Psicologia da Personalidade II MAJZampieri. Representante Frederick Perls (1897-1967)
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Psicologia da Personalidade II
MAJZampieri
Representante
Frederick Perls (1897-1967)
• Antecedentes• Perls• Gestal-terapia
• final do século XIX - análise atomística
• Tentava compreender a experiência da pessoa • elementos da experiência reduzidos aos
componentes mais simples, • cada componente analisado separadamente dos
outros, • Experiência total é a soma dos componentes.
• surge - início da década de 50 • EUA - reflexões de Friederich Perls e o grupo dos 7 – desenvolvimento
da Gestal-terapia
Frederick PerlsFritz
• Judeu alemão • principal criador da Gestalt-terapia, • discussões e produções do “grupo dos sete”
– intelectuais não conformistas – questionavam os códigos sociais vigentes na
sociedade americana do pós-guerra e – buscavam um estilo de vida e de expressão mais
autênticos.
Representante
Frederick Perls (1897-1967)
• Perls - psicanalista • nascido em Berlim em 1893, • década de 40 - África do Sul • Estados Unidos da América - grupo dos 7
Gestalt Therapy• 1951 lançamento do livro “Gestalt Therapy:
Excitement and Growth in the Human Personality”,
• Frederick Perls, Ralph Hefferline e Paul Goodman. • 2 volumes:• Conceitos teóricos (apenas esse no Brasil - 1997)• Experimentos e aplicações práticas
http://www.youtube.com/user/Institutocarioca
Crescimento Psicológico Saúde e a maturidade psicológicas
• Capacidade de emergir do apoio e da regulação
ambientais • para um auto-apoio e uma auto-regulação.
Processo terapêutico • Esforço na direção desta emergência.
Crescimento PsicológicoProposições básicas da teoria da Gestalt
Equilíbrio• Elemento crucial no auto-apoio e na auto-regulação. • Todo organismo possui capacidade de realizar um
equilíbrio ótimo: • consigo • com seu meio
• As condições para equilíbrio – • conscientização clara da hierarquia de necessidades.
Crescimento PsicológicoProposições básicas da teoria da Gestalt
Equilíbrio – HN (coordenação da HN)• csc da hierarquia de necessidades• Apreciação da hierarquia de necessidades - através da csc
de todo organismo, • Coordenação da HN• Ritmo de contato/fuga com o meio ambiente -
componente principal do equilíbrio do organismo. •
Crescimento Psicológico imaturidade e a neurose
• Percepção imprópria do ritmo • ou uma incapacidade de regular seu equilíbrio.
Crescimento Psicológicomaturidade - saúde
• Δ auto-apoiados e auto-regulados:– Livre fluir e delineamento claro
• da formação figura-fundo (definição de sentido) nas expressões de suas necessidades de contato e retraimento.
– Reconhecem sua própria capacidade de escolher os meios de satisfazer necessidades que emergem
– Csc das fronteiras - eles mesmos e os outros – Estão csc da distinção:
• fantasias (sobre os outros ou o ambiente) e • o que experienciam por contato direto.
Psicologia da Gestalt
• Gestalt - palavra alemã - disposição ou configuração de uma organização específica das partes que constituiria um todo particular.
Psicologia da Gestalt Princípio fundamental
• A análise das partes nunca pode proporcionar uma compreensão do todo, pois o todo será definido pelas interações e interdependências das partes.
• As partes de uma gestalt não mantêm sua identidade quando estão separadas de sua função e lugar no todo.
Psicologia da Gestalt Desenvolvimento da Teoria
• Esboço - final do século XIX - Alemanha e Áustria.• 1912 – (Max Wertheimer) publicou experimento
c/ fundamento da escola gestáltica:• Explorar aspectos da percepção do movimento. • Sala escura, rápida sucessão dois pontos de luz
próximos um do outro, variando os intervalos de tempo entre os clarões.
Psicologia da Gestalt Resultados do experimento
• Se intervalo entre os clarões – • < 3/100 s – clarões pareciam simultâneos. • = 6/100 s – via o clarão mover-se do primeiro ponto
ao segundo. • >=20/100 s - pontos de luz como de fato, ou seja,
dois clarões de luz separados.
