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UM NOVO CONTEXTO DENTRO DE SALA DE AULA: O USO DA INFORMÁTICA EDUCATIVA COMO AUXILIO PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS. Luan Mayco Silva Rodrigues Universidade do Estado do Pará [email protected] Márcio Willian Tavares Soares Universidade do Estado do Pará [email protected] Tayana Izabela Grego da Cunha Universidade do Estado do Pará [email protected] Resumo O objetivo desta pesquisa é analisar a relação que a informática educativa apresenta perante a resolução de problemas. Para conjecturar o assunto abordado, utilizamos como base teórica os estudos diante da Educação Matemática, para estudar as novas metodologias para a resolução de problemas matemáticos utilizando recursos tecnológicos. A realidade nas escolas diante dessa nova forma de ensinar a resolução de problemas com o uso da informática foi analisado após aplicação de questionários destinados a professores e alunos do ensino médio, de uma escola particular. Os resultados apontam que mesmo com as possibilidades de aplicação da informática educativa nos assuntos matemáticos, a realidade dentro de sala de aula é totalmente contraria. Palavras-chave: Informática educativa, resolução de problemas, ensino matemático. A realidade das salas de aulas em relação à informática educativa. Diante da atualidade, é perceptível que a pessoa que não sabe manusear um aparelho eletrônico é automaticamente criticada pela sociedade, por não estar acompanhando o crescimento da globalização e a massificação da robótica. Não Generated by Foxit PDF Creator © Foxit Software http://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

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UM NOVO CONTEXTO DENTRO DE SALA DE AULA: O USO DA INFORMÁTICA EDUCATIVA COMO AUXILIO PARA A RESOLUÇÃO DE

PROBLEMAS.

Luan Mayco Silva Rodrigues

Universidade do Estado do Pará

[email protected]

Márcio Willian Tavares Soares

Universidade do Estado do Pará

[email protected]

Tayana Izabela Grego da Cunha

Universidade do Estado do Pará

[email protected]

Resumo

O objetivo desta pesquisa é analisar a relação que a informática educativa apresenta

perante a resolução de problemas. Para conjecturar o assunto abordado, utilizamos

como base teórica os estudos diante da Educação Matemática, para estudar as

novas metodologias para a resolução de problemas matemáticos utilizando recursos

tecnológicos. A realidade nas escolas diante dessa nova forma de ensinar a

resolução de problemas com o uso da informática foi analisado após aplicação de

questionários destinados a professores e alunos do ensino médio, de uma escola

particular. Os resultados apontam que mesmo com as possibilidades de aplicação

da informática educativa nos assuntos matemáticos, a realidade dentro de sala de

aula é totalmente contraria.

Palavras-chave: Informática educativa, resolução de problemas, ensino

matemático.

A realidade das salas de aulas em relação à informática educativa.

Diante da atualidade, é perceptível que a pessoa que não sabe manusear um

aparelho eletrônico é automaticamente criticada pela sociedade, por não estar

acompanhando o crescimento da globalização e a massificação da robótica. Não

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seria diferente no campo da educação. Hoje em dia, há uma crítica em relação à

formação dos professores, pois os alunos cada vez, estão mais exigentes em

relação ao uso de ferramentas que facilitem o aprendizado dentro de sala de aula.

Por isso uma grande quantidade de escolas, exige pelo menos uma formação básica

de computação e inglês para os docentes, afinal, seria fora dos costumes, por

exemplo, um aluno saber manusear mais ferramentas do que um professor.

O uso da informática dentro das salas de aula parece ser uma das

possibilidades, para fazer com que o aluno se interesse pelo conteúdo a ser

ministrado. A questão é: o professor fazer com que o discentes consiga utilizar

aquilo que pra ele representa diversão, em aprendizado significativo. Outro problema

é encontrado, existem docentes que não admitem reciclar a sua metodologia de

ensino e acabam fazendo com que os educandos tenham aversão a disciplina

ministrada.

Segundo RODRIGUES “A Informática Educativa se caracteriza pelo uso da

informática como suporte ao professor, como um instrumento a mais em sua sala de

aula, no qual o professor possa utilizar esses recursos colocados a sua disposição.”

