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www.itchannel.pt especial | redes xxxxxx A virtualização de “servidores”, o apareci- mento do “hosting” e, sobretudo, a prolife- ração da Cloud, vieram permitir preços cada vez mais competitivos, resultantes das “economias de escala”, e alterar a relação cliente/servidor, dando origem a um novo paradigma de “Redes”, onde o “Cliente” tende a miniaturizar-se e diversificar-se, o “Servidor” muda de estatuto e a infra-estrutura de comunicações, traduzida na largura de banda, ganha protagonismo. Também o Software e os Serviços conhecem evo- luções surpreendentes, surgindo novos modelos de negócio, como o “pay-per-use”, e conceitos, como o “as a service” – não compre, alugue e pague apenas as funcionalidades de que realmente necessita e usa de facto, à medida que as utiliza – que vieram al- terar radicalmente os negócios, eliminando o “inves- timento inicial” e, nessa medida, os orçamentos e gestão de tesouraria nas empresas. Por outro lado, a mobilidade e os dispositivos que lhe estão associados determinaram mudanças de- cisivas que rapidamente se tornaram indispensáveis para utilizadores e empresas constituindo um factor de aumento da produtividade impossível de negli- genciar. Os utilizadores exigem aceder aos dados a partir de qualquer dispositivo e em qualquer lugar. A generalização do Cloud Computing torna-se uma realidade e suscita novas questões que requerem respostas rápidas e eficazes. O próprio conceito de “datacenter”, tal como o co- nhecemos, é posto em causa pela acessibilidade dos dados, através de um browser, na Cloud. A crescente ligação de mais e mais diferentes dispositivos à “rede” auspicia um futuro definido como “internet de todas as coisas” e em que tudo é oferecido “as a service”. Como serão “desenhadas” as redes empresariais do futuro para se adaptarem a esta nova realidade onde o Cliente é protagonista do Negócio e da Comuni- cação? A Era do Cliente? As Redes da “Era do Cliente” Neste mercado, que já serviu de bitola para aferir o desenvolvimento tecnológico das companhias, tudo o que julgávamos assente e estabelecido é agora questionado devido à evolução dos paradigmas tecnológicos e culturais 20

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A virtualização de “servidores”, o apareci-mento do “hosting” e, sobretudo, a prolife-ração da Cloud, vieram permitir preços cada

vez mais competitivos, resultantes das “economias de escala”, e alterar a relação cliente/servidor, dando origem a um novo paradigma de “Redes”, onde o “Cliente” tende a miniaturizar-se e diversificar-se, o “Servidor” muda de estatuto e a infra-estrutura de comunicações, traduzida na largura de banda, ganha protagonismo.Também o Software e os Serviços conhecem evo-luções surpreendentes, surgindo novos modelos de negócio, como o “pay-per-use”, e conceitos, como o

“as a service” – não compre, alugue e pague apenas as funcionalidades de que realmente necessita e usa de facto, à medida que as utiliza – que vieram al-terar radicalmente os negócios, eliminando o “inves-timento inicial” e, nessa medida, os orçamentos e gestão de tesouraria nas empresas.Por outro lado, a mobilidade e os dispositivos que lhe estão associados determinaram mudanças de-cisivas que rapidamente se tornaram indispensáveis para utilizadores e empresas constituindo um factor de aumento da produtividade impossível de negli-genciar. Os utilizadores exigem aceder aos dados a partir de qualquer dispositivo e em qualquer lugar.

A generalização do Cloud Computing torna-se uma realidade e suscita novas questões que requerem respostas rápidas e eficazes.O próprio conceito de “datacenter”, tal como o co-nhecemos, é posto em causa pela acessibilidade dos dados, através de um browser, na Cloud. A crescente ligação de mais e mais diferentes dispositivos à “rede” auspicia um futuro definido como “internet de todas as coisas” e em que tudo é oferecido “as a service”.Como serão “desenhadas” as redes empresariais do futuro para se adaptarem a esta nova realidade onde o Cliente é protagonista do Negócio e da Comuni-cação? A Era do Cliente?

