Apresentação do PowerPoint€¦ · Valentino, líder dos gnósticos, ... Esta era a compreensão...
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ANO I – EDIÇÃO II Março / Abril - 2016
UNITARIANISMO EM FOCO
03 Os primeiros traços de trinitarianismo na história cristã
O unitarismo é ameaçado por uma nova filosofia nos primeiros séculos da era cristã.
02 – 2016 | TROMBETA UNITARISTA 2
Família inteira, de ex-ancião da IASD, se decide pela verdade. Pedro Xavier
DA ÁGUA PRO VINHO
Um só Caminho: A obediência. Evangelho do Reino
VOZES UNITARIANAS
Conheça o único Deus pela Sua palavra.
Estudo Bíblico
EU SOU A TESTEMUNHA
08 8° Rei – O retorno. Apocalipse 17 Visão contemporânea.
ESCATOLOGIA
Atalaias ou cães mudos na crise final? Sonido certo
ASSIM DIZ O SENHOR
Até aqui nos ajudou o SENHOR. Eventos marcantes.
FOTOS & FATOS
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ANO I – EDIÇÃO II Março / Abril - 2016
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uitos hoje acreditam que Deus é uma trindade, ou, em outras palavras, uma substância ou
existência onde subsistem três identidades distintas e coexistentes, que alguns classificam como.
hipóstases ou pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
Por mais que esta afirmação seja popular no meio cristão nenhuma dessas informações acerca de Deus se
encontra nas Escrituras. Nela não há absolutamente nenhuma afirmação de que Deus seja três, triúno, três
pessoas, três entes, três seres, três divinos, três espíritos, três substâncias, três hipóstases, três essências, três
atributos, três coiguais, três agentes, três modos de existência autoconscientes e coexistentes ou em
qualquer sentido uma tríade. Não se afirma que Deus seja uma substância, não se afirma que nEle existam
como integrantes do mesmo Deus algo como pessoas ou hipóstases. No extremo oposto temos o
testemunho da Bíblia que nos diz em mais de uma ocorrência que Deus é UM e este Um é o Pai (Dt. 6.4,
Zc. 14.9, Mc. 12.32, Jo. 17.3, Gl. 3.20, Ef. 4.6, Ap. 3.12).
Talvez se pergunte: Já que não há nenhuma afirmação bíblica dizendo que Deus seja três, por que, então,
hoje se crê majoritariamente em Deus como uma trindade? A resposta a essa pergunta passa pelo estudo da
histórica eclesiástica.
Muito cedo no cristianismo, ainda mesmo enquanto os apóstolos viviam, houve a necessidade de combater
os desvios. Um desses desvios foi o gnosticismo. O gnosticismo era uma corrente de pensamento teológico-
filosófico que acreditava e ensinava que o conhecimento místico era o verdadeiro caminho para se alcançar
a iluminação. Essa corrente, externa ao cristianismo, logo contaminou a mente de alguns cristãos que
passaram a defender que haviam ensinamentos ocultos dentro das escrituras que somente os gnósticos
tinham acesso.
Da virada do I para o II século essa corrente de pensamento já era muito popular e muitos de seus
postulados influenciariam fortemente certos pensadores e terminou por sincretizar fortemente os ensinos de
alguns grupos cristãos da época e suas teologias.
UNITARISMO EM FOCO
M
OS PRIMEIROS TRAÇOS DE TRINITARIANISMO NA HISTÓRIA CRISTÃ
Concílio de Nicéia, 325 d.C.
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Destaque-se, por exemplo, que a palavra “homoousios”, usada atualmente nos meios trinitários para
designar a igualdade absoluta entre o Pai e o Filho, a despeito de não haver nenhuma afirmação bíblica
nesse sentido (salvo em uns poucos versos quando mal ou tendenciosamente traduzidos da língua original –
clique aqui e veja), surgiu primeiramente entre os gnósticos conforme atesta o livro História da Igreja na
Antiguidade: “No âmbito cristão tal termo procedia da literatura gnóstica, na qual indicava semelhança no ser entre
seres diversos, ou sua pertença ao mesmo modo ou grau de ser; neste sentido também foi utilizado por Orígenes” (Danilo
Mordoni, pág. 125). O bispo católico Paulo César informando sobre os acontecimentos pré-nicenos e
nicenos diz: “Até este momento, tem-se notícias do uso deste termo no Cristianismo entre os gnósticos valentianianos”
(Salvatoris Disciplina, pág 167, 2002 - Editrece Potificia Università Gregoriana). Também se conhece que é
Valentino, líder dos gnósticos, “o primeiro a desenvolver a noção de três entidades subsistentes (hipóstases), em um
trabalho que ele intitulou ‘as Três Naturezas’. Pois, ele desenvolveu a noção de três entidades subsistentes e três pessoas -
Pai, Filho e Espírito Santo.” (http://www.earlychristianwritings.com/text/valentinus-b.html [O texto foi
extraído de Bentley Layton em “As Escrituras Gnósticas” (Doubleday, 1987), p. 233, e vem de Marcelo de
Ancira, “Na Santa Igreja” , 9])
É também um livro apócrifo e gnóstico, tempos depois da morte de João, quem primeiro afirma que Deus é
três. O Livro Secreto de João afirma: “Não havia uma pluralidade antes de mim, mas havia uma semelhança com
várias formas na luz, e as semelhanças apareceram uns através dos outros, e à semelhança tinha três formas. Ele me
disse: 'João, João por que você duvida, ou por que você tem medo? Você não está familiarizado com esta imagem, não é?
– Que é isso, não seja tímido! -. Que eu sou o único que está com você sempre, que eu sou o Pai, eu sou a mãe, eu sou o
Filho. Eu sou o único imaculado e incorruptível’”. Nesse mesmo livro encontramos a expressão: “o andrógino três
vezes nomeado um” (Traduzido por Frederik Wisse para a Biblioteca de Nag Hammadi).
No livro História das Heresias, de Roque Frangiotti se registra: “Na opinião de Alfred von Harnack, ‘Cerinto é o
pai da doutrina das duas naturezas’”. Usa-se a expressão “duas naturezas”, dentro do conceito trinitário, para
falar de Jesus como tendo a natureza de Deus e a natureza de homem. Cerinto foi um dos gnósticos
combatidos por Irineu, mas foi também o introdutor de um conceito gnóstico adotado pelos trinitarianos
tempos depois chamada de União Hipostática. Ainda no livro A Fé Cristã Através dos Tempos lemos:
“muitos outros sistemas gnósticos, que se desenvolveram no decorrer do Séc. II, contribuirão na formação da doutrina da
trindade da Igreja” (A Fé Cristã Através dos Tempos, Bernhard Lohse, Ed. Sindal – 1972, pág. 44). Um
desses sistemas é a chamada “Doutrina do Logos” e o livro Salvatoris Disciplina nos informa: “havia uma
afinidade entre a teologia gnóstica e a teologia do logos” (Paulo Cesar, Editerice Pontificia Università Gregoriana
de Roma, 2002, pág. 69). Vale ressaltar que embora Jesus seja chamado de Logos na Bíblia, a rotulada
“Doutrina do Logos” é um conjunto de especulações teológicas que desvirtuaram o ensino sobre Jesus.
Então, esses conhecimentos externos e estranhos ao cristianismo dos primórdios começaram a contaminar
as ideias anteriormente ensinadas pelos apostólicos acerca de Jesus que não o descreviam em moldes de
igualdade dele com Deus, seu Pai.
