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ARTE E POÉTICA NAS ILUSTRAÇÕES DE EUGÊNIO HIRSCH NO ACERVO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO André Saretto Sob orientação da Prof.ª Dr.ª Marisa Midori Deaecto RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA APRESENTADO AO CNPq PIBIC Iniciação Científica São Paulo 2013

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ARTE E POÉTICA NAS ILUSTRAÇÕES DE EUGÊNIO HIRSCH NO ACERVO

DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

André Saretto

Sob orientação da Prof.ª Dr.ª Marisa Midori Deaecto

RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA APRESENTADO AO

CNPq

PIBIC – Iniciação Científica

São Paulo – 2013

ANDRÉ SARETTO

ARTE E POÉTICA NAS ILUSTRAÇÕES DE EUGÊNIO HIRSCH NO ACERVO

DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Relatório final de Iniciação

Científica, apresentado ao CNPq

Orientadora: Profª Dra. Marisa

Midori Deaecto

SÃO PAULO

2013

2

AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradeço a Marisa Midori Deaecto, que teve muita paciência em me

orientar, e ao professor Plinio Martins Filho, pelas dicas dadas nesse ano.

Agradeço aos funcionários das bibliotecas visitadas pela paciência, e também a José

Luís Garaldi, dono do sebo Livraria Sereia, que possui um grande número de obras que foram

muito importantes para a familiarização com o trabalho de Eugênio Hirsch. Do mesmo modo,

os agradecimentos a Júlio Giacomelli, por ter me recebido em sua casa para conversar sobre o

seu doutorado, também sobre Hirsch, e mostrar algumas outras capas.

Agradeço também a Melanie Metzen, grande parceira durante essa pesquisa, que

acabou nos levando a um trabalho em equipe que funcionou muito bem. Lembro também dos

amigos Alissa Queiroz, Beatriz Bevilacqua, Gabriela Ubrig Tonelli e Hugo Reis, pela enorme

ajuda e pelo apoio que me foi oferecido. Sem esquecer da minha psicóloga, Ana Maria Leal,

que ajudou a manter a minha cabeça no lugar.

3

RESUMO

Este trabalho trata da importância do design na produção dos livros, principalmente na

confecção de suas capas. Além disso, propõe-se uma reflexão dos trabalhos conservação,

restauração e catalogação de livros (incluindo-se uma discussão sobre a relevância das

informações incluídas nesse processo), tomando como estudo de caso o acervo uspiano. A

análise se volta para a seleção de livros cujas capas foram desenhadas por Eugênio Hirsch, no

período de 1959 a 1964, cujos títulos compõem as coleções das bibliotecas da Universidade

de São Paulo, no campus da capital.

PALAVRAS-CHAVE: design de capas, bibliotecas da USP, Eugênio Hirsch.

4

LISTA DE SIGLAS

CPB: Cadernos do Povo Brasileiro

Unidades de ensino da Universidade de São Paulo

ECA: Escola de Comunicações e Artes

FEA: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade

FAU: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

FE: Faculdade de Educação

FFLCH: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

IEB: Instituto de Estudos Brasileiros

IP: Instituto de Psicologia

5

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6

2. OBJETIVOS ............................................................................................................. 9

3. METODOLOGIA ................................................................................................... 10

3.1. Da captação e tratamento das imagens .......................................................... 10

3.2. Da catalogação .................................................................................................. 11

4. RESULTADOS ....................................................................................................... 12

5. ANÁLISES .............................................................................................................. 35

5.1. Do valor artístico: uma breve análise ............................................................. 35

5.1.1. Fotografia ................................................................................................... 36

5.1.2. Tipografia, cor e ilustração....................................................................... 38

5.1.3. Cadernos do Povo Brasileiro .................................................................... 41

5.2. O acervo ............................................................................................................ 44

5.2.1. Conservação e restauração ....................................................................... 46

5.3. Das bibliotecas .................................................................................................. 55

6. CATÁLOGO ........................................................................................................... 57

7. CONCLUSÕES ....................................................................................................... 58

8. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 60

ANEXO A .................................................................................................................... 62

ANEXO B .................................................................................................................... 92

6

1. INTRODUÇÃO

A década de 1960 foi revolucionária para o design gráfico e para a cultura visual no

mundo todo, e no Brasil não foi diferente. É nesse contexto que, em 1962, a Faculdade de

Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo adiciona à formação do curso de

arquitetura questões como Desenho Industrial e Programação Visual; em 1963 é criada, no

Rio de Janeiro, a Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi). Tais iniciativas demonstram a

preocupação no ensino superior com a demanda crescente de profissionais capacitados a

trabalhar com a linguagem visual.

“Sob certos aspectos, ao longo dos anos 60, a linguagem visual mudou mais do que

nos quarenta anos seguintes”1, e isso é o que se percebeu na produção editorial brasileira

naquela década. Com a população universitária brasileira em ascensão a procura por leitura se

intensificou e, entre 1955 e 1962, a produção de livros triplicou no Brasil2. Desse modo, as

editoras tiveram que, além de aumentar o número e os gêneros de publicação, criar

diferenciais em seus livros. Uma das formas encontradas foi o design, principalmente das suas

capas, que tomavam importância cada vez maior e, até hoje, são um mecanismo muito

explorado para atrair o público leitor.

De fato, a primeira capa de um livro é o seu cartão de visita e, segundo Emanuel

Araújo, é através da capa que “dá-se o contato inicial do leitor com o livro, de onde seu

tratamento enfático, às vezes agressivo mesmo, nos tipos e cores, a fim de provocar impacto

visual”3, e foi nos anos 1960 que as editoras começaram a adotar uma postura mais radical

para romper com as práticas editoriais gráficas convencionais e inovar na apresentação de

suas publicações. Começava-se, então, a perceber a função publicitária da primeira capa dos

livros, que muitas vezes eram tratadas como seus próprios cartazes.

Um ponto de suma importância que deve ser mencionado é o caso da editora

Civilização Brasileira que, sob o comando de Ênio Silveira, promoveu uma ruptura no

pensamento gráfico dos livros, em consonância com outras grandes editoras brasileiras, como

a José Olympio, do Rio de Janeiro, e a Globo, de Porto Alegre.

1 Chico Homem de Melo, O design gráfico brasileiro: anos 60. São Paulo, Cosac Naify, 2006.

2 Laurence Hallewell, O Livro no Brasil. São Paulo, Edusp, 2005.

3 Emanuel Araújo, A construção do livro. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2000.

7

Ênio conseguiu dar esse grande passo graças a um importante colaborador: Eugênio

Hirsch, capista importante que trabalhou principalmente para a Civilização Brasileira e

acabou se tornando um dos personagens centrais do design gráfico brasileiro nos anos 1960.

Seu trabalho, visto como um marco na história do design brasileiro, resultou em significativo

impacto no projeto gráfico dos livros. Segundo Laurence Hallewell, "o aspecto do moderno

livro brasileiro, qualquer que seja a editora, ajusta-se basicamente ao estilo adotado pela

Civilização Brasileira em meados da década de 1960."4

Nesse contexto, veremos brevemente o estilo de Hirsch em vários de seus trabalhos no

período de 1959 a 1965, quando sua produção foi mais intensa, numa tentativa de evidenciar

sua relevância histórica nos cenários editorial e artístico brasileiros para, posteriormente,

discutir a situação do acervo das bibliotecas da Universidade de São Paulo a partir de uma

análise da obra do próprio Hirsch e do seu estado dentro deste acervo, no que tange à

conservação, utilização e catalogação dos exemplares, numa espécie de questionamento à

função social das bibliotecas e à importância de seu acervo, não só do seu conteúdo

intelectual, mas também do seu aspecto artístico, pois muitas capas podem ser consideradas

verdadeiras obras de arte, e devem ser colocadas em evidência para que o público conheça os

artistas responsáveis por estes trabalhos.

Assim, o trabalho será estruturado em sessões, primeiramente explicitando os

objetivos buscados durante a pesquisa, e a metodologia utilizada para obter os resultados, que

também são expostos em sessão específica.

Para apresentar a discussão, a sessão de análises traz um breve panorama do trabalho

de Hirsch, de modo que são analisados alguns aspectos notáveis de seu trabalho, para assim

exaltar a importância que o trabalho de design gráfico representa para a produção editorial

como um todo. Isto posto, parte-se para as análises das bibliotecas e de seu acervo, partindo

de uma avaliação perceptiva dos livros cujas capas foram desenhadas por Hirsch. Dentro

dessa discussão serão apresentados questionamentos sobre a conservação e os cuidados que

são tomados com o acervo, com os processos de restauração que os livros consultados

passaram. Além disso, o modo como é feita a catalogação e a organização das bibliotecas

trazem à discussão alguns problemas que estão atrelados às instituições, com deficiências que

prejudicam substancialmente a apropriação desse patrimônio pelos usuários.

4 Laurence Hallewell, op. cit.

8

Ao final do trabalho, será apresentada uma prévia do que será o catálogo analítico, a

ser confeccionado posteriormente. Nele constaram as capas dos livros, em seu estado real,

sem a reconstituição das imagens, para que se possa perceber de forma mais clara em qual a

situação os exemplares identificados se encontram nas bibliotecas da Universidade. Além das

imagens, o catálogo conterá dados bibliográficos de cada um dos livros, assim como a

biblioteca em que cada uma das imagens foi coletada. Assim, é possível trazer à luz onde se

encontram os maiores problemas, e onde a situação se mostrou favorável. Além disso,

posteriormente será produzida uma exposição das imagens das capas e, se possível, dos

próprios volumes, como forma de demonstrar mais objetivamente a situação dos acervos da

Universidade.

Este trabalho, enfim, representa uma forma de conscientizar não só os usuários e

funcionários das bibliotecas sobre a importância do objeto-livro do ponto de vista de seu

conteúdo, certo, mas também de seus caracteres formais, dentre eles, a capa. Seria

interessante sugerir, inclusive, a inclusão dos artífices dos livros dentro dos critérios de

catalogação.

9

2. OBJETIVOS

O propósito inicial do projeto era elaborar um catálogo analítico das capas de livros

produzidas por Eugênio Hirsch, a partir de um recorte temporal específico, de 1959 a 1965,

tomando como base um acervo pré-estabelecido: as bibliotecas da Universidade de São Paulo.

No entanto, os objetivos iniciais desta pesquisa sofreram pequenas alterações ao longo do

tempo.

Essas mudanças aconteceram durante a segunda etapa da pesquisa, quando se decidiu

alterar um pouco o foco inicial do estudo. A partir de então, o objetivo do projeto seria coletar

o maior número possível de imagens das capas feitas por Eugênio Hirsch com a finalidade de

mostrar seu estado nos acervos uspianos e fazer uma análise crítica da situação encontrada, a

partir da observação das capas do artista. Além disso, também busca-se colocar em evidência

neste trabalho todo o valor artístico escondido nas prateleiras das bibliotecas por meio da

análise de um capista específico.

A partir do catálogo, que será produzido posteriormente, espera-se conscientizar o

publico, usuários e bibliotecários, sobre as deficiências nos processos de catalogação,

conservação e restauração dos livros, demonstrando como isso pode prejudicar atividades de

alunos, docentes e pesquisadores que se utilizam de um dos acervos mais importantes do

Brasil, o da Universidade de São Paulo.

Pretende-se, enfim, elaborar uma exposição das capas de Hisch no acervo uspiano.

Informações sobre a exposição ainda estão em processo de amadurecimento, mas acredita-se

na possibilidade de sua realização ao final do primeiro semestre de 2014. Ela contará com o

apoio do Núcleo de Estudos do Livro e da Edição, sob a coordenação da Profa. Marisa Midori

Deaecto.

