Artigo certo como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

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COMO É O CONTATO COM A TECNOLOGIA DOS PROFESSORES NA ESCOLA Lizandra Servino Barroso 1 Maria Aparecida Silva 2 Mônica Lopes Smiderle de Oliveira 3 RESUMO Esta pesquisa propõe uma analise de como se dá o contato dos professores com a tecnologia na escola, frente a evolução da informática no âmbito social e sua suma importância, que os educadores estejam atentos a atualização de sua prática pedagógica; no cenário atual ao se falar em informática e mídias digitais no âmbito escolar, se confirma que esta ferramenta eletrônica, apesar da sua crescente valorização e importância, nos dias atuais, não extingue os atores do processo de ensinar e aprender, mas consegue transformar o ambiente da aula tradicional. Nesta perspectiva lança-se um olhar para a percepção de como acontece essa relação entre professor e a tecnologia, verificar como é seu domínio com as novas ferramentas tecnológicas na sua prática pedagógica. A partir da preocupação em relação a prática do educando com os recursos tecnológicos em sala de aula, apresenta uma reflexão discursiva sobre o aprimoramento da dinâmica pedagógica e consequentemente da qualidade das aulas trabalhadas e incentivo ao aproveitamento de estudos vinculados a um processo de ensino aprendizagem pautado pelo real entrosamento entre professor e aluno. Palavras chave: Informática – Mídias digitais – Recursos tecnológicos – Professores – Projeto de estudo – Prática pedagógica ABSTRACT This research proposes an analysis of how is the contact teachers with technology in school, compared to developments in social computing and its very important that 1 Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológica – ESESFA: Escola de Ensino Superior São Francisco de Assis 2 Bacharelado em Biblioteconomia – UFES: Universidade Federal do Espírito Santo e Formação Pedagógica em Artes Visuais pela Faculdade Metropolitana de Santos 3 Licenciatura Plena em Língua Portuguesa – UFES: Universidade Federal do Espírito Santo

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COMO É O CONTATO COM A TECNOLOGIA DOS PROFESSORES NA ESCOLA

Lizandra Servino Barroso1

Maria Aparecida Silva2

Mônica Lopes Smiderle de Oliveira3

RESUMO

Esta pesquisa propõe uma analise de como se dá o contato dos professores com a

tecnologia na escola, frente a evolução da informática no âmbito social e sua suma

importância, que os educadores estejam atentos a atualização de sua prática

pedagógica; no cenário atual ao se falar em informática e mídias digitais no âmbito

escolar, se confirma que esta ferramenta eletrônica, apesar da sua crescente

valorização e importância, nos dias atuais, não extingue os atores do processo de

ensinar e aprender, mas consegue transformar o ambiente da aula tradicional. Nesta

perspectiva lança-se um olhar para a percepção de como acontece essa relação

entre professor e a tecnologia, verificar como é seu domínio com as novas

ferramentas tecnológicas na sua prática pedagógica. A partir da preocupação em

relação a prática do educando com os recursos tecnológicos em sala de aula,

apresenta uma reflexão discursiva sobre o aprimoramento da dinâmica pedagógica

e consequentemente da qualidade das aulas trabalhadas e incentivo ao

aproveitamento de estudos vinculados a um processo de ensino aprendizagem

pautado pelo real entrosamento entre professor e aluno.

Palavras chave: Informática – Mídias digitais – Recursos tecnológicos –

Professores – Projeto de estudo – Prática pedagógica

ABSTRACTThis research proposes an analysis of how is the contact teachers with technology in

school, compared to developments in social computing and its very important that 1 Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológica – ESESFA: Escola de Ensino Superior São Francisco de Assis2 Bacharelado em Biblioteconomia – UFES: Universidade Federal do Espírito Santo e Formação Pedagógica em Artes Visuais pela Faculdade Metropolitana de Santos3 Licenciatura Plena em Língua Portuguesa – UFES: Universidade Federal do Espírito Santo

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educators be alert to update their pedagogical practice, in the current scenario when

speaking in computing and digital media in the school, confirmed that this electronic

tool, despite its growing importance and value, nowadays, does not extinguish the

actors of the process of teaching and learning, but to transform the traditional

classroom environment. In this perspective throws up a look at the perception of how

this happens relationship between teacher and technology, check how your domain

with new technological tools in their teaching. From the concern over the practice of

educating with the technological resources in the classroom, presents a discursive

reflection on the improvement of pedagogical dynamics and consequently the quality

of classes and worked to encourage use of studies tied to a teaching-learning

process guided by real rapport between teacher and student.