(2010), essa passa a ser a maior dificuldade enfrentada pelos professores, que é

fazer com que o educando compreenda que a informática é apenas mais um

instrumento de ensino, e não uma “nova” forma de ensinar. Dentro das salas de

aula, já se observa a facilidade de aprendizado dos discentes, em determinadas

disciplinas, com as novas tecnologias de ensino. Por exemplo, vídeos-aula,

softwares desenvolvidos para resolução de questões, entre outros. Segundo

VALENTE:

A informática na educação que estamos tratando, enfatiza o fato de o professor da disciplina curricular ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador. No entanto, a atividade de uso do computador pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo instrucionista, quanto para criar condições do aluno construir seu conhecimento. (1999)

O computador passa a ser então o novo “dever de casa” dos alunos, pois por

meio dele, haverá um envolvimento maior do discente com a disciplina que está

utilizando a tecnologia como ferramenta. É claro que nem todos podem ter acesso à

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informática, como por exemplo, alunos de escola pública, que na maioria das vezes

são oriundos de famílias de classe baixa e por esse motivo, não podem ter acesso á

essa ferramenta dentro de casa.

Essa problemática faz com que o discurso do professor que preserva a sua

formação inicial, seja reforçado, ou seja, eles dizem que como esses educandos não

podem ter acesso a esse tipo de inovação, eles devem adquirir o conhecimento

através do método tradicional. Talvez seja por esse motivo que na maioria das

vezes, esses alunos não venham apresentar um desempenho igual ao que

apresentam discentes de escolas particulares, por exemplo. Por isso que o professor

deve saber exatamente em que ambiente ele deve aplicar a informática educativa.

Deve avaliar se aquela escola tem equipamentos que possibilitem com esse tipo de

aula seja ministrado. E é com essas idéias que surge então a nova “cara” dada ao

ensino escolar: A informática Educativa.

Informática educativa: A nova vertente do ensino matemático.

Atualmente o processo de desenvolvimento do ensino matemático vem em

uma crescente modificação perante suas metodologias e ensinamentos, as

tendências matemáticas contribuem para a inserção de uma inovadora visão ao que

se concerne as novas formas de ensinar matemática. A informática educativa e

umas das tendências que, contribui nas mudanças nos processos de ensino

matemático. Como termo informática educativa deixa transparecer, o papel das

ferramentas computacionais e justamente interagir nos ambientes educacionais,

tendo assim como propósito torna as aulas mais dinâmicas, instigadoras e

motivadoras, diante da matéria ensinada.

A Educação Matemática preocupasse hoje, muito com a realidade imposta

pela interação dinâmica entre ações do aluno e reações do ambiente, buscando

assim fornecer uma aprendizagem matemática mais co-relacionada aos aspectos

vivenciados pelo alunado, havendo a preocupação de quais recursos a serem

utilizados para o transmitir dos conhecimentos matemáticos vias aos recursos

tecnológicos e sua contribuição para o processo de ensino aprendizagem, sem

perde de foco o objetivo principal, que é ensinar os conhecimentos impostos pela

matéria. De acordo com as idéias de Bogdan e Biklen (1994) para uma apreensão

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mais completa do objeto, é preciso levar em conta o contexto em que ele se situa.

Tal interatividade que está explicitamente imposta é oferecer suporte as

concretizações e ações mentais dos estudantes; isto se materializa na

representação dos objetos matemáticos na tela do computador e na possibilidade de

manipular estes objetos via sua representação.

Vários são os programas computacionais que fazem ‘traduções’ entre

diferentes sistemas de representação, apresentam-se como potentes recursos

pedagógicos, um exemplo é o programa Excel que diante de suas variadas funções

compete a elas traduções de sentenças, análise e construções de gráficos,

elaboração de planilhas dentre outras, diante disso o aluno pode concentrar-se em

interpretar o efeito de suas ações frente às diferentes representações, até de forma

simultânea, e não em aspectos relativos à transição de um sistema a outro, atividade

que geralmente demanda tempo.

A Educação Matemática vem moldando suas metodologias para um novo

contexto que inclui novas ferramentas a serem conhecidas e assimiladas pelos

educadores, visto que a nova geração já nasceu na era virtual e digital, o aluno

assim possui um aprendizado muito mais rápido e fácil do que os próprios

professores que têm que se atualizar constantemente e transformar seus métodos

pedagógicos, de forma que auxiliem os estudantes a adquirir conhecimentos reais e

práticos diante da avalanche de informações a que estamos sujeitos diariamente,

mostrando formas inovadoras de aprender utilizando recursos tecnológicos, em

especial o computador.

