Artigo - A psicologia diferencial e o estudo da personalidade

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A PSICOLOGIA DIFERENCIAL E O ESTUDO DA PERSONALIDADE Alcionir do Amarante Silva RESUMO Reconhecendo a Psicologia Diferencial como um ramo da Psicologia que estuda as diferenças individuais, através deste artigo pretende-se estabelecer relações entre o desenvolvimento da Psicologia Diferencial como campo da psicologia e suas implicações estudo da personalidade das pessoas, à luz dos fatores biológicos, sociais e culturais que interagem sobre o desenvolvimento do indivíduo, levando-se em conta principalmente o aspecto familiar na formação da personalidade da criança. Conceituando e analisando a personalidade: sua estrutura, conhecendo particularidades sobre diversas teorias, bem como estudando o seu desenvolvimento e os fatores que a determinam, foi possível reconhecer alguns padrões na educação dos filhos que ora colaboram, ora prejudicam a formação psíquica, social e cognitiva das crianças e conseqüentemente contribuem no desenvolvimento ou não de algum transtorno de personalidade. Palavras-chave: Psicologia Diferencial. Personalidade. Desenvolvimento. INTRODUÇÃO Busca-se com este estudo, estabelecer relações entre o desenvolvimento da psicologia diferencial como campo da psicologia e suas implicações estudo da personalidade das pessoas, à luz dos fatores biológicos, sociais e culturais que interagem sobre o desenvolvimento do indivíduo, levando-se em conta principalmente o aspecto familiar na formação da personalidade da criança. Conceituando e analisando a personalidade: sua estrutura, conhecendo particularidades sobre diversas teorias, bem como estudando o seu desenvolvimento e os fatores que a determinam, foi possível reconhecer alguns padrões na educação dos filhos que ora colaboram, ora prejudicam a formação psíquica, social e cognitiva das crianças e conseqüentemente na formação de uma auto-estima positiva. Principalmente em se tratando da superproteção materna, estendendo-se também aos pais. As marcas que deixamos em alguém no início de sua vida podem vir a ser marcas eternas. Este é o peso que recai sobre os ombros dos educadores: família, escola, meios de comunicação, sociedade, economia, política e governo. Daí a importância do desenvolvimento deste artigo como uma alternativa de ampliação

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A PSICOLOGIA DIFERENCIAL E O ESTUDO DA PERSONALIDADE

Alcionir do Amarante Silva

RESUMO

Reconhecendo a Psicologia Diferencial como um ramo da Psicologia que estuda as diferenças individuais, através deste artigo pretende-se estabelecer relações entre o desenvolvimento da Psicologia Diferencial como campo da psicologia e suas implicações estudo da personalidade das pessoas, à luz dos fatores biológicos, sociais e culturais que interagem sobre o desenvolvimento do indivíduo, levando-se em conta principalmente o aspecto familiar na formação da personalidade da criança. Conceituando e analisando a personalidade: sua estrutura, conhecendo particularidades sobre diversas teorias, bem como estudando o seu desenvolvimento e os fatores que a determinam, foi possível reconhecer alguns padrões na educação dos filhos que ora colaboram, ora prejudicam a formação psíquica, social e cognitiva das crianças e conseqüentemente contribuem no desenvolvimento ou não de algum transtorno de personalidade.

Palavras-chave: Psicologia Diferencial. Personalidade. Desenvolvimento.

INTRODUÇÃO

Busca-se com este estudo, estabelecer relações entre o desenvolvimento da

psicologia diferencial como campo da psicologia e suas implicações estudo da

personalidade das pessoas, à luz dos fatores biológicos, sociais e culturais que

interagem sobre o desenvolvimento do indivíduo, levando-se em conta

principalmente o aspecto familiar na formação da personalidade da criança.

Conceituando e analisando a personalidade: sua estrutura, conhecendo

particularidades sobre diversas teorias, bem como estudando o seu

desenvolvimento e os fatores que a determinam, foi possível reconhecer alguns

padrões na educação dos filhos que ora colaboram, ora prejudicam a formação

psíquica, social e cognitiva das crianças e conseqüentemente na formação de uma

auto-estima positiva. Principalmente em se tratando da superproteção materna,

estendendo-se também aos pais.