Psicologia da Gestalt Conclusões do experimento
• Percepção de movimento quando clarões separados por ± 6/100 de segundo.
• O movimento aparente não é função dos estímulos isoladamente,
• Depende das características relacionadas à organização neural e perceptiva do campo.
Psicologia da Gestalt Impactos do experimento
• Reformulações fundamentais - estudo da percepção • Durante os anos 20, 30 e 40 -teoria da Gestalt –
• aplicada ao estudo da aprendizagem, • resolução de problemas, • motivação, • psicologia social e, até certo ponto, • à teoria da personalidade.
• A escola gestáltica - enorme impacto em toda a ψ.• Abordagem gestática - intrínseca à corrente central da Psicologia. •
Psicologia da Gestalt Anos 50 – contribuições da Gestalt
• Como as partes constituem e estão relacionadas com um todo.
• Como os organismos se adaptam para alcançar sua organização e equilíbrio ótimos.
• Adaptação - como organismo torna suas percepções significativas, como distingue figura do fundo.
• Como organismo seleciona o que é ou não é de seu interesse num dado momento.
Psicologia da Gestalt Anos 50 – contribuições da Gestalt
• A percepção adapta-se à necessidade, capacitando-nos a satisfazer nossas necessidades.
• Mudança fig/fundo conforme as mudanças nos interesses e necessidades dominantes.
Psicologia da Gestalt
• 1940 - teoria da Gestalt já aplicada em muitas áreas da Psicologia, porém
• Ignorada no exame da dinâmica da estrutura da personalidade e do crescimento pessoal.
• Não havia nenhuma formulação de princípios da Gestalt específicos para psicoterapia.
• Fritz Perls - TGestalt na psicoterapia e teoria de mudança psicológica.
Psicologia da Gestalt• “O todo é diferente da soma das partes“: • Todo fenômeno psíquico é visto como um todo, em
suas relações e dinamismos.• Explora a situação, impacto e significado naquele
momento. • Considera o homem como um ser em relação, seu
organismo é um sistema em equilíbrio, ou em constante busca de equilíbrio e auto-regulação em sua relação com o meio.
Psicologia da GestaltTerapeuta gestáltico
• É atento à forma como se expressa o cliente:– linguagem gestual, corporal, motora.
• Perls mostra que a agressividade também desempenha um papel construtivo na maneira como a pessoa se relaciona com o mundo e consigo mesma.
O Organismo como um Todoholismo orgânico
• Conceito fundamental – organismo é visto como um todo – tanto em relação ao funcionamento orgânico – quanto à participação do organismo em seu meio
para criar um campo único de atividades.
• Funcionamento intra-orgânico – os seres H são organismos unificados – não há ≠ entre o tipo de atividade física e mental.
O Organismo como um Todo níveis de atividades
• Atividade mental – atividade que se desenvolve num nível mais baixo de energia que a atividade física.
• Qualquer aspecto do comportamento pode ser considerado como uma manifestação do todo, do ser total da pessoa.
• Na terapia- o que Δ faz ou como ele se movimenta, fala e assim por diante, fornece tanta informação a seu respeito quanto o que ele pensa ou diz.
O Organismo como um TodoΔ: o organismo e seu meio
holismo ao nível orgânico
holismo ao nível ambiente
Não há divisão interno-externo
indivíduo - parte de um campo mais amplo, que inclui o organismo e seu meio.
Não há divisão corpo-mente
O Organismo como um TodoΔ: o organismo e seu meio
holismo ao nível orgânico
holismo ao nível ambiente
os efeitos causais de um são inseparáveis dos efeitos causais do outro
limite de contato entre o indivíduo e seu meio
O Organismo como um TodoΔ: o organismo e seu meio
holismo ao nível
orgânico
holismo ao nível
ambiente
limite de contato entre o indivíduo e seu meio
Δ saudável - limite é fluido, sempre permitindo contato e depois afastamento do meio.