Uma das maiores provas históricas da ausência do trinitarismo no meio da igreja, se vê no desenvolvimento
dos registros encontrados nos Atos dos Apóstolos.
Os seguidores do Messias pregavam a Jesus ressuscitado, mas nunca o identificaram como sendo a
encarnação do próprio Deus Todo-poderoso. Aliás, de todas as perseguições havidas nos Atos dos
Apóstolos não há um único levante dos judeus, de um modo geral, ou mesmo dos fariseus, acusando os
seguidores do Mestre da Galileia de o haverem reconhecido ou o anunciado como sendo o Deus de
Abraão, de Isaque e de Jacó. Pelo contrário At. 3.13 atesta que Jesus é filho deste: “O Deus de Abraão, de
Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu filho Jesus”. Se o Deus dos pais glorificou a seu filho Jesus,
isto significa que o Deus dos pais (Abraão, Isaque e Jacó) era o Pai de Jesus. Jesus não poderia ser Deus na
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época dos pais (e o seria se fosse eternamente Deus) e ser excluído na identificação de que era o Deus dos
pais, não é verdade?
Esta era a compreensão dos discípulos responsáveis por proclamar o evangelho logo após a assunção do
Salvador. Se fosse uma realidade dos primeiros cristãos o ensino proposto pelo trinitarismo teríamos a
pregação em plena sinagoga e ruas (já que o objetivo da pregação inicial era alcançar Jerusalém, depois
Samaria, toda Judeia e o resto do mundo, e primeiramente aos judeus) a proclamação da existência de um
Deus composto de três pessoas e que Jesus era um dos personagens dessa composição, um coigual com seu
Pai, sendo, então, uma segunda pessoa de Yahweh. Ora, seria natural que os mais empenhados defensores
da lei de Moisés os acusassem de forma veemente e alardeante de idolatria e/ou culto a um ser que foi
visível, pelo menos por 33 anos, em contraste com as Escrituras dizem que Yahweh é invisível, e, também,
em flagrante oposição à Lei que determinava não se cultuar ao visível. Ao contrário disso Pedro em seu
discurso disse em At 10.38 “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou
fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”.
Tão inexistente foi uma pregação que apontasse três como sendo o mesmo Deus que, ao contrário de uma
acusação direta, alguns precisaram subornar homens para levantarem falso testemunho de agressão a lei e a
Deus contra os servos de Jesus Cristo: “Então subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir
palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus” (At. 6.11). Os judeus, de acordo com o registro das Escrituras
Sagradas, também nunca acusaram os cristãos de ensinarem que Deus fosse mais de uma pessoa. De igual
modo nunca disseram ser afirmação dos cristãos que viveram os Atos dos Apóstolos que Deus fosse um
ente composto por três pessoas. Logo, a base judaica acerca de Deus, era a mesma base cristã.
Portanto, a teologia percebida nos Atos dos Apóstolos, cujas base e ensinamento sobre Deus era a mesma
dos judeus, fundamentada nos marcos antigos, onde Deus é reconhecido como um, único e um só, foi
mudada para uma linha de pensamento que teve origem em culturas pagãs, quando o mundo grego abraçou
o cristianismo. J. N. D. Kelly, um trinitário, admite em Doutrinas Centrais da Fé Crista: “Até meados do
segundo século, quando as ideias helenísticas começaram a ganhar evidência, a teologia cristã estava se formando em
moldes predominantemente judaicos, e as categorias de pensamento usadas por quase todos os escritores cristãos antes dos
apologistas eram em grande parte judaicas. Isso explica, por exemplo, porque o ensino dos pais apostólicos, embora não
seja estritamente não-ortodoxo, muitas vezes soa estranho quando julgado por padrões posteriores. E é certo que essa
teologia 'judaico-cristã' continuou exercendo uma influência poderosa muito depois do segundo século” (Edições Vida
Nova – 1994 – pág. 5).
Essa influência judaica, que exerceu forte influência para além do século II, nada mais era que o
pensamento sobre Deus que o próprio Jesus defendia, pois se pôs como adorador desse Deus e não como
Deus em João 4.22 “Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus” e
isso não somente em carne, mas já glorificado, pois disse em Ap. 3.12 “A quem vencer, eu [Jesus] o farei coluna
no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus,
a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.”, encontrará ainda oposição de
outra tendência surgida na era pós-apostólica e que será o último estágio para o surgimento do trinitarismo,
que até então, não tinha definição nem contornos que lhe caracterizasse como é conhecido hoje. Sobre essa
nova tendência, abordaremos no próximo número.
Valdomiro Filho [email protected]
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pioneiros da Igreja Adventista. De modo que agente
se fortalecia cada vez mais, e enquanto mais
estudávamos mais agente tinha prazer e convicção.
Foi muito marcante para mim pessoalmente, porque
eu percebia que Deus estava respondendo, uma das
primeiras perguntas que fiz ao meu instrutor bíblico,
quando estudávamos o livro do Apocalipse, no
início de minha carreira cristã: “Onde está o Espírito
Santo no livro do Apocalipse? Eu vejo apenas Deus,
o todo poderoso, e o Cordeiro sentados no trono e
sendo adorados.”
Era de arder o coração
e encher os olhos de
lágrimas pela
felicidade de receber a
resposta diretamente
pela revelação da
inspirada palavra de
Deus. Isto era sentir
Deus bem juntinho,
dando a resposta que
havia sido negada a
mim. Era de tamanha
felicidade. Os nossos
encontros secretos era
cada vez mais
prazerosos.
Depois de algum tempo o pastor descobriu e tentou
impedir os estudos, mas como não conseguiu nos
convencer, acabou levando o assunto para a
comissão da igreja, porém só complicou, pois
tínhamos começado os estudos, somente com cinco
(05) pessoas às escondidas, mais depois que ele
levou o assunto até a comissão, os membros
passaram a querer saber tudo, inclusive a minha
família. Todos queriam conhecer e começaram a
buscar essa verdade. Vieram conhecer os nossos
estudos e decidiram pela verdade e ficaram conosco.
Foram vários irmãos que decidiram pela verdade
bíblica. Mais de oitenta por cento (80%) da igreja se
colocou ao lado da verdade, cito: Eu e o irmão
Fabio Amaro (anciãos); José Humberto (Diretor do
FAMÍLIA INTEIRA SE
DECIDE PELA VERDADE
Eu fui membro da igreja adventista do sétimo dia,
por mais de 10 anos, de 1992 a 2002. Sempre fui
um membro atuante e dedicado à obra do Senhor,
e, enquanto fui membro, tive a oportunidade de
exercer alguns cargos; bem como: diácono, diretor
de mordomia, diretor do ministério pessoal,
professor de escola sabatina, coordenador de
pequenos grupos e ancião.
Na coordenação de
pequenos grupos,
estive visitando um
grupo numa certa
reunião em que alguns
questionamentos
tinham sido feito por
um membro,
simplesmente por não
concordar com os
comentários do autor
da lição quanto ao
tema Divindade, no
que se referia a
suposta terceira (3ª)
pessoa da trindade,
pois o autor distorcia os textos, saindo do contexto.
