SETEMBRO / 2009 Nº 343 ANO XXX COOPERATIVA DE LATICÍN IOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

APROVADO!Pesquisas no mundo inteiro comprovam os benefícios

dos produtos lácteos para pessoas de todas as idades.Confira nesta edição

Mostrando a casaVisitantes de todos os segmentos dacomunidade conhecem os segredosda qualidade dos produtos Cooper

2 COOPERANDO SETEMBRO / 2009

DIRETOR-PRESIDENTEBenedito Vieira PereiraDIRETOR COMERCIALRodrigo Afonso RossiDIRETOR DE PRODUÇÃOCustódio Mendes Mota

DIRETORES VOGAISEugênio Deliberato FilhoCelso Borsoi Berti

SEDE/SÃO JOSÉ DOS CAMPOSRua Paraibuna, 295 – Centro – Fone (0xx12) 2139-2244 – Fax (0xx12)3941-1829 – CEP 12245-020 – São José dos Campos/SP

www.cooper.com.br

Cooperativa de Laticínios de São José dos Campos

Publicação da Cooperativa de Laticínios de São José dos Campos – Circulação dirigida a associa-dos, produtores rurais do Vale do Paraíba e Sul de Minas Gerais e representantes da pecuária leiteira. PRODU-ÇÃO EDITORIAL Textual Comunicação Integrada – Rua Padre Rodolfo, 353 – Vila Ema – CEP 12243-080 – São José dos Campos/SP – Telefax (0xx12) 3941-8420 – atendimento@textualcomunic.com.br Texto:Vera Solato. Fotografia: André Tomino. Produção Gráfica: Carlos Eduardo Toledo. Editora responsável: WagnerMatheus (MTb 18.878/SP) SUPERVISÃO/COOPERATIVA Alcides Barbosa de Freitas / João José de Souza/ Vera Regina Soares FOTOLITOS E IMPRESSÃO Jac Gráfica e Editora PUBLICIDADE (0xx12) 3941-8420/ 2139-2225 Capa: Foto André Tomino / Textualn Registrada no cartório de registro de títulos e documentos sob o número 171519

cooperando

mensagem DIA-A-DIANOTÍCIAS DE INTERESSE DO PRODUTORNOTÍCIAS DE INTERESSE DO PRODUTOR

QUEM QUISERQUE CONTE OUTRA

Benedito Vieira PereiraDIRETOR-PRESIDENTE

INDEFINIÇÃO ATINGE O MERCADO

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ALomo já vem se tornando comum nos

últimos anos, o mês de agosto chegamarcado pela indefinição na pecuária

leiteira brasileira, tanto no tocante à quanti-dade da produção quanto em relação à situ-ação do mercado de lácteos.

Neste ano a situação se mostra ainda maiscrítica, uma vez que contaminou o própriopregão para a contratação das empresas ecooperativas que participarão do programa Viva Leite, de iniciativa doGoverno do Estado de São Paulo.

Como fator complicador, este é o primeiro pregão do tipo eletrô-nico promovido para o Viva Leite. E não estamos conseguindo com-preender os critérios utilizados pela Secretaria de Agricultura e Abas-tecimento, que administra o programa em São Paulo, para definir osvencedores dos diversos lotes em que se divide o interior e a capitaldo estado para efeito de compra de leite.

O que mais nos deixa preocupados é que o programa Viva Leiteestá subordinado a esta secretaria justamente porque foi criado comdois objetivos muito claros: atender a população carente e fomentar aprodução leiteira paulista.

Estamos vendo, através do pregão eletrônico, uma falta de com-promisso com esta segunda finalidade do Viva Leite, pois os técnicosque conduzem o pregão estão determinando os preços que o gover-no deseja pagar, e esses preços estão abaixo dos custos de produção!

Além disso, toda a demora nesse processo, que já se arrasta hábastante tempo, está deixando os carentes por vários dias sem o leitede que tanto necessitam. Tudo devido à indecisão dos responsáveispela compra.

Se nada for feito pela Secretaria de Agricultura, vamos assistir no-vamente a um forte desestímulo por parte do produtor especializado,independentemente de o mesmo ser de pequeno ou grande porte.