As Redes da “Era do Cliente”Neste mercado, que já serviu de bitola para aferir o desenvolvimento tecnológico das companhias, tudo o que julgávamos assente e estabelecido é agora questionado devido à evolução dos paradigmas tecnológicos e culturais

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“A mudança digital promovida pelo nexus de forças (nuvem, mobile, social e de informação), e impulsionada pela IoC, ameaça muitas empresas já existentes. Esta súbita expansão vai aumentar o im-

pacto económico da IoC à medida que consumidores, empresas, autoridades municipais, hospitais e muitas outras entidades encontrem novas maneiras de explorar a tecnologia. O Gartner estima que a IoC irá suportar gastos em serviços de US$69,5 biliões em 2015 e US$263 biliões até 2020.

On-line: tablet ou smartphone prioritários para mais de 50% dos utilizadoresOs dispositivos móveis estão a tornar-se cada vez mais no primeiro dispositivo go-to para comunicação e consumo de conteúdos. Nas economias emergentes,

os utilizadores adoptam os smartphones como dispositivos móveis exclusivos, enquanto nas economias desenvolvidas as famílias multidispositivo passaram a ser norma, com estes a crescerem a uma taxa superior à de qualquer outro dispositivo de computação.

Wearables“Não trata apenas de dispositivos; inclui ainda serviços baseados na ‘nuvem’ que recebem dados de wearables e lhes devolvem infor-mação. Vamos ter um amplo enfoque nos serviços, especialmente de empresas como Samsung, Microsoft e Google”, afirma J.P. Go-wnder, analista da Forrester. “Vamos ver mais evidências de serviços que interligam clientes e de valor acrescentado em áreas como saúde, fitness, acompanhamento de crianças e animais de estimação, e também dos que estimulam a mão de obra.”E, acrescenta Gownder, “vivemos um período de destruição criativa no espaço que liga dispositivos inteligentes. Mas, alguns deles, chegarão a uma fase mais madura, integrando-se no modo como as pessoas vivem as suas vidas, como os trabalha-dores fazem o seu trabalho e como as empresas interagem com os seus clientes.”

Internet das Coisas

Ubiquidade das Redes do Futuro

Barracuda NetworksMiguel Lopez, iberia country manager, define “eficácia e segurança” como meta principal. “Temos aparelhos dedicados e soluções de segurança que compartilham a mesma interface de gestão, o que simplifica aos clientes e parceiros a utilização de diferentes soluções com um mínimo de treino. Além disso, a nossa consola de “nuvem” pode gerir tantos computadores quantos os desejados, centralmente e de qualquer local, permitindo, por exemplo, verificar o status de uma tarefa de backup, restaurar um servidor ou criar uma máquina virtual na nossa própria aplicação (LiveBoot), ou na nuvem (Cloud LiveBoot), a partir de um simples Tablet.

D-Link IbériaAntonio Navarro, director de marketing e vendas, afirma que, “observando o mercado atentamente no sentido de analisar as tendências que regem e determinam as inovações tecnológicas, verifica-se uma clara aposta na convergência IP. A oferta direccionada às PME leva a estes negócios soluções de conectividade 10G, até há pouco inacessíveis do ponto de vista do investimento. A terceira e última aposta que destacaria, para 2015, é a da gestão

na nuvem por parte dos fabricantes de networking.” E, conclui, “o problema básico é que ultrapassámos já a capacidade das redes Wi-Fi actuais. É aqui que entra uma nova solução: o Wireless AC”.

Dimension DataDe acordo com Pedro Morão, Business Development & Marketing Director, a Segurança é “uma cultura que tem de fazer parte do dia-a-dia das empresas.” E acrescenta, “Hoje em dia, toda a informação está suportada num for-mato electrónico. A informação vital das empresas tem de ser bem protegida. Caso essa protecção não seja efectiva, o negócio da empresa fica vulnerável.”

Exclusive Networks PortugalPor seu turno, Elizabeth Alves, business development ma-nager, considera que o “factor humano é imprescindível já que deve ser considerado como base na segurança de informação. Existem estudos que reforçam este conceito como sendo fundamental. Se a integridade e confidencia-lidade da informação não estiverem ligados directamente ao factor humano pouco podem contribuir para a eficácia de todo o processo da segurança na informação.”