Keywords: Hardware - Digital Media - Technology Resources - Teachers - Study

design - Pedagogical practice

1 INTRODUÇÃO

A mudança faz parte do processo evolutivo do ser humano. As roupas, costumes,

linguagens, tecnologia entre outros são constantemente passados por mudanças.

Pode-se comprovar isso, se forem comparados como eram e como

estão. Poderíamos descrever inúmeras comparações, mas vamos exemplificar

apenas três: linguagem, tecnologia e educação. A linguagem pode ser observada

que variou muito, se fizermos uma comparação de como se falava na época do

império e como falamos hoje, podemos notar a diferença. Antes um computador ou

celular não eram tão eficientes quanto são hoje. Isso sem falar no desing e tamanho

que se tornaram.

Os paradigmas educacionais também mudaram. Antes tínhamos a figura do

professor como centro da atenção e do conhecimento, enquanto o aluno era apenas

uma “caixinha” onde eram depositados os conhecimentos. Hoje, há um processo

interativo, o aprendizado é construído coletivamente, o aluno faz parte desse

processo, não é mais um mero expectador do ensino, mas participante. O papel do

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professor é de mediar o conhecimento, ser parceiro e instigar os alunos para que

possam buscar a aprendizagem.

Nos últimos anos, a presença das mídias tecnológicas têm marcado firme presença

nos diferentes setores de nossa sociedade, a utilização desses recursos tem dado

ao homem maior oportunidade de interação com o meio em que vive de forma

global, integrando contatos e relações além-fronteiras geográficas, econômicas,

sociais e culturais, o homem passa a perceber as coisas a seu redor num outro

olhar, adquiri novas formas de pensar e ver o mundo, os acontecimentos se

renovam a cada minuto e de maneira muito rápida. Toda essa mudança no perfil do

cenário mundial está intrinsecamente ligada ao uso e aplicação da tecnologia no

fazer diário das pessoas; nessa perspectiva o setor educacional não poderia ficar

alheio a todo esse acontecimento, tendo em vista que os pares que atuam nesse

cenário se fazem de pessoas e as quais estão inseridas neste contexto.

Levy (1995) afirma que a informática é um campo de novas tecnologias intelectuais,

aberto, conflituoso e, parcialmente, indeterminado. Nesse contexto, a questão do

uso desses recursos, particularmente na educação, ocupa posição central e, por

isso, é importante refletir sobre as mudanças educacionais provocadas por essas

tecnologias, propondo novas práticas docentes e buscando proporcionar

experiências de aprendizagem significativas para os alunos.

Mediante o avanço da tecnologia, nas últimas décadas discuti-se cada vez mais a

utilização de recursos da informática na educação. Muitas escolas do Brasil já

possuem um laboratório de informática com acesso à Internet, softwares

educacionais e programas básicos, como editores de texto, programas de edição de

imagens e apresentações, planilhas de cálculo, etc.

Então surgem os questionamentos: basta ter os recursos? Como utilizá-los de

maneira a garantir o desenvolvimento do aluno? Você professor sabe como preparar

uma aula no Laboratório de Informática ou somente faz pesquisas no tradicional Ctrl

C e Ctrl V?

Porém essa questão não é assim tão simples quanto parece. Para que esse recurso

seja utilizado sabiamente e com aproveitamento gerando conhecimento para os

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alunos um componente importante e indispensável é que os professores sejam

capacitados, recebam formação profissional constante.

Assim, nessa nova perspectiva educacional, os professores precisam se atualizarem

e estar dispostos a vivenciar essa mudança, utilizando todos os recursos possíveis

para valorizar o ensino e torná-lo mais atraente e atual para os alunos, mas

infelizmente, não é isso que tem ocorrido nas unidades de ensino, pois vemos

laboratórios fechados, alunos que nunca o utilizaram e professores que não estão

dispostos a planejar para fazer uso desse espaço. Alguns querem levar os alunos e

apenas deixá-los no laboratório, como se fosse uma lan house. O que pode ser feito

para que revertemos esse quadro?

