ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO...

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC Deyna Pinho ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO São Paulo 2012

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A cidade de São Paulo é a sexta maior cidade da Terra e em grande ritmo de crescimento da sua zona urbana gerando uma maior demanda de acessibilidade para as regiões mais periféricas ao centro comercial da cidade, neste sentido, foi iniciado em 2006 o Plano Expansão SP que pretende quadruplicar a rede de transportes sobre trilhos sendo previsto pela companhia do metropolitano a construção de diversas linhas subterrâneas como a expansão da Linha 5 – Lilás, da Linha 4 – amarela, da Linha 2 – verde, a construção da Linha 6 – Laranja, da Linha 15 – Branca, da Linha 19 – Celeste e Linha 20 – Rosa.Por outro lado, com a grande diversificação do uso e ocupação do solo na Cidade de São Paulo, ao longo de séculos de ocupação e a falta de conhecimento sobre a destinação adequada de resíduos e a correta manipulação e armazenamento de novas substâncias, fez com que hoje se tenha a enorme quantidade de áreas contaminadas, sendo 84% representadas por postos de gasolina ou sistemas retalhistas de combustíveis que causam transtorno, pelo caráter volátil das contaminações envolvidas nesse ramo de atividade, e aumento de custos durante o dinamismo do uso e ocupação do solo.O avanço das obras subterrâneas durante a construção de uma linha subterrânea de metropolitano exige muitas vezes modificações no nível d’água subterrânea e o contato com contaminações, muitas vezes de caráter volátil gerando um alto risco de explosividade. O contato com as áreas contaminadas acontecia de forma mais inesperada no passado, e hoje de forma mais cautelosa, com a realização de uma avaliação ambiental preliminar para a identificação prévia das áreas que possam ser potenciais, suspeitas, ou mesmo comprovadamente contaminadas e com risco de explosividade ao longo do traçado da linha do metropolitano e possível área de influência.Neste sentido, qualquer metodologia de identificação prévia de áreas contaminadas ou suspeitas que possam oferecer algum risco de explosão ou mesmo de exposição, principalmente para postos de gasolina, mostra-se válida e escolheu-se a Expansão da Linha 5 – Lilás do Metropolitano para se testar uma nova metodologia de priorização na identificação de áreas suspeitas e/ou contaminadas, baseada em métodos de geoprocessamento, sem a necessidade de ida in loco, para estudar as melhores opções de traçados preliminares, melhorar a logística do deslocamento das equipes na identificação em campo e diminuição dos custos.A metodologia proposta baseia-se na álgebra de mapas entre as diferentes variáveis envolvidas na priorização de uma área para o risco de explosividade e extensão da contaminação, levando-se em consideração o ramo de atividade, a situação do gerenciamento, a presença de fase livre, a distância da linha em que se encontra a área, o gradiente hidráulico e o tipo de aquífero sobre o qual se encontra a área suspeita.Por fim, a metodologia proposta mostrou-se eficaz na priorização das áreas suspeitas, contaminadas e/ou reabilitadas a serem levadas em consideração na identificação em campo, inclusive, a metodologia é passiva de modificações dependendo da priorização desejada, com inserção de outras variáveis ou mesmo modificando-se as operações de álgebra dependo das relações entre as variáveis, podendo ser útil em outras formas de ponderação.Também disponível para download em: http://www.4shared.com/office/ZZrrHR2I/TCC_ACsMetroL510_finalcomp.htmlSIG em Geodatabase versão ArcGIS10 disponével para download em: http://www.4shared.com/zip/t3HJ7nAj/SIG.html

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

Deyna Pinho

ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5

LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO

DE SÃO PAULO

São Paulo

2012

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DEYNA PINHO

ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5

LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO

DE SÃO PAULO

TRABALHO DE C ONCLUSÃO DO CURSO APRESENTADO AO CENTR O UNIVE RSITÁRIO SENAC – CAMPUS SANTO AMARO, COMO EXIGÊNCIA PARA APROVAÇÃO NO CURSO GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES.

Orientador: Prof. Eduardo Jun Shinohara

São Paulo

2012

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Pinho, Deyna

Áreas contaminadas ao longo da expansão da linha 5 lilás administrada pela companhia do metropolitano / Deyna Pinho – São Paulo, 2012.

58p.

Orientador: Eduardo Jun Shinohara

Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Universitário Senac – Campus Santo Amaro, São Paulo, 2012.

1. Áreas Contaminadas 2. Posto de gasolina 3. Explosividade 4. Rede Metroviária 5. Linha 5 Lilás 6. Geoprocessamento 7. Álgebra de mapas 8. Água subterrânea 9. Geologia 10. Avaliação ambiental preliminar I. Shinohara, Eduardo Jun (orient.) II. Pinho, Deyna III. Título

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AGRADECIMENTOS

Agradeço aos colegas da turma sete do curso de geoprocessamento: princípios e

aplicações, pelo apoio e ideias para a elaboração deste trabalho, em especial,

agradeço a Ivi Cavalcante pelo fornecimento das bases cartográficas e a Carlos

Alberto Pinheiro pelo fornecimento de outras bases utilizadas no trabalho,

agradeço também ao Álvaro Romano Henriques, Leandro Henrique Moura da

Costa e ao Leandro Perim pelas dicas de softwares e complementos pra

realização do trabalho.

Agradeço à Companhia do Metropolitano pela disponibilização dos dados para

complementação e validação do modelo utilizado, agradecimento em espacial ao

colega Marcelo Denser Monteiro Coordenador de Dados Básicos e Geotecnia e

ao colega Leonardo Nobuo Oshima Marcolan Analista de Desenvolvimento e

Gestão pelos dados de geologia, geotecnia, e meio ambiente incluindo a

avaliação ambiental preliminar realizada.

Agradeço ao orientador professor Eduardo Jun Shinohara pela ajuda no

andamento, revisão e finalização deste trabalho de conclusão.

E por fim, agradeço imensamente a minha noiva Cristina Bueno de Camargo

Nunes, por toda paciência e ajuda para a conclusão deste trabalho.

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EPÍGRAFE

“É melhor ter companhia do que estar sozinho, porque maior é a recompensa do

trabalho de duas pessoas.”

Eclesiastes 4:9

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RESUMO

A cidade de São Paulo é a sexta maior cidade da Terra e em grande ritmo de

crescimento da sua zona urbana gerando uma maior demanda de acessibilidade

para as regiões mais periféricas ao centro comercial da cidade, neste sentido, foi

iniciado em 2006 o Plano Expansão SP que pretende quadruplicar a rede de

transportes sobre trilhos sendo previsto pela companhia do metropolitano a

construção de diversas linhas subterrâneas como a expansão da Linha 5 – Lilás,

da Linha 4 – amarela, da Linha 2 – verde, a construção da Linha 6 – Laranja, da

Linha 15 – Branca, da Linha 19 – Celeste e Linha 20 – Rosa.

Por outro lado, com a grande diversificação do uso e ocupação do solo na Cidade

de São Paulo, ao longo de séculos de ocupação e a falta de conhecimento sobre

a destinação adequada de resíduos e a correta manipulação e armazenamento

de novas substâncias, fez com que hoje se tenha a enorme quantidade de áreas

contaminadas, sendo 84% representadas por postos de gasolina ou sistemas

retalhistas de combustíveis que causam transtorno, pelo caráter volátil das

contaminações envolvidas nesse ramo de atividade, e aumento de custos durante

o dinamismo do uso e ocupação do solo.

O avanço das obras subterrâneas durante a construção de uma linha subterrânea

de metropolitano exige muitas vezes modificações no nível d’água subterrânea e

o contato com contaminações, muitas vezes de caráter volátil gerando um alto

risco de explosividade. O contato com as áreas contaminadas acontecia de forma

mais inesperada no passado, e hoje de forma mais cautelosa, com a realização

de uma avaliação ambiental preliminar para a identificação prévia das áreas que

possam ser potenciais, suspeitas, ou mesmo comprovadamente contaminadas e

com risco de explosividade ao longo do traçado da linha do metropolitano e

possível área de influência.

Neste sentido, qualquer metodologia de identificação prévia de áreas

contaminadas ou suspeitas que possam oferecer algum risco de explosão ou

mesmo de exposição, principalmente para postos de gasolina, mostra-se válida e

escolheu-se a Expansão da Linha 5 – Lilás do Metropolitano para se testar uma

nova metodologia de priorização na identificação de áreas suspeitas e/ou

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contaminadas, baseada em métodos de geoprocessamento, sem a necessidade

de ida in loco, para estudar as melhores opções de traçados preliminares,

melhorar a logística do deslocamento das equipes na identificação em campo e

diminuição dos custos.

A metodologia proposta baseia-se na álgebra de mapas entre as diferentes

variáveis envolvidas na priorização de uma área para o risco de explosividade e

extensão da contaminação, levando-se em consideração o ramo de atividade, a

situação do gerenciamento, a presença de fase livre, a distância da linha em que

se encontra a área, o gradiente hidráulico e o tipo de aquífero sobre o qual se

encontra a área suspeita.

Por fim, a metodologia proposta mostrou-se eficaz na priorização das áreas

suspeitas, contaminadas e/ou reabilitadas a serem levadas em consideração na

identificação em campo, inclusive, a metodologia é passiva de modificações

dependendo da priorização desejada, com inserção de outras variáveis ou mesmo

modificando-se as operações de álgebra dependo das relações entre as variáveis,

podendo ser útil em outras formas de ponderação.

Palavras- chave: Áreas Contaminadas, Posto de gasolina, Explosividade, Rede

Metroviária, Linha 5 Lilás, Geoprocessamento, Álgebra de mapas, Água

subterrânea, Geologia, Priorização, Avaliação Ambiental Preliminar, SIG.

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ABSTRACT

The city of Sao Paulo is the sixth largest city on Earth and a large urban area

growth rate generating a greater demand for access between the more peripheral

areas to the city's commercial center, in this way, it was initiated in 2006 the SP

Expansion Plan which aims to quadruple the rail transport network being provided

by the Companhia do Metropolitano the construction of several underground lines

as the expansion of Line 5 – Lilac, Line 4 – Yellow, Line 2 - Green, the

construction of Line 6 – Orange, Line 15 – White, Line 19 – Celeste, and Line 20 –

Pink.

On the other hand, the great diversification of the land use and occupation in the

City of São Paulo, over centuries of occupation and the lack of knowledge about

the proper disposal of waste and proper handling and storage of new substances,

made today that huge amount of contaminated areas, of which 84% represented

by gas stations and retail fuel systems that cause the disorder, due to the volatile

nature of the contamination engaged in this activity, and increased costs during

the dynamics of land use and soil.

The advance of underground works during the construction of an underground

subway line often requires changes in underground water level and contact with

contamination, often volatile nature of generating a high risk of explosion. The

contact with contaminated areas has happened more unexpected in the past, and

now it happens in more cautious way, with the completion of a preliminary

environmental assessment for the prior identification of areas that may be

potential, suspected, or proven infected and at risk of Explosion along the route of

the subway line or possible area influence.

In this sense, any method of identification prior or suspected contaminated sites

that may offer some risk of explosion or exposure, especially for gas stations,

shows as valid and it was chosen the Expansion of Line 5 - Lilac of the

Metropolitano, to test a new methodology for prioritizing the identification of

suspicious areas and / or contaminated, based on Geoprocessing techniques,

without the need for round the spot, to investigate the best options outlined

preliminary, improve the logistics of travel teams in the identification field and

reduction of costs.

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The proposed methodology is based on the algebra maps between the different

variables involved in prioritizing one area to the risk of explosion and extent of

contamination, taking into account the branch of activity, the status of

contamination management, the presence of free-phase, the distance between the

subway line and the area, the hydraulic gradient and type of aquifer under the

suspicious area.

Finally, the proposed methodology was effective in prioritizing areas of suspected

contaminated and / or rehabilitated to be taken into consideration in field

identification, additionally, the methodology is passive changes depending on the

desired priority, with the possibility of other variables inclusion or even by

modifying the algebra operations depending on the relationships between

variables, may be useful in other forms of consideration.

Keywords: Contaminated Areas, Gas Station, explosion, Network Subway Rail,

Line 5 Lilac, Geoprocessing techniques, Map Algebra, Groundwater, Geology,

Prioritization, Preliminary Environmental Assessment, GIS.