A partir daquele momento me senti profundamente
interessado a estudar o assunto, então logo descobri
que o irmão Fabio Amaro, também ancião, já
estudava com profundidade o dito tema, então
convidei ele para estudarmos juntos, pois eu queria
saber toda a verdade, muito embora que fosse em
secreto para não escandalizar a igreja, porém já
havia comentários por causa dos questionamentos
do pequeno grupo dirigido pelo irmão Fábio
Amaro.
Assim que começamos os estudos, fiquei
maravilhado do modo grandioso como Deus se
revelou a nós, pois Ele nos fez enxergar: tanto na
bíblia, como nos escritos de Ellen White e dos
DA ÁGUA PARA O VINHO
6
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Ministério Pessoal e Evangelismo); Lourdes
Xavier, (Dorcas e Diaconisa) Edinalva Xavier
(Tesoureira); Vania Rocha (Secretária e Ministério
da Mulher); Eva Luzia (Diaconisa Chefe); Elita
Amaro (Diretora de Dorcas); Josefa Amaro
(Dorcas e Diaconisa); Bárbara (Diretora de Escola
Sabatina e Jovens); Daniel Melo (Direção de
Jovens e Música); Rosilene (Direção da Escola
Sabatina); Ricardo Casé, Ricardo, Radyr
Gonçalves, Kelly, Katrine, Edinaldo Martins,
Wilson Júnior e outros muitos que se juntaram a
nós. Ao final, todos foram excluídos do livro de rol
de membros e do convívio da igreja local.
Diferentemente de alguns sentimentos que
percebemos através da internet, de membros
excluídos pelo Brasil afora, não guardamos
qualquer tipo de rancor, inveja ou tristeza pela
Igreja Adventista. O sentimento foi de libertação!
O fato é que hoje, não perdemos nosso tempo
apontando os pecados da instituição adventista do
7° dia, preferimos pregar o evangelho. Esse sim,
tem o poder de apontar o pecado de cada um.
Que maravilha! Deus fez um milagre em minha
vida e, por fim, na minha família: A minha esposa,
o nosso casal de filhos, a minha irmã e o esposo
dela também aceitaram, juntamente com todos os
demais que vieram para ver. Por último somos
todos afastados da igreja e fui eliminado do rol de
membros da igreja, juntamente com outros irmãos,
mas nos alegramos no Senhor, porque nos deu a
inspiração, para ver e crer em sua palavra - o Deus
único e seu Filho bendito eternamente. E hoje me
sinto livre, porque Jesus torna livre, todos os que
conhecem a verdade. Deus seja louvado!
“E conhecereis a verdade,
e a verdade vos libertará.” João 8:32
“Se, pois, o Filho vos libertar,
verdadeiramente sereis livres.” João 8:36
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o Livro do Apocalipse, capítulo 17, contém uma fantástica visão. Ao apóstolo João foi revelado o
futuro; uma visão para o tempo do fim; momentos que antecedem a segunda vinda de Cristo, em
glória, a terra.
Um anjo, portador da revelação de Jesus, mostra a João a condenação de uma mulher, prostituta, mãe de
meretrizes, repleta de características, para que os santos pudessem identifica-la: (I) Montada sobre a besta
de cor escarlata; (II) Vestida de escarlata e púrpura; (III) Embriagada com o sangue dos santos; (IV) Rica e
adornada com ouro, pérolas e pedras preciosas; (V) Com uma taça na mão e (VI) Na testa, à vista de todos,
escrito: Mistério.
Apenas uma religião atende todas as prerrogativas acima: A Igreja Católica Apostólica Romana. As
características que a identifica são precisas demais para quaisquer contestações, se não vejamos:
I. Teria influência sobre os reis da terra (Ap 17:2)
ESCATOLOGIA
N
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II. Veste púrpura e escarlata (Ap 17:3,4)
III. Rica com ouro, pedras preciosas e um cálice de ouro (Ap 17:4)
IV. Embriagada com o sangue dos santos (Ap 17:6)
Todavia, o que chama mais atenção dos leitores são os versículos oito (8) ao onze (11), senão vejamos:
“A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra se admirarão,
vendo a besta que era e já não é, mas que virá.
Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.
E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um
pouco de tempo.
E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.”
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LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA MULHER MONTADA NA BESTA
Para que não reste nenhuma dúvida o anjo mostra a João a localização exata onde a Mulher/igreja esta
assentada. Uma igreja rodeada por Sete montanhas. O Estado do Vaticano, sede da Igreja Católica
Apostólica Romana é conhecido o país ou cidade da Sete Colinas. Única Igreja/Estado = Mulher/Besta do
planeta terra rodeada por sete colinas.
SÃO TAMBÉM SETE REIS – UMA VISÃO CONTEMPORÂNEA
Teólogos historicistas interpretam as Sete Cabeças citadas no verso dez (10), como Sete grandes impérios
ou nações, a saber: Egito, Síria, Babilônia, Medo-Persa, Grécia, Roma.., mas se assim for, certamente se
deparará com ambiguidade na interpretação dos símbolos proféticos na origem desta visão em Daniel 7
onde são apresentados Quatro animais como grandes reinos ou impérios (Daniel 7:23). O quarto animal
que identifica o quarto império possui Dez Chifres. Esse mesmo animal aparece em Apocalipse 13 e 17 com
Sete Cabeças, numa revelação gradativa desde sua origem no livro do profeta Daniel.
As Sete cabeças estão ligadas ao corpo de um animal (besta – fera), logo as Sete cabeças não poderiam ser
impérios ou nações. As sete cabeças estão ligadas ao último animal de Daniel 7, que identificamos como o
império Romano de 168 a.C.
O império Romano sofreu transformações políticas ao longo da história. No V Século da era Cristã,
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o Papado dá nova roupagem a Roma política, econômica e militar – Roma Papal surge. Até os dias atuais
Roma permanece, situada geograficamente na mesma região. Hoje, a imagem do império dos césares é
perpetuada pela Igreja Católica Apostólica Romana e pelo seu pontífice, o Papa.
Não deve ser ressaltava apenas a incoerência da interpretação onde se afirma que as Sete cabeças são Sete
reinos/impérios, mas a falta de referências bíblicas que confirmem essa tese. Diferente dessa afirmação, a
bíblia aponta a interpretação correta para cabeça. Cabeça significa uma Pessoa com cargo/função de
liderança.
Três exemplos bíblicos podem esclarecer qualquer dúvida a respeito: (I) Jesus (uma pessoa) é a cabeça da
igreja (Efésios 5:23); (II) Nabucodonosor era a cabeça do império babilônico (Daniel 2:37,38) e (III)
Referindo-se a liderança de um homem estrangeiro sobre o israelita (Deuteronômio 28:43,44). Percebemos,
agora que não é correta a interpretação de que as Sete cabeças sejam Sete países ou impérios.
Um fator preponderante e providencial, para que a profecia se completasse com precisão é que antes, na
idade média, a Igreja Católica não possuía um Rei, por não ser uma nação, mas uma instituição religiosa
apenas, mesmo com muita influência sobre os reis e nações, sempre foi vista como uma igreja.
Todavia, no Século XX, em 1929, o ditador fascista Benito Mussolini doou 44 hectares de terras a Igreja
Católica, tornando o Vaticano um Estado. Com essa ação, o papado foi restaurado, e agora o Papa
acumularia a função de governante – um Rei. Desde 1929, o Papa é também um rei, cujo trono vitalício e
hereditário tem ocupado com foco político e religioso, ao mesmo tempo.