10

3. METODOLOGIA

Devido à escassez de bibliografia que contenha dados de obras com autoria

comprovada de Eugênio Hirsch, inicialmente, foi difícil localizar seus trabalhos. No entanto,

foi possível contornar esse problema com uma metodologia diferente. A partir da bibliografia

existente sobre os trabalhos do artista no período abordado, foi possível identificar algumas

editoras para as quais ele prestou serviços. Com essas informações, definiu-se que seriam

checadas todas as obras publicadas pelas editoras durante o período em questão, conferindo se

as capas encontradas são ou não de autoria de Eugênio Hirsch.

No entanto, após a mudança da abordagem da pesquisa, decidiu-se por captar o maior

número possível de imagens, considerando as publicações das editoras Civilização Brasileira

– com maior ênfase – José Olympio e Globo, onde sabe-se que Hirsch prestou serviços.

Considerando os principais acervos da Universidade, houve maior concentração dos

trabalhos na biblioteca do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), que apresenta um vasto

número de títulos, assim como a biblioteca da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências

Humanas (FFLCH), cujas obras já tiveram suas imagens coletadas na primeira parte dos

trabalhos. Além disso, também foram checados os acervos das bibliotecas da Faculdade de

Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Escola de Comunicações e Artes (ECA), do Instituto de

Psicologia (IP), da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e da

Faculdade de Educação (FE). Essas últimas serviram essencialmente para tentarmos cobrir as

lacunas deixadas pelos acervos do IEB e da FFLCH, especialmente em relação aos livros

publicados pela editora Civilização Brasileira.

Para tal checagem dos acervos foi utilizado o sistema Dedalus, que reúne um banco de

dados de todo o acervo bibliográfico da USP. A partir disso, as buscas foram orientadas de

uma maneira mais objetiva, uma vez que foi possível elaborar uma lista com os títulos

publicados pelas editoras no período em questão.

3.1. Da captação e tratamento das imagens

As imagens das capas feitas por Eugênio Hirsch foram captadas por fotografia. Além

disso, passaram por um processo de tratamento simples, que permitiu a análise da obra, de

modo a não alterar ou deteriorar as informações nela contidas, uma vez que o tempo e a má

11

conservação já são responsáveis por um enorme desgaste das capas dos livros. Também foi

realizada a coleta de imagens dos livros mutilados, reencadernados e danificados, a fim de

que se possa demonstrar a situação em que tais materiais se encontram nos acervos.

3.2. Da catalogação

A identificação e a catalogação de cada uma das obras foram feitas utilizando-se o

padrão abaixo, com as seguintes informações:

Autor. Título. Autores secundários (tradutor, ilustrador, prefaciador etc.). Edição.

Cidade: Editora, Ano. Número de páginas. Informações extras (série, coleção, volume,

formato).

Para reunir essas informações foram fotografadas, de acordo com a necessidade

específica de cada exemplar, frente e verso das folhas de rosto e do olho (falsa folha de rosto)

de todos os títulos reunidos. Ainda, de modo complementar, foram consultados os sistemas

Dedalus, novamente, e o Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo

(SIBiUSP), além do site Estante Virtual, que reúne informações de livros em sebos de todo o

Brasil. Com essas medidas foi possível realizar os trabalhos de coleta e catalogação, de modo

que se procurou deixar o mínimo de lacunas possível em ambas as etapas.

Para reunir todas as imagens selecionadas para o trabalho, optou-se por agrupá-las na

seção de anexos, de modo que estão numeradas e organizadas em ordem alfabética do título

dos livros.

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4. RESULTADOS

Ao final dos trabalhos de coleta de imagens, chegou-se ao número de 213 livros cujas

capas foram desenhadas por Eugênio Hirsch. Dentre esses 213, alguns são reedições que

podem ou não terem sofrido alterações no seu design. E, ainda, há livros cujas capas foram

eliminadas devido à deterioração e reencadernações, porém, seus títulos estão registrados e

catalogados na listagem abaixo, assim como algumas de suas imagens, que demonstram suas

reais situações dentro dos acervos.

As imagens das capas dos livros podem ser encontradas no Anexo B desta pesquisa,

de acordo com os títulos reunidos que estão presentes na listagem abaixo, em ordem

alfabética:

INFORMAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

Acervo/

Biblioteca

1 FLEMING, Ian. 007 – Chantagem Atômica. Tradução de Álvaro Cabral.

2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 228 pp. Série

James Bond, volume 3. Formato 14x21 cm.

FFLCH

2 SILVA, Hélio. 1922 – Sangue na areia de Copacabana (O Ciclo de

Vargas – volume I). 2ª edição, ilustrada. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1971. 566 pp. Coleção Documentos da História

Contemporânea, volume 11. Formato 14,5x22 cm.

IEB

3 SILVA, Hélio. 1926: A Grande Marcha (O Ciclo de Vargas – volume

II). 1965. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2ª edição. 472 pp.

Coleção Documentos da História Contemporânea, volume 11-A.

Formato 14x21 cm.

IEB

4 CARPEAUX, Otto M. A batalha da América Latina. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 169 pp. 14x21 cm.

FFLCH

5 SANTOS, Milton. A cidade nos países subdesenvolvidos. 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 175 pp. Coleção Perspectivas

do Homem, volume 2. Formato 14x21 cm.

IEB

6 LINS, Alvaro. A glória de César e o punhal de Brutus. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 350 pp. Coleção Vera Cruz

(Literatura Brasileira), volume 42.

IEB, FE

13

7 THOMAS, Hugh. A Guerra Civil Espanhola – Volume 1. Tradução de

James Amado e Hélio Pólvora. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1964. 373 pp. Coleção Documentos da História

Contemporânea, volume 5. Formato 14x21 cm.

FFLCH

8 THOMAS, Hugh. A Guerra Civil Espanhola – Volume 2. Tradução de

James Amado e Hélio Pólvora. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1964. 373 pp. Coleção Documentos da História

Contemporânea, volume 5-A. Formato 14x21 cm.

FFLCH

9 SODRÉ, Nelson W. A ideologia do colonialismo: seus reflexos no

pensamento brasileiro. 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1965. 253 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 31. Formato 14x21

cm.

FFLCH

10 GUERRA, Aloísio. A igreja está com o povo? 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1963. 100 pp. Cadernos do Povo Brasileiro,

volume 15. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

11 WILDE, Oscar. A importância de ser prudente. Tradução de Guilherme

de Almeida e Werner J. Lowenberg. Prefácio de Décio de Almeida

Prado. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960. 154 pp.

(Coleção Obras Imortais, volume 29. Formato 12x18 cm.

ECA

12 GERASSI, John. A invasão da América Latina. Tradução de Waltensir

Dutra. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 531 pp.

Coleção Documentos da História Contemporânea, volume 12. Formato

14x21 cm.

FFLCH

13 GOMES, Dias. A invasão; A revolução dos beatos. Nota introdutória de

Flávio Rangel. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962.

257 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira), volume 40. Formato

14x21 cm.

IEB

14 MOOG, Vianna. A ONU e os grandes problemas sociais do nosso

tempo. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 168 pp.

Coleção Documentos da História Contemporânea, volume 15. Formato

14x21 cm.

FFLCH

15 LOPES, Moacir C. A ostra e o vento. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 147 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

IEB

14

Brasileira), volume 68. Formato 14x21 cm.

16 HARRINGTON, Michael. A outra América: pobreza nos Estados

Unidos. Tradução de Álvaro Cabral. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 226 pp. Formato 14x21 cm.

FAU

17 DÜRRENMATT, Friederich. A Promessa – réquiem pelo romance

policial. Tradução de Mário da Silva. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1961. 145 pp. Coleção Biblioteca do Leitor

Moderno, volume 10. Formato 14x21 cm.

FFLCH

18 SCHWARZ, Roberto. A Sereia e o Desconfiado – ensaios críticos. 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 183 pp. Formato

14x21 cm.

IEB

19 MELLO, A. da Silva. A superioridade do homem tropical. 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 433 pp. Coleção Vera Cruz

(Literatura Brasileira), volume 94. Formato 14x21 cm.

IEB

20 BARBOSA, Francisco de Assis. A vida de Lima Barreto. 3ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 388 pp. Coleção Vera Cruz

(Literatura Brasileira), volume 79. Formato 14x21 cm.

IEB

21 ÉSQUILO. Agamêmnon. Tradução, introdução e notas de Mário da

Gama Kury. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 75 pp. Coleção

Universitária de Teatro (Série I – Livros de Texto), volume 5.

ECA

22 LIMA, Cláudio de A. Amor e Capitalismo – Pequena história do

erotismo ocidental, volume II. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1962. 164 pp. Formato 14x21 cm.

FFLCH

23 MELO, Newton d’Ávila. Análise Sintática – curso prático. 1ª edição.

Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1964. 184 pp. Formato 14x21cm.

IEB

24 Anísio Teixeira: pensamento e ação. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1960. 326 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume

3. Formato 14x21 cm.

IEB

25 SCHNAIDERMAN, Boris (org.). Antologia de contos de Maksim Górki.

Tradução de Boris Schnaiderman. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1961. 306 pp. Panorama do Conto Universal, volume 5.

FFLCH

26 VAINER, Nelson (org.). Antologia do conto romeno. Tradução Nelson IEB

15

Vainer. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 256 pp.

Panorama do Conto Universal, volume 6. Formato 14,5x22 cm.

27 MACIVER, Robert M. As malhas do govêrno. Tradução de Octavio

Alves Velho. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960. 474

pp. Formato 14x21 cm.

FFLCH

28 MARTINS, Maria. Ásia Maior: Brama, Gandhi e Nehru. 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961. 282 pp. Formato 14x21 cm.

FFLCH

29 LOUZEIRO, José (org.). Assim marcha a família. Foto de capa: Erno

Scheider. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 177 pp.

Formato 14x21 cm.

IEB

30 CALLADO, Antônio. Assunção de Salviano. 2ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1960. 141 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 21. Formato 14x21 cm.

FFLCH

31 MOOG, Vianna. Bandeirantes e pioneiros: paralelos entre duas

culturas. 7ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 346 pp.

Formato 14x21 cm.

IEB,

FFLCH

32 Eneida. Boa-noite, professor. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1965. 76 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

33 NETO, Maia. Brasil: guerra-quente na América Latina. 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 235 pp. Coleção Retratos do

Brasil, volume 36.

IEB,

FFLCH

34 ZWEIG, Stefan. Brasil, país do futuro. Edição especial. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1960. 230 pp. Formato 15x22 cm.

FFLCH

35 RODRIGUES, José Honório. Brasil e África: outro horizonte – volume

2. 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 441 pp.

Coleção Retratos do Brasil, volume 9-A. Formato 14x21 cm.

IEB

36 RODRIGUES, José Honório. Brasil e África: outro horizonte – volume

1. 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 219 pp.

Coleção Retratos do Brasil, volume 9. Formato 14x21 cm.

IEB,

FFLCH

37 RODRIGUES, José Honório. Brasil e África: outro horizonte – volume

único. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961. 359 pp.

Coleção Retratos do Brasil, volume 9. Formato 14x21 cm.

IEB

16

38 FIORANI, Mario. Breve história do fascismo. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1963. 204 pp.Coleção Documentos da História

Contemporânea, volume 2. Formato 14x2 cm.

IEB,

FFLCH

39 SILVEIRA, Cid. Café: um drama na economia nacional. 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 98 pp. Coleção Retratos do

Brasil, volume 12. Formato 14x21 cm.

IEB,

FFLCH

40 LOPES, Moacir C. Cais, saudade em pedra. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1963. 195 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 48. Formato 14x21 cm.

IEB

41 FACÓ, Rui. Cangaceiros e Fanáticos. 1ª edição.Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1963. 226 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume

15. Formato 15x22 cm.

IEB,

FFLCH

42 MOTA, Mauro. Canto ao meio. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1964. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira), volume 69.

147 pp. Formato 14x21 cm.

FFLCH

43 AYALA, Walmir. Chico Rei – A Salamanca do Jarau. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 140 pp. Coleção Vera Cruz

(Literatura Brasileira), volume 92. Formato 14x21 cm.

