Apresentação sobre o jeitinho brasileiro

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Jeitinho Brasileiro A política do tirar vantagem rma: EBEP III

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Jeitinho BrasileiroA política do tirar vantagem

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Turma: EBEP III

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A corrupção no Brasil antes da República

Desde os primórdios da exploração econômica na colônia, há registros de desvios e proveitos ilícitos envolvendo funcionários da Coroa portuguesa.

A corrupção envolvia: favorecimento ao contrabando, mediante propinas; fraudes nas primeiras eleições; Suborno; Sonegação; Favorecimento a aliados políticos.

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ENRIQUECIMENTO ILÍCITOJoaquim José de Azevedo foi o administrador das áreas de compras e dos estoques da casa real.

FAVORECIMENTOArtur de Sá e Meneses esteve envolvido em um acordo de preferencia onde mesmo se cobrando mais era dado a ele o direito de realizar obras. (1698- 1725)

FRAUDE ELEITORALNos primórdios da colonização, havia eleições para representantes das câmaras. Só podiam votar proprietários de terras nas cidades. Mas, dava-se um jeitinho e acabava-se ampliando o colégio eleitoral.

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ASSASSINATO E LUCRO

O bandeirante Manuel da Borba Gato (1649- 1718) era acusado de assassinato. permaneceu 16 anos escondido nas matas e se tornou um dos maiores conhecedores das regiões de minas. O bandeirante se comprometeu a mostrar onde havia metal precioso e recebeu o perdão pelo “suposto e imaginado crime”.

“CAIXINHA”

Durante a permanência de dom João no Brasil, difundiu-se a prática do pagamento de “caixinha” nas concorrências e remuneração por serviços públicos. Estima-se que era cobrada comissão de 17% para que os pagamentos públicos fossem realizados.

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O JEITINHO BRASILEIRO

O registro histórico e oficial aconteceu em 1982. A expressão “jeitinho brasileiro” se tornou usual no país e passou a ser empregada como sinônimo de facilitar algo que poderia ser difícil de ser executado.

A expressão também foi bastante usada na década de 1950 em jornais, rádios, revistas, músicas e na televisão. Para pesquisadores, o jeitinho brasileiro é uma categoria intermediária entre a honestidade e a marginalidade.

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As organizações influenciam e sofrem influência de fatores sociais e culturais. Na sociedade brasileira existe um aspecto cultural característico e que pode ser identificado como o jeitinho brasileiro.

A literatura acadêmica aborda o jeitinho brasileiro de forma polêmica, pois alguns autores o consideram uma atitude incorreta que denigre normas e leis, e outros o entendem como uma maneira criativa e inovadora de resolver determinados problemas, ou ainda como certa flexibilidade para se desprender das disfunções da burocracia.

• Fatores sociais e culturais

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O jeitinho brasileiro também envolve a troca de favores e o fato de querer enganar ou iludir o próximo em benefício próprio.

Compras e vendas de votos, projetos e medidas provisórias que beneficiam empresas, partidos e alianças e a própria corrupção são resultados diretos do jeitinho brasileiro.

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Influência no dia-a-dia das organizações

Podendo ser também definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar bem" em uma situação "apertada”, onde a versatilidade é o ponto ideal para encontrar os resultados desejados em curto prazo, principalmente porque quando se fala em jeitinho, a primeira coisa que vem à mente é algo como: suborno, esperteza, ambição.

 Se, por um lado, a prática do jeitinho, encontra-se inserida no cotidiano das pessoas, o mesmo se dá nas organizações burocráticas, o que não é nenhuma surpresa, principalmente pela formalidade existente nessas organizações, que por ser extremamente racional e impessoal, leva o individuo a lançar mão do “jeito”, permitindo a suspensão temporária da lei e das regras estabelecidas para atingir os seus objetivos.

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• Perspectiva negativa ou positiva

Está presente naquela situação em que o sujeito tenta conseguir a solução de algum problema através da transgressão de uma norma, ou simplesmente transgredindo os princípios morais  para defender seus interesses. 

O lado negativo:

O lado positivo:

O que caracteriza a passagem do negativo para o positivo é tipo de relação existente entre as pessoas envolvidas. Essas  relações existentes entre jeito e favor podem ser consideradas normais já que pedir um favor não transgride regras preestabelecidas  

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Assim, justificamos os nossos atos: se pudermos pagar menos impostos a um governo que não devolve aos seus contribuintes os benefícios a que faz jus, por quê fazê-los?

Portanto vemos que o jeitinho está inserido em outros universos, tais como: familiar, sexual, emocional, financeiro; 

Em suma, o “jeitinho” é um modo simpático, desesperado ou humano de relacionar o impessoal com o pessoal estando enraizado na cultura brasileira. Não tem jeito, é cultural.

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O Estado estimula irregularidades O maior exemplo de boas condutas deveria vir do Estado, nas

esferas Federal, Estadual e Municipal.

segundo o historiador e professor de antropologia Sebastião Vianney. “Entendo que o Estado é o principal contagiante da corrupção, é o pior exemplo que o cidadão pode ter. Então, se aquele que deveria dar o bom exemplo acaba sendo mau exemplo, isso vai contagiar a sociedade, principalmente, uma sociedade que não foi educada para exercer a cidadania”,

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Ilegalidades estão mais visíveis

O Brasil atualmente não está mais corrupto que já era, mas, sim, a corrupção está mais visível.

“Estamos vendo gente rica indo pra cadeia, coisa que não se via antes. A gente não pode dizer que o País está mais corrupto. O que a gente pode dizer é que agora mais pessoas vão para a cadeia por causa da corrupção”

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No dia-a-dia

O índice de calotes no BRT assusta já que os passageiros que entram sem pagar já são maioria.

Durante 15 minutos na estação Vaz Lobo, do BRT Transcarioca a equipe do DIA observou que, das 47 pessoas que embarcaram no período, 27 (57%) entraram pelas portas laterais da plataforma (que estavam abertas permanentemente), sem passar pelas roletas para efetuar o pagamento. Apenas 20 (43%) acessaram a entrada correta (pode haver casos de usuários de cartões gratuidade nesse grupo).

Caloterios do BRT

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Já na estação Penha I, também no Transcarioca, no mesmo intervalo de tempo, 8 pessoas entraram pela lateral, enquanto 50 passaram pelas catracas. Um índice de calotes de 16%. Em outra estação visitada naquela tarde no mesmo corredor BRT, a Marambaia, em igual intervalo de observação, apenas 3 pessoas acessaram a estação. Todas entraram irregularmente, após um homem forçar a porta lateral.

Segundo passageiros, a prática de não pagar está aumentando e o perfil do ‘caloteiro’ mudando nos últimos meses. “Antes, era mais comum ver jovens cometendo a irregularidade, mas agora é fácil flagrar passageiros mais velhos e gente bem vestida, indo para o trabalho, dando calote”, disse um passageiro que não quis se identificar.

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Algumas imagens dos “facilitantes” para que haja o calote:

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Há até quem tente se desculpar colocando a culpa nos órgãos públicos pelo próprio erro. “Se a prefeitura quisesse que a gente pagasse, teria cercado as laterais das pistas”, opinou um homem de 30 anos que não quis se identificar. Ele admitiu que não tem necessidade de dar calote, mas mesmo assim o faz para economizar os R$ 3,80. “Não há seguranças na maioria das estações e os funcionários não fazem nada para impedir com medo de retaliação”, comentou outro homem que entrou sem pagar, de 28 anos, que disse trabalhar como segurança.

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FIM

Agradecimentos ao professor Marcelo por todo o tempo e empenho pela turma do

EBEP III