Contatar: formação de uma gestalt Afastar-se: fechamento
da G
O Organismo como um TodoΔ: o organismo e seu meio
holismo ao nível
orgânico
holismo ao nível
ambiente
limite de contato entre o indivíduo e seu meio
Δ frente a um aglomerado de G
Inacabadas ou•Nem plenam/ formadas•Nem plenam/ fechadas
Δ neurótico - funções de contato e afastamento perturbadas
O Organismo como um TodoΔ: o organismo e seu meio
• As pistas para este ritmo de contato e afastamento são ditadas por uma hierarquia de necessidades.
• As necessidades dominantes emergem como ou figura contra o fundo da personalidade total.
• A ação efetiva é dirigida para a satisfação de uma necessidade dominante.
O Organismo como um Todo Neuróticos
• Incapazes de distinguir necessidades dominantes ou definir sua relação com o meio, p/ satisfazer as necessidades.
• Assim, • Acarreta alterações nos processos funcionais de
contato e afastamento, • Causando uma distorção na existência do Δ
enquanto organismo unificado.
Ênfase no Aqui e Agora• Importância da auto-percepção presente: Δ/meio. • Neuróticos - incapazes de viver no presente.
-incapazes de viver com sucesso.
• Carregam gestalten incompletas do passado.• Que absorvem atenção - Δ sem csc e energia p/
lidar plenamente c/ presente.
Ênfase no Aqui e Agora Neuróticos - Terapia
• Não busca passado: traumas ou situações inacabadas • Convida Δ a se concentrar para tornar-se csc da
experiência presente - pressupõe que fragmentos de situações inacabadas e problemas não resolvidos do passado emergirão como parte da exp/ presente.
• Conforme surgem - pede-se ao paciente que as represente e experimente de novo, a fim de completá-las e assimilá-las no presente.
Ênfase no Aqui e Agora Ansiedade
• A lacuna, a "tensão entre o agora e o depois". • Inabilidade p/ tolerar tensão, leva a preencher a lacuna com
planejamentos, ensaios e tentativas de tornar o futuro seguro.
• Desvia a energia e a atenção do presente, criando situações inacabadas perpetuamente.
• Impede abertura para o futuro, decorrente do crescimento e da espontaneidade.
Ênfase no Aqui e Agora
• Tb de Perls é apologia de viver com a atenção voltada para o presente, ao invés do passado ou futuro, como algo bom que leva ao crescimento psicológico.
• Pressupõe - a experiência presente do Δ, num dado momento, – é a única experiência presente possível e– que a condição para se sentir satisfeito e realizado a cada
momento da vida é a simples aceitação sincera desta experiência presente.
A preponderância do Como sobre o Porquê
• Orientação fenomenológica de Perls: – abordagem holística – ênfase na importância da compreensão da experiência de uma
maneira descritiva e não causal.
• Estrutura e função são idênticas – se Δ compreende como faz, compreende a ação em si.
• O determinante causal - o porquê da ação, é irrelevante p/ qualquer compreensão plena da mesma.
A preponderância do Como sobre o Porquê
• Toda ação tem causas múltiplas,
• Toda causa tem causas múltiplas,
• As explicações de tais causas nos distanciam mais e mais da compreensão do ato em si.
A preponderância do Como sobre o Porquê
• Todo elemento da existência de alguém só pode ser compreendido como parte de uma das várias gestalten
• Uma relação causal não pode existir entre elementos que formam um todo;
• Todo elemento causa e é causado por outros. • Assim, na Gestalt-terapia, a ênfase está em:
– Ampliar constantemente a csc sobre como a pessoa se comporta,
– E não p/ analisar a razão do cpto da Δ
Conscientização três principais conceitos
• Holismo - O organismo como um todo• Ênfase no aqui e agora, • Preponderância do Como sobre o Porquê, constituem os
fundamentos para entender a conscientização - ponto central de sua abordagem terapêutica.
• O processo de crescimento, nos termos de Perls, é um processo de expansão das áreas de autoconsciência
• Fator principal que inibe o crescimento ψ é a fuga da conscientização.
Conscientização sabedoria do organismo
• Δ maduro e saudável: auto-apoiado e auto-regulado. • Autoconscientização - dirigida p/ reconhecimento da
natureza auto-reguladora do organismo humano. • Princípio da hierarquia e necessidades está sempre operando:
– A necessidade mais urgente, – a situação inacabada mais importante, – sempre emerge se a pessoa estiver csc da experiência de si mesma
a todo momento.
