Aromaterapia04

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Curso de Aromaterapia MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada. 57 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores

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Curso de

Aromaterapia

MÓDULO IV

Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada.

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MÓDULO IV

Anis-estrelado Illicium anisatum lour., fam. Magnoliáceas

Sin.:Illicium verum Hooker Filius.

Sin. Popular: Badiana, Anis-da-china, Badiana-da-china.

Origem (ervas): China e Japão.

País produtor (O.E) : Espanha.

Método de extração: Hidrodestilação dos frutos maduros.

Rendimento: 20 kg de semente seca para extrair 1 kg de O.E.

Constituintes principais (O.E.): 80 a 96% anetol. O restante fica rateado

entre limoneno, d-pineno, cineol, terpineol, safrol, candineno, estragol,1-felandreno.

Indicação terapêutica: Atonia gastrintestinal, dispepsia nervosa, cólica,

enxaqueca de origem digestiva, catarro crônico, tosse, piolho de cabelo, inapetência

(falta de apetite).

Propriedades medicinais: Carminativo, digestivo, expectorante,

galactogogo, estomáquico.

Ação psicológica: Estimulante.

Modo de usar: inalação, infuso, massagem, mascar o fruto do anis-

estrelado.

Sinergias: Misturam bem com óleo essencial de bergamota, laranja, melissa

e funcho.

Cuidados: o óleo essencial de anis e incompatível com oxidantes (ácido

nítrico, permanganato, cromato). A água oxigenada anula a ação anti-séptica do

óleo. Sais metálicos, como ferro, fazem ocorrer precipitações. Como este óleo é feito

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com 15% anis-japonês (Illicium religiosum Siebold e Zunc...) cujos componentes têm

certa toxicidade, é recomendado usa-lo com cautela e evitar o uso contínuo.

Camomila-romana Anthemis nobilis, L.fam. Composta

Sin.: Chamaemelum nobille All., Anthemis odorata Lam., Ormensis

Sin. Populares: Camomila-nobre, Camomila-verdadeira, Camomila-

odorante, Camomila-de-paris, Marcela, Macela-flor, Macela-dourada, Macela-galega,

Macela.

Origem (ervas): Europa.

Países produtores (O.E): Itália, Bélgica, França, Inglaterra, Hungria.

Método de extração: Hidrodestilação das sumidades florais.

Rendimento: 50 a 300 kg. Em média 100 kg de flores para extrair 1 kg de

O. E.

Constituintes principais (O.E.): Ésteres como isobutirato de n-butila,

angelatos de isobutila, isoamila; ésteres de ácidos (angélico, tíglico) e de álcool

(metil–3–pentanol–1); ácido metacrílico, antenol (C10h16O); nobilina, trans-

pinocarvona, pinocarveol.

Indicação terapêutica: Dispepsia, flatulência, cólica, raquialgia (dor na

coluna vertebral) de origem gripal, cefaléia, úlcera intestinal, problemas de pele

(eczema, dermatite, insolação), ansiedades, depressão, irritabilidade, histeria.

Propriedades medicinais: Emanagogo, diaforético, febrífugo, anti-séptico,

anti-helmíntico, carminativo, estomáquico.

Ação psicológica: Sedativo, relaxante.

Modos de usar: Inalação. Infuso, fricções, massagem, máscara facial.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de alfazema, bergamota, rosa,

néroli, petitgrain, patchouli.

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Cuidados: O óleo de Camomila-Romana costuma sofrer adulterações com

essências extraídas de outras espécies de camomila como a Anthemis Cotula L. que

tem apenas 0,02 a, no máximo, 0,06% de óleo essencial comparado com 0,32 a 2%

encontrados na Camomila-Romana. Outras vezes, este óleo é contrafeito com a

Chamaemelum fuscatum Vasc. ou Anthemis fuscata Brot., Ch. grisley (samp.) Vasc.,

e até com a Chrysanthemum parthernium Bernh.

Informação adicional: Este óleo azul – escuro passa a marrom-amarelado

quando em contato com ar e luz. Tem uma densidade que varia de 0,905 a 0,915 á

15ºC com índice de refração de 1,442 a 1,448 à 20ºC. É solúvel em 1 vol. de álcool

à 6 vol. de álcool à 70%.

Benjoim

Sin. Estrangeiro: Luban jawi, banjawi, benjuí, benzoin, benjamim.

Sin. populares: Benjoim-de-samatra, bemjoim-de-java, benjoim-de-boréu,

benjoim-da-tailândia.

Origem (árvore): Indo-Malaia.

País produtor: (O.E): Samatra.

Método de extração: Diluição da resina em álcool seguido de destilação.

Rendimento: 20 kg da resina para extrair 1 kg O. E.

Constituintes principais (O.E): 26 a 35% de ácidos aromáticos constituído

principalmente pelos ácidos cinâmico e benzóide. Há ainda 2 a 3% de estiracina. O

restante se divide: em cinamato de fenilpropila, feniletileno, vestígios de aldeído

benzóico e traços de vanilal.

Indicação terapêutica: Dermatite, rachadura dos seios, frieira, ferida,

resfriado, tosse, bronquite, catarro, laringite, leucorréio. Indicada também para

esgotamento emocional, agitação e tristeza.

Propriedades medicinais: Anti-séptico, expectorante, cicatrizante e

vulnerário.

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Ação psicológica: Estimulante, reconfortante, animador.

Modo de usar: Inalação, fumigações com incensário, banho, massagem,

compressa, ungüento.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de gerânio, rosa, junípero,

baunilha.

Informação adicional: O benjoim, conhecido como resina de benjamim, é o

ingrediente clássico do incenso. O benjoim de Sião (styrax onkinense Pierre) tem

aroma mais suave e agradável que nos faz lembrar a baunilha. Já o benjoim-de-

samatra (styrax benzoin Dryand) lembra mais o estoraque (Liquidambar orientalle

Mill) da família das Hamamelidáceas. O extrato de benjoim é solúvel em álcool a

80%.

Canela-da-China

Sin.: Cinnamomum obtusifolium var. cássia Perrot e Eberthardt.

Origem (árvore): Ásia.

País produtor: (O.E): China.

Método de extração: Hidrodestilação da casca.

Rendimento: 60 a 80 kg de casca para extrair 1 kg de óleo essencial.

Constituintes principais (O.E): 70 a 90% aldeído cinâmico, 1,5 a 12%

aldeído o-metoxicinâmico(o-meticumárico). O restante se divide em: aldeídos

benzílicos, salicílico, cumarina e alguns ácidos (cinâmico, benzílico, sacílico)

Indicação terapêutica: Resfriado, gripe, tosse, cólica, pediculose,

(infestação de piolhos), preguiça.

Propriedades medicinais: Carminativo, adstringente, emenagogo, anti-

séptico, germicida, sudorífero.

Ação psicológica: Estimulante, afrodisíaco.

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Modo de usar: Inalação, difusor, compressa, xampu.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de bergamota, toranja, erva-

cidreira (lemongrass), limão, citronela, laranja-doce.

Cuidados: Contra-indicado durante a gravidez. Use este óleo em dosagem

bem diluída (<1%). Para uso interno, prefira óleo de canela-do-ceilão.

Cânfora

Sin.: Camphora offinalis, Steudt., Laurus camphora L., Persea camphora

Spreng.

Origem (árvore): Ásia oriental.

País produtor (O.E): China.

Método de extração: Destilação fracionada da madeira a vapor d’água.

Rendimento: 20 kg de lenho para extrair 1 kg de O.E.

Constituintes principais (O.E): 30 a 40% cânfora. O restante se divide em:

cineol, alfa-terpineol, alfa-pineno, nopineno, canfeno, dipenteno, cadineno,

bisaboleno, canfuzu, borneol, linalol, piperitona, p-cimeno, eugenol, safrol.

Indicação terapêutica: Dor muscular, cãibra, problemas cardíacos,

perturbação nervosa, bronquite, resfriado, febre com sensação de frio, vômito,

queimadura, acne.

