Arboviroses de importância em Saúde Pública nas …...América do Sul o 0 500 1,000 Kilometers...
Transcript of Arboviroses de importância em Saúde Pública nas …...América do Sul o 0 500 1,000 Kilometers...
Arboviroses de importância em Saúde Pública nas Américas e no Mundo
Socorro Azevedo, Médica, MSc Pesquisadora em Saúde Pública
Doutoranda em Virologia (PPGV/IEC)
1954 ------------------------------ 2016 Arbovirus
(Arthropod+borne+virus)
DENV, YFV, OROV, MAYV, CHIKV, WNV,
ROCV, SLEV, ZIKV, etc...
Raiva
Arenavirus*
Hantavírus* Filovirus (Ebolavirus)
Robovirus* (Rodent+borne+virus)
SAARB
- Estudos de identificação e caracterização de amostras de
arbovírus,
- Estudos clínicos e epidemiológicos,
- Intervenção de surtos,
- Apoio laboratorial à vigilância epidemiológica,
- Produção de imunobiológicos para uso em testes
diagnósticos,
- Capacitação de recursos humanos para atuar no
diagnóstico e pesquisa (Brasil e América Latina),
- Assessoria e supervisões.
Dengue Mayaro
Oropouche
Zika
Desenvolvimento de métodos diagnósticos para
arboviroses
Febre amarela
Arbovírus
encefalitogênicos Chikungunya
Estudos sobre
patogênese de arboviroses
Isolamento/caracterização de novos arbovírus e vírus
zoonóticos
Arboviroses: pesquisa básica e aplicada
Atividades de investigação sobre arbovírus na Amazônia brasileira - IEC
1954/2016:
• Aproximadamente 17.000 cepas virais isoladas
de 210 diferentes tipos de arbovírus e outros
vírus de vertebrados zoonóticos
• 175 isolados pela primeira vez no Brasil
• Pelo menos 115 novos vírus para a ciência
• 36 associados com doença em humanos
• Associados com epidemias no Brasil: CHIKV,
DENV, MAYV, OROV, SLEV, ROCV, YFV e ZIKV
6
Arbovírus e outros vírus de vertebrados isolados, 1954-2014
- crescimento da população;
- urbanização sem planejamento;
- derrubada de floresta;
- construção de estradas na floresta;
- construção de hidrelétricas;
- uso do subsolo para extração de riquezas minerais.
- transporte aéreo x dispersão dos arbovírus (demais agentes)
- Alterações climáticas (El Niño; La Niña
Fatores associados com a re/emergência de arbovírus
Transamazônica -1972
Serra do Navio
Belem-Brasilia
Projeto Salobo/Marabá -VALE
Família Togaviridae Flaviridae Bunyaviridae Reoviridae Rhabdoviridae
Vírus Chikungunyia Mayaro Mucambo Sindbis Dengue 1, 2, 3 e 4 Yellow fever Zika West Nile Japanese encefalitis Rócio Saint Louis Banzi Apeu, Caraparu Nepuyo Oropouche Alenquer, Candiru Febre do Vale Rift Febre hemorragica da Crimeia Changuinola Kemerovo VSV Chandipura
Infecção inaparente
Doença febril
Febre exantemática
Febre hemorrágica
Encefalite/Síndromes
Neurológicas
Arbovírus e síndromes nas Américas
Família Bunyaviridae
• Gênero: Bunyavirus, Hantavirus, Nairovirus
Phlebovirus e Uukuvirus
• Morfologia:
- Esféricas, 90-100nm de diâmetro
• Vírus envelopado
• Genoma: RNA de simetria helicoidal, apresentando
três segmentos L, M e S
• Arbovírus de importância médica: Oropouche,
Tacaiuma, Guamá, Catu, Oriboca, Apeú, etc.