De qualquer modo, o produtor de leite brasileiro já está acostumadoa enfrentar instabilidades no seu negócio, principalmente quando seaproxima o final do ano. O importante é que neste momento todosmantenham-se fiéis e unidos em torno de suas cooperativas. Este com-portamento já é característico dos produtores ligados à Cooper.

Através desta união, o otimismo pode retornar e o produtor deci-dir manter os seus investimentos na atividade, tanto no que se refereao volume a ser produzido quanto no que diz respeito à qualidade damatéria-prima, este último um fator decisivo na disputa pelo consumi-dor nos dias de hoje..

Vamos enfrentar mais esta batalha em meio à verdadeira guerraque é produzir leite no Brasil.

C

Num certo dia, um empresárioviajava pelo interior de Minas.Ao ver um peão tocando umasvacas, parou para lhe fazeralgumas perguntas:– Acha que você poderia mepassar umas informações?– Craro, sô!– As vacas aqui dão muito lei-te?– Quar que o senhor quer sa-ber: as maiáda ou as marrom?– Pode ser as malhadas.– Dá uns 12 litro por dia!– E as marrons?– Tamém uns 12 litro por dia!O empresário pensou um pou-co e logo tornou a perguntar:– Elas comem o quê?

O empresário e o mineirinho– Quar? As maiáda ou as mar-rom?– Sei lá, pode ser as marrons!– As marrom come pasto e sal.– Hum! E as malhadas?– Tamém come pasto e sal!O empresário, sem conseguiresconder a irritação:– Escuta aqui, meu amigo! Porque toda vez que eu te pergun-to alguma coisa sobre as va-cas você me diz se quero sa-ber das malhadas ou das mar-rons, sendo que é tudo a mes-ma resposta?E o matuto responde:– É que as maiáda são minha!– E as marrons?– Tamém!

Vereador quer trazer Casada Agricultura para S. José

PROJETO DE LEI

O projeto de lei número 103/2009, que cria a Casa da Agricul-tura, de autoria do vereador e as-sociado da Cooper João Tampão(PR), foi aprovado por unanimida-de pela Câmara de Vereadores deSão José dos Campos na sessãodo último dia 4 de junho.

O projeto firma uma parceriaentre a Prefeitura de São José dosCampos e o Governo do Estado deSão Paulo para ampliar os servi-ços oferecidos pela atual Divisãode Abastecimento, bem como es-tender o atendimento a um maior

número de ruralistas. A Divisão deAbastecimento funciona por meiode um convênio apenas entre aadministração municipal e produ-tores rurais, com serviços e aten-dimento em baixa escala.

Segundo o vereador Tampão, acriação da Casa da Agricultura irágarantir ao produtor rural serviçosintegrados de assistência técnicae veterinária; orientação para agro-negócios e ações voltadas ao de-senvolvimento da agropecuária,além de mais incentivos para aten-der às necessidades do campo.

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O leilão Domingo de Leite comercializou 44lotes das raças girolando e holandês, movimen-tando uma média de R$ 2.900 por animal, comdestaque para o vendedor Osmar Merise e ocomprador e cooperado Ruy Jorge César Júnior.A vaca holandesa P.O. Progress Tina foi o ani-mal mais caro, vendido por R$ 6.600.

O evento aconteceu às 12h do dia 30 deagosto, no Recinto da Fapija, em Jacareí, con-tando com a assessoria técnica do cooperadoEdvar Júnior e as leiloeiras Djalma e Pupio. Oleilão foi transmitido pelo site www.canaldoleilao.com e teve o apoio da Cooper.

“Pelo horário de realização do evento, em umdomingo, a receptividade dos criadores do Valefoi maravilhosa. Mais de 200 pessoas compare-ceram”, comentou o leiloeiro Djalma Barbosa deLima.

LEILÃO

EVENTO NO VALENEGOCIA 44 LOTESDesde o dia 7 de agosto, em São José dos

Campos, o atendimento ao público para proto-colização e esclarecimentos sobre solicitaçõesde licenças ambientais será feito de segunda asexta, das 8h às 16h, na Agência Ambiental deSão José dos Campos, situada no Parque daCidade.

Já esclarecimentos relativos à supressão devegetação ou intervenção em área de preserva-ção permanente serão fornecidos em reuniãopreviamente agendada com o técnico respon-sável, pelo telefone (12) 3922-6041.