IEB,

FFLCH

44 VICTOR, Mário. Cinco anos que abalaram o Brasil. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 631 pp. Coleção Documentos da

História Contemporânea, volume 13.

IEB

45 FIGUEIREDO, Guilherme. Comidas, meu santo! Ilustrações de Roland.

1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 182 pp. Coleção

Rio 400, volume 2. Formato 14x21 cm.

IEB

46 RAMOS, Plínio de Abreu. Como agem os grupos de pressão? 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 86 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 20. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

47 MONTEIRO, Sylvio. Como atua o imperialismo ianque? 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 199 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 12. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

FFLCH

48 HOFFMANN, Helga. Como planejar nosso desenvolvimento? 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 123 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 14. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

FFLCH,

IEB

17

49 MIGLIOLI, Jorge. Como são feitas as greves no Brasil? 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 134 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 13. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

50 HOLANDA, Nestor de. Como seria o Brasil socialista? 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 97 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 8. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

51 RODRIGUES, José Honório. Conciliação e reforma no Brasil: um

desafio histórico-cultural. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1965. 246 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 32.

Formato 14x21 cm. (Obs: o subtítulo da capa e o da folha de rosto não

coincidem: na capa lê-se “um desafio histórico-político”; na folha de

rosto lê-se “um desafio histórico-cultural”).

IEB,

FFLCH

52 HORNEY, Karen. Conheça-se a si mesmo. Tradução de Octavio Alves

Velho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1959. 229 pp. Formato

14x21 cm.

IP

53 NASCIMENTO, Esdras do. Convite ao desespero. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 109 pp. Coleção Vera Cruz

(Literatura Brasileira), volume 64. Formato 14x21 cm.

FFLCH

54 BRANCO, Camilo Castelo. Coração, cabeça e estômago. Introdução e

notas de Adolfo Casais Monteiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1961. 172 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

55 FILHO, Adonias. Corpo Vivo. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1962. 136 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira),

volume 33. Formato 14x21 cm.

IEB

56 SILVA, Aguinaldo. Cristo partido ao meio. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1965. 113 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 85. Formato 14x21 cm.

FFLCH

57 PEREIRA, Astrogildo. Crítica Impura. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1963. 347 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 59. Formato 14x21 cm.

IEB,

FFLCH

58 GULLAR, Ferreira. Cultura posta em questão. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1965. 126 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 81. Formato 14x21 cm.

IEB

18

59 GUIMARÃES, Argeu. D. Pedro II nos Estados Unidos. 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961. 316 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

60 MARQUES, Aguinaldo N. De que morre o nosso povo? 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 155 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 16. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

61 MARTINS, F. Magalhães. Delmiro Gouveia: pioneiro e nacionalista.

Produção gráfica de Rubens Lima. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1963. 208 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 17.

Formato 14x21 cm.

IEB

62 LIMA SOBRINHO, Barbosa. Desde quando somos nacionalistas? 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 127 pp. Cadernos

do Povo Brasileiro, volume 24. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

63 FIGUEIREDO, Lenita M. de. Deus aposentado. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira. 1ª edição, 1961. 223 pp. Formato 14x21 cm.

FFLCH

64 ROCHA, Glauber. Deus e o Diabo na terra do sol. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 232 pp. Coleção Biblioteca Básica

de Cinema – Série: Roteiros (direção de Alex Viany), volume 1.

Formato 14x21 cm.

IEB

65 HOLANDE, Nestor de. Diálogo Brasil-URSS. 2ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1962. 219 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

66 MAGALHÃES JÚNIOR, Raimundo. Dicionário de coloquialismos

anglo-americanos: provérbios, idiotismos e frases feitas. Ilustrações de

Roland. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 240 pp.

Formato 14x21 cm.

FFLCH

67 CARNEIRO, Edison. Dinâmica do folclore. Foto de capa: Marcel

Gautherot. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 187

pp. Coleção Perspectivas do Homem, volume 9. Formato 14x21 cm.

IEB

68 FREYRE, Gilberto. Dona Sinhá e o filho padre. Nota da editora com

quase-prefácio de Osmar Pimentel. 1ª edição. Rio de Janeiro: Livraria

José Olympio Editora, 1964. 187 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

69 CARVALHO, Benjamin de A. Duas arquiteturas no Brasil. 1ª edição.

Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1961. 179 pp. Coleção Retratos

do Brasil, volume 8. Formato 14x21 cm.

IEB

19

70 Sófocles, Electra; Eurípedes, As Troianas. 1965. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira. 2ª edição. Coleção Universitária de Teatro (Série

I – Livros de Texto), volume 7. Formato 14x21 cm. 160 pp. Tradução,

introdução e notas de Mário da Gama Kury.

FFLCH

71 BÁRBARO, Umberto. Elementos de estética cinematográfica. Tradução

de Fátima de Souza. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1965. 255 pp. Coleção Biblioteca Básica de Cinema – Série: Estética e

Didática (direção Alex Viany), volume 2. 1ª edição. Formato 14x21 cm.

ECA

72 FERREIRA, Aurelio Buarque de Hollanda. Enriqueça seu vocabulário.

2ª edição (revista e muito aumentada). Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1965. 286 pp. Formato 12x18 cm (formato de bolso).

IEB

73 PEREZ, Renard. Escritores Brasileiros Contemporâneos (27 biografias

seguidas de antologia). Fotos: Sascha Harnisch. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1960. 386pp. 1ª série. Formato 16x24 cm.

IEB

74 PEREZ, Renard. Escritores Brasileiros Contemporâneos (20 biografias

seguidas de antologia). Fotos: Sascha Harnisch. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1960. 332 pp. 2ª série. Formato 16x24 cm.

IEB

75 IANNI, Octavio. Estado e Capitalismo. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1965. 270 pp. Coleção Perspectivas do Homem,

volume 5. Formato: 14x21 cm.

FFLCH

76 FITZGERALD, F. Scott. Êste Lado do Paraíso. Tradução de Brenno

Silveira. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 276 pp.

Coleção Biblioteca do Leitor Moderno, volume 19. Formato: 14x21 cm.

FFLCH

77 WEST, Morris. Filha do Silêncio. Tradução de Brenno Silveira. 2ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 243 pp. Coleção

Biblioteca do Leitor Moderno, volume 31. Formato 14x21 cm.

FFLCH

78 WEST, Morris. Filha do Silêncio. Tradução de Brenno Silveira. 3ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 243 pp. Coleção

Biblioteca do Leitor Moderno, volume 31. Formato 14x21 cm.

FFLCH

79 MÓRICZ, Zsigmond. Flor de abandono. Tradução de Geir Campos. 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 144 pp. Coleção

Biblioteca do Leitor Moderno, volume 65. Formato 14x21 cm.

IEB

20

80 CALLADO, Antonio. Forró no Engenho Cananéia – peça em dois atos.

1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 132 pp. Coleção

Universitária de Teatro (Série I – Livros de Texto), volume 4. Formato

14x21 cm.

FFLCH

81 SCHNAIDERMAN, Boris. Guerra em Surdina. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 214 pp. Coleção Vera Cruz

(Literatura Brasileira), volume 74. Formato 14x21 cm.

FFLCH

82 CASTRO, Luiz Paiva de. Guia poético da cidade do Rio de Janeiro. 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 114 pp. Coleção

Rio 400, volume 5. Formato 14x21 cm. Direção da coleção: Guilherme

Figueiredo.

IEB

83 MOOG, Viana. Heróis da decadência: Petrônio, Cervantes, Machado

de Assis. 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 143 pp.

Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira), volume 73. Formato 14x21

cm.

FFLCH

84 SODRÉ, Nelson Werneck. História da burguesia brasileira. 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 418 pp. Coleção Retratos

do Brasil, volume 22. Formato 14x21 cm.

FAU

85 SODRÉ, Nelson Werneck. História da literatura brasileira: seus

fundamentos econômicos. 4ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1964. 596 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira),

volume 60. Formato 14x21 cm.

IEB,

FFLCH

86 BRITO, Mário da Silva. História do Modernismo Brasileiro I –

Antecedentes da Semana de Arte Moderna. 2ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 322 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 63. Formato 14x21 cm.

ECA

87 RODRIGUES, Lêda Boechat. História do Supremo Tribunal Federal –

Tomo I: Defesa das Liberdades Civis (1891-1898). Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1965. 188 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume

38. Formato 14x21 cm.

IEB,

FFLCH

88 RODRIGUES, Lêda Boechat. História do Supremo Tribunal Federal –

Tomo II: Defesa do Federalismo (1899-1910). Diagramação e

supervisão gráfica: Roberto Pontual. Edição ilustrada. Rio de Janeiro:

IEB

21

Civilização Brasileira, 1968. 242 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume

38-A. Formato 14x21 cm.

89 DUTRA, Eloy. IBAD: sigla da corrupção. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1963. 91 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

90 LIMA, Claudio de Araujo. Imperialismo e Angústia: ensaio sobre as

bases de uma sócio-psiquiatria da classe média brasileira na era

imperialista. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960. 102

pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 5. Formato 14x21 cm.

IEB

91 IANNI, Octavio. Industrialização e desenvolvimento social no Brasil. 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 269 pp. Coleção

Retratos do Brasil, volume 19. Formato 14x21 cm.

IEB

92 GUIMARÃES, Alberto Passos. Inflação e Monopólio no Brasil (Por

que sobem os preços?). 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1963. 181 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 4. Formato 14x21 cm.

IEB

93 SODRÉ, Nelson Werneck. Introdução à Revolução Brasileira. 2ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 228 pp. Coleção

Retratos do Brasil, volume 16. Formato 14x21 cm.

IEB

94 MORAES, Walfrido. Jagunços e Heróis – A Civilização do Diamante

nas Lavras da Bahia. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1963. 212 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 14. Formato 14x21

cm.

IEB

95 BARRETO, Lêda. Julião, Nordeste, Revolução. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 145 pp. Coleção Retratos do

Brasil, volume 23. Formato 14x21 cm.

FFLCH

96 MARQUES, Oswaldino. Laboratório poético de Cassiano Ricardo. 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 451 pp. Formato

14x21 cm.

IEB

97 CARNEIRO, Edison. Ladinos e Crioulos (Estudos sobre o negro no

Brasil). Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1964. 240 pp. 1ª edição.

Coleção Retratos do Brasil, volume 28. Formato 14x21 cm.

FFLCH

98 LINS, Alvaro. Literatura e Vida Literária: notas de um Diário de

Crítica. Introduções, com estudos críticos, de Sergio Milliet, Wilson

Martins, Mauro Mota, José César Borba. Primeiro Volume, 2ª edição;

IEB

22

segundo volume, 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963.

237 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira), volume 51. Formato

14x21 cm. (Obs.: O livro traz uma dedicatória do autor escrita em

próprio punho para Caio Prado Junior).

99 PAULA, José Agrippino de. Lugar Público. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1965. 217 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 97. Formato 14x21 cm.

IEB

100 CASCUDO, Luís da Câmara. Made in Africa (Pesquisas e Notas). 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 193 pp. Coleção

Perspectivas do Homem, volume 3. Formato 14x21 cm.

FFLCH

101 ANTÔNIO, João. Malagueta, Perus e Bacanaço. Produção gráfica de

Rubens Lima. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963.

159 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira), volume 47. Formato

14x21 cm.

IEB

102 WAUGH, Evelyn. Malícia negra. Tradução de Helena Pessôa. Produção

gráfica de Rubens Lima. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1963. 216 pp. Coleção Biblioteca do Leitor Moderno,

volume 37. Formato 14x21 cm.

FFLCH

103 MELO, Canto e. Mana Silvéria. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1961. 1ª edição. 175 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira),

volume 30. Formato 14x21 cm.

FFLCH

104 ZWEIG, Stefan. Maria Stuart. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1960. 368 pp. Formato 16x22 cm.

FFLCH

105 LINS, Osman. Marinheiro de primeira viagem. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 165 pp. Coleção Vera Cruz

(Literatura Brasileira), volume 58. Formato 14x21 cm.