Conscientização continuum de consciência
• A maioria Δs interrompe o continuum quase de imediato - pela csc de algo desagradável:– Fuga em relação a pensamentos, expectativas,
recordações e associações de uma experiência à outra. (flashes sucessivos) – sem assimilação do material.
– O Δ deixa a conscientização desagradável inicial tão fora do contexto quanto o resto do material.
Conscientização continuum de consciência
• A fuga da csctização contínua (auto-interrupção) impede Δ encarar e tb com a csctização desagradável. – Estar csc é prestar atenção às figuras emergentes da
própria percepção. – Evitar a tomada de csc é enrijecer o livre fluir natural do
delineamento figura e fundo.
Conscientização3 zonas de consciência
• consciência de si mesmo, • consciência do mundo e • consciência do que está "entre", um tipo de zona
intermediária da fantasia. • Gde contribuição de Freud: exame da 3ª zona (que
impede a conscientização das outras duas) • Perls – inclui tentativa de ampliar a csctização e
contato direto consigo e com o mundo.
Conscientização3 zonas de consciência
• Equilíbrio orgânico - supõe uma constante interação com o meio.
• O ponto crucial - podemos escolher a maneira como nos relacionamos com o meio (Somos auto-apoiados e auto-
regulados)
Conscientizaçãocrescimento psicológico
• Crescimento psicológico pode se dar por completar situações ou resolver gestalten inacabadas.
• Neurose pode ser considerada como um tipo de estrutura em cinco camadas
• Crescimento psicológico ocorre na passagem através destas cinco camadas.
Conscientizaçãocrescimento psicológico
• Passagem através das cinco camadas:• 1ª. Camada - dos clichês ou da existência dos sinais.
– Inclui todos os sinais de contato: – Ex: "bom dia", "oi", "o tempo está bom, não é?"
• 2ª. Camada - é a dos papéis ou jogos. – É a camada do "como se" em que as pessoas fingem que são aquelas que
gostariam de ser. • Ex: homem de negócios sempre competente, • a menininha sempre bonitinha, • a pessoa muito importante.
Conscientizaçãocrescimento psicológico
• 3ª. Camada - do impasse, ou camada da anti-existência ou do evitar fóbico. • Aqui experienciamos o vazio, o nada. É o ponto em que, interrompemos
nossa tomada de csc e voltamos à camada dos papéis p/ evitarmos o nada. • 4ª. Camada - morte ou camada implosiva. • Aparece como morte ou medo da morte, pois consiste numa paralisia de
forças opostas: • contraimo-nos e • comprimimo-nos, ou seja, • implodimos.
Conscientizaçãocrescimento psicológico
• 5ª. Camada: explosiva (explosão cilindro carro). • Emergência da pessoa autêntica, do verdadeiro self, da Δ capaz
de experienciar e expressar suas emoções.
• Há 4 tipos de explosões:
– Explosão em pesar: trabalho c/ perda ou morte ainda não assimilada.– Explosão em orgasmo: em Δ sexualmente bloqueadas. – Explosão em raiva: quando sua expressão foi reprimida.– Explosão de alegria e riso: alegria de viver.
Conscientizaçãocrescimento psicológico: natural e espontâneo
• A estrutura dos papéis é coesiva- destina-se a absorver e controlar a energia das explosões.
• Medo do vazio e do nada - concepção errônea de que essa energia precisa ser controlada.
• Filosofias orientais (Zen) - ensinam – experiência do nada, positiva e geradora de vida, – importância de permitirmos a experiência do nada sem interrompê-
la.
• A mudança não pode ser forçada • O crescimento psicológico é um processo natural e espontâneo.
Dinâmica Patológica obstáculos ao crescimento psicológico
• Fuga da csctização e rigidez da percepção e do cpto: maiores obstáculos ao crescimento ψ. • Neuróticos: os q interrompem seu próprio crescimento • Não distinguem: suas necessidades
eles/resto do mundo
• Sem equilíbrio adequado eles/mundo. • Desequilíbrio: Δ sente q limites sociais e ambientais penetram muito fundo dentro dela mesma; • Neurose: manobras defensivas destinadas ao equilíbrio e proteção contra este mundo invasor.