Em Taubaté, informações sobre Autos de In-fração Ambiental (AIA) lavrados pela PolíciaAmbiental, bem como o recebimento de recur-sos aos AIA, estão sendo realizados desde odia 7 de agosto, exclusivamente pela Coorde-nadoria de Biodiversidade e Proteção dos Re-cursos Naturais (CBRN), em Taubaté, pelo tele-fone (12) 3632-8007.

Licenças e infraçõesambientais: como fazer

Nas fotos, momentosdo leilão Domingo

de Leite, em Jacareí,que contou com o

apoio da Cooper

FOTOS ANDRÉ TOMINO / TEXTUAL

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especial | leite & saúde

O cálcio obtido de produtos lácteos fa-vorece mais o fortalecimento dos ossos doque suplementos alimentares como o car-bonato de cálcio, afirma uma pesquisa daUniversidade Purdue, nos Estados Unidos.

De acordo com o professor ConnieWeaver, chefe do departamento de alimen-tos e nutrição da universidade, este é o pri-meiro estudo do tipo a comparar diretamen-te as propriedades do cálcio derivado doleite e dos suplementos para verificar osefeitos de cada um no organismo.

Segundo especialistas, para os consumi-dores com idades entre nove e 18 anos érecomendada a ingestão de aproximada-mente 1.300mg de cálcio para manter a saú-de dos ossos. O professor Weaver apontaque a quantidade pode ser alcançada comquatro xícaras de leite ou iogurte.

Pesquisas como essa reforçam a impor-tância dos laticínios para uma dieta saudá-vel, incluindo o benefício para a saúde dosdentes e do coração.

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O lactobacilo Phifidus Insipts, presentenos iogurtes, tem ação extremamente ini-bidora contra o vírus H1N1, o causador daGripe Suína. Isto é o que comprova recenteestudo do Instituto de Ciências Aplicadas daFaculdade de Medicina da Universidade Fe-deral do Rio Grande do Sul (UFRS), publi-cado na revista Ciência & Saúde.

A pesquisa foi realizada com 160 volun-tários suspeitos de estarem doentes da gri-pe Influenza A, concentrados na faixa etáriaem que a ação do vírus parece ser mais ati-va. Durante 30 dias, os participantes foramsubmetidos a uma dieta rica em iogurte,consumindo diariamente cerca de 900ml doproduto, distribuído em cinco doses de 180gramas ao longo do dia.

O resultado foi surpreendente. Após operíodo do estudo, os voluntários não apre-sentaram nenhum dos sintomas típicos dadoença.

O professor Dr. Carlos Steimberg, doInstituto de Ciências Aplicadas, diretor doLaboratório de Infectologia da UFRS, con-cluiu que �o iogurte consumido diariamen-te pode sim ser um agente preventivo con-tra a gripe suína e outras deficiências bacte-riológicas comuns dos seres humanos�.

Cálcio derivadodo leite é melhorque suplementos

Iogurte contraInfluenza A,a gripe suína

A ciênciacomprovaos valoresdo leite

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SETEMBRO / 2009 COOPERANDO 5SETEMBRO / 2009 COOPERANDO 5

Recentes estudos demonstram uma as-sociação entre o aumento do consumo dealimentos lácteos e menor pressão sanguí-nea e riscos de hipertensão e derrame. Opotencial efeito benéfico dos alimentos lác-teos na pressão sanguínea é geralmente atri-buído aos seus principais nutrientes, inclu-indo cálcio, potássio, magnésio, fósforo, vi-tamina D e proteína.

Os alimentos lácteos estão entre as prin-cipais fontes de cálcio, potássio e magnésio,nutrientes que têm papel importante na re-gulação da pressão sanguínea. Garantir umaingestão adequada de potássio (isto é, 4,7gramas por dia para aqueles com 14 anosou mais), preferencialmente de alimentoscomo vegetais, frutas e lácteos (leite, iogur-te), é recomendado para ajudar a reduziros riscos de hipertensão.

Estudos mostraram que as proteínas doleite, caseína e soro de leite, são fontes ri-cas de peptídeos, que inibem a enzima res-ponsável na regulação da pressão sanguínea.