As marcas que deixamos em alguém no início de sua vida podem vir a ser

marcas eternas. Este é o peso que recai sobre os ombros dos educadores: família,

escola, meios de comunicação, sociedade, economia, política e governo. Daí a

importância do desenvolvimento deste artigo como uma alternativa de ampliação

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dos conhecimentos sobre um assunto do qual todos somos agentes

transformadores, cabendo a cada um exercer seu papel, com o máximo de

responsabilidade, para a melhoria da qualidade de vida das futuras gerações.

A PSICOLOGIA DIFERENCIAL E O ESTUDO DA PERSONALIDADE

O estudo da personalidade desenvolveu-se inicialmente no século XIX, com

Charcot e Janet, médicos franceses. Estes, interessavam-se pelo estudo e

tratamento de personalidade anormais.

Mais tarde, Sigmund Freud, médico vienense, retomou os estudos da

personalidade humana visando compreender as suas deficiências e tratá-la. Assim,

segundo Lundin (1977, p. 01) “o primeiro estudo realmente compreensivo da

personalidade, de um ponto de vista psicológico, começou com Freud”.

Com os avanços da Psicologia para uma ciência do comportamento, surge a

necessidade de o estudo da personalidade tornar-se parte integral da psicologia

científica, deixando de ser domínio exclusivo de médicos e psicoterapeutas. Para

dar conta desta temática, surge então, a Psicologia Diferencial.

Delimitando a Psicologia Diferencial

A Psicologia Diferencial estuda as diferenças individuais no processo de

aprendizagem. Isto é, as pessoas são diferentes entre si em vários aspectos

inclusive na hora de aprender.

A Psicologia Diferencial pode definir-se como o estudo empírico das diferenças entre indivíduos, entre grupos e, no próprio indivíduo. Por conseguinte, dirige-se ao estudo da variabilidade, psicológica. Na medida em que a estrutura física, bem como diversos parâmetros somáticos, podem contribuir para esta variabilidade, estes são, igualmente, domínio de interesses da Psicologia Diferencial (PORTELA, 2011, p. 2).

Pena (2011) utilizando como referencia as idéias de Jonassen & Grabowski

(2001), delimita a Psicologia Diferencial como sendo o campo da psicologia que

estuda o papel das diferenças individuais no comportamento humano. Os objetivos

fundamentais desta área da psicologia são o estudo dos comportamentos humanos,

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a compreensão dos processos mentais, e a procura de causas e compreensão das

consequências das diferenças psicológicas entre cada um.

De acordo com Portela (2011), existem três grandes domínios de

investigação da Psicologia Diferencial que são os seguintes: dimensões das

diferenças individuais, variedade das diferenças psicológicas inter-grupos

(problemas metodológicos subjacentes) e explicação das diferenças psicológicas.

Como cada pessoa se desenvolve de forma diferente, segundo Pena (2011)

a Psicologia Diferencial concentra os seus estudos na variabilidade do ser humano.

Entende-se diferenças individuais como as inteligências, os estilos cognitivos e a personalidade. Cada indivíduo possui uma maneira de acomodar as idéias e assimilar mentalmente um conteúdo, e isto é possível pois cada um possui determinadas habilidades mentais. Os estilos cognitivos e o tipo de controle cognitivo refletem o modo de pensar do indivíduo e sua personalidade (PENA, 2011, p. 1).

Deste modo, do conjunto de assuntos investigados pela Psicologia

Diferencial, neste artigo, pretende-se aprofundar os estudos a dimensão das

diferenças individuais, mais especificamente a questão da Personalidade.

Definindo a personalidade

De acordo com Lundin (1977, p. 03) “a etimologia da palavra persona,

originalmente denominava a máscara teatral no drama grego, posteriormente

empregada pelos romanos. Ampliando-se o conceito, veio a significação, a

aparência externa (não o verdadeiro eu)”.