Glicoproteínas
(Gn e Gc) Polimerase
(Proteína L)
RNA
Genômico
Proteí
na N Ribonucleoca
psídeo (RNC)
80 –
120nm
Segme
nto S
Segme
nto M
Segme
nto L
Febre do Oropouche
Vírus Oropouche
Família: Bunyaviridae
Gênero: Orthobunyavirus grupo Simbu)
- 1955 Trinidad (Vega de Oropouche): protótipo sangue de um paciente febril e Coquillettidia
venezuelensis (Anderson et. al., 1961)
- No Brasil 1960 preguiça (Bradypus tridactylus) e
Ochlerotatus serratus construção Belém-Brasília (Pinheiro et. al., 1962)
-Mais que 1 milhão de pessoas infectados VORO: importante saúde pública áreas tropicais e subtropicais América Central e do Sul (Pinheiro et. al.,
2004)
- Quatro genótipos (MG); Rearranjo em natureza (Nunes
et al Emerg Infect Dis, 2005; Vasconcelos et al Emerg Infect Dis, 2011)
A febre do Oropouche
- Ciclo silvestre do VORO Hospedeiro vertebrado
(Macacos, aves, preguiças, roedores)
Artrópode hematófago
Transmissão
Vertical
Artrópode hematófago (Aedes serratus,
Coquilletidia venezuelensis)
- Ciclo urbano do VORO
Hospedeiro vertebrado (Homem)
Artrópode hematófago
(Culicoides paraensis)
Ciclo biológico
Pinheiro et al., 1981 Am. J.
Trop. Med. Hyg.
Pinheiro et al., 1982 Science
Febre do Oropouche: epidemias 1961-1980
Região Norte
Oceano Atlântico
0 500 1,000
Kilometers
Brasil
América do Sul
Região de Santarém (1974-75) Portel (1979)
Belém (1961, 1968, 1979-80) e região (1979-80)
Bragança (1967, 1979-80) e região de Bragança (1979-80)
Tome-Açu (1978)
Baião (1972) Pará Amazonas
Amapá
Maranhão
Mato Grosso Tocantins
Roraima
Rondônia
Acre
Nunes et al, 2005: EID
Itupiranga (1975)
Febre do Oropouche: epidemias 1980 a 2009
América do Sul
Oce
ano
Pacífico
0 500 1,000 Kilometers
Brasil
Pará
Roraima
Amazonas
Amapá
Mato Grosso
Acre
Rondônia Tocantins
Maranhão
Panamá
Peru
Iquitos
(1992-93-94-95-97-98)
Puerto Maldonado
(1993)
Bejuco (1989)
Oriximiná (1996) Barcelos
(1980)
Novo Airão (1996)
Manaus (1980-81)
Ariquemes , Ouro Preto do Oeste (1991)
Mazagão (1980)
Mazagão (2009)
Vitória do Xingu, Brasil Novo (1996)
Serra Pelada (1994)
Porto Franco (1988)
Goiás
Tocantinópolis (1988)
Xapuri, 1996 Parauapebas (2003)
Região Bragantina (2006)
Porto de Moz (2004)
16
VORO: filogenia
baseada no gene de
nucleocapsídeo
(693 nt), 1955-2005
Endemic area
for OROV
Genotype I
Genotype II
Genotype III 0 500 1,000
Km
Genótipos circulantes no Brasil
Nunes et al Emerg Infect Dis, 2005
Saeed et al., J Gen Virol, 2000
Azevedo et al Emerg Infect Dis, 2007
Genotype IV
AC01 1996 PA28 1994 PA27 1994 PA22 1980 PA16-1978 PA18 1979 PA25 1994 PA26 1994 PA20 1980 MA03 1988 PA21 1980
PA42 2003 TR01 1955 PA06 1968 PA07 1971 PA08 1971 PA09 1971 PA10 1971 PA01 1960 PA02 1960 PA05 1967 PA03 1961 PA04 1961 MG01 2000 PN04 1989 MA02 1988 RO04 1991 AC02 1996 RO01 1990 PN01 1989 PN02 1989 PN03 1989 AP02-2009 AP09-2009 AP07-2009 AP11-2009 AP15-2009 AP13-2009 AP08-2009 AP10-2009 AP05-2009 AP06-2009 AP12-2009 AP14-2009 AP03-2009 AP01-2009 AP04-2009 PE03 1993 PA43 2004 PA47 2006 PA48 2006 PA49 2006 RO02 1991 PA44 2004 RO03 1991 PA50 2006 PA45 2006 PA46 2006 PE02 1993 PE04 1997 PE01 1992