Propriedades medicinais: Anti-séptico, hipertensor, revulsivo, analgésico,

antiinflamatório, lenitivo (alivia dores), vulnerário, estimulante, coronário, antitraças.

Ação psicológica: Antidepressivo, estimulante.

Modo de usar: Fricção com bálsamo, inalação difusor, compressa.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de hortelã-pimenta, poejo,

toranja, limão, lemongrass, laranja.

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Cuidados: Evite o uso deste óleo durante a gravidez, ingestão de remédios

homeopáticos e tratamento de epilepsia. O óleo de cânfora pode causar irritação em

pessoas que tenham pele sensível.

Cedro

Sin.popular: Cedro vermelho.

Origem (árvore): EUA

País produtor (O.E): EUA.

Método de extração: Hidrodestilação do lenho.

Rendimento: 30 kg de madeira para extrair e 1 kg de O.E.

Constituintes principais: (O.E): Uma substância cristalina chamada cedral

(Cedar camphor) e o sesquiterpeno cedreno. O restante se divide em: limoneno,

cadineno, borneol.

Indicação terapêutica: Problemas de pele (acne, dermatite, psoríase),

pielite (inflamação dos rins), problemas do couro cabeludo (seborréia, acomia queda

de cabelo), caspa, ansiedade, stress, infestação de mosquito, traças.

Propriedades medicinais: Adstringente, diurético, expectorante, repelente

de insetos.

Ação psicológica: Sedativo, relaxante.

Modo de usar: Compressa, aromatização ambiental, inalação, banho,

massagem (para melhorar a respiração), cremes e loções para os cabelos (com

água floral de cedro).

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de bergamota, alfazema e

vetiver.

Cuidados: este óleo essencial deve ser evitado por gestantes, pessoas com

propensão a ter pressão alta ou problemas cardíacos. Também deve ser evitado por

pessoas de pele sensível a fim de não correr o risco de uma irritação cutânea.

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Cipreste

Sin.: C. fastigiata Dc., C. orientalis Hort., C. pyramidalis Tar. Tozz, C. stricta

Mill.

Sin.populares: Cipreste-da-Itália, Cipreste-Comum, Cipreste-Piramidal.

Origem (árvore): Europa austro-oriental e Ásia.

País produtor (O.E): França, Ásia Menor (Península ao oeste da Ásia que

forma a parte asiática da Turquia, Espanha, Marrocos).

Método de extração: Destilação a vapor das gálbulas (ramos novos com

folhas) estróbilos (pseudofrutos chamados nozes ou cones).

Rendimento: 100 kg de cones e ramos para extrair um 1 kg de óleos

essenciais.

Constituintes principais (O.E): Furfural, d-pineno, d-canfeno, cimeno, d-

terpineol, l-cadineno, cânfora cipreste, silvestreno, sabinol, mirceno, careno.

Indicação terapêutica: Irritabilidade, nervosismo, ansiedade, atonia

muscular, gripe, tosse, enurese, sistema circulatório (varizes, hemorróidas,

hemorragia, celulite), pés cansados, suor nos pés, climatério (menopausa), diarréia,

disenteria.

Propriedades medicinais: Adstringente, anti-séptico, vasoconstritor,

cicatrizante, anti-reumático, repelente de insetos, vulnerário, febrífugo.

Ação psicológica: Restaurador dos nervos, sedativo.

Modo de usar: Banho de assento, escalda-pés, fricção, bandagem corporal,

inalação, difusor, reflexologia (massagem dos pés com óleo essencial diluído em

carreador).

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de bergamota, toranja,

alfazema, rosa, laranja-cidra, zimbro, sálvia, olíbano, limão.

Cuidados: Seu uso excessivo ou em alta dosagem pode provocar vapores

(entorpecimento cerebral como se fosse embriaguez, sensação de perda de

equilíbrio, vertigem).

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Citronela Cymbopogon nardus Rendl., fam Gramíneas

Sin: Andropogon nardus L., ceriferus Hack., A. schoenanthus Bth., C.

winterianus.

Sin. Populares: Capim-de-Cheiro, Citronela-de-Java.

Origem (erva): Brasil, América Central.

Países produtores (O.E): Sri Lanka, Indonésia, Java, China, Taiwan,

Argentina, Brasil, Índia.

Método de extração: Destilação a vapor das folhas do capim.

Rendimento: 100 a 150 kg de folhas para extrair 1k de O.E.

Constituintes principais (O.E.): Sri Lanka: 60% geraniol, 15% citronelol, 10

a 15% canfeno e dipenteno. O restante se divide em linalol, borneol. Entretanto, o

óleo de citronela de Java chega a ter uma quantidade expressiva de geraniol – 80 a

92%.

Indicação terapêutica: Doenças infecciosas, gripe, dor de cabeça, sinusite,

cansaço.

Propriedades medicinais: Carminativo, febrífugo, sudorífera, fungicida,

bactericida.

Ação psicológica: Estimulante e refrescante.

Modo de usar: Gel repelente de insetos, aromatização ambiental com spray

para (desinfetar lixeiras, tirar cheiros remanescentes de cigarros, peixes),

compressa, difusor.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de Eucalipto comum, funcho,

erva-cidreira (lemongrass) e vários cítricos como a laranja-dourada, laranja-

sanguínea, laranja-cidra, limão.

Cuidados: Deve ser evitado por pessoas com problemas de coração, pois

sua inalação através de difusores acelera os batimentos cardíacos. Também pode

causar alergia em pessoas que tem pele sensível.

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Cravo Syzgium aromaticum (L.) Merr.& T.M, fam. Mirtáceas.

Sin.: Caryophillus Aromaticus L., C. silvestris Teysm., Eugenia caryophyllata

Thunb.,E. aromatica Baill., Jambosa caryophyllus Ndz., Myrtus caryophyllus

Spreng.

Sin. Popular: Cravinho

Origem (árvore): Arquipélago de Molucas (acima da Austrália)

Países produtores (O.E): Zamzibar, Pemba, Madagascar, Sri Lanka,

Indonésia.

Método de extração: Hidrodestilação dos botões florais.

Rendimento: 4 a 6 kg de botões floríferos e pedúnculos florais para extrair 1

kg de O.E.

Constituintes principais (O.E): 70 a 98% eugenol (4-alil-2-metóxifenol), 10

a 15% acetato de eugenila, 5 a12 % de hidrocarboneto inativo chamado humuleno

que com o cariofileno constituem a totalidade do conteúdo do óleo essencial. O

restante 1% se divide em: metilamilcetona, metil-heptil-cetona, carbinol, ácido

benzílico, salicilato de metila, aldeído coniferílico, vanilina e alguns compostos

terpênicos e furfurílicos.

Indicação terapêutica: Odontologia (dor de dente), nevralgia, esgotamento

mental, sarna, verruga, calos, descamação da pele, picada de inseto, memória fraca.

Propriedades medicinais: Anti-séptico, analgésico, parasiticida, anestésico,

estomáquico (ativa a secreção gástrica - vide cuidados).

Ação psicológica: Excitante, afrodisíaco.

Modo de usar: Umedeça o algodão do cotonete no óleo de cravo e

massageie a gengiva do dente cariado ou inflamado até ir ao dentista, gargarejo

(solução de 1 a 5% no máximo), difusor, compressa, ungüento.

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Eucalipto Comum Eucalyptus globulosus Labill., fam Mirtáceas

Sin.: Eucaliptus globulosus St. Lag.

Origem (árvore): Tasmânia (ilha ao sul da Austrália).

Países produtores (O.E.): Austrália, Brasil, Espanha, Portugal, Angola,

África do Sul, China, Índia.

Método de extração: Destilação a vapor das folhas falciformes (em forma

de foice).

Rendimento: 40 a 50 kg da folha seca e ramos terminais para extrair 1 kg

de O.E.

Constituintes principais (O.E.): 70 a 85% cineol, 5 a 15% alfa-pineno.