IEB

106 KONDER, Leandro. Marxismo e Alienação: contribuição para um

estudo do conceito marxista de alienação. 1ª edição. 1965. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 216 pp. Coleção Perspectivas do

Homem, volume 4. Formato 14x21 cm.

FFLCH

107 CONY, Carlos Heitor. Matéria de Memória. 2ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 167 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 37. Formato 14x21 cm.

FFLCH

23

108 CONY, Carlos Heitor. Matéria de Memória. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1962. 173 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 37. Formato 14x21 cm. (Obs.: o livro encontra-se

sem capa).

FFLCH

109 EHRENBURG, Ilya. Memórias – Volume I: Infância e Juventude (1891-

1917). Tradução de Boris Schnaiderman. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 254 pp. Coleção Documentos da História

Contemporânea, volume 10. Formato 14x21 cm

FFLCH

110 EHRENBURG, Ilya. Memórias – Volume II: Os Primeiros Anos da

Revolução (1918-1921). Tradução de Dalton Boechat. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 195 pp. Coleção Documentos da

História Contemporânea, volume 10-A. Formato 14x21 cm.

FFLCH

111 EHRENBURG, Ilya. Memórias – Volume III: A Paz Armada: os

primórdios do Nazismo (1921-1933). Tradução de Dalton Boechat. 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 250 pp. Coleção

Documentos da História Contemporânea, volume 10-B. Formato 14x21

cm.

FFLCH

112 EHRENBURG, Ilya. Memórias – Volume IV: A Europa sob o Nazismo

(1933-1941). Tradução de Dalton Boechat. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1966. 290 pp. Coleção Documentos da História

Contemporânea, volume 10-C. Formato 14x21 cm.

FFLCH

113 EHRENBURG, Ilya. Memórias – Volume V: A Guerra (1941-1945).

Tradução de Dalton Boechat. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1966. 200 pp. Coleção Documentos da História

Contemporânea, volume 10-D. Formato 14x21 cm.

FFLCH

114 EHRENBURG, Ilya. Memórias – Volume VI: No Entardecer da Vida

(1945-1953). Tradução de Boris Schnaiderman e Victória Naméstnikov

El-Murr. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. 368 pp.

Coleção Documentos da História Contemporânea, volume 10-E.

Formato 14x21 cm.

FFLCH

115 FILHO, Adonias. Memórias de Lázaro. 2ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1961. 164 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 28. Formato 14x21 cm.

FFLCH

24

116 PAPINI, Giovanni. Meu encontro com Deus. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1960. 222 pp. 1ª edição. Formato 14x21 cm. Tradução de

Carla de Queiroz.

FFLCH

117 LINS, Álvaro. Missão em Portugal – primeiro volume. 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960. 534 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

118 MELLO, A. da Silva. Mistérios e realidades dêste e do outro mundo. 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960. 521 pp. Formato

14x21 cm.

IEB

119 HORNEY, Karen. Nossos conflitos interiores – uma teoria construtiva

das neuroses. Tradução de Octavio Alves Velho. 2ª edição. Karen

Horney. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 211 pp. Formato

14x21 cm.

FE

120 HORNEY, Karen. Novos rumos na psicanálise. Tradução de José

Severo de Camargo Pereira. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1959. 260 pp. Formato 14x21 cm.

IP

121 WEST, Morris. O Advogado do Diabo. Tradução de Brenno Silveira. 3ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 302 pp. Coleção

Biblioteca do Leitor Moderno, volume 6. Formato 14x21 cm.

FFLCH

122 GREENE, Graham. O Agente Confidencial. Tradução de Barreto Borges

e Beatriz Proença.1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960.

264 pp. Formato 14x21 cm.

FFLCH

123 CONY, Carlos Heitor. O Ato e o Fato: crônicas políticas. 2ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 123 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

124 CONY, Carlos Heitor. O Ato e o Fato: crônicas políticas. 3ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 123 pp. Formato 14x21 cm.

FFLCH

125 TRAVEN, B. O Barco da Morte – A História de um Marinheiro

Americano. Tradução de Fernando de Castro Ferro. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 355 pp. Coleção Biblioteca do

Leitor Moderno, volume 51. Formato 14x21 cm.

FFLCH

126 WAUGH, Evelyn. O Bem-Amado. Tradução de Wilson Velloso. 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961. 123 pp. Coleção

Biblioteca do Leitor Moderno, volume 8. Formato 14x21 cm.

FFLCH

127 GOMES, Dias. O Berço do Herói – Um Prólogo e Dois Atos. Prefácio IEB,

25

de Paulo Francis. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965.

163 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira), volume 83. Formato

14x21 cm.

FFLCH

128 CARPEAUX, Otto Maria. O Brasil no espelho do mundo. 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 157 pp. Formato 15x22 cm.

IEB

129 CARDOZO, Joaquim. O Coronel de Macambira. Ilustrações de Poty.

Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1963. 162 pp. Coleção Poesia

Hoje, volume 1. Formato 14x21 cm.

FFLCH

130 COOK, Fred J. O Estado Militarista. Tradução de Fernando de Castro

Ferro. Prefácio de Bertrand Russel. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 342 pp. Coleção Documentos da História

Contemporânea, volume 7. Formato 14x21 cm.

FEA

131 COOK, Fred J. O Estado Militarista. Tradução de Fernando de Castro

Ferro. Prefácio de Bertrand Russel. 2ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 342 pp. Coleção Documentos da História

Contemporânea, volume 7. Formato 14x21 cm.

FFLCH

132 COOK, Fred J. O Estado Militarista. Tradução de Fernando de Castro

Ferro. Prefácio de Bertrand Russel. 3ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 342 pp. Coleção Documentos da História

Contemporânea, volume 7. Formato 14x21 cm.

FFLCH

133 LINS, Osman. O fiel e a pedra. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1961. 343 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira),

volume 27. Formato 14x21 cm.

IEB,

FFCLH

134 MOREL, Edmar. O Golpe Começou em Washington. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 276 pp. Coleção Retratos do

Brasil, volume 34. Formato 14x21 cm.

IEB

135 MEDAUAR, Jorge. O Incêndio. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1963. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira), volume 55.

Formato 14x21 cm. 207 pp. Vencedor do Prêmio Governador do Estado

de São Paulo.

FFLCH

136 NETTO, João Uchôa Cavalcanti. O menino. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1964. 85 pp. Série Novela Brasileira, volume 6. Formato

12x18 cm (formato de bolso).

FFLCH

26

137 FILHO, Aires da Mata Machado. O negro e o garimpo em Minas

Gerais. 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 131 pp.

Coleção Retratos do Brasil, volume 26. Formato 14x21 cm.

IEB,

FFLCH

138 FILHO, Mário. O negro no futebol brasileiro. 2ª edição, ampliada em

forma definitiva. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 402 pp.

Coleção Retratos do Brasil, volume 29. Formato 14x21 cm.

FFLCH

139 FIGUEIREDO, Guilherme. O outro lado do rio. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1961. 257 pp. Coleção Vera Cruz

(Literatura Brasileira), volume 26. Formato 14x21 cm.

IEB,

FFLCH

140 GOMES, Luiz Souza. O que devemos conhecer da Economia Política e

das Finanças – A economia política e finanças divulgadas em

linguagem acessível acrescida com uma síntese da Teoria Geral, de J.

M. Keynes. 7ª edição, revista e atualizada. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1964. 402 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

141 BAILBY, Edouard. O que é o imperialismo?. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira. 1ª edição. 1963. 141 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 17. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB,

FFLCH

142 SCHILLING, Paulo R. O que é reforma agrária?. 1ª edição. Rio de

Janeiro, Civilização Brasileira: 1963. 133 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 10. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

FFLCH

143 TOCANTINS, Leandro. O rio comanda a vida – Uma interpretação da

Amazônia. 2ª edição, revista e aumentada. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1961. 252 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 7. Formato

14x21 cm.

IEB,

FFLCH

144 LYRA, Professor Roberto. O socialismo para o Brasil: Cristianismo,

Nacionalismo, Democracia. 1ª edição. Rio de Janeiro, Civilização

Brasileira: 1962. 107 pp. Formato 15x22 cm.

IEB

145 TREVISAN, Dalton. O Vampiro de Curitiba. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1965. 136 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 89. Formato 14x21 cm.

FFLCH

146 Ofício de escritor: dialética da literatura. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1965. 154 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 84. Formato 14x21 cm.

IEB

27

147 SILVEIRA, Valdomiro. Os Caboclos. Introdução crítica de Dirce Côrtes

Riedel. 3ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 166 pp.

Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira), volume 36. Formato 14x21

cm.

IEB

148 TAVARES, Odorico. Os caminhos de casa: notas de viagem. 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 143 pp. Coleção Vera Cruz

(Literatura Brasileira), volume 50. Formato 14x21 cm.

IEB

149 FAULKNER, William. Os Desgarrados. 1963. Rio de Janeiro,

Civilização Brasileira. 1ª edição. Coleção Biblioteca do Leitor Moderno,

volume 32. Formato 14x21 cm. 273 pp. Tradução de Breno Silveira.

Produção gráfica de Rubens Lima.

FFLCH

150 COSTA, Edgard. Os Grandes Julgamentos do Supremo Tribunal

Federal – primeiro volume (1892-1925). Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1964. 518 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 24.

Formato 14x21 cm.

IEB

151 COSTA, Edgard. Os Grandes Julgamentos do Supremo Tribunal

Federal – segundo volume (1929-1948). Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1964. 510 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 24-A.

Formato 14x21 cm.

IEB

152 COSTA, Edgard. Os Grandes Julgamentos do Supremo Tribunal

Federal – terceiro volume (1947-1955). Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1964. 469 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 24-B.

Formato 14x21 cm.

IEB

153 COSTA, Edgard. Os Grandes Julgamentos do Supremo Tribunal

Federal – quarto volume (1957-1962). Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1964. 341 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 24-C.

Formato 14x21 cm.

IEB

154 COSTA, Edgard. Os Grandes Julgamentos do Supremo Tribunal

Federal – quinto volume. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.

270 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 24-D. Formato 14x21 cm.

IEB

155 SILVEIRA, Ênio. Os Sete Pecados Capitais. Guimarães Rosa; Otto Lara

Resende; Carlos Heitor Cony; Mário Donato; Guilherme Figueiredo;

José Conde; Lygia Fagundes Telles. 1ª edição. Rio de Janeiro:

IEB,

FFLCH

28

Civilização Brasileira, 1964. 268 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 61. Formato 14x21 cm.

156 VERSIANI, Antonio. Paisagens Humanas. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1960. 169 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 23. Formato 14x21 cm.

IEB

157 BERGO, Vittorio. Pequeno Dicionário Brasileiro de Gramática

Portuguêsa (Segundo a nova Nomenclatura Gramatical Brasileira). 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960. 108 pp. (Obs.: Não

há certeza sobre a autoria da capa).

IEB

158 GARAUDY, Roger. Perspectivas do Homem – Existencialismo,

Pensamento Católico, Marxismo. Tradução de Reinaldo Alves Ávila.

Direção da coleção: Moacyr Felix. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1965. 356 pp. Coleção Perspectivas do Homem (Série

Filosofia), volume 1. Formato 14x21 cm.

FFLCH

159 GARAUDY, Roger. Perspectivas do Homem – Existencialismo,

Pensamento Católico, Marxismo. Tradução de Reinaldo Alves Ávila.

Direção da coleção: Moacyr Felix. 3ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1968. 355 pp. Coleção Perspectivas do Homem (Série

Filosofia), volume 1. Formato 14x21 cm.

FFLCH

160 IANNI, Octavio. Política e Revolução Social no Brasil. Octavio Ianni;

Paulo Singer; Gabriel Coh; Francisco C. Weffort. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1965, 198 pp. Coleção Retratos do

Brasil, volume 33. Formato 15x22 cm.