Um estudo entre 4.797 adultos partici-pantes do Instituto Nacional do Coração,Pulmão e Sangue (National Heart, Lung, andBlood Institute � NHLBI) mostrou que o con-sumo de três ou mais porções de alimentoslácteos por dia estava associado com umapressão sistólica (valor mais alto da medi-ção, fase de bombeio e melhor indicadorde risco de mortalidade) sanguínea signifi-cativamente menor (-2,6mmHg) e aindacom menor prevalência de pressão altaquando comparado com o consumo demenos da metade de uma porção de lác-teos por dia.

Outro estudo de 12 meses, na Espanha,que incluiu 2.290 participantes com idadede 55 a 80 anos com alto risco de doençascardiovasculares, mostrou que os alimentoslácteos e o cálcio dietético estiveram signi-ficativamente e independentemente associ-ados com baixos níveis de pressão sistólica.

Em uma pesquisa com 1.896 pessoas daHolanda, um alto consumo total de lácteosesteve significativamente associado comuma menor pressão diastólica (valor maisbaixo da medição, fase de repouso).

Pessoas que consomem bastante leite eseus derivados desde a infância têm expec-tativa de vida maior do que aquelas que nãoconsomem nada ou que consomem laticí-nios em menores quantidades. A afirmaçãoé de cientistas britânicos que coordenaramuma pesquisa iniciada nos anos 30 com cer-ca de 4.400 crianças.

O estudo acompanhou esse grupo du-rante 65 anos e constatou que aqueles queconsumiram maiores quantidades de laticí-nios desde os primeiros anos de vida apre-sentaram maior resistência a derrames e aoutras doenças graves, como complicaçõescardíacas, e tiveram a taxa de mortalidadereduzida pela metade.

Segundo o estudo, os riscos de morte porderrame são reduzidos em até 60% com oconsumo diário de 400 miligramas de cálcio� presente em cerca de meio litro de leite.Os cientistas observaram que, apesar depossuírem gordura e colesterol, os laticíniosnão aumentam as possibilidades de umapessoa sofrer doenças do coração.

Para colocar diariamente no organismoa quantidade de cálcio sugerida pelos espe-cialistas, basta consumir diariamente umcopo da bebida, uma porção de iogurte euma fatia de queijo.

Alto consumode leite prolongaa vida humana

Com lácteos,menor pressãosanguínea

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eventoespecial | leite & saúde

Veja o que diz omédico IberêFerreira Machado,de São José dosCampos,especialista empediatria,homeopatia eacupunturamédica, sobre oleite comoalimento paratodas as idades

As pessoas adultas com maisde 65 anos precisam de umaquantidade maior de cálcio,como forma de prevenir a os-teoporose. Todos os tipos deleite contêm a mesma quantida-de de cálcio. Junto de outroslaticínios, eles fornecem cercade dois terços do volume decálcio recomendado e necessá-rio para a boa saúde óssea dosadultos e idosos. O que o leiteintegral contém a mais, em de-trimento dos outros, é gordurae vitaminas A, D, E e K.

É nesta fase que o adolescen-te apresenta o estirão, um pe-ríodo de crescimento muito rá-pido que requer uma boa ali-mentação, pois crescer implicaem maior gasto de energia. Oleite é a melhor fonte natural decálcio, além de conter proteínase gordura. É na gordura do lei-te que encontramos as vitami-nas A, D, E e K. A vitamina A éimportante para o crescimentoe a saúde dos olhos, além demelhorar a resistência a infec-ções; a D, para os ossos e osdentes, além de ser necessáriana regulação da absorção decálcio pelo organismo. Depen-dendo do processo de benefi-ciamento do leite e de seus de-rivados, há alteração de algunsnutrientes e perda de vitaminase ferro. No leite pasteurizado,não há perda significativa de vi-taminas e nem desnaturação deproteínas, como ocorre no pro-cesso longa vida. É comum oadolescente rejeitar o leite. Paramelhor aceitação, ele pode seroferecido de forma diversifica-da, com cereais e frutas, ou nosderivados, como queijos e io-gurtes, ou ainda no preparo derefeições.