Indicação terapêutica: Peito congestionado, tosse, gripe, resfriado,

bronquite, asma, sinusite, febre (malária, tifo, sarampo), pneumonia, reumatismo,

furúnculo, pé-de-atleta, acne, cicatrização, bolha, ulceração.

Propriedades medicinais: Expectorante, anti-séptico (antivirial,

bactericida), anestésico.

Ação psicológica: Estimulante, refrescante.

Modo de usar: Inalação, banho, travesseiro aromático, spray, bálsamo,

ungüento, emplasto de argila, máscara facial, bandagem, loção, xarope, limpeza

bucal, escalda pés.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de alfazema, manjerona, zimbro,

pinho, limão, alecrim, laranja-cidra, hortelã-pimenta, tea tree, sândalo, citronela.

Cuidados: Pode irritar peles sensíveis. É importante, sempre diluir os óleos

essências antes de usá-los. No caso do eucalipto-comum, use uma diluição menor

ou igual a 1%. Evite o uso com remédios homeopáticos.

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Gerânio Pelargonium graveolens Art., fam. Geraniáceas

Sin. Populares: Malva-de-cheiro, gerânio-crespo.

Origem (planta): África.

Países produtores (O.E.): Japão, Egito, Rússia, Réunion (Sudoeste de

Madagascar).

Método de extração: destilação a vapor da planta inteira.

Rendimento: 500 a 600 kg da planta fresca para extrair 1 kg de O.E.

Constituintes principais (O.E.): 65 a 78% de álcoois como geraniol,

citronelol, linalol. O restante se divide em: ésteres de linalol, borneol, terpeniol, álcool

feniletílico, ácido tíglico, ácido acético e traços de citral.

Indicação terapêutica: Glossite (inflamação da língua), afta, eczema,

espinha, acne, pediculose (piolho), oftalmia (inflamação nos olhos), estomatite

(inflamação da membrana mucosa da boca), ferida, úlcera, gastroenterite

(inflamação do estômago), seios inchados, enterite (inflamação do intestino),

blenorragia (gonorréia), leucorréia (corrimento vaginal, medo, depressão).

Propriedades medicinais: Vulnerário, analgésico, regulador da

hipossecreções andróginas e estrógenas, diurético, adstringente, hemostático,

repelente de insetos.

Ação psicológica: Sedativo, estimulante córtex adrenal que através do

ACTH (hormônio do stress) produz hidrocortisona, que tem efeito amplo sobre os

processos metabólicos.

Modo de usar: Reflexologia, massagem das mãos, difusor, banho, escalda-

pés, géis, ducha vaginal, ungüento, cosméticos (loção, creme para as mãos,

xampu), desinfetantes (ferida e queimadura).

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de rosa, manjericão, alfazema,

erva-cidreira (lemongrass), zimbro, sálvia-esclaréia, camomila, mirra, limão.

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Cuidados: Pode provocar alergias em pessoas de pele sensível. Faça uso

deste óleo em concentração diluída.

Cuidados: Pode provocar alergias em pessoas de pele sensível. Faça uso

deste óleo em concentração diluída (1%)

Hortelã-Pimenta Mentha piperita L.,fam Labiadas

Sin.: Mentha glabrata Wahl., M.hircina Hull., M. piperata Stokes, M.tenuis

Frank., M. officinalis Hull., M. hispidula Popp., M. kahirina Forsk., M. napolitana

Tenore, M.odora Salisb., M. pimentum Nees.

Sin. Populares: Menta, menta-verdadeira, hortelã-das-cozinhas.

Origem (erva): Inglaterra vinda do mediterrâneo.

Países produtores (O.E.): EUA, Inglaterra, Itália, França, Japão.

Método de extração: Destilação a vapor dos ramos da erva.

Rendimento: 40 a 60 kg de folhas parcialmente secas para extrair 1 kg de

O.E.

Constituintes principais (O.E.): 50 a 78% l–mentol, 5 a 20% de ésteres

computados sob a forma de acetato de mentila e isovalerato. O restante se divide

em: d-mentona,l-mentona, cineol, isomentol, neomentona, mentofurano (2,6-dimetil-

4,5,6,7-tetrahidro-benzofurano).

Indicação terapêutica: gripe, resfriado, dor de cabeça, sinusite, nariz

entupido, indigestão, flatulência, cólica, vômito, enjôo, halitose, soluços, picada de

insetos, tontura, fadiga geral, gastrite, enterite, dor de dente, problemas de pele

(acne, dermatite).

Propriedades medicinais: Vaso constritor, descongestionante,

antiespasmódico, carminativo, anti-séptico, eupéptico (facilita a digestão),

analgésico, repelente de mosquito e rato.

Ação psicológica: Estimulante. Ajuda a manter a pessoa desperta,

enquanto viaja. Ajuda a concentração de crianças sonhadoras.

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Modo de usar: Travesseiro aromático, banho, escalda-pés, spray para

aromatização ambiental, ungüento (nevralgia), massagem, fricção, colutório (líquido

medicinal usado em bochecho nas inflamações das mucosas bucais), aromatizante

de licores, infuso teífero.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de alecrim, eucalipto-comum,

manjerona, lavandin, alfazema, toranja, pinho, bergamota e tea tree (para problemas

de pele).

Cuidados: Este é um óleo forte – deve ser usado somente diluído numa

concentração menor que 1%. Não devem fazer uso do óleo essencial: gestantes,

recém-nascidos e pessoa que sofre de cálculo biliar, conquanto é possível fazer uso

da erva sob orientação médica, neste último caso. Também, pessoa com sono leve

deve evitar usá-lo à noite para não ter insônia. De acordo com Wichtl, bastam 0,3g

do óleo puro (12 gotas aproximadamente), para produzir alguns efeitos tóxicos.

Ylang-Ylang/Cananga Cananga odorata Hook et Thoms., fam. Anonáceas

Sin.: Canangium odoratum (Lam.) Baill.,Unona odorantissimum.

Origem (árvore): Malásia, Birmânia.

Países produtores (O.E): Filipinas, Java, Ilhas Comores (ao noroeste de

Madagascar).

Método de extração: Destilação das flores amarelas com vapor d’água.

Rendimento: 50 a 60 kg de flores para extrair 1 kg de O.E.

Constituintes principais (O.E): Acetato de metila, acetato de benzila,

benzoato, linalol, farnesol, geraniol, eugenol, safrol, pineno, sesquiterpenos,

cadineno e ácidos levemente esterificados: acético, benzóico, fórmico, salicílico,

valeriânico.

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Indicação terapêutica: Depressão, frigidez, hipertensão, palpitação, raiva,

hiperpinéia (hiperventilação), tensão nervosa, cuidados da pele e do couro cabeludo.

Propriedades medicinais: Anti-séptico, hipotensor, antiespasmódico.

Ação psicológica: Antidepressivo, afrodisíaco, sedativo.

Modos de usar: Banho, massagem, difusor, escalda-pés, perfume.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de jasmim, rosa, néroli,

bergamota, patchuli, canela, murta, cravo, alcaravia, laranja-cidra, gerânio.

Cuidados: Use-o em concentração de até 1% a fim de evitar náusea e dor

de cabeça.

Jasmim Jasminum officinale L. fam. Oleáceas

Sin.: Jasminum affine Royle, J. poeticum Hort., J vulgatus Lam.

Sin. Populares: Jasmim-da-itália, Jasmim-dos-açores, Jasmim-trepador,

Jasmim-galego.

Origem (trepadeira): Ásia.

Países produtores (O.E): Índia, França, Marrocos, Egito, Japão, China,

Itália.

Método de extração: Enfloragem com extração do álcool.

Rendimento: 1000 kg de flores recém-colhidas para extrair 1 kg de

absoluto.

Constituintes principais (O.E): Acetato de benzila, álcool benzílico, linalol,

farnesol, jasmonato de metila, cisjasmona, indol (benzopirrol).

