Artigo 4
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Artigo 4 Ainda com todas estas vantagens, falta muito por fazer neste tema como reiteram os renomados pesquisadores Yusuf Chisti e John R. Benemann relacionados a necessidade de novos trabalhos sobre engenharia gentica e engenharia metablica em fotobiorreatores para reduzir os custos de produo. O contedo de leo das microalgas pode exceder 80% do peso seco da biomassa (SPOLAORE et al., 2006). A produtividade de leo que definida como a massa de leo produzida por unidade de volume da cultura de microalgas/dia, depende da taxa de crescimento algal e do contedo de leo da biomassa. Microalgas com alta produtividade de leo so ideais para a produo de biodiesel (CHISTI, 2007). Dependendo da espcie, as microalgas produzem diferentes tipos de lipdios, hidrocarbonetos e outros lipdios complexos (BANERGEE et al., 2002; METZGER & LARGEAU, 2005; GUSCHIMA & HARWOOD, 2006; BUCY et al., 2012).A produo de leo a partir de microalgas uma atividade de alto custo, podendo ter seu custo reduzido ao se usar um meio de cultivo de baixo custo, bem como uma fonte de CO2 resultante do processo de fermentao da cana-de-acar (Figura 1.2) (LOHREY, 2012).
No entanto, algumas espcies contm cidos graxos poliinsaturados de cadeia longa que podem trazer problemas nas propriedades do biodiesel (BUCY, 2012).
Um longo e completo trabalho empreendido de 1978 a 1996 no US National Renewable Energy Laboratory (NREL) patrocinado pelo Office of Fuels Development, uma diviso do US Deparment of Energy, denominado The Aquatic Species Program (ASP) fez uma pesquisa profunda sobre este tpico. Foi concludo que no h nenhum tipo de microalgas que possa ser considerado como o melhor em termos de rendimento de leo para biodiesel. Entretanto, o trabalho afirma que as diatomceas e as microalgas verdes so as mais promissrias.