IEB

161 DANTAS. San Tiago Dantas. Política Externa Independente. 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 258 pp. Coleção Retratos

do Brasil, volume 13. Formato 14x21 cm.

IEB

162 DUARTE, Sérgio Guerra. Por que existem analfabetos no Brasil? 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 70 pp. Cadernos do

Povo Brasileiro, volume 18. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

FFLCH

163 PINTO, Alvaro Vieira. Por que os ricos não fazem greve? 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 118 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 4. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB,

FFLCH

29

164 GOMES, Pimentel. Por que não somos uma grande potência? 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 145 pp. Coleção Retratos

do Brasil, volume 30. Formato 14x21 cm.

IEB

165 MAGALHÃES, Sérgio. Problema do desenvolvimento econômico. 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960. 284 pp. Coleção

Retratos do Brasil, volume 2. Formato 14x21 cm.

IEB

166 CHACON, Vamireh. Qual a política externa conveniente ao Brasil? 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 92 pp. Cadernos do

Povo Brasileiro, volume 21. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

167 PEREIRA, Osny Duarte. Que é a Constituição? (Crítica à Carta de

1946 com vistas a Reformas de Base). 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 341 pp. Cadernos do Povo Brasileiro,

volume 23. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB,

FFLCH

168 ROSA, Virgínio Santa. Que foi o Tenentismo? Prefácio de Nelson

Werneck Sodré. 2ª edição do livro O Sentido do Tenentismo. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 125 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 22. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB,

FFLCH

169 JULIÃO, Francisco Julião. Que são as ligas camponesas? 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1962. 94 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 1. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

170 GUILHERME, Wanderley. Quem dará o golpe no Brasil? 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1962. 98 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 5. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB,

FFLCH

171 SODRÉ, Nelson Werneck. Quem é o povo no Brasil? 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 60 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 2. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

FFLCH

172 SODRÉ, Nelson Werneck. Quem é o povo no Brasil? 2ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 60 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 2. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

173 PEREIRA, Osny Duarte. Quem faz as leis no Brasil? 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 155 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 3. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

30

174 PEREIRA, Osny Duarte. Quem faz as leis no Brasil? 3ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 155 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 3. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

175 COSTA, Bolívar. Quem pode fazer a revolução no Brasil? 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 91 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 7. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

176 NETTO, Bento Munhoz da Rocha. Radiografia de Novembro. 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960. 158 pp. Coleção Retratos

do Brasil, volume 1. Formato 14x21 cm.

IEB

177 MERQUIOR, José Guilherme. Razão do poema: ensaios de crítica e de

estética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 247 pp. Coleção

Perspectivas do Homem, volume 7. Formato 14x21 cm.

IEB

178 MELLO, A. da Silva. Religião: prós e contras – Volume 1. 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 432 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

179 MELLO, A. da Silva. Religião: prós e contras – Volume 2. 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 458 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

180 NERY, Adalgisa. Retrato sem retoque. Produção gráfica de Rubens

Lima. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 167 pp. Coleção

Retratos do Brasil, volume 18. Formato 14x21 cm.

IEB

181 Revelação do Rio de Janeiro. Direção da coleção: Guilherme

Figueiredo. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 436

pp. Coleção Rio 400, volume 4. Formato 14x21 cm.

IEB,

FFLCH

182 ROCHA, Glauber. Revisão Crítica do Cinema Brasileiro. 1963. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1ª edição. Coleção Retratos do Brasil,

volume 21. Formato 14x21 cm. 147 pp.

IEB

183 OLIVEIRA, Franklin. Revolução e Contra-Revolução no Brasil. 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 139 pp. Coleção

Retratos do Brasil, volume 10. Formato 14x21 cm.

FFLCH

184 OLIVEIRA, Franklin. Revolução e Contra-Revolução no Brasil. 2ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 143 pp. Coleção

Retratos do Brasil, volume 10. Formato 14x21 cm.

FFLCH

185 OLIVEIRA, Franklin de. Revolução e contra-revolução no Brasil. 3ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 131 pp. Cadernos

IEB,

31

do Povo Brasileiro, volume extra. Formato 10x16 cm (formato de

bolso).

FFLCH

186 HADDAD, Jamil Almansur. Revolução Cubana e Revolução Brasileira.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961. 352 pp. Formato 14x21 cm.

IEB

187 ANDRADE, Carlos Drummond de; BANDEIRA, Manuel. Rio de

Janeiro em prosa & verso. 1ª edição. Rio de Janeiro: José Olympio,

1965. 581 pp. Coleção Rio 4 Séculos, volume 5. Formato 16,5x24 cm.

IEB

188 OLIVEIRA, Franklin de. Rio Grande do Sul: um novo Nordeste – o

desenvolvimento econômico e as disparidades regionais. 1ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1960. 210 pp. Coleção Retratos do

Brasil, volume 6. Formato 14x21 cm.

IEB

189 OLIVEIRA, Franklin de. Rio Grande do Sul: um novo Nordeste – o

desenvolvimento econômico e as disparidades regionais. 2ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961. 200 pp. Coleção Retratos do

Brasil, volume 6. Formato 14x21 cm.

FFLCH

190 JÚNIOR, R. Magalhães. Rui, o homem e o mito. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1964. 439 pp. Coleção Retratos do

Brasil, volume 27. Formato 14x21 cm.

FFLCH

191 JÚNIOR, R. Magalhães. Rui, o homem e o mito. 2ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 468 pp. Coleção Retratos do

Brasil, volume 27. Formato 14x21 cm.

FFLCH

192 NETO, João Pinheiro. Salário é causa de inflação? 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 54 pp. Cadernos do Povo

Brasileiro, volume 19. Formato 10x16 cm (formato de bolso).

IEB

193 SILVA, Carmen da. Sangue sem dono. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira),

volume 65. Formato 14x21 cm. 114 pp.

IEB

194 CONDE, José. Santa Rita – História da Cidade Morta e Os Dias

Antigos (contos e novelas). Ilustrações de Farnese e Poty. 2ª edição. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961. 281 pp. Coleção Vera Cruz

(Literatura Brasileira), volume 29. Formato 14x21 cm.

FFLCH

195 DAVIS, Maxine. Sexo e adolescência – guia para os jovens e seus pais.

Tradução de Maria Muniz. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

IP

32

Brasileira: 1961. 226 pp. Formato 14x21 cm.

196 PINTO, L. A. Costa. Sociologia e desenvolvimento – temas e problemas

de nosso tempo. Produção gráfica de Rubens Lima. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1963. 314 pp. Coleção Retratos do

Brasil, volume 20. Formato 14x21 cm.

FEA

197 PINTO, L. A. Costa. Sociologia e Desenvolvimento: temas e problemas

do nosso tempo. 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965.

318 pp. Coleção Retratos do Brasil, volume 20. Formato 14x21 cm.

IEB

198 FILHO, Hermilo Borba. Sol das almas. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 231 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 67. Formato 14x21 cm.

IEB

199 TARLÉ, E. Talleyrand – Um Diplomata da Burguesia em Ascensão.

Tradução de Pedro de Alcântara. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1965. 266 pp. Coleção Perspectivas do Homem, volume 6.

Formato 14x21 cm.

FFLCH

200 LIMA, Lauro de Oliveira. Tecnologia, educação e democracia –

educação no processo de superação do subdesenvolvimento. .

Ilustrações de Roland. Em apêndice: Método Paulo Freire. 1ª edição.

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 202 pp. Coleção Retratos

do Brasil, volume 41. Formato 14x21 cm.

FE

201 LIMA, Lauro de Oliveira. Tecnologia, educação e democracia –

educação no processo de superação do subdesenvolvimento. Ilustrações

de Roland. Em apêndice: Método Paulo Freire. 2ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. 206 pp. Coleção Retratos do

Brasil, volume 41. Formato 14x21 cm.

FE

202 CONDE, José. Terra de Caruaru. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1960. 275 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira),

volume 22. Formato 14x21 cm.

IEB,

FFLCH

203 NASCIMENTO, Esdras do. Tiro na memória. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1965. 149 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 87. Formato 14x21 cm.

FFLCH

204 MOOG, Vianna. Tóia. 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1962. 406 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira), volume 35.

IEB,

33

Formato 14x21 cm. FFLCH

205 SAMPAIO, Silveira. Trilogia do Herói Grotesco: A Inconveniência de

ser Espôsa, Da Necessidade de ser Polígamo, A Garçonnière de meu

Marido. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1961. 1ª edição. Coleção

Vera Cruz (Literatura Brasileira), volume 31. Formato 14x21 cm. 173

pp.

FFLCH

206 ARPINO, Giovanni. Um crime de honra. Tradução de Amélia Lo Presti

Sparano. Produção gráfica: Rubens Lima. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1963. 155 pp. Coleção Biblioteca do Leitor

Moderno, volume 36. Formato 14x21 cm.

IEB

207 FIGUEIREDO, Guilherme. Um Deus dormiu lá em casa; A Rapôsa e as

Uvas; A muito curiosa história da Virtuosa Matrona de Éfeso (quatro

peças de assunto grego). 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1964. 248 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura Brasileira),

volume 72. Formato 14x21 cm.

ECA

208 ARPINO, Giovanni. Um momento de ira. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 119 pp. Coleção Biblioteca do Leitor

Moderno, volume 47. Formato 14x21 cm.

FFLCH

209 CONDE, José. Um ramo para Luísa. 3ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1961. 145 pp. Coleção Vera Cruz (Literatura

Brasileira), volume 20. Formato 14x21 cm.

FFLCH

210 DOURADO, Autran. Uma vida em segrêdo. 1ª edição. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1964. 103 pp. Coleção Novela Brasileira, volume

5. Formato 12x18 cm (formato de bolso).

IEB,

FFLCH

211 MIRANDA, Maria Augusta Tibiriçá. Vamos nacionalizar a indústria

farmacêutica? 1ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963.

110 pp. Cadernos do Povo Brasileiro, volume 11. Formato 10x16 cm

(formato de bolso).

IEB

212 CONDE, José. Vento do Amanhecer em Macambira. 1ª edição. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 138 pp. Coleção Vera Cruz

(Literatura Brasileira), volume 43. Formato 14x21 cm. (Obs.: contém

seis ilustrações de Eugênio Hirsch, compostas a partir de manipulação

IEB

34

de fotografias).

213 Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (org.).

Violão de Rua: Poemas para a Liberdade – volume I. Affonso Romano

de Sant’anna; Ferreira Gullar; Geir Campos; José Paulo Paes; Moacyr

Felix; Paulo Mendes Campos; Reynaldo Jardim; Vinicius de Moraes. 1ª

edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962. 131 pp. Cadernos

do Povo Brasileiro, volume extra. Formato 10x16 cm (formato de

bolso).

IEB

35

5. ANÁLISES

Os títulos mencionados na análise aparecem referenciados de acordo com a numeração

das imagens anexadas. Devido à grande quantidade de imagens, optou-se por mantê-las na

seção de anexos, numeradas e ordenadas em ordem alfabética, de acordo com os títulos dos

livros. No entanto, as imagens mencionadas serão inseridas conforme forem citadas.

5.1. Do valor artístico: uma breve análise

Observando a extensa obra de Hirsch, nota-se que as editoras para as quais ele

trabalhava, principalmente a Civilização Brasileira, contavam com um artista multifacetado.

Seu trabalho envolvia produções com manipulação de fotografias, peças com tipografia, com

composição ou desenho próprio, pinceladas abstratas e ilustrações que, sendo de sua autoria,

ou de terceiros, estão sempre inseridas no estilo do artista. O pesquisador de design Chico

Homem de Melo destaca que essa versatilidade de Hirsch “é o ponto chave de seu trabalho,

colocado sempre a serviço do impacto visual e viabilizado pela liberdade sem precedentes

garantida pelo editor Ênio Silveira”5.