O ensino matemático cria uma nova vertente para se equiparar com a

informática, entretanto é necessário ressaltar que a informática educativa não é um

estudo que trará frutos necessariamente positivos e melhorará em cem por cento o

aproveitamento dos alunos diante do ensino da matéria, existem os erros que

podem delimitar o progresso com contribuição dessa nova metodologia no ensino

matemático, tendo vista que para um melhor alcance dos resultados seja necessário

um estudo aprofundado diante da inserção dos objetos tecnológicos no progresso de

ensino aprendizagem.

Segundo Borba e Penteado (2005), embora em muitas [escolas] o trabalho

com informática tenha recebido apoio incessante da coordenação e direção, isso

não é regra geral e podemos encontrar escolas onde a sala de informática é

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subutilizada. Os propícios conhecimentos a serem adquiridos com as aulas práticas

relacionadas com as novas tecnologias dependem de vários fatores que além da

atuação do professor do projeto político pedagógico da instituição, isto é, jamais

perde de foco os objetivos dessa nova metodologia. E essa nova vertente vêm

auxiliando cada vez mais no aprendizado escolar, principalmente em questões que

são apresentadas maiores dificuldades de aprendizado, como por exemplo, a

resolução de problemas.

A informática e sua contribuição na resolução de problemas.

Além de todo o processo de ajuda da resolução de problemas com relação à

informática, é preciso desenvolver no aluno a habilidade de elaborar um raciocínio

lógico e fazer uso inteligente e eficaz dos recursos disponíveis, para que ele possa

propor boas soluções às questões que surgem em seu dia-a-dia, na escola ou fora

dela.

Uma aula de matemática onde os alunos, incentivados e orientados pelo

professor, trabalhem de modo ativo, sozinhos ou em pequenos grupos divididos, no

interesse de buscar a solução de um problema, é que torna a aula mais dinâmica e

motivadora do que a simples aula repetitiva de todos os dias, onde o professor fala,

e o discente executa o processo clássico de apenas copiar do quadro. O resultado

que possa ser mais satisfatório de estudar matemática, está no surgimento quando o

educando, por si só (com auxílio de algum componente tecnológico, ou não)

consegue resolver um problema que lhe foi imposto. Quanto maior for o gral de

dificuldade do problema, maior vai ser o desejo de resolvê-lo, desencadeando assim

no alunado um comportamento de pesquisa, diminuindo sua passividade e

conformismo.

As novas tendências matemáticas possuem bem em seu âmbito de

pressupostos e objetivos uma inter-relação, no qual denota seus estudos podem ser

trabalhados e ligados ao longo das aulas. Hoje o tradicional ensino de matemática

se delimita e os impostos pelas tendências afloram o interesse do aluno pelas várias

faces dos conhecimentos matemáticos, nota-se que o ensino dessa matéria deixou

de ser apenas aquele mero repassar de fórmulas para as possíveis resoluções de

problemas.

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Afinal, a resolução busca novos métodos para o instigar do aluno diante dos

vários vértices de encontrar soluções e com o uso do computador, mesmo as tarefas

mais simples, como desenhar na tela, escrever um texto, etc., são suficientemente

ricas e complexas, permitindo o desenvolvimento de uma série de habilidades que

ajudam na solução de problemas, levando o discente a aprender através de seus

erros.

Desenvolver habilidades de análise de problema – para melhorar a

habilidade dos alunos em analisar um problema pouco conhecido, identificar a informação desejada e necessária, ignorar informação dispensável e expressar claramente o objetivo ou meta do problema ou tarefa. - Desenvolver e selecionar estratégias – para ajudar os estudantes a construir uma coleção de estratégias de resolução de problemas úteis em uma variedade de contextos e selecionar e usar essas estratégias adequadamente. -Justificar as soluções – para melhorar a habilidade dos alunos em avaliar a validez das respostas. - Estender ou generalizar problemas – para ajudar os alunos a aprender a ir além da solução para os problemas, a considerar resultados ou processos aplicados em outras situações ou usados para formar regras ou procedimentos gerais. (VAN DE WALLE, 2009, p. 77)

O propósito é romper com as limitações, muito delas auto-impostas do

cotidiano, convidando os alunos à reflexão sobre questões importantes da vida real,

da sociedade em que vivem, propiciando uma crítica daquilo que é imposto aos

mesmos. Isso implica também a participação dos professores, para o progresso do

projeto posto em prática. Assim analisar a realidade dentro de sala de aula, por meio

de pesquisas, para debatermos os dados obtidos e verificarmos até que ponto o

professor e o aluno provêm da informática nas aulas práticas de matemática.