Perls sugere que existem quatro mecanismos neuróticos básicos, ou distúrbios de limites capazes de impedir o crescimento: introjeção, projeção, confluência e retroflexão. (Na estrutura em cinco camadas da neurose, estes mecanismos de defesa operam basicamente na segunda e terceira camadas).
Entre as teorias de Freud e de Perls alguns dos correlatos podem ser facilmente encontrados. Esses pontos de congruência podem ser vistos: na Catexia de Freud, correspondendo à figura-fundo de Perls; na libido de Freud, correspondendo à excitação básica de Perls; na associação livre de Freud, correspondendo ao continuum de consciência de Perls; na consciência de Freud, conscientização de Perls, no enfoque de Freud na resistência e o enfoque de Perls na fuga da conscientização; na compulsão à repetição de Freud e as situações inacabadas de Perls; na regressão de Freud, correspondendo ao retraimento do meio ambiente de Perls; no terapeuta que permite e encoraja a transferência em Freud, e no terapeuta que é um "habilidoso frustrador" em Perls; na configuração neurótica de defesa contra impulsos de Freud, e na formação rígida da gestalten de Perls; na projeção transferencial de Freud e na projeção de Perls, e assim por dìante.
Dinâmica Patológica4 mecanismos neuróticos básicos
• Há 4 mecanismos neuróticos básicos, ou distúrbios de limites capazes de impedir o crescimento:
– introjeção, – projeção, – confluência – retroflexão.
• Estes mecanismos de defesa operam na segunda e terceira camadas.
Dinâmica Patológica pontos de congruência Freud/Perls
Freud• Catexia• Libido• Associação livre• Csc • Resistência• compulsão à repetição• regressão • terapeuta que permite e
encoraja a transferência
Perls• figura-fundo• excitação básica• continuum de consciência• Conscientização• fuga da conscientização• situações inacabadas• retraimento do meio
ambiente• Terapeuta "habilidoso
frustrador" em Perls
Dinâmica Patológica pontos de congruência Freud/Perls
Freud• configuração neurótica de
defesa contra impulsos• projeção transferencial de
Freud
Perls• formação rígida da
gestalten • projeção de Perls
Introjeção: "engolir tudo“ • Mecanismo - Δ incorpora padrões, atitudes e modos de
agir e pensar dos outros - que não assimila ou digere o suficiente para torná-los seus.
• Efeitos prejudiciais: dificuldade em distinguir:
• o que realmente sente e o que os outros querem que ele sinta, ou simplesmente o que os outros sentem.
• Pode constituir uma força desintegradora da P:– qdo os conceitos e atitudes engolidos são incompatíveis uns com os outros,
os Δ introjetivos se tornarão divididos.
Projeção: oposto da introjeção disfunção de contato do sujeito com o objeto
• Tendência de responsabilizar os outros pelo que se origina no self (impulsos, desejos e cptos)
• Atenção:• Suposição baseada na observação é normal e saudável.
• processo patológico: inclinação em negar partes da P consideradas difíceis, ofensivas ou sem atrativos. os atribui a uma outra pessoa e aí, pode reconhecê-los e até criticá-los.
Terapia- ajudar a pessoa recuperar pedaços de sua própria identidade, que se encontram projetados.
Confluência
• Δ não distingue nenhum limite si-mesmo/meio ambiente.
• Torna impossível ritmo saudável de contato e de fuga - que pressupõem um outro.
• Impossibilita a tolerância das ≠ entre Δs, • Δ não pode aceitar um senso de limites e, portanto,
a diferenciação entre si mesmo e as outras pessoas.
Retroflexão “Voltar-se de forma ríspida contra”
• Δs voltam-se contra si mesmo • Ao invés de dirigir energias p/ mudança e
manipulação do ambiente, dirigem a si próprios. • Dividem-se e tornam-se sujeito e objeto de todas
suas ações e passam a ser o alvo de seu cpto.
Função crucial dos mecanismos
• Preencher a confusão do neurótico na discriminação de limites.