Dado a relevância dos aspectos por hora aqui levantados e objetivando conhecer

como é o contato dos educadores com a tecnologia na escola; lançamos mão de um

questionário como instrumento de pesquisa para a coleta dos dados e posterior

observação e análise dos mesmos, subsidiados pelas informações levantadas

através do referencial teórico sistematizado após pesquisa bibliográfica

implementada, segue então a descrição dos resultados alcançados com a referida

pesquisa.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 REFERENCIAL TEÓRICO

Já sabemos que há valiosos estudos que mostram o uso das novas tecnologias nas

salas de aulas. Sabemos ainda que nossos alunos são conhecedores de várias

dessas ferramentas, mas que as utilizam apenas para o entretenimento. Não que

isso, seja tão ruim, mas é preciso levá-los a conhecer e a utilizar essas ferramentas

para o ensino e para que tenham a visão de que isso irá ajudá-los profissionalmente

no futuro e proporcionando uma aprendizagem satisfatória no presente.

O computador não pode ser uma máquina para ser usada apenas como vídeo

game ou para conversar com amigos. Valente (1999), afirma que o uso do

computador na educação objetiva a integração do educador no processo de

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aprendizagem dos conceitos curriculares em todas as modalidades e níveis de

ensino, podendo desempenhar papel de facilitador entre o aluno e a construção do

seu conhecimento. O autor defende a necessidade de o professor da disciplina

curricular atentar para os potenciais do computador e ser capaz de alternar

adequadamente atividades não informatizadas de ensino-aprendizagem e outras

passíveis de realização via computador. Ele enfatiza, também, a necessidade de os

docentes estarem preparados para realizar atividades computadorizadas com seus

alunos, tendo em vista a necessidade de: determinar as estratégias de ensino que

utilizarão, conhecer as restrições que o software apresenta e ter bem claros os

objetivos a serem alcançados com as tarefas a serem executadas.

Concordamos com Lennaco (2009) que afirma que as novas tecnologias têm

encontrado alguma dificuldade em assumir um lugar de relevo na escola,

principalmente no que se refere ao papel do professor nessa tarefa. Nesse sentido,

Ponte (1990) argumenta que o interesse dos professores em utilizar o computador

de modo sensível, aprender coisas novas, assumir novos papéis na sala de aula e

estabelecer novas relações com os alunos, cria um ambiente geral estimulante para

uma reflexão geral sobre o ensino e, eventualmente, possíveis mudanças de

concepções. A reflexão é, assim, encarada como um importante fator de mudança a

ser vista como prática social a desenvolver-se num contexto colaborativo.

Para Moran (2001), “ensinar e aprender são desafios que se apresentam a nós em

todas as épocas e principalmente agora em que estamos vivendo em plena era da

informação onde a mídia e a internet ocupam um espaço significativo na sociedade.”

Essa mudança não está condicionada ao uso do computador. Há várias outras

ferramentas tecnológicas que podem ser utilizadas no ensino. Moran (1995),

apresenta o vídeo como um veículo de aprendizado.

O vídeo explora também e, basicamente, o ver, o visualizar, o ter diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais (próximo-distante, alto-baixo, direita-esquerda, grande-pequeno, equilíbrio-desequilíbrio). Desenvolve um ver entrecortado - com múltiplos recortes da realidade - através dos planos - e muitos ritmos visuais: imagens estáticas e dinâmicas, câmera fixa ou em movimento, uma ou várias câmeras, personagens quietos ou movendo-se, imagens ao vivo, gravadas ou criadas no computador. Um ver que está situado no presente, mas que o interliga não linearmente com o passado e com o futuro. O ver está, na maior parte das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias. A fala aproxima o vídeo do cotidiano, de como as pessoas se comunicam habitualmente. Os

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diálogos expressam a fala coloquial, enquanto o narrador (normalmente em off) "costura" as cenas, as outras falas, dentro da norma culta, orientando a significação do conjunto. A narração falada ancora todo o processo de significação.

Mas é claro, que não é a simples exibição de um vídeo que irá favorecer o ensino. O

professor precisa pensar no que e no como será trabalhado e não simplesmente

tornar a escola um cinema. Moran propõe um roteiro simples e bem flexível com

algums formas de trabalhar com vídeo em sala de aula levando em consideração a

realidade do professor e dos seus alunos. Vejamos primeiro alguns exemplos de uso

inadequados segundo este autor:

USOS INADEQUADOS EM AULA

Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com freqüência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa -na cabeça do aluno- a não ter aula.

Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas discorda do seu mau uso.

Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.

Vídeo-perfeição: Existem professores que questionam todos os vídeos possíveis porque possuem defeitos de informação ou estéticos. Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para descobri-los,junto com os alunos, e questioná-los.

Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes.

Além de demonstrar o uso inadequado, Moran também norteia algumas formas de

utilização dos vídeos de forma proveitosa, em que os professores alcancem seus

objetivos e os alunos irão aprender de forma prazerosa:

Vídeo como SENSIBILIZAÇÃO:É, do meu ponto de vista, ouso mais importante na escola. Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas. Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.

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Vídeo como ILUSTRAÇÃO: O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala em aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos. Por exemplo, um vídeo que exemplifica como eram os romanos na época de Julio César ou Nero, mesmo que não seja totalmente fiel, ajuda a situar os alunos no tempo histórico. Um vídeo traz para a sala de aula realidades distantes dos alunos, como por exemplo a Amazônia ou a África. A vida se aproxima da escola através do vídeo.

Vídeo como SIMULAÇÃO: É uma ilustração mais sofisticada. O vídeo pode simular experiências de química que seriam perigosas em laboratório ou que exigiriam muito tempo e recursos. Um vídeo pode mostrar o crescimento acelerado de uma planta, de uma árvore -da semente até a maturidade- em poucos segundos

Vídeo como CONTEÚDO DE ENSINO: Vídeo que mostra determinado assunto, de forma direta ou indireta. De forma direta, quando informa sobre um tema específico orientando a sua interpretação. De forma indireta, quando mostra um tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares.

Vídeo como PRODUÇÃO:

- Como documentação, registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor, dos alunos e dos futuros alunos. O professor deve poder documentar o que é mais importante para o seu trabalho, ter o seu próprio material de vídeo assim como tem os seus livros e apostilas para preparar as suas aulas. O professor estará atento para gravar o material audiovisual mais utilizado, para não depender sempre do empréstimo ou aluguel dos mesmos programas.

- Como intervenção: interferir, modificar um determinado programa, um material audiovisual, acrescentanto uma nova trilha sonora ou editando o material de forma compacta ou introduzindo novas cenas com novos significados. O professor precisa perder o medo, o respeito ao vídeo assim como ele interfere num texto escrito, modificando-o, acrescentando novos dados, novas interpretações, contextos mais próximos do aluno.

- Vídeo como expressão, como nova forma de comunicação, adaptada à sensibilidade principalmente das crianças e dos jovens. As crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela miniaturização da câmera, que permite brincar com a realidade, levá-la junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para os adultos. Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinada matéria, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da escola e em horários onde muitas crianças possam assisti-los.

Vídeo como AVALIAÇÃO: Dos alunos, do professor, do processo.

Vídeo ESPELHO: Vejo-me na tela para poder compreender-me, para descobrir meu corpo, meus gestos, meus cacoetes. Vídeo-espelho para análise do grupo e dos papéis de cada um, para acompanhar o

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comportamento de cada um, do ponto de vista participativo, para incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem mais espaço aos colegas.

O vídeo-espelho é de grande utilidade para o professor se ver, examinar sua comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos.

Vídeo como INTEGRAÇÃO/SUPORTE

De outras mídias.

- Vídeo como suporte da televisão e do cinema. Gravar em vídeo programas.importantes da televisão para utilização em aula. Alugar ou comprar filmes de longa metragem, documentários para ampliar o conhecimento de cinema, iniciar os alunos na linguagem audiovisual.- Vídeo interagindo com outras mídias como o computador, o CD-ROM, com os videogames, com a Internet.

Na verdade, a introdução da informática na educação segundo a proposta de

mudança pedagógica, exige uma formação bastante ampla e profunda do professor.

Não se trata de criar condições para o professor dominar o computador ou o

software, mas sim auxiliá-lo a desenvolver conhecimento sobre o próprio conteúdo e

sobre como o computador pode ser integrado no desenvolvimento desse conteúdo.

Mais uma vez, a questão da formação do professor mostra-se de fundamental

importância no processo de introdução da informática na educação, exigindo

soluções inovadoras e novas abordagens que fundamentem os cursos de formação.