Extreme NetworksGonçalo Tavares, director técnico, sustenta: “Se há al-guma coisa que as empresas estão a exigir hoje em dia são tecnologias que lhes permitam ser mais ágeis e flexíveis para se poderem adaptar às necessidades evolutivas dos seus negócios. As tecnologias de rede não são alheias a esta exigência e toda a inovação neste mercado gira em torno de arquitecturas de rede, como o SDN, que per-mitem às empresas converter, adicionar, eliminar e ajustar rapidamente serviços ou aplicações nos seus sistemas, ou seja, adaptar-se rapidamente à mudança.”

Samsung PortugalPara Sérgio Ferreira, director de negócio empresarial, “as redes 5G terão a fiabilidade que hoje experimentamos com ligações em fibra. A velocidade poderá ser 100x superior a velocidade das redes 4G, com uma latência na ordem de 1ms. Será uma área de investimento tremendo devido às neces-sidades cada vez maiores de capacidade de transmissão de dados que estão a ser despoletadas pela IoC. Assim, as redes 5G disponibilizarão capacidades essenciais para suportar ino-vações e modernidade tais como Cidades Inteligentes, Trans-portes Inteligentes, Casas Inteligentes e Cirurgias Remotas.”

Segundo o Gartner, Inc. 4,9 mil milhões de “coisas” ligadas estarão em uso, em 2015, número que subirá para 25 mil milhões até 2020. A Internet das Coisas (IoC) tornou-se uma força poderosa na transformação das empresas e os seus efeitos perturbadores terão impacto em todos os sectores e áreas da sociedade

Tecnologia, Serviços e Segurança, dizem eles...

Internet das Coisas as Unidades Base Instalada por Categoria

Fonte: Gartner (Novembro de 2014)

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Nunca como agora as organizações de TI en-frentaram tantos desafios. Os custos ope-racionais crescem à medida que os orça-

mentos diminuem. Uma mobilidade premente e a explosão de dispositivos conectados aportam uma maior complexidade, enquanto os users empresariais contornam as TI para aceder a serviços cloud-based. Tudo isto contribui para um cenário em constante mudança povoado por novas ameaças, que eleva cada vez mais os níveis de stress dos CIO.Sendo a tecnologia um componente determinante para o sucesso de qualquer empresa, é essencial que as organizações de TI se transformem a um nível elementar caso pretendam auxiliar os seus bu-siness partners a inovar e a procurar novas oportu-nidades. As TI devem, actualmente, executar uma mudança ao nível da eficiência operacional (custos), do business enablement (agilidade) e da segurança. A organização de TI, em si, deve tornar-se agente e intermediário da inovação disruptiva, oferecendo respostas a um mundo dinâmico e cada vez mais complexo. Tudo isto requer um novo modelo para as TI, que a Cisco designa por Fast IT.

Como definir de uma forma resumida o Fast IT: ] simplifica operações numa altura em que a com-plexidade se acumula e que os orçamentos de TI estão estagnados. Ao disponibilizar infra-estrutura automatizada, programável e ágil, o Fast IT liberta as empresas da configuração manual, das mu-danças e da manutenção;

Fast IT – Acelerar a Inovação na era da Internet of EverythingA implementação do modelo de Fast IT pode representar, para o sector, uma redução de 20 a 25% dos custos. Ao redireccionarem estas poupanças para a inovação, as empresas tornam-se num parceiro de confiança que dinamiza resultados. Toda esta evolução aportará mais agilidade e velocidade à transformação dos negócios. Da conexão entre pessoas, processos, dados e coisas resultarão organizações aptas a competir na economia da Internet of Everything

] permite que as organizações se movam unifor-memente por entre um “tecido de clouds”, seja on-premise ou off-premise, físicas ou virtuais, fixas/móveis, ou cloud privada combinada com cloud pública.

] alimenta uma provisão muito mais rápida de apli-cações empresariais. O tempo alocado à provisão e à escala pode diminuir de meses para minutos, permitindo que qualquer organização de TI se possa movimentar ao ritmo da própria cloud para ao encontro das necessidades do seu negócio

] Edifica capacidades de processamento de van-guarda, capturando “dados em movimento” para possibilitar decisões em tempo real e uma visão contextual. Esta informação, juntamente com dados da infra-estrutura e analytics, dá às TI as ferramentas necessárias à transformação dos processos de negócio e das experiências do utilizador final;

] permite que a segurança evolua para uma abor-dagem mais guiada pela plataforma, na qual a visibilidade é melhorada ao longo de todos os domínios da infra-estrutura, dispositivos, aplica-ções e serviços – possibilitando protecção antes, durante e depois dos ataques.