• Os mecanismos raramente agem isolados
• Δs tendem a equilibrar tendências neuróticas em variadas proporções.
• Introjeção - mecanismo central na luta entre o dominador e o dominado.
• O dominador se manifesta por 1 pacote de padrões e atitudes introjetados • Enqto o dominador (Superego) permanece introjetado e não assimilado-
exigências do dominador continuam irracionais e impostas a partir de fora.
• Projeção é crucial na formação e compreensão de sonhos. • Todas as partes do sonho são projetadas, fragmentos desapropriados de
nós mesmos. • Todo sonho contém ao menos 1 situação inacabada que envolve as partes
projetadas. • Tb com o sonho é recuperar tais partes e, portanto, completar a Gestalt
inacabada.
Corpo
• Cisão mente-corpo é arbitrária e artificiosa. • Atividade mental funciona em nível menos
intenso que a física. • Nossos corpos são manifestações diretas de
quem somos • Pela observação de nossos comportamentos
físicos (postura, respiração, movimentos), podemos aprender muito sobre nós mesmos.
Relacionamento Social• Δ - parte de um campo do qual é inseparável. • Funções de contato e fuga (do meio ambiente) são
cruciais na determinação da existência do Δ - inclui o relacionamento com outras Δs.
• Pertencer a um grupo é nosso principal impulso de sobrevivência psicológica.
• Neurose resulta da: – rigidez na definição do limite de contato em relação às
outras Δs e– inabilidade em encontrar e manter o equilíbrio com eles.
Vontade• É importante Δ estar csc de suas preferências e ser capaz de agir
sobre elas. • O conhecimento das preferências leva ao conhecimento das
necessidades p/ satisfazê-las.• Preferência - qualidade natural e organísmica da vontade
saudável. • O "querer“- uma das várias atividades mentais;
– Afunila csc a certas áreas específicas a fim de– completar conjunto de ações dirigidas para a satisfação de algumas necessidades
determinadas.
Emoções força que fornece energia a toda ação
• Expressão de nossa excitação básica, • As vias e modos de expressar nossas escolhas,
assim como de satisfazer nossas necessidades.– A emoção se diferencia de acordo com situação: – Ex: pelas glândulas suprarenais em raiva e medo pelas glândulas sexuais em libido.
Emoções força que fornece energia a toda ação
• A excitação emocional mobiliza sistema muscular. • Se expressão muscular da emoção bloqueada:
criaremos a ansiedade- contenção da excitação. • Qdo ansiosos –
• tentamos dessensibilizar nossos sistemas sensoriais a fim de reduzir a excitação criada;
• é nesse ponto que sintomas como frigidez, se desenvolvem.
• Dessensibilização emocional - raiz da fuga da conscientização que Perls considera básica na neurose.
Intelecto• A preocupação em perguntar por que as coisas acontecem
impede as pessoas de experienciarem como acontecem• A csc emocional genuína – bloqueada pelo explicar.• Explicar é propriedade do intelecto - constitui muito menos
que compreender.• P/Perls há três níveis em produção intelectual: • cocô-de-galinha (bate-papo social), • cocô-de-boi (desculpas ou racionalizações) • e cocô-de-elefante (teorizar, especialmente de modo filosófico e psicológico).
Self
• Perls não tinha interesse em enaltecer o conceito de self p/incluir qualquer coisa além do cotidiano, manifestações óbvias de quem somos.
• Somos quem somos. • Maturidade e saúde psicológica envolvem o
– sermos capazes de proclamar isto, – ao invés de sermos tomados pelo sentimento de que
somos quem deveríamos ser ou – quem gostaríamos de ser.
Self• Nossos limites estão ctm/ mudando na interação com os ambientes. • Podemos, dado um certo nível de csc, confiar em nossa sabedoria
organísmica p/ definir tais limites e dirigir o ritmo de contato e fuga em relação ao meio.
• A noção de "self ou "eu", não é estática e objetivável. • O "eu" é um símbolo para 1 função de identificação. • O "eu" identifica-se com qquer exp.emergente da fig.• todos aspectos do organismo saudável (sensorial, motor, psicológico)
identificam-se com a gestalt emergente, e a experiência do "eu" é essa totalidade de identificações. Função e estrutura, como já vimos antes, são idênticas.