O consumo de leite pasteu-rizado após o desmame é im-portante para suprir o organis-mo de nutrientes que eventual-mente as crianças deixam dereceber no dia a dia em funçãode um paladar seletivo queapresentam durante a fase dodesenvolvimento. É normal queas crianças se interessem maispelo mundo que as cerca do quepela comida. Contudo, elas nãocostumam rejeitar o leite, razãopela qual ele pode ser usadopara garantir uma boa nutrição.A gordura e os carboidratos doleite fornecem energia, e as pro-teínas garantem o crescimentoe a estrutura celular. No entan-to, o leite não deve ser utiliza-do como substituto das refei-ções principais. As crianças de-vem ser orientadas a se alimen-tar de forma adequada e equili-brada.

Para todas as idades...

Dr. Iberê: recomendaçãodo consumo de leitedurante toda a vida

NA INFÂNCIA

NA ADOLESCÊNCIA

NA MATURIDADE

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FICHA DO PRODUTOR

cooperadoRiscala Benedito Neme

propriedadeEstância São Dimas, de 40 alqueires,

situada na Estrada José Beneditode Oliveira, no bairro dos Freitas,

a 13km do centro de São Josédos Campos

rebanho60 vacas mestiças, sendo 30 em

lactação; 60 animais entre novilhase bezerros; dois touros, sendo

um gir e um holandês

produtoleite resfriado

produção média atual250 litros / dia

UM FÃ DA COOPERAÇÃORiscala Neme é um defensor da filosofia cooperativista

cooperado RiscalaBenedito Neme ébem apegado a seus

valores e logo de início faz ques-tão de deixar bem claro a éticaque norteia sua vida: a coope-ração. �Não adianta eu engran-decer minha propriedade senão tiver um lugar onde soubem atendido e retribuído paraencaminhar a produção. Assimcomo não há bom empregadosem bons tratos�, diz.

Nos seus quase 30 anos deassociado, Riscala mantém comnaturalidade um relacionamen-to saudável com as pessoas detodos os níveis da Cooperativa,�seja faxineiro ou presidente�,faz questão de frisar.

Avesso ao orgulho individu-alista, Riscala associou-se à Co-oper tão logo se tornou produ-tor de leite. �Uma associaçãotem muitas vantagens: insumosa preços acessíveis, aquisição demedicamentos veterinários, re-cursos assistenciais, estruturaveterinária e agronômica e umasérie de facilidades para a vidado produtor�, ressalta.

E, no caso da Cooper, umaadministração correta. �Temosum presidente que sempre foi

companheiro e parceiro, dandomuita força para esta Coopera-tiva. Se chegamos onde esta-mos, é mérito do Bene e detoda a direção da entidade�,elogia Riscala.

O cooperado pouco fala so-bre si e sua fazenda, mas revelao suficiente para contar que jáfoi produtor de bananas e fei-rante nas décadas de 60 a 80, eque se lembra muito bem datrajetória da Cooper e da pre-sença dela em sua família.

�Eu era moleque e vi o go-vernador Adhemar de Barros

presente na inauguração; meuavô Julião foi funcionário admi-nistrativo; meu tio Eli era car-reteiro nos anos 50; meu pai ti-nha um posto de gasolina queabastecia os veículos da Co-oper; e eu era um adolescente,cuja única relação com fazendaera através de um primo cria-dor de gado�, recorda.

DAS BANANAS AO LEITEEm 1981, a fazenda de ba-

nanas foi transformada em umapropriedade voltada à pecuária.O gado foi formado aos poucos,

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com baixo custo, e muitas dasatividades rurais ainda seguema moda antiga, com a ajuda dafilha Edyne e do genro Daniel,que residem com os três netosde Riscala na bela estância.

Com pavões criados soltos emansos, a Estância São Dimas éum local agradável, cercado porseis alqueires de duas matas na-tivas, que abriga um salão defestas independente para rece-ber 400 pessoas. Bem convida-tivo a reuniões sociais, bem aoestilo do comunicativo coope-rado Riscala Benedito Neme.

cooperados

Riscala, a esposa Teresinha, a filha Kilsilene, as netas Thalitae Tatiana, a filha Edyne com o neto Daniel Júnior, o genroDaniel e os netos Vinicius e Vitor

Acima, vista da Estância São Dimas, localde trabalho e de lazer para o cooperado. Ao lado,

Riscala Neme observa o rebanho no pasto

FOTOS ANDRÉ TOMINO / TEXTUAL

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cooper

o mês de agosto a Coo-per recebeu a visita dediversos grupos dosmais variados segmen-

tos: nutricionistas de hospitais, es-tudantes de cursos técnicos, ido-sos, famílias e donas de casa –cada um interessado em aprendero que o leite e seus derivados têmde melhor para a saúde.