AM01 1980 AM03 1980
OROV
FPV
MERV
INGV
AINOV
AKAV
TINV
0.99
0,99 0,88
0,99
0,99
0,1
I
III
II
IV
Ia
Ib
AC03 1996
PA32 1996 PA33 1996 MA05 1988 PA31 1996 PA24 1991 TO01 2002 PA15 1978 MA01 1988 PA30 1996 MA04 1988 PA23 1988 MA06 1993 PA38 1996 PA40 1996 PA36 1996 PA34 1996 PA35 1996 PA37 1996 PA39 1996 AM02 1980 PA13 1975 PA19 1980 PA41 2003
Ic
IIIa
IIIb
PE05 1998
RO06 1991
PA11 1973 PA29 1994 PA12 1975 PA17 1979 PE06 1998 PA14 1978 RO05 1991
IIa
IIb
IIc
0,98
0,97
0,89
0,81
0,75
0,81
0,78
1,0
0,95
0,93
Genotype Subgenotype
BUTV
a) b)
0,91
Vasconcelos et al Emerg Infect Dis, 2011.
* Distribuição do OROV na Região Amazônica e Panamá
* Genotype
Legend
Surinam French Guiana
Guiana
Trinidad & Tobago
Venezuela
Colombia
Ecuador
Peru
Bolivia
HB Vasconcelos et al., 2011. EID
• Tem sido associado com epidemias de doença febril e de meningite asséptica nas áreas urbanas da Amazônia; • Extensas epidemias em Belém, Manaus e outras cidades; • Epidemias explosivas na Região Amazônica brasileira desde 1960. Emergência no Peru, Panamá e Costa Rica; • É estimada a ocorrência de 500.000 infecções somente na Amazônia brasileira; • Ciclo de manutenção silencioso e complexo; • Ciclo urbano simples: Homem–Culicoides parensis-homem • Circulação endêmica em Iquitos (Peru) e Belém
EPIDEMIOLOGIA
Síndromes Clínicas • Doença febril: início agudo
Os sintomas geralmente (60%) reaparecem
(RECORRÊNCIA) poucos dias após o final do episódio febril inicial, no entanto são usualmente menos severos. Pode ser acompanhada de exantema.
• Meningite asséptica: raramente, sintomas típicos de
comprometimento das meninges (tontura, letargia moderada, diplopia, rigidez de nuca, nistagmo, náuseas e vômitos);
Nunca se registrou morte pelo VORO. Recuperação completa e sem seqüelas, mesmo em
casos mais severos.
Família Togaviridae
• Gênero: Alphavirus e Rubivirus
• Grupo Antigênico: grupo A
• Importância médica: VCHIK, VEEL, VEEO, VMAY,
Ross River, O’nyong- nyong e VEEV.
• Morfologia: são esféricas com 60-70 nm de diâmetro
• Capsídio: simetria icosaédrica, com 32 capsômeros
• Virus envelopado
• Genoma: RNA fita única
Podem ser divididos: viroses do
Velho (poliartrite e exantemas) e
Novo Mundo (encefalites)
Período de incubação: 2 a 12 dias.
(2 a 3 dias)
Viremia: 48 hs do início, no
máximo até 4 dias.
Vetores:
África
Aedes furcifer; Aedes taylori,
Aedes luteocephalus, Aedes
africans e Aedes neoafrican)
Ásia
(Aedes aegypti e Aedes
albopictus)
- Vírus Mayaro (VMAY)
- Grupo Semliki Forest (Vírus Semliki Forest, Chikungunya,
O’nyong-nyong e Ross River: quadro febril exantemático
e importante comprometimento articular).