Talvez tenha originado-se daí a maneira pela qual o leigo faz uso desta

palavra (personalidade) para designar habilidades sociais, para se referir a alguma

impressão marcante que alguém possa causar ou para anunciar a presença de

alguém importante, ilustre.

A Psicologia, enquanto abordagem científica, segundo Bock, Furtado e

Teixeira (1996, p. 114), demonstram que de modo geral

personalidade refere-se ao modo relativamente constante e peculiar de perceber, pensar, sentir e agir do indivíduo. Tal definição acaba por incluir habilidades, atitudes, crenças, emoções, desejos, o modo de comportar-se e, inclusive, os aspectos físicos, do indivíduo. Englobando o modo como todos esses aspectos se integram, se organizam, conferindo peculiaridade e singularidade ao indivíduo.

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Resumidamente, Mussen (1975), refere-se a personalidade como

“organização das predisposições e ajustamento singular de um indivíduo ao seu

ambiente”. Reforçando assim, o conceito anterior.

Sob a ótica da Psicologia Diferencial, segundo Pena (2011), a personalidade

influencia a estabilidade emocional do aprendiz e a motivação para aprender.

A fim de descrever as diferenças individuais, Pena (2011) utiliza o termo

“metáfora geográfica”. Esta vê as diferenças entre os indivíduos como um mapa da

mente, no qual cada indivíduo tem um “terreno” diferente. A mente humana pode ser

vista como uma paisagem de traços e habilidades que varia de indivíduo para

indivíduo. Tal paisagem possui picos e vales. Os picos representariam os traços

fortes (resistentes), e os vales a ausência de habilidades específicas de

aprendizagem. E, finalmente, a combinação de traços e aptidões de um indivíduo

compõe o estilo e a personalidade.

Fatores determinantes da personalidade

Pelo menos quatro tipos amplos de fatores inter-relacionados e em contínua

interação, podem determinar as características da personalidade e do

comportamento de uma criança. São eles:

O primeiro tipo é o biológico e inclui dotação genética, temperamento,

aparência física e ritmo de maturação.

Toda característica manifesta no comportamento humano é produto de

interações complexas entre potencialidades geneticamente determinadas e forças

ambientais.

Segundo Bock, Furtado e Teixeira (1996), “nosso código genético nos dá as

possibilidades (direção e limites) e, ao entrarmos em contato com o ambiente,

estaremos recebendo estimulações que permitirão ou não a expressão destas

possibilidades”.

Mas os genes não estão sozinhos para determinar a maneira de ser de cada

um, porém é certo que alguns aspectos da hereditariedade e da constituição

fisiológica, interferem no ritmo individual, no grau de vitalidade ou emotividade dos

indivíduos.

Neste sentido, afirma-se de acordo com Bock, Furtado e Teixeira (1996) que

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os indivíduos têm uma quantidade de energia vital, maior ou menor, que dará a

tonalidade de seus comportamentos.

O segundo fator básico é participação em grupo cultural. Cada cultura

apresenta um padrão específico de motivos, objetivos, ideais e valores absorvidos

pelas crianças que nela crescem.

A cultura, de acordo com Clyde e Kluckhohn (apud MUSSEN, 1975, p. 75),

regula a vida em todos os momentos. “Desde o momento em que nascemos até

aquele em que morremos, estejamos ou não conscientes disso, existe sobre nós

uma pressão constante para que acompanhemos determinados tipos de

comportamento que os homens criaram para nós”.

Um terceiro elemento é a história singular do indivíduo com os outros.

Segundo Mussen (1975), do ponto de vista do desenvolvimento da personalidade, o

aspecto mais importante é seu ambiente social.

Da aprendizagem social, das interações sociais, das relações com outras

pessoas da família e dos grupos da mesma classe social, mesma raça e religião

resulta em grande parte, a formação da personalidade.

O quarto tipo de influência sobre as características de personalidade é a

situação, ou seja, os estímulos que atingem diretamente o indivíduo num momento

determinado.

Faz-se necessário destacar que todos estes fatores estão inter-relacionados,

agindo, interagindo e influenciando ao mesmo tempo no desenvolvimento da

personalidade.