Nutricionistas das unidades deJacareí, São José, Caçapava eTaubaté do Hospital Policlin esti-veram na Cooper no dia 5 de agos-to estudando melhorias no cardá-

Aqui, ocliente estáem casa pio de seus doen-

tes. No mesmo dia5 o engenheiroaposentado Gil-berto Souza levoutoda a família e al-guns amigos, numtotal de onze pessoas, para mos-trar especialmente aos seus netosa importância do iogurte, do requei-jão, da manteiga e do leite pasteu-rizado no desenvolvimento físico.“Fomos muito bem atendidos, aexemplo de quando fiz a mesma vi-sita com meus filhos nos anos 70”,

Nutricionistas do Hospital Policlin são recebidos na Cooperativa Familiares e amigos do consumidor Gilberto Souza (primeiro à esq.)

NIdosos aprendem sobre a importância do leite na terceira idade

O programa de visitas à Cooperpermite aos mais diversossegmentos da comunidadereceber informações sobrea empresa e seus produtos

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Membros das famílias Martins e Amoroso durante sua visita

destacou.Se o leite faz bem ao desenvol-

vimento da criança, também é im-prescindível na velhice. Isto foi oque 40 idosos constataram nas vi-sitas que realizaram nos dias 19 e24 de agosto, acompanhados dacoordenadora da Casa do Idoso ,Dionara de Almeida FernandesCabral. “A palestra foi muito instru-tiva, e eles, bastante participativos.Aprenderam como o leite e seusderivados podem contribuir para aqualidade de vida e a saúde na ter-ceira idade”, disse Dionara.

As famílias Martins e Amoro-so , moradoras do bairro Paraíso doSol, em São José dos Campos,também quiseram conhecer umpouco mais sobre a diferença en-tre leite pasteurizado e longa vida,manteiga e margarina, requeijão efalso requeijão. “Aprendemos tan-to que saímos da visita e, antes devoltar para casa, passamos no su-permercado para comprar os pro-dutos da Cooper. Minha filha nãoquer mais saber de margarina”,contou Rosângela Martins, que vi-sitou a Cooper com seu grupo no

Aprendizes do Ciee vieram conhecer o lado empresarial da Cooper

dia 27 de agosto.A Cooper também recebeu no

dia 8 de agosto a visita de 15 alu-nos do curso de técnico em Nutri-ção do Centro de Capacitação emBeleza e Saúde (CCB) . Foi umcomplemento às aulas sobre tec-nologia de alimentos, que envol-vem a pasteurização e a produçãode alimentos como o leite.

“Devido à Cooper ser muitobem conceituada no mercado, de-cidimos visitá-la. O presidente e opessoal técnico nos orientou de talforma que tenho certeza que a

marca ganhou mais clientes”, dis-se a professora Neide AparecidaPeixoto Machado.

Para aprender um pouco sobreo funcionamento de uma organiza-ção empresarial, 24 aprendizesque estão sendo capacitados emadministração através do programaAprendiz Legal, da unidade de SãoJosé do Centro de IntegraçãoEmpresa-Escola (Ciee) , estive-ram na Cooper no dia 22 de agos-to. Eles foram acompanhados dainstrutora Aline Paulino e da recru-tadora Adriana Sarcas.

Grupo da Casa do Idoso na Cooper no dia 19 de agosto Uma segunda turma de idosos visitou a Cooper no dia 24 de agosto

FOTOS ANDRÉ TOMINO / TEXTUAL

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SETEMBRO (2a QUINZENA)Dia 16: César Augusto Alvarenga. Dia 22: José Galvão deCarvalho. Dia 23: Benedito Vieira Pereira; Dirceu AntonioPasin. Dia 24: Antonio Carlos Galvão; Delma Aparecidados Reis Oliveira. Dia 25: Evélio Santos Sanches. Dia 26:Reinaldo José Gerasi Cabral. Dia 27: Franco Ottavio Vi-ronda Gambin; José Camargo de Castilho.