Hirsch transita entre as categorias de artista e designer. Melo arrisca dizer que “seria

mais preciso inscrevê-lo na estirpe dos artistas gráficos do que na dos designers”6 e, de fato,

principalmente no que tange às suas composições mais livres e abstratas, ele se encaixa

melhor nessa categoria. Entretanto, quando pensamos na eficiência visual de suas capas e na

elaboração de identidades visuais marcantes, como nos Cadernos do Povo Brasileiro (CPB),

constatamos que Hirsch também está ligado ao universo dos designers.

Dentre as várias associações que fazia nas capas, o designer procurava sempre

trabalhar as cores de modo a impactar o leitor, de maneira atrativa, porém, não

necessariamente agradável. Seu estilo, como ele mesmo classificava, era agressivo e

procurava chamar a atenção.

Além das cores, Hirsch também trabalhava com diferentes organizações de hierarquia

e manipulações não convencionais do grid, elementos que deixavam muitas de suas capas

com um leiaute caótico, o qual necessariamente fugia da organização vertical e centralizada

das informações (autor, título e editora). Por vezes, o artista também desalinhava os dados que

5 Chico Homem de Melo, op. cit. 6 Idem.

36

compunham as capas, trabalhando as ilustrações e os elementos verbais em conjunto, para que

formassem um conjunto visual coeso.

Esse conjunto visual montado por Hirsch muitas vezes demonstrava um trabalho de

desconstrução do grid, com objetivo de “deformar um espaço racionalmente estruturado,

forçando os elementos desse espaço a formar novas relações”7. Assim, restrito aos limites

retangulares de uma capa, tal espaço era trabalhado com sobreposições, distorções e

associações diversas, aspectos que na década de 1960 representavam uma ruptura com os

padrões mais rígidos, praticados frequentemente.

5.1.1. Fotografia

O uso da fotografia por Hirsch se dava essencialmente com sua aplicação em alto-

contraste e saturações. Pode-se perceber, entre as muitas capas que usaram esse recurso,

aspectos diversos no uso das imagens, como a sobreposição e inclinação de 007 – Chantagem

Atômica, de Ian Fleming (1)8, ou na primeira edição de Tecnologia, educação e democracia –

educação no processo de superação do subdesenvolvimento, de Lauro de Oliveira Lima (202)

e em Dinâmica do folclore, de Edison Carneiro (71), onde temos a sobreposição, mas

preserva-se a orientação equilibrada da informação verbal. Há capas com manipulações mais

agressivas das fotografias, como acontece em O Vampiro de Curituba¸ Dalton Trevisan (145),

onde além da sobreposição da tipografia na foto, foi também feita uma inserção cromática, a

partir da qual os espaços brancos ganharam uma tonalidade rosada. Outro recurso equivalente

a esse é utilizado em Enriqueça seu vocabulário, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira

(76), onde existe uma relativa separação da fotografia e das demais informações, sem abrir

mão da inserção cromática, agora em tons azulados.

7 Timothy Samara. Grid: construção e desconstrução. São Paulo, Cosac Naify, 2007. 8 As imagens serão referenciadas com seus respectivos números de ordem entre parênteses.

37

Por outro lado, há também capas que ainda preservam o modelo mais tradicional de

organização vertical das informações, como acontece em A ONU e os grandes problemas

sociais do nosso tempo, de Vianna Moog (16), onde, apesar da sobreposição das informações

verbais sobre a fotografia, em leve perspectiva, os dados da obra foram centralizados e

realçados pelas massas de cor que separam e emolduram as informações, colaborando para

sua organização.

Há ainda capas que apresentam uma separação mais acentuada entre a fotografia e as

informações verbais, com menor interferência entre os elementos, como, por exemplo, A

superioridade do homem tropical, de A. da Silva Melo (21), Breve história do fascismo, de

Mario Fiorani (40-a, 40-b), Cinco anos que abalaram o Brasil, de Mário Victor (48), e

Elementos da estética cinematográfica, de Umberto Barbaro (75), onde a fotografia está

disposta em um bloco distinto da informação verbal e das massas de cor, que acabam servindo

de moldura para a foto.

38

5.1.2. Tipografia, cor e ilustração

As cores usadas por Hirsch são, em sua maioria, tons fortes e escuros, que

proporcionam grande contraste no conjunto visual das capas, além de provocar e atrair o

olhar. As capas que usam a tipografia como elemento principal de composição apresentam

tais massas de cor com as características descritas, a partir das quais é montado todo o

conjunto visual da obra. Além disso, tem-se também ilustrações que se unem a esses

conjuntos, remetendo, cada qual de seu modo específico, à temática e/ou ao enredo dos livros.

Entre as capas essencialmente tipográficas há algumas que utilizam soluções muito

semelhantes, onde as letras parecem desenhadas à mão pelo artista. Esse é o caso de Café: um

drama na economia nacional, de Cid Silveira (41-a, 41-b), Cais, saudade em pedra, de

Moacir Lopes (42), Radiografia de novembro, de Munhoz da Rocha (175), Retrato sem

retoque, de Adalgisa Nery (179), e Um crime de honra, de Giovanni Arpino (209), que

apresentam suas informações dispostas de modo a preencher a maior parte do espaço da capa,

funcionando como ilustrações.

39

A cor e a tipografia mais tradicional predominam em alguns títulos, como nos dois

volumes de Escritores Brasileiros Contemporâneos, de Renard Perez (77 e 78), onde vemos

que o grid foi totalmente desmontado e os dados de título e autor não têm uma disposição

uniforme, com leituras orientadas na vertical, na horizontal, para cima e para baixo.

Grande parte da obra de Hirsch é marcada pelo emprego de cores fortes e ilustrações

ousadas combinados com o uso inovador da tipografia. A capa de O outro lado do rio, de

Guilherme Figueiredo (139-a, 139-b), por exemplo, mostra o estilo dos traços e da pincelada

de Hirsch, muito bem associados à tipografia, que traz o nome do escritor em grande destaque

e o título da obra, que, mesmo com a fonte em tamanho reduzido, é enfatizado por meio da

40

inclinação de seu eixo. Além disso, a utilização de cores em parte do nome do escritor sugere

uma imersão da tipografia no desenho, tornando-os elementos visualmente complementares.

Cores fortes e escuras podem ser vistas também em 1922 – Sangue na areia de

Copacabana (O Ciclo de Vargas – volume I), de Hélio Silva (2), a partir de uma mancha de

cor que remete ao sangue; assim também acontece na capa de Cristo partido ao meio, de

Aguinaldo Silva (60), onde, por meio da alusão a um conceito presente no título (“partido ao

meio”), o uso predominante da cor preta associada ao vermelho remete à ideia de sangue,

formando assim um conjunto visual que remonta a uma espécie de agressão. Efeito muito

semelhante é encontrado em Êste lado do paraíso, de F. Scott Fitzgerald (80), onde, além do

desequilíbrio das informações da obra, surge uma faixa magenta, que deixa parte do livro

submerso. Essa faixa, associada à ilustração da silhueta do homem, traz um tom mais forte,

mais escuro. Somado a isso, ainda temos o destaque da palavra “paraíso”, que, separada de

todo o resto do título e mergulhada na faixa magenta, sobrepõe a obscuridade visual à ideia

comum que temos de paraíso.

41

5.1.3. Cadernos do Povo Brasileiro

Os Cadernos do Povo Brasileiro (CPB) foram uma das coleções mais importantes

publicadas pela Editora Civilização Brasileira. Dirigida por Álvaro Vieira Pinto e Ênio

Silveira, a coleção teve 24 volumes, além de quatro volumes extras, durante o período de sua

produção, que durou de 1962 a 1964, quando foi interrompida pelo início da ditadura militar.

Cada caderno trazia temas de cunho social e político, que podiam ser deduzidos já em suas

capas, a partir de questionamentos feitos em seus títulos.

O êxito da coleção foi notável, atingindo circulação expressiva nos mais diversos

meios devido às suas grandes tiragens e ao baixo custo. As impressões dos volumes atingiam

a marca de 20.000 exemplares em suas tiragens iniciais9, e alguns chegaram a ser reimpressos

com tiragens iguais ou superiores às iniciais, o que demonstra a grande aceitação por parte do

público leitor, que era atraído pelo preço acessível, garantido pelo formato de bolso e pela

impressão em papel barato.

Essas leituras massivamente difundidas, como explica Angélica Lovatto, apostavam

que os livros levariam, no mínimo, à “indignação [do público] diante do conteúdo lido. E

talvez surgisse a disposição de se movimentar, de agir, enfim, de não ficar passivo frente aos

candentes problemas brasileiros daquele período histórico ímpar”10

.

No entanto, além das temáticas social e política que marcaram a coleção e firmaram-

na na história da esquerda no Brasil, o perfil da coleção também foi construído com a sua

identidade visual de fácil reconhecimento. É aí que entra o trabalho de Eugênio Hirsch, que

desenvolveu o padrão da coleção.

Eram livros de bolso, no formato 10x16 cm, com uma divisão horizontal medial e

informações com hierarquia verticalizada. Na parte superior do livro, vemos o nome da

coleção, sobre um fundo preto e, ainda, o número do volume. Já na parte inferior, um

quadrado com extremidades arredondadas, cuja cor varia de volume para volume. Dentro

desse quadrado, temos ainda um retângulo branco com o título do livro inscrito, e um círculo,

também de cor variável, que traz o nome do autor, como podemos notar de forma mais

específica na imagem abaixo, do volume 1 da coleção, Que são as ligas camponesas?, de

Francisco Julião (169). Tom Fraser e Adam Banks ressaltam que “para serem reconhecíveis

9 Angélica Lovatto, Um projeto de revolução brasileira no pré-1964: os Cadernos do Povo Brasileiro. Mímeo.

10 Idem.

42

aos leitores leais, os livros da mesma coleção ou do mesmo autor são frequentemente

desenhados como uma série coerente”11. E foi assim que o designer tornou a coleção

facilmente identificável, não só por seu formato característico, mas também pela visualidade

de suas capas.

Durante a pesquisa, dos 28 volumes (inclusos os extras) foram encontrados 24, sendo

dois dos volumes extras, Violão de rua – volume I (225) e Revolução e contra-revolução no

Brasil (185 e 186), numa terceira edição, especialmente feita para a coleção. Dentre os

volumes desta coleção contidos no acervo das bibliotecas da USP, temos, infelizmente, alguns

exemplos de mau uso e má conservação das obras por fatores diversos.

11

Adam Banks e Tom Fraser, O guia completo da cor. São Paulo, Editora Senac São Paulo, 2007.

Nome da coleção sobre fundo preto

Número do volume, inscrito num círculo lilás,

em consonância com a cor do quadrado, na

metade inferior da capa

Autor, inscrito num círculo vermelho

Título do volume

Volume 1 dos CPB. Formato 10x16 cm.

43

Observando os exemplos mais evidentes, pode-se citar os volumes 4, 5, 22 e 23 (164,

170, 168 e 167, respectivamente), localizados na biblioteca da FFLCH e cujas capas perderam

informação devido a pedaços rasgados, amassados assim como remendos malfeitos com fita

adesiva, o que acabou danificando ainda mais a estrutura e a estética dos livros. Além da capa,

nota-se também que as páginas do miolo estão se afrouxando da encadernação, caso visível no

volume 5 (imagem 170).

No entanto, enquanto encontramos esses problemas alarmantes no acervo da FFCLH,

a biblioteca do IEB apresenta um cenário bem diferente. O armazenamento e a lida com os

livros são feitos com muito mais cuidado, o estado deles se encontra perceptivelmente mais

conservado, ou quase intacto, se considerarmos que os exemplares foram publicados há cerca

de cinquenta anos. É provável que esse fato seja decorrente do sistema de funcionamento de

cada uma das bibliotecas.

A FFLCH conta com um acervo circulante, ou seja, um acervo que está disponível

para empréstimo aos usuários e que, além disso, atrai um número grande de pessoas todos os

dias, devido à grande quantidade de títulos que possui. Em um sistema muito diferente opera

44

a biblioteca do IEB, que não permite que os seus usuários façam empréstimos dos livros,

restringindo sua circulação às dependências da instituição. Esses e outros fatores da

usabilidade e apropriação da biblioteca serão comentados mais adiante nesta análise.