Qual seria, então, a visão contemporânea para a interpretação de Apocalipse 17:8-11?
DOS SETE REIS – “CINCO CAIRAM” E “UM EXISTE”
Quando a igreja de Roma tornou-se um Estado/Nação, quem já ocupava o cargo de Papa era Pio XI,
portanto é considerado o primeiro soberano/rei da profecia.
A expressão “cinco caíram”, conjugando o verbo no passado,
revela que o entendimento dessa profecia só se daria após o quinto rei –
João Paulo I. Mais precisamente nos dias do Sexto rei, João Paulo II,
onde o verbo é conjugado no presente.
Pio XI Pio XII João XXIII Paulo VI João Paulo I
1922-1939 1939-1958 1958-1963 1963-1978 1978-1978
João Paulo II
1978-2005
“UM EXISTE”
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Nos dias de João Paulo II, o Sexto rei, a palavra selada é aberta e a compreensão desta profecia é lançada
aos quatro ventos. Teria o Sexto (6) rei o número de homem de Apocalipse 13:18?
O 666 teria alguma ligação específica a João Paulo II?
Sobre este Sexto Rei – João Paulo II, os números estatísticos de seu reinado são fantásticos; vejamos:
Número de viagens fora da Itália: 101
Número de viagens na Itália, sem incluir Roma: 158
Visitas em Roma e Castelgandolfo: 75
Beatificações: 1856
Canonizações: 656
Número de nações visitadas: 187
Número de cidades visitadas: 893
Número de discursos fora da Itália: 3.781
Discursos em seu pontificado: 30.341
Documentos: 15 encíclicas; 21 Exortações; 24 Constituições apostólicas; 83 Cartas apostólicas, Catecismo.
Número de audiências gerais: 1.286
Número de pessoas que assistiram as audiências gerais: 17.930.200
Duração das viagens do Pontificado: 963 DIAS, 19:48hs.
Porcentagem de viagens Vs seu pontificado: 18,75%
Distância percorrida: 30,3 vezes a volta na terra.
Na sua morte, um coro popular: SANTO SÚBITO!
O ECUMENISMO foi o seu grande projeto. Conseguiu unir Protestantes, Anglicanos, Luteranos,
Evangélicos, Espíritas, Candomblé, Zoroásticos... e Católicos, graças ao seu grande carisma.
O SÉTIMO DURARÁ POUCO TEMPO
O Sétimo duraria pouco tempo. Bento XVI é o sétimo na linha sucessória do trono do vaticano, e
permanece desde abril de 2005, quando João Paulo II faleceu no dia 02.
João Paulo II reinou 26 anos, e Bento XVI está há 11 anos como Papa. Francisco, não é o Papa? Pelo que
reza o código canônico católico, não. Se o trono é hereditário, como pode alguém herdá-lo estando o seu
superior, predecessor, vivo? Seria Francisco um impostor?
Mais um ponto de distração para tentar descredibilizar a interpretação contemporânea ou confundir os
estudantes superficiais da profecia? Sobre o Papa Francisco e as demais informações escatológicas que o
rodea, veremos noutra edição.
7° 8° ou Impostor?
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O RETORNO COMO OITAVO REI
Um dos Sete reis da profecia retorna do abismo, triunfantemente, e conduzirá os habitantes deste planeta
ao maior engano já visto; desde Adão até a segunda vinda de Cristo, pela segunda vez, á terra.
“Aqui é necessário uma mente com sabedoria dos céus para tal compreensão”, diz o anjo a João, pois como
hão de compreender que o animal tem apenas Sete Cabeças – Sete reis, e agora surge um oitavo rei?! Por
que não se enxergou uma Oitava cabeça?
Seria porque se trata uma cabeça prodigiosa, enganosa, falsa e fruto do engano satânico, uma visagem, para
enganar aqueles que sem fé, como Tomé, só acreditam no que veem? A fé é o firme fundamento daquilo
que não se VÊ (Hebreus 11:1); e a fé vem pelo OUVIR a palavra de Deus (Romanos 10:17); diferentemente
do Diabo que age na visão para enganar, fazendo até descer fogo dos céus à VISTA dos homens
(Apocalipse 13:13), com essa besta que surge do pó da terra (sepultura?) como uma imagem/miragem
parecendo receber um fôlego de vida, por uma falsa ressurreição ou coisa parecida (Apocalipse 13:15).
UM EXISTE: FOI, JÁ NÃO É, MAS QUE VIRÁ – DO ABISMO.
O mesmo tempo do verbo (presente): Já não é, porque está morto. Compare os versos 8 e 11:
foi........................e já não é,................... e há de subir do abismo era........................e já não é,................... é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.
O Oitavo Rei, procede dos Sete,
sobe do abismo – morte.
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BESTA TEM UMA DAS 7 CABEÇAS FERIDA DE MORTE
Papa João Paulo II – ferida mortal. Visita ao Ceará/Brasil, após a cura.
A PREGAÇÃO DO DIABO NO ÉDEN SE REPETIRÁ
Pela boca da antiga serpente (Ap. 12:9) o Diabo afirmou: “Certamente não morrerás!” Ele sempre quis ter
poder sobre a morte, mas esse poder o Pai conferiu apenas ao Filho (João 5:26). A inveja do inimigo fará
com o seu último engano esteja ligado ao primeiro. Fará com que a terra pense que o 6° rei voltou da
morte, através com seus prodígios da mentira (2 Tes. 2:9).
Essa besta, a segunda, que sobe do pó da terra, tem número de homem: 666 – Seiscentos e sessenta e seis.
(Ap. 13:18). A língua oficial de seu reino é o latim e as letras são algarismos romanos. Calculemos o
número de seu nome:
1 + 5 + 50 + 5 + 100 + 5 + 500 = 666
RUMO A PERDIÇÃO
Com a revelação do Oitavo Rei a perdição ocorrerá com a velocidade do relâmpago. Eis a profecia
“divisora de água”. Uma nova era começará onde dois grupos distintos verão os maiores acontecimentos de
todos os tempos. De um lado, os fiéis que serão selados na fronte com o Selo do Deus vivo, e do outro os
que rejeitaram o amor da verdade, também serão selados nas frontes com a marca da besta.
Estamos nos preparando para viver as mais incríveis experiências já ocorridas em toda história da
humanidade?
“Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho.
Amém. Ora vem, Senhor Jesus.” Apocalipse 22:20
Deus seja louvado!
Fabio Amaro [email protected]
“E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada;
e toda a terra se maravilhou após a besta.” (Ap. 13:3)
IOANNES PAVLVS PAPA SECVNDO
02 – 2016 | TROMBETA UNITARISTA 15
UM SÓ CAMINHO
Impressiona-nos saber que ainda há cristãos que creem no ensino de que Deus possui duas maneiras ou
caminhos para salvar o pecador perdido!
Para eles o meio de salvação utilizado no Velho Testamento era a Lei, isto é, fundamentava-se na completa
e perfeita obediência, enquanto que a partir do Novo Testamento, até os dias atuais, a Salvação é pela
Graça, isto é, o fundamento é a fé nos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Com base neste equivocado ensino muitos chegam a desprezar as instruções apresentadas no Velho
Testamento, adotando como único guia de estudo para sua caminhada cristã, apenas o que está contido nas
páginas do Novo Testamento.
Há razões bíblicas para assim crermos? Teria Deus privilegiado os que viveram ou vivem depois de Cristo, e
exigido mais daqueles que viveram antes de Cristo?