Modificação das características da personalidade das crianças

Embora com restrições Mussen (1975), afirma que muitas características de

personalidade estabelecidas no início da vida parecem ser estáveis e duradouras.

Muitos afirmam que o desajustamento adulto é muitas vezes uma extensão de

desajustamentos estabelecidos desde muito cedo; quase todos os adultos

emocionalmente perturbados tiveram intensos conflitos, sentimentos de rejeição e

inadequação durante a meninice.

De acordo com Gaiarsa, (1992, p. 25),

(...) é nestes primeiros anos verdes que nós aprendemos quase tudo aquilo

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que se chamaria próprio da personalidade, a estrutura ou forma de caráter, suas raízes primárias. Quase tudo que acontecerá depois tenderá, com intensidade, a ser repetição dos começos. (...) oitenta por cento de tudo o que nós aprendemos na vida e sobre a arte de viver é aprendido até os cinco anos de idade.

Há quem diga que todas as desgraças de uma pessoa começam nessa

época, na família, quase sempre por influência da mãe.

Porém, segundo Mussen (1975), o fato de encontrar novas situações,

sobretudo relações sociais, podem levar a reajustamentos básicos e a alterações

significativas no comportamento e na personalidade da criança.

Como dissemos anteriormente, a vida é criação contínua, e cabe aos

educadores, primeiramente a família ousar, transformar-se buscando no equilíbrio,

na estimulação e na liberdade, educar não para imobilizar ou limitar a criança, como

diz Gaiarsa (1992). Mas sim para torná-la ousada (no bom sentido), autoconfiante,

feliz.

Nenhum problema de educação se resolve com regra feita, pois não há

regra que sirva para todos nem para todas as circunstâncias. “Fazer experiências é

fundamental para estabelecer o que convém e o que não convém”. Os pais não têm

a obrigação de serem perfeitos, pois ser pai e ser mãe também implica aprendizado.

Porém, alguns cuidados na criação dos filhos podem e devem ser levados

em conta. Por exemplo, “a super-dedicação espolia a mãe e, com certeza, não será

recompensada no futuro. Conforme o filho for crescendo, ela terá de modificar

também a sua abordagem” (TIBA, 1996, p. 30).

A criança não sabe o que é liberdade pessoal, simplesmente faz o que tem

vontade de fazer e portanto, cabe aos pais estabelecerem os limites. A criança

repete o modelo aprendido com os pais, é uma questão de identidade.

Os filhos se sentem amados pelo interesse que os pais demonstram mesmo

não estando com eles o dia inteiro. E seguros quando os pais tomam atitudes

repressivas ou aprovativas, porque nelas encontram referência.

A generosidade, a cooperação também é uma questão de identificação.

Ser rigoroso não significa ser autoritário. É preciso valorizar a auto-

expressão, a independência, os interesses individuais e as características singulares

da criança. Promovendo o desenvolvimento de competência, responsabilidade e

independência.

Sintetiza Mussen (1975, p. 98) após várias pesquisas:

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(...) afetividade, apoio e cuidados dos pais são antecedentes decisivos para a maturidade, a independência, a autoconfiança, a competência e a responsabilidade das crianças. No entanto, o amor e o apoio não são suficientes para assegurar o desenvolvimento de tais características. Outros requisitos são: comunicação adequada entre pais e filhos; o uso de razão e não de castigo para conseguir obediência; o respeito dos pais pela autonomia da criança; estímulo de independência, individualidade e responsabilidade; controle relativamente firme e elevadas exigências para comportamento maduro. Em resumo, interações severas – mas não a disciplina cega e autoritária – facilitam o desenvolvimento de comportamento pessoal e social maduro.

Comportamento esse, pode-se concluir, que mais tarde repercutirá na

escola, com seus colegas, com seus professores e mais propriamente a

aprendizagem.