Resultados e discussões

Na análise dos questionários dos professores, foram entrevistados quatro

professores de matemática, que declaram algumas opiniões a respeito de

informática educativa. Inicialmente foi avaliado que os professores possuem curso

de informática, ou seja, estão preparados para aplicar informática dentro das salas

de aula.

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. A grande maioria dos entrevistados, respondeu que os alunos mostram

interesse em aprender matemática, e diante de sua formação os professores, em

unanimidade responderam que possuem curso de informática, porém a minoria

utiliza essa ferramenta em sala, para a resolução de problemas tendo assim

comentários de que alguns não aplicam a informática por não terem uma espécie de

monitor para ajudar e auxiliar no desenvolver das aulas.

A resolução de problemas do cotidiano, ou seja, questões contextualizadas, e

jogos matemáticos, são ferramentas que podem fazer com que os alunos se

interessem mais pela matemática. Contudo, os professores concordam plenamente

que a forma de ensinar a matemática tem que ser modificada.

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Assim são adeptos de que informática na formação inicial do professor é

necessária, assim como a utilização dela como objeto pedagógico, seria essencial

para o aprendizado dos alunos.

A grande maioria ainda sente insegurança ao apresentar o computador aos

alunos, por temer que haja dispersão do objetivo desse objeto pedagógico. Por isso

eles deixam claro que concordam com a inserção da informática na vida dos alunos,

mas que deve haver cuidado, para não haver dispersão entre eles. Uma questão,

levantada por Kaput (1992), é sobre a utilização do verdadeiro potencial das

tecnologias computacionais no Ensino de Matemática. É necessário rever os

processos de ensino tradicionais da Matemática, assim modificando a maneira

imposta de aplicação demasiada de fórmulas para se chegar a resultados precisos e

coerentes, porém não delimitando ao aluno processos diferentes de se alcançar os

mesmos resultados, assim defende-se uma mudança nas tradicionais formas de

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ensinar a matemática, visando o impacto das novas tecnologias e suas contribuições

para a diversificação diante do ensino matemático.

Na análise do questionário dos alunos, dentre as vinte pessoas que foram

entrevistadas, foram tiradas algumas conclusões. A respeito da utilização dos

computadores, percebemos que todos os alunos sabem manuseá-lo, o que não será

uma problemática para o desenvolvimento da informática educativa.

Dentro da análise dos dados sobre o conhecimento das novas tendências

matemáticas, vemos que a maioria dos alunos tem conhecimento sobre essas novas

tendências, assim nota-se que são cem por cento dos alunos que sabem utilizar o

computador.

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A análise do questionário demonstra que as tendências mais conhecidas dos

alunos são a resolução de problemas e principalmente as que envolvam problemas

do cotidiano como a Etnomatemática, são as alternativas mais respondidas por eles,

para que haja aprendizado significativo.

Sobre o uso da informática dentro das salas de aula, analisamos que a maioria

acharia eficaz o uso de tecnologia nas aulas, mas que certamente o uso do

notebook no lugar do caderno ainda se torna uma solução duvidosa. A pertinência

do uso da tecnologia informática é justificada por diversos fatores.

Assim discordam da afirmativa acima, ressaltando que a máquina

(computador) não poderia pensar por nós, somente nos ajudar, mas não chegar a

pensar. Por isso que a inserção do computador na vida dos alunos serviria apenas

como apoio na resolução dos problemas matemáticos, não como ferramenta de

estudo.

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Considerações finais

O raciocino lógico algoritmizado, que demonstra que partindo de situações

problemas criam-se novas indagações, que a partir um problema visando assim o

resultado, vários são os programas que possibilitam que haja uma série de

acontecimentos que podem gerar uma nova situação problema, desenvolverem

simulações, analises, generalizações de uma situação-problema que traga dados

nos quais nota-se a resposta geral do problema imposto, possibilitando que ao

inserir os dados em um programa milhares são resultados apresentados. Um desses

programas é o Cabri-géomètre disponível: (http://geomeios.multimeios.ufc.br), no

qual utiliza diversas hipóteses sobre os vários modelos figuras a serem formadas a

partir de uma.