A primeira aula sobre a Salvação
Gênesis 3:21 "E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu." Aqui vemos que o casal
edênico, após o pecado, encontrava-se desprovido de uma cobertura necessária para que não se sentisse nu,
ou em falta diante de Deus.
Percebemos que esta provisão exigia a morte de um animal, em substituição, simbólica, a Adão e Eva que
haviam pecado (e sem derramamento de sangue não há remissão. Hebreus 9:22).
O simbolismo da mensagem intrínseca em Gênesis 3:21 nos induz a concluir que aquele inocente animal
vitimado, representava a semente da mulher, anunciada em Gênesis 3:15, a qual esmagaria a cabeça da
serpente (satanás), isto é, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo-JESUS CRISTO.
A SALVAÇÃO ENSINADA EM SIMBOLOS
Quando nos volvemos ao estudo do Velho Testamento, mais especificamente os cinco primeiros Livros,
VOZES UNITARIANAS
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denominados de Pentateuco, percebemos que Deus estabeleceu um lugar onde Ele poderia se encontrar e
Se relacionar com o Seu povo e, ao mesmo tempo, ensinar-lhes o grande plano da redenção de suas almas!
(Êxodo 25:8).
O Povo de Israel, foi instruído a construir um Santuário, o qual seria portátil, medindo aproximadamente
15 metros de comprimento por 5 metros de largura e altura. Sendo dividido em dois compartimentos: O
LUGAR SANTO, e O LUGAR SANTÍSSIMO OU SANTO DOS SANTOS, com uma cortina que servia
de divisória entre eles.
No LUGAR SANTO, que era duas vezes maior que o LUGAR SANÍSSIMO, havia uma mesa com os
pães da proposição, um castiçal de ouro com sete lâmpadas continuamente acesas, e um altar onde se
queimava incenso nos cultos matutino e vespertino.
Não é difícil relacionarmos todos estes objetos com a Pessoa de Jesus: Quem é o Pão da Vida? Quem é a
Luz do mundo? E quem intercede por nós diariamente?
No LUGAR SANTÌSSIMO encontrava-se a ARCA, uma caixa de madeira revestida de ouro, e dentro dela
Deus mandou que se colocassem as Tabuas da Lei dos Dez Mandamentos, uma tampa de ouro maciço,
chamada de propiciatório, cobria a Arca e nas suas extremidade haviam dois anjos de ouro puro, com os
rostos virados para o propiciatório. Neste lugar, que representava o Trono de Deus, havia um brilho de
uma gloriosa luz que simbolizava a presença de Deus.
Percebemos que a mensagem ensinada pelo LUGAR SANTÍSSIMO, é que Deus tem um tribunal de
julgamento, cuja norma de aferição são os dez mandamentos de Sua Lei, Jesus, representado pelo
Propiciatório, é a propiciação(PAGAMENTO) pelos nossos pecados, Deus é o Juiz, e os Anjos
representam o interesse dos seres não caídos em nossa salvação (pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos
anjos, e aos homens. 1 Coríntios 4:9).
A DINÂMICA DA SALVÇÃO
I. O cerimonialismo no Lugar Santo
Alguns importantes serviços cerimoniais diários (sacrifícios e holocaustos) eram realizados no Santuário em
prol do pecador arrependido.
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Entre estes serviços destacamos o sacrifício pelo pecado que consistia no seguinte: Quando alguém cometia
um pecado e se arrependia, devia trazer a porta do Santuário um animal SEM DEFEITO, e pondo as mãos
sobre a cabeça do mesmo, devia confessar a sua culpa, depois degolava o animal e o sacerdote levava parte
do sangue para o lugar Santo.
Cremos que você, que está lendo este artigo, já compreendeu que o ANIMAL SEM DEFEITO e que
inocentemente morre em lugar do pecador, simboliza Nosso Senhor Jesus Cristo que morreu pelos nossos
pecados. Já percebeu, também, que os pecados confessados eram simbolicamente transferidos, através do
sangue, para o santuário.
A mensagem transmitida era para que o pecador arrependido sentisse que o "salario do pecado é a morte" e
que sua salvação teria o preço da vida do inocente Filho de Deus, "visto que sem derramamento de sangue
não há remissão".
II. O cerimonialismo no Lugar Santíssimo
Assim os pecados do povo que diariamente eram confessados e figuradamente transferidos para o
Santuário, tendo em vista que o sangue do animal era, pelo sacerdote, aspergido no altar, de certa forma
tornava o Santuário "sujo" ou impuro.
Havia a necessidade de se realizar uma "faxina" ou purificação que extirpasse definitivamente o pecado!
Para a solução final escolheu-se o dia 10 do sétimo mês (judaico) denominado de DIA DA EXPIAÇÃO,
ou dia do perdão (yom kippur).
Conforme instruções Divinas o Sumo Sacerdote tomava dois bodes, degolava um deles e penetrava com o
sangue do animal no lugar Santíssimo e defronte a arca, que continha os Dez Mandamentos, o Sumo
Sacerdote aspergia o Sangue sobre o Propiciatório (lembre-se o Propiciatório é símbolo de Jesus),
demostrando simbolicamente, que somente Jesus tem méritos para erradicar completamente o pecado, e
que o fará na plenitude dos tempos. Depois aspergia também o altar do holocausto, no pátio. (Levítico
16:16).
Completada essa cerimônia o Sumo Sacerdote punha, simbolicamente, todos os pecados removidos do
Santuário sobre a cabeça do outro bode – o bode emissário - e o enviava ao deserto, onde morria.
A cerimonia da expiação utiliza dois bode um para representar Jesus (o bode que era degolado) e o outro
denominado de emissário (o bode que ficava vivo durante o cerimonialismo) para representar Satanás
Por que os pecados do povo de Deus que estavam no Santuário eram transferidos para o bode emissário?
Fazia ele (o bode emissário) alguma expiação pelos pecadores?
Para compreendermos e podermos responder estas questões, imaginemos que nem todos os crimes são
praticados por uma única pessoa, às vezes um homicídio é praticado por uma pessoa por ordem de outra,
existindo assim o autor material (o praticante do crime) e o autor intelectual (aquele que idealizou, deu
origem, e proveu meios para que o crime fosse efetuado).
Assim com relação aos pecados do povo de Deus há um coautor, aquele que induziu o povo a pecar, e este
deve ser responsabilizado!
Os pecados por nós cometidos, e que dos quais já nos arrependemos, foram pagos pelo Sangue de Jesus e
fomos perdoados; mas aquele que nos tentou até que caíssemos; não se arrependeu e, deve ser
responsabilizado, pois em uma analise mais acurada. Ele é a origem de nossas transgressões.
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Assim como o bode emissário vaga pelo deserto até morrer, o Livro do Apocalipse nos diz que satanás,
durante mil anos, vagará neste planeta até ser destruído (morrer) no lago de fogo.
(Apocalipse 20:3; e Apocalipse 20:7/9).
CONCLUSÕES
Alguns ao estudarem este assunto questionam o porquê de Deus tipificar o "tratamento" do pecado em
duas etapas, conforme as cerimonias efetuadas nos lugares Santo e Santíssimo?
Resposta: Porque as criaturas de Deus são seres livres, pois mesmo após o pecado, ainda assim, em Jesus,
lhes são oferecidos o livre arbítrio e uma proposta de salvação pela graça mediante a fé.
