Assistência de enfermagem ao paciente portador de anemia falciforme e asma grupo vitória

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE ANEMIA

FALCIFORME, COM POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES

Acadêmicos: Ana Paula Moura, Daniella Souza, Madson Alan, Nathalia S. Souza, Vitória

Pereira da Costa.

DIAGNÓSTICOS:

# Dor aguda: a deformação da hemoglobina (afoiçamento), que se aderem a parede do

endotélio de pequenos vasos, reduzindo assim o fluxo sanguíneo para uma região ou órgão.

Quando sobrevém isquemia ou infarto o paciente pode sentir dor e apresentar edema e

febre.

Intervenções de enfermagem:

Aplicar compressas quentes em áreas dolorosas;

Realizar técnicas de relaxamento e exercícios respiratórios.

# Risco de infecção: como o baço apresenta circulação lenta está constantemente vulnerável

a interrupções microcirculatórias pelo processo falciforme. Sendo este responsável pela

maturação de células de defesa, este processo vai ser retardado aumentando assim o risco

de infecção.

Intervenções de enfermagem:

Atentar para os sinais de desidratação;

Iniciar a antibioticoterapia de imediato, orientando-o quanto ao seu uso correto.

# Risco de impotência: a diminuição do fluxo sanguíneo no pênis (corpo cavernoso), pela

deformação da hemoglobina, e consequentimente diminuição da oxigenação causa desta

forma impotência e dor.

Intervenções de enfermagem:

Melhorar a auto-estima do paciente;

Oferecer suporte emocional.

Metas: Alívio da dor, incidência diminuída de crise, sensação aumentada de auto-estima e

poder, bem como ausência de complicações

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Objetivos:

O paciente deverá relatar alívio verbal de dor;

O paciente não deverá apresentar infecções que levem a piora do quadro clínico;

O paciente deverá apresentar melhora do seu quadro emocional e auto-estima;

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE ASMA

Diagnósticos:

Desobstrução ineficaz das vias aéreas relacionado a broncoespasmo e aumento das

secreções pulmonares caracterizado por dispnéia;

Medo relacionado a falta de ar e as recorrências de crise caracterizado por

anciedade;

Risco de controle ineficaz do regime terapêutico relacionado a conhecimento

insuficiente sobre a condição, perigos ambientais (fumo, alérgenos, clima);

Padrão respiratório ineficaz associado a patologia (asma) evidenciado por taquipnéia

e uso da musculatura acessória.

Complicações da asma: As complicações podem incluir o estado asmático, falência

respiratório, pneumonia e atelectasia. A obstrução das vias aéreas, principalmente durante

os episódios asmáticos agudos, frequentimente resulta em hipoxemia, exigindo a

administração de O2 e a monitoração da oximetria de pulso e da gasometria arterial.

Metas: Sintomas crônicos mínimos ou ausentes, função pulmonar quase normal, efeitos

adversos mínimos ou ausentes dos medicamentos, apresentar freqüência respiratória

normal e melhor troca gasosa nos pulmões.

Objetivos:

Fornecer a educação sobre o auto-tratamento e controlar os fatores ambientais que

agravam a asma (alérgenos e irritantes);

Explicar ao paciente a importância do tratamento farmacológico das crises e de

manutenção nas intercrises;

Permitir que o paciente leve uma vida normal, sem restrições em suas atividades

físicas, e que ele tenha um sono tranqüilo;

Ensinar o paciente a usar corretamente as medicações;

Convencer o asmático que é tabagista a cessar seu uso.

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Intervenções:

Ensinar e incentivar o uso das técnicas de respiração diafragmática e tosse;

Incentivar alternância de atividades com períodos de repouso;

Envolver o Paciente no programa de reabilitação pulmonar, quando disponível;

Monitorar o estado respiratório, incluindo a freqüência e o padrão das respirações,

simetria do movimento da parede torácica, sons respiratórios e sinais e sintomas de

angustia repiratória;

Administra oxigenoterapia quando necessário;

Avaliar a eficácia da administração de O2, observando hipoxemia;