Mas se essas novas tecnologias criam certas dificuldades, facilitam outras. Por

exemplo, através da ligação desses computadores na rede Internet o professor na

escola pode estar em permanente contato com os centros de formação. Através

desse contato os professores e os pesquisadores dos centros de informática na

educação podem interagir e trocar idéias, responder dúvidas, participar de debates

via rede, receber e enviar reflexões sobre o andamento do trabalho. Esse contato

poderá contribuir tanto para a formação do professor quanto para auxiliá-lo na

resolução das dificuldades que encontra na implantação da informática nas

atividades de sala de aula. Mesmo os cursos de formação poderão explorar as

facilidades da rede para minimizar os efeitos da retirada do professor do seu

contexto de trabalho desenvolvendo cursos que combinem parte presencial e parte

via rede.

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2.2 METODOLOGIA

O processo educacional alavancou com o uso da informática e da internet como

recurso de interação e mediação pedagógica. No propósito de verificar junto à

comunidade escolar como se dá o contato dos professores com a tecnologia na

escola, foram selecionados aleatoriamente profissionais de algumas escolas. O

delineamento da proposta deste texto traz como instrumento de pesquisa um

questionário com 12 perguntas, elaborado com o objetivo de levantar dados

pertinentes ao contexto abordado, o questionário foi estruturado por perguntas de

múltipla escolha, bem como também de questões que instiga o pesquisado a

descrever sobre como é seu contato com a informática na escola e como se dá a

dinâmica de seu manuseio com os recursos e mídias digitais disponíveis no seu

ambiente de trabalho. Outro aspecto abordado no instrumento de pesquisa é com

relação à formação profissional dos educandos no tocante a tecnologia educacional.

A pesquisa foi baseada em entrevistas feitas de forma digital, por email, em que 50

professores receberam essas perguntas e apenas 20 professores de diversas Redes

de Ensino responderam. Esses tiveram privacidade para respondê-lo, além de terem

sidos selecionados aleatoriamente.

2.3 SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Com vista a subsidiar didaticamente, enriquecer o conhecimento e dinamizar o

contato do professor com a tecnologia na escola o presente artigo apresenta

sugestões de atividades de como utilizar a informática e suas mídias como recurso

pedagógico.

A renovação e modernização do ensino é uma questão na ordem do dia, tanto

nacional como internacionalmente. Assim, o uso da tecnologia no ensino questiona a

capacidade do professor para conseguir definir, não só como e quando usar a

tecnologia, mas também, o porquê e para quê. O seu uso educativo ganhará sentido

e consistência à medida que o professor se questionar e questionar os outros, se

informar e comunicar com os outros, se flexibilizar e personalizar as suas atividades

com as tecnologias.(IENNACO, 2009)

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Neste ano de 2012, a Prefeitura Municipal de Vila Velha ofertou no currículo da

Educação de Jovens e Adultos a disciplina Tecnologia da Comunicação e

Informação que proporcionou aos alunos a possibilidade de conhecerem as

ferramentas e de também serem certificados. Além disso, houve a criação do cargo

de professor de tecnologias educacionais. Esse novo profissional recebeu

formações mensais afim de orientá-lo quanto a sua prática pedagógica. Seguem

alguns projetos apresentados pelos professores e que foram realizados nas escolas

que podem ajudar aos docentes que não têm tanta prática e que querem tornar o

aprendizado mais dinâmico e atrativo:

PROJETO: Sexualidade e Gravidez na Adolescência

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

PROFESSOR RESPONSÁVEL: DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Ciências e Tecnologias Educacionais

PÚBLICO ALVO: 8° Ano B e C.

TURNO: Matutino

DURAÇÃO: 3 Semanas

CARGA HORÁRIA: 9 aulas

APRESENTAÇÃO OU JUSTIFICATIVA

Sabemos que o tema “Sexo” desperta curiosidade entre os adolescentes.

Acompanhadas de brincadeiras, muitas conversas podem gerar equívocos,

distorcendo a formação dos adolescentes e muitas vezes reforçando “tabus” e

posturas preconceituosas.

Considerando também os índices atuais de gravidez na adolescência e a ameça das

doenças sexualmente transmissíveis consideramos necessário estimular a troca de

ideias e conversas francas entre EDUCADOR e ALUNO, entre PAIS e FILHOS e, se

possivelmente ESCOLA e PAIS.