A febre do Mayaro
Hemagogus
Aedes aegypti
FA silvestre
FA urbana
Culex, Mansoni, Aedes,
Psorophora e
Sabethes.
Fonte: Adaptado de Vasconcelos e cols.
Mapa: www.google.com.br/mapas
Dados: Pinheiro & Le Duc, 1986; Pinheiro et al., 1986; Talarmin et al., 1998; Tesh et al., 1999; Torres et al., 2004)
Distribuição Geográfica
Ac: Guatemala, Costa Rica e Panamá
1954 – isolado em Trinidad (Anderson et al., 1957)
- Endêmico na região Amazônica:
1955 – isolado no Brasil (margens do Rio Guamá–200 Km a
leste de Belém). Epidemia na Bolívia (Causey & Maroja, 1957)
1978 – Epidemia de Belterra, PA (Pinheiro et al, 1981)
1981- Conceição do Araguaia, PA
1991– Epidemia em Benevides, PA
2008- Santa Bárbara , PA (Azevedo et al., 2009)
2015- TO, GO (em investigação, dados não publicados)
Distribuição Geográfica
Pará
Roraima
Amazonas
Mato Grosso
Acre
Tocantins
Maranhão
Goiás
Amapá
Guama (1955)
Belterra (1978)
Benevides (1991)
Conceição do Araguaia (1981)
Itarumã (1987)
Peixe (1991)
(2015)
Santa Bárbara (2008)
Rondônia
América do Sul
Oce
ano
Pacífico
0 500 1,000
Kilometers
Brasil
(2008- 6 casos)
Febre do Mayaro na Amazônia brasileira, 1955-2011
2008- 1 caso
2012- 1 caso
2012- 5 casos
2010- 3 casos 2008- 6 casos
2009- 16 casos
2010- 11 casos
2011- 3 casos
2012- 5 casos
2009- 2 casos
2012- 2 casos
Mayaro
26 Powers et al., 2006 Am. J. Trop. Med. Hyg., 75:461-69
Silva EVP et al., 2015 – em preparação
Aspectos histopatológicos
- Lesões do SNC, degenerativo-necróticas do tecido conjuntivo: pericôndrico, perióstico, dérmico, interstício muscular esquelético, miocárdio e pulmonar.
Características clínicas
- Apresentações oligossintomáticas;
-Tríade sintomática: febre, artralgia e
exantema (Pinheiro et al., 1981)
- Poliartrite moderada a severa,
ocasionalmente incapacitando (Pinheiro et
al., 1998)
- Sintomas severos e persistência
(antinflamatórios/analgésicos), não
causam dano permanente (Jeandel et al.,
2004)
Fonte: Pinheiro et al., 1981
Fonte: SAARB/IEC, 2008
100
88.9
75
63.8
63.8
58.3
44.4
33.3
25
22.2
16.7
3.9
0 20 40 60 80 100 120
Fever
Arthralgia
Myalgia
Headache
Skin rash
Articular edema
Retroocular pain
Itching
Dizziness
Anorexia
Lymph nodes
Vomiting S
ym
pto
ms
/Sig
ns
Percentage
Persistência das artralgias várias semanas em 27% dos pacientes.
Fonte: Azevedo et al., 2009
- Africano Swahili ou Makonde-Tanzânia e em Moçambique) - “aquele que se dobra ou corpo inclinado” - severidade articular • Mosquitos do gênero Aedes
A febre Chikungunya
Três Formas Clínicas: AGUDA, SUBAGUDA E CRÔNICA Doença Aguda Febre alta, repentina, acima de 39º. C (76 – 100% dos casos). Artralgia intensa nas articulações de mãos e pés, dedos, tornozelos e pulsos (71-100% dos casos), geralmente simétricas Outros sinais / sintomas: dor de cabeça (17-74%), mialgia (46-72%), náuseas (50-69%), poliartrite (12-32%), exantema (28-77%), conjuntivite (3-56%).