Terapeuta• Tela de projeção na qual o paciente vê seu próprio
potencial ausente; • Tarefa da terapia – recuper o potencial do paciente. • 0 terapeuta é sobretudo um habilidoso frustrador.• Dá satisfação ao paciente dando-lhe atenção e
aceitação, porém frustra-o recusando-se a dar-lhe o apoio de que carece.
Terapeuta• Age como um catalisador - ajuda o paciente a passar pelos pontos
da "fuga" e do impasse; • Principal instrumento catalisador do T - consiste em ajudar o
paciente a perceber • como ele ou ela constantemente se interrompe,• como evita a conscientização, desempenha papéis...
• Terapeuta é humano e – seu encontro com o paciente envolve o encontro de dois indivíduos, – o que inclui mas também vai além do encontro definido de papéis
terapeuta-paciente.
Terapeuta• Terapia individual é obsoleta, tanto ineficiente quanto via de regra
ineficaz. • O trabalho em grupos tem muito mais a oferecer,
• quer o trabalho envolva explicitamente o grupo inteiro, • quer assuma a forma de uma interação entre o terapeuta e um indivíduo dentro do
grupo.
• O grupo pode fornecer uma situação de mundo microcósmica em q Δs podem explorar as atitudes e cptos uns em relação aos outros.
• O apoio do grupo na "emergência segura" da sit. terapêutica tb pode ser bastante útil ao Δ, assim como a identificação com os conflitos de outros membros e sua resolução dos mesmos.
O Organismo como um TodoΔ: o organismo e seu meio
• holismo ao nível orgânico• indivíduo - parte de um campo mais amplo, que inclui o organismo e seu meio. • Não há divisão corpo-mente, • Não há divisão interno-externo. • Ele considerava que a questão das pessoas serem dirigidas por forças internas ou externas não tinha nenhum
sentido em si, uma vez que os efeitos causais de um são inseparáveis dos efeitos causais do outro.Há, no entanto, um limite de contato entre o indivíduo e seu meio e é esse limite que define a relação entre eles. Num indivíduo saudável este limite é fluido, sempre permitindo contato e depois afastamento do meio. Contatar constitui a formação de uma gestalt e afastar-se representa seu fechamento. Num indivíduo neurótico as funções de contato e afastamento estão perturbadas, e ele se encontra frente a um aglomerado de gestalten que estão de alguma forma inacabadas ou nem plenamente formadas nem plenamente fechadas.
Perls sugeriu que as pistas para este ritmo de contato e afastamento são ditadas por uma hierarquia de necessidades. As necessidades dominantes emergem como ou figura contra o fundo da personalidade total. A ação efetiva é dirigida para a satisfação de uma necessidade dominante. Os neuróticos são freqüentemente incapazes de perceber quais de suas necessidades são dominantes ou de definir sua relação com o meio, de forma a satisfazer tais necessidades. Assim, a neurose acarreta alterações nos processos funcionais de contato e afastamento, e acabam causando uma distorção na existência do indivíduo enquanto organismo unificado.
Visão holística da realidadeestrutura ou configuração - totalidade e organização
• compreender o homem, • a natureza, • o planeta, • cada ser vivo, • cada objeto ou fenômeno do Universo enquanto uma
totalidade, • unidade indivisível, um todo que é muito maior que a
soma de suas partes, • pois só pode ser compreendido pelas interações entre
as partes que o compõem.
Visão holística do Homem• não há no homem separação entre o seu sentir, o seu
pensar e o seu agir. • Mente, corpo e suas manifestações são partes de um todo • São formas diferentes de expressão desse Δ• integrados e contribuindo para a configuração desse todo. • Assim, se algo muda em qualquer uma das suas partes,
seja um aspecto emocional, mental, físico ou espiritual, o todo é reconfigurado
• surge uma nova organização, uma nova gestalt.
Bibliografia
• Ballone GJ - Friederich Perls, In. PsiqWeb, internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2005
• http://www.youtube.com/user/Institutocarioca