OBJETIVOS

- Geral

Conscientizar os adolescentes de uma gravidez precoce e das consequências que

ela trará ao seu desenvolvimento físico, mental e psicológico.

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- Especifico

- Entender e reconhecer as mudanças do corpo provocadas com a chegada da

puberdade (hormônios);

- Reconhecer o despertar da atração pelo sexo oposto;

- Entender o processo de ocorrência da fecundação;

- Entender as consequências de uma gravidez indesejada (aborto);

- Orientar e prevenir sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's).

ESTRATÉGIAS OU METODOLOGIAS

As turmas foram dividas em grupos e cada grupo sorteou um tema. De posse desse

tema os alunos foram durante 2 semanas ao Laboratório de Informática para

pesquisar e montar sua apresentação no Impress e mais 1 semana para elaborar e

digitar no Writer a prova que irá aplicar aos colegas.

Cada grupo utilizou uma, ou em alguns casos, duas aulas para explicar o seu tema

para os demais alunos. Ao final de cada tema era aberto debate para discussão dos

temas.

Visão da professora der Ciências: Os alunos se empenharam bastante e não se

contiveram apenas em colocar fotos no trabalho também colocaram vídeos, som e

trouxeram materiais para mostrar a realidade de seu tema aos demais grupos, eu

não conseguiria fazer isso sozinha.

Visão do professor (a) Tecnologias Educacionais: O trabalho foi muito bem feito

os alunos tiveram maturidade ao encarar esse tema e iam ao Laboratório de

Informática até no contra-turno quando se davam conta que o computador poderia te

oferecer mais do que redes sociais e ficaram fascinados e queriam saber muito

mais.

Outro projeto muito interessante e que seria relevante para o momento seria o

trabalho de Bullying.

PROJETO: Respeitando as diferenças

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

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PROFESSOR RESPONSÁVEL: DISCIPLINA(S) ENVOLVIDA(S): Tecnologias Educacionais, Português, Matemática,

Artes.

PÚBLICO ALVO: 4° ao 9° Ano

TURNO: Matutino/ Vespertino

DURAÇÃO: 2 meses

APRESENTAÇÃO OU JUSTIFICATIVA

O clima do ambiente escolar auxilia o desenvolvimento das atividades, em

contrapartida, uma escola em que o respeito à diversidade está ameaçado, há

casos de violência desde física até verbal entre os alunos cabe uma medida que

envolva a comunidade escolar num debate mais amplo das consequências destas

atitudes na vida dos alunos.

E na busca de alternativas que preservem a diversidade, a solidariedade e o

respeito às idiossincrasias dos alunos, este trabalho se torna relevante ao nosso dia

a dia quanto escola.

OBJETIVOS

- Conhecer o conceito “bullying” e suas consequências no dia a dia escolar;

- Fazer levantamento do perfil da escola em relação ao “bullying”;

- Criar mecanismos na escola para combate ao “bullying”;

- Debater sobre a diversidade e o direito de expressão.

ESTRATÉGIAS OU METODOLOGIAS

- Apresentação em Power Point sobre Bullying;

- Pesquisa sobre Bullying;

- Filme: Lalá: a menina dos cabelos cor de cenoura;

- Vídeos com depoimentos de pessoas que sofreram bullying;

- Entrevista na sala de aula;

- Tabulação dos gráficos da entrevista.

- Ilustrações sobre o aprendizado adquirido;

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- Montagem de um mural.

RECURSOS DIDÁTICOS

- Internet

Visão da Comunidade Escolar: Os alunos se envolveram no projeto, e passaram a

se policiar quando iam “zoar” algum colega, e criamos um lema: Antes de “zoar” vou

estar no seu lugar. O bullying diminuiu muito na escola e as brincadeiras entre

amigos continuou.

Visão da professora de Matemática: Adorei trazer os alunos, pois com o auxilio do

Laboratório de Informática pude mostrar aos alunos como os gráficos que eles vêem

nos livros são criados, sozinha eu não saberia como demonstrá-los.

Visão da professora de Português: Além de trabalhar um tema tão polêmico no

ambiente escolar poderei pedir textos com estas temáticas.

Visão da professora de Arte: Poderei explorar muitas formas de desenhos como

concreto e abstrato e fazer releitura dos vídeos.