OUTUBRO (1a QUINZENA)Dia 1º: Oswaldo Vitório da Silva; Valdinei Coelho Ribeiro.Dia 3: José Roberto Geraldo. Dia 8: José Francisco deCarvalho (3). Dia 10: Vera Lúcia M. de Lima Cabral; Arnal-do Nunes. Dia 11: Victor Vieira Vilela. Dia 14: Milton Mar-tins Coelho Júnior. Dia 15: Orlando Ramos de Andrade.

SETEMBRO (2a QUINZENA)Dia 17: Luiz Antonio da Silva; José Osvaldo de Faria. Dia19: José Anchieta Gonzaga; Antonio Gonçalves da Silva.Dia 20: Edivaldo Ferreira V. Boas. Dia 22: Maria da Con-ceição A. da Rosa. Dia 23: Vera Regina Soares. Dia 24:Moacir Pedro Campos Silva. Dia 25: Aparecida de FátimaNunes. Dia 27: Carolina de Fátima Ferreira. Dia 28: LuizFelipe de Paula Machado. Dia 29: Tereza S. Higashibara.Dia 30: Benedita de Souza Barros; Tiago César de Olivei-ra.

OUTUBRO (1a QUINZENA)Dia 1º: Miguel Nogueira Ferraz. Dia 6: Gisele Nunes Pe-reira da Costa. Dia 7: Anésio Amâncio de Castro. Dia 14:Jean Francisco Barros Pereira; Ismael Lucas Ribeiro.

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auxiliar de expedição Luiz Carlos da Sil-va, responsável pela Estação de Trata-mento de Efluentes da Cooper, anda

bastante orgulhoso de ver o caminho que seusdois filhos estão trilhando. Apaixonados por fu-tebol, ambos já são destaque no meio esporti-vo, inclusive como artilheiros de vários campeo-natos de expressão. Difícil é driblar a saudadedo filho mais velho, que só pode voltar para casaduas vezes por ano.

Luiz Phellype, de 15 anos, já foi jogador doCorinthians e do Internacional de Porto Alegree, há um ano, é um dos atacantes do ParanáClube na Sub-17, uma categoria dois anos aci-ma de sua idade. Neste mês de setembro, aocompletar 16 anos, ele deverá assinar um con-trato que o tornará jogador profissional.

“Eu amo o futebol. Treino o dia todo e à noi-te vou à escola. Sinto um prazer imenso quandoestou em campo. Já joguei como volante, meia,zagueiro, mas gosto mesmo é de ser atacante,uma posição muito disputada, mas tenho con-seguido me manter”, conta Phellype.

Fábio Augusto, de nove anos, não fica atrás.

Jogador do Esporte Clube Damasco desde oscinco anos, atualmente disputa o campeonatoda Federação Paulista pelo time Atleta Cidadão,também em uma categoria dois níveis acima desua idade, a Sub-11. De poucas palavras, Fábiose expressa mesmo é em campo, onde já con-quistou diversas artilharias. No ano passado, porexemplo, fez 22 gols na Copa Joseense.

APOIO DOS PAISLuiz Carlos e a esposa Elisângela têm parce-

la no sucesso dos filhos, pois o sonho é de todaa família. “Acordamos sempre muito cedo como Fábio para os treinos e para as partidas forada cidade nos finais de semana. O mesmo fize-mos com o Phellype”, conta Elisângela. “É umsacrifício, mas também é um prazer”, comple-menta Luiz Carlos. “Nada é forçado. A gente éque se esforça para ajudá-los.”