Indicação terapêutica: Cólica menstrual, nervosismo, impotência, frigidez,

insônia, depressão, letargia, dermatite (de origem psicossomática), tosse, rouquidão,

gripe, resfriado. Indicada também para dores do parto e expulsão da secundinas do

feto (membrana, placenta e cordão umbilical)

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Propriedades medicinais: Anti-séptico, cicatrizante, antiespasmódico,

galactogogo, sedativo.

Ação psicológica: Antidepressivo, afrodisíaco, estimulante. É indicado

especialmente para perturbações emocionais.

Modo de usar: banho, massagem, aromatização, ambiental, fricção,

compressa, ungüento, cataplasma, loção.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de canela-da-china, verbena,

gengibre, camomila, alcaravia, coentro, noz-moscada, cravo, patchuli, rosa, Ylang-

Ylang, canela, sândalo.

Cuidados: O absoluto de jasmim deve ser evitado por grávidas e bebês,

pois pode causar dores de cabeça devido ao seu intenso floral de aroma rico e

adocicado. Usado em excesso, aumenta a secreção de catarro.

Laranja-doce Citrus aurantium L. subespécie sinensis Galesio, fam. Rutáceas

Sin.: Citrus aurantium var. dulcis Citrus sinensis Osbeck., Citrus aurantium

Risso

Sin.populares: Laranja-doce, laranja-caipira, essência-de-portugal.

Origem (árvore): China/Conchichina.

Países produtores (O.E.): EUA, Guiné, Brasil, Itália.

Método de extração: prensagem do epicardo (casca).

Rendimento: 50 a 300 kg de casca fresca da fruta madura para extrair 1kg

de óleo O.E.

Constituintes principais (O.E): 90% d-limonemo, citral, aldeído decílico,

antranilato de metila, d-linalol, d-alfa-terpineol. Há também: de 0,5 a 2,9% de aldeído

sob a forma de n-octanal, n-decanal, n-dodecanal, além de vestígios de farnesol e

nerolidol.

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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores

Indicação terapêutica: Aerofagia, dispepsia, febre, nevralgia, palpitação,

soluço, insônia, vômito, bolha, tosse, bronquite, inapetência (falta de apetite).

Propriedades medicinais: Anti-séptico, febrífugo, estomáquico,

antiespasmódico, colagogo, carminativo, anticelulítico.

Ação psicológica: Sedativo, refrescante.

Modo de usar: Massagem, banho, difusor, infuso, inalação.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de gerânio, petitgrain, toranja,

nélori, vetiver.

Cuidados: Evite exposição solar quando da aplicação do óleo essencial de

massagem corporal.

Limão

Citrus medica L. subespécie limonum Risso, fam. Rutáceas. Sin.: Citrus limonia Osbeck., Citrus limon(L.) Burm. F., Citrus limonum Risso.

Sin. Populares: Limão azedo, limão-amargo, limão-comum, limão-da-botica,

limão-silvestre, limão-de-molho, limão-miúdo.

Origem (auranciácea arbórea): Índia.

Países produtores (O.E.): Itália, EUA, Brasil, Espanha, Israel.

Método de extração: prensagem do epicarpo (casca)

Rendimento: 100 a 150 kg de casca fresca da fruta verde para extrair 1 kg

de O.E.

Constituintes principais (O.E.): 70 a 80% d-limoneno, 8 a 10% B-pinemo,

a 8 a 10% y-terpinemo, 2 a 4% citral. O restante se completa com: alfa-pinemo,

citronelal, aldeídos, (octilíaco, nonílico) e vários álcoois (linalol, geraniol, citronelol),

que se encontram sob a forma de ésteres (acético, cáprico, láurico).

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Indicação terapêutica: Adiposidade (obesidade), afonia (perda ou

diminuição da voz), reumatismo, gota, gengivite, amigdalite, halitose, tártaro, adenite

(inflamação dos glânglios linfáticos), escorbuto (hemorragia causada pela deficiência

de vit.C), hipertensão, icterícia, litíase (pedra) biliar, sarna, picada de insetos, angina

(inflamação das fauces, faringe, laringe, traquéia), furúnculo, verruga, pústula

(elevação da epiderme que contém pus), torcicolo, astenia (debilidade), ansiedade,

nervosismo, meteorismo (gases), inflamação das veias, acúmulos linfáticos, pele

gordurosa, unha quebradiça, greta (pela rachada), rinorragia (epistaxe ou

hemorragia nasal), vômito, gripe, resfriado, sinusites.

Propriedades medicinais: Anti-séptico, carminativo, laxante, hipotensor,

antiescorbútico, hemostático, febrífugo, anticelulítico, bactericida, imunoestimulante

da leucocitose, repelente de insetos.

Ação psicológica: Antidepressivo, calmante, ajuda a concentração,

sedativo.

Modo de usar: Massagem, fricção, compressa, loção, ungüento, imersão

das unhas em óleo carreador com 3% de O.E., banho, máscara facial, suco de fruta.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de alecrim, bergamota,

camomila, erva-cidreira, funcho, gerânio, hissopo, hortelã-pimenta, ylang-ylang,

jasmim, manjericão, néroli, orégano, patchuli, rosa, sálvia-esclaréia, sálvia officinalis,

toranja, verbena-limão, zimbo.

Cuidados: É um óleo que deve ser diluído antes de ser usado

(concentração: 2%). Evite exposição solar quando da aplicação do óleo essencial

em massagem corporal.

Manjericão Ocimum basilicum L., fam. Labiadas

Sin: Ocimum pilosoum willd.

Page 19: Aromaterapia04

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Sin.populares: Alfava-cheirosa, basilicum-grande, erva-real, manjericão-

dos-cozinheiros, manjericão-de-molho, quioiô, manjericão-grande, basílico, alfavaca,

alfádega.

Origem (erva): Ásia oriental.

Países produtores (O.E.): Ilhas Comores (noroeste de Madagascar, África),

Ilhas de Seychelles (nordeste de Madagascar), Ilhas Réunion (sudeste de

Madagascar), EUA, França, Itália, Espanha, Java.

Método de extração: Destilação a vapor.

Rendimento: 500 a 800 kg de folhas e sumidades florais para extrair 1 kg

de O.E.

Constituintes principais (O.E.): Metilcavicol (estragol), cineol, linalol,

eugenol, pineno, timol, alcanfor.

Indicação terapêutica: Dor de garganta, tosse, rouquidão, amigadalite, afta,

agalactia (problemas de aleitamento), má digestão, prisão de ventre, cólica, náusea,

ansiedade, insônia, verruga, placa dentária, enxaqueca, picada de insetos.

Propriedades medicinais: Anti-séptico, antiespasmódico, antiespasmódico,

anti-helmíntico, carminativo, diurético, expectorante, estimulante do córtex adrenal,

cefálico, enternutatório (provoca espirros).

Ação psicológica: Tônico do sistema nervoso, sedativo.

Modos de usar: Infuso teífero para gargarejo, (afecções das vias

respiratórias), infuso para bochechos (afta), massagem, fricção, ungüento, repelente

de insetos, condimento (culinária italiana)

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de bergamota, gerânio, hissopo,

alfazema, alecrim, cipreste, cedro, limão, sálvia-esclaréia, tomilho, orégano, tea-tree,

zimbro.

Cuidados: Evite usar este óleo se estiver grávida. Em dosagem excessiva,

o efeito sedativo do óleo de manjericão pode se tornar altamente depressivo.

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Manjerona Origanum majorana L. fam. Labiadas

Sin.: Majorana hortensis Moench., M. crassa Moench., M. fragans Rafin., M.

ovatifolia Stokes., M. tenuifolia S.F Gray, M. vulgaris S.F Gray.

Sin. Populares: Manjerona-verdadeira, manjerona-doce, orégano-vulgar,

manjerona-hortensis, amaracus, manjerona-inglesa, flor-de-himeneu.

Origem(erva): Nordeste da África.

Países produtores(O. E): Espanha, Tunísia, Marrocos, Egito, Hungria.