Visão do professor (a) Tecnologias Educacionais: Alguns alunos considerados

“problemas” participaram dando depoimentos, um deles deixou nítido que ataca os

outros como defesa. Toda escola se envolveu e não deixou o projeto cair em desuso

após a finalização da teória a prática continua ai, dia após dia.

2.4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados dessa pesquisa foram baseados em entrevistas feitas com

professores de diversas redes de ensino, pública e/ou privada, aleatoriamente, via

e-mail, sem distinção de idade e sexo. Levando em consideração a situação

problema proposta: COMO É O CONTATO COM A TECNOLOGIA DOS

PROFESSORES NA ESCOLA.

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Gráfico 1 Gráfico 2

Mesmo a pesquisa tendo sido feita aleatoriamente, percebe-se que grande parte

dos profissionais que responderam o questionário são professores do Município de

Vila Velha, isto porque as pessoas envolvidas no processo, mesmo atuando

também em outro Município, trabalham nesta Rede de Ensino.

Gráfico 3

Vitória Vila Velha Serra Alegre0

2

4

6

8

10

12

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

Em qual Município a escola se encontra?Pr

ofes

sor d

e Te

cnol

ogia

Auxi

liar d

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form

átic

a

Prof

. de

Tecn

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ia e

Aux

iliar

Não

poss

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ab. d

e In

form

átic

a

0

5

10

15

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escolaO Laboratório de Informática possui:

Municipal Estadual Privada0

2

4

6

8

10

12

14

16

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

A escola que você trabalha é:

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Quando o Laboratório possui somente o Auxiliar de Informática ele tem o apoio

Técnico, esse profissional esta ali para auxiliá-lo com problemas na máquina. Se o

Laboratório de Informática tem apenas o Professor de Tecnologias Educacionais,

este ajudará ao professor regente com o pedagógico e funcionalidades dos

softwares. Porém quando as escolas possuem o Professor de Tecnologias

Educacionais e o Auxiliar (maioria dos casos), estão unindo o apoio pedagógico aos

quesitos técnicos num só local, facilitando e estimulando os demais professores que

não dominam as novas tecnologias a frequentarem o Laboratório de Informática,

pois eles terão a sua disposição todas as ferramentas necessárias para o desenrolar

de sua aula.

Gráfico 4

Sim, com Internet Sim, mas sem Internet Não02468

1012141618

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

A escola possui Lboratório de Informática?

Uma boa informação que esta pesquisa nos traz é que apenas 10% dos professores

entrevistados trabalham em escola que não possuem Laboratório de Informática, um

resultado que poderia ser nulo, visto que estes em questão trabalham em escolas

públicas e seus gestores poderiam solicitar ao MEC a informatização da mesma.

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Gráfico 5

Apenas uma vez Duas ou três vezes Mais de quatro vezes Não utilizei 0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

Quantas vezes neste ano você utilizou o Laboratório de Informática nas suas aulas?

Mesmo estando na Era da Tecnologia, muitos professores não utilizaram o

Laboratório de Informática, deixando assim de tornar suas aulas mais prazerosas e

continuaram no tradicional “cuspi e giz”.

Gráfico 6

Mesmo tendo um leque gigantesco de ferramentas para utilizar no computador, a

preferência entre os professores entrevistados é a Internet, talvez por essa não

exigir grande conhecimento de Informática para se usada.

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escolaQual a ferramenta você utilizou na sua aula?

InternetCalc/excelWriter/WordPower Point/ ImpressPushishVídeosMovie MakerMúsicas

E-mailBlogJogos educativos Hagáquê

ScribusLousa diigitalNão Utilizou nada

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Gráfico 7

Sim Parcialmente Não0

2

4

6

8

10

12

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

Você obteve o resultado esperado na sua aula?

Apenas 20% dos entrevistados não conseguiram o resultado esperado, o que

demonstra que uma aula bem preparada é sucesso garantido, ou quase, dentro do

Laboratório de Informática.

Gráfico 8

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

Quais os aparelhos tecnológicos a sua escola possui?TVDVDNotebookMáquina FotográficaFilmadoraEpiscópioRetroprojetorData ShowLousa digitalAparelho de somMicrofone

De uma forma geral as escolas estão se adaptando, na medida do possível, as

novas tecnologias e a grande maioria das escolas possuem equipamentos como

Notebook e Data show, por exemplo, que nos dias hoje são ferramentas básicas

dentro do ambiente escolar.

