Áreas Protegidas

15
Parque Natural Do Vale De Guadiana Trabalho Realizado por: Adriana Banza, nº1 Bruno Caixeirinho, nº 6

Transcript of Áreas Protegidas

Parque Natural Do Vale De

Guadiana

Trabalho Realizado

por:

Adriana Banza, nº1

Bruno Caixeirinho, nº

6

Com este trabalho esperamos dar a conhecer este

parque natural que se situa tão perto do nosso concelho.

E também tirar algumas dúvidas acerca deste parque

que alguns não conhecem.

Introdução

Símbolo do Parque Natural do Vale Do

Guadiana

Foi criado em finais de 1995, abrangendo 69.600 hectares, parte no concelho de Serpa e parte no de Mértola. Acompanha o curso do rio entre a queda de água do Pulo do Lobo e a confluência com a ribeira do Vascão (que separa o

Alentejo do Algarve). Foi criada com o objectivo de assegurar a protecção de um património notável, tanto natural, como

construído. Abrange a zona ribeirinha do Guadiana, com os seus açudes e moinhos, bem como Mértola, a vila-museu. Inclui

ainda o antigo complexo mineiro de São Domingos com a plataforma da via férrea por onde o minério era levado para o

porto fluvial do Pomarão, a jusante de Mértola. O vale do Guadiana é um importante corredor para as aves migratórias.

Aqui existem importantes concentrações de águia-de-Bonelli, abutre do Egipto e bufo-real, para além das cegonhas

comuns e das raras e esquivas cegonhas negras.

Natureza | Áreas Protegidas

Espécies Principais do Parque

Natural do Vale do Guadiana

Francelho das

Torres

Bufo Real

Águia de Bonelli

O Grande Rio do Sul

Passeios na Natureza - Parque

Natural do Vale do Guadiana

Um leito desenhado entre montes quentes

ibéricos com cheiro mediterrânico. É o

Guadiana e os seus afluentes que guardam

os melhores segredos deste parque natural.

De animais raros e plantas, de paisagens e

de história e cultura não fosse Mértola uma

terra filha deste rio. Mas também há o

Alentejo dos montados de azinho e dos

campos cerealíferos onde moram abetardas.

Uma área vasta e pouco habitada, no Alentejo

profundo, onde corre o troço mais selvagem e acidentado

do Guadiana em Portugal. Uma região onde o Estio escalda

e a chuva é tímida ao longo do ano. Por isso, uma certa

aridez na paisagem, com a sua beleza particular, animada

com as águas do grande rio e de alguns afluentes, cheios

de vida. Mas não de uma vida qualquer, pois nelas se

regista uma das maiores diversidades de peixes

dulçaquícolas e migradores em águas interiores de

Portugal. Das cerca de 22 espécies, nove são endémicas da

Península Ibérica, das quais três — o ameaçado

saramugo a boga-do-Guadiana o barbo-de-cabeça-

pequena (Barbus microcephalus) — estão

restringidos a esta bacia hidrográfica. E este foi o

último rio em Portugal a servir de morada a um peixe

de fisionomia excêntrica: o grande solho ou esturjão

(Acipenser sturio), actualmente extinto no

país, depois de terem sido aqui pescados os últimos

exemplares no final da década de 1970.

Vales de vida selvagem

Os vales encaixados do Guadiana e

afluentes, desde a ribeira do Vascão à de

Terges e Cobres, albergam uma não

menos rica diversidade de plantas e de

animais terrestres. Em parte significativa

dos seus troços, as características de

relevo, menos propícias à actividade

agrícola, proporcionaram a manutenção

de formações vegetais nativas

mediterrânicas de grande diversidade

florística.

Já a vila de Mértola alberga uma das

maiores colónias nacionais de francelho-

das-torres (Falco naumanni). É uma

pequena espécie de falcão, especialista

na captura de insectos, que inverna em

África e regressa na Primavera. Várias

dezenas de casais utilizam para nidificar

as cavidades do castelo.

Após quilómetros de terra batida descobre-se um local emblemático do vale do Guadiana de grande beleza natural. É o Pulo do Lobo, o

afunilamento do caudal do rio por uma passagem estreita entre peculiares formações rochosas e uma queda de água com grande força de corrente. Com um “salto”, um lobo (hoje extinto na área)

passaria o rio.

