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 DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM  DAER-ES-CON 010.0/07 1 / 6 REMENDO SUPERFICIAL (RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO) 1. - DEFINIÇÃO O Remendo Superficial é um serviço que se destina a restaurar a camada de revestimento asfáltico, em pontos isolados e em áreas reduzidas do pavimento, quando esta sofreu processos de descascamentos ou arrancamentos localizados. É também aplicável no tamponamento de panelas, de pequenos buracos no pavimento, de depressões e de valas no pavimento, bem como na correção de bordas quebradas junto ao acostamento, numa espessura máxima de 12 centímetros ou até atingir a superfície inferior da camada asfáltica de maior profundidade. De acordo com o material utilizado, conforme item 2, a Recomposição Localizada de Revestimento Betuminoso inclui-se em um dos tipos especificados a seguir: DAER-ES-CON 010.1 - RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO COM PRÉ-MISTURADO A FRIO E CAPA SELANTE (PMF + CS) DAER-ES-CON 010.2 - RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTO BETUMINOSO COM CONCRETO BETUMINOSO USINA DO À QUENTE (CBUQ) 2. - MATERIAIS  Na execução dos ser viços poderão ser e mpregados os seguintes materiais: 1) PRÉ-MISTURADO A FRIO (PMF) 2) CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) 3) CAPA SELANTE (CS) Podem ser consideradas como orientação básica, conforme o material utilizado no Remendo Superficial, as seguintes Especificações de Serviço: - DAER-ES-P 13/91 (Pintura de Ligação) - DAER-ES-P 16/91 (Concreto Asfálti co) - DAER-ES-P 19/91 (Pré-Misturado a Frio) - DAER-ES-P 21/91 (Capa Selante)

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  DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM  DAER-ES-CON 010.0/07

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REMENDO SUPERFICIAL (RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DEREVESTIMENTO BETUMINOSO)

1. - DEFINIÇÃO

O Remendo Superficial é um serviço que se destina a restaurar a camada de revestimentoasfáltico, em pontos isolados e em áreas reduzidas do pavimento, quando esta sofreu processos de

descascamentos ou arrancamentos localizados.É também aplicável no tamponamento de panelas, de pequenos buracos no pavimento, de

depressões e de valas no pavimento, bem como na correção de bordas quebradas junto aoacostamento, numa espessura máxima de 12 centímetros ou até atingir a superfície inferior dacamada asfáltica de maior profundidade.

De acordo com o material utilizado, conforme item 2, a Recomposição Localizada deRevestimento Betuminoso inclui-se em um dos tipos especificados a seguir:

• DAER-ES-CON 010.1 - RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTOBETUMINOSO COM PRÉ-MISTURADO A FRIO E CAPA SELANTE (PMF + CS)

• DAER-ES-CON 010.2 - RECOMPOSIÇÃO LOCALIZADA DE REVESTIMENTOBETUMINOSO COM CONCRETO BETUMINOSO USINA DO À QUENTE (CBUQ)

2. - MATERIAIS

Na execução dos serviços poderão ser empregados os seguintes materiais:

1) PRÉ-MISTURADO A FRIO (PMF)

2) CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ)3) CAPA SELANTE (CS)

Podem ser consideradas como orientação básica, conforme o material utilizado no RemendoSuperficial, as seguintes Especificações de Serviço:

- DAER-ES-P 13/91 (Pintura de Ligação)- DAER-ES-P 16/91 (Concreto Asfáltico)- DAER-ES-P 19/91 (Pré-Misturado a Frio)- DAER-ES-P 21/91 (Capa Selante)

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Deve-se procurar, sempre que possível, que o material a ser utilizado no Reparo Superficialseja do mesmo tipo que o material do revestimento asfáltico existente.

3. - EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

A definição final dos equipamentos mais apropriados, para a execução de forma eficiente doRemendo Superficial, de acordo com o item 1 da presente Especificação, depende basicamente detipo de recomposição a realizar. Um equipamento mínimo que pode ser utilizado em qualquer umadessas soluções seria constituído de um caminhão basculante para o transporte do material,

equipamento de corte (compressor e martelete ou, máquina com disco de corte), uma caldeira deasfalto, rolo compactador Tipo CG 11 e uma  placa vibratória. As ferramentas manuais necessáriaspara execução dos serviços são:   picaretas, enxadas, pás, carrinhos de mão, ancinhos, escovas,

trinchas, pincéis, vassouras, soquetes manuais de base quadrada, regadores manuais, etc.

Quando constatadas deficiências, mau estado ou inadequação de equipamentos eferramentas, a FISCALIZAÇÃO poderá requerer ao EXECUTANTE o incremento, os reparos, aretirada ou as substituições necessárias dos mesmos, visando o bom desempenho dos serviços.

4. - PESSOAL

A equipe para o serviço deverá ser constituída de um encarregado, motoristas, operadores  para os equipamentos, operador para a caldeira de asfalto e operários em número suficiente parauma produtividade aceitável.

A FISCALIZAÇÃO poderá requerer ao EXECUTANTE a complementação, a retiradaimediata ou a substituição de pessoal sempre que se verificarem fatos como deficiência numérica,comportamento impróprio ou falta de qualificação para o desempenho das tarefas de acordo com ocontratado ou programado.

5. - EXECUÇÃO

As etapas executivas do serviço têm a seguinte seqüência:

a) - IDENTIFICAR e ASSINALAR as áreas a serem reparadas;

b) - QUANTIFICAR o volume de serviço a realizar;

c) - PROVIDENCIAR os materiais equipamentos e pessoal de acordo com o caso;

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d) - SINALIZAR o trecho e ORIENTAR o trânsito;

e) - MARCAR os contornos das áreas a serem recompostas;

  f) – CORTAR NO ESQUADRO e retirar o material comprometido do revestimento antigo,

deixando as paredes do buraco na vertical;

g) - LIMPAR o fundo da área e as paredes do buraco se for o caso;

h) - APLICAR Pintura de Ligação em todas as superfícies preparadas;

i) - APLICAR o revestimento asfáltico correspondente de acordo com projeto ou

especificações;

 j) - LIMPAR a área trabalhada de detritos oriundos da operação; 

k) - APLICAR a Capa Selante, no caso do PMF;

l) - QUANTIFICAR o volume de serviço executado, conforme o caso;

m) - RETIRAR a sinalização e LIBERAR ao tráfego.

As orientações básicas para execução dos serviços são as preconizadas nas especificaçõespróprias de cada um dos tipos de serviço relacionados nos itens 1 e 2 da presente Especificação. Os“materiais” de que trata a alínea “c” deste item devem enquadrar-se dentro destas orientações quedeverão ser obedecidas, salvo outras determinações contidas no projeto ou, estabelecidas pelaFISCALIZAÇÃO.

Uma inspeção minuciosa deve ser realizada com antecedência nos equipamentos eferramentas, antes do início dos serviços, para verificar se estão em perfeitas condições de uso. Oscaminhões devem ter sinalização adequada, a caldeira e os bicos de espargimento devem estarlimpos e com o sistema de aquecimento em bom estado, o equipamento de compactação (rolos e

placas) deve estar garantido contra panes, assim como, devem estar em boas condições os demaisequipamentos e ferramentas.

O pessoal disponível deve ser o suficiente para executar com segurança, rapidez e qualidadetodas as etapas do processo e a sinalização deve estar de acordo com os padrões oficiais paragarantir a segurança do pessoal, do serviço e dos usuários.

Na marcação da área a ser remendada se utilizará giz e cordão (ou outro processo de igualefeito) e se fará marcação do contorno com o formato de figuras retangulares, com cantos noesquadro. Os lados desses retângulos marcados devem ficar distantes aproximadamente 15

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centímetros dos bordos da área comprometida e deverão formar um ângulo de 45º (meio esquadro)com o alinhamento do eixo da rodovia.

O corte e o rompimento do revestimento antigo serão executados, a partir do contorno daárea demarcada, utilizando-se máquina com disco de corte, martelete ou picareta, sendoposteriormente removido o material comprometido com ferramentas manuais.

A remoção do material comprometido deve efetuar-se até atingir a superfície superior dacamada subjacente, quer essa camada seja a base ou outra camada asfáltica intermediária.

A limpeza do fundo do buraco e das paredes da área a recompor, depois da retirada de todo o

revestimento antigo, deverá ser realizada de forma a que não permaneçam resíduos tais como pó,detritos ou material com algum tipo de plasticidade. Para uma limpeza mais eficiente érecomendável a utilização de ar comprimido que tem a vantagem de ajudar na eliminação daumidade das superfícies.

Sobre a superfície limpa a recompor, se executará pintura de ligação, de acordo com aEspecificação própria para esse serviço.

O material asfáltico, no caso de Pintura de Ligação, deve ser aplicado primeiro nas paredesdo buraco, com o uso de uma trincha e depois na superfície preparada do fundo com o emprego do“chicote” ou de um regador. O asfalto deve ser aplicado na quantidade correta sem faltas ou

excessos que venham a comprometer a ligadura entre as camadas. Quando necessário, paramelhorar o espalhamento do material e uniformizar a película asfáltica aplicada no fundo, pode-seutilizar uma vassoura ou escova.

Na recomposição dos revestimentos com misturas asfálticas a massa deve ser espalhada,regularizada com um ancinho e depois compactada. Se a recomposição for executada com mais deuma camada de massa, as primeiras camadas deverão ser compactadas manualmente com umsoquete de base quadrada ou mecanicamente com uma placa vibratória e a compactação deveráiniciar-se sempre pelos cantos e terminar no centro da área de recomposição.

Para os casos de recomposição em camada única ou, para a última camada de recomposição

em camadas múltiplas pode-se utilizar o mesmo processo de compactação já descrito ou aindaempregar rolos compactadores tipo CG 11 ou, de efeito similar. Após ser compactada a camada derecomposição deve apresentar superfície nivelada com o pavimento adjacente.

Todo o serviço de Reparo Superficial deverá ter seu início e término no mesmo dia. Paraatingir esse objetivo deve ser elaborada uma programação diária dos serviços a serem executados.

Se o material utilizado na execução de uma recomposição apresentar uma superfície degranulometria aberta exposta ao tráfego, deverá ser feita uma aplicação de Capa Selante paraimpermeabilização dessa superfície, após o solvente do material asfáltico ter evaporado ou a águada emulsão ter sido eliminada.

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A segurança dos usuários e dos trabalhadores durante a execução dos serviços é de totalresponsabilidade do EXECUTANTE que também responderá por acidentes posteriores quevenham a ocorrer na via em virtude de serviços com defeitos de execução ou, em desconformidadecom as Especificações

6. - CONTROLES

6.1. - TECNOLÓGICO 

O controle tecnológico para os materiais e serviços se fará de acordo com as especificaçõespróprias de cada tipo de revestimento betuminoso da presente Especificação, salvo quando houveroutra orientação formalizada pela FISCALIZAÇÃO ou, pelos documentos de Projeto ou Contrato.

A aprovação dos serviços, baseada no controle tecnológico executado por qualquer das partese aceita pela FISCALIZAÇÃO, não exime o EXECUTANTE da responsabilidade final pelaqualidade, tanto dos materiais como da execução dos serviços.

6.2. - GEOMÉTRICO

O controle geométrico será feito por inspeção visual que avaliará se o resultado final obtidoesta de acordo com esta especificação.

7. - MEDIÇÃO

A medição do serviço de Remendo Superficial será em metros cúbicos (m³).

É indispensável, para o reconhecimento dos valores medidos, que a medição sejadocumentada por uma memória de cálculo de fácil comprovação e conferência.

Todo o serviço executado que apresentar problemas de má execução não será medido ou, seo problema executivo for detectado após o serviço estar incluído em uma medição anterior, oserviço devera ser retirado da medição até que o EXECUTANTE re-execute o serviço de formaaceitável.

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Não será objeto de medição a re-execução obrigatória de serviços que decorrerem de máexecução anterior.

8. - PAGAMENTO 

Os serviços serão pagos ou apropriados pelos preços unitários contratuais ou pela Tabela de

Custos Unitários, respectivamente, em conformidade com a medição referida no item anterior.

Os preços unitários deverão estabelecer valores distintos para cada um dos tipos de

Recomposição Localizada de Revestimento Betuminoso da presente Especificação e deverãoindenizar os materiais, os transportes e todas as etapas do item 5 da presente Especificação.