Sinais e sintomas
Duração: 03 a 10 dias Remissão da febre e dores articulares
Três Formas Clínicas: AGUDA, SUBAGUDA E CRÔNICA Doença Subaguda Recaída dos sintomas:
Poliartrites distais, exacerbação
da dor e outros sintomas
Sinais e sintomas
Duração: 02 a 03 meses após o início dos sintomas
Doença Crônica
Período afebril
Persistência dos sintomas:
Poliartralgia inflamatória
Artralgia incapacitante e destrutiva
Artrites e artropatias semelhantes a Artrite Reumatóide em alguns
5 a 10% evoluem com artralgia crônica por anos
Necessário acompanhamento médico
Duração: maior do que 03 meses
Chikungunya
Transmissão • Vetor:
o Mosquito Aedes aegypti eAedes albopictus, amplamente
distribuídos nos trópicos (Ae.albopictus também em latitudes
mais temperadas)
• Período de incubação: 4 – 7 dias
Ae. aegypti
Ae. albopictus
Emergence and potential for spread of Chikungunya virus in Brazil
doi:10.1186/s12916-015-0348-x Nunes et al., 2015
SEÇÃO DE ARBOVIROLOGIA E FEBRES HEMORRÁGICAS (SAARB)
Família Flaviviridae
DENV, YFV, WNV,
ZIKV, ILHV, SLEV,
ROCV
• Morfologia: esféricos, 20 a 50 nm
• Vírus envelopados
• Genoma: RNA fita simples, não segmentado
Flavivirus
Hepacivirus Pestivirus
BA
Vírion maduroVírion imaturo
Nucleocapsideo (C) C
M
E
PrM
E
BA
Vírion maduroVírion imaturo
Nucleocapsideo (C) C
M
E
M
E
M
E
PrM
E
Pegivirus
Ciclo biológico: Artrópodes Hematófagos
e Vertebrados
ARBOVÍRUS
Transmitidos por Roedores e Morcegos
c/ vetores desconhecidos
AGENTES ZOONÓTICOS
Flavivirus x Brazil Bussuquara virus (BSQV)
Cacipacoré virus (CPCV)
Dengue virus (VDENV)
• VDEN-1
• VDEN-2
• VDEN-3
• VDEN-4
Yellow fever virus (YFV)
Rocio virus (ROCV)
Iguape virus (IGUV)
Ilhéus virus (ILHV)
Naranjal virus (NJLV)
West Nile virus (WNV)
Zika virus (ZIKV)
Febre do Nilo Ocidental
Vírus do Nilo Ocidental
Família: Flaviviridae
Gênero: Flavivirus
Grupo Antigênico: grupo B
• Histórico
1937 Isolamento do vírus – Uganda
Década 50 Epidemia em Israel
1974 Maior epidemia – África do Sul
Décadas 70 e 90 Registro de casos – África, Europa, Ásia, e Oceania
1999 a 2006 EUA
2002 Canadá e México
2003 América Central
2005 América do Sul (Colômbia)
2006 Argentina (Equinos e Humanos) Venezuela
Aspectos Epidemiológicos
2002
2003
2005 2006
2006
Vírus da encefalite Saint Louis
Flaviviridae; Flavivirus
Grupo Antigênico: grupo B
Mosquito Mosquito
Aves
Aves
Macaco Macaco
Mosquitos
Solo
Copa
CidadeFloresta
Homem HomemRoedores Marsupiais
Gigantolaelaps sp.
Mosquitos
Mosquito Mosquito
Aves
Aves
Macaco Macaco
Mosquitos
Solo
Copa
CidadeFloresta
Homem HomemRoedores Marsupiais
Gigantolaelaps sp.
Mosquitos
Fonte: Hervé et al., 1986.