Um pai orgulhosode seus craques

Luiz Carlos acredita no sucesso dosfilhos Fábio e Phellype no futebol

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RANKING / PRODUTOR LITROS / MÊS

1o Augusto Marques de Magalhães (Caçapava) 79.5282o Airton Marson Júnior (Caçapava) 77.5173o Hissachi Takehara (Jacareí) 41.8674o Benedito Vieira Pereira (SJCampos) 35.3615o Igor Alfred Tschizik (Paraibuna) 33.8916º Fazenda Itapeva Agropecuária Ltda. (Jacareí) 32.7187o Mário Moreira (SJCampos) 31.7008o Fazenda Ferreira (Pindamonhangaba) 28.8949o Angel Guillem Moliner e outro (Jacareí) 26.514

10o José Edvar Simões (Jambeiro) 26.47211o Eduardo Mendes (Natividade da Serra) 25.14112o Cia. Agrícola Santa Eudóxia (Santa Branca) 23.20513o Alexandre Racz (Caçapava) 23.08314º Rodrigo Afonso Rossi (Caçapava) 22.49315o Carlos Alberto Alvarenga (Caçapava) 21.36116o José Afonso Pereira (Jacareí) 19.80817º Luiz Alberto Duarte Loureiro (Taubaté) 17.68118o Renato Traballi Veneziani e outra (SJCampos) 17.36519o José Renó Barreto (Jacareí) 17.35320º Rogério Miguel (Santa Branca) 17.34721o Carlos Kanji Yoshida (Jacareí) 16.81322º José Rubens Alves (SJCampos) 16.26523º José Carlos Intrieri (Jambeiro) 16.08024º Antonio da Silva (Caçapava) 13.45225º Ruy Jorge César Júnior (Jambeiro) 12.13026º José Galvão de Carvalho (SJCampos) 11.77227º Bráulio Souza Vianna e outros (Natividade da Serra) 11.48328º José Paulo de Souza (Igaratá) 10.96229º José Francisco Nogueira Mello (Mogi das Cruzes) 10.83230º Tiago Indiani de Oliveira (SJCampos) 10.481

Leite BRANKING / PRODUTOR LITROS / MÊS

Leite Resfriado

balde cheio

COOPERATIVA DE LATICÍNIOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Madeiras de eucalipto com a garantia do tratamento em autoclave.

Madeira serrada sob encomenda

Rod. dos Tamoios, 3524 V. São Bento - SJCampos (0xx12) 3923-5201

Mourões, esticadores epalanques para curraisEsteios, linhas e caibros roliçosPostes para eletrificação internaPontaletes, lenha e nó de pinho

MOURÕES ALPINA. É PAU PRA TODA OBRA.MOURÕES ALPINA. É PAU PRA TODA OBRA.

DURABILIDADE GARANTIDA

1o Ivo Bonassi Junior (Brasópolis) 25.6462o Mauro Donizette Leite (Caraguatatuba) 22.7353o Plauto José Ferreira Diniz (Caçapava) 17.6984o Edson Bráulio de Melo (SJCampos) 12.8545º Antonio Pessoa de Morais (Santa Branca) 12.1756o Sebastião Rosa dos Santos (SJCampos) 9.3617o Mauro Andrade da Silva (São Sebastião) 9.2148o Adilerso Fonseca de Miranda (Caçapava) 8.4909o Antônio Otávio de Faria (Natividade da Serra) 8.486

10o Antônio Simões de Jesus Neto (Jacareí) 8.28711º Maurício Neves de Oliveira (Paraibuna) 8.00912º Olavo Alves de Souza (Tremembé) 7.90913o Maria Tereza Corrá (SJCampos) 7.81014o José Carlos Pereira da Silva (SJCampos) 7.76815o Brasilina Bárbara de Oliveira (Caraguatatuba) 7.46116o Antônio de Paula Ferreira Neto (SJCampos) 7.36117º José Francisco Rodrigues – espólio (Paraibuna) 6.33218o Reinaldo José Gerasi Cabral (Paraibuna) 6.17519º Riscala Benedito Neme (SJCampos) 5.86520º Dirceu Antonio Pasin (Jambeiro) 5.86421º Antonio Carlos Galvão (Caçapava) 5.81822º José Luiz Gonçalves (Jacareí) 5.72823o Geraldo Peretta – espólio (Caçapava) 5.71224o Benedicto Pires de Albuquerque (Jacareí) 5.36925º Adriano Ribeiro de Oliveira (Santa Isabel) 5.31826º Arnaldo Nunes (Cachoeira de Minas) 5.04127º Jorge de Paula Ribeiro (Jambeiro) 4.62728º José de Souza Rodrigues (Paraibuna) 4.59629º Paulo Borges Carneiro Monteiro (Caçapava) 4.45630º Ednei Benedito de Oliveira Braz (Natividade da Serra) 4.388