Este processo se torna dinâmico, uma vez que o mesmo se encontra sujeito a modificações momentâneas,
isto é, a pessoa que está salva hoje, poderá estar irremediavelmente perdida amanhã, assim como, aquele
que hoje está sem Deus e totalmente perdido, poderá vir a estar totalmente salvo amanhã!
Cremos que é por isto que a palavra Deus assim se expressa:
“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez,
vindo, depois disto, o juízo,”
(Hebreus 9:27 RA).
As boas novas Sempre foram as mesmas tanto para os que viveram antes de Jesus, quanto para nós que
vivemos depois de Cristo, é por isso que em Apocalipse nos fala de um evangelho "eterno" o qual nunca
mudou.
“E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno,
para o proclamar aos que habitam sobre a terra,
e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo,“
Apocalipse 14:6
Só há um caminho:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
João 14:6
Heráclito Fernandes da Mota [email protected]
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ATALAIAS OU CÃES MUDOS NA CRISE FINAL?
Atalaia é um vigia, guarda ou sentinela. Dia e noite os atalaias se renovavam na vigia. No passado e no
presente o papel do atalaia é de fundamental importância para todos os povos.
A Palavra de Deus através do profeta Ezequiel diz: “Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de
Israel; quando ouvires uma palavra da minha boca, avisá-los-ás da minha parte… Quando eu disser ao
ímpio: Certamente morrerás; se não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau
caminho, a fim de salvares a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniquidade; mas o seu sangue, da tua
mão o requererei: contudo, se tu avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau
caminho, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu livraste a tua alma. quando o justo se desviar da sua
justiça, e praticar a iniquidade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; porque não o avisaste, no
seu pecado morrerá e não serão lembradas as suas ações de justiça que tiver praticado; mas o seu sangue, da
tua mão o requererei. Mas se tu avisares o justo, para que o justo não peque, e ele não pecar, certamente
viverá, porque recebeu o aviso; e tu livraste a tua alma.” Ezequiel 3:17 a 21.
Prestem atenção a esta profecia feita por EGW no livro Mensagens Escolhidas v I, p.204 e 205:
“Permitirão que este homem apresente doutrinas que neguem a passada experiência do povo de Deus? É
chegado o tempo de ação decidida”.
O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se
entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem
como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual
seria o resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à
igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra
nestes últimos cinquenta anos seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova
organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia
intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. O sábado
seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-
se ao novo movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus,
colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus alicerces se fundariam na
areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura.“ EGW, ME., v.1, p.204 e 205.
ASSIM DIZ O SENHOR
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Vejamos o cumprimento dessa profecia:
No livro a Trindade, publicado pela Casa Publicadora Brasileira, CPB, da Igreja Adventista do Sétimo Dia,
IASD, na p. 10 lemos: “A visão trinitariana da Divindade veio a tornar-se o ponto de vista padrão pelo
menos a partir da década de 1940, se não antes… o voto mais recente ocorreu na seção da Associação Geral
realizada em Dallas, Texas, em 1980”.
Percebemos, portanto, que deixaram a serva do Senhor morrer, em 1915, para alterarem sorrateiramente o
firme fundamento doutrinário a que ela se referiu. Dessa forma, a apostasia Ômega, a última, começa a se
configurar.
A Revista Adventista nas edições dos meses de junho e julho/2004 vem de modo muito enfático
reafirmando, no artigo intitulado “A Divindade sofreu a penalidade?” (ed. Junho, p. 7), a heresia da
trindade, primeiro insinuando que quando Cristo morreu na cruz, também o Pai e o Espírito Santo ali
morreram, ao escreverem “quando dizemos que Deus morreu, isso se refere apenas à Divindade do
Filho?” Respondem “certamente, não!” Também afirmam: “a morte do Deus-homem, Jesus, não é
meramente a morte de um ser humano ou de uma criatura extraterrestre; é também a morte de Deus! … a
morte de Cristo requereu a Sua Divindade. Ela não morreu literalmente… Para usar a linguagem proverbial
a divindade de Cristo morreu “mil mortes” quando da morte de Sua Divindade”. Que confusão! Quanta
semelhança ao espiritualismo!
Comentando o artigo, o irmão Elpídio da Cruz Silva, adventista há mais de vinte anos, excluído da igreja em
29/11/2003, por não crer na doutrina católica da trindade e falar contra ela, afirma no site www.adventistas.com:
“Quando os autores tornam a “divindade”, característica comum do Pai, do Filho e do Espírito Santo, (A
divindade de Cristo é a plena divindade de toda a Divindade triúna. – parágrafo 3) e que a “divindade não
morreu literalmente” eles simplesmente estão dizendo que na cruz, houve um embuste, uma encenação
levada a cabo pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo. Não houve morte na cruz, apenas uma
representação.
O artigo não foi escrito para esclarecer, mas para confundir e confundir com ares de erudição. Os autores
afirmaram que na cruz houve o sacrifício de um deus triúno, onde cada uma das outras duas pessoas, o Pai
e o Espírito Santo, em razão da “profunda unidade e triúna unicidade em natureza” com o Filho, estavam
na cruz “profundamente presentes e solidários com a morte substitutiva de Cristo”. Os autores fizeram um
malabarismo mental extraordinário para colocar a trindade na cruz, mas não conseguiram.
Que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo é um fato inquestionável. Mas de que maneira
Ele estava lá? Pessoalmente morrendo e não morrendo na cruz segundo a Revista Adventista ou de outra
maneira completamente diferente?
A resposta de tão simples que é me faz pensar que os doutores da Andrews ficaram loucos. Se Deus estava
em pessoa ou de qualquer outra maneira que pudesse ser percebido por Cristo, morrendo com Cristo na
cruz, por que Cristo antes de morrer, exclamou: DEUS MEU, DEUS MEU, POR QUE ME
DESAMPARASTE?
Será que os autores do artigo ou os editores da R.A não têm em casa um exemplar do Desejado de Todas as
Nações, DTN, onde possam ler na página 724 que, “Naquela densa treva ocultava-Se a presença de Deus.
Ele faz da treva o Seu pavilhão, e esconde Sua glória dos olhos humanos. Deus e Seus santos anjos
estavam ao pé da cruz. O Pai estava com o Filho. Sua presença, no entanto, não foi revelada. Houvesse sua
glória irrompido da nuvem, e todo expectador humano teria sido morto.
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E naquela tremenda hora não devia Cristo ser confortado com a presença do Pai. Pisou SOZINHO o
lagar, e dos povos nenhum havia com ele.” Percebe-se que a escritora EGW não cita a presença de uma
suposta terceira pessoa da trindade assistindo a cena da crucifixão. Apenas, Deus e os anjos, ninguém mais
dos céus.
“Sobre Cristo como nosso substituto e penhor, foi posta a iniquidade de nós todos (…) Toda a sua vida
anunciara Cristo ao mundo caído as boas novas da misericórdia do Pai, de seu amor cheio de perdão. A
salvação para o maior pecador, fora seu tema. Mas agora, com o terrível peso das culpas que carrega, não
pode ver a face reconciliadora do Pai. O afastamento do semblante divino, do Salvador, nessa hora de
suprema angústia, penetrou-Lhe o coração com uma dor que nunca poderá ser bem compreendida pelo
homem. (…) Temia que o pecado fosse ofensivo a Deus, que sua separação houvesse de ser eterna.” O
DTN, p. 723.