SLEV: DOENÇA HUMANA
Período de
incubação
5-15 dias
Taxa de letalidade
5-20%
idosos (>75 anos)
Infecção aparente <1%
Meningite linfomonocitária com
febre elevada e rigidez de nuca
Encefalite (meningoencefalite e encefalomielite) com febre elevada,
alteração da consciência e/ou disfunção neurológica
Doença febril com dor de cabeça,
possivelmente associada com náuseas
ou vômitos, e nenhuma doença do SNC
Infecção aparente inaparente 1:16 a 1:425
SLEV: DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Fonte: Gould et al., 2003.
CASOS HUMANOS DE INFECCÕES PELO
SLEV DETECTADOS NO BRASIL
- Pará: 1971 e 1978 Febre e icterícia - São Paulo: 2005 e 2007 Dengue-símile Meningoencefalite viral
Casos clínicos detectados
2
1
6
Isolamento viral Detecção do genoma viral
-Amazônia brasileira: 5,5% (Nt) e 1-5%
(IH) - SP: prevalência (IH/Nt) - Ceará: 10,1% (IH/Nt, 1990s)
Kramer & Chandler, 2001.
SLEV: ANÁLISE
FILOGENÉTICA
Gene E
Twiddy & Holmes, 2003 (n=61)
May et al., 2008 (n=106)
Auguste et al., 2008 (n=73)
Ottendorfer et al., 2009 (n=76)
ORF
Baillie et al., 2008 (n=23)
Análise filogenética do gene E de
cepas do SLEV (n=62) pelo
método da máxima parcimônia
usando PAUP 4b. O teste de
bootstrap foi feito usando 1000
réplicas. JEV, WNV, MVEV e
KUNV foram usados como grupo
externo nesta análise.
Fonte: Kramer & Chandler, 2001.
EUA (66%), MEX
PAN, GUA, TRD
BRA, ARG
SLEV: DISTRIBUIÇÃO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Guiana
Francesa Suriname
Guiana
Venezuela
Colômbia
Peru
Bolívia
AM
AC
RR
Boa Vista
Rio Branco
CUIABÁ
MT
1974 1984 1983
1973 1972 1971,1973
Legenda
Subgenótipo VA
Subgenótipo VB
Subgenótipo VIIIA
Subgenótipo VIIIB
Capital do estado
1973
1984
1982 1977
1984 1984
1973
2002
1974
1988
Ipixuna
Tucuruí
Marabá
Itaituba
Monte Alegre
Santarém
Oriximiná
Faro
Aripuanã
Candeias do
Jamari
AP
MA
TO
Manaus
Belém
Porto
Velho
PA
Medicilândia
RO
Altamira
Palmas
Macapá
1984, 1990 1984 1984
1974 1964, 1968, 1971, 1973, 1974, 1978 1964, 1984 1974
1960
Vírus da febre amarela
Flaviviridae; Flavivirus
Grupo Antigênico: grupo B
Hemagogus Aedes aegypti
FA silvestre FA urbana
Figure 1A Quaresma et al., 2013; Rev. Med. Virol.
Asymptomatic
Infections
Mild disease
The typical “iceberg” pattern for yellow fever clinic manifestation based on
reported cases in the Americas.
Asymptomatic
Infections
Severe disease
Asymptomatic54%
Mild disease33%
Severe disease13%
Death
43% of severe disease die
Johansson, Vasconcelos & Staples, 2013. TRSTMH
1980-99 JanFeb Mar Apr May Jun Jul-Nov Dec Jan Feb Mar Apr May Jun2000
Time
0
5
10
15
20
25
Te
mp
era
ture
0
100
200
300
400
500
Ra
infa
ll
Rainfall
YF cases
Temperature
Rainfall 245 215 291 80 44 2 30 210 390 325 281 62 5 0
YF cases 8 4 14 6 4 2 0 16 18 22 9 2 1 0
Temperature 22 22 22 21 20.5 20 19.5 24.1 24.1 23.8 23 22.5 21 20
Vasconcelos et al., J. Med. Virol, 2001
1998-99
2000
2010
2008-09
2001-03
Monath & Vasconcelos, 2013 J Clin Virol , 2015
1947 – Protótipo isolado na floresta Zika próximo a Lake Victoria em Entebe, Uganda, de macaco sentinela Rhesus
ZIKV endêmico Leste e Oeste Africa
1952 – Primeiros casos humanos
1960’s ZIKV para Asia (spillover)
2007 – Epidemia em Ilha Yap (Micronesia)
2013-2014 – Epidemia na Polinésia Francesa
2014 – Chile
2015 – Identificação do ZIKV no Brazil (introdução occorreu em 2013)
ZIKA VIRUS (ZIKV)
Source: WHO, 2 June 2016
Aedes albopictus
Todo arbovírus transmitido pelo Aedes aegypti na África and Asia (O’nyong
nyong, Barmah Forest, etc.) and Australia (Ross River) can spread by establishing
local cycles in the Americas. Other arboviruses vectored by Culex spp as
Japanese encephalitis, and phleboviruses vectored by snadflies are also of concern.