Modo de extração: Destilação a vapor

Rendimento: 100 a 200 kg e sumidade florais para extrair 1 kg de O. E.

Constituintes principais(O. E): 40% d-terpinol e terpineno. O restante se

divide em: eugenol, linalol, geraniol, p-cimeno, metilcavicol, origanol, pineno,

sabineno, Há também traços de cânfora e borneol.

Indicação terapêutica: Flatulência, cólica, menstruação, afecções da

vesícula biliar, catarro, tosse, resfriado, asma, coriza, gota, reumatismo, contusão,

tensão, tensão nervosa, enxaqueca, depressões, angústia, insônia, hipertensão,

varizes, eretismo sexual (ninfomania e satiríase).

Propriedades medicinais: Expectorante, estomáquico, tônico peristáltico,

antálgico (analgésico), diaforético (faz suar), carminativo, bactericida, fungicida,

galactagogo, antiespasmódico, vagotônico (inibe o sistema simpático e estimula o

parassimpático), vulnerário (cicatrizante), diurético, vasodilatador.

Ação psicológica: Relaxante e sedativo.

Modos de usar: Infuso, inalação, banho, massagem, gargarejo, (fortalece a

voz), ungüento, fricção, condimento, licor.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de alfazema, bergamota,

alecrim, eucalipto-comum, hortelã-pimenta, cipreste, limão, zimbro.

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Cuidados: Seu uso em dose elevada pode causar dor de cabeça,

diminuição do apetite sexual e provoca efeito narcótico. Deve-se evitar usar durante

a gravidez.

Mirra Commiphora mirrha (Nees) Engl., fam. Burseráceas.

Origem (arbusto): Península arábica, Abissínia.

Países produtores (O.E.): Irã, Sudão, Somália, Líbia, Etiópia.

Método de extração: Faz-se a extração com álcool e depois a

hidrodestilação.

Rendimento: 20 kg da goma oleorresina para extrair 1 kg de O.E.

Constituintes principais: O exsudado da mirra contém 50 a 60% de uma

goma (viscosa, pegajosa, hidrossolúvel) que associada a uma oxidase acaba a

hidrolisando principalmente em arabinose. Faz-se presente também 25 a 40% de

uma resina (não hidrossolúvel) contendo: ácido comifórico, alfa-heerabomirrol, b-

heerabomirrol, heeraboresena, ácido alfa-heerabomirrólicos, ácido b-

heerabomirrólicos. Finalmente de 2,5 a 10% de essência cujos constituintes

principais são: mirrol (mirrenol), ácido mirrólico, aldeído cumínico, eugenol, fenol,

terpenos e sesquiterpenos (cadinemo, heeraboleno). Há também traços dos ácidos

acéticos e palmíticos.

Indicação terapêutica: Piorréia (inflamação da gengiva e do ligamento

alvéolo dentário que causa o amolecimento do dente), gengivite, amigdalite, diarréia,

hemorróidas, leucorréia (corrimento vaginal), ferida, esfoladura, gripe tosse, ruga.

Propriedades medicinais: antiinflamatório, adstringente, antiespasmódico,

carminativo, vulnerário (cicatrizante de feridas), expectorante, fungicida, resolutivo

(ajuda a inflamação desaparecer sem que haja formação de pus)

Ação psicológica: Estimulante, fortificante.

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Modo de usar: Massagem, gargarejo, ungüento, cotonete (mergulhar no

óleo e massagear a gengiva), máscara facial, tintura, aromatização ambiental,

turibulação religiosa-espiritual.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de gerânio, alfazema, cânfora,

bergamota, tea tree, olíbano, limão, zimbro.

Cuidados: Opte pelo óleo destilado da resina da mirra para tratamento

broncopulmonar. Como incenso para aromatização ambiental, pode-se usar a

própria resina. Evite usar este óleo durante a gestação.

Néroli Flor da laranjeira Citrus amara L., Ratáceas

Sin.: Citrus aurantium L. var. bigaradia Duhamel, C. vulgaris Risso.

Sin. Populares: Óleo da flor de laranjeira-azeda, essência-de-nélori-

bigarade. “ Oleum auranti floris aetherum”.

Origem (árvore): Eurásia.

Países produtores (O.E): Tunísia, França, Ilhas Comores (noroeste de

Madagascar, África), Espanha, Itália, Argélia, Marrocos.

Métodos de extração: Destilação a vapor das flores brancas da laranjeira-

amarga.

Rendimento: 1000 kg de flores frescas para extrair 1kg de O.E.

Constituintes principais (O.E.): 35 a 67% de álcoois predominando o d-

linalol sobre o alfa-terpeniol, geraniol, nerol, farnesol, nerolidol e o álcool feniletílico;

35% de hidrocarbonetos (B-ocimeno), alfa-pinemo, canfeno, dipenteno); 6 a 24% de

acetato de linalina; 0,6% antranilato de metila; indol.

Indicação terapêutica: Depressão, taquicardia, fobia, choque, nervoso,

tensão, medo, desgosto, insônia, apatia sexual, ansiedade, diarréia, psicossomática,

stress, irritação, histeria, xerodermia (pele seca), acne, eczema, estrias, cãibra.

Propriedades medicinais: não tem

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Ação psicológica: Calmante, relaxante, antidepressivo, afrodisíaco.

Modo de usar: Infuso, inalação, aromatização ambiental por difusores a

froid ( a frio), fricção, compressa, loção, massagem, banho, ungüento, escalda-pés.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de rosa, benjoim, alfazema,

olíbano, jasmim, gerânio, limão, sândalo, funcho, sálvia-esclaréia, camomila, cedro,

alecrim.

Cuidados: É um óleo muito precioso e caro. Por isso dilua-o em carreador

vegetal na proporção de 0,5 a 1% do volume de óleo vegetal. Este é um óleo que

pode ser usado por gestantes e em crianças. É especialmente indicado para

pessoas de pele sensível.

Olíbano Boswellia carterii Birdw., fam. burseráceas Sin.: Boswellia thuifera.

Sin. Popular: Incenso.

Origem (árvores): Península arábica.

Países produtores (OE): Arábia, Omã, Somália, Irã, Iêmen.

Método de extração: Dissolução da goma-resina em álcool para posterior

destilação a vapor.

Rendimento: 10 a 15 kg de goma-resina para extrair 1 kg de OE.

Constituintes principais (exsudado): (i) 5-10% de essência composta de:

alfa-pineno, felandreno, di-penteno, alfa-tuieno, cadineno, olibanol (verbenol); (ii)

70% de uma resina contendo: ácido bosvélico alfa, ácido bosvélico beta, acetato do

acido bosvélico beta, breína, olibanore-seno. O restante do exsudado se completa

com: (iii) 0,5% de um princípio amargo; e (iv) 25% a 30% de goma que se hidrolisa

em arabinose, galactose e ácido 4-O-metilglicurônico.

Indicação terapêutica: Asma, tosse, resfriado, laringite, bronquite, catarro,

cistite (inflamação da bexiga), ulcerações, hemorróidas, ferimento, verruga, ruga,

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furúnculo, espinha, mastite (inflamação dos seios), dispepsia, reumatismo,

ansiedade, tensão.

Propriedades medicinais: Anti-séptico, antiinflamatório, adstringente,

fungicida, coagulante (ferimentos), vulnerário (cicatrizante), vaso dilatador,

carminativo, repelente de inseto (fulmigações).

Ação psicológica: Ajuda a concentração, meditação, elevação, da

consciência (aprofunda a respiração que resulta num maior relaxamento). Sedativo.

Modos de usar: Massagem peitoral, creme de pele, aromatização para criar

um clima conducente à meditação ou oração, sabonete, sufumigação com a própria

goma-resinosa em incensário.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de sândalo, gerânio, rosa,

manjericão, cânfora, pimenta-do-reino, alfazema, toranja, limão, pinho, cedro,

benjoim, alcaravia.

Cuidados: Este óleo, particularmente suave, é indicado para gestantes.