Na RA de julho de 2004, p. 5-7, contrariando o que está escrito pela autora EGW no livro, ME, vol I, p.
203, onde os adventistas são advertidos a não entrarem “em controvérsia em relação à presença e
personalidade de Deus”, seus autores escreveram o artigo intitulado “A personalidade e a divindade do
Espírito Santo”:
1) insinuando que Deus não tem corpo;
2) descaracterizando os pioneiros adventistas, acusando-os de os mesmos terem estado “contagiados por
idéias antitrinitarianas”, portanto, sendo “temerário tomarmos os pioneiros como exemplo…”;
3) Reconhecendo que o movimento dos adventistas leigos se espalha por todo o mundo, mas os calunia
afirmando que “ o pináculo da sua insensatez” é considerarem a 3ª pessoa da Divindade como sendo
Lúcifer, ao mesmo tempo que se contradiz quando afirma que estão considerando o Espírito Santo como
uma influência ou espécie de corrente elétrica. Afinal, estão dizendo isso ou aquilo?
4) Apelando para a ignorância, quando amedronta os irmãos afirmando que quem não crê no Espírito
Santo como sendo a 3ª pessoa da Santíssima Trindade - naturalmente não mostrando que o dogma católico
da trindade foi trazido para o cristianismo em 325 d.C. e em 381 d.C., e acrescenta referindo-se ao Espírito
Santo: “É tudo com Ele, ou nada sem Ele”. Sem Ele é perdição. Não seria adequado, sensato, voltar às
origens, crendo na Bíblia Sagrada, que nos mostram que a divindade é o Pai e o Seu Filho Jesus Cristo e
que o precioso Espírito Santo é o Espírito de Deus ou o Espírito de Cristo, Sua glória, Sua virtude e
presença invisível entre nós, ao invés de um outro Deus ou uma 3ª pessoa de uma trindade?
5) Como que desconhecesse a profecia de ME v.1, p.204 e 205, acusa o movimento leigo que ganha “
proporções mundiais” de compor o “ cerne da apostasia ômega”.
Que lástima, para quem tem o manancial da Bíblia Sagrada e registros em alguns livros confiáveis!
Mas, a profecia mencionada, também fala:
1) “Os princípios fundamentais que têm sustido a obra nestes últimos cinquenta anos seriam tidos na
conta de erros; 2) Escrever-se-iam livros de ordem diferente; 3)Introdução de um sistema de filosofia
intelectual; 4) O sábado seria, naturalmente menosprezado (hoje é prática comum transformar o santo dia
do Senhor em dia de treinamento, muitas vezes em eventos com entrada paga, discriminando os que têm
menos dinheiro), como também o Deus que o criou. “ Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo
movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus, colocariam
sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus alicerces se fundariam na areia, e os
vendavais e tempestades derribariam a estrutura”. EGW, ME., v.1, p.204 e 205.
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Deus nos livre de se cumprir em nós o que ocorreu com o Israel passado, conforme relata o profeta Isaías,
capítulo 56, verso 10: “TODOS os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem
ladrar; deitados, sonham e gostam de dormir”.
O povo de Deus, os sinceros não se porta como cães mudos que não sabem ladrar. Pelo contrário, na força
vinda do alto, levanta a sua voz e proclama a verdade, no intuito de advertir aos sinceros, a fim de que os
mesmos se arrependam e, pela fé no sangue de Jesus, voltem à razão e se convertam dos seus maus
caminhos em direção à salvação de suas vidas.
Na visão que Deus deu ao profeta Ezequiel, “e disse-lhe o Senhor: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de
Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as
abominações que se cometem no meio dela” Ezequiel 9:4.
Os servos e servas de Deus que suspiram e gemem por causa das abominações no seio do povo de Deus,
esses sim, serão selados pelo Deus vivo, Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo.
“Uma igreja clandestina – na União Soviética - 1978 - Eles estavam cantavam uma canção para Jesus
quando os soldados entraram com rifles nas mãos. O culto foi imediatamente interrompido pelos soldados
do exército soviético, que invadiram o local da reunião com toda a selvageria. Ninguém sabia como eles
tinham localizado aquela igreja clandestina que se reunia no mesmo local a bastante tempo. "O que vocês
estão fazendo aqui?" eles gritaram. "Estão adorando ao seu Deus imaginário? Os membros da igreja
ficaram assustados pensando que, provavelmente haveria mais soldados armados esperando-os do lado de
fora para leva-los a prisão. Mas o que estava para acontecer era bem pior do que simplesmente ser preso. De
repente, o soldado em comando, gritou: "Todos aqueles que são fiéis a Deus fiquem de pé do lado direito
da igreja, pois vocês serão fuzilados por sua fé. São vocês que decidem se vão viver ou morrer. Os fiéis a
esse chamado "Deus", morrerão. Mas os que O negarem sairão livres". Cinco minutos antes, todos
igualmente cantavam louvores a Deus. Mas agora era uma questão de vida ou morte. Muitos se levantaram
e foram para a esquerda, alguns poucos, corajosamente, colocaram-se à direita, enquanto faziam
rapidamente suas últimas orações. Famílias separadas queriam ficar unidas, mas alguns estavam num lado
e outros do outro. Um dos soldados disse: "Vocês do lado esquerdo já podem sair". Eles deixaram o local
sem conseguir olhar no rosto de seus irmãos e parentes que em breve morreriam. Estavam tomados de
vergonha. Quando somente os da direita ficaram, os soldados colocaram suas armas nos assentos e lhes
disseram: "Nós também somos cristãos! Mas queríamos adorar a Deus sem os hipócritas. Agora, vamos
continuar o culto". “Hoje todos estão muito parecidos. Está cada dia mais difícil diferenciar cristãos
verdadeiros de simples réplicas. Convertidos e convencidos se misturam na multidão. Mas está chegando a
hora da verdade, e quem não for de verdade não vai suportar a verdade. Os loucos por Jesus se parecem
com os outros, mas não são como os outros”.
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Nestes dias que antecedem a breve volta do Senhor Jesus, a questão é: ser um atalaia
ou um cão mudo.
Apocalipse 22:1 e 3: “E mostrou-me o rio puro da água da vida, claro como cristal,
que procedia do trono de Deus e do Cordeiro. E ali nunca mais haverá maldição
contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o
servirão”.
Deus nos conserve fiéis à Sua Palavra, até que em breve estejamos com o Pai e com
seu Filho Jesus Cristo para sempre.
Paulo Augusto da Costa Pinto [email protected]
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CONHEÇA O ÚNICO DEUS PELA SUA PALAVRA
A mais importante de todas as doutrinas bíblicas é a Divindade. Afinal, devemos, primeiro, compreender o
autor da obra. É possível compreender a pessoa de Deus através da Sua Palavra. A compreensão se dá
através do conhecimento do seu amor, poder, glória, justiça, misericórdia e todos os demais atributos é
possível através de sua palavra. Compreender Deus é a chave para compreensão de todas as demais
doutrinas e, por fim, aceitar a vida eterna.