Há um acesso para cada margem. Enquanto o da direita, mais utilizado, acede a um balcão com vista sobre a queda de água, a partir da margem esquerda, e olhando para sul, percepciona-se

outro cenário magnífico: o leito actual — chamado de “corredoira” — escavado pela erosão no fundo de um outro mais antigo, e que

se estende assim por cerca de 10 quilómetros, a lembrar um passado em que o rio corria numa cota superior, com as margens mais afastadas, devido ao maior nível do mar verificado antes da

última grande glaciação.

O Pulo do Lobo

O troço médio do vale do Guadiana possui um

evidente interesse

faunístico, florístico, geomorfológico, paisagístic

o e histórico-cultural.

Estes factores, conjugados com a circunstância

de a identidade desta paisagem se encontrar

ameaçada pelo progressivo desaparecimento

dos sistemas tradicionais de utilização do

solo, justificaram a sua classificação, como

forma de salvaguardar os valores existentes e

promover o desenvolvimento sustentado da

região.

No Parque Natural do Vale do

Guadiana, podem encontrar-se

muitas espécies de

animais, incluindo cegonhas

brancas e pretas, bufos

reais, grifos, abutres

negros, grous, águias

reais, abelharucos, garças

reais, perdizes, ginetas, javalis, l

ontras, ratos mascarilhas e

sapos parteiros.

Diversidade de

Espécies

I - Caracterização da Área Protegida

Criação

Decreto Regulamentar Nº 28/95 de 18 de

Novembro, (Cria o P.N.V.G.)

Outra legislação

Decreto Lei Nº 140/99 de 24 de Abril, (Sítio Natura

2000 do Guadiana e Zona de Protecção

Especial do Guadiana)

Superfície

69.773 ha. - Núcleo de Informação Geográfica

Localização Geográfica

Região Alentejo

Distrito de Beja : Concelho de Mértola (Freguesias:

Alcaria Ruiva*, Corte

Pinto*, Espírito Santo*, Mértola, Santana de

Cambas*, S.João dos

Caldeireiros*);Concelho de Serpa (Freguesias:

Santa Maria*, São Salvador*)

*Só parte dentro da Área Protegida.

Relevo

Altitude máxima 370 m

Altitude mínima 9 m

Clima: Tipicamente mediterrâneo, com verões quentes e secos e

invernos pouco

chuvosos e frios. É aqui que se verificam as mais baixas

precipitações do

país e os mais elevados níveis de insolação e temperatura

Valor Natural:

Troço médio do rio Guadiana, compreendendo uma grande

diversidade de

habitats que vão desde o rio sujeito a marés, bancos de vasa e

areia,

formações ripícolas e rupícolas, matos, azinhal, pinhal, áreas

agrícolas com

culturas arvenses, cereais e pastagens. Grande interesse do ponto

de vista

ecológico e ambiental.

Grande diversidade faunística, destacando-se os grupos de

Clima e Valor Natural

Biodiversidade: Parque Natural do

Vale do Guadiana protege espécies

em extinção

Mértola, Beja, 21 Maio

O Parque Natural do Vale do Guadiana (PNVG), no concelho alentejano de Mértola, está a

desenvolver três projectos de conservação da biodiversidade para proteger o coelho-bravo e

espécies em extinção como o peixe saramugo e a ave abetarda.

Os projectos vão estar em destaque, segunda-feira, nas comemorações do Dia Internacional

da Biodiversidade, que decorrem em Mértola (Beja) e contam com a presença do ministro do

Ambiente, Francisco Nunes Correia.

Pedro Rocha, biólogo e director do PNVG, explicou hoje à agência Lusa que os projectos em

curso há vários anos pretendem "salvaguardar a biodiversidade " daquele parque natural.

"Trata-se de uma zona protegida onde existem várias espécies que é urgente proteger e

salvaguardar, porque têm estatutos de conservação altamente desfavoráveis e correm o risco

de extinção", precisou.

Entre estas espécies, contam-se a abetarda e o sisão, duas aves ameaçadas a nível

mundial, o saramugo, que só existe no rio Guadiana e está "criticamente" em perigo de

extinção, e o coelho-bravo, alimento essencial para outras espécies também em extinção.

Esperamos que com este trabalho tenhamos

tirado as dúvidas que poderiam ter acerca

deste parque, tivemos algumas dificuldades

em realizar este trabalho, mas por fim tudo

correu como esperávamos.

Conclusão