de 2016, quando à crise no governo da Venezuela ocasionou a sua suspensão do
bloco, fato que permanece até hoje.
Desafios - Geografia
1. Após realizar a leitura do material, analise as afirmações a seguir e assinale V para verdadeiro e F
para Falso.
( ) O Mercado Comum do Sul, conhecido como Mercosul, é um bloco econômico sul-americano.
( ) O Mercosul foi criado na década de 1970 para desestabilizar a economia regional.
( ) Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai são os países que criaram o Mercosul.
( ) O objetivo principal do Mercosul, no início de sua criação, era estabelecer uma zona de livre
comércio entre os países envolvidos.
2. Os países participantes do Mercosul devem ser distinguidos entre três grupos. Faça a associação
conforme o caso.
( 1) Países-membros ( 2 ) Países associados ( 3) Países observadores
( ) Nesse grupo, enquadram-se Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.
( ) São eles: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela (suspensa desde 2016).
( ) México e Nova Zelândia são esses países.
3. Cite duas características do Mercosul.
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4. Considerando o Mercosul, marque a alternativa incorreta.
As fontes das imagens e materiais de pesquisas utilizados para elaboração desta atividade semanal, estão disponibilizados no documento Referências Bibliográficas (8S)
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a) ( ) Para um país se tornar membro oficial, algumas cláusulas que estão no Tratado de Assunção
devem ser respeitadas. Uma delas é a de respeito à democracia (cláusula democrática).
b) ( ) Se visto como um todo, o Mercosul seria a quinta maior economia do mundo, com
um Produto Interno Bruto (PIB) de quase 2,8 trilhões de dólares.
c) ( ) Em 2012, o Paraguai abriu processo de impeachment contra o então presidente Fernando
Lugo em menos de 24 horas, não garantindo ao político o direito de defesa. O país foi suspenso do
bloco até que fossem realizadas novas eleições, fato que ocorreu em 2013.
d) ( ) O objetivo principal do Mercosul, no início de sua criação, era estabelecer uma zona de
livre comércio entre os países envolvidos. Tal objetivo nunca foi alcançado, demonstrando total
fracasso do bloco.
5. Se ocorrer uma crise em um dos países do bloco (Mercosul) os demais países sofrerão
consequências? Discorra sobre.
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Ensino Religioso
Olá caro estudante!
Na aula passada estudamos sobre crenças e convicções. Esta semana, estudaremos sobre como
as nossas crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas. Venha
comigo!
Religião e crenças religiosas
Dentre os fenômenos pertencentes, exclusivamente, ao ser humano, está a religião. Toda
cultura ou civilização, sem exceção, desenvolveu um sistema religioso, fosse ele mais elementar ou
mais complexo, por isso, é importante lembrar que as religiões são parte importante da memória
cultural e do desenvolvimento histórico de todas as sociedades.
Muitos pesquisadores vêm tentando explicar o fenômeno religioso e definir o que é a
religião. Porém, neste material vamos recorrer novamente aos dicionários para ver algumas
definições para a palavra religião.
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Dicionário 1. Convicção da existência de um ser superior ou de forças sobrenaturais que
controlam o destino do indivíduo, da natureza e da humanidade, a quem se deve obediência e
submissão.
Dicionário 2. Crença na existência superior de um poder sobre-humano, do qual o crente se
considera dependente.
As principais definições encontradas nos dicionários, vincularam a religião a existência de
um ser superior, porém existem religiões que se pautam na convivência imediata, entre o homem e a
natureza, e que não tem como ponto-chave o entendimento do que está além do nosso mundo.
Sendo assim, podemos perceber que no mundo existem
várias crenças religiosas, por isso o Brasil é um país de estado
Laico, ou seja, imparcial, quando se trata de religião, o que é
assegurado pela Declaração Universal dos direitos Humanos e
pela constituição Federal. Sendo assim, os nossos colegas da
escola podem ter ou não uma religião, que pode ser igual ou
diferente da escolha da maioria, mas independente disso, devemos
respeitá-lo, pelo direito a escolha religiosa de cada um.
As crenças e convicções influenciam nossa vida mais do que imaginamos.
As escolhas que fazemos em nossas vidas, sejam simples ou mais complexas, são
influenciadas pelas nossas crenças e convicções, religiosas e não religiosas. A seguir veremos alguns
exemplos de crenças não religiosas que influenciam em nossas escolhas, porém muitas vezes nem
percebemos.
As vezes deixamos de estudar algumas disciplinas escolares, por acreditar que
não conseguimos aprendê-la e, às vezes, falamos ao nosso professor ou professora que
é de família. Essa crença, pode dificultar o processo de aprendizagem, e acabar sendo
limitante na aquisição do conhecimento escolar. Quando de repente, não queremos
mais estudar nada sobre aquilo, e as profissões que penso em adquirir no futuro não
pode envolver aquele tipo de conhecimento.