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Gráfico 9

Sim Apenas alguns Não0

2

4

6

8

10

12

14

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

Você domina todos os aparelhos tecnológicos que citou?

Os professores, mesmo que alguns não dominem todos os aparelhos tecnológicos,

de uma forma geral estão buscando aprender a lhe dar com as novas tecnologias,

ou pelo menos com as necessárias para acompanhar os nossos alunos nos dias de

hoje.

Gráfico 10

Sempre Às vezes Nunca02468

1012141618

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

Você utiliza o computador para planejar suas aulas?

Este é um dado muito importante, pois todos os professores utilizam o computador

para preparar suas aulas, mesmo que não sejam sempre, apenas 10% dos

entrevistados utilizam “às vezes”. O que demonstra o sucesso da tecnologia.

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Gráfico 11

sim Não02468

1012141618

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

Você teria o interesse em receber uma capacitação em Tecnologias Educativas?

Se associarmos esse gráfico com alguns gráficos já analisados poderíamos concluir

que o professor muitas vezes é detentor do conhecimento da máquina, porém não

sabe ou tem receio em utilizá-la com os alunos. Muitos profissionais gostam de

saber e ter o comando total de sua aula e talvez por isso preferem não utilizar as

novas tecnologias. Quando utilizamos uma nova tecnologia as coisas na maioria das

vezes não ficam totalmente sob nosso controle, mas isso não significa que deu

errado e sim que pessoas pensam diferentes e que apenas mudamos o caminho

mas chegaremos no mesmo local. Se esses profissionais da Educação fossem

capacitados, perderiam esse receio e teriam prazer em elaborar suas aulas com

tecnologia.

Gráfico 12

5 pontos 6 pontos 7 pontos 8 pontos 9 pontos 10 pontos0

1

2

3

4

5

6

Como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

De 0 a 10 como você avalia sua habilidade com as Tecnologias Educacionais.

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Os profissionais que utilizaram, ou não, as novas tecnologias consideram que

possuem habilidade com as Tecnologias Educacionais. Estes profissionais tem um

grande potencial e precisam apenas ser polido com cursos de capacitação para

poderem brilhar no palco da sala de aula e transformar de uma forma melhor ainda a

vida de nossos alunos.

3 CONCLUSÃO

Como pode ser observado, há muito o que se planejar e alcançar, dos 50

professores que receberam as perguntas, menos da metade encaram o desafio e se

prontificaram a participar de um questionário sobre Educação. Muitos profissionais

ainda precisam fazer parte desse novo processo. As Secretarias de Educação

precisam proporcionar formações continuadas para que os professores se

atualizem, pensar em projetos para que as escolas sejam mais atrativas. Mas nada

do que for proposto terá êxito, se os professores ficarem com receio de utilizar as

máquinas, acreditando que irão danificar ou que não usam porque estão atarefado,

pois precisam “dar conta” dos conteúdos programáticos. É preciso que haja uma

parceria entre governo e professores, pois só assim teremos a tecnologia ao nosso

favor.

Os dados nos levam às seguintes conclusões: o professor sabe da necessidade de

utilizar os recursos tecnológicos, tem acesso as mais variadas ferramentas, mas

ainda está preso aos antigos métodos e muitos que se deram uma nota boa, ou

excelente, em relação a seu dominio quanto às tecnologias, quase não utilizam o

Laboratório de Informática. É necessário formação sim, mas enquanto não há, o

professor ignorará esse fato, continuará agindo da forma que tanto repudiamos de

nossos alunos e ficará apenas se queixando ou buscará se qualificar?

4 REFERÊNCIAS

ABREU, Rosane de Albuquerque dos Santos; Costa Ana Maria Nicolaci da.

Mudanças Geradas Pela Internet no Cotidiano Escolar: As Reações dos

Page 21: Artigo certo   como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

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Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/tecnologias-na-educacao-a-

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LEVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da

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Page 22: Artigo certo   como é o contato com a tecnologia dos professores na escola

Professor precisa se apropriar das Tecnologias … Disponivel em:<

http://salamultiespecialdaandrea.blogspot.com.br/2012/08/professor-precisa-se-

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