Arq. Dr. Marcos Vargas Valentim Grupo de Fomento à Segurança … · 2019. 9. 2. · NBR 9077/...

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  • Apoio institucional:Realização:

    INSPEÇÃO DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA – IT 11/19

    Arq. Dr. Marcos Vargas ValentimGrupo de Fomento à Segurança Contra Incêndio (GSI)

    www.gsi-incendio.com.br

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    SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

    � A confiabilidade deste elemento deve ser, necessariamente, mais elevada que dos outros elementos do sistema...

    � Trata-se do elemento mais importante e maisdiretamente associado à segurança da vida humanaem caso de incêndio.

    Berto, 1991.

  • Apoio institucional:Realização:

    SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

    Para que o abandono de uma edificação ocorra da melhor forma possível, devem ser satisfeitas as seguintes condições (MALHOTRA, 1987):

    • as pessoas devem ser avisadas sobre a necessidade de abandonar a edificação;

    • deve existir sinalização, principalmente quando as pessoas não estiverem familiarizadas com o local;

    • os caminhos a serem percorridos devem estar perfeitamente visíveis (iluminados e desobstruídos);

    • os caminhos devem estar dimensionados apropriadamente, de modo que não ocorram congestionamentos;

    • as pessoas devem estar protegidas do calor e dos gases tóxicos (por medidas de proteção como: compartimentação, limitação na distância de caminhamento, etc.).

  • Apoio institucional:Realização:

    NBR 9077: BREVE HISTÓRICO

    �NB 208/ 1974 – Saídas de emergência em edifícios altos

    �NB 208/ 1983 – Saídas de emergência em edifícios altos

    � 1ª revisão, coordenada pelo CB-02

    � Revisão da Comissão de Estudo sediada em Porto Alegre/ Escola de Engenharia da UFGRS

    �NBR 9077/ 1985 - Saídas de emergência em edifícios

    � Novo registro e nomenclatura

    �NBR 9077/1993 – Saídas de emergência em edifícios

    � 2ª revisão - Comissão de Estudo sediada em Porto Alegre/ Escola de Engenharia da UFGRS / Colaboração do CB-24 (recém-criado)

    �NBR 9077/ 2001 – EMENDA (substituição de citação a uma norma de referência)

    �Fonte: FAILLACE, R.R. Escadas e saídas de emergência. Porto Alegre: Sagra, 1991.

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    INCIDENTES QUE TIVERAM PROBLEMAS DURANTE O PROCESSO DE ABANDONO

    DATA LOCAL DENOMINAÇÃO / USOVÍTIMAS FATAIS

    Fev./1974 São Paulo Joelma / Escritórios 179

    Maio/1977 Kentucky Beverly Hills Supper Club 164

    Out./1998 Gotenburgo, Suécia Discoteca 63

    Fev./2003 Chicago, EUA E2/ Clube noturno 21

    Fev./2003 Rhode Island, EUA The Station / Clube noturno 100

    Ago./2004Assuncion,Paraguai

    Supermercado Ycuá Bolaños 426

    Dez./2004Buenos Aires,

    ArgentinaCromagnón / Discoteca 193

    Jan./2013 Santa Maria - RG Boate Kiss 242

    Jun. 2017 Greenfell Londres Residencial 72

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    TEMPO ATÉ ATINGIR UMA CONDIÇÃO LIMITE

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    Dance Hall Fire - Gothenburg, Sweden - 1998Lotação quando o incêndio ocorreu – 400 pessoasLotação autorizada – 150 pessoasÁrea aproximada – 336,6 m²Mortes: .60 jovensFeridos - ~ 180

    Origem do incêndio: Arson

    Fatores que contribuíram para as mortes:�Superlotação;�Ausência de alarme de incêndio;�Materiais utilizados na decoração

  • Apoio institucional:Realização:

    E2 Nightclub – Chigago - 2003

    Lotação quando o evento ocorreu – 500 pessoas

    Mortes: 21 pessoasFeridos ~ 57 pessoas

    Origem do evento:Utilização de spray de pimenta para separar um briga

    Fatores que contribuíram:� Violação das regulamentações;� Superlotação - largura das saídas;

    incompatível com a população;� Escada bloqueada

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    COMPONENTES DA SAÍDA DE EMERGÊNCIA

    zona protegida: escada / elevador de emergência

    zona parcialmente protegida

    zona sem proteção

    ambiente acesso/corredor

    saída

    descarga

    AC

    Componentes das saídas:a) acessos ou corredores;b) rotas de saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou espaço livre exterior..;c) descarga;d) elevador de emergência.

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    DISTÂNCIAS DE CAMINHAMENTO

    A: ResidencialB: HospedagemC: ComercialD: ServiçosE: EducacionalF: Reunião de públicoG: Automotivo e assemelhadosH: Saúde e InstitucionalI: IndústriaJ: Depósito

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    DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS

    A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, é dada pela seguinte fórmula:

    N = P/C

    N = Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro imediatamente superior.