“Não tenho jeito para isso”. Às vezes, temos a crença que não temos jeito
para ser o líder de um grupo de estudo, por ter medo de desapontar os amigos ou
o professor. Sendo assim, sempre que somos colocados como líderes, pedimos
para sair da função. Quando nos tornamos adultos e pensamos em trabalhar
queremos sempre estar na posição de quem é liderado e não de líder.
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Percebeu como as nossas crenças são como filtros pelos quais interpretamos o mundo e que
influenciam em nossas ações e escolhas? No entanto, devemos entender que muitos outros fatores,
além da nossa crença e convicções, contribuíram para nossas escolhas.
Desafios – Ensino Religioso
1. Complete:
a. As principais definições encontradas nos dicionários, vincularam a religião a existência de um
______________________, porém existem religiões que se pautam na
__________________________________, entre o homem e a natureza, e que não tem como
ponto-chave o entendimento do que está além do nosso ___________________.
b. Os nossos __________________________ podem ter ou não uma _________________, que
pode ser igual ou diferente da ___________________________, mas independente disso,
devemos ______________________, pelo direito a escolha religiosa de cada um.
2. De acordo com o texto, pode-se afirmar que as crenças e convicções influenciam nossa vida?
Justifique sua resposta.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3. Julgue verdadeiro ou falso, em cada umas das afirmativas:
a) ( ) Além da nossa crença e convicções existem muitos outros fatores que contribuíram para
nossas escolhas.
b) ( ) Algumas crenças podem ser limitantes na aquisição de conhecimentos escolares.
4. Existe alguma pessoa que você conhece e que tem uma crença não religiosa que pode limitar
ela a ter bom desempenho escolar? Você acredita que ela pode tentar vencer essa limitação?
Como?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
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Olá, tudo bem? Em nossa última atividade escolar semanal discutimos sobre a eletricidade e
o consumo consciente de energia elétrica no cotidiano. Nesta semana, iremos estudar dar continuidade
ao nosso estudo, porém, aprendendo a calcular o consumo de eletrodomésticos a partir dos dados de
potência (descritos no próprio equipamento) e o tempo médio de uso para avaliar o impacto de cada
equipamento no consumo doméstico mensal. Então vamos!
Como calcular o consumo de energia elétrica!
Você já percebeu que todo equipamento elétrico possui uma potência apresentada em Watts
cujo símbolo é W. Veja no quadro a seguir alguns exemplos:
A informação sobre a potência vem, geralmente, indicada no produto ou na embalagem. Como
por exemplo, o da lâmpada incandescente = 100 W, chuveiro = 3.200 W etc.
Área de Ciências da Natureza Unidade
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Para calcular o consumo de um equipamento não é muito difícil, teremos
que multiplicar a sua potência pelo tempo de funcionamento em horas. Vamos
fazer um exemplo utilizando a potência do chuveiro, para facilitar nosso
entendimento. Você pode usar calculadora!
Inicialmente, vamos dividir o valor 3200 da potência do chuveiro por
1000, para transformarmos W em kW. Fazemos isso para transformar metros em quilômetro ou
gramas em quilograma. Lembra?
No nosso exemplo, o chuveiro consome 3200 W, então 3200 ÷ 1000 = 3,2 kW.
Se o chuveiro funciona 2 horas por dia, então, temos o consumo expresso por: 3.2 kW x 2
horas = 6.4 kW/dia
Porém, temos que lembrar que tomamos banho todos dias do mês, então, teremos que
multiplicar por 30. Sendo assim:
Consumo mensal do chuveiro = 30 dias x 6.4 kW/dia
Consumo mensal do chuveiro = 192 kW
Vamos calcular o consumo da lâmpada e do chuveiro juntos, pois assim, você poderá
estimar o consumo de energia elétrica em sua casa, desde que seja contabilizado todas os
equipamentos que consumem energia. O que acha?
Consumo da lâmpada e do chuveiro:
Vamos adotar que temos 4 lâmpadas de 100 W que ficam funcionando 8 horas por dia.
Consumo mensal chuveiro mais lâmpadas
Para saber quanto custa o funcionamento de cada aparelho elétrico, multiplique o valor
encontrado pelo valor da tarifa vigente em Mato Grosso. Veja no site da sua concessionária
de energia elétrica o valor dessa tarifa.
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Consumo mensal chuveiro mais lâmpadas = [3200 + 6400] x 30
1000
Consumo mensal chuveiro mais lâmpadas = [9600] x 30
1000
Consumo mensal chuveiro mais lâmpadas = 288 kW
Desafios – Ciências da Natureza
1. Adotando as informações do quadro, calcule o consumo mensal de cada equipamento e em
seguida informe o consumo mensal total dos equipamentos.