5.2. O acervo

O acervo das bibliotecas da USP é reconhecidamente muito vasto e, portanto, abriga

um importante patrimônio cultural nacional. Nele há desde títulos mais recentes até obras

raras que pertenceram a coleções doadas por grandes intelectuais e bibliófilos. Destaque para

a Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, que foi inaugurada em 2013 e soma um grande

volume de obras raras ao acervo da universidade. É preciso mencionar, porém, que já existiam

coleções importantes na USP, como as que compõem a biblioteca do IEB, com obras que

inclusive têm dedicatórias de seus autores aos intelectuais a que pertenceram.

No entanto, apesar da importância e do reconhecimento desse grande acervo, parece

que as próprias instituições não dão o devido valor aos seus patrimônios, que acabam fadados

à deterioração física – devido a problemas de conservação – e intelectual – devido a

deficiências na catalogação dos exemplares. E, claro, aos usuários pouco zelosos das

bibliotecas circulantes.

Durante muito tempo, as próprias editoras não deram importância aos designers e

capistas que para elas trabalhavam. Observando os exemplares da Civilização Brasileira pode-

se perceber que a indicação do capista de um livro só começa a aparecer em fins da década de

1950 e início dos anos 1960. No entanto, não é sempre que esse tipo de informação consta no

sistema de catalogação das bibliotecas. Quando pesquisamos os livros publicados apenas pela

Civilização Brasileira no sistema Dedalus, de acordo com o recorte temporal estabelecido,

obtivemos pouco mais de 200 títulos com capas da autoria de Eugênio Hirsch. Quando,

porém, procuramos pelo termo “Eugênio Hirsch”, obtivemos apenas sete resultados, sendo

quatro na Biblioteca Brasiliana, dois no IEB e um no Museu Republicano, de Itu. A

disparidade é visível.

Considerando que o sistema de catalogação das bibliotecas da USP foi todo

informatizado na década de 1990, armazenar este tipo de informação não deve ser um grande

problema. Entretanto, não são apenas os designers e capistas que são “ignorados” no processo

45

de catalogação, afinal, muitos livros não têm em seu cadastro informações como edição,

volume, coleção a que pertence ou número de páginas que possui.

Quando observamos a Bibliographia Brasiliana, de Rubens Borba de Moraes, vemos

um bom exemplo de catalogação bibliográfica. Na obra, o autor reúne diversos tipos de

informações que considera relevantes sobre os livros e inclui comentários sobre o seu

conteúdo e até breves textos sobre os autores. Moraes também, além de informar se o livro em

questão é raro, detalha seus aspectos gráficos, físicos e bibliográficos básicos e, quando

relevante para a descrição, acrescenta imagens de ilustrações, capas e folhas de rosto dos

livros, como acontece no caso de uma publicação de Bernard de Nantes:

Bernard de Nantes. Katecismo Indico da lingua Kariris, acrescentado de varia

Praticas doutrinaes, & moraes, adaptadas ao genio, & capacidade dos Indios do

Brasil, pelo Padre Fr. Bernardo de Nantes, Capuchinho, Pregador, & Missionario

Apostolico; Offerecido ao muy alto, e mui poderoso rey de Portugal Dom João v. S.

N. que Deos guarde. Lisboa, Na Officina de Valentim da Costa Deslandes, Impressor

de sua Magestade M.DCC.IX [1709]. Com todas as licenças necessarias.

15 x 10; 11 fls. S. num. Com ded. Ao Leitor, aprovação e índice, 363 pp. Em 2

cols.

RODRIGUES 1741: “raríssimo”. SAMODÃES 2189: “raríssimo”. LECLERC 2272:

“bastante raro”.

O Mercure Galant de abril de 1692 (A Lyon chez Thomaz Amaulry) imprimiu

uma carta do padre Bernard de Nantes, Prior dos Capuchinhos em Pernambuco,

endereçada ao padre François Arcange de Laval, de Rennes, na qual fornecia

informações sobre o Brasil.

O padre Bernard substituiu Martin de Nantes (ver este nome) no trabalho de

evangelização dos cariris. No prefácio de seu Katecismo, o padre Bernardo escreve

que o leitor poderia muito bem perguntar qual a razão de publicar mais um livro em

cariri. Ele se refere à gramática publicada pelo frei Mamiani, e explica que existem

duas tribos cariris com línguas diferentes: os dubucunas e os quipeas. Seu catecismo

está escrito na língua quipea.

Este Katecismo é livro raríssimo.12

Esse tipo de esforço enaltece o trabalho de produção dos livros e auxilia na

preservação de seu valor intelectual, cultural e artístico.

É claro que as bibliotecas e bibliotecários não precisam fazer um trabalho tão

elaborado, que demandaria anos de pesquisa, mas seria interessante que esses profissionais

levassem em conta o que as editoras consideram como informações suficientemente

12

Rubens Borba de Moraes. Bibliographia Brasiliana: livros raros sobre o Brasil publicados desde 1504 até

1900 e obras de autores brasileiros do período colonial. São Paulo, Edusp, Fapesp, 2010.

46

importantes para serem colocadas nas páginas das fichas catalográficas de seus livros. Hoje,

além do nome dos capistas e designers, muitas editoras mostram informações como os nomes

dos revisores, diagramadores, editores responsáveis pelos projetos e seus colaboradores,

inclusive estagiários e terceirizados. Além disso, muitas informações sobre a produção gráfica

do livro são fornecidas no colofão, sendo que tais dados podem ser de muita utilidade para

pesquisadores, editores e designers. É intrínseca a uma biblioteca a função de preservar a

memória intelectual e artística contida nos livros. Para isso, é necessário que se atente às

informações que ele carrega, sem discriminação de sua relevância, pois, afinal, quem vai

decidir isso é o leitor, de acordo com a sua necessidade específica, seja ela pesquisa, lazer ou

mera curiosidade.

5.2.1. Conservação e restauração

Observando os volumes pesquisados foi possível constatar as inúmeras deficiências na

conservação dos acervos, assim como na restauração dos volumes. A princípio, pode-se notar

um problema mais abrangente e que atinge as bibliotecas: os danos causados pelo emprego de

etiquetas indicativas de localização.

Muitas vezes essas etiquetas são grandes a ponto de cobrirem informações da capa e

da lombada, muitas delas importantes, como o título do livro. Isso acontece no livro Maria

Stuart, de Stefan Zweig (111), onde o título está parcialmente coberto, prejudicando a leitura.

Nos seis volumes da série Memórias, de Ilya Ehrenburg (116-121), os dados sobre os

volumes que cada um dos títulos representa na série e o intervalo de tempo tratado em cada

livro estão quase inteiramente tampados pelas etiquetas, exigindo que o leitor abra o livro e

cheque as informações na folha de rosto, para obter maior precisão.

47

Dados como autor e título também não foram preservados em outros livros, a saber: O

agente confidencial, de Graham Greene (129), onde parte do nome do autor desapareceu sob a

etiqueta, deixando legível apenas “Aham Greene”; ou mesmo títulos como O rio comanda a

vida, de Leandro Tocantins (143); e as três edições de Revolução e contra-revolução no

Brasil, de Franklin de Oliveira (183-186), todas elas com partes significativas das

informações encobertas por etiquetas e até mesmo danificadas; o mesmo ocorre na primeira

edição do livro de Franklin de Oliveira (183), onde é possível perceber que, devido a trocas e

reposições da etiqueta de localização, a região do livro onde é aplicado o adesivo perdeu parte

do papel da capa, provavelmente por conta da ação de arrancar e repor as etiquetas, tantas

vezes quanto foi necessário desde que o livro chegou à biblioteca.

48

Essas etiquetas, no entanto, não cobrem apenas a informação verbal das capas, mas

também o trabalho artístico nelas contido. Os volumes do CPB são vítimas recorrentes desse

problema, pois os adesivos acabam sempre encobrindo parte de seus quadrados de

extremidades arredondadas, característicos da coleção, como é o caso de O que é o

imperialismo?, de Eduard Bailby (141-a), localizado na FFLCH, onde a etiqueta avança sobre

a capa e acaba cobrindo também uma parte do título. Vemos uma situação diferente com a

mesma obra na biblioteca do IEB (141-b). Nela, a etiqueta aplicada é bem menor e não

encobre qualquer informação verbal da capa.

Outras obras também sofrem com isso. O advogado do diabo, de Morris West (128),

Santa Rita — História da Cidade Morta e Os Dias Antigos (196) e Um ramo para Luísa

(214), de José Condé, são três casos em que as ilustrações das capas foram parcialmente

encobertas pelos adesivos aplicados.

49

Como relata Chartier, já nos séculos XVII e XVIII, biblioteca era a palavra que definia

“o lugar onde se conservam os livros”13

. Entretanto, é importante perceber que o “conservar”

não deve ser entendido apenas no sentido de armazenar os livros, mas também como mantê-

los em bom estado e trabalhar para a sua manutenção preventiva constante, evitando que os

exemplares se deteriorem. No entanto, isso não é o que se percebe em vários exemplares.

Na tentativa de evitar um desgaste maior dos livros, as bibliotecas acabam recorrendo

a métodos de eficiência duvidosa. É o que se nota em A Promessa, de Fredrich Dürrenmatt

(19), cuja capa foi presa à lombada por fitas adesivas, sem zelo algum, uma vez que se deixou

as fitas bem visíveis sobre a capa, assim como acontece em Meu encontro com Deus, de

Giovanni Papini (123), e na segunda edição de Rui, o homem e o mito, de R. Magalhães

Júnior (193). Em História da Burguesia Brasileira, de Nelson Werneck Sodré (88, 89),

também foi usada fita adesiva para a manutenção do livro. No entanto, neste caso, não se

utilizou fita transparente, mas sim fita branca, encobrindo ainda mais a arte da capa. Há, no

entanto, um caso mais grave: na Antologia de contos de Maksim Górki (27), a capa foi

completamente revestida com fita adesiva transparente e acabou sofrendo maior deterioração.

13

Roger Chartier. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII.

Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1994.

50

Há também livros cujas capas foram remendadas utilizando-se papel que, ao ser preso

à capa, tira a sua mobilidade, unindo-a a todo o volume. Isso pode ser visto em Ásia Maior:

Brama, Gandhi e Nehru, de Maria Martins (30), ou ainda em Convite ao desespêro, de Esdras

Nascimento (57). Em ambos os casos cobriu-se parte da capa para que fosse possível prender

a folha que agora sustenta a estrutura dos volumes. Outro recurso utilizado em uma tentativa

para se preservar a estrutura dos livros e manter suas “partes” reunidas são cordas, usadas

para amarrá-los, como podemos ver em Malícia negra, de Evelyn Waugh (109), O menino, de

João Uchôa Cavalcanti Netto (135), e nos volumes 10, 14 e 22 dos Cadernos do Povo

Brasileiro (226), respectivamente, O que é reforma agrária?, de Paulo R. Schilling, Como

planejar nosso desenvolvimento?, de Helga Hoffmann, e Que foi o tenentismo?, de Virgínio

Santa Rosa. Em geral, os livros que são amarrados já estão com suas capas soltas, ou mesmo

apresentam cadernos com costura afrouxada.

51

Livros em estado de deterioração ainda mais avançado também foram encontrados. A

capa solta de História da literatura brasileira: seus fundamentos econômicos, de Nelson

Werneck Sodré (90, 91), demonstra bem essa situação, também presente em Matéria de

memória, de Carlos Heitor Cony (114), cujo exemplar se encontra sem capa, restando apenas

a lombada, e podemos supor que anteriormente passou pelo mesmo estado de deterioração do

livro de Sodré e que, provavelmente, perderá sua capa, se nada for feito. Em geral, além dos

cadernos com costura afrouxada, as capas estão rasgadas e já perderam bastante informação.