Um novo paradigma na era da Internet of Everything (IoE)A maior ameaça aos seus negócios está longe de ser o oponente tradicional que tão bem conhece. É, muito provavelmente, uma ideia disruptiva a nascer numa qualquer startup. Nos últimos tempos, a In-

ternet mudou, as empresas mudaram e, agora, as TI têm que mudar. O motor por detrás desta trans-formação dá pelo nome de Internet of Everything, uma explosão de conectividade da qual o Fast IT é o modelo operacional. É tudo aquilo de que o CIO necessita para acelerar a transformação empresarial. Trata-se de uma abordagem às TI que reduz a com-plexidade global e aumenta a rapidez do serviço, concretizando-o com o máximo de segurança. O conceito de Fast IT transforma e simplifica as opera-ções de TI, tornando-as mais inteligentes e seguras. De forma crucial, consolida as mudanças empresa-riais necessárias para o desenvolvimento das lines of business, nomeadamente vendas, marketing e recursos humanos, entre outras.

A grande questão: como po-dem as TI acelerar a inovação?Para chegar a uma compreensão ampla sobre o papel estratégico das TI no despoletar da inovação, a Cisco empreendeu uma pesquisa aprofundada em

Figura 1. Os três pilares do Fast IT

SIMPLES

Simplificar infra-estruturas

e integrar diversas

localizações

INTELIGENTE

Desenvolver capacidades de rede inteligente e serviços que potenciem o crescimento

SEGURO

Defender ataques e minimizar

ameaças de forma dinâmica

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todo o mundo que envolveu mais de 1400 responsá-veis seniores de TI de diversos mercados verticais em economias-chave, como os EUA ou o Brasil, tendo ainda consultado diversos analistas e investigadores. O objectivo era responder à grande questão: se os lí-deres das empresas de TI entendem a necessidade de mudar para um modelo assente no serviço, porque não estão a realizar esta transição? Porque estão sobrecarregadas com uma infra-estrutura de TI que é cara e, sobretudo, inflexível. Sem uma abordagem aos desafios que a complexi-dade no seio das TI coloca, qualquer esforço para levar à sua transformação estará condenado ao fra-casso. Mais de 90% dos agentes consultados pela Cisco concordaram que são necessários modelos de infra-estrutura de TI “ágeis”. Isto significa que, no futuro, as infra-estruturas de TI têm que ser bastante mais programáveis, automatizadas e orquestradas. Têm que ter a capacidade de aliar infra-estruturas físicas e virtuais, o que exige não apenas uma con-vergência mas uma unificação da infra-estrutura. As empresas de TI têm que parar de codificar as infra-estruturas num modelo ad hoc e manual de cada vez que necessitam de tomar alguma medida em relação ao seu negócio. As TI necessitam, pelo contrário, de uma arquitectura mais elástica, combi-nada com um modelo de gestão que ofereça uma visibilidade end to end.

Fabric de cloudsA cloud é a chave do Fast IT. O modelo dominante será baseado em infra-estruturas de cloud híbrida, ou num tecido de clouds privadas e públicas. As melhores organizações de TI terão de focar-se para tirar o máximo partido de ambas. A chave está em saber aceder ao modelo de cloud mais adequado à medida que os desafios do negócio vão surgindo. No entanto, de acordo com o que a Cisco apurou junto de várias empresas, esta capacidade de res-posta flexível não é fácil de alcançar no seio das suas estruturas. À medida que a mobilidade e a cloud invadem a experiência dos consumidores, este é um desafio que continuará a crescer. Novos dis-positivos móveis, como os wearables e os sensores, impulsionarão a procura por aplicações cloud-based,

armazenamento e segurança, entre outras, à medida que as expectativas dos utilizadores se irão sobrepor às capacidades de resposta dos dispositivos. As TI terão, por isso, que possibilitar a partilha de dados, a colaboração e os recursos ao longo de uma arquitec-tura extensa de dispositivos, aplicações e serviços. A capacidade de modificar cargas de trabalho ao longo de um tecido de conexões assentes em cloud híbrida, enquanto se mantém uma política consistente e se assegura confidencialidade e segurança, irá suportar uma nova plataforma para melhorias na entrega do serviço, maior produtividade e também agilidade empresarial.