Pessoas com pele muito sensível, deveria usar o óleo essencial de olíbano diluído

em carreador (óleo vegetal) numa concentração de 0,5 a 1%.

Palma-rosa Cymbopogon martini Stapf.var. motia, fam, Gramíneas

Sin.: Andropogon martini Roxb., A. schoenanthus L., A .pachnodes Trin., A

nardus Trin., Cymbopogon martinianus Schultes, C.shoenanthus Spreng., C.

citriodorus Link.

Origem (erva): Região do Himalaia, Índia, Afeganistão.

Países produtores (O.E): Índia, Madagascar, Java, Ilhas Comores

(noroeste de Madagascar).

Método de extração: Destilação a vapor das folhas e panículas

(inflorescência muito ramificada).

Rendimento: 50 a100 kg de planta para extrair 1 kg de O. E.

Page 25: Aromaterapia04

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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores

Constituintes principais (O.E):75 a 95% geraniol; 3 a 15% ésteres do

ácido acético e do ácido capróico; 5 a 9% citral juntamente com percentagem

escassas de outros aldeídos (fórmico, isovalérico). O restante se completa com:

dipenteno, b-ocimeno, metil-heptenona, d-linalol, 1-alfa-terpeniol, farnesol, nerolidol,

álcool cariofilênico, alfa-betulenol, B-betulenol, humuleno, cariofileno.

Indicação terapêutica: Pé-de-atleta (micose nos pés produzidos por um

fungo do gênero (epydermophyton), acne, ruga, dermatite, eczema, pele seca,

cansaço, couro cabeludo, nervosismo, afecções da glândula tiróide, problemas

estomacais.

Propriedades medicinais: Anti-séptico, regenerador celular, cicatrizante,

citofilático, emoliente, vermífugo, antiviral, nervino.

Ação psicológica: Calmante.

Modos de usar: Massagem, banho compressa, fricção, loção, máscara

facial, bandagem, difusor, escalda-pés.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de gerânio, sândalo, alfazema,

benjoin, gengibre, petitgrain, néroli, erva-cidreira, rosa, sálvia-esclaréia, zimbro.

Cuidado: Evite o uso prolongado deste óleo, mesmo sendo especialmente

indicado para tratamentos de pele. Se estiver grávida certifique de usá-lo diluído

(1%).

Patchuli Pogostemom patchouli Peletier, fam. Labiadas

Sin.: Pogostemum heyneanum Benth., P. intermedium Benth., P. cablin

Benth.

Origem (arbusto): Índia / Burma.

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Países produtores (O.E): Samatra (ilha da Indonésia), Cingapura

(entreposto), China, Taiwan, Índia, Malásia.

Método de extração: Destilação a vapor das folhas secas ao sol e

fermentadas.

Rendimento: 30 a 50 kg de folhas para extrair 1 kg de O. E.

Constituintes principais (O.E.): 40 a 45% cadinemo com percentagem

pequena de eugenol e aldeído cinâmico. Este óleo encerra ainda em sua

composição: 23 a 55% patchulol, 0,4 a 0,6% norpatchulenol, piridina, patchuli,

cânfora patchuli e benzaldeído.

Indicação terapêutica: Acne, eczema, pele rachada, impetigo (erupção

pustulosa da pele), pele empapada, caspa, seborréia, cabelo oleoso, pele

envelhecida, dermatite, retenção de líquido, queimaduras, tinha (micose nos pêlos),

parasitas, picadas de insetos, medo, falta de concentração, tontura, ansiedade,

confusão.

Propriedades medicinais: Anti-séptico, cicatrizante, citofilático, febrífugo,

bactericida, fungicida, antiinflamatório, tônico, repelente de insetos, fixativo.

Ação psicológica: Sedativo (ansiedade), afrodisíaco.

Modos de usar: Massagem, difusão, banho, ungüento, fricção, loção,

xampu.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de bergamota, gerânio,

alfazema, mirra, néroli, rosa, gengibre, verbena, jasmim, alcaravia, noz-moscada,

sândalo, vetiver, Ylang Ylang, limão, musgo de carvalho, canela, cravo.

Cuidados: O odor intenso, balsâmico, amadeirado doce deste óleo pode

causar dores de cabeça em certas pessoas. Este óleo, em pequenas dosagens é

estimulante, mas se usado com excesso, seu efeito reverte.

Pau-rosa Aniba rosaedora Ducke, fam. Lauráceas.

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Origem (árvore): Amazônia, Brasil.

Países produtores (O. E.): Brasil, Suriname, Peru.

Método de extração: Destilação a vapor da casca e do lenho da árvore.

Rendimento: 100 kg de lascas de madeira para se obter 1 kg de O. E.

Constituintes principais (O.E.): 70% linalol. O restante se divide em:

cineol, p-metilacetofenona e outros terpenos.

Indicação terapêutica: Estafa, nervosismo, depressão, dor de cabeça,

ansiedade, enjôo, cuidados com a pele (ruga, corte, estria, espinha) e com o couro

cabeludo.

Propriedades medicinais: Anti-séptico, cefálico, hipotensor, citofilático,

analgésico, adstringente, regenerador cutâneo cicatrizante, bactericida.

Ação psicológica: Excitante, antidepressivo.

Modos de usar: Massagem, máscara facial, banho, loção, creme, xampu,

difusor.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de manjericão, bergamota,

alfazema, toranja, pinho silvestre, limão, petitgrain, néroli.

Cuidados: É um óleo muito suave e seguro de usar. Inclusive faz parte de

misturas onde haja necessidade de dar corpo, suavizar os óleos mais pungentes.

Petitgrain Folhas da laranjeira Citrus amara L., fam Rutáceas

Sin.: Citrus aurantium L. Var. bicaradia Duhamel, C. Vulgaris Risso.

Sin. Populares: Óleo das folhas da laranjeira-azeda, essência-de-petitigrain.

Origem (árvore): Eurásia.

Países produtores (O.E.): EUA, Itália, França, Espanha, Marrocos, Haiti,

Paraguai, Brasil.

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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores

Método de extração: Destilação a vapor das folhas da laranjeira-azeda.

Rendimento: 100 kg de folhas para extrair 1 kg de O. E.

Constituintes principais (O.E.): 40 a 80% de ésteres calculados como

acetato de linalila; 10 a 20% de álcoois predominando o linalol sobre o alfa-terpeniol,

geraniol, nerol, farnesol e nerolidol. Os aldeídos não passam de 1%, incluindo

vestígios de furfural. Há traços de diversos terpenos como: beta-ocimeno, nopineno,

canfeno, limoneno, dipenteno. Há também antranilato de metila (NH2.

C6H4.COOMe).

Indicação terapêutica: Ansiedade, tensão nervosa, stress, irritação, falta de

concentração, letargia mental, constipação, dispepsia, cãibra, jet lag (desorientação

psicológica e dos ritmos do corpo que ocorre em viagens internacionais).

Propriedades medicinais: Antiespasmódico, nervino, anti-séptico,

digestivo, tônico capilar.

Ação psicológica: Estimulante da memória e concentração.

Modo de usar: Massagem, aromatização ambiental, banho, compressa,

ungüento, massagem facial, cosmético [loção pós-barba (2%).

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de rosa, benjoim, alfazema,

gerânio, limão, néroli, sândalo, cedro, sálvia-esclaréia, patchuli, alecrim, zimbro.

Cuidados: Evite exposição solar quando da aplicação do óleo essencial em

massagem corporal.

Salsa Petroselinum sativum L., fam. Umbelíferas

Sin.: Petroselinum petroselinum (L) Lyons, P. hortense Hoffmamnn, Carum

petroselinum Benth e Hook., Apium petroselinum L., A. crispum Mill., latifolium Mill.,

A.latifolium Mill., A. vulgare Lam., A. tenuifolium Riv., Wydeleria portoricansis PDC.

Sin. Populares: Salsa-da-horta, salsa-comum, salsa-vulgar, salsa-hortense,

salsa-de-cheiro.