Novamente, os volumes dos CPB voltam a servir como exemplo. Casos de grande

deterioração podem ser vistos em Por que os ricos não fazem greve?, de Alvaro Vieira Pinto

(164), e em situações mais extremas, como em Que é a Constituição?, de Osny Duarte Pereira

(167), e em Quem dará o golpe no Brasil?, de Wanderley Guilherme (170). Nesses volumes é

visível o avançado processo de decomposição que estão sofrendo.

Ainda em um esforço para restaurar e preservar os livros, as bibliotecas acabam

reencadernando muitos deles. As novas capas são duras e de modo geral revestidas em

percalina. Chico Homem de Melo ressalta que “a opção pela encadernação tem a sua razão de

ser: o manuseio intenso característico das bibliotecas de unidades de ensino leva à rápida

52

deterioração das publicações”14

. No entanto, Melo também constata, num tom de

incredulidade, os problemas que esse processo acarreta, lembrando que o primeiro prejuízo da

encadernação “é a frequente eliminação da capa – ela é simplesmente retirada e destruída pelo

encadernador, por mais que isso soe inacreditável”15

. Assim, é tudo descartado e só se

mantém as folhas de rosto, que trazem uma parcela mínima da identidade do livro, como

aconteceu com o exemplar de Memórias de Lázaro, de Adonias Filho (122).

Há casos em que as capas originais foram preservadas e podem ser encontradas na

parte interna da nova capa que envolve os livros, como podemos ver no livro A outra

América: pobreza nos Estados Unidos, de Michael Harrington (18-a, 18-b), que recebeu uma

capa revestida com papel marmorizado, semelhante ao caso de História da Burguesia

Brasileira (88, 89).

14 Chico Homem de Melo. “A conservação do design nas bibliotecas, uma questão a ser enfrentada”. In: História

e Cultura Estudantil: Revistas na USP. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo: Centro de

Preservação Cultural da USP, 2012.

15

Idem.

53

De qualquer modo, seja revestido em couro sintético, percalina, ou papel

marmorizado, esse procedimento tira a identidade dos livros, fazendo com que se tornem

massas monocromáticas nas estantes das bibliotecas, sem nenhum vestígio que possa revelar

o que está por baixo dessas novas capas. Observando os exemplares O Estado Militarista, de

Fred J. Cook, e Sociologia e desenvolvimento, de L. A. Costa Pinto (137, 138), podemos

perceber que os livros perderam a expressividade que suas capas originais apresentavam.

Quando vemos as capas das segunda e terceira edições do livro de Cook, percebemos que o

livro tem uma identidade forte, reforçada inclusive pela imagem de um soldado, remetendo à

ideia do militarismo.

Esse “uniforme” que é colocado nos livros remove o seu elemento de destaque, isto é,

as capas originais, que foram feitas para gerar algum tipo de impacto no leitor. Se tomarmos

como exemplo a imagem abaixo, que traz um panorama dos livros da Civilização Brasileira

que foram encontrados na biblioteca do IP, percebemos que as publicações reencadernadas

perderam qualquer atratividade visual que possam ter tido um dia. Na imagem (230), em meio

a cinco livros “uniformizados”, vemos um exemplar de Neurose e desenvolvimento humano,

de Karen Horney. Encontrado próximo a outros títulos que estavam sendo procurados, o livro,

54

publicado em 1966, e, portanto, fora do período de abordagem desta pesquisa, reafirma o

papel fundamental da preservação de sua identidade visual. Uma vez que a sua capa foi

mantida, o estilo de Hirsch foi facilmente reconhecido na prateleira, em meio a outros tantos

livros, reencadernados ou não. Percebemos, novamente, a importância que a capa tem para os

livros e seus leitores.

Ainda em relação à encadernação, é possível notar dois prejuízos também

mencionados por Melo. Os novos volumes que gerados são refilados novamente, correndo

risco de que se perca inclusive parte de seu conteúdo interno. Melo afirma que “são

corriqueiros os casos de perda de um centímetro na altura ou na largura e, por vezes, essa

perda pode chegar a até dois centímetros”16

. Do mesmo modo, ainda encontramos prejuízos

na fixação do volume à nova capa, procedimento que exige a colagem do miolo em folhas

presas à nova capa, prejudicando o manuseio dos livros, como observa-se no exemplar de

História da Burguesia Brasileira (88, 89), já mencionado, onde o livro encadernado teve sua

capa preservada, sendo que, porém, para que ela não fique distendida ou distorcida, não é

possível que se abra a capa externa totalmente. Um caso semelhante pode ser visto mais

claramente na imagem abaixo (228), que apresenta dois volumes encadernados cujas capas

foram preservadas. Para fotografá-los, porém, foi necessário prender a capa externa,

proveniente da encadernação, sob outros livros.

16

Idem.

55

5.3. Das bibliotecas

No que tange à biblioteca como instituição, há alguns pontos que precisam ser

mencionados, como a usabilidade, o atendimento e a burocracia. Por isso as bibliotecas do

IEB, da FAU e da FFLCH serão tomadas como referências, para fins de comparação e relatos

de situações presenciadas.

A FFLCH possui um vasto acervo, distribuído em três andares, e tem uma grande

circulação de usuários, que têm livre acesso a quase toda a biblioteca, com exceção das seções

de obras raras e de mapas e documentos, restrição que se justifica pela fragilidade dos

materiais que, para serem manipulados, exigem o auxílio de um especialista. Não há

burocracia para fotografar os exemplares; só é pedido que não se perturbe os demais usuários,

advertência intrínseca ao ambiente e válida para todos os presentes.

Situação completamente diferente é encontrada no IEB, onde o acervo não é

circulante, ou seja, não existe empréstimo dos livros, que devem ser lidos e consultados nas

dependências da biblioteca. Além disso, o usuário não tem acesso às estantes, tendo que

solicitar os livros por meio de um sistema informatizado que exige um cadastro. Assim sendo,

só podem ser solicitados três livros por pedido, e só é permitido que outros materiais sejam

requisitados quando os primeiros forem devolvidos. Esse fator foi extremamente prejudicial

para a coleta de imagens desta pesquisa, que acabou demandando mais tempo do que se

esperava. Além disso, foi possível perceber que essa restrição de circulação dos exemplares

também tem um ponto negativo para os funcionários da biblioteca, que são poucos e precisam

se deslocar constantemente para buscar os livros pedidos pelos usuários.

56

A maior dificuldade encontrada foi a impossibilidade de se solicitar de uma só vez

todos os títulos que eram necessários. O protocolo era compulsório, gerando reclamações

declaradas de ambas as partes, usuário e bibliotecário, chegando-se ao ponto de alguns

funcionários questionarem quando a pesquisa seria concluída e advertindo que estavam sendo

solicitados livros demais.

Pode-se dizer que a biblioteca do IEB mais se assemelha aos gabinetes de leitura que,

originados na França e na Inglaterra em fins do século XVIII, chegaram ao Brasil, no Rio de

Janeiro, no século XIX, à época da transferência da Corte Portuguesa para o país. A

população que tinha acesso a esses gabinetes, em geral aristocratas, possuía assinaturas que

permitiam o livre acesso às obras ali disponibilizadas para leitura e consulta, muitas vezes a

ser feita in loco. O IEB, dessa forma, ao exigir que seus usuários tenham vínculos com a

Universidade e restringir a circulação de seus livros, acaba se tornando uma espécie de

“gabinete de leitura pós-moderno”, onde se enfrenta obstáculos burocráticos para se fazer

consultas, fotografias, ou mesmo ter acesso ao acervo e utilizar as dependências da biblioteca,

que possui um horário de funcionamento bem restrito, das 9h às 17h – atualmente, das 9h às

13h! – diferentemente de bibliotecas de outras unidades, como a da FFLCH ou da ECA, que

funcionam das 8h às 22h.

Devido à existência de tais barreiras burocráticas, pôde-se presenciar, com grande

indignação, acontecimentos que por vezes retardam, quando não impedem a progressão de

atividades científicas. Foi assim que um senhor, pesquisador autônomo, foi proibido de

fotografar um livro de mapas da cidade de São Paulo por não manter vínculos com a

Universidade. Caso semelhante aconteceu na biblioteca da FAU, quando nem minha ligação

com a Universidade, muito menos o argumento desta pesquisa impediram os funcionários de

proibirem quaisquer fotografias de um livro que pertencia à sessão de obras raras. Sendo

assim, é preciso lembrar que a função de uma biblioteca é guardar e preservar o patrimônio

cultural, intelectual e artístico dos materiais, seja qual for a mídia original, e não isolar e

esconder os seus acervos.

57

6. CATÁLOGO

O catálogo que foi elaborado é uma prévia do que será feito posteriormente. Para isso,

determinou-se que seriam utilizadas apenas as capas dos Cadernos do Povo Brasileiro, para

demonstrar como será a organização deste catálogo. A partir desta ideia, a apresentação será

feita com as imagens das capas numeradas – para que seja feita a checagem dos dados

bibliográficos ao final do catálogo – e acompanhadas de breves comentários, quando for

necessário, sobre a situação da obra, ou outras observações pertinentes.

Como o catálogo segue uma proposta de diagramação diferente da usada na pesquisa,

estará localizado no Anexo A deste documento, para que possa ser checado livremente.

58

7. CONCLUSÕES

De forma geral, as bibliotecas são, de longe, as instituições que mais colaboram para

que a perenidade da cultura e do conhecimento seja mantida. No entanto, os livros,

definitivamente, não estão restritos ao seu conteúdo intelectual estritamente verbal. Eles são

também produtos gráficos e artísticos, e, sendo assim, devem ter essas características em

destaque. Nada mais lógico, portanto, que essa valorização se inicie dentro das bibliotecas, de

modo que os livros sejam bem conservados, restaurados apropriadamente, permitindo assim o

seu uso pleno pelos leitores, pesquisadores e bibliófilos.

Chico Homem de Melo ressalta um paradoxo que se revela no trabalho de conservação

dos livros feito pelas bibliotecas: “as obras estão de fato guardadas nessas instituições, mas a

informação original delas, no que diz respeito ao design, encontra-se seriamente

comprometida”17

. A encadernação, prática recorrente, por vezes acarreta a mutilação dos

livros, que perdem toda a sua identidade e são descaracterizados. Para essa problemática,

Melo afirma que “há várias ações possíveis, que incluem desde o aperfeiçoamento do

processo de conservação dos volumes até, no outro extremo, a adoção da prática do restauro,

que pode passar até pela desencadernação”18

. De fato, é preciso pensar em soluções mais

eficientes para esses processos, de modo que se tornem menos agressivos aos livros e

procurem preservar ao máximo a sua integridade física e intelectual.

Observando as obras cujas capas são de autoria de Eugênio Hirsch, foi possível

constatar uma situação preocupante dos acervos das bibliotecas da USP. Não só no que tange

à conservação e à preservação do design e do aspecto artístico e gráfico das publicações,

notou-se que a catalogação é um problema que ainda precisa ser resolvido. Afinal, muitas

vezes, ela deixa de lado os profissionais responsáveis pela visualidade e pela materialidade

das publicações, apesar de as editoras trazerem essas informações em seus livros, como se

percebeu na quase totalidade dos livros com capas desenhadas por Hirsch, já na década de

1960.

Além dos problemas encontrados na catalogação dos exemplares, a usabilidade das

bibliotecas também fica comprometida, principalmente por conta da burocracia predominante

algumas delas. Por que não simplificar o sistema e permitir que os usuários, devidamente

17

Idem. 18

Idem.

59

orientados, consultem os acervos e tenham acesso às obras? Afinal, a preservação não precisa

depender do encarceramento de livros nas bibliotecas. É necessário, sim, um uso consciente e

racionalizado do acervo por parte dos usuários e dos bibliotecários, que devem orientar

adequadamente os visitantes, de modo a garantir a manutenção do patrimônio público.

60

8. BIBLIOGRAFIA

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