Importância da análise de dadosTodos os dispositivos conectados via mobile cloud irão gerar elevadíssimos volumes de dados, que devem ser analisados de forma estratégica para que possam aportar valor. A Cisco distingue dois tipos de dados: em descanso e em movimento. Os dados em descanso são a informação que foi recolhida e arma-zenada, pronta a ser analisada – possibilitam correla-ções e padrões potenciando decisões operacionais.Os dados em movimento, por sua vez, são infor-mação disponibilizada em tempo real, e consistem em captar as oportunidades que são, pela sua pró-pria natureza, fugazes. E esta é a nova fronteira competitiva para as empresas na era na IoE, uma vez que os dados em movimento possibilitam maior

transformação ao nível de processos. Associar uma análise inteligente a esta rede de dispositivos possi-bilita a tão necessária resposta em tempo real aos acontecimentos.

As TI não pode ser vistas como o “departamento do não”A IoE não diz apenas respeito aos dados e às coisas, mas também a pessoas e processos. Vários ana-listas na área das TI identificaram a liderança e a cultura como os componentes mais críticos para a mudança. No seio das organizações, a falta de inte-gração estende-se às pessoas. Os líderes das TI têm que promover uma mudança cultural no seio das suas organizações, dando o exemplo e praticando uma mentalidade de “service partner” que potencie a inovação.

Fast IT – transformar a disrupção em vantagens competitivasUma empresa preparada para a IoE deve ser hiper atenta, preditiva e ágil. São estas as características que um negócio necessita de ter para inovar mais depressa, diminuir os custos de aquisição de clientes e aumentar o market share. As empresas têm de começar por entender a infra-estrutura de TI como um sistema de recursos que têm de ser integrados de uma forma ordenada. As TI empreenderam grandes avanços em virtualização de servidores e observa-se, agora, grande procura por virtualização da rede sob a forma de SDN. Mas as empresas não se devem sentir tentadas a criar novas ilhas de infra-estrutura de software que pouco ou nada fazem pela segu-rança. Com um novo paradigma a emergir, as TI necessitam de aliar as alterações na infra-estrutura (dados e objectos) à mudança organizacional (pes-soas e processos). O departamento de TI nunca foi tão integral para o futuro de uma empresa, porque inovar ao ritmo so-licitado pela IoE depende da capacidade das TI em entregar funcionalidades prontas a serem implemen-tadas, escaláveis e instantaneamente customizáveis.

Figura 2. Transformação das TI para inovação mais rápida

Transformação da infra-estrutura de TI (dados, objectos)

simplesinteligentesegura

Mudança organizacional (pessoas, processos)

IT as a serviceFoco nos resultados

Hiper-atenta

Preditiva

Fonte: Cisco Consulting Services, Maio 2014

Ágil

RÁPIDAINOVAÇÃO

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Há duas décadas, o desafio eram as redes de computadores, em que a principal preocu-pação residia na conectividade dos equipa-

mentos de computação pessoal em rede, poderosos centros de dados. A evolução das redes de comunicações com serviços de dados cada vez mais rápidos, a sua expansão para ambientes móveis, associada a novas políticas globais de liberalização do sector, permitiu um cres-cimento exponencial de utilizadores e dispositivos ligados à Internet. O surgimento da web 2.0 com a informação dispo-nível a partir de um browser, associado a serviços de cloud computing, em que as pessoas acedem à informação em qualquer lugar e a partir de qual-quer dispositivo, são uma realidade que tem vindo a transformar os nossos dias. Um dos elementos constituintes desta transformação foi a evolução das salas de centros de dados para novas salas modulares mais pequenas, com elevados níveis de robustez em sistemas de segurança física para protecção dos ac-tivos, os servidores, o seu conteúdo, a informação e o acesso à mesma em tempo real. Nesta realidade, os centro de dados são fundamentais para garantir a segurança da informação.Hoje estamos numa era em que as tecnologias de comunicação sem fios e o IPV6 permitem já a co-nectividade de vários dispositivos de uso quotidiano à Internet, a chamada “Internet das Coisas”, em que os mais diferentes objectos do dia-a-dia começam a estar ligados à Internet com o propósito de facilitar a vida das pessoas individualmente e da comunidade. Produzem um aumento exponencial do volume de informação pela ligação destes dispositivos, como seja carros, electrodomésticos, elevadores, aparelhos de leitura e sinalização, óculos, entre outros. A ne-cessidade de armazenar, monitorizar e analisar a in-formação com total privacidade é um desafio ainda maior devido ao incremento brutal de troca de in-