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Origem (erva): Sudeste da Europa.

Países produtores: (O. E): França, Alemanha, Ásia ocidental e África

setentrional.

Método de extração: Destilação a vapor dos aquênios (frutos secos)

pulverizados.

Rendimento: 15 a 50 kg de frutos para extrair 1 kg de O. E.

Constituintes principais (O.E): Apiol (predominante no óleo essencial

origem alemã); a miristicina (predominante no óleo essencial de origem francesa);

um éter fenólico correlato e ainda o alil-4-tetrametóxi-1, 2, 3, 6-benzeno. Há também:

1, 3, 8-p-mentatrieno, b-felandreno, mirceno, p-metilisopropilbenzeno, terpinoleno e

50 outros componentes.

Indicação terapêutica: Acne, hematoma, edema, bolha, amenorréia, (falta

de menstruação), dismenorréia (menstruação dolorosa), reumatismo, gota,

alcoolismo, inapetência (falta de apetite), hemorróidas, litíase hepática (pedra no

fígado), catarro, problemas digestivos, picada de insetos e parasitas.

Propriedades medicinais: anti-reumático, carminativo, laxante, diurético,

tônico do baço e do fígado, anti-hemorrágico, antiespasmódico, emenagogo,

estimulante biliar, antifebrífugo.

Modos de usar: massagem, banho, tintura, infuso, decocto, ablução

(lavagem), fomentação (fricção da pele com medicamento líquido), condimento,

aromatizante para alimentos, escalda-pés.

Sinergias: mistura bem com óleo essencial de Benjoim e Angélica.

Cuidados: É atribuído ao apiol da salsa propriedades emenagogas. Por

isso, este óleo não deve ser usado durante a gravidez. Uma dosagem acima de 0,3g

ao dia (o que equivale a 12 gotas) produz náusea, vômito, convulsão além de ser

abortivo. Aliás, 3 gotas ao dia já pode desencadear um processo abortivo.

Page 30: Aromaterapia04

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Sândalo Santalum álbum L., fam. Santaláceas

Sin.populares: Pau-sândalo, pau-de-sândalo, sândalo-branco, sândalo-

citrino, sândalo-branco.

Origem (árvore parasita): Índia.

Países produtores (O.E): Província de Misore (índia), EUA, França,

Alemanha, Indonésia, Taiwan.

Método de extração: Destilação a vapor do cerne da raiz e do caule.

Rendimento: 17 a 28 kg de madeira recém-moida para extrair 1 kg de O. E.

Constituintes principais (O. E): 90% alfa-santalol e b-santalol. O restante

se divide em: alfa-santalol, alfa- e b-santaleno, ácido b-sántilico, teressantalol, ácido

teressantálico, nortriciclo-eka-santalano, norticiclo-eka-santalol, santeno, santenol,

santelona e aldeído isovalérico.

Indicação terapêutica: Depressão, medo, insônia, letargia, pele seca, acne,

inflamação, cutânea, prurido, rachadura na pele, ferida, eczemas, bronquite,

resfriados, tosse, garganta inflamada com streptococcus e staphylococcus laringite,

enjôo, azia, uretrite (inflamação da uretra), cistite (inflamação da bexiga) de origem

blenorrágica na qual ocorre eliminação purulenta de mucosas que nem ocorre na

gonorréia.

Propriedades medicinais: Anti-séptico (trato urinário), antiespasmódico,

diurético, antiinflamatório, expectorante, carminativo, adstringente, fixador

(perfumes).

Ação psicológica: Calmante e afrodisíaco.

Modos de usar: Inalação, banho, escalda-pés, massagem facial, compressa

(morna), infuso, decoto (gargarejo), gel, pomada, loção, aromatização ambiental,

(meditação).

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de rosa, alfazema, cravo,

canela, nélori, benjoim, cedro, ylangue-ylangue, bergamota, pimenta-do-reino,

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cipreste, louro-das-antilhas, alcaravias, patchuli, gerânio, vetiver, musgo-de-

carvalho, estragão, sálvia-esclaréia, zimbro.

Cuidados: O óleo de sândalo pode causar calor no estômago e até enjôo se

for ingerido 5 gotas de uma só vez. Em alta dosagem (acima de 1,5g o que equivale

a 60 gotas), o óleo essencial de sândalo irá provocar irritações gástricas, renais e

dérmicas.

Tangerina

Citrus nobilis Loureiro, fam. Rutáceas. Sin.: Citrus reticulada, Citrus madurencis

Sin. Populares: Mandarina, mexerica.

Origem (árvore): China.

Países produtores (O.E.): EUA, Tunísia, Brasil, China, Itália.

Método de extração: Prensagem do epicarpo (cascas).

Rendimento: 120 a 150 kg de cascas frescas para extrair 1 kg de O. E.

Constituintes principais (O. E.): 88 a 90% d-limonemo, 3 a 4% citral, 3 a

4% citronelal. Há também pequenas quantidades de geraniol, y-terpinemo,

antranilato de menta.

Indicação terapêutica: Inapetência, depressão, insônia, esgotamento

nervoso, reumatismo, dor muscular (torção), retenção de líquido, celulite, estria,

gases, dispepsia, prisão de ventre, pele oleosa.

Propriedades medicinais: Estimulante, linfático, anticelulítico, estimulante

do apetite, antiespasmódico, anti-séptico, digestivo, tônico epidérmico.

Ação psicológica: Antidepressivo, nervino, sedativo, relaxante.

Modos de usar: Massagem, banho, compressa, ungüento, difusor, máscara

facial, suco escalda-pés.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de manjerona, limão, petitgrain,

jasmim, gerânio, rosa, néroli, Ylang-Ylang, alfazema, patchuli.

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Cuidados: Evite tomar banho de sol no dia em que faz a massagem

corporal com óleo de tangerina. Este óleo suave pode ser usado por gestantes,

pessoas idosas.

Toranja Citrus paradisi MacFadyen, fam. Rutáceas

Sin.: Citrus máxima var. uvacarpa Merr e Lee, C. decumana L., C. grandis

Osbeck.

Sin. populares: Grapefruit, Pomelo.

Origem(árvore): Ásia.

Países produtores (O. E): Israel, EUA, Austrália, África do Sul.

Método de extração: Prensagem de epicarpo (casca).

Rendimento: 100 a 200 kg de casca fresca para extrair 1 kg de O. E.

Constituintes principais( O. E): Pineno, d-limoneno, linalol, citral, geraniol,

cadineno.

Indicação terapêutica: Inapetência (falta de apetite), depressão, circulação,

vesícula biliar, convalescença e cansaço geral, acne, pele oleosa, gripe, resfriado.

Propriedades medicinais: Estimulante linfático, anticelulítico. O óleo

essência de toranja também é adstringente, depurativo, anti-séptico, digestivo, e

tônico. Inclusive no passado a toranja era também aconselhada por médicos para

ser usada em casos de icterícia e malaria.

Ação psicológica: Antidepressivo, ajuda na concentração, restaurador e

refrescante.

Modos de usar: Massagem, banho, compressa, ungüento, difusor, escalda-

pés.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de cipreste, pinho, hortelã-

pimenta, sálvia-esclaréia, Ylangue-ylangue, alfazema, patchuli.

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Cuidados: Não tomar sol durante o dia em que se faz uso externo desse

óleo porque pode causar doenças de pele. Evite também utilizá-lo em preparos que

exijam calor ou componentes como glicerina, oxidantes fortes, água e iodo por

serem totalmente incompatíveis.

Tea Tree Melaleuca alternifólia (Maiden et Betche) Cheel, fam. Mitárceas.

Sin. Populares: Melaleuca.

Origem (árvore): Austrália.

País produtor (OE): Austrália.

Método de extração: Destilação a vapor.

Rendimento: 50 a 55 kg de folhas e ramos para extrair 1 kg de O.E.