Outras arboviroses exóticas com
dispersão potential nas Américas
61 Fringillidae-Cacicus cela
EEEV
Formicariidae-Hylophylax poecilonota
SLEV
Conopophagidae-Conopophaga aurita WEEV
Culex mosquito
Thamnophilidae- Phlegopsis nigromaculata
WEEV, EEEV
Chelonoidis carbonaria (Jabuti)
SLEV
EEEV, WEEV, SLEV& ROCV
Ciclos de Transmissão
62
PA
AM
AC
AP RR
RO
TO CE
WEE isolates
EEE isolates
Aripuana
Humaita
Flexal Maraba
BEL-BRA highway
ALT-MAR Km 52
Utinga
Oriboca
Braganca
Culex taeniopus
Altamira
Belem
MT
Wild
birds
sentinel bird
Ae. fulvus
Ae.
fulvu
s
Wild birds,
Culex
portesi,
sentinel
mouse
Culex taeniopus, Culex
sp, other Culex,
Mansonia sp, wild birds,
Oryzomys, Proechimys,
Marmosa
sentinel
mouse
sentinel
mouse,
sentinel
monkey
Ae.taeniorrynchu
s, horse
wild birds
Culex sp,
Subtype IV
Fortaleza
Atlantic
Ocean
0 500
Km
Brazil
South
America
Amazon region
Northeast
region
EEEV e WEEV: isolamento na Amazônia e Nordeste brasileiros
Fonte: IEC.
• Rede de Diagnóstico Laboratorial para Dengue, Chikungunya e Zika.
Laboratório
Unidades Federadas
Abrangentes
Instituto Evandro Chagas
(IEC)
AC, AM, RO, RR, AP, PA
Instituto Adolfo Lutz (IAL) SP, MS, MA, PI, SE
Fundação Oswaldo Cruz/RJ
(FIOCRUZ)
RJ, ES, BA, MG
LACEN- DF DF, GO, MT, TO
LACEN- PE AL, PB, PE, RN, CE
LACEN- PR SC, PR, RS
Laboratório de Referência Nacional
Laboratório Macrorregional
1905-1940 1936 -------------------- 2016
[email protected] www.iec.pa.gov.br
IEC, Ananindeua
Ana Cecília
Bruno Tardelli
Consuelo Oliveira
Eliana Vieira
Elizabeth Salbé
Daniele Henriques
Lívia Carício
Daniele Medeiros
Marialva Araujo
Socorro Azevedo
Sueli Rodrigues
Valter Campos
Lourdes
Hamilton Monteiro
Joaquim Nunes-Neto
- and all other people from the
Arbovirus and Pathology labs
• Brazil MoH
• DEVIT
• SVS
• CGLAB
• CDC
• PAHO
• WHO
• UTMB, Galveston
Financial support
CNPq, CAPES, FAPESPA, EU,
MoH-SVS, TDR, PAHO/WHO
UFPE/IMIP, Recife
UFRN, Natal
SMS de São Luís
LACEN’s
SMS
SES
SBGM, SBM
FIOCRUZ
All other
institutuions e
professionals
SMS/Instituto Elpidio de
Almeida, Campina Grande