    P = População, conforme coeficiente da Tabela 1 (Anexo “A”),

    C = Capacidade da unidade de passagem conforme Tabela 1 (Anexo “A”).

    Unidade de passagem: largura mínima para a passagem de um fluxo de pessoas, fixada em 0,55 m.Capacidade de uma unidade de passagem é o número de pessoas que passa por esta unidade em 1 min.

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    SAÍDASA capacidade da UP varia em função da ocupação.

    N = P/CPopulação: 200 pessoasCálculo para escadas:

    Hotel:N=200 pessoas/45N=4,4 --------5 Ups:2,75 m

    Escritório:N=200pessoas/75N=2,6--------3 Ups: 1,65 m

  • Apoio institucional:Realização:

    SAÍDASDeve ser verificado se a população é compatível com as larguras das saídas (portas, escadas, rampas).

  • Apoio institucional:Realização:

    ESCADASGENERALIDADES

    • Oferecer resistência ao fogo nos elementos estruturais além da incombustibilidade, conforme IT 08 – Resistência ao fogo dos elementos de construção, quando não enclausuradas;

    • Atender às condições específicas estabelecidas na IT 10 – CMAR;

    • Ser sinalizadas conforme IT 20 e iluminada conforme IT 18 e NBR 10898;

    • Ser dotadas de guardas em seus lados abertos e de corrimãos em ambos os lados;

    • Atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso de descarga;

  • Apoio institucional:Realização:

    ESCADASGENERALIDADES

    • Ter os pisos em condições antiderrapantes, com no mínimo 0,5 de coeficiente de atrito dinâmico;

    • Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, passagem para rede elétrica, centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás e assemelhados;

    • As paredes das caixas de escadas enclausuradas devem garantir e possuir Tempo de Resistência ao Fogo por, no mínimo, 120 minutos;

    • ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar, excluindo os corrimãos.

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    PORTAS CORTA FOGO – NBR 117424.3 Identificação4.3.1 Cada porta deve receber uma identificação indelével e permanente, por gravação ou por plaqueta metálica, com as seguintes informações:

    a) porta corta-fogo conforme esta Norma;

    b) identificação do fabricante;

    c) classificação conforme o disposto em 4.1;

    d) número de ordem de fabricação;e) mês e ano de fabricação.

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    PORTAS

    • As portas das rotas de saídas e dos ambientes com capacidade acima de 100 pessoas, devem abrir no sentido do trânsito de saída;

    • Ocupações dos Grupos D (call center) e F, com capacidade total acima de 100 pessoas, será obrigatória a instalação de barra antipânico nas portas de saídas de emergência.

    • As portas das antecâmaras, escadas e similares devem permanecerem fechadas, mas destrancadas no sentido do fluxo de saída.

  • Apoio institucional:Realização:

    GUARDA CORPO DE CORRIMÃO

    • A altura das guardas, deve ser, no mínimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros ;

    • As alturas das guardas em escada de segurança, aberta externa (AE), de seus patamares, de balcões e assemelhados, devem ser de no mínimo 1,3 m;

    • uma esfera de 15 cm de diâmetro não pode passar por nenhuma abertura.

    5.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em diversas

    alturas, além do corrimão principal na altura normal

    exigida; em escolas, jardins de infância e assemelhados,

    se for o caso, deve haver corrimãos nas alturas indicadas

    para os respectivos usuários, além do corrimão principal.

    IT 11/2019.

    6.9.2.1 Os corrimãos devem ser instalados em rampas

    e escadas, em ambos os lados, a 0,92 m e a 0,70 m

    do piso, medidos da face superior até o ponto central

    do piso do degrau .....NBR 9050/2015.

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    GUARDA CORPO DE CORRIMÃO

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    DEGRAUS

    • ter altura h compreendida entre 16 cm e 18 cm, com tolerância de 0,5 cm; ter largura b dimensionada pela fórmula de Blondel:

    63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm

    • ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços sucessivos de uma mesma escada, diferenças entre as alturas de degraus de, no máximo, 5 mm;

    • ter balanço da quina do degrau sobre o imediatamente inferior com o valor máximo de 1,5 cm;

    • quando possuir bocel (nariz), deve ter no máximo 1,5 cm da quina do degrau sobre o imediatamente inferior.

  • Apoio institucional:Realização:

    CONCLUSÕES• Embora as saídas sejam condições necessárias para o desempenho

    satisfatório da evacuação, a ausência de treinamento reduzira a eficácia desse

    sistema.

    • As regulamentações exigem treinamentos periódicos, mas no Brasil, namaioria dos casos, não é encarado com a devida seriedade;

    • Equipe de brigada de incêndio, gerenciamento e realização de simulados comperiodicidade;

    • As regulamentações consideram que a população reage de maneirahomogênea durante um processo de abandono;

    • Estudos sobre saídas de emergência e comportamento humano.

  • Apoio institucional:Realização:

    OBRIGADO!