Constituintes principais (O.E.): 29,4 a 44,9% terpinemo-4-ol e 5,6 a 16,5%

1,8-cineol. A outra metade se divide em: 7,5 a 11,5% alfa-terpinemo, 3,0 a 11,4% p-

cinemo, 2,7 a 7,5% y-terpinemo, 5,2% alfa-terpineol, 1,0 a 4,0% limonemo, 1,0 a

3,1% terpinoleno, 2,2 a 2,8% alfa-pinemo, 2,3 a 2,7% aromadendreno e mais traços

de aproximadamente 70 outros compostos.

Indicações terapêuticas: Dor de garganta, bronquite, tuberculose, sinusite,

catarro, resfriado, gripe, febre, artrite, dor muscular, contusão, halitose, piorréia

(inflamação supurativa do alvéolo dentário), gengivite, acne, espinha, brotoeja

(erupção cutânea formada por pequenas vesículas purulentas), arranhões, picadas

de insetos, pés fétidos, pé-de-atleta (micose nos pés), furúnculo, abscesso, caspa,

crosta (na cabeça de bebês), pediculose (infestação por piolhos), dermatite, psoríase

(inflamação na pele com escamas sobre área eritematosa), impetigem (infecção

pustulosa da pele), onicomicose (micose da unha), cortes, queimadura, abrasão,

eritema solar (insolação), verruga, calo, cistite (inflamação da bexiga), vaginite,

prurido anal e genital, tinha (micose dos pelos), candidíase (infecção vaginal).

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Propriedades medicinais: Anti-séptico, imunoestimulante, cicatrizante,

bactericida, germicida, antifúngico, antiinflamatório, expectorante, analgésico,

anticaspa.

Modos de usar: Massagem podal (nos pés), gargarejo (dor de garganta),

bochecho (halitose), cotonete (massagem gengiva), banho, gel, xampu anticaspa,

loção, condicionador capilar, inalação, difusão (desinfecção de ambiente),

desodorante, dentrifício, escalda-pés.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de mirra, néroli, tomilho,

alfazema, eucalipto-comum, hortelã-pimenta, pinho, sálvia-esclaréia, manjericão,

bergamota, pimenta do reino, gerânio, limão, petitgram, toranja, zimbro.

Cuidados: Pode ocorrer ocasionalmente alguma irritação dermatológica.

Neste caso, use uma concentração de 1 a 2,5%. O interessante deste óleo é que ele

não foi associado a nenhuma toxicidade, nem é corrosivo. Certamente é um óleo

para fazer parte do estojo de primeiros socorros.

Tomilho Thymus vulgaris L., fam Labiadas

Sin: Tomilho- vulgar, timo.

Origem (erva): Bacia mediterrânea ocidental.

Países produtores (O.E.): França, Espanha, Itália, Grécia, Portugal.

Método de extração: Destilação a vapor das sumidades florais parcialmente

secas.

Rendimento: 30 a 250 kg de erva para extrair 1 kg de O. E.

Constituintes principais (O.E.): 30,7 a 70,9% timol e 2,5 a 14,5%

carvacrol. O restante se divide em: p-cimeno (quantidade apreciável), alfa-pinemo

(proporção escassa), nopinemo, canfeno, limonemo, careno, y-terpinemo, linalol

(quantidades: exíguas até predominante), alfa-terpineol e seus acetatos, borneol,

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geraniol, 3 hexeno-1-ol, terpineol-4, citral, cariofileno, mais hidrocarbonetos e álcoois

sesquiterpênicos.

Indicação terapêutica: Stress, fadiga, insônia, bronquite, dor de cabeça,

amigdalite, tosse renitente (persistente), laringite, halitose, sinusite, cistite

(inflamação na bexiga), vaginite, pielite (inflamação das mucosas que revestem os

bacinetes e cálice dos rins), pielonefrite (pielite acompanhada de nefrite que é a

inflamação do próprio rim), gastrite, reumatismo, gota, lumbago (dores na região

lombar), oxiúrios, dermatite, ftiríase (doença de pele causada por piolhos), escabiose

(sarna), ancilostomíase (parasita intestinal), verruga.

Propriedades medicinais: Anti-séptico, antiespasmódico, anti-helmíntico

(oxiúrios, tênia, tricocéfalo), béquico (antitussígeno), cicatrizante, redutor de

secreção catarral, diaforético, estimulante da leucocitose (glóbulos brancos),

rubefaciente, bactericida, fungicida, antivirótico, parasiticida, antiqueda.

Ação psicológica: Antidepressivo.

Modos de usar: Infuso, teífero, gargarejo, bochecho, banho aromático,

difusor, ungüento, cataplasma, loção, condimento, dentifrício, escalda-pés.

Sinergias: Mistura bem com óleo essencial de tree tree, alfazema, eucalipto

comum, pinho, bergamota, gerânio, limão, melissa, toranja, palma-rosa, cipreste,

alecrim.

Cuidados: A dosagem normal para fins terapêuticos fica entre 0,06 a 0,3 ml

(2 a 12 gotas) dependendo do tratamento em si. A dosagem excessiva é perigosa

por causa do timol. Os possíveis efeitos colaterais são: náuseas, vômito, dor

gástrica. Surdez temporária, taquicardia até perda da coordenação motora em

virtude de confusão mental e convulsão.

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Perguntas:

1. Uma mulher de 34 anos está passando por um período de muita

tensão, e esse momento tem gerado além de muitas dores musculares, dor de

cabeça, ansiedade e irritabilidade. Qual a sinergia você indicaria para um banho?

2. Uma criança entrou inesperadamente na cozinha, onde a vovó estava

assando um bolo, e se queimou colocando a mão no forno. Qual o óleo essencial

recomendado?

3. Qual o óleo essencial que pode ser utilizado na prevenção à dengue?

4. No momento da compra do óleo essencial o que devemos observar

com relação à embalagem?

Antes de ver as respostas dos exercícios, tente responder sozinho.

1. Uma mulher de 34 anos está passando por um período de muita tensão, e

esse momento tem gerado além de muitas dores musculares, dor de cabeça,

ansiedade e irritabilidade. Qual a sinergia você indicaria para um banho?

30 ml de óleo vegetal de semente de uva

5 gotas de óleo essencial de gerânio

4 gotas de óleo essencial de bergamota

4 gotas de óleo essencial de cipreste

3 gotas de óleo essencial de cedro

2. Uma criança entrou inesperadamente na cozinha, onde a vovó estava

assando um bolo, e se queimou colocando a mão no forno. Qual o óleo essencial

recomendado?

É recomendado óleo essencial de lavanda

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3. Qual o óleo essencial que pode ser utilizado na prevenção à dengue?

O óleo essencial de citronela

4. No momento da compra do óleo essencial o que devemos observar

com relação à embalagem?

A embalagem deve ser de vidro e de preferência, um vidro de cor âmbar

(marrom), de forma que evite a degradação pela luz solar. O rótulo apresenta o

nome científico da planta, bem como a indicação se o óleo foi diluído, pois há óleos

essenciais de preços muito elevados, por este motivo, são comercializados na forma

diluída, deve conter também a parte da planta de onde foi extraído o óleo essencial,

data de acondicionamento ou colheita, país de origem e método de colheita. Estas

são informações básicas que devem estar contidos no rótulo.

----------------- FIM DO MÓDULO IV --------------------

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

CORAZZA; Sonia – Aromacologia: uma ciência de muitos cheiros/ Sonia

Corazza – São Paulo: Editora SENAC – 2002.

LAVELY; Sheila – Aromaterapia: guia prático / Sheila Lavely; São Paulo: Editora

Callis – 1997.

MALUF; Sâmia – Curso Básico, Intermediário e Avançado de Aromaterapia – By

Sâmia - São Paulo – 2002

SILVA; Adão Roberto da – Tudo Sobre Aromaterapia: como usá-la para melhorar sua

saúde física, emocional e financeira / Adão Roberto da Silva – São Paulo: Editora

Roka – 1998.

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----------------- FIM DO CURSO! --------------------