1. A Bíblia afirma existir quantos Deuses? Ela também o identifica?
“Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo
qual são todas as coisas, e nós por ele.” 1 Coríntios 8:6
“Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.” Efésios 4:6
2. Jesus ensinou que existem quantos Deuses? Qual a importância desse conhecimento?
“E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”
João 17:3
3. Como único Deus, o Pai, se apresenta aos profetas e a toda humanidade?
“Não terás outros deuses diante de mim.” Êxodo 20:3
“Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou
vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.” Isaías 45:18
4. Como Jesus, o próprio Filho de Deus, chama o Pai?
“Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu
subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.” João 20:17
EU SOU A TESTEMUNHA
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5. Que verdade bíblica até os demônios reconhecem?
“Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o crêem, e estremecem.” Tiago 2:19
6. Pode o homem pecador e mortal ver a Deus? Através de quem Ele Se revelou?
“Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou.” João 1:18
“Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e
como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” João 14:9
Através do exemplo de Jesus, nas suas atitudes de amor, justiça, verdade e misericórdia, os discípulos, e nós hoje,
podemos enxergar e conhecer o Único Deus e Pai amoroso.
7. O que Deus, O Pai, é de Jesus Cristo?
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação;”
2 Coríntios 1:3
8. O único Deus jamais foi visto pelos homens! O que mais O torna único?
“Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao
qual seja honra e poder sempiterno. Amém.” 1 Timóteo 6:16
9. Se apenas Deus, o Pai, tem a imortalidade, o Seu Filho Jesus não é imortal?
“Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo;
João 5:26
Deus, o Pai, somente Ele tem a vida em Si mesmo. Ele é a própria vida. Depois de gerar seu único Filho – Jesus Cristo
(unigênito), deu ao filho o poder de tê-la também - a vida em Sí mesmo. Logo, esses versos esclarecedores lançam por
terra a errônea tese de que o Pai e o Filho são plenamente iguais, ao ponto de se tornar numa única pessoa, desprezando
a hierarquia, a pessoalidade e outros atributos que distinguem o Pai do Filho; é uma invenção humana para favorecer o
dogma da Santíssima Trindade. (Ver João; 5:19; 5:30; 14:28).
10. Mesmo depois de glorificado, como Jesus reconhece o Pai?
“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu
Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo
nome.” Apocalipse 3:12
Reflexão para Decisão:
O Pai é o único Deus e Jesus Seu único Filho, por isso desejo conhecer cada vez mais o Seu amor, vivido e revelado por
Cristo aqui na terra. Quero crescer nesse conhecimento, pois sei que nele está a vida eterna.
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Suplemento Teológico:
“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.”
I Timóteo 1:17
“...E não há outro Deus senão eu, Deus justo e salvador não há além de mim.”
“... Pois eu sou Deus e não há outro.” Isaías 45:21-22.
“Vede agora que Eu Sou, Eu somente e não há outro Deus além de mim; eu faço morrer e eu faço viver; eu firo e eu
saro; e não há quem possa livrar da minha mão.” Deuteronômio 32:39
“...Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus.” Isaías 45:5
“...Há outro Deus além de mim?” Isaías 46:8.
“SENHOR, ninguém há como tu, e não há Deus fora de ti, conforme tudo o que ouvimos com os nossos ouvidos.”
1 Crônicas 17:20.
“...e que não há outro Deus, senão um só.” I Coríntios 8:4
“... Deus é um só...” Rom. 3:30
“...ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo....” Romanos 16:27
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.”
1 Tim. 2:5.
“...mas Deus é um só.” Gálatas 3:20
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Colaboração:
www.adventistasunitarianos.com
https://www.facebook.com/AdventistasUnitarianos/
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FOTOS & FATOS 23, Abril/2016: Às margens do São Francisco viu a beleza! Pai e Filho iluminam com seus testemunhos as cidades de Juazeiro/BA e Petrolina/PE. Não poderia haver emblema maior do amor de Deus, o Pai, e Seu Filho amado Jesus Cristo. Tiago Coimbra Costa Pinto, filho do irmão Paulo Pinto, grande pioneiro e baluarte do evangelho do reino naquela região. A mensagem do Deus único e do único Senhor Jesus tocou profundamente o coração do jovem médico, que pediu o batismo no santo nome de Jesus. Deus seja louvado!
09, Abril/2016: Em Pirpirituba/PB, o jovem Ary entrega sua vida ao Senhor Jesus. Mais um jovem escolhe obedecer os mandamentos do nosso Deus, escolhendo não seguir os caminhos dos prazeres e vaidades. O irmão Zezinho – José Silva de Lemos, missionário incansável que desbravou esse campo no interior do Estado da Paraíba. Irmãos de Natal/RN, Brejinho/RN e João Pessoa/PB, estiveram presentes a linda cerimônia do Batismo. A mensagem do terceiro anjo tem alcançado muitos em todo Brasil e o mundo. Deus seja louvado em nossas vidas pelo poder de Sua palavra a nós concedido.
O Segundo Encontro dos Adventistas Unitarianos será na cidade de Campina Grande/PB, no mês de Novembro. Ocorrerá no fim de semana entre 11 e 13. Dia 15 é feriado, logo, muitos podem ter a segunda-feira livre para voltar as suas cidades/Estados com mais calma. Teremos a presença de irmãos de várias partes do Brasil. Pregações, Testemunhos, Louvores, orações, momentos para consagração e muita interatividade. Aguardem mais informações sobre local e valores de estadia e alimentação. O transporte deverá ser estabelecido e planejado pelas igrejas e grupos locais. Preparemo-nos para esse grande encontro dos filhos de Deus.
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SEÇÃO DE CARTAS “Amando a revista!!!!
Muito lindo o testemunho do irmão Antônio. Como faremos para divulgar?
O estudo bíblico vai seguir, será em formato eletrônico? A revista pretende abordar outros assuntos além do Unitarismo?
Deus abençoe, é edificante demais.“
“O irmão Milton observou que os pioneiros adventistas não acreditavam na doutrina de um Deus triúno. Então lembrei de um tópico que foi aberto lá no
Fórum Evangelho e que há algum tempo não se tem participação: Unitarismo no início do Adventismo - regressão ou não crendo como Roma?
link para ir ao tópico: http://www.forumevangelho.com.br/t2150-
Achei muito edificante os testemunhos. Do irmão Antônio. Li outro também muito bonito no final da Revista, do irmão Milton.
Um exemplo de perseverança e fé até ao encontro de uma verdade bíblica "DEUS É UM, o PAI".
Não sei se podemos sugerir algo para as próximas edições. Particularmente eu senti falta de página com textos em duas colunas.
Talvez seja fora de "moda" em revista, não conheço a parte técnica de edição e arte, mas fica aqui a sugestão.”
Adriana Freitas
Norberto
“Porque não criar uma página no facebook para a revista: Trombeta Unitarista?”
Isabel
RESPOSTAS 1. A revista eletrônica está publicada no link: http://pt.calameo.com/read/004795621a30be9480042 2. Pode ser vista em vários sites em formato .pdf. Divulgar por e-mail, sites, facebook, blogs, outros... 3. No facebook pode curtida e compartilhada: https://www.facebook.com/TrombetaUnitarista/ 4. Sim! Estudos Bíblicos em todas as edições e artigos sobre vários temas.
Ficamos felizes pelas considerações dos irmãos sobre a primeira edição da Trombeta Unitarista. Vamos examinar as sugestões bondosamente apresentadas, e, sempre que possível implementá-las nas edições posteriores. Para críticas ou sugestões, escreva-nos: [email protected] (nome, cidade e foto, se preferir). Fraternalmente, A Comissão editorial
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