Enfim, antes de tudo é preciso, que os pais durante a educação dos filhos,

reconheçam que são passíveis de erros, que não são os donos da verdade, que

também falham, mas, que acima de tudo estão dispostos a tentar novamente, a

fazer diferente, sempre buscando o equilíbrio e a firmeza nas suas atitudes. Afinal

de contas, a educação é um processo sem fim, como diz Gaiarsa (1992), cabe a

cada um estar aberto para aprender sempre, inclusive com as crianças.

CONCLUSÃO

Ao final desse trabalho ficou evidente que o processo de formação da

personalidade estrutura-se inicialmente nas relações familiares, extrapolando os

limites dessas relações destaca-se os efeitos que estas produzem no corpo e na

alma (psique) das pessoas.

Não é a toa que Gaiarsa (1992), numa frase um tanto dura na maneira de

expressar, coloca que “super-mães geram paralíticos e débeis mentais” no sentido

de tirar dos filhos a grata sensação de prazer por realizar coisas, de investir com

segurança nas possibilidades, de adquirir autoconfiança, independência,

maturidade, competência e responsabilidade.

A cultura de cada comunidade determina alguns padrões de comportamento

que melhor se enquadram na vida em sociedade. Porém cabe, a cada um

determinar quais os padrões de comportamento que melhor atendam às suas

necessidades pessoais.

No caso de adultos que convivem com crianças que estão no processo de

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formação da personalidade (filhos e/ou alunos), cabe dar muito amor, mas também

limites, cabe dar segurança, mas não se tornar prisioneiro dela; cabe estimular,

incentivar; cabe ser modelo, mas não se julgar perfeito; cabe educar não para

moldar e manter as coisas como elas são, mas sim, para transformar e fazer um

mundo melhor.

As primeiras experiências vivenciadas no seio de uma família podem ser tão

desastrosas quanto aquelas vividas pelos menores abandonados. Prova disso está

no fato de que grande parte dos jovens que tentam ou cometem suicídio são filhos

de pais super-protetores.

Wallon (apud BRULFERT e WEREBE, 1996, p. 21) ao falar sobre a criança

e seu desenvolvimento discorre: “A constituição biológica, ao nascer não será a

única lei do destino ulterior da criança. Seus efeitos podem ser amplamente

transformados pelas circunstâncias sociais e sua existência, sem que a escolha

pessoal esteja ausente”.

Diante dessas palavras enriquecidas com tudo que foi exposto no decorrer

deste estudo, permite finalizar afirmando que se por um lado nas periferias da

cidade diariamente as escolas recebem nas salas de aula centenas de alunos com

baixa auto-estima e outros distúrbios de personalidade, está nas mãos de cada

adulto que convive com elas, ajudá-las a encontrar as contribuições que pode dar na

construção de uma sociedade melhor e assim através de uma prática educativa e

motivadora, convencê-la de que é um sujeito ativo, capaz de desenvolver sua

criatividade, descobrir seus reais valores, e potencialidade, de modo a se sentir

capaz de afirmar eu sou importante porque tenho isso, sei fazer aquilo e posso

ajudar naquilo e assim com uma boa auto-estima, se tornar um verdadeiro cidadão.

REFERÊNCIAS

BOCK, Ana, FURTADO, Odair e TEIXEIRA, Maria. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo : Saraiva, 1996.

BRULFERT, J.N. e WEREBE, M. J.Henri Wallon: psicologia. São Paulo : Ática, 1996.

GAIARSA, José. Minha querida mamãe. São Paulo: Gente, 1992.

LUNDIN, Robert. Personalidade: uma análise do comportamento. São Paulo : EPU, 1977.

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MUSSEN, Paul. O desenvolvimento psicológico da criança. Rio de janeiro : Zahar Editores, 1975.

PENA, Alessandra Costa. A psicologia diferencial e o processo de aprendizagem na perspectiva individual. Disponível em: www.geac.ufrj.br Acessado em 15 abr. 2011.

PORTELA, Catarina L. Mendes. Psicologia diferencial: os vários temas deste ramos da psicologia. Disponível em: www.psicologia.com.pt Acessado em: 12 abr. 2011.

TIBA, Içami. Disciplina: o limite na medida certa. São Paulo : Gente, 1996.