formação entre dispositivos. O surgimento de novos serviços comerciais ou de comunidade, bem como as próprias empresas, exigem centros de dados com melhor desempenho energético (baixo PUE), elevada capacidade de crescimento rápido por módulos e soluções de disaster recovery. A Maxiglobal tem acompanhado esta transfor-mação, ajudando os clientes com novas soluções de datacenter e de comunicações que mais se adequam às necessidades dos seus clientes. Hoje em dia, os centros de dados são um elemento central da es-tratégia dos CIO. Qual a sua dimensão, o nível de segurança e robustez, cenários de continuidade de negócio e eficiência energética são questões para as quais a Maxiglobal tem vindo a responder e ser re-conhecida no mercado como um parceiro inovador, de excelência e confiança.As soluções de datacenter da Maxiglobal são total-mente flexíveis, uma vez que assentam em estru-turas modulares para salas ModSecur IT Room e ou estruturas de contentor ModSecur IT Container. Focada nas infra-estruturas de centros de dados, a Maxiglobal inova constantemente com o desenvol-vimento de novas soluções assentes em produtos de marca própria ModSecur. Um dos exemplos é a pla-taforma de gestão de centros de dados ModSecur DMS, um serviço de monitorização, controlo e gestão de um centro de dados, ligando em rede os mais diferentes equipamentos que constituem um centro de dados, como por exemplo sondas, CCTV, controlo de acessos, portas, sistemas de AVAC, entre outros, através de um software com acesso por um browser acessível de qualquer lugar e a qualquer hora. No âmbito da segurança da informação a Maxiglobal possui uma parceria com fabricantes que focam a sua actividade em Firewalls de nova geração, com soluções desenhadas para detecção de ataques de dia-zero, soluções verticais para clouds públicas e privadas.

As redes empresariais estão a evoluir de modo a acompanhar esta evolução. Hoje os equipa-mentos suportam IPV6, novos normativos de redes sem fios com débitos mais elevados estão aí e já começam a ser implementadas soluções de SDN, pelo que a resposta da indústria acompanha claramente a evolução desta nova revolução que se avizinha.O crescimento e desenvolvimento de soluções verti-cais será também uma realidade, quer na área da do-mótica, indústria, segurança física e monitorização de equipamentos, quer na área do tratamento e análise de informação.Assim, e em resumo, a Maxiglobal desenvolve a sua actividade na área de infra-estruturas de suporte a centros de dados, englobando produtos como:

] Sala de segurança modular - Modsecur ITRoom; ] Modsecur IT Container; ] Infra-estruturas passivas; ] Infra-estruturas de energia; ] UPSs; ] Climatização; ] Contentorização - Modsecur CAC (Cold Aisle Con-tainment);

] Detecção e extinção de incêndios e sistema de gestão técnica - Modsecur DMS;

Diferenciamo-nos também pela nossa competência e conhecimento técnico, possuímos meios humanos e recursos para implementar e desenvolver a solução que mais se adequa às necessidades dos nossos clientes. Seguindo os standards e as melhores prá-ticas internacionais, efectuamos uma avaliação das infra-estruturas existentes, com base numa análise pormenorizada da instalação, identificando e ca-racterizando os pontos passíveis de melhoria, com o objetivo de aumentar a eficiência sem degradar a performance.

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Soluções de infra-estruturas para um mundo cada vez mais conectadoA evolução e a transformação da realidade actual acompanham a sociedade desde o princípio. Hoje, graças aos avanços tecnológicos, as tecnologias de informação e comunicação têm ajudado a acelerar este processo através de novas formas de comunicação, cálculo e de trabalho