Vamos considerar que o plano cartesiano apresentado no Geogebra seja o

mapa do seu bairro. Consideraremos ainda que a origem (local onde os eixos se

cruzam - figura abaixo) é a sua casa.

Imagine ainda que uma quadra seja um quadrado de lado igual a 1. (como na

figura abaixo)

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Então, podemos dizer que a biblioteca está a 3 quadras ao leste de sua casa

(para direita) e 2 quadras ao sul de sua casa (para baixo). Vamos adotar o norte

sendo para cima, o sul para baixo, o leste para direita e o oeste para esquerda.

Localização de pontos:

Utilizando as informações dadas acima, marque com pontos no plano

cartesiano do Geogebra as seguintes localidades (para chegar a cada uma das

localidades sempre utilize sua casa como início):

1. Escola. A escola está localizada a três quadras ao oeste e quatro quadras ao

norte;

2. Supermercado. O supermercado está localizado a duas quadras ao leste e a

cinco quadras ao sul;

3. Lan House. A lan house está localizada a uma quadra ao leste e a três

quadras ao norte;

4. Parque. O parque está a sete quadras ao oeste e a três quadras ao sul;

5. Teatro. O teatro está a três quadras ao oeste e a sete quadras ao sul;

6. Cinema. O cinema está a oito quadras ao norte;

7. Museu. O museu está a cinco quadras ao oeste.

A localização de pontos no plano cartesiano é dada por suas coordenadas,

chamadas coordenadas cartesiano.

A aplicação da atividade acima é imposta por um programa informatizado de

geometria o Geogebra, que tem as seguintes finalidades e funções, realizar

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construções utilizando pontos, vetores, segmentos, retas, seções cônicas bem como

funções e alterar todos esses objetos dinamicamente. A disponibilidade de recursos

como internet e softwares educacionais abrem um leque de possibilidades didáticas,

modificando as relações entre professor e aluno. D’AMBRÓSIO e BARROS (1990)

acrescentam que estas mudanças causam grandes impactos na sociedade, gerando

reflexos conceituais e curriculares na Educação Básica e na Educação Superior.

Nota-se que a partir de programas tecnológicos se desenvolve as diversas

formas de se encontrar resultados para uma situação problema e que o

desenvolvimento do raciocínio lógico dos alunos venha a ser ampliando via aos

recursos que o advento da tecnologia vem contribuindo para a contemplação dos

ensinos matemáticos, a informática educativa se usado de forma adequada

promoverá resultados plausíveis.

REFERÊNCIAS: BOGDAN, R. BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994. BORBA, M. C; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. CHAGAS, Eliza Marisa Paiva de Figueiredo. Educação matemática na sala de aula: problemáticas e possíveis soluções. Disponível em: http://www.ipv.pt/millenium/millenium29/31.pdf

DANTE, L.R. Didática da resolução de problemas de matemática. Editora: ática, exemplar 3º, 1989. D’AMBRÓSIO; BARROS. Computadores, Escola e Sociedade. Editora Scipione. 1990. KAPUT, James. Technology and Mathematics Education. University of Massachussetts - Dartmouth. In: GROUWS, Douglas A. Handbook of Research on Mathematics Teaching and Learning. National Council of Teachers of Mathematics. 1992. MEDEIROS, J.S.; CORREIA E. S. A Resolução de problemas matemáticos e o professor. UFAL, Alagoas, 1981. ROCHA, E. M.; SANTIAGO, L. M.; LOPES, J. O.; DANTAS, D. M. ; NETO H. B. Uso da informática nas aulas de matemática: obstáculo que precisa ser superado pelo professor, o aluno e a escola. Fortaleza – CE – Brasil, 2007.

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RODRIGUES, A.M. Computador Herói ou Vilão na Educação? Fortaleza – CE, 2010. SILVA, Jaime Carvalho. A Matemática, a Tecnologia e a Escola. Disponível em: http://www.apm.pt/apm/revista/educ71/Editorial.pdf. Acesso em: 05/12/2010

VALENTE, A.B. (1993) A Intransigência da Transferência de Conhecimento. A ser publicado, Acesso, FDE, São Paulo. VALENTE, José Armando. Por que o Computador na Educação? Disponível em: <http://edutec.net/Textos/Alia/PROINFO/prf_txtie09.htm> acesso em 05/12/2010 _____________________. O computador na sociedade do conhecimento. Campinas - SP: UNICAMP/NIED, 1999.

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