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RÉSUMÉ

La ville de Sao Paulo est la sixième plus grande ville sur la Terre et le taux de

croissance importante de leur zone urbaine générer une demande accrue pour

l'accès entre la banlieue et le centre commercial de la ville, en ce sens, le

gouvernement a été lancé en 2006, le Plan d'Expansion SP qui a l’intention de

quadrupler le réseau de transport ferroviaire étan prévu de contruire plusieurs

lignes souterraines par la Companhia do Metropolitano, comme suit : l'expansion

de la ligne 5 – Lilas, de la Ligne 4 – Jaune, de la Ligne 2 – Vert ; la construction de

la Line 6 – Orange, de la Ligne 15 – Blanche, de la Ligne 19 - Celeste et de la

Ligne 20 – rose.

D'autre part, la grande diversification de l'utilisation et l'occupation des terres dans

la ville de São Paulo, au fil des siècles d'occupation et les méconnaissances sur

l'élimination appropriée des déchets et la manutention et l'entreposage des

substances nouvelles, faite aujourd'hui dispose d'une énorme quantité de zones

contaminées, dont 84% sont représentés par les stations de gaz et de systèmes

de carburant au détail qui causent le trouble, à cause de la nature volatile de la

contamination engagés dans cette activité, et l'augmentation des coûts au cours

de la dynamique de l'utilisation des terres et des sols.

L'avance des ouvrages souterrains lors de la construction d'une ligne de métro

souterrain exige, des temps à autre, des changements dans le niveau d'eau

souterraine et le contact avec la contamination qui à cause de son caractère

souvent volatile peux générer un risque élevé d'explosion. Ce contact avec les

zones contaminées s'est produit de façon inattendu dans le passé, et maintenant

s’est produit de façon plus prudents, avec la réalisation d'une évaluation

environnementale préliminaire pour l'identification préalable des zones qui peuvent

être potentiel ou soupçonné, ou éprouvée infectés et aux risque de explosion sur

la route de la ligne du métro et la région de l'influence possible.

En ce sens, toute méthode d'identification préalable ou soupçonnés sites

contaminés qui peuvent offrir un certain risque d'explosion ou d'exposition, en

particulier pour les stations de gaz, indiqué valable et ramassa l'expansion de la

ligne 5 - Lilas du métro pour tester une nouvelle méthodologie de priorisation dans

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l'identification des zones suspectes et / ou contaminés, basée sur des méthodes

de géo-traitement, sans la nécessité d'une tour de la place, pour enquêter sur les

meilleures options des courses préliminaire, améliorer la logistique des équipes de

voyage dans le domaine de l'identification et la réduction des coûts.

La méthodologie proposée est basée sur l'algèbre de cartes entre les différentes

variables impliquées dans une zone à l'ordre de priorité les risques d'explosion et

de l'étendue de la contamination, en tenant compte de la branche d'activité, l'état

de la gestion, la présence de la phase libre, la distance entre la ligne et la zone, le

gradient hydraulique et le type de l'aquifère sous la zone qui est suspectée.

Enfin, la méthodologie proposée a été efficace dans les domaines de priorité

contaminés soupçonnés et / ou réhabilités à prendre en considération dans le

champ d'identification, y compris la méthodologie est des changements passifs en

fonction de la priorité souhaitée, avec l'inclusion d'autres variables ou même en

modifiant les opérations d'algèbre dépendent des relations entre les variables

peuvent être utiles dans d'autres formes de considération.

Mots-clés: zones contaminées, station de gaz, d'explosion, réseau de chemin du

métro, Ligne 5 Lilas, géo-traitement, Algèbre des Cartes, eau souterraine,

géologie, priorisation, Évaluation environnementale préliminaire, SIG.

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SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS

EPÍGRAFE

RESUMO

ABSTRACT

RÉSUMÉ

1.  INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1 

2.  JUSTIFICATIVAS ............................................................................................ 2 

3.  OBJETIVOS ..................................................................................................... 3 

4.  REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E DEFINIÇÕES .................................................. 3 

4.1.  ÁREAS CONTAMINADAS ........................................................................ 3 

4.2.  HIDROCARBONETOS DERIVADOS DO PETRÓLEO E A ÁGUA

SUBTERRÂNEA ................................................................................................. 9 

4.3.  PLANO DE EXPANSÃO PARA O TRANSPORTE URBANO SOBRE

TRILHOS NA CIDADE DE SÃO PAULO .......................................................... 14 

4.4.  CARACTERÍSTICAS DA EXPANSÃO DA LINHA 5 – LÍLAS DO

METROPOLITANO ........................................................................................... 20 

5.  MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................. 24 

6.  APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................. 42 

7.  CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 52 

8.  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 53

ANEXO I - RELAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS E REBILITADAS EM

NOME DA COMPANHIA DO METROPOLITANO (CETESB, 2010b)

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ANEXO II - LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS POTENCIAIS EM CONTAMINAÇÃO

DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL PRELIMINAR (Metro-SP, 2009a)

ANEXO III - PERFIS GEOLOGICO-GEOTECNICOS DA REGIÃO ENTRE AS

ESTAÇÕES SERVIDOR E SANTA CRUZ DA EXPANSÃO DA LINHA 5 - LILÁS

(Metro-SP, 2009b)

LISTA DE QUADROS

Quadro 4.2.1 – Classificação dos líquidos de acordo com o ponto de fulgor

.............................................................................................................................. 11 

Quadro 4.2.2 – Valores dos Limites Inferior e Superior de Explosividade para

os principais compostos da Gasolina Comum ................................................ 13 

Quadro 4.3.1 – Linhas atuais da rede de transporte sobre trilhos do

Metropolitano ...................................................................................................... 15 

Quadro 4.4.1 – Relação dos espaços declarados como utilidade pública nos

Decretos Estaduais ............................................................................................. 23 

Quadro 5.1 – Relação das cartas planialtimétricas da EMPLASA (1996) e

resolução obtida após o georeferenciamento e transformações/reprojeções.

.............................................................................................................................. 27 

Quadro 5.2 – Informações referentes a classificação da área contaminada

presente na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b),

pesos atribuídos e o motivo ............................................................................... 34 

Quadro 5.3 – Informações referentes a situação do gerenciamento que a

área se encontra, na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB

(2010b), pesos atribuídos e o motivo ............................................................... 35 

Quadro 5.4 – Informações referentes ao ramo de atividade presente na área,

constante na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b), os

pesos atribuídos e o motivo ............................................................................... 36 

Quadro 5.5 – Informações referentes a presença de fase livre na área,

constante na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b),

pesos atribuídos e o motivo ............................................................................... 37 

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Quadro 5.6 – Informações referentes a geologia e tipo de aquífero livre em

que a área se encontra, acrescentadas à Tabela de Atributos do shapefile

obtido de CETESB (2010b), os pesos atribuídos e o motivo .......................... 38 

Quadro 5.7 – Informações referentes a distância e situação em relação a

linha 5 – Lilás do Metropolitano, acrescentadas a Tabela de Atributos do

shapefile obtido de CETESB (2010b), os pesos atribuídos e o motivo .......... 39 

Quadro 5.8 – Informações referentes ao gradiente hidráulico proveniente da

declividade da superfície potenciométrica hipotética, acrescentadas à

Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b), os pesos

atribuídos e o motivo .......................................................................................... 40 

LISTA DE TABELAS

Tabela 4.1.1 – Quantidade de Áreas Contaminadas e Reabilitadas na Cidade

de São Paulo .......................................................................................................... 5 

Tabela 6.1 – Quantidade de áreas obtidas por tipo de classificação e entre as

metodologias ....................................................................................................... 51 

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 4.1.1 – Evolução das Áreas contaminadas e Reabilitadas no Estado

de São Paulo .......................................................................................................... 4 

Gráfico 4.1.2 – Comparação entre as Áreas Contaminadas e Reabilitadas no

Estado de São Paulo e Capital, e a classificação de acordo com a etapa do

gerenciamento. ...................................................................................................... 5 

Gráfico 4.1.3 – Áreas Contaminadas e Reabilitadas na Cidade de São Paulo

por Ramo de Atividade. ........................................................................................ 6 

Gráfico 5.1 – Gráfico que ilustra a função linear para ajuste da superfície

freática a partir da topografia ............................................................................. 42 

Gráfico 6.1 – Proporção de Áreas suspeitas, Contaminadas e/ou reabilitadas

identificadas pelo método proposto. ................................................................ 50 

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LISTA DE FIGURAS

Figura 4.1.1 – Fluxograma do Gerenciamento de Áreas Contaminadas .......... 8 

Figura 4.1.2 – Fluxograma do Gerenciamento de Áreas Contaminadas para

Postos e Sistemas Retalhistas de Combustíveis Derivados do Petróleo ........ 9 

Figura 4.2.1 – Principais Hidrocarbonetos Constituintes da Gasolina Comum

.............................................................................................................................. 10 

Figura 4.2.3 – Comportamento de plumas de contaminação em água

subterrânea, frente a obras subterrâneas......................................................... 14 

Figura 4.3.1 – Mapa da rede atual de transporte sobre trilhos do

metropolitano e integrações .............................................................................. 16 

Figura 4.3.2 – Mapa da rede proposta até 2017 do transporte sobre trilhos do

metropolitano e integrações .............................................................................. 18 

Figura 4.3.3 – Mapa da rede proposta para 2025 do transporte sobre trilhos

do metropolitano e integrações ......................................................................... 19 

Figura 4.4.1: Traçado de Expansão da Linha 5 - Lilás ..................................... 21 

Figura 4.4.2: Diagrama da Linha 5 – Lilás após expansão .............................. 21 

Figura 4.4.3 – Relação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas nos distritos

abrangidos pela expansão da Linha 5 – Lilás do metropolitano .................... 22 

Figura 4.4.4 – Mapa geológico simplificado com as características

hidrogeológicas das unidades ........................................................................... 25 

Figura 5.1: Fluxograma da metodologia utilizada. ........................................... 26 

Figura 5.2 – Comparação entre o arruamento das cartas da EMPLASA (1996)

georeferenciadas e reprojetadas em WGS84, e o arruamento das imagens de

satélite de alta resolução Quick Bird ou World View da DigitalGlobe®

disponíveis no Bing® .......................................................................................... 28 

Figura 5.3 – vetorização das curvas de nível, pontos de elevação e

drenagens nas cartas planialtimétricas. ........................................................... 28 

Figura 5.4 – inserção em ambiente de SIG (shapefile) da relação de Áreas

Contaminadas e Reabilitadas do Estado de São Paulo (CETESB, 2010b),

para o Município de São Paulo. ......................................................................... 29 

Figura 5.5 – Inserção em ambiente de SIG das informações sobre, traçado,

estações e desapropriações da Linha 5 – Lilás do Metropolitano. ................ 30 

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Figura 5.6 – Área de estudo ou abrangência, definida a partir de 400m da

linha 5 – lilás, e reajustada ao arruamento. ...................................................... 31 

Figura 5.7 – Os critérios de identificação de áreas suspeitas a partir das

imagens de satélite de alta resolução e as modificações no uso e ocupação

do solo ................................................................................................................. 32 

Figura 6.1A – Superficie potenciométrica hipotética baseada em modelo

linear .................................................................................................................... 43 

Figura 6.1B – Perfis de comparação entre as superfícies potenciométricas

real e hipotética ................................................................................................... 43 

Figura 6.2 – Superficie de gradiente hidráulico baseada na superfície

potenciométrica .................................................................................................. 44 

IL5ESO – carta de localização das áreas contaminadas e suspeitas

prioritárias com relação ao risco de explosão e interferência com a

expansão da linha 5 – lilás do metropolitano no setor extremo sudoeste .... 45 

IIL5SO – carta de localização das áreas contaminadas e suspeitas

prioritárias com relação ao risco de explosão e interferência com a

expansão da linha 5 – lilás do metropolitano no setor sudeste ..................... 46 

IIIL5C – carta de localização das áreas contaminadas e suspeitas prioritárias

com relação ao risco de explosão e interferência com a expansão da linha 5

– lilás do metropolitano no setor central .......................................................... 47 

IVL5L – carta de localização das áreas contaminadas e suspeitas prioritárias

com relação ao risco de explosão e interferência com a expansão da linha 5

– lilás do metropolitano no no setor leste ........................................................ 48 

VL5EL – carta de localização das áreas contaminadas e suspeitas

prioritárias com relação ao risco de explosão e interferência com a

expansão da linha 5 – lilás do metropolitano no setor extremo leste ............ 49 

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.1

1. INTRODUÇÃO

A cidade de São Paulo é a sexta maior cidade do planeta, com mais de 11

milhões de habitantes e com 456 anos de história. Devido a esse grande número

de habitantes e o crescimento desordenado, a cidade não só possui uma elevada

demanda por aumento da malha de transportes públicos municipal, como

também, diversas áreas em processo de mudança de uso e ocupação industrial

para o uso comercial e residencial.

A dinâmica entre os diferentes usos e ocupações do solo juntamente com a falta

de conhecimento e descaso ao meio ambiente geraram diversas áreas

contaminadas em toda a Região Metropolitana de São Paulo, mais

especificamente, somente no município de São Paulo estão cadastradas 1.190

áreas contaminadas e reabilitadas (Cetesb, 2010b) sendo sua maioria

representada por postos e sistemas retalhistas de combustíveis derivados do

petróleo.

Uma situação preocupante relacionada à contaminação por combustíveis

derivados do petróleo é o risco de explosividade associado, devido principalmente

a sua própria constituição química, constituídos em sua maioria por compostos

orgânicos voláteis, ou seja, compostos que ao serem liberados na atmosfera,

parte deles rapidamente se dispersam em fase vapor podendo atingir galerias e

tuneis subterrâneos.

Devido ao grande crescimento da cidade de São Paulo, está previsto pelo

governo do Estado de São Paulo a implantação e a expansão de linhas

metroviárias para atender a grande demanda por transporte público, ao mesmo

tempo, outra situação relacionada são as interferências que podem ocorrer

durante a execução dessas obras devido à contaminação do solo e água

subterrânea por parte dos Postos de combustíveis, assim como, aquisições de

passivos ambientais, ou seja, imóveis em áreas contaminadas por parte da

companhia do metropolitano elevando o custo e o tempo de realização das obras.

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.2

2. JUSTIFICATIVAS

Todas essas características fazem com que a cidade tenha diversos problemas

com relação à gestão de áreas contaminadas oriundas de práticas não

ambientalmente corretas no passado, e sua interferência na realização de obras

de engenharia, principalmente envolvendo escavações e obras subterrâneas.

Dentro das áreas contaminadas, um dos principais ramos de atividade

responsável pela contaminação do solo e águas subterrâneas em áreas urbanas

são os postos e sistemas retalhistas de combustíveis que segundo Cetesb

(2010a), 84% das áreas contaminadas cadastradas na Agência Ambiental do

Estado de São Paulo – Cetesb são representadas por este ramo de atividade.

Os postos e sistemas retalhistas de combustíveis merecem atenção especial,

pois, além de estarem localizados em meio às áreas urbanas, a contaminação

oriunda destes locais atingem o solo e água subterrânea colocando em risco de

toxicidade e explosividade a saúde e a vida humana.

A contaminação destes locais por combustíveis derivados do petróleo é

constituída de uma mistura de hidrocarbonetos derivados do petróleo que em sua

maioria possuem caráter volátil, principalmente no caso da Gasolina e Etanol que

após seu vazamento no solo e água subterrânea liberam vapores a situação mais

preocupantes no caso de obras subterrâneas, pois os vapores se propagam

através de dutos, encanamentos e galerias podendo atingir galerias e tuneis,

como o caso dos tuneis de metrô ou seu canteiro de obras, e expor os usuários,

moradores do entorno e trabalhadores a risco de explosividade.

Atualmente há grande preocupação por parte das companhias responsáveis pela

implantação do metrô e realização das obras subterrâneas de um estudo prévio

focando as áreas contaminadas e sua possível interferência na realização das

mesmas. Entretanto, não havia essa preocupação no passado, tanto que já houve

relatos de atrasos em obras do metropolitano da cidade de São Paulo, devido à

detecção de compostos orgânicos voláteis no avanço da construção dos túneis,

além da aquisição de passivos ambientais por parte a Companhia do

Metropolitano – Metrô-SP durante a fase de desapropriação de imóveis para a

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.3

construção das Linhas 1, 2, 3 e 4, sendo todos os passivos relacionados com

antigos postos ou sistemas retalhistas de combustíveis.

Assim, a identificação prévia de áreas contaminadas pode evitar com que a

companhia do metropolitano adquira passivos ambientais não relacionados com a

sua atividade, levando ao aumento dos custos de implantação da rede

metroviária. Além de evitar atrasos devido à exposição das obras subterrâneas a

vapores e risco de explosividade.

3. OBJETIVOS

O presente trabalho teve o objetivo de utilizar ferramentas e conceitos de

geoprocessamento para identificar previamente as áreas contaminadas e

suspeitas de contaminação, neste caso, focando os postos de combustíveis e

outros locais cadastrados no cadastro de áreas contaminadas da CETESB, ao

longo de todo o traçado previsto e publicado pela companhia do metropolitano

com relação à expansão da Linha 5 – Lilás.

A identificação prévia das Áreas contaminadas foi realizada a partir da

proximidade com relação à zona de influência da obra subterrânea do

metropolitano ao longo do traçado da Linha 5 – Lilás, com base também nas

cartas de direção preferencial do fluxo da água subterrânea, baseadas em cartas

planialtimétricas e geológicas.

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E DEFINIÇÕES

4.1. ÁREAS CONTAMINADAS

Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, uma Área

Contaminada é definida como qualquer área, local ou terreno onde há

comprovadamente poluição ou contaminação causada por causada pela

introdução de quaisquer substâncias ou resíduos que nela tenham sido

depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma

planejada, acidental ou até mesmo natural. Assim, os contaminantes ou poluentes

podem ficar no solo do local, ou se infiltrar no solo até atingir o nível freático, ou

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.4

ser transportados pela água subterrânea, contaminando assim outras áreas e

terrenos próximos, sendo assim, a mobilidade dos contaminantes depende

intrinsecamente das suas características químicas e interação com o solo e água

subterrânea.

Desde o inicio da atuação da CETESB no Estado de São Paulo, cada vez mais

áreas contaminadas foram descobertas e estão sendo gerenciadas com relação

ao riscos envolvidos, atualmente são 3.675 áreas contaminadas e reabilitadas em

todo o Estado e esse número tende somente a aumentar como ilustrado no

Gráfico 4.1.1 . Apenas na cidade de são Paulo esse número é representado por

24% do total estadual (Gráfico 4.1.1), ou seja, 1.190 áreas contaminadas e

reabilitadas somente na cidade de São Paulo (Tabela 4.1.1).

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

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Fonte: Cetesb (2010a)

Gráfico 4.1.1 – Evolução das Áreas contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.6

Dentro do atual e alarmante panorama das áreas contaminadas na cidade de São

Paulo, um dos principais ramos de atividade responsável pela contaminação do

solo e águas subterrâneas em áreas urbanas são os postos e sistemas retalhistas

de combustíveis, representando 84% (ou 1.004) do total de 1.190 áreas

contaminadas e reabilitadas (Gráfico 4.1.3).

Comercial3%

Industrial10%

Resíduos

2%

Postos de 

Combustiveis84%

Acidentes ou Ramo 

Desconhecido1%

Fonte: Cetesb (2010a)

Gráfico 4.1.3 – Áreas Contaminadas e Reabilitadas na Cidade de São Paulo por Ramo de

Atividade.

Devido ao crescente número de áreas contaminadas, a CETESB adotou o

gerenciamento de áreas contaminadas para a minimização dos riscos à que

estariam sujeitos a população e o meio ambiente, assim, classificando as áreas

contaminadas conforme a etapa de investigação a qual foi submetida (Figuras 4.1.1 e 4.1.2). Neste sentido, as áreas contaminadas podem ser classificadas, de

acordo com Cetesb (2007), em:

Área Potencial (AP): área, terreno, local ou edificação onde são ou já foram

desenvolvidas atividades suspeitas de contaminação.

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.7

Área Suspeita (AP): área, terreno, local ou edificação com indícios de ser

uma área contaminada, determinada após uma Avaliação Preliminar.

Área Contaminada sob Investigação (AI): área, terreno, local ou edificação

onde foi constatada a presença de contaminação após a realização de uma

Investigação Confirmatória, na qual inclusive deverá ser realizados

procedimentos para se determinar a extensão da contaminação através de

uma Investigação Detalhada.

Área Contaminada (AC): área, terreno, local ou edificação onde após a

realização da Avaliação de Risco foi observado que os níveis de

concentração dos contaminantes podem causar risco a saúde humana.

Área em Processo de Monitoramento para Reabilitação (AMR): área,

terreno, local ou edificação onde depois de implantadas Medidas de

Controle Institucionais, de Remediação ou de Engenharia, as

concentrações de contaminantes atingiram as metas de remediação

previamente definidas, ou mesmo onde após a Avaliação de Risco

verificou-se que os níveis de concentrações dos contaminantes não

apresentam risco a saúde humana.

Área Reabilitada para o uso declarado (AR): área, terreno, local ou

edificação onde após a realização da etapa de monitoramento para

encerramento verificou-se que as concentrações dos contaminantes

mantiveram-se dentro dos níveis aceitáveis para o uso declarado.

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.11

De acordo com a NBR 17505-1 (ABNT, 2006) os hidrocarbonetos constituintes da

gasolina são considerados voláteis por serem classificados em sua maioria como

Classe I (Quadro 4.2.1 ), ou seja, são compostos em fase líquida que quando

liberados na atmosfera tendem a produzir grande quantidade de fase vapor

inflamável inclusive por serem mais densos que o ar fazendo se acumularem

próximo ao solo. Além do fato dos líquidos classe I possuírem maior probabilidade

a sofrerem ignição (início da combustão) por equipamentos ou faíscas elétricas.

Quadro 4.2.1 – Classificação dos líquidos de acordo com o ponto de fulgor

Fonte: NBR 17505-1 (ABNT, 2006)

Classificação Ponto de

Fulgor Pressão de Vapor

Ponto de Ebulição

Principais Compostos da

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- Benzeno, butano,

etilbenzeno,

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etanol

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≥ 37,8ºC Benzeno,

etilbenzeno,

hexano, octano,

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37,8ºC -

- xilenos

Líquidos Combustíveis

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60ºC -

-

Classe IIIA 60º a 93ºC - - Naftaleno

Classe IIIB ≥ 93ºC - -

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.12

Segundo a mesma norma NBR 17505-1, definem-se:

Pressão de vapor: pressão na qual uma fase líquida coexiste com sua fase

vapor em equilíbrio.

Ponto de Ebulição: temperatura na qual a pressão de vapor de um líquido

coincide com a pressão atmosférica ao ser redor.

Ponto de Fulgor ou flashpoint: menor temperatura na qual ocorre a

inflamação da fase vapor de um líquido sob presença de uma fonte de

ignição, numa pressão atmosférica de 760 mmHg.

Com relação à explosividade da gasolina, apenas a presença desses compostos

num ambiente, não garante que haverá uma explosão, ou a ignição instantânea

de toda a massa de vapor do composto no recinto, para que haja a explosão é

necessário que tenha uma mistura de oxigênio e vapores do composto em

determinadas proporções no ambiente, além da fonte de ignição. A essa mistura

máxima e mínima para que haja explosão entre um determinado composto e o ar

atmosférico num determinado ambiente chama-se de limites de explosividade.

Sendo assim, os limites de explosividade são definidos em:

Limite Inferior de Explosividade (LIE) ou Lower Explosive Limit (LEL): é a

menor proporção entre o vapor e o ar atmosférico capaz de produzir sua

combustão instantânea na presença de uma fonte de ignição, assim, uma

concentração de vapor do composto abaixo do LIE não será suficiente para

que haja a sua combustão.

Limite Superior de Explosividade (LSE) ou Upper Explosive Limit (UEL): é a

maior proporção entre o vapor e o ar atmosférico capaz de produzir sua

combustão instantânea na presença de uma fonte de ignição, assim, uma

concentração de vapor do composto acima do UPE indica que não há

oxigênio suficiente para que aconteça sua combustão.

Page 30: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.13

Quadro 4.2.2 – Valores dos Limites Inferior e Superior de Explosividade para

os principais compostos da Gasolina Comum

Fonte: Wikipedia

Vapor do Composto Limite Inferior de

Explosividade (LIE)* Limite Superior de

Explosividade (LSE)*

Butano 1,6% ou 16.000 ppm 8,4% ou 84.000 ppm

Pentano 1,5% ou 15.000 ppm 7,8% ou 78.000 ppm

Hexano 1,1% ou 11.000 ppm 7,5% ou 75.000 ppm

Octano 1,0% ou 10.000 ppm 7,0% ou 70.000 ppm

Etanol 3,0% ou 30.000 ppm 19,0% ou 190.000 ppm

Benzeno 1,2% ou 12.000 ppm 7,8% ou 78.000 ppm

Etilbenzeno 1,0% ou 10.000 ppm 7,1% ou 71.000 ppm

Naftaleno 0,9% ou 9.000 ppm 5,9% ou 59.000 ppm

Tolueno 1,2% ou 12.000 ppm 7,1% ou 71.000 ppm

Xilenos 0,9% ou 9.000 ppm 7,0% ou 70.000 ppm

* valores em porcentagem do composto num volume de ar.

O risco de explosividade está relacionado com as condições de armazenamento

do líquido inflável ou combustível, no caso da gasolina quando armazenada

dentro das condições adequadas o risco de explosividade é mínimo, mas quando

ocorrem vazamentos e a gasolina consegue escapar para o solo e água

subterrânea com a fase vapor liberada dos compostos atingindo as condições de

limite de explosividade do Quadro 4.2.2 , a região passa a se encontrar em

situação de risco de explosividade que pode ser agravada se o ambiente próximo

for confinado.

Outra situação que aumenta o risco de explosividade é a construção de tuneis e

galerias subterrâneas próximas a áreas contaminadas por combustíveis, nessa

situação a água subterrânea juntamente com a pluma de contaminação tende a

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.15

Quadro 4.3.1 – Linhas atuais da rede de transporte sobre trilhos do

Metropolitano

Fonte: Wikipédia

LINHA QUANTIDADE DE

ESTAÇÕES COMPRIMENTO

INICIO DA CONSTRUÇÃO

1 – Azul 23 20,2 Km 14/12/1968

2 – Verde 14 14,7 Km 30/11/1987

3 – Vermelha 18 22 Km 01/03/1975

4 – Amarela 6 12,8 Km 02/09/2004

5 - Lilás 6 8,4 Km 1998

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.17

Para mudar o panorama atual de transporte e aumentar a mobilidade urbana, o

Governo de São Paulo começou a partir de 2006, o plano Expansão SP o qual

prevê quadruplicar a rede sobre trilhos da Região Metropolitana de São Paulo

(Metrô-SPa). Algumas das informações obtidas com relação à Expansão SP são

extraoficiais, entretanto, procurou-se dar ênfase nas notas e publicações oficiais

dadas a imprensa pelo metropolitano, todavia as informações obtidas são

escassas a fim de se evitar a especulação imobiliária.

Está prevista até 2017 (Figura 4.3.2), a extensão da Linha 4 – Amarela até a Vila

Sônia; a construção da Linha 6 – Laranja ligando a região noroeste (Brasilândia) à

zona central (São Joaquim); a construção da Linha 15 – Branca Ligando a zona

Leste (Oratório) até a zona nordeste (Dutra); a expansão da Linha 5 – Lilás até a

zona sudeste (Chácara Klabin); e demais expansões por meio de outros

transportes sobre trilhos, como monotrilho (Linhas 17, 18 e 2) e trem urbano

(Linhas 13 e 14). Está prevista até 2025 (Figura 4.3.3), a extensão da Linha 4 –

Amarela até Taboão da Serra e Pari; a extensão da Linha 6 – Laranja até

bandeirantes e Cidade Líder; a extensão da Linha 2 – verde até cerro corá; a

construção da Linha 19 – Celeste, ligando a região sul a Guarulhos; e a

construção da Linha 20 – Rosa, ligando a zona oeste à zona sul; além da linha 16

de monotrilho e adaptações e extensões em outras linhas de trem metropolitanos.

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onte: Metro-SP; memoria721; mmetro em foco; S

 

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.20

4.4. CARACTERÍSTICAS DA EXPANSÃO DA LINHA 5 – LÍLAS

DO METROPOLITANO

A linha 5 – Lilás do metropolitano possui atualmente 8,4 quilometros de extensão,

e é composta por seis estações (Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das

Belezas, Giovanni Gronchi, Santo Amaro e Largo Treze). As obras foram

iniciadas em 1998 e o primeiro trecho foi entregue em 20 de outubro de 2012

(Wikipédia), sendo a linha quase que em sua totalidade construída na forma

aérea e elevada, com exceção da estação Largo treze que já é subterrânea.

A expansão da Linha 5 – Lilás da estação Largo treze em Santo Amaro até a

Estação Chácara Klabin na Vila Mariana contará com 11 novas estações (Figuras 4.4.1 e 4.4.2 ), totalizando 11,4 Km de trilhos e será totalmente subterrânea,

abrangerá 6 distritos do município de São Paulo: Moema, Saúde, Santo Amaro,

Campo Belo, Itaim Bibi, Vila Mariana (Figura 4.4.3 ), passando por avenidas e

bairros com grande aglomerações residenciais e comerciais, incluindo a presença

de postos de combustíveis e áreas contaminadas.

A evolução das áreas contaminadas e reabilitadas foi crescente desde 2006, para

os distritos abrangidos pela Linha 5, verifica-se na Figura 4.4.3 que em maio de

2006 tinha-se apenas 86 áreas contaminadas na relação de áreas contaminadas

e reabilitadas em Cetesb (2006a) e que em dezembro de 2010 esse número

aumentou para 133 áreas (Cetesb, 2010b).

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nho, D. (2012)

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

                                   Pág. 22

 

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Saúde

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Itaim Bibi

Campo Belo

Vila Mariana

Maio de 2006! Estações da Linha 5 - Lilás

Traçado da Linha 5 - Lilás

Novembro de 2006! Estações da Linha 5 - lilás

Traçado da Linha 5 - Lilás

Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas

& 72 áreas contaminadas

& 25 áreas contaminadas sob investigação

& 0 áreas em monitoramento para reabilitação

& 5 áreas reabilitadas

Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas

& 65 áreas contaminadas

& 21 áreas contaminadas sob investigação

& 0 áreas em monitoramento para reabilitação

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Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas

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& 0 área em monitoramento para reabilitação

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3.000 01.500 Metros

Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas

& 84 áreas contaminadas

& 18 áreas contaminadas sob investigação

& 20 áreas em monitoramento para reabilitação

& 4 áreas reabilitadas

Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas

& 64 áreas contaminadas

& 13 áreas contaminadas sob investigação

& 46 áreas em monitoramento para reabilitação

& 7 áreas reabilitadas

Classificação das Áreas Contaminadas e Reabilitadas

& 111 áreas contaminadas

& 23 áreas contaminadas sob investigação

& 37 áreas em monitoramento para reabilitação

& 10 áreas reabilitadas

Novembro de 2007! Estações da Linha 5 - Lilás

Traçado da Linha 5 - Lilás

Novembro de 2008

! Estações da Linha 5 - Lilás

Traçado da Linha 5 - Lilás

Novembro de 2009

! Estações da Linha 5 - Lilás

Traçado da Linha 5 - Lilás

Dezembro de 2010! Estações da Linha 5 - Lilás

Traçado da Linha 5 - Lilás

3.000 01.500 Metros 3.000 01.500 Metros

3.000 01.500 Metros 3.000 01.500 Metros 3.000 01.500 Metros

Figura 4.4.3 - Evolução das Áreas Contaminadas e Reabilitadas nos Distritos Abrangidos pela Linha 5 - Lilás do metropolitanoFonte: Cetesb (2006a, 2006b, 2007b, 2008, 2009, 2010b)

Page 40: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.23

Para a expansão da Linha 5 foram necessárias diversas desapropriações de

imóveis constantes nos Decretos Estaduais 54.069 (27/02/2009), 54.194

(02/04/2009) e 56.757(10/02/2011), resumidos no Quadro 4.4.1 , locais de

utilidade pública que serão utilizados para a construção de estações, vias de

acesso e ventilação. Verifica-se que a maioria dos imóveis possui alguma área

suspeita ou contaminada em distância menor que cem metros.

Quadro 4.4.1 – Relação dos espaços declarados como utilidade pública nos

Decretos Estaduais

Fonte: Metro-SP; CETESB (2010b)

LOCAL BLOCOS Área Total (m2)

Presença de Área Suspeita ou Contaminada no local ou proximidade

(<100 m)

Conde de Itú – Paulo Eiró 5003; 5004 6.981,80 SIM

Alto da Boa Vista 5005A; 5005 9.028,89 SIM Alexandre Dumas 5007 1.071,98 NÂO Borba Gato 5008; 5009; 5010 6.624,00 SIM São Sebastião 5010A 3.679,96 SIM Brooklin –Campo Belo 5012; 5012A; 5013 16.256,63 SIM Roque Petrella 5016F 1.453,03 SIM Água Espraiada I 5015C; 5015D 6.978,90 SIM

Água Espraiada II 5016; 5016A; 5016B;

5016C; 5016D; 5016E; 5016G

5.572,63 SIM

Jesuino Maciel 5017A 1.098,67 SIM Bandeirantes 5023; 5024 10.140,82 SIM Iraúna 5025 1.239,00 NÂO

Ibirapuera 5026; 5027; 5028; 5029; 5029A; 5030

6.601,17 SIM

Rouxinol – Jandira 5031; 5032 2.984,38 SIM Moema 5034; 5033 4.944,66 NÃO Chibarás 5035 1.250,00 NÃO Indianópolis 5036 16.016,40 NÃO Servidor 5037; 5038 8.417,40 NÃO José de Magalhães 5039 1.600,00 SIM Vila Clementino 5040; 5041 3.165,80 NÃO Botucatú 5042A 500,00 SIM

Santa Cruz 5043; 5044; 5045; 5045A

3.541,07 NÃO

Jorge de Melo 5046 1.445,05 SIM Maurício Klabin 5047 1.439,60 NÃO Carolina Ribeiro 5048; 5049 4.483,36 NÃO Dionísio da Costa 5050 1.902,94 NÃO

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.24

A expansão da Linha 5 passará por diferentes terrenos e litotipos geológicos, e

consequentemente, por diferentes tipos de aquíferos, de acordo com a Figura 4.4.4, pode-se notar que o traçado proposto passará por depósitos aluvionares

(Quaternário), rochas sedimentares da Formação Resende e São Paulo

(Terciário) e rochas cristalinas granitoides (mais antigas), predominando a

presença das rochas sedimentares (Anexo III). Tanto o aquífero em sedimentos

aluvionares do quaternário, quanto o aquífero em sedimentos das formações

terciárias possuem elevada permeabilidade, por estarem associados às rochas

areno-argilosas de elevada porosidade, onde normalmente, plumas de

contaminação podem se deslocar por centenas de metros, dependo do gradiente

hidráulico em que se encontram, podendo atingir obras subterrâneas mesmo que

distantes.

Page 42: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.25

Fonte: Pinho (2007), SABESP/CEPAS (1994), Rodrigues (1998), Cuchierato (2000) e Olivito (2000)

Figura 4.4.4 – Mapa geológico simplificado com as características

hidrogeológicas das unidades

5. MATERIAIS E MÉTODOS

Para a realização deste trabalho, primeiramente coletaram-se e formataram-se os

dados para posteriormente realizar-se a inserção dos dados em ambiente de SIG

e dentro de um geodatabase para realizações de operações espaciais e geração

de cartas temáticas, conforme fluxograma na Figura 5.1.

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Saúde

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UNIDADES GEOLÓGICASCaracterísticas Hidrogeológicas

Depósitos aluvionares - Aquifero sedimentar de alta permeabilidade

Formação Resende - Aquifero sedimentar de alta permeabilidade e extensão

Formação São Paulo - Aquifero sedimentar de alta prermeabilidade e extensão

Rochas granitóides foliadas ou alteradas - Aquifero fissural e sedimentar de moderada permeabilidade

Rochas granitóides maciças - Aquifero fissural de moderada a baixa permeabilidade e pouca extensão

Page 43: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

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nho, D. (2012)

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Page 44: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.27

Foram utilizadas como bases cartográficas, as cartas planialtimétricas da

EMPLASA (1996) em escala de 1:10.000, com curvas de nível de 5 em 5m, em

Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM), com datum horizontal córrego

alegre (MG) e datum vertical mareógrafo de Imbituba (SC), todas em formato

digitalizado e padrão monocromático, todas georeferenciadas utilizando o

software Arcmap10™, conforme Quadro 5.1.

Quadro 5.1 – Relação das cartas planialtimétricas da EMPLASA (1996) e

resolução obtida após o georeferenciamento e transformações/reprojeções.

NOME DA CARTA

NOMENCLATURA SISTEMÁTICA

ÍNDICE EMPLASA

Georeferenciamento em UTM / Córrego

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Ibirapuera SF-23-Y-C-VI-2-NO-F 3316 1 m 0,79 m 0,98 m

Ipiranga SF-23-Y-C-VI-2-NE-E 3325 1 m 0,81 m 0,98 m

Santo Amaro SF-23-Y-C-VI-2-SO-A 3331 1 m 0,83 m 0,98 m

Aeroporto SF-23-Y-C-VI-2-50-B 3332 1 m 0,57 m 0,98 m

As cartas foram georeferenciadas na projeção e datum horizontal e vertical de

origem, utilizando-se um ajuste polinomial de terceira ordem. Posteriormente as

cartas foram transformadas/reprojetadas em UTM utilizando como novo datum do

elipsoide de referência World Geodetic System de 1984 ou WGS84, Figura 5.2.

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Page 50: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.33

informações consideradas relevantes, foram tomadas como importantes variáveis

a classificação da área, ou seja, se a área é suspeita, contaminada ou reabilitada

(Quadro 5.2); a situação do gerenciamento que a área se encontra, ou seja, se a

área está na etapa de investigação confirmatória, detalhada e/ou plano de

intervenção, avaliação de risco, remediação com monitoramento da eficiência e

eficácia ou monitoramento para encerramento (Quadro 5.3); o ramo de atividade,

ou seja, se na área é ocupada por indústria, comércio, deposição de resíduos ou

posto de gasolina (Quadro 5.4); a presença, ausência ou já recuperação da fase

livre (Quadro 5.5); o tipo de aquífero livre, com base na geologia (Quadro 5.6); a

distância da área com relação a linha 5 – lilás, estações ou imóveis

desapropriados, assim como, se a área está a jusante ou a montante do fluxo da

água subterrânea (Quadro 5.7 ); o gradiente hidráulico de onde a área se

encontra, com base na declividade da superfície potenciométrica hipotética da

água subterrânea (Quadro 5.8 ). Todos esses campos, considerados como

variáveis de relevância ao risco de explosividade ou influência, foram

classificados numa escala de 1 a 10 para serem utilizados como pesos na álgebra

de mapas.

Page 51: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.34

Quadro 5.2 – Informações referentes a classificação da área contaminada

presente na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b),

pesos atribuídos e o motivo

Classificação da Área CLASS_AC

Peso | W_AC Motivo

Área contaminada

10

Área onde não se conhece ainda a extensão da contaminação, podendo apresentar grande risco de explosividade, ou plumas de contaminação de grande extensão.

Área contaminada sob investigação

Área suspeita 8 Área identificada via imagem de satélite e imagens do Street View, desconhecendo-se a sua real classificação.

Área em monitoramento para reabilitação

5

Área onde as concentrações do contaminante atingiram as metas de remediação ou as concentrações máximas aceitáveis baseadas em risco, podendo ainda ter oscilações no nível de contaminação.

Área reabilitada 1

Área que não apresenta risco de explosividade, entretanto, ainda pode guardar certo nível de contaminação na forma de fase adsorvida no solo.

Page 52: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.35

Quadro 5.3 – Informações referentes a situação do gerenciamento que a

área se encontra, na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB

(2010b), pesos atribuídos e o motivo

Situação do Gerenciamento SIT_GERENC

Peso | W_SG Motivo

Investigação confirmatória 10

Área onde já foi confirmada a presença de contaminação, mas ainda não se conhece muito sobre sua extensão ou alcance.

Investigação detalhada 10

Área industrial onde já se conhece a extensão da contaminação e grau de influência.

Desconhecido 10

Área suspeita na qual não se pode inferir se está sendo realizado o gerenciamento da contaminação.

Investigação detalhada e plano de intervenção 8

Área de posto de gasolina onde já se conhece a extensão da contaminação, grau de influência e nível de risco.

Avaliação de risco 8

Área industrial onde já se conhece a extensão da contaminação e nível de risco que representa.

Remediação com monitoramento da eficiência e eficácia

5

Área na qual já está sendo realizada a intervenção através de remediação, onde teoricamente, a contaminação estaria sob controle.

Monitoramento para encerramento

5

Área onde os níveis de contaminantes já atingiram as metas de remediação ou as concentrações máximas aceitáveis baseados no risco, e que caso não haja oscilação, a área poderá se tornar em reabilitada.

Page 53: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.36

Quadro 5.4 – Informações referentes ao ramo de atividade presente na área,

constante na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b), os

pesos atribuídos e o motivo

Ramo de Atividade ATIVIDADE

Peso | W_AT Motivo

Posto de combustível 10

Local onde na presença de contaminação, devido ao caráter volátil dos contaminantes envolvidos, é alto a probabilidade de risco de explosão ou influência sobre obras subterrâneas.

Resíduo 8

Local onde na presença de contaminação, pode ser que haja a presença de liberação de gases voláteis, podendo ser alta a probabilidade de risco a explosão.

Indústria 7

Local onde na presença de contaminação, pode ser que haja a presença de contaminantes voláteis, podendo ser alta ou não a probabilidade de risco a explosão.

Comércio 5

Local onde na presença de contaminação, devido ao caráter dos contaminantes envolvidos na atividade, é baixa a probabilidade de risco a explosão.

Page 54: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.37

Quadro 5.5 – Informações referentes a presença de fase livre na área,

constante na Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b),

pesos atribuídos e o motivo

Presença de Fase Livre FASE_LIVRE

Peso | W_FL Motivo

Presente

10

A presença de contaminantes derivados do petróleo em alta concentração representa elevado risco a explosão para o local.

Presente*

Área identificada em imagem de satélite ocupada ou já ocupada no passado por posto de gasolina na qual foi inferida a presença de fase livre.

Recuperada 8

A recuperação de contaminantes em elevada concentração pode não ser completa em alguns casos, podendo ainda existir fase residual de contaminante na forma adsorvida ao solo, podendo ainda representar risco a explosão.

Desconhecido 5 Área suspeita industrial, comércio ou de resíduo na qual não se pode inferir se há ou não a presença de fase livre.

Ausente 1

A ausência de contaminantes em elevadas concentrações reduz drasticamente a probabilidade de risco a explosão em um determinado local.

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.38

Quadro 5.6 – Informações referentes a geologia e tipo de aquífero livre em

que a área se encontra, acrescentadas à Tabela de Atributos do shapefile

obtido de CETESB (2010b), os pesos atribuídos e o motivo

Informação Geológica GEOLOGIA

Tipo de Aquifero AQUIFERO

W_AQ Motivo

Depósitos aluvionares Sedimentar

10

Tipo de aquífero livre que devido suas características hidrogeológicas normalmente possue elevada transmissividade e porosidade efetiva, podendo transportar plumas de contaminação por grandes distâncias.

Formações Resende ou São Paulo

Sedimentar

7

Tipo de aquífero livre que devido suas características hidrogeológicas normalmente possui moderada transmissividade e considerável porosidade efetiva, podendo transportar plumas de contaminação por certas distâncias.

Rochas granitoides foliadas ou alteradas

Sedimentar/fissural

4

Tipo de aquífero livre que devido suas características hidrogeológicas pode possuir boa transmissividade e moderada porosidade efetiva, podendo transportar plumas de contaminação, mas não por grandes distâncias.

Rochas granitoides maciças

fissural

1

Tipo de aquífero livre que devido suas características hidrogeológicas possui alta transmissividade e baixa porosidade efetiva, dificilmente transportando plumas de contaminação por grandes distâncias.

Page 56: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.39

Quadro 5.7 – Informações referentes a distância e situação em relação a

linha 5 – Lilás do Metropolitano, acrescentadas a Tabela de Atributos do

shapefile obtido de CETESB (2010b), os pesos atribuídos e o motivo

Distância em Relação a Linha 5 ou desapropriações e Situação com

Relação ao Fluxo da Água Subterrânea

DIST_L5 | MON_JUS

Peso | W_D Motivo

Distância da L5 < 35 m (em fluxo a montante ou jusante da L5)

10

Altíssimo risco de explosão ou influência devido a proximidade da contaminação.

35 m < Distância da L5 < 70 m (em fluxo a montante da L5)

8

Alto risco de explosão ou influência devido à proximidade da contaminação e sentido da água subterrânea

70 m < Distância da L5 < 100 m (em fluxo a montante da L5)

7

Alto risco de explosão ou influência devido a proximidade e possibilidade de deslocamento da contaminação.

100 m < Distância da L5 < 125 m (em fluxo a montante da L5)

6

Considerável risco de explosão ou influência devido a possibilidade de deslocamento da contaminação.

125 m < Distância da L5 < 150 m (em fluxo a montante da L5)

5

Pode haver risco de explosão ou influência devido a possibilidade de deslocamento da contaminação.

150 m < Distância da L5< 175 m (em Fluxo a montante da L5)

4

Altíssimo risco de explosão ou influência devido a proximidade da contaminação.

175 m < Distância da L5< 200 m (em Fluxo a montante da L5)

3

Baixo risco de explosão ou influência devido a distância da contaminação e velocidade do deslocamento da água subterrânea.

200 m < Distância da L5< 400 m (em 2 Baixíssimo risco de explosão ou influência

Page 57: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.40

Fluxo a montante da L5) devido a distância da contaminação e velocidade do deslocamento da água subterrânea.

400 m < Distância da L5< 700 m (em Fluxo a montante da L5)

1

Improvável risco de explosão ou influência devido a distância da contaminação e baixa velocidade de deslocamento da água subterrânea.

Distância da L5 > 700 m (em fluxo a montante da L5)

1

Improvável risco de explosão ou influência devido a grande distância da contaminação e baixa velocidade de deslocamento da água subterrânea.

Distância da L5 > 35 m (em fluxo a jusante da L5)

0

Improvável risco de explosão ou influência da contaminação devido a direção do deslocamento da água subterrânea.

Quadro 5.8 – Informações referentes ao gradiente hidráulico proveniente da

declividade da superfície potenciométrica hipotética, acrescentadas à

Tabela de Atributos do shapefile obtido de CETESB (2010b), os pesos

atribuídos e o motivo

Gradiente Hidráulico I_PER

Peso | W_I Motivo

i > 15% 10

Devido ao elevadíssimo gradiente, hidráulico contaminações podem se deslocar de forma rápida e influenciar obras subterrâneas mesmo que distantes do local.

15% < i < 12,5% 9

Devido ao elevado gradiente hidráulico, contaminações podem se deslocar de forma rápida e influenciar obras subterrâneas mesmo que distantes do local.

12,5% < i < 10% 8

Devido ao alto gradiente hidráulico, contaminações podem se deslocar de forma até que rápida e influenciar obras subterrâneas mesmo que distantes do local.

10% < i < 8% 7 Devido ao considerável gradiente hidráulico, contaminações podem se deslocar podendo atingir

Page 58: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.41

ou influenciar obras subterrâneas se não estiverem muito distantes.

8% < i < 6% 6

Devido ao moderado gradiente hidráulico, contaminações podem se deslocar e atingir obras subterrâneas se não estiverem muito distantes do local.

6% < i < 4% 5

Devido ao gradiente hidráulico mediano, contaminações podem se deslocar, mas podem não atingir obras subterrâneas se estiverem em certa distância do local.

4% < i < 2% 4

Devido ao quase baixo gradiente hidráulico, contaminações se deslocam de forma muito devagar e dificilmente podem atingir obras subterrâneas localizadas a certa distância do local.

2% < i < 1% 3

Devido ao baixo gradiente hidráulico, contaminações se deslocam de forma muito devagar e é baixa a probabilidade de atingir obras subterrâneas mesmo que um pouco próximas ao local.

1% < i < 0,5% 2

Devido ao muito baixo gradiente hidráulico, contaminações se deslocam de forma muito devagar e a probabilidade de chegar a atingir obras subterrâneas é muito baixa, a não ser se estiverem extremamente próximas.

i < 0,5% 1

Devido ao baixíssimo gradiente hidráulico, é improvável que contaminações distantes possam influenciar obras subterrâneas devida a baixa velocidade da água subterrânea, mesmo que próximas.

Para a realização da superfície potenciométrica hipotética, primeiramente,

modificou-se os valores de altimetria das curvas de nível e pontos de elevação

com base numa função linear (Gráfico 5.1 ). Posteriormente criou-se uma

superfície topográfica hidrologicamente corrigida a partir da ferramenta “Topo to

raster” disponível no Arctoolbox 10™ dentro do Arcmap 10™. Para a criação da

superfície raster utilizou-se as informações de curvas de nível modificadas, os

pontos de elevação modificados, as drenagens lineares e de polígonos.

Page 59: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.42

Gráfico 5.1 – Gráfico que ilustra a função linear para ajuste da superfície

freática a partir da topografia

Para a realização da álgebra de mapas foi necessário, primeiramente, a

transformação de cada variável em um arquivo raster através da ferramenta

“shape to raster” disponível no Arctoolbox 10™ dentro do Arcmap 10™. As

variáveis, na forma de raster, foram multiplicadas entre si para se obter o

resultado desejado, conforme a expressão:

Classificação da área x Situação do gerenciamento x Ramo de atividade x Presença de fase livre x Informação hi drogeológica x Distân cia x Gradiente hidráulico

6. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E DISCUSSÃO

Obteve-se primeiramente como resultado a superfície potenciométrica hipotética

com base numa função linear e curvas potenciométricas hipotéticas espaçadas de

5 em 5 metros, conforme Figura 6.1A . Pode-se notar na Figura 6.1B que a

superfície potenciométrica hipotética ficou similar à superfície real, obtida dos

perfis geológicos geotécnicos do Metro-SP (Anexo III ), principalmente nas

y = 0,8939x + 715,16

700

720

740

760

780

800

820

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Topografia

NA

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Fonte: Metro-SP (2009b)

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Page 62: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

                                   Pág. 45

 

altíssima permeabilidade)

permeabilidade)

alta a moderada permeabilidade)

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757

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746

754

761

783764

757

753

744

754

754

737

726

Estação Largo Treze

Estação Adolfo Pinheiro

Estação Alto da Boa Vista

325000

325000

325500

325500

326000

326000

326500

326500

327000

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7382

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7382

400

7382

800

7382

800

7383

200

7383

200

7383

600

7383

600

7384

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7384

400

7384

400

7384

800

7384

800

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CARTA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS ESUSPEITAS PRIORITÁRIAS COM RELAÇÃO AO RISCO DE

EXPLOSÃO E INTERFERÊNCIA COM A EXPANSÃO DALINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO

!

!

!

!

!

!

!

!

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!

Saúde

Moema

Santo Amaro

Itaim Bibi

Campo Belo

Vila Mariana

Expansão Linha 5 - Lilás do Metropolitano

! Localização das estações a serem construídas

Traçado subterrâneo oficial proposto

Imóveis desapropriados para a execução da obra

Área de Estudo (aproximadamente 400 m a partir

Altimetria (EMPLASA, 1996)[ Pontos de elevação

Curva de nível mestra

Curva de nível secundária

Geologia e Hidrogeologia (Pinho, 2007)

Depósitos aluvionares (Aquifero sedimentar de

Formação São Paulo (Aquifero sedimentar de alta

Formação Resende (Aquifero sedimentar de alta

Rochas granitóides foliadas ou alteradas (Aquifero

Priorização das Áreas Contaminadas e Suspeitascom relação ao risco de explosividade e interferência com o

# Nenhuma probabilidade de influência

# Baixíssima probabilidade de influência

# Baixa probabilidade de influência

# Probabilidade pouco considerável de influência

# Considerável probabilidade de influência

# Alta probabilidade de influência

# Altíssima probabilidade de influência

# Provável influência

ARTICULAÇÃO DAS CARTAS

II-L5SO

I-L5ESO

V-L5EL

IV-L5L

III-L5C

I-L5ESO - SETOR EXTREMOSUDOESTE DA EXPANSÃO DA

LINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO

ZONA NORTE

ZONA LESTE

ZONA SUL

ZONAOESTE

CENTRO

DIVISÃO GEOGRÁFICA DOMUNICÍPIO DE SÃO PAULO (2008)

Área de estudo elocalização d ascartas

Informações HidrológicasCursos d'água maiores

Cursos d'água menores

Linhas equipotenciais hipotéticas

Deyna PinhoEduardo Jun Shinohara 1:10.000

metropolitano

do traçado oficial proposto)

(Modelo Linear)

sedimentar e fissural de moderada a baixa permeabilidade)

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)

Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central (-45ºW),acrescidas as constantes de 10.000 Km e 500 Km respectivamente.Sistema Geodésico de Referência: World Geodetic System 1984

(WGS84)Datum Altimétrico: Mareografo de Imbituba (SC)

Declinação Magnética: -21º36'30"

Fevereirode 2012

Base cartográfica composta de imagens de satélite QuickBird ou WorldView ortorretificadas daDigital Globe obtidas através do servidor WMS da Bing, a partir do software ArcBruTile 0.3.3.0.Base altimétrica vetorizada manualmente a partir da "Folha Santo Amaro" SF-23-Y-C-VI-2-SO-B ou3331, de escala 1:10.000, da EMPLASA (1996), reajustadas para o sistema geodésico WGS84.Base potenciométrica obtida hipoteticamente a partir de um modelo matemático linear, de equaçãoy=0,8939x+715,16, sobre as curvas altimétricas.Base geológica vetorizada manualmente a partir do "Mapa Geológico da Região Metropolitana deSão Paulo e Localização das Pedreiras" publicado por Pinho (2007) e adaptado deSABESP/CEPAS (1994), RODRIGUES (1998), Projeto Alto Tietê (1999), Cuchierato (2000) e Olivito(2000).Informações sobre as áreas contaminadas obtidas da "Relação de Áreas Contaminadas eReabilitadas do Estado de São Paulo" de CETESB (2010).Informações sobre a expansão da Linha 5 - Lilás do Metropolitano obtidas através da Diretoria dePlanejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos da Companhia do Metropolitano de SãoPaulo (METRO/SP).

Page 63: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

                                   Pág. 46

 

altíssima permeabilidade)

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alta a moderada permeabilidade)

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736

736

736

748

727

742

738

743

Estação Borba Gato

Estação Brooklin - Campo Belo

327000

327000

327500

327500

328000

328000

328500

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329000

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7385

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7386

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CARTA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS ESUSPEITAS PRIORITÁRIAS COM RELAÇÃO AO RISCO DE

EXPLOSÃO E INTERFERÊNCIA COM A EXPANSÃO DALINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO

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Campo Belo

Vila Mariana

Expansão Linha 5 - Lilás do Metropolitano

! Localização das estações a serem construídas

Traçado subterrâneo oficial proposto

Imóveis desapropriados para a execução da obra

Área de Estudo (aproximadamente 400 m a partir

Altimetria (EMPLASA, 1996)[ Pontos de elevação

Curva de nível mestra

Curva de nível secundária

Geologia e Hidrogeologia (Pinho, 2007)

Depósitos aluvionares (Aquifero sedimentar de

Formação São Paulo (Aquifero sedimentar de alta

Formação Resende (Aquifero sedimentar de alta

Rochas granitóides foliadas ou alteradas (Aquifero

Priorização das Áreas Contaminadas e Suspeitascom relação ao risco de explosividade e interferência com o

# Nenhuma probabilidade de influência

# Baixíssima probabilidade de influência

# Baixa probabilidade de influência

# Probabilidade pouco considerável de influência

# Considerável probabilidade de influência

# Alta probabilidade de influência

# Altíssima probabilidade de influência

# Provável influência

ARTICULAÇÃO DAS CARTAS

II-L5SO

I-L5ESO

V-L5EL

IV-L5L

III-L5C

II-L5SO - SETOR SUDOESTE DAEXPANSÃO DA LINHA 5 - LILÁS DO

METROPOLITANO

ZONA NORTE

ZONA LESTE

ZONA SUL

ZONAOESTE

CENTRO

DIVISÃO GEOGRÁFICA DOMUNICÍPIO DE SÃO PAULO (2008)

Área de estudo elocalização da scartas

Informações HidrológicasCursos d'água maiores

Cursos d'água menores

Linhas equipotenciais hipotéticas

Deyna PinhoEduardo Jun Shinohara 1:10.000

metropolitano

do traçado oficial proposto)

(Modelo Linear)

sedimentar e fissural de moderada a baixa permeabilidade)

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)

Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central (-45ºW),acrescidas as constantes de 10.000 Km e 500 Km respectivamente.Sistema Geodésico de Referência: World Geodetic System 1984

(WGS84)Datum Altimétrico: Mareografo de Imbituba (SC)

Declinação Magnética: -21º36'30"

Fevereirode 2012

Base cartográfica composta de imagens de satélite QuickBird ou WorldView ortorretificadas daDigital Globe obtidas através do servidor WMS da Bing, a partir do software ArcBruTile 0.3.3.0.Base altimétrica vetorizada manualmente a partir da "Folha Santo Amaro" SF-23-Y-C-VI-2-SO-B ou3331, de escala 1:10.000, da EMPLASA (1996), reajustadas para o sistema geodésico WGS84.Base potenciométrica obtida hipoteticamente a partir de um modelo matemático linear, de equaçãoy=0,8939x+715,16, sobre as curvas altimétricas.Base geológica vetorizada manualmente a partir do "Mapa Geológico da Região Metropolitana deSão Paulo e Localização das Pedreiras" publicado por Pinho (2007) e adaptado deSABESP/CEPAS (1994), RODRIGUES (1998), Projeto Alto Tietê (1999), Cuchierato (2000) e Olivito(2000).Informações sobre as áreas contaminadas obtidas da "Relação de Áreas Contaminadas eReabilitadas do Estado de São Paulo" de CETESB (2010).Informações sobre a expansão da Linha 5 - Lilás do Metropolitano obtidas através da Diretoria dePlanejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos da Companhia do Metropolitano de SãoPaulo (METRO/SP).

Page 64: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

                                   Pág. 47

 

altíssima permeabilidade)

permeabilidade)

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741

752

Estação Moema

Estação Ibirapuera

Estação Água Espraiada

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328500

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329000

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329500

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330500

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400

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800

7388

800

7389

200

7389

200

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CARTA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS ESUSPEITAS PRIORITÁRIAS COM RELAÇÃO AO RISCO DE

EXPLOSÃO E INTERFERÊNCIA COM A EXPANSÃO DALINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO

!

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Saúde

Moema

Santo Amaro

Itaim Bibi

Campo Belo

Vila Mariana

Expansão Linha 5 - Lilás do Metropolitano

! Localização das estações a serem construídas

Traçado subterrâneo oficial proposto

Imóveis desapropriados para a execução da obra

Área de Estudo (aproximadamente 400 m a partir

Altimetria (EMPLASA, 1996)[ Pontos de elevação

Curva de nível mestra

Curva de nível secundária

Geologia e Hidrogeologia (Pinho, 2007)

Depósitos aluvionares (Aquifero sedimentar de

Formação São Paulo (Aquifero sedimentar de alta

Formação Resende (Aquifero sedimentar de alta

Rochas granitóides foliadas ou alteradas (Aquifero

Priorização das Áreas Contaminadas e Suspeitascom relação ao risco de explosividade e interferência com o

# Nenhuma probabilidade de influência

# Baixíssima probabilidade de influência

# Baixa probabilidade de influência

# Probabilidade pouco considerável de influência

# Considerável probabilidade de influência

# Alta probabilidade de influência

# Altíssima probabilidade de influência

# Provável influência

ARTICULAÇÃO DAS CARTAS

II-L5SO

I-L5ESO

V-L5EL

IV-L5L

III-L5C

III-L5C - SETOR CENTRAL DAEXPANSÃO DA LINHA 5 - LILÁS DO

METROPOLITANO

ZONA NORTE

ZONA LESTE

ZONA SUL

ZONAOESTE

CENTRO

DIVISÃO GEOGRÁFICA DOMUNICÍPIO DE SÃO PAULO (2008)

Área de estudo elocalização da scartas

Informações HidrológicasLinhas equipotenciais hipotéticas

Cursos d'água menores

Cursos d'água maiores

Deyna PinhoEduardo Jun Shinohara 1:10.000

metropolitano

do traçado oficial proposto)

(Modelo Linear)

sedimentar e fissural de moderada a baixa permeabilidade)

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)

Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central (-45ºW),acrescidas as constantes de 10.000 Km e 500 Km respectivamente.Sistema Geodésico de Referência: World Geodetic System 1984

(WGS84)Datum Altimétrico: Mareografo de Imbituba (SC)

Declinação Magnética: -21º36'30"

Fevereirode 2012

Base cartográfica composta de imagens de satélite QuickBird ou WorldView ortorretificadas daDigital Globe obtidas através do servidor WMS da Bing, a partir do software ArcBruTile 0.3.3.0.Base altimétrica vetorizada manualmente a partir da "Folha Santo Amaro" SF-23-Y-C-VI-2-SO-B ou3331, de escala 1:10.000, da EMPLASA (1996), reajustadas para o sistema geodésico WGS84.Base potenciométrica obtida hipoteticamente a partir de um modelo matemático linear, de equaçãoy=0,8939x+715,16, sobre as curvas altimétricas.Base geológica vetorizada manualmente a partir do "Mapa Geológico da Região Metropolitana deSão Paulo e Localização das Pedreiras" publicado por Pinho (2007) e adaptado deSABESP/CEPAS (1994), RODRIGUES (1998), Projeto Alto Tietê (1999), Cuchierato (2000) e Olivito(2000).Informações sobre as áreas contaminadas obtidas da "Relação de Áreas Contaminadas eReabilitadas do Estado de São Paulo" de CETESB (2010).Informações sobre a expansão da Linha 5 - Lilás do Metropolitano obtidas através da Diretoria dePlanejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos da Companhia do Metropolitano de SãoPaulo (METRO/SP).

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

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altíssima permeabilidade)

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Estação Santa CruzEstação Vila Clementino

Estação Hospital Servidor Público

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331000

331500

331500

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800

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CARTA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS ESUSPEITAS PRIORITÁRIAS COM RELAÇÃO AO RISCO DE

EXPLOSÃO E INTERFERÊNCIA COM A EXPANSÃO DALINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO

!

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Saúde

Moema

Santo Amaro

Itaim Bibi

Campo Belo

Vila Mariana

Expansão Linha 5 - Lilás do Metropolitano

! Localização das estações a serem construídas

Traçado subterrâneo oficial proposto

Imóveis desapropriados para a execução da obra

Área de Estudo (aproximadamente 400 m a partir

Altimetria (EMPLASA, 1996)[ Pontos de elevação

Curva de nível mestra

Curva de nível secundária

Geologia e Hidrogeologia (Pinho, 2007)

Depósitos aluvionares (Aquifero sedimentar de

Formação São Paulo (Aquifero sedimentar de alta

Formação Resende (Aquifero sedimentar de alta

Rochas granitóides foliadas ou alteradas (Aquifero

Priorização das Áreas Contaminadas e Suspeitascom relação ao risco de explosividade e interferência com o

# Nenhuma probabilidade de influência

# Baixíssima probabilidade de influência

# Baixa probabilidade de influência

# Probabilidade pouco considerável de influência

# Considerável probabilidade de influência

# Alta probabilidade de influência

# Altíssima probabilidade de influência

# Provável influência

ARTICULAÇÃO DAS CARTAS

II-L5SO

I-L5ESO

V-L5EL

IV-L5L

III-L5C

IV-L5L - SETOR LESTE DA EXPANSÃODA LINHA 5 - LILÁS DO

METROPOLITANO

ZONA NORTE

ZONA LESTE

ZONA SUL

ZONAOESTE

CENTRO

DIVISÃO GEOGRÁFICA DOMUNICÍPIO DE SÃO PAULO (2008)

Área de estudo elocalização d ascartas

Informações HidrológicasLinhas equipotenciais hipotéticas

Cursos d'água menores

Cursos d'água maiores

Deyna PinhoEduardo Jun Shinohara 1:10.000

metropolitano

do traçado oficial proposto)

(Modelo Linear)

sedimentar e fissural de moderada a baixa permeabilidade)

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)

Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central (-45ºW),acrescidas as constantes de 10.000 Km e 500 Km respectivamente.Sistema Geodésico de Referência: World Geodetic System 1984

(WGS84)Datum Altimétrico: Mareografo de Imbituba (SC)

Declinação Magnética: -21º36'30"

Fevereirode 2012

Base cartográfica composta de imagens de satélite QuickBird ou WorldView ortorretificadas daDigital Globe obtidas através do servidor WMS da Bing, a partir do software ArcBruTile 0.3.3.0.Base altimétrica vetorizada manualmente a partir da "Folha Santo Amaro" SF-23-Y-C-VI-2-SO-B ou3331, de escala 1:10.000, da EMPLASA (1996), reajustadas para o sistema geodésico WGS84.Base potenciométrica obtida hipoteticamente a partir de um modelo matemático linear, de equaçãoy=0,8939x+715,16, sobre as curvas altimétricas.Base geológica vetorizada manualmente a partir do "Mapa Geológico da Região Metropolitana deSão Paulo e Localização das Pedreiras" publicado por Pinho (2007) e adaptado deSABESP/CEPAS (1994), RODRIGUES (1998), Projeto Alto Tietê (1999), Cuchierato (2000) e Olivito(2000).Informações sobre as áreas contaminadas obtidas da "Relação de Áreas Contaminadas eReabilitadas do Estado de São Paulo" de CETESB (2010).Informações sobre a expansão da Linha 5 - Lilás do Metropolitano obtidas através da Diretoria dePlanejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos da Companhia do Metropolitano de SãoPaulo (METRO/SP).

Page 66: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

                                   Pág. 49

 

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736

802

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Estação Chácara Klabin

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333500

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400

7390

400

7390

800

7390

800

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

GEOPROCESSAMENTO: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CARTA DE LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS ESUSPEITAS PRIORITÁRIAS COM RELAÇÃO AO RISCO DE

EXPLOSÃO E INTERFERÊNCIA COM A EXPANSÃO DALINHA 5 - LILÁS DO METROPOLITANO

!

!

!

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!

!

!

!

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!

Saúde

Moema

Santo Amaro

Itaim Bibi

Campo Belo

Vila Mariana

Expansão Linha 5 - Lilás do Metropolitano

! Localização das estações a serem construídas

Traçado subterrâneo oficial proposto

Imóveis desapropriados para a execução da obra

Área de Estudo (aproximadamente 400 m a partir

Altimetria (EMPLASA, 1996)[ Pontos de elevação

Curva de nível mestra

Curva de nível secundária

Geologia e Hidrogeologia (Pinho, 2007)

Depósitos aluvionares (Aquifero sedimentar de

Formação São Paulo (Aquifero sedimentar de alta

Formação Resende (Aquifero sedimentar de alta

Rochas granitóides foliadas ou alteradas (Aquifero

Priorização das Áreas Contaminadas e Suspeitascom relação ao risco de explosividade e interferência com o

# Nenhuma probabilidade de influência

# Baixíssima probabilidade de influência

# Baixa probabilidade de influência

# Probabilidade pouco considerável de influência

# Considerável probabilidade de influência

# Alta probabilidade de influência

# Altíssima probabilidade de influência

# Provável influência

ARTICULAÇÃO DAS CARTAS

II-L5SO

I-L5ESO

V-L5EL

IV-L5L

III-L5C

IV-L5EL - SETOR EXTREMO LESTE DAEXPANSÃO DA LINHA 5 - LILÁS DO

METROPOLITANO

ZONA NORTE

ZONA LESTE

ZONA SUL

ZONAOESTE

CENTRO

DIVISÃO GEOGRÁFICA DOMUNICÍPIO DE SÃO PAULO (2008)

Área de estudo elocalização da scartas

Informações HidrológicasLinhas equipotenciais hipotéticas

Cursos d'água menores

Cursos d'água maiores

Deyna PinhoEduardo Jun Shinohara 1:10.000

metropolitano

do traçado oficial proposto)

(Modelo Linear)

sedimentar e fissural de moderada a baixa permeabilidade)

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR (UTM)

Origem da quilometragem: Equador e Meridiano Central (-45ºW),acrescidas as constantes de 10.000 Km e 500 Km respectivamente.Sistema Geodésico de Referência: World Geodetic System 1984

(WGS84)Datum Altimétrico: Mareografo de Imbituba (SC)

Declinação Magnética: -21º36'30"

Fevereirode 2012

Base cartográfica composta de imagens de satélite QuickBird ou WorldView ortorretificadas daDigital Globe obtidas através do servidor WMS da Bing, a partir do software ArcBruTile 0.3.3.0.Base altimétrica vetorizada manualmente a partir da "Folha Santo Amaro" SF-23-Y-C-VI-2-SO-B ou3331, de escala 1:10.000, da EMPLASA (1996), reajustadas para o sistema geodésico WGS84.Base potenciométrica obtida hipoteticamente a partir de um modelo matemático linear, de equaçãoy=0,8939x+715,16, sobre as curvas altimétricas.Base geológica vetorizada manualmente a partir do "Mapa Geológico da Região Metropolitana deSão Paulo" publicado por Pinho (2007) e adaptado de SABESP/CEPAS (1994), RODRIGUES(1998), Projeto Alto Tietê (1999), Cuchierato (2000) e Olivito (2000).Informações sobre as áreas contaminadas obtidas da "Relação de Áreas Contaminadas eReabilitadas do Estado de São Paulo e Localização das Pedreiras" de CETESB (2010).Informações sobre a expansão da Linha 5 - Lilás do Metropolitano obtidas através da Diretoria dePlanejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos da Companhia do Metropolitano de SãoPaulo (METRO/SP).

Page 67: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

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Page 68: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.51

contaminadas e reabilitadas (Cetesb, 2010b), e 46 áreas são ou foram utilizadas

por postos de combustíveis. Na avaliação realizada pelo Metrô-SP, é levada em

consideração apenas a proximidade em relação à linha 5, se a área está a jusante

ou a montante da linha e se a área é já considerada contaminada, ou se é apenas

uma área com potencial a ser contaminada.

Para se validar a metodologia proposta, compararam-se os resultados na Tabela 6.1, verifica-se que as áreas potenciais desconsideradas só foram classificadas

entre sem nenhuma probabilidade de influência até baixa probabilidade de

influência, verificam-se também todas as áreas potenciais as jusantes tiveram

pelo menos uma classificação como sendo sem nenhuma probabilidade de

influência. As demais diferenças entre as classificações provavelmente deve-se

as diferentes variáveis envolvidas levadas em consideração na álgebra de mapas

que levou em uma priorização das áreas obtidas pela avaliação ambiental

preliminar realizada ao se comparar os dois resultados.

Tabela 6.1 – Quantidade de áreas obtidas por tipo de classificação e entre as

metodologias

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS 0 1 2 3 4 5 6 7 TOTAL

Áreas Potenciais Desconsideradas 1 1 1 3 Áreas Potenciais a Jusante da Linha 5 5 1 1 7 Áreas Contaminadas a Jusante da Linha 5 6 1 7 Áreas Potenciais a Montante da Linha 5 1 1 1 2 2 4 2 1 14 Áreas Contaminadas a Montante da Linha 5 8 8 Áreas Pote nciais em influência Dire ta devido a Pr oximidade com a Linha 5

1 1

Áreas Con taminadas em influência Direta devido a Pr oximidade com a Linha 5

5 3 1 1 2 12

TOTAL 13 15 6 4 3 5 5 1 52 0 = nenhuma possibilidade de influência 1 = baixíssima probabilidade de influência 2 = baixa probabilidade de influência 3 = probabilidade pouco considerável de influência

5 = alta probabilidade de influência 6 = altíssima probabilidade de influência 7 = provável influência

Page 69: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.52

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o grande crescimento da zona urbana da cidade de São Paulo e a maior

demanda de acessibilidade para as regiões mais periféricas ao centro comercial

da cidade, está prevista pela companhia do metropolitano a construção de

diversos quilômetros de trilhos de metropolitano, predominando o tipo

subterrâneo.

Por outro lado, com a grande diversificação do uso e ocupação do solo na Cidade

de São Paulo, ao longo de séculos de ocupação e a falta de conhecimento sobre

a destinação adequada de resíduos e a correta manipulação e armazenamento

de novas substâncias, fez com que hoje se tenha a enorme quantidade de áreas

contaminadas que causam transtorno e aumento de custos durante o dinamismo

do uso e ocupação do solo.

O avanço das obras subterrâneas durante a construção de uma linha subterrânea

de metropolitano exige muitas vezes modificações no nível d’água subterrânea e

o contato com contaminações, de forma inesperada no passado, e hoje de forma

mais cautelosa, com a realização de uma avaliação ambiental preliminar para a

identificação prévia das áreas que possam ser potenciais, suspeitas, ou mesmo

comprovadamente contaminadas ao longo do traçado da linha do metropolitano e

possível área de influência, mesmo assim, os postos de gasolina representam o

principal alvo de atenção por conta das substâncias altamente voláteis

normalmente envolvidas na contaminação.

Neste sentido, qualquer metodologia de identificação prévia de áreas

contaminadas ou suspeitas que possam oferecer algum risco de explosão ou

mesmo de exposição, principalmente para postos de gasolina, mostra-se válida e

escolheu-se a Expansão da Linha 5 – Lilás do Metropolitano para se testar uma

nova metodologia de priorização na identificação de áreas suspeitas e/ou

contaminadas, baseada em métodos de geoprocessamento para melhorar a

logística do deslocamento das equipes na identificação em campo e diminuição

dos custos.

A metodologia proposta baseia-se na álgebra de mapas entre as diferentes

variáveis envolvidas na priorização de uma área para o risco de explosividade e

Page 70: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.53

extensão da contaminação, levando-se em consideração o ramo de atividade, a

situação do gerenciamento, a presença de fase livre, a distância da linha em que

se encontra a área, o gradiente hidráulico e o tipo de aquífero sobre o qual se

encontra a área suspeita.

Por fim, a metodologia proposta mostrou-se eficaz na priorização das áreas

suspeitas, contaminadas e/ou reabilitadas a serem levadas em consideração na

identificação em campo, inclusive, a metodologia é passiva de modificações

dependendo da priorização desejada, com inserção de outras variáveis ou mesmo

modificando-se as operações de álgebra dependo das relações entre as variáveis,

podendo ser útil em outras formas de ponderação.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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por Agência. Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental. Diretoria de

Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental. Agencia Ambiental do

Page 71: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

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Pág.54

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Estado de São Paulo – Cetesb. 2272p. Novembro de 2007. disponível em:

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contaminadas/15-publicacoes (último acesso em 14 de outubro de 2010).

Cetesb. Relação das áreas contaminadas e reabilitadas do Estado de São Paulo

por Agência. Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental. Diretoria de

Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental. Agencia Ambiental do

Estado de São Paulo – Cetesb. 2514p. Novembro de 2008. disponível em:

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contaminadas/15-publicacoes (último acesso em 14 de outubro de 2010).

Cetesb. Relação das áreas contaminadas e reabilitadas do Estado de São Paulo

por Agência. Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental. Diretoria de

Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambiental. Agencia Ambiental do

Estado de São Paulo – Cetesb. 2904p. Novembro de 2009. disponível em:

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Pinho, D. (2012) Trabalho de Conclusão de Curso

Pág.55

Cetesb. Relação das áreas contaminadas e reabilitadas do Estado de São Paulo

por Agência. Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental. Diretoria de

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Vila Clementino – Servidor / Subtrecho 00 (DE-5.00.00.00/4C3-024).

Trecho Vila Clementino – Servidor / Subtrecho 00 (DE-5.00.00.00/4C3-

025). Lote indefinido. Trecho Vila Clementino – Santa Cruz / Subtrecho 00

(DE-5.00.00.00/4C3-026). Trecho Vila Clementino – Santa Cruz /

Subtrecho 00 (DE-5.00.00.00/4C3-027) Lote 5. São Paulo.

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janeiro de 2012); Linha 14 Ônix: disponível em

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janeiro de 2012).

Page 76: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

ANEXO I

RELAÇÃO DAS ÁREAS CONTAMINADAS E REBILITADAS

EM NOME DA COMPANHIA DO METROPOLITANO (CETESB, 2010b)

Page 77: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO.RUA DA CONSOLAÇÃO 2367 - CONSOLAÇÃO - CEP: 1301100 - SÃO PAULO

indústria comércio posto de combustível resíduo acidentes agricultura desconhecidaAtividadefuso 23 UTM_E 330.400,00 UTM_N 7.394.068,00DATUM SAD69Coordenadas (m): CNPJ:

Classificação contaminada

avaliação preliminar

investigação confirmatória

investigação detalhada e plano de intervençãoavaliação de risco/ gerenciamento do risco

concepção da remediação

projeto de remediação

remediação com monitoramento da eficiência e eficácia

monitoramento para encerramento

avaliação da ocorrência

medidas para eliminação de vazamento

investigação detalhadainvestigação confirmatória

remediação com monitoramento da eficiência e eficácia

monitoramento para encerramento

Etapas do gerenciamentoreutilização

Meios impactados

Propriedade

Dentro Fora

solo superficial

águas superficiais

águas subterrâneas

sedimentos

subsolo

biota

ar

Meio impactado combustíveis líquidos

metais

outros inorgânicos

solventes halogenados

solventes aromáticos

solventes aromáticos halogenados

PAHs

PCBs

fenóis

biocidas

ftalatos

dioxinas e furanos

anilinas

radionuclídeos

microbiológicos

outros

Contaminantes

Fonte de contaminaçãoarmazenagem

descarte disposição

produção

infiltração

manutenção

acidentes

emissões atmosféricas

desconhecida

tratamento de efluentes

metano/outrosvapores/gasesexistência de fase livre

existência de POPs

bombeamento e tratamento

extração de vapores do solo (SVE)

air sparging

biosparging

bioventing

extração multifásica

declorinação redutiva

oxidação/redução química

barreiras reativas

lavagem de solo

remoção de solo/resíduo

recuperação fase livre

encapsulamento geotécnico

cobertura de resíduo/solo contaminado

barreira física

barreira hidráulica

biorremediação

fitorremediação

biopilha

atenuação natural monitorada

outros

Medidas de remediação

isolamento da área (proibição de acesso à área)

ventilação/exaustão de espaços confinados

monitoramento do índice de explosividade

monitoramento ambiental

remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.)

proibição de escavações

Medidas emergenciais Medidas de controle institucionalproposta na avaliação de risco

ou no plano de intervençãocomunicada ao

órgão responsável

implantadarestrição

fechamento/interdição de poços de abastecimento

interdição edificações

proibição de consumo de alimento

Medidas de controle de engenharia

uso água subterrânea

uso água superficial

consumo alimentos

uso de edificações

uso de solo

trabalhadores de obras

Página 2295 de 3675

Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental

CETESBDiretoria de Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambientaldezembro/2010

Page 78: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METROR VERGUEIRO 2850 - VILA MARIANA - CEP: 4102001 - SÃO PAULO

indústria comércio posto de combustível resíduo acidentes agricultura desconhecidaAtividadefuso 23 UTM_E 333.050,00 UTM_N 7.390.600,00DATUM Córrego AlegreCoordenadas (m): CNPJ: 62070362000106

Classificação contaminada sob investigação

avaliação preliminar

investigação confirmatória

investigação detalhada e plano de intervençãoavaliação de risco/ gerenciamento do risco

concepção da remediação

projeto de remediação

remediação com monitoramento da eficiência e eficácia

monitoramento para encerramento

avaliação da ocorrência

medidas para eliminação de vazamento

investigação detalhadainvestigação confirmatória

remediação com monitoramento da eficiência e eficácia

monitoramento para encerramento

Etapas do gerenciamentoreutilização

Meios impactados

Propriedade

Dentro Fora

solo superficial

águas superficiais

águas subterrâneas

sedimentos

subsolo

biota

ar

Meio impactado combustíveis líquidos

metais

outros inorgânicos

solventes halogenados

solventes aromáticos

solventes aromáticos halogenados

PAHs

PCBs

fenóis

biocidas

ftalatos

dioxinas e furanos

anilinas

radionuclídeos

microbiológicos

outros

Contaminantes

Fonte de contaminaçãoarmazenagem

descarte disposição

produção

infiltração

manutenção

acidentes

emissões atmosféricas

desconhecida

tratamento de efluentes

metano/outrosvapores/gasesexistência de fase livre

existência de POPs

bombeamento e tratamento

extração de vapores do solo (SVE)

air sparging

biosparging

bioventing

extração multifásica

declorinação redutiva

oxidação/redução química

barreiras reativas

lavagem de solo

remoção de solo/resíduo

recuperação fase livre

encapsulamento geotécnico

cobertura de resíduo/solo contaminado

barreira física

barreira hidráulica

biorremediação

fitorremediação

biopilha

atenuação natural monitorada

outros

Medidas de remediação

isolamento da área (proibição de acesso à área)

ventilação/exaustão de espaços confinados

monitoramento do índice de explosividade

monitoramento ambiental

remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.)

proibição de escavações

Medidas emergenciais Medidas de controle institucionalproposta na avaliação de risco

ou no plano de intervençãocomunicada ao

órgão responsável

implantadarestrição

fechamento/interdição de poços de abastecimento

interdição edificações

proibição de consumo de alimento

Medidas de controle de engenharia

uso água subterrânea

uso água superficial

consumo alimentos

uso de edificações

uso de solo

trabalhadores de obras

Página 2804 de 3675

Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental

CETESBDiretoria de Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambientaldezembro/2010

Page 79: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

Áreas Contaminadas e Reabilitadas no Estado de São Paulo COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO-METRÔ (ÁREA DO A. P. CAPUAVA)RUA VERGUEIRO 4550 - VILA MARIANA - CEP: 4102002 - SÃO PAULO

indústria comércio posto de combustível resíduo acidentes agricultura desconhecidaAtividadefuso 23 UTM_E 334.350,00 UTM_N 7.389.650,00DATUM Córrego AlegreCoordenadas (m): CNPJ:

Classificação reabilitada

avaliação preliminar

investigação confirmatória

investigação detalhada e plano de intervençãoavaliação de risco/ gerenciamento do risco

concepção da remediação

projeto de remediação

remediação com monitoramento da eficiência e eficácia

monitoramento para encerramento

avaliação da ocorrência

medidas para eliminação de vazamento

investigação detalhadainvestigação confirmatória

remediação com monitoramento da eficiência e eficácia

monitoramento para encerramento

Etapas do gerenciamentoreutilização

Meios impactados

Propriedade

Dentro Fora

solo superficial

águas superficiais

águas subterrâneas

sedimentos

subsolo

biota

ar

Meio impactado combustíveis líquidos

metais

outros inorgânicos

solventes halogenados

solventes aromáticos

solventes aromáticos halogenados

PAHs

PCBs

fenóis

biocidas

ftalatos

dioxinas e furanos

anilinas

radionuclídeos

microbiológicos

outros

Contaminantes

Fonte de contaminaçãoarmazenagem

descarte disposição

produção

infiltração

manutenção

acidentes

emissões atmosféricas

desconhecida

tratamento de efluentes

metano/outrosvapores/gasesexistência de fase livre

existência de POPs

bombeamento e tratamento

extração de vapores do solo (SVE)

air sparging

biosparging

bioventing

extração multifásica

declorinação redutiva

oxidação/redução química

barreiras reativas

lavagem de solo

remoção de solo/resíduo

recuperação fase livre

encapsulamento geotécnico

cobertura de resíduo/solo contaminado

barreira física

barreira hidráulica

biorremediação

fitorremediação

biopilha

atenuação natural monitorada

outros

Medidas de remediação

isolamento da área (proibição de acesso à área)

ventilação/exaustão de espaços confinados

monitoramento do índice de explosividade

monitoramento ambiental

remoção de materiais (produtos, resíduos, etc.)

proibição de escavações

Medidas emergenciais Medidas de controle institucionalproposta na avaliação de risco

ou no plano de intervençãocomunicada ao

órgão responsável

implantadarestrição

fechamento/interdição de poços de abastecimento

interdição edificações

proibição de consumo de alimento

Medidas de controle de engenharia

uso água subterrânea

uso água superficial

consumo alimentos

uso de edificações

uso de solo

trabalhadores de obras

CEP 4103

Página 2807 de 3675

Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental

CETESBDiretoria de Tecnologia, Qualidade e Avaliação Ambientaldezembro/2010

Page 80: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

ANEXO II

LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS POTENCIAIS EM CONTAMINAÇÃO DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL PRELIMINAR

(Metro-SP, 2009a)

Page 81: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO
Page 82: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO

ANEXO III

PERFIS GEOLOGICO-GEOTECNICOS DA REGIÃO ENTRE AS ESTAÇÕES SERVIDOR E SANTA CRUZ DA EXPANSÃO DA

LINHA 5 - LILÁS (Metro-SP, 2009b)

Page 83: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO
Page 84: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO
Page 85: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO
Page 86: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO
Page 87: ÁREAS CONTAMINADAS AO LONGO DA EXPANSÃO DA LINHA 5 LILÁS